sábado, 29 de novembro de 2008

Misericórdias de Miranda do Corvo e de Semide

Imóvel da Misericórdia de Miranda registado por instituição de Semide
Um imóvel na Costa da Caparica doado à Misericórdia de Miranda do Corvo, há cerca de 40 anos, foi registado por uma instituição congénere de Semide, em 2006, através de uma escritura de usucapião, a que o Diário de Coimbra teve acesso, com base num documento emitido pelas Finanças daquela localidade da margem esquerda do Tejo.
O assunto é polémico e já motivou a reacção de antigos irmãos da Misericórdia de Miranda do Corvo e outros cidadãos que, segundo disseram ao Diário de Coimbra, se preparam para apresentar queixa no Ministério Público e na Procuradoria Geral da República contra a Misericórdia de Semide por apropriação ilegítima de bens imóveis.
Confrontado com esta situação, Luciano Martins, provedor da Misericórdia de Semide, afirmou que «em todas as voltas que deu no processo nunca lhe lhes foi falado da Misericórdia de Miranda», que julgava nunca ter existido e disponibilizou-se para «esclarecer a situação como pessoa de bem».
Luciano Martins explicou que, em 2003, quando ainda era vice-provedor, a instituição recebeu uma carta das Finanças da Costa da Caparica a exigir o pagamento da contribuição de um prédio que estava averbado naquele serviço «em nome da Misericórdia de Semide». «Fomos às Finanças da Costa da Caparica, verificámos que o prédio estava realmente em nome da Misericórdia de Semide e pagámos a contribuição. Depois falámos a um advogado para tratar da legalização e efectuámos uma escritura de usucapião, em nome da Misericórdia, pois a nossa intenção era vender», referiu.
Luciano Martins recordou ainda que «quando o antigo provedor João Carvalho passou a pasta falou vagamente que haveria umas heranças do Brasil para o lado de Lisboa e que passado um tempo apareceu uma carta a informar da situação, o que batia certo com o que João Carvalho dizia».
O imóvel em causa é um edifício de rés-do-chão, na Costa da Caparica, doado em 1970 à Misericórdia de Miranda do Corvo por Manuel Lourenço, natural de Barbéns e falecido em S. Paulo Brasil, quando era provedor o seu sobrinho Fausto Branco (também já falecido), habitado por dois inquilinos. «Falámos ainda com um dos arrendatários que nunca se referiu à Misericórdia de Miranda», frisou Luciano Martins, que garante nunca ter tido conhecimento da existência de uma instituição similar em Miranda do Corvo. «Somos pessoas de bem, responsáveis e estamos prontos para esclarecer a situação. Não quero que a Santa Casa seja acusada de se apropriar do que é dos outros», acrescentou.
O provedor da Misericórdia de Semide considera que se limitou a «seguir o processo que vinha de trás» e interroga-se: «Que provedor seria eu, com um imóvel em nome da Santa Casa e não o legalizava, zelando pelos interesses da instituição».
Situado na Quinta de Santo António, na Costa da Caparica, o imóvel foi registado em nome da Misericórdia de Semide no dia 25 de Julho de 2006, através de uma escritura de justificação, no Cartório Notarial de Poiares, cuja certidão foi publicada pelo jornal Extra (Litoral oeste-Almada).

Património seria
para Lar da Pereira
Criada em 1957, através de despacho do secretário de Estado da Assistência Social, a Misericórdia de Miranda foi a instituição de solidariedade social responsável pela construção do Centro de Saúde, estando desactivada há mais de 20 anos à espera que alguém dê seguimento ao processo de extinção que já foi proposto em 1982.
Concluídas as obras do Centro de Saúde, a principal obra da instituição, Fausto Branco escreveu um artigo no jornal “Mirante”, em Novembro de 1978, em que descrevia a acção da Santa Casa e se mostrava apreensivo com o seu futuro. No texto, o antigo responsável pelo “Património dos Pobres”, obra da Igreja, informava os mirandenses que o património da instituição à data era constituído por 576.150 escudos, que revertidos para a actual moeda dará cerca de 2.880 euros, e «uma casa na Costa da Caparica doada à misericórdia por Manuel Lourenço, natural de Barbéns, filho de Vicente Lourenço e Maria de Jesus, falecido em São Paulo, Brasil, em 1970».
Como a Misericórdia era de inspiração cristã, defendeu que os seus bens deveriam ser salvaguardados numa obra também da igreja, sugerindo a sua extinção e a passagem do seu património para o Lar Dr. Clemente de Carvalho que prosseguia também fins sociais.
Mais recentemente, em Setembro de 2005, também num artigo publicado no jornal “Mirante”, Júlio Parreira Lopes, tesoureiro da instituição, explicou que o dinheiro existente se encontra depositado em contas da Caixa Geral de Depósitos de Coimbra e de Miranda do Corvo e do Banco Totta. No mesmo texto, Augusto dos Santos Paulo, que ainda integra os corpos sociais, defendeu a extinção formal da Misericórdia e a passagem do seu património para o Lar Dr. Clemente de Carvalho por ser «a obra que mais se aproxima do compromisso da daquela instituição».
De acordo com o antigo director do jornal “Mirante”, «esta será também uma forma de homenagear o falecido Fausto Branco, sobrinho do doador do imóvel, pois era esse o seu desejo».
Desde a década de 70 que o edifício está ocupado com dois inquilinos, embora um deles já não pague renda desde 1999 por motivos que se desconhecem. No entanto, uma das duas inquilinas mantém em dia o pagamento mensal da renda à Misericórdia de Miranda, tendo efectuado o último em Outubro deste ano através de vale postal que é depositado numa das contas da instituição.

Diário de Coimbra

Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

Ílhavo: Obras para Hospital de Cuidados Continuados arrancam dia 2
No seu encontro com a comunidade ilhavense, em Newark, Ribau Esteves anunciou que as obras do hospital da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo já têm data marcada

Ribau Esteves anunciou, na sua passagem por Newark e encontro com a comunidade ilhavense, que as obras do Hospital de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo terão início no próximo dia 2. O autarca agradeceu o apoio que a comunidade imigrante “tem dado à Câmara, ao município e à Santa Casa” e solicitou a continuação desta colaboração. A comunicação social local, correspondentes da SIC e RTP Internacional, estiveram presentes neste evento.
A Câmara de Ílhavo já tinha revelado que as obras teriam início antes do final deste ano, sem ter, no entanto, adiantado uma data. Com um prazo de execução previsto de um ano e meio, o Hospital deverá estar concluído e pronto para entrar em funcionamento no terceiro trimestre do próximo ano.
O projecto, no valor de quatro milhões de euros, contempla 55 camas, e será construído no local do antigo edifício hospitalar, onde funciona actualmente a Santa Casa. A futura unidade de saúde destinar-se-á ao internamento de média e longa duração, sendo composta por três pisos, uma sala de estar e de convívio, um bar e refeitório, e uma zona administrativa e de provedoria. Com esta construção, será dada uma maior dimensão aos serviços de medicina física e de reabilitação, mantendo-se o apoio domiciliário actualmente prestado.
Na mesma viagem, Ribau Esteves visitou o lugre Gazela, embarcação ancorada num cais do centro da cidade de Philadelphia e gerida pela Organização Não Governamental “Philadelphia Ship Preservation Guild - PSPG”.
O navio é descrito pela Câmara de Ílhavo como “um dos símbolos da frota bacalhoeira portuguesa, sendo notável o trabalho de conservação desenvolvido, considerando o seu ano de nascimento 1883”.
A visita foi guiada pelo presidente da associação, que foi convidado pelo autarca ilhavense a visitar o município. Ribau Esteves lançou o desafio da realização de uma viagem do lugre Gazela a Ílhavo e a outros portos portugueses com ligação a este navio, um desafio que foi discutido e aceite para trabalho futuro.
A comitiva ilhavense passou ainda, entre outros compromissos, por uma apresentação de cumprimentos e reunião com o Mayor de Halifax e pela participação na Conferência Anual da Sail Training International (STI), onde foi oficialmente apresentada a avaliação da Regata dos Grandes Veleiros, classificada como “muito positiva, nomeadamente na passagem por Ílhavo”. Tiveram ainda lugar várias diligências junto da direcção da STI e de outras entidades de vários países, visando a participação do município de Ílhavo e do Porto de Aveiro noutras Regatas STI e no acolhimento pontual de Grandes Veleiros.

Soraia Amaro

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo

Misericórdia do Cartaxo concorre em iniciativa da SIC para reforçar assistência a dependentes




A Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo é uma das três instituições do distrito de Santarém que pode vir a ganhar um prémio no valor de cerca de 30 mil euros no âmbito d a iniciativa “A Nossa Terra Quer”, da SIC. As outras duas são Associação Cultural e Recreativa da Pedreira (Tomar) e a Escola Ruy Andrade, do Entroncamento.



O projecto “Sempre Consigo” consiste na implementação de um serviço de apoio domiciliário nocturno e reforço das acções diurnas, aliado a um serviço de teleassistência (idêntico ao da Cruz Vermelha Portuguesa ou Helphone). A Misericórdia do Cartaxo pretende assim dar uma resposta de apoio durante 24 horas ao domicílio de idosos e dependentes isolados e carenciados.



Com esse aparelho, colocado em cada habitação, bastará à pessoa que precisa de ajuda carregar num botão que activa o transmissor e alerta uma central. Dali será contactada uma equipa de apoio domiciliário que se deslocará a casa da pessoa. A Santa Casa da Misericórdia do Cartaxo pretende adquirir uma carrinha de 5 lugares e cerca de 200 aparelhos de teleassistência.


Quem quiser ajudar a Misericórdia do Cartaxo a tentar vencer este projecto deve marcar o número de telefone 760 206 001 (custo de 0,60 € mais IVA) e votar no projecto Sempre Consigo. A votação decorre até às 13 horas de dia 28 de Novembro, sexta-feira.

O Mirante
26-11-2008

Misericórdia de Vila Real

Santa Casa - Aprovado o Plano de Actividades e Orçamento 2009

Realizou-se a Assembleia da Misericórdia de Vila Real para discutir e aprovar o Plano de actividades e Orçamento para o ano de 2009. De acordo com as palavras do seu Provedor, P. José Gomes, o próximo ano será um ano de consolidação e de prudência.
Isto não significa que a Santa Casa da Misericórdia diminuirá o seu serviço de qualidade. Será antes um momento para ganhar consistência a fim de continuar mais forte. Apesar destas palavras, a Santa Casa da Misericórdia irá avançar com alguns projectos extremamente importantes para continuar a cumprir o seu espírito benfazejo.

Assim será criado um serviço para os mais carenciados e marginalizados num edifício da R. Marechal Teixeira Rebelo a fim de “dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, mudando a roupa aos andrajosos, após um banho higiénico”. Será um serviço da Misericórdia para atenuar uma chaga social que atinge os mais desgraçados.
Também o Lar Escola Florinhas da Neve será objecto de uma actuação com a finalidade de criar condições para a formação, educação e realização pessoal de todas as utentes. Nesse sentido serão contratados professores para apoiar as meninas nos seus estudos, bem como uma psicóloga e estas terão oportunidade de frequentar aulas de teatro, música e ballet para a sua formação artística. O objectivo será criar condições para formar cidadãs activas e responsáveis.

A Misericórdia terá ainda uma preocupação com a Segurança dos seus utentes tendo sido aprovado a elaboração de um Plano de Segurança para cada Valência que será implementado no ano de 2009. Será também o ano da concretização da elaboração da História da Misericórdia de Vila Real, que terminará em 2010, através de um projecto apoiado por fundos comunitários e com a colaboração de professores da Universidade do Porto.

O ano de 2009 será o ano de consolidação da nova unidade de Média Duração de Cuidados Continuados, com 27 camas que arrancou em Setembro último e que está integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados.

O Orçamento da Misericórdia agora aprovado prevê uma despesa total de 4.496.053 euros que será financiada, pelo Estado apenas com 28%, pelos utentes com 33% e os restante 39% por capitais próprios da Misericórdia, aplicando assim os bens deixados pelos benfeitores na caridade ao próximo.

A Misericórdia de Vila Real em todas as suas valências serve 452 pessoas e para estas actividades todas tem ao seu serviço 173 funcionários. Estes números mostram que já é uma grande empresa, uma grande empresa para fazer o bem e que conforme dizia o senhor Provedor “com trabalho e dedicação vamos transformá-los em realidade”.

José Fortunato Costa Leite

Notícias de Vila Real
26-11-2008

Santa Casa da Misericórdia de Boticas

Boticas - Construção da residência autónoma para deficientes já arrancou



Arrancou na semana passada a construção da Residência Autónoma para Deficientes da Santa Casa da Misericórdia de Boticas, um projecto que foi alvo de uma candidatura à segunda fase do Programa PARES, cujo investimento global se aproxima dos 140 mil euros.
Este novo equipamento está a ser construído junto ao edifício do Centro de Apoio a Deficientes do Alto Tâmega (CADAT), aproveitando o espaço envolvente, e promete transformar-se numa valência de grande importância para a Santa Casa da Misericórdia de Boticas.

Vai ter capacidade para albergar alguns dos actuais utentes do CADAT que são perfeitamente autónomos e capazes de, por si mesmos, realizarem algumas tarefas rotineiras do dia-a-dia, vivendo autonomamente, embora contando com algum apoio por parte dos técnicos e pessoal auxiliar da instituição. A construção da Residência Autónoma deverá ficar pronta para entrar em funcionamento no segundo semestre do próximo ano.

Notícias de Vila Real
25-11-2008

Misericórdia de Viseu

Câmara e Misericórdia de Viseu de mãos dadas contra a pobreza

Texto deEmília Amaral Fotos deArquivo / Jornal do Centro

Em Viseu, embora uma cidade onde a população ainda está a crescer, não se conhecem casos graves de sem abrigo ou de fome evidente, mas a crise instalada no país está a criar grandes dificuldades a muitas famílias que vivam no limite daquilo que podemos chamar de qualidade de vida. O desemprego, é sobretudo a causa número um destes casos, desencadeando um conjunto de problemas que já passam pela falta de comida para uma refeição diária.

Tanto a Misericórdia como a câmara de Viseu, têm identificadas várias situações de pobreza na cidade e no concelho. O provedor da Santa Casa, Magalhães Soeiro fala em "pelo menos 60 pessoas" das freguesias de Santa Maria, de S. José e de Coração de Jesus. Nesta altura, as instituições de apoio social não querem avançar com zonas concretas em que as dificuldades têm vindo a aumentar, mas os olhares estão particularmente atentos a locais como o Centro histórico e alguns bairros sociais.

Para dar resposta ao problema a Misericórdia e a autarquia assumem um projecto de parceria para pôr a funcionar dois projectos de apoio aos novos carenciados.

A Santa Casa vai transformar o edifício da maternidade do antigo Hospital de Viseu num refeitório de apoio social. O projecto está pensado há cerca de um ano, mas só agora vai ser possível avançar. A Misericórdia vai gastar cerca de 20 mil euros em obras de requalificação do edifício, onde a breve prazo serão servidas refeições gratuitas aos mais carenciados, refeições essas confeccionadas nos serviços centrais, na Residência Rainha Dona Leonor. A par das refeições, o projecto prevê um conjunto de apoios especiais.

"São instalações com finalidades especiais. Primeiro resolvemos o problema da alimentação, depois o problema do vestuário e depois, eventualmente, vamos adaptar as instalações a uma função mais ligada à saúde [serviços de enfermagem, medicamentos, banhos e dormidas ocasionais]", especifica Magalhães Soeiro. O provedor acrescenta a possibilidade do plano englobar um armazém condicionado para armazenar bens alimentícios destinados a servir as pessoas que não se podem deslocar ás instalações.

Sem querer usar a palavra pobre, o responsável admite chamar ao projecto de apoio social "Braço Amigo", onde o que ser quer é "dar uma ajuda às pessoas que vivem em dificuldade. Pelo menos uma refeição completa".


Primeiras refeições no início de 2009
> A Santa Casa da Misericórdia adianta que as primeiras refeições devem começar a ser servidas nos primeiros meses de 2009. A medida sofreu algum atraso devido a algumas indefinições relacionadas com o edifício que é propriedade da instituição, localizado junto à futura pousada de Portugal, antigo Hospital S. Teotónio.

ed. 350, 28 de Novembro de 2008
Jornal do Centro

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Duas listas candidatas à Misericórdia
00h30m
PEDRO VILA-CHÃ
Os irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos vão este domingo a votos. A sufrágio submetem-se duas listas, situação inusitada nos últimos 40 anos. As investigações da PJ a alegados desvios de verbas pairam sobre a instituição.

São as "nuvens" que pairam sobre a instituição com 500 anos que estão a centralizar a opinião pública barcelense. Aos 530 irmãos votantes perfila-se a lista A, do actual provedor, Mário de Azevedo; do outro, apostada na renovação e em conferir credibilidade à casa está uma lista renovadora, liderada por Nunes de Oliveira.

"Um novo fôlego" surge como máxima à candidatura que tem congrega Vasco Carvalho, Manuela Dantas, João Albuquerque ou Manuel Jorge Frias, apostados na "renovação quanto aos métodos de gestão da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos". E neste particular, volta à baila a questão que desacreditou a instituição, com investigações da Polícia Judiciária que revelaram "um desvio agregado negativo, no montante de 430.362,40 euros cujo destino não foi possível identificar".

Alegam os elementos da lista B, liderada por Nunes de Oliveira que "a desorganização em que está mergulhada a nossa Misericórdia merece uma resposta objectiva e eficaz", até para aceder aos milhares do Quadro Comunitário de Apoio. "Mas, para isso, é necessário restituir a credibilidade", diz Nunes de Oliveira.

Mário de Azevedo faz-se valer dos muitos anos instalado à frente da instituição, recorrendo, agora, à chamada de novos elementos, como Nogueira de Brito, um dos 49 irmãos que subscreveram proposta recentemente.

A ameaça de impugnação das eleições foi já evocada pela lista B, alegando o facto de Brochado pedras ter exercido os três últimos mandatos à frente do Definitório e de não ter pedido, na última Assembleia Geral, a renovação do mandato. Defende-se o antigo candidato à Câmara pelo CDS alegando que é candidato à Mesa Administrativa. "Nada na lei me impede de concorrer a outro órgão", diz Brochado Pedras.

A corrida eleitoral termina às 10 horas de amanhã, altura em que os irmãos escolherão entre a permanência da actual direcção ou a renovação, pela mão da equipa liderada por Nunes de Oliveira.

Jornal de Notícias
29-11-2008

sábado, 22 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Pernes

Misericórdia de Pernes reitera “despejo” dos serviços de saúde




A Santa Casa da Misericórdia de Pernes emitiu um comunicado onde reafirma a sua determinação em tomar posse, no início de Março, das instalações onde actualmente funciona a Unidade de Saúde Familiar da vila e que são sua propriedade. Na sequência da notícia sobre o assunto publicada na última edição de O MIRANTE, a provedora da instituição, Maria dos Anjos Patusco, reitera que necessita das instalações para ampliar o Lar de Grandes Dependentes. E recorda que a Misericórdia colocou instalações alternativas à disposição da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo, na zona alta da vila, mas essa solução não foi aceite. O contrato de arrendamento entre a ARS e a Misericórdia expira a 28 de Fevereiro de 2009. Os serviços de saúde deverão ser instalados em módulos pré-fabricados até estar construído o novo centro de saúde de Pernes.

O MIrante

Santa Casa da Misericórdia de Santarém e do Bombarral

Enfermagem passa a Escola de Saúde

Está concretizada a velha aspiração da Escola de Enfermagem em passar a Escola Superior de Saúde. Para começar em grande esta nova etapa da vida da escola, iniciaram-se na semana passada três novas pós-graduações - cuidados paliativos, cuidados continuados e enfermagem de família -, três áreas com um tronco comum de aprendizagem e quer permitem complementar a formação inicial em enfermagem ministrada na escola. Ao todo, estas três pós-graduações têm quase 60 alunos.

No futuro, pelo menos duas destas pós-graduações serão integradas no Mestrado em Enfermagem a Pessoas em Processo de Doença na Comunidade, uma das áreas de especialização do Mestrado em Enfermagem que a Escola Superior de Saúde de Santarém tem para aprovação no Ministério do Ensino Superior. Brevemente abre ainda uma nova pós-graduação em Supervisão Clínica em Enfermagem, com capacidade para 30 alunos. As inscrições já estão abertas.

Na sessão de abertura destas três pós-graduações, o presidente da Escola, José Amendoeira, salientou a importância da mudança do nome da escola para Superior de Saúde, o que na sua opinião, permite uma abordagem multidisciplinar às questões da saúde, trazendo mais-valias para o futuro da escola. O dirigente salientou ainda que a escola está a apostar em estratégia de cooperação com entidades na área da saúde, dos cuidados continuados e da solidariedade, estando a estabelecer protocolos académicos e de estágios com essas entidades.

Dois destes protocolos de cooperação foram assinados nesta sessão, um com a Santa Casa da Misericórdia de Santarém e outro com a Santa Casa do Bombarral.

Luís Capelas, especialista em cuidados continuados e professor da Universidade Católica, foi o orador convidado para falar sobre a importância dos cuidados à pessoa em fim de vida. Luís Capelas explicou, por números e previsões estatísticas, que cada vez são precisos mais profissionais nesta área, não tivesse aumentado de 46 para 78 anos a esperança média de vida entre 1900 e a actualidade. Além disso, morre-se cada vez mais nos hospitais e o tempo de dependência de um paciente até morrer é de 4 anos, quando anteriormente se morria mais depressa. Acresce ainda o facto de os estudos preverem que 1 em cada 4 pessoas vai morrer com cancro e que 90% das pessoas já morrem de doença prolongada.

O Ribatejo

Santa Casa da Misericórdia de Vila Pouca de Aguiar

Unidade Móvel de Saúde com 200 consultas por mês
UMS presta «apoio à população do concelho que vive mais afastada»
Redacção

A Unidade Móvel de Saúde (UMS) de Vila Pouca de Aguiar, a funcionar há quatro anos, efectua, em média, 200 consultas por mês, disse fonte da autarquia, informa a Lusa.

A UMS de Vila Pouca de Aguiar foi a primeira do distrito de Vila Real a entrar em funcionamento, em Novembro de 2003, e resultou de uma parceria entre a autarquia, Santa Casa da Misericórdia e centro de saúde local.

São duas as enfermeiras que diariamente seguem na UMS e efectuam uma média mensal de 200 atendimentos.

Cerca de 80 por cento das consultas são para realizar curativos, em alguns casos a pessoas acamadas, e os restantes atendimentos são de prevenção.

O presidente da autarquia, Domingos Dias, referiu que a UMS presta apoio à população do concelho que vive mais afastada e que tem mais dificuldades de deslocação à sede de concelho.

O autarca apontou a dificuldade dos acessos no interior do concelho e a inexistência de uma rede de transportes públicos regulares.

Santa Casa da Misericórdia do Porto

"Protocolo permite continuar a serviros utentes do SNS"
00h53m
MANUEL VITORINO
Foi secretário de Estado da Saúde da ministra Leonor Beleza e, hoje, ocupa o lugar de vice-provedor da Misericórdia do Porto. Por inerência, exerce o cargo de presidente do Conselho de Gerência (CG) do Hospital da Prelada/Dr. Domingos Braga da Cruz. Ao JN, o médico Joaquim Faria e Almeida manifestou optimismo quanto ao futuro da unidade hospitalar e no êxito das parcerias estabelecidas com o Ministério da Saúde.

Há dois anos, a Health Quality Service (HQS) atribuiu a certificação total ao Hospital da Prelada e em 2008 ficou no "ranking" dos dez melhores hospitais da Europa certificados por aquela entidade. Como receberam este prémio?

Com acrescidas responsabilidades. Foi uma honra muito grande termos recebido tal distinção.

Qual é a taxa de ocupação da Prelada?

Neste momento e devido à reestruturação, entretanto, efectuada, temos uma taxa de ocupação altíssima, acima dos 90%, por vezes, quase 100% de ocupação. Desde as 8. 30 horas da manhã até às 17. 30 horas, os blocos operatórios estão sempre ocupados.

Qual é a receita do sucesso?

Estes resultados só são possíveis de alcançar graças à existência de equipas médicas e de enfermagem bastante motivadas e empenhadas em servir os doentes. O volume de actos cirúrgicos tem vindo a aumentar desde o início da actividade do Hospital.

Pode quantificar em números o aumento da actividade clínica?

Por exemplo, a área das consultas externas tem uma utilização plena, ou seja, 21 752 nas primeiras consultas e mais do dobro, cerca de 53 mil nas segundas consultas dos utentes. Em média, fazemos cerca de 2500 consultas/médico/ano.

Em que consiste a renovação do novo protocolo?

Nas suas linhas gerais permite não só a continuação de serviços prestados pelo Hospital da Prelada aos utentes da ADSE, bem como aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e empresas seguradoras.

E o acordo correspondeu às expectativas? O Governo esteve à altura do protocolo?

Sim. Sempre tivemos excelente colaboração da ARS do Norte. O protocolo honra as partes e permite continuar a servir os utentes do SNS que, ano após ano, continuam a depositar confiança nos nossos serviços. Além dos pressupostos expressos no protocolo, a Misericórdia do Porto está aberta a alargar o seu âmbito através de outros serviços que o Governo e a ARS do Norte entendam necessários para os doentes.

Jornal de Notícias

Misericórdia do Porto

Obras de quatro milhões no Hospital da Prelada
Unidade de saúde assinala 20 anos de "bons serviços" prestados à comunidade
00h54m
MANUEL VITORINO
O primeiro hospital privado do Norte a receber a certificação da HQS-Health Quality Service assinala 20 anos de existência. "O prémio implica novas responsabilidades", diz Joaquim Faria e Almeida, vice-provedor da Misericórdia do Porto.

Ao fim de alguns meses de negociações com o Governo e, em particular, com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, a Misericórdia do Porto chegou a acordo com a tutela para renovar, por mais cinco anos, o protocolo de prestação de cuidados médicos aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (ler entrevista ao lado). As cerimónias alusivas ao 20º aniversário do Hospital da Prelada terão lugar, hoje, prevendo-se a participação de vários representantes do Governo, entre os quais, a ministra da Saúde, Ana Jorge.

Entretanto, o Plano de Modernização do Hospital da Prelada, ao qual o JN teve acesso, aponta para investimentos estimados em cerca de quatro milhões de euros para efectuar melhorias nos blocos operatórios, Unidade de Queimados e climatização das áreas de internamento. A instalação de estruturas de segurança e informatização dos serviços de dietética e alimentação, bem como, a criação de um sistema intranet como instrumento interno de ligação, são outras melhorias referidas no plano de investimentos do Hospital da Prelada.

"Queremos informatizar os nossos serviços e utilizar as novas tecnologias como meio de comunicação entre o hospital e o doente. As mensagens através de SMS vão ser um dos meios a utilizar", apontou, ao JN, Joaquim Faria e Almeida, presidente do Conselho de Gerência do Hospital da Prelada.

Outra novidade do plano de informatização prevê o acesso, por parte dos médicos, à história clínica dos doentes e sua comparação em termos analíticos. "Só através do cartão do doente, o médico terá acesso à informação clínica, de forma a salvaguardar a confidencialidade dos dados médicos", disse, ao JN, o responsável do Hospital da Prelada.

Numa área de forte crescimento e com o anúncio de vários hospitais privados pelo país, Joaquim Faria de Almeida está optimista: "Temos uma taxa de ocupação invejável e o esforço de rentabilização tem sido bem sucedido. As nossas equipas médicas fazem autênticos milagres" concluiu.

O Hospital da Prelada tem 35 médicos, 174 enfermeiros e 220 trabalhadores, entre pessoal auxiliar e administrativo. Até agora,e só este ano, registou mais de 81500 consultas externas e efectuou cerca de 10 800 cirurgias.

Jornal de Notícias

Santa Casa da Misericórdia de Caminha

sexta-feira, 21 de Novembro de 2008 | 15:55 Imprimir Enviar por Email

Caminha: Spleen Potry ao vivo na Santa Casa no sábado


A Santa Casa da Misericórdia de Caminha vai acolher os Spleen Potry no auditório para uma actuação ao vivo no sábado, 22 de Novembro, pelas 22:00 horas, estreando «What If…», o primeiro trabalho da banda, informou a Câmara de Caminha em comunicado.
A banda, composta por Marco Brantner e Daniel Ramos, vai apresentar um conjunto de originais de pop, rock e blues, contando com a colaboração de Zé Paulo Ribeira e de Bruno e Sara Pereira.

O trabalho discográfico «What If…» é produzido por Paulo Baixinho.

A entrada é gratuita.

Diário Digital

Misericórdia do Nordeste

Misericórdia do Nordeste recorda fiéis defuntos

Regional

21/11/2008 08:11:8

A Santa Casa da Misericórdia de Nordeste promoveu, na Achada, a celebração de uma missa recordando os fiéis defuntos, no mês tradicionalmente dedicado às almas.
Presidiu à Eucaristia o Reverendo padre José Agostinho Barreiro, Pároco de Achada, tendo participado na mesma cerca de 100 idosos da zona do concelho de Nordeste compreendida entre Algarvia e Salga.
Durante a missa foram recordados pelo Provedor, Eduardo de Medeiros, os irmãos, utentes, benfeitores, familiares e amigos, ligados à Misericórdia, em preces que se estenderam às intenções pelo mundo inteiro, com cânticos apropriados à celebração e ofertório com significativas representações

Misericórdia de Águeda

Misericórdia de Águeda:Provedor Amorim Figuiredo
por Redacção Soberania em Novembro 21,2008

O médico Amorim Figueiredo foi eleito provedor da Misericórdia de Águeda, para o mandato de 2009/11.

A assembleia geral decorreu no dia 14, com lista única, e os novos órgãos sociais são os seguintes:
- Assembleia-geral: A. Faria Gomes (presidente), Daniel Oliveira, Odilon Saraiva, Graciete Oliveira Neves, Albano Melo e José Augusto Silva.
- Conselho Fiscal: Jaime Cunha Cardoso (presidente), Carlos Albano Abrantes, Helena Paula S. Almeida, Osória Veiga Mirada, Fernando C. C. Cardoso e José Armando Roque.
- Direcção: Amorim Figueiredo (provedor), António Mota Rodrigues (vice-provedor), J. Castro Madeira, A. Costa Ferreira, Luísa Bexiga N. Roque, Leonor Borges Viegas, Ana Clara Bastos Santos, Maria Isabel Ramalho, José Lito Pereira e Albano A. Abrantes.

Santa Casa da Misericórdia de Aveiro

Aveiro: SIMRIA planeia mudar-se para edifício-sede da Misericórdia
Sem capacidade financeira para fazer obras no edifício-sede, a Misericórdia de Aveiro vai alienar o imóvel no centro da cidade. A SIMRIA abandona as actuais instalações, adquirindo o imóvel da Santa Casa

Está em curso uma negociação entre a Santa Casa da Misericórdia de Aveiro e a SIMRIA-Saneamento Integrado dos Municípios da Ria, no sentido desta empresa adquirir as suas instalações/sede, na Rua de Coimbra, em Aveiro.
A negociação não está terminada, decorrendo ainda os passos necessários para ver se há “condições para a negociação avançar” no âmbito de um estudo das possibilidades para ter instalações próprias”, como disse ao Diário de Aveiro o administrador-delegado, Jorge Torres. Da parte da Misericórdia, o provedor Lacerda Pais já obteve a “autorização da Assembleia Geral”, no sentido de avançar com o processo, encontrando-se já formada uma comissão de negociação.
Se as duas parte chegarem a acordo, haverá um benefício mútuo. Por um lado, a Misericórdia, encontrando-se em dificuldades financeiras, consegue que o imóvel seja recuperado, garantindo ainda um espaço no edifício – onde continuarão a funcionar os serviços da provedoria – e a título gratuito.
O edifício tem uma área demasiado grande para as necessidades da Santa Casa que, aliás, não tem falta de espaços, dispondo de outros locais no centro de Aveiro, em Cacia, Oliveirinha e Esgueira.
Segundo uma estimativa feita do montante necessário para uma intervenção no imóvel, Lacerda Pais diz que as obras de recuperação deverão custar entre 500 a 600 mil euros. Do lado da Rua Luís Cipriano, o prédio encontra-se em ruínas e, neste ponto, o provedor faz um reparo crítico à falta de manutenção “por quem passou por cá”.
A SIMRIA terá de assumir aquele custo e mais uma parcela pela aquisição do imóvel, podendo situar-se o negócio – adicionando o custo do imóvel às obras de recuperação e adequação às novas funções – num valor superior a um milhão de euros.
Recorde-se que as instalações foram adquiridas pela Misericórdia à família do Dr. Carinha, do Porto, em 2004, por 780 mil euros, contraindo para o efeito um empréstimo bancário de 750 mil euros a 15 anos.
Se o negócio for consumado, a SIMRIA, deixa de continuar a pagar uma renda pelo espaço onde se encontra, na Rua Capitão Sousa Pizarro, e mudará para um imóvel que passará a ser propriedade sua. Contudo, poderá não ser definitivo, uma vez que será uma venda com opção de retoma. O plano passa pela possibilidade da Misericórdia voltar a adquirir o edifício, no prazo de 28 anos, por um valor que será previamente acordado.
Depois de reunidas as condições para avançar com a compra, a SIMRIA necessitará ainda de obter a aprovação dos accionistas e a apreciação governamental para realizar o investimento. Jorge Torres diz que com a negociação não há um “agravamento” nas contas, além de que tem a vantagem de constituir “mais um património sem esforço adicional”.

João Peixinho

22 Novembro 2008

Diário de Aveiro

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Novo hospital pode avançar em Janeiro
2008-11-18
MAGALHÃES COSTA
O lançamento da primeira pedra do novo hospital de Braga pode avançar em Janeiro de 2009. A Santa Casa da Misericórdia de Braga espera a devolução do Palácio do Raio e a sua transformação em museu da instituição.

O lançamento da primeira pedra do novo hospital de Braga será uma realidade somente para o início de 2009, apesar de toda a vontade manifestada pela actual administração do Hospital S. Marcos, de que tal evento ocorresse ainda durante as comemorações do 500 anos do hospital, com a sessão de encerramento marcada para depois de amanhã. Daí, em parte, a presença na efeméride do secretário de Estado-Adjunto da Saúde, Manuel Pizarro, em substituição da Ministra da Saúde, que justificou a sua ausência por motivos de agenda.

O administrador do S. Marcos, Lino Mesquita Machado, não se mostrou desolado, até porque manifestou a sua convicção de que o novo Hospital de Braga "é uma certeza", acrescentando que, de momento, está a ser ponderado toda a tramitação do contrato entre o Ministério da Saúde e o consórcio seleccionado, o "Agrupamento Escala Braga".

Tratando-se de um processo que se arrastou ao longo dos últimos 24 anos - e que passou por sucessivos governos -, Lino Mesquita Machado está confiante de que Braga terá, em 2012, o novo hospital em "pleno funcionamento".

Até lá, acrescentou que o S. Marcos "está a cumprir a sua missão", numa altura das comemorações dos 500 anos, e que "muito honra" os seus profissionais.

Com a construção do novo Hospital de Braga, a Santa Casa de Misericórdia de Braga (SCMB), a proprietária das instalações do S. Marcos, ainda não vaticinou o futuro a dar todo o património hospitalar, apesar da aposta futura em novas valência de carácter social.

Bernardo Reis, Provedor da SCMB, apenas avançou com um projecto já decidido pela instituição, ou seja, a transformação do Palácio do Raio num espaço museológico da Misericórdia de Braga.

Relativamente às estruturas hospitalares do S. Marcos, incluindo o edifício do serviço de Urgência, disse haver a intenção da SCMB de criar uma Unidade de Cuidados Continuados. "Alimentamos esse sonho, mas estamos sempre dependentes de uma decisão do Ministério da Saúde", observou.

Para assinalar o encerramento das comemorações dos 500 anos do S. Marcos, a comissão organizadora promove quinta-feira, ao fim da tarde, um painel que tem como oradores Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias, Viriato Capela, historiador e docente da Universidade do Minho, e Alcindo Barbosa, da Administração Regional de Saúde do Norte.

Jornal de Notícias

Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada

Santa Casa dividida e sem provedor
Regional | 2008-11-18 11:40

A Assembleia-Geral da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, ontem realizada, ficará na história da instituição, mas não pelos mais nobres motivos.
Sendo uma das mais participadas reuniões de sempre, a ocasião ficou marcada pela opção da destituição da actual mesa administrativa “para vergonha nossa”, como diria Jorge Nascimento Cabral, da Mesa da Assembleia, mas sobretudo por uma evidente divisão de opinião entre os “irmãos” da instituição.
Levada a votação a confiança ou não pelo trabalho desenvolvido pelo provedor Luís Silva enquanto responsável máximo da Instituição, os presentes optaram claramente pelo “não”, tendo a destituição merecido 88 votos a favor e somente 30 contra. Um resultado excessivamente expressivo, tendo em conta a forte opinião de alguns dos sócios presentes, que não só lamentavam a falta de consideração de outros pelo trabalho de muitos anos desenvolvido por Luís Silva à frente da Santa Casa, como pricipalmente pela eventuais razões que terão levado o número 2 da instituição, o vice-provedor José Francisco Silva, na evocação dos alegados erros da gestão da Santa Casa.
Entre críticas e aplausos a Luís Silva, que abandonou a reunião ainda no seu início, a Assembleia Geral de ontem da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, por alguns dos presentes classificada como “um acto vexatório”, ficou marcada por uma grande e profunda divisão de posições entre os presentes, não tanto quanto à destituição da mesa administrativa, mas sobre o futuro imediato da instituição. Em causa esteve se, até novas eleições, deveria ser constituída uma comissão de gestão transitória ou se a actual mesa da Assembleia Geral deveria assegurar tal responsabilidade. Sobre tal, o consenso foi algo que não aconteceu entre os irmãos, que um após outro interviram na reunião magna, levantando questões quer de legalidade, de legitimidade, ou mesmo ao nível moral sobre a manutenção da mesa ou a criação de uma comissão de gestão. Sobre tal, a dicussão generalizou-se e diluiu-se ao ponto de alguns dos presentes terem posto em causa o funcionamento da própria assembleia geral, enquanto que outros dos intervenientes optaram por culpabilizar a comunicação social em relação à alegada sua má intepretação sobre o funcionamento da Santa Casa.
Acabou por ser aprovada a proposta do vice-provedor para a destituição do actual provedor e para a constituição imediata de uma comissão de gestão, que irá garantir o funcionamento da instituição até Junho de 2009, isto é, até às próximas eleições. Uma solução que veio vincar a divisão entre os irmãos, alguns deles bastante críticos e que deram a entender isso mesmo, a ponto de pretenderem por em causa a decisão tomada, nomeadamente em termos legais.
Tratou-se pois de uma reunião magna que começou com sala invulgarmente cheia, mas que rapidamente viu muitos dos irmãos abandonarem-na prematuramente, não o fazendo sem deixarem bem expresso o descontentamento sobre o seguimento dos trabalhos e pela confusão instalada dentro de uma instituição que ontem terá vivido um dos mais marcantes episódios da sua história centenária, mas que nem por isso deverá ser “o renascer da Misericórdia”, como alguns chegaram a vaticinar na reunião.


Recandidatura não está posta de parte
Luís Silva, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada há cerca de duas décadas, era ontem um homem agastado. Mostrando uma disponibilidade rara para falar com os jornalistas, isto logo após abandonar as instalações da Santa Casa, onde há poucos minutos se havia iniciado a Assembleia Geral que acabaria por o destituir, logo começou por dizer: “não devo nada à Santa Casa, a Santa Casa é que se calhar me deve algo”. Justificando todas as muitas críticas feitas à sua gestão, nomeadamente ao nível financeiro, lembrou que inúmeras vezes, não só foi o rosto, mas a única pessoa presente para responder às situações com que se deparava a instituição. Dando a entender estar de consciência tranquila, não põe de parte uma recandidatura à direcção da Santa Casa. “´É uma situação para se pensar”, diz Luís Silva.
Rui Leite Melo
Açoreano Ocidental

Santa Casa da Misericórdia de Sintra

Os novos pobres também já foram ricos
Em Sintra, as portas da Santa Casa da Misericórdia abrem a horas tardias. O período de atendimento nocturno é alargado para receber pessoas que não querem cruzar-se com outras. São mulheres, entre os 30 e os 36 anos, que têm vergonha. Vão recolher alimentos.

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Lucia Crespo
lcrespo@mediafin.pt


Em Sintra, as portas da Santa Casa da Misericórdia abrem a horas tardias. O período de atendimento nocturno é alargado para receber pessoas que não querem cruzar-se com outras. São mulheres, entre os 30 e os 36 anos, que têm vergonha. Vão recolher alimentos.

Têm casa e um bom carro. Os filhos pequenos permanecem na ginástica com os filhos das outras, daquelas que continuam a pertencer à classe média alta e alta. Ao posto social mais desejado. Aquele que estas novas mulheres não querem perder. O "status". É quase a única coisa que lhes resta de uma vida anterior.

Gritam no silêncio. Têm a voz emudecida em público. Não há caras. Nem nomes. Só uma massa de gente cada vez mais empobrecida. "Em Portugal, as pessoas foram empobrecendo sem se dar conta", comenta a presidente da Federação Portuguesa de Bancos Alimentares, Isabel Jonet. Aquela que, em Maio de 2007, apresentou ao País a expressão "novos pobres".

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Creche e Cuidados Continuados com investimento assegurado
Santa Casa aprova Plano e Orçamento para 2009

Ana Lourenço Monteiro | 19-11-2008
Jornal do Barreiro
Foi aprovado por unanimidade o Plano de Acção e o Orçamento para 2009 da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro (SCMB), numa reunião ordinária realizada a 14 de Novembro. Em reunião extraordinária, a instituição aprovou ainda a recandidatura dos membros dos Corpos Gerentes com dois ou mais mandatos consecutivos, medida que poderá permitir que o actual corpo de Irmãos eleito veja nascer pela sua mão os dois novos projectos ambicionados para 2010: uma Creche em Palhais e a nova Unidade de Cuidados Continuados.

A decisão de autorizar a recandidatura do corpo de Irmãos que actualmente gere a SCMB para mais um mandato competiu a todos os irmãos da instituição que se pronunciaram em voto na reunião realizada. O próprio Conselho Definitório, na voz do pároco José Rodrigo, afirmou ser essa uma medida “justificada”, já que possibilita o continuar de um trabalho que envolve dois grandes projectos a inaugurar em 2010.

Em análise e discussão do Plano de Acção e do Orçamento para 2009, o provedor da SCMB, Júlio Freire, admitiu que o orçamento em vista “tem grande implicação no desenvolvimento da Santa Casa”. Não só a construção de uma Creche em Palhais – para 66 crianças –, como de uma Unidade de Cuidados Continuados – com 65 camas – promoverão uma viragem no futuro da instituição.

No caso concreto da nova Creche, este é um projecto cuja obra deverá avançar em Fevereiro de 2009, sendo que esta durará 12 meses e representa um investimento de 730 mil euros. Deste valor, “312 mil euros são financiados pela Santa Casa e 446 mil pelo Governo”. O objectivo, segundo Júlio Freire, é que a Creche da SCMB “seja a primeira a arrancar no concelho”, já que no Barreiro “a taxa de cobertura deste tipo de equipamento é muito baixa e a procura é elevada”.

No que respeita à Unidade de Cuidados Continuados – a construir por cima do Lar Nossa Senhora do Rosário e que implica a construção de uma nova unidade de fisioterapia – também deverá ser inaugurada em 2010. A resposta sobre a aprovação desta unidade por parte do Governo só deverá, contudo, aparecer no mês de Dezembro, dando cumprimento aos prazos previstos.

Este é um projecto de maior envergadura, já que envolve “um investimento de 2 milhões e 800 mil euros, numa obra a concluir em 16 meses”. Visado pela SCMB é, no entanto, reduzir este valor para dois milhões de euros, através da intervenção directa da instituição em alguns aspectos.

Quanto a perspectivas de financiamento “são boas”, tendo em conta a “abertura da banca para este tipo de investimentos”. Este factor leva a Mesa Administrativa da Santa Casa a considerar que “este é um projecto exequível”, embora tenha que “envolver a população e as entidades competentes”, ainda que a Câmara Municipal do Barreiro assuma não poder participar financeiramente.

Se todos estiverem “interessados”, Júlio Freire acredita que também assim “será possível reduzir os custos”, na medida em que a instituição poderá “pedir ajuda – monetariamente, em materiais ou até mão-de-obra –, fazer iniciativas, e explicar no que esta Unidade ajuda à qualidade de vida do concelho”. “Logo que o projecto seja aceite”, o provedor admite que “será feita uma maquete para percorrer o concelho, desde a Câmara Municipal a Juntas de Freguesia e colectividades, no sentido de dar a conhecer à população, às entidades e às empresas o que se está a passar”. Previsto está já, de igual modo, realizar um cortejo de oferendas a favor da Santa Casa, bem como um jantar com cerca de 100 pessoas que representará “o pontapé de saída para esta iniciativa”.

Implicadas no Plano de Acção para 2009 da SCMB estão ainda duas obras, nomeadamente “o alargamento da lavandaria” – para dar resposta ao aumento da instituição – e “ a construção de um novo edifício para albergar os serviços administrativos da instituição” que “sairão de dentro do lar, dando mais espaço aos idosos”.

Formação aumenta qualidade

Com um Orçamento para 2009 em mãos no valor de um milhão e meio de euros/ano de investimento, a equipa que lidera a Santa Casa admite estar “esperançada”, ainda que o orçamento suba 4,6 por cento e envolva um total de 3 milhões e 660 mil euros. Face à necessidade de não aumentar custos, mas perante um futuro crescimento também em pessoal – mais de 20 novos funcionários para a Creche e 50 para os Cuidados Continuados –, Júlio Freire confessa que imprescindível será primar pela formação.

Visado é assim “apostar em pessoas qualificadas”, estando já em curso um programa de formação que “tem em vista o futuro”. “Não poderemos admitir tanto pessoal como o necessário, mas queremos formar mais para obter melhores resultados e assim investir mais nos utentes”, afirmou o provedor.

Confiantes nos projectos para 2009 pareceram estar também os membros do Definitório, órgão da SCMB que salientou, em relatório, “um maior empenho [da instituição] em dinamizar as acções de formação profissional do pessoal”. Remetendo para a nova Creche e para a Unidade de Cuidados Continuados, o Definitório admitiu que ambos os projectos, “a curto prazo, vão ampliar substancialmente a dimensão e a acção da Santa Casa”, classificando os estudos feitos e apresentados documentalmente para orçamento como “necessários e realistas”.

Misericórdias de Vila Viçosa e de Alcácer do Sal

quarta-feira, 19 de novembro de 2008 - 14h51
Viaturas de intervenção precoce em Ferreira do Alentejo e Vidigueira

Nove instituições do Alentejo já receberam viaturas que permitem a deslocação de técnicos e o transporte de crianças e sua famílias abrangidas pelo Programa de Intervenção Precoce.
O protocolo foi assinado pela ARS Alentejo e os Municípios de Ferreira do Alentejo e Vidigueira, além de outras instituições como as Misericórdias de Vila Viçosa e de Alcácer do Sal, CERCIAGO de Santiago do Cacém, Instituto das Comunidades Educativas de Sines, a Associação Coração Delta e a CRIPS de Ponte de Sôr.
Com a entrega destas nove viaturas, passam a ser 38 as viaturas que se encontram ao serviço da Intervenção Precoce no Alentejo, distribuídas pelos distritos de Beja, Évora, Portalegre e agora também nos concelhos do Litoral Alentejano.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Correio Alentejo

Santa Casa da Misericórdia de Arnóia

Santa Casa de Arnóia aposta na criação de Unidade de Cuidados Continuados

O Notícias de Basto, em conversa com o Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Arnoia, e outros seus colaboradores, foi auscultar os projectos em que estão empenhados e a desenvolver nos próximos tempos.

Entrevista de Henrique Gomes com F.V.B.

Noticias de Basto, chegando ao edifício do Mosteiro de Arnoia e sendo acompanhado pelo Provedor da Santa Casa, o professor Bastos, após uma abordagem tida anteriormente, começou por me apresentar a maquete do projecto de recuperação do lar e da criação da unidade de cuidados continuados de longa duração. Indo para a sala de reuniões foi acrescentando que a unidade de cuidados continuados era um projecto a desenvolver no curto prazo, bem como apresentou as ideias associadas à remodelação do Lar de Idosos.

O Provedor antes de responder às nossas questões realçou todo o empenho demonstrado pelos membros da Mesa Administrativa, entre os quais a médica Graça Mota, bem como realçou também o empenho dos técnicos e funcionários neste projecto, que considera ambicioso, no sentido da melhoria da qualidade dos serviços prestados, bem como “no voltar um pouco às raízes”, do que era o antigo “Hospital de S. Bento”, através de uma unidade de saúde.
NB - Em que consiste a ampliação e remodelação do Lar de Idosos?
PB - O Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de S. Bento de Arnoia tem cinquenta e nove utentes para os quais possui acordo de cooperação com a Segurança Social (Quarenta e nove estão internados no Edifício do Mosteiro e dez estão no Edifício da Casa das Abeguarias). O Edifício do Mosteiro é antigo e necessita de obras de remodelação e ampliação de modo a cumprir com as normas previstas para o funcionamento de Lares de Idosos, isto é, transformar todos os quartos existentes em quartos individuais ou duplos com casa de banho privativa bem como efectuar outras adaptações previstas pela lei em vigor.
NB - Em que consiste a Criação de Unidade de Cuidados Continuados?
PB - A Santa Casa pretende criar uma unidade de cuidados continuados de longa duração e manutenção com dezanove camas, cujo objectivo é prestar cuidados de saúde a doentes crónicos que apresentam um grau de dependência e complexidade, que não possam ser prestados no domicilio e cujo período de internamento seja previsivelmente superior a 90 dias.

É para doentes de qualquer idade, com patologias crónicas que exijam diariamente algum tipo de cuidados de saúde e que são prestados por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Este tipo de Unidade pode ainda proporcionar o internamento a doentes com dificuldades de apoio familiar ou quando o cuidador do doente necessita de descanso. A santa Casa efectuou um projecto de arquitectura único que integra a ampliação do Lar de Idosos, Serviço de Apoio Domiciliário e a Unidade de Cuidados Continuados, rentabilizando os recursos comuns, quer humanos, quer espaços, quer serviços. Apesar deste projecto global ser todo ele necessário para a melhoria das condições, apenas foi alvo de enquadramento em candidatura à ARS Norte – Programa Modelar, a Unidade de Cuidados Continuados, ficando a remodelação do Lar dependente de outro financiamento, quer público ou privado.
NB - Com a concretização destes dois projectos que benefícios o concelho e as populações terão?
PB - Os benefícios para a população do concelho são a melhoria da qualidade das respostas sociais de Lar e Serviço de Apoio Domiciliário ao nível das estruturas que já são antigas. No que respeita à Unidade de Cuidados Continuados, e apesar delas ajudarem a descongestionar hospitais e unidades de saúde, iremos ao encontro das necessidades das famílias celoricenses que necessitem de cuidados de saúde de carácter continuado. Actualmente não existem Unidades deste tipo no concelho, nem nos concelhos limítrofes verificando-se que os doentes de Celorico estão a ser internados em locais como Monção, Riba D´Ave ou Sabrosa. Para os familiares torna-se muito complicado visitar os doentes e estes são desenraizados do seu meio natural de vida.
NB - A unidade de cuidados será acessível para os mais carenciados?
PB - Os critérios de acesso sã os definidos pelo Serviço Nacional de Saúde, que por natureza é universal e tendencialmente gratuito, não discriminando ninguém do ponto de vista económico.

in Notícias de Basto,

sábado, 15 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho

Unidade de Cuidados Continuados Integrados

A Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho abriu, no dia 28 de Outubro, a Unidade de Cuidados Continuados Integrados. Obra de vulto, no edifício do antigo hospital, o seu custo ultrapassou os dois milhões de euros.


A Unidade conta com 20 camas para internamento de longa duração e manutenção, contando, para o efeito, com uma área de Medicina Física e de Reabilitação, e um serviço de ambulatório, um e outro abertos a outros utentes que deles careçam.
A Unidade está integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) e, directamente, na equipa coordenadora local sediada em Vila Verde. É esta Rede que determina quais as pessoas, provenientes de unidades hospitalares, destinadas ao internamento
na Unidade vieirense.
Esta Instituição Religiosa criou excelentes instalações, modernas e funcionais, apetrechadas com o que há de mais actual para a prestação dos respectivos serviços, criando, assim, de uma oferta ímpar no âmbito da saúde.
Prevê-se a visita à Unidade, no próximo dia 18, de entidades ligadas ao sector da Saúde.

in O Jornal de Vieira,

Santa Casa da Misericórdia de Guimarães

Noémia Carneiro reconduzida como Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães
Noémia Carneiro é reconduzida este sábado no cargo de Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães.

A recondução vai ocorrer numa Assembleia Eleitoral.
A nova equipa dirigente da Mesa da Santa Casa da Misericórdia regista uma saída. Augusto Ribeiro dá lugar a José Catarino como vice-provedor, registando-se a entrada para aquele órgão executivo de José Silva. Entretanto, regista-se a mudança dos presidentes dos outros órgãos directivos. Na Assembleia Geral, a presidência passa a ser de José Isidro Lobo e no Conselho Fiscal de Jorge Lopes.

E para mais um mandato de três anos, Noémia Carneiro aponta como grande aposta a implementação da unidade de cuidados continuados.

15 de Novembro de 2008

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

ELEIÇÕES NA MISERICÓRDIA COM LISTA ÚNICA -
O actual provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tomar, Fernando de Jesus, nestas funções já há 12 anos, prepara-se para ser reeleito para mais um mandato de três anos.

- Mesa rejeitou Padre Borga e Luís Graça como irmãos

O Templário

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Base logística do INEM no "Conde Ferreira"
00h30m
MANUEL VITORINO
A criação de uma base operacional do INEM no Hospital de Conde Ferreira e a reabilitação da Casa da Prelada são alguns dos projectos da Misericórdia do Porto, cujo Plano e Orçamento foi, esta quarta-feira, aprovado por unanimidade.

Ao todo são cerca de 60 milhões de euros inscritos no Orçamento e o sector da Saúde será aquele que irá absorver a "maior fatia" dos investimentos previstos destinados à modernização dos equipamentos da Misericórdia do Porto. Entre as prioridades, conta-se a instalação das zonas logísticas de socorro médico do INEM-Instituto Nacional de Emergência Médica, no Centro Hospitalar Conde Ferreira, cujo processo negocial continua em andamento com o Ministério da Saúde.

O objectivo é duplo: por um lado, as ambulâncias do INEM deixavam uma artéria central e de grande movimento da cidade (Rua de Alfredo Magalhães, junto ao viaduto da Rua de Gonçalo Cristóvão) e por outro, a futura base do INEM podia ficar localizada a poucos metros do Hospital de S. João e dos principais eixos viários. "Estamos a negociar com o Governo e esperamos chegar a acordo brevemente", disse, ao JN, António Tavares, vice-provedor da Misericórdia do Porto.

O outro projecto objecto de análise está relacionado com a reabilitação do Parque da Prelada, ao Carvalhido, e a sua transformação num espaço lúdico, recreativo e de lazer do Porto. "Gostaríamos de encontrar um parceiro estratégico da cidade, como a Casa da Música ou a Fundação de Serralves, para devolver à cidade os magníficos jardins da Quinta da Prelada", referiu o vice-provedor da Misericórdia. Ao JN, revelou estar, igualmente, prevista a reabilitação da Casa da Prelada, atribuída a Nicolau Nasoni. "Temos dois milhões de euros inscritos para gastar na referida obra", adiantou António Tavares.

Além dos projectos mencionados, a Misericórdia do Porto irá avançar com mais quatro programas: o "Manto Azul", destinado a prestar apoio ao serviço domiciliário; fomentar o Banco da Solidariedade para os mais carenciados e impulsionar a "Casa da Saída", destinado a acolher ex-reclusas que queiram mudar de vida. Uma vez que o projecto já teve o apoio da Segurança Social, prevê-se a recuperação de um prédio, situado na Avenida de Rodrigues de Freitas. "É um projecto muito importante para ajudar à reinserção social das mulheres", especificou António Tavares.

A criação do Observatório de Luta Contra a Pobreza e a programação de um ciclo de conferências alusivas aos 510 anos de vida da instituição, a cargo do historiador Francisco Ribeiro da Silva, catedrático da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, são outros projectos inscritos no Plano e Orçamento para 2009.

Jornal de Notícias
14.11.2008

Santa Casa da Misericórdia de Fátima-Ourém

A Santa Casa da Misericórdia de Fátima-Ourém elegeu sexta-feira passada os novos corpos gerentes para o novo triénio. Fernanda Rosa vai suceder no cargo de provedora a Vítor Frazão, que passará a presidente do Conselho Fiscal.

Além de Fernanda Rosa, foi eleita para vice-provedora Maria Olímpia Gonçalves. O secretário é Marco das Neves e Francisco Gomes é o tesoureiro. Fazem ainda parte da mesa administrativa Lúcia Reis, Fernando Reis, Adelino Santos (vogais), Maria Helena Fernandes, Luís Frazão, Maria Etelvina Rainho e Inês Lopes (suplentes).

A Assembleia Geral é liderada pelo pároco de Fátima, P. Rui Marto, que terá como vice-presidente Deolinda Simões. Natália Neves, Armando Francisco são os secretários. Ana Paula Rodrigues é a suplente.

No Conselho Fiscal, o presidente é Vítor Frazão, que terá a seu lado o vice-presidente P. António de Sousa, a secretária Arminda Caetano, os vogais Armando Neto e José de Oliveira Mendes e os suplentes Elvira Gomes, João Abreu, Elisabete Neves, Elsa Andrade e Américo Mota.

A tomada de posse dos novos corpos gerentes está marcada para os primeiros dias de 2009.

Os objectivos da nova provedoria passam por melhorar a gestão da instituição adequando-a às necessidades da população. Dotar a instituição de recursos humanos qualificados e promover a motivação e o desenvolvimento das competências profissionais, é outra das metas. Os novos corpos sociais da Santa Casa comprometem-se também a fomentar a rede do voluntariado, proporcionando formação e qualificação.

Fazem ainda parte dos seus objectivos, iniciar a construção de novas instalações e desenvolver uma estratégia sustentada orientada para a qualidade e capacidade de resposta às necessidades locais.

Fernanda Frazão

2008-11-14
Notícias de Fátima

Santa Casa da Misericórdia de Alcobaça

Misericórdia de Alcobaça apoia beneficiários do rendimento social de inserção

No último ano Alcobaça registou um aumento no número de beneficiários do rendimento social de inserção, o que indica mais famílias carenciadas no concelho, que ascendem já a mais de três centenas. Daí que a Segurança Social, a Santa Casa da Misericórdia local, Hospital e autarquia se tenham unido para colocar à disposição destas famílias uma equipa de apoio, onde estão integradas duas assistentes sociais e duas psicólogas.

A valência “Rendimento Social de Inserção” tem como objectivo acompanhar as famílias necessitadas, promovendo a sua inserção na sociedade e orientando-as, para que consigam viver de acordo com as suas possibilidades.

Alcobaça é o segundo concelho do distrito de Leiria onde há mais famílias carenciadas, num número que subiu das 260m para as 300 só no último ano. esta é a principal razão para a Misericórdia alcobacense ter avançado com esta nova valência, a convite da Segurança Social.

“Rendimento Social de Inserção” está a funcionar desde o final de Outubro, na antiga casa mortuária do Hospital de Alcobaça, que foi desactivada há mais de um ano.

Joana Fialho

Gazeta das Caldas

Santa Casa da Misericórdia de Pernes

Contrato de arrendamento com a Santa Casa da Misericórdia chega ao fim e instituição não o renova
Unidade de Saúde Familiar de Pernes de malas aviadas





A Unidade de Saúde Familiar (USF) do Alviela, em Pernes, vai ter de abandonar as instalações que alugou à Santa Casa da Misericórdia local até final de Fevereiro de 2009, data em que expira o contrato de arrendamento celebrado com a instituição. Médicos, enfermeiros e pessoal administrativo deverão ser instalados provisoriamente em módulos pré-fabricados até que esteja construída a nova unidade de saúde na vila, há muito ambicionada.

A extensão de saúde funciona em condições consideradas precárias no rés-do-chão de um imóvel da Santa Casa da Misericórdia, que reclama o seu retorno para poder alargar o lar de grandes dependentes que já funciona nesse edifício. A lista de espera nessa área tem engrossado e a instituição quer ampliar essa valência com alguma brevidade. “Não estamos a pôr ninguém na rua, mas temos muita necessidade daquelas instalações”, diz a provedora da Misericórdia de Pernes, Maria dos Anjos Patusco, revelando que o Ministério da Saúde já foi notificado da não renovação do contrato há mais de um ano.

Actualmente a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo paga uma renda mensal da ordem dos 600 euros e, sem alternativas a partir do final de Fevereiro, deverá instalar os serviços em estruturas pré-fabricadas junto ao largo do Rossio, no centro da localidade. A solução está a ser analisada pela ARS, de entre várias possibilidades, diz Pedro Coelho dos Santos, das relações públicas da ARS. Esta semana deve ocorrer uma reunião com a Misericórdia de Pernes, precisamente para analisar esse assunto. “Até Fevereiro será certamente encontrada uma solução que permita a continuidade do funcionamento da USF em questão”, acrescenta a mesma fonte.

A possibilidade de instalação da USF em contentores é confirmada a O MIRANTE pelo presidente da Junta de Freguesia de Pernes, José Viegas (CDU), que se encontra a par do processo. Até porque a junta faz parte da solução para construir uma unidade de saúde de raiz, ao ceder o terreno para o efeito junto ao largo do Rossio, no centro da vila.

Actualmente está-se na fase final de elaboração do projecto e já há garantias de financiamento estatal, no âmbito das compensações que o município de Santarém vai beneficiar pela deslocalização do novo aeroporto de Lisboa da Ota para o Campo de Tiro de Alcochete. O concurso para a construção, segundo o autarca, deverá ser aberto ainda este mês, estimando-se que entre em obra no ano que vem.

A coordenadora da USF do Alviela sabe que é “inevitável” a saída das actuais instalações, que mesmo tendo sido alvo de melhoria há poucos anos continuam longe de serem ideais. Quatro degraus íngremes dificultam o acesso a pessoas com escassa mobilidade. Os médicos não têm sequer uma sala para reunir. “Reunimos no meu consultório, que é um pouco maior que os outros”, diz Isabel Costa.

“No dia 1 de Março o assunto tem de estar resolvido e nós temos de ir para algum lado”, diz com pragmatismo a médica, que acrescenta não ter problemas em passar a exercer em contentores pré-fabricados. O seu receio maior é que a situação provisória se protele no tempo. “Queremos dar cada vez mais condições aos nossos utentes e essa não será a situação ideal para progredirmos”, afirma.


USF do Alviela com desempenho premiado

A questão das novas instalações de saúde em Pernes ganhou mais pertinência com as novas atribuições da extensão de saúde de Pernes, convertida no final de 2006 em Unidade de Saúde Familiar do Alviela, com o alargamento do horário (das 08h00 às 20h00) e prestação de cuidados de saúde a 9.500 utentes de seis freguesias – Pernes, Vaqueiros, Arneiro das Milhariças, Tremez, São Vicente do Paul e Casével. Um projecto que agrega os médicos que prestavam serviço naquelas seis freguesias.

O desempenho da USF do Alviela foi avaliado de forma bastante positiva pela ARS de Lisboa e Vale do Tejo. Das 24 USF existentes na área de abrangência da ARS, a do Alviela foi considerada a segunda melhor em termos de desempenho no ano de 2007. O que lhe dá direito a receber incentivos adicionais por parte do Ministério da Saúde, para utilizar em beneficio da USF, da melhoria das condições de trabalho e de formação dos seus quadros. Prestam ali serviço seis médicos, seis enfermeiros e cinco administrativos

O Mirante
13-11-2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira

Irmãos dão voto de confiança à Mesa Administrativa da Misericórdia
Notícia de dívidas à Segurança Social não abalam a confiança dos Irmãos da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira na administração da instituição. Última assembleia-geral foi marcada pelos esclarecimentos do Provedor e pela ausência de dúvidas dos Irmãos

No final da intervenção do Provedor Alberto Pacheco, na passada segunda-feira, todos estavam satisfeitos. Mesmo com a insistência da Mesa da Assembleia e total disponibilidade dos intervenientes, ninguém pediu esclarecimentos sobre a situação económica e fiscal da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira, recentemente questionada por Luís Quintino, ex-provedor da instituição, e pelo labor, através de notícia publicada na edição de 25 de Setembro. No fim, foi mesmo proposto um voto de confiança e louvor à Mesa Administrativa da Misericórdia, aprovado por unanimidade.

Mais concorrida que o habitual, a Assembleia-Geral da Santa Casa reuniu na passada segunda-feira, 10, para votar o Orçamento de 2009 e discutir a evolução e situação económico-financeira da instituição. Este último ponto foi agendado a pedido da Mesa Administrativa por considerar que os escritos publicados no labor não têm “fundamento sério”.


Alberto Pacheco começou por destacar o “fortíssimo investimento” da Misericórdia desde 2004 no valor de 3.2 milhões de euros. A Unidade de Cuidados Continuados (UCC), a Creche Ludoteca de Fundo de Vila, a remodelação do piso inferior e da zona da antiga clausura do Lar de Idosos, o processo de certificação de qualidade do mesmo Lar, a substituição do equipamento solar térmico da Casa de Repouso, a renovação de equipamento e melhoramento dos espaços de cozinhas e lavandarias, a criação de aparcamento automóvel e do polidesportivo junto ao Centro de Acolhimento de Menores, entre outros, foram mencionados pelo provedor. Investimentos que, notou, “requereram um elevado esforço da Misericórdia, já que os subsídios contratados com entidades públicas não chegaram a atingir os 600 mil euros, além de terem ocorrido durante uma época “muito difícil” para a tesouraria. Os resultados líquidos entre 2002 e 2004 tinham sofrido um “acentuado agravamento” e urgia reverter essa tendência.


Assim, a partir de Maio de 2004, altura em que Alberto Pacheco sucede ao demissionário Luís Quintino, é iniciada o que Pacheco chama de “uma nova política de gestão”, demonstrada na AG pelo director de serviços Vítor Gonçalves através de gráficos, que também acompanham esta notícia.

O provedor destaca o aumento do activo na ordem dos 31 por cento entre 2004 e 2008, e, simultaneamente, o incremento da actividade social, o que, na sua opinião, confirma que a instituição está “patrimonialmente mais rica” e “mais presente na comunidade sanjoanense”.

Vítor Gonçalves chama a atenção para o cash-flow, ou seja, a capacidade de caixa para fazer face aos pagamentos, que se agravou de 2001 a 2004, tendo atingido mesmo valores negativos, voltando à escala positiva apenas em 2007. Uma evolução que não decorre da transferência de valor da UCC ou da Creche de Fundo de Vila, mas de “medidas de contenção e melhoria de receitas”.

O director de serviços reconhece o decréscimo nas disponibilidades em caixa e nos bancos, mas ressalva que tal é o preço a pagar pelo esforço de investimento. Em 2003, acrescenta Vítor Gonçalves, entrou em caixa mais de um milhão de euros como resultado da venda da clínica de fisioterapia e de transferências de pessoas que queriam listar-se em espera numa casa de repouso a edificar. “Receitas absolutamente extraordinárias”, alerta Gonçalves.


Dívida à Segurança Social confirma-se


O labor publicou em Setembro que a Santa Casa da Misericórdia devia ao Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social cerca de 153 mil euros relativos a contribuições e cotizações de Novembro e Dezembro de 2007 e Fevereiro a Abril de 2008. O provedor assegura que a dívida do ano passado está saldada desde Janeiro deste ano e a restante foi antecipadamente acordada entre Santa Casa e Segurança Social, comprometendo-se a primeira a liquidar o valor em 12 prestações. Trata-se de um plano de pagamento proposto pela instituição sanjoanense e “aceite imediatamente e sem reticências” por parte do Estado, que resulta da impossibilidade da tesouraria em suportar as despesas da Unidade de Cuidados Continuados (UCC). A Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) atrasou-se três meses no pagamento de facturação da UCC e era necessário pagar medicação, gases medicinais, oxigénio e honorários clínicos e de enfermagem, justifica Alberto Pacheco.

No entanto, para poder celebrar com a Segurança Social o acordo de cooperação sobre a nova creche de Fundo de Vila, a Santa Casa é obrigada a ter a situação contributiva regularizada. Foi essa necessidade que levou a Segurança Social a avançar com uma hipoteca legal sobre o prédio do hospital como garantia de pagamento do valor em dívida.

Em resposta às acusações de Quintino, o presidente do Conselho Fiscal, Daniel Bastos da Silva, reforça a veracidade das contas de 2007, alegando que a dívida à Segurança Social está incluída nas dívidas ao Estado, publicadas no relatório dado a conhecer à assembleia.


Por: Anabela S. Carvalho

LABOR
12-11-2008

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Alcafozes

Apartamentos para apoio a idosos sem procura
Os apartamentos, servem para acolher o idoso que não pode viver, sem ajuda, no seu lar habitual

Os apartamentos construídos no Concelho para receber idosos que necessitem de maiores cuidados temporários, não estão a ser aproveitados pela população. O projecto de Centros de Vida Assistidos de Apoio a Idosos está a funcionar nas freguesias de Monfortinho, Toulões e Alcafozes. Na primeira ainda não foram estreados, em Toulões, inaugurados há três meses. Em Alcafozes, geridos pela Santa Casa da Misericórdia local, a procura tem sido um pouco melhor.

O Centro de Vida Assistida de apoio a idosos tem a finalidade de proporcionar melhores condições de vida a todas as pessoas, principalmente idosos, que necessitem de apoio em situação de emergência. Em Toulões, os dois apartamentos são geridos pelo Centro de Dia, têm um quarto, casa de banho, cozinha e sala de estar e outra de convívio comum.

Estas residências ou apartamentos, servem para acolher o idoso que se candidate, por razões de não poder viver no seu lar habitual, ou porque está doente ou está em fase de recuperação. A sua permanência nestes apartamentos, geridos pelo Centro de Dia ou Misericórdia, é por isso limitada.

Gazeta do Interior

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Albufeira

10 Novembro 2008 - 00h30

Albufeira: Levaram quatro computadores e uma carrinha da instituição
Assalto à noite na Misericórdia
As instalações da secretaria da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, em Vale Mangude, foram assaltadas na madrugada de ontem, desaparecendo quatro computadores e também uma carrinha. A viatura já foi encontrada, no centro da cidade.

"É o sétimo assalto no ano em curso", refere a provedora da instituição, Helena Serra. Aquando das primeiras ocorrências "foram apontados como suspeitos dois antigos utentes, que infelizmente seguiram por maus caminhos, mas até ao momento as autoridades não conseguiram pôr termo a estes problemas."

Ontem, pela manhã, a porta da secretaria estava aberta e o espaço interior "muito desarrumado", sem que se percebesse por onde entraram os criminosos. Foram levados três computadores daquele espaço e ainda mais um da sala dos jovens, transportados numa carrinha da instituição.

"Tudo aponta para que seja gente que conhece bem o local. Foram ao chaveiro e levaram a chave da carrinha", diz Helena Serra. O espaço não tem segurança (nem por meios humanos nem por vídeo) e é ali prestado atendimento (nalguns casos a tempo permanente) a 500 pessoas.

Nos primeiros assaltos "desapareceu dinheiro e tivemos o cuidado de colocar um cofre chumbado na parede, no qual eram depositados os valores importantes. Até que um dia o cofre, que tinha uma dimensão considerável, foi arrancado e levado, acentuando-se o clima de insegurança e de impunidade", adianta a provedora. Foi apresentada queixa na GNR.

Armando Alves

Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

Ílhavo: Obra do Hospital da Santa Casa adjudicada
O contrato de adjudicação será assinado esta semana. O provedor, Fernando Maria Duarte, acredita que o Hospital será uma realidade em inícios de 2010
A obra do Hospital de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo (SCMI), que entrou a concurso em Maio passado, já foi adjudicada, sendo o contrato assinado com a empresa seleccionada ainda esta semana.
Fernando Maria Duarte, provedor da SCMI, está confiante que a obra comece a ser executada ainda este ano. “O prazo de execução será ainda menor que o previsto (cerca de um ano e meio), pelo que estimamos que a obra esteja concluída em inícios de 2010”, explica o provedor.
O valor da empreitada manbter-se-á o inicialmente previsto, de quatro milhões de euros, contando com uma cobertura de dez por cento (400 mil euros) por parte da Câmara de Ílhavo, com quem a Santa Casa mantém um protocolo de cooperação neste projecto.
O projecto contempla 55 camas e será construído no local do antigo edifício hospitalar, onde funciona, actualmente, a Santa Casa da Misericórdia. Da autoria do arquitecto José Paradela, a futura unidade de saúde destinar-se-á ao internamento de média e longa duração, sendo composta por três pisos, uma sala de estar e de convívio, um bar e refeitório, e uma zona administrativa e de provedoria.
A SCMI presta serviços de saúde a 65 utentes por dia, na Medicina Física e de Reabilitação e Imagiologia, dispondo do serviço de seis médicos. Com esta construção, será dada uma maior dimensão aos serviços de medicina física e de reabilitação, mantendo-se o apoio domiciliário actualmente prestado.
Também a EN109 entrará em obras de requalificação, no âmbito da criação de novas acessibilidades à futura unidade hospitalar. Prevê-se que essa requalificação esteja pronta antes do final da construção do hospital, segundo assegura o presidente da Câmara, Ribau Esteves.

Diário de Aveiro on line

domingo, 9 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada

Direcção da Santa Casa quer demitir o provedor

PAULO FAUSTINO, Açores

Ponta Delgada. Assembleia geral marcada para dia 17
A mesa administrativa, órgão executivo da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, está disposta a cessar funções para obrigar à destituição do actual provedor, Luís Silva, que também integra a equipa.

Para já, foi convocada uma assembleia geral extraordinária para dia 17 no antigo hospital da Misericórdia, com o objectivo de apreciar "anomalias no funcionamento da mesa administrativa, com vista à tomada de medidas adequadas para assegurar transitoriamente a administração da Santa Casa, designadamente a destituição do actual órgão executivo".

Na base da iniciativa está o desejo dos quatro membros que integram a mesa administrativa de precipitar a saída do quinto elemento da direcção, Luís Silva, o homem forte da instituição há mais de duas décadas. Com isso, o grupo de descontentes pretende desencadear a destituição da actual mesa, proporcionar a criação de uma direcção substituta até às eleições, daqui a um ano, ou avançar para eleições antecipadas. Um destes cenários poderá sair da reunião magna de dia 17, que se espera bastante concorrida - com a presença dos 400 elementos da irmandade da Misericórdia -, deverá ser adiada a aprovação do plano de actividades e orçamento para 2009.

Fonte do DN garante que os "quatro elementos da mesa desvincularam--se da gestão do provedor, que não mexe, é autoritária e não se coaduna com os tempos de hoje, em que a opinião de todos conta". Às tais "anomalias" mencionadas não estarão alheias falhas denunciadas na prestação de cuidados de higiene e alimentação à terceira idade no Lar da Levada e no centro geriátrico, ambos tutelados pela Misericórdia de Ponta Delgada. Entretanto, um documento secreto subscrito pelos elementos contestatários revela as causas da insatisfação com a gestão do provedor. O DN tentou contactar Luís Silva, mas em vão.|


Diário de Notícias
08-11-2008

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Boticas

Boticas

Roubados 2.500 euros do cofre da Santa Casa da Misericórdia
O cofre da Santa Casa da Misericórdia de Boticas foi assaltado na noite da passada segunda-feira. Além dos 2.500 euros em dinheiro que ali estavam guardados, os assaltantes levaram ainda um relógio no valor de 300 euros

Ao que tudo indica, os assaltantes terão entrado pela porta principal, depois de terem rebentado a fechadura, recorrendo, provavelmente, ao uso de um pé-de-cabra. Já no interior do edifício ter-se-ão dirigido apenas à tesouraria, onde vasculharam as gavetas das secretárias, encontrando a chave do cofre onde são guardados os valores.

A “precisão” com que os assaltantes perpetraram este roubo indicia que alegadamente conheciam bem o local. O furto foi imediatamente comunicado à GNR de Boticas que, perante a situação, entregou o caso à Judiciária, que esteve no local a recolher pistas que conduzam à identificação dos autores do furto.

Por: Redacção

Semanário Transmontano
07-11-2008

Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada

Direcção da Santa Casa quer destituir provedor Luís Silva
2008-11-07 11:30

A mesa administrativa, o órgão executivo da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, está disposta a cessar funções como forma de obrigar à destituição do actual provedor, Luís Silva, que também integra aquela equipa.
Para já, uma Assembleia-Geral Extraordinária foi convocada para o dia 17 deste mês nas instalações do antigo hospital, com um objectivo muito claro no seu ponto número um: proceder à “apreciação de anomalias no funcionamento da Mesa Administrativa, com vista à tomada de medidas adequadas para assegurar transitoriamente a administração da Santa Casa, designadamente a destituição do actual órgão executivo”. Na base da iniciativa está o desejo dos quatro membros que integram a Mesa Administrativa de precipitar a saída do quinto elemento da direcção, justamente Luís Silva, o homem forte da Misericórdia há mais de duas décadas. Com isso pretendem desencadear a destituição da actual Mesa Administrativa (da qual fazem parte, juntamente com Luís Silva), proporcionar a criação de uma direcção substituta até às eleições marcadas para daqui a um ano, ou então avançar para eleições antecipadas. Um destes cenários poderá sair da reunião magna, até porque nesta Assembleia-Geral - a realizar a pedido do grupo de descontentes e que se espera bastante concorrida (com a presença em força da irmandade da Misericórdia, formada por 400 elementos) - deverá ser adiada a aprovação do plano de actividades e orçamento para 2009 da instituição de apoio social.
Fonte do AO garante que os “quatro elementos da mesa desvincularam-se da forma de gerir do provedor, que não mexe, é autoritária e não se coaduna com os tempos de hoje, em que a opinião de todos conta”. Às tais “anomalias” mencionadas pela convocatória não estarão alheias falhas denunciadas na prestação de cuidados de higiene e alimentação à terceira idade no Lar da Levada e no centro geriátrico de Ponta Delgada.
Uma acta subscrita por todos os elementos da direcção, exceptuando Luís Silva, justifica a sua insatisfação com o estilo de gestão do actual provedor.
O AO tentou contactar Luís Silva, mas em vão.
Paulo Faustino

Açoreano ocidental on line

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Eleições na Santa Casa

Guardado Moreira- arquivo Reconquista

Guardado Moreira quer obra do século
O actual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, Guardado Moreira, vai recandidatar-se ao cargo. As eleições são dia 22 e a construção de um novo complexo na quinta da Polida é um dos objectivos.

O Coronel Guardado Moreira vai candidatar-se a mais um mandato para provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco. Isso mesmo garantiu ao Reconquista, na passada segunda-feira. De acordo com aquele responsável, o grande objectivo do próximo mandato é a construção do complexo Jaqueline, tido como a obra do século para a instituição.

"Vamos tentar construir o mais possível desse empreendimento", justificou. O novo complexo a instalar na quinta da Polida, junto ao Centro Comunitário João Carlos Abrunhosa, terá diversas unidades de saúde e custa cinco milhões de euros. A Santa Casa aguarda agora pelo aval das entidades responsáveis, para que possa avançar com as obras.

A lista encabeçada por Guardado Moreira para a Mesa Administrativa integra os nomes de Mendonça Horta, Francisco Carvalho, Cardoso Martins, José Fernandes, Fabião Batista, Maria Natália Oliveira Dias (efectivos), Sebastião Martins, João Goulão e Maria Graça Frade (suplentes). Para a Assembleia Geral surgem os nomes de Pires Nunes (presidente), Carlos Oliveira Dias e José Joaquim Pio (efectivos), João Ribeiro (presidente suplente), Maria Carmo Batista e José Melgueira. Finalmente, o Conselho Fiscal será presidido por José da Cunha Neto, tendo a seu ado António Roxo Vaz e Filipa Nunes (como efectivos) e Fernando Patrício, António Barata e Antero Antunes Carrega (como suplentes).

Desafio imenso

Com 320 funcionários, a Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco é uma das mais fortes instituições da região. Tem 419 camas disponíveis, presta apoio a centenas de idosos através de vários programas como o apoio domiciliário, e os centros de dia ou de convívio. Possui ainda dois infantários, que acolhem cerca de 200 crianças e um centro para os jovens. Estruturas que o Provedor considera importantes para a cidade.

Mas o novo grande desafio de Guardado Moreira será a construção do Complexo Jaqueline. Uma nova estrutura que ocupará uma área bruta de construção de 11 mil metros quadrados. “O complexo ficará dotado de unidades para doentes de parkinson – um bloco com capacidade para 21 utentes; de alzheimer (outro bloco para 21 utentes), cuidados continuados de média duração (30 utentes) e de longa duração (15 utentes), Lar para autónomos e não independentes (21 pessoas), e cuidados paliativos”, explica Guardado Moreira.

Ainda nesse sector haverá estacionamentos subterrâneos (70 lugares), estacionamento ao ar livre, zonas verdes, com espaço de recreio distintas (com possibilidade de isolamento de alguns utentes) e espelhos de água.

O Provedor da Santa Casa da Misericórdia refere ainda que todos os blocos ficarão interligados com passadiço superior, o que permitirá um perfeito funcionamento entre as duas unidades e minimizar as distâncias, melhorando funcionamento dessas estruturas.


Por: João Carrega

Jornal Reconquista
06-11-2008

Santa Casa da Misericórdia de Coimbra

Misericórdia recorre de indemnização
00h30m
A Santa Casa da Misericórdia de Coimbra vai recorrer da decisão judicial que a condena ao pagamento de uma indemnização de 138 mil euros aos desalojados na sequência do desabamento de um prédio da instituição.

"Não ponho em causa as decisões dos tribunais, mas às vezes não se toma em conta todos os elementos que permitem fazer um juízo adequadamente", disse hoontem o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra (SCMC), Aníbal Pinto de Castro.

O Tribunal de Coimbra condenou a SCMC ao pagamento de uma indemnização de 138 mil euros aos 10 agregados familiares desalojados na sequência do desabamento, em Dezembro de 2000, de um prédio degradado da instituição situado na Rua de Corpo de Deus, na baixa da cidade.

Segundo a edição de ontem do Diário de Coimbra, o Tribunal considerou que a queda de três edifícios naquela artéria foi causado pelo desabamento do prédio contíguo da SCMC.

A acção foi intentada em 2001 pela Junta de Freguesia de São Bartolomeu contra os proprietários dos imóveis, por os seus moradores serem, sobretudo, "pessoas idosas e carenciadas", disse ontem o presidente deste órgão autárquico, Carlos Clemente. Ao enaltecer a decisão do Tribunal, o presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu considerou-a "um marco importante".

"Fez-se justiça. Mais vale tarde que nunca. A Junta irá ser implacável em situações como estas, quando forem afectadas pessoas carenciadas", salientou ainda Carlos Clemente. Por seu turno, ao justificar o recurso da decisão judicial, Aníbal Pinto de Castro disse parecer-lhe haver "elementos não devidamente ponderados na sentença".

"Há relatórios da Câmara que não atribuem as culpas todas à Misericórdia", afirmou o provedor.

Carlos Clemente lembrou ontem que se verificou inicialmente a queda de dois prédios, um deles propriedade da SCMC, e que outros dois imóveis contíguos tiveram de ser demolidos posteriormente.

"Não era necessário chegar-se a este ponto. É um aviso sério a todos os proprietários que possuem imóveis na Baixa de Coimbra", realçou o presidente da Junta de Freguesia de São Bartolomeu.

O provedor da SCMC, que na ocasião da derrocada ainda não ocupava este cargo, admitiu que o prédio da instituição se encontrava degradado, à semelhança do que sucedia com os outros.

"Procuramos fazer obras na medida das nossas necessidades. Uma boa parte do nosso património é no casco antigo da cidade e não temos muitas vezes recursos para fazer as obras exigidas", disse Aníbal Pinto de Castro, adiantando que em alguns casos a renda se cifra em apenas 80 cêntimos.

Jornal de Notícias
07-11-2008

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Coimbra

Misericórdia condenada a indemnizar moradores
Valor total da indemnização chega aos 138 mil euros, a distribuir pelos desalojados na sequência de derrocada

O Tribunal de Coimbra considerou que a queda de três edifícios na Rua Corpo de Deus, a 22 de Dezembro de 2000, teve como causa a queda do prédio degradado da Santa Casa da Misericórdia na mesma rua e condenou a instituição a pagar indemnizações aos desalojados na sequência do desabamento. A sentença foi ontem explicada aos antigos moradores pelo advogado que, pago pela Junta de Freguesia de S. Bartolomeu, os tem representado em tribunal. Carlos Abílio Gonçalves e o autarca Carlos Clemente congratularam-se com a vitória numa batalha judicial que começou em meados de 2003 e deram a conhecer a cada morador o valor da indemnização fixada para si. No total, o montante ascende aos 138 mil euros, recebendo cada um dos 10 agregados entre 10 e 30 mil euros. «Isto se as indemnizações forem pagas agora», sublinhou o causídico, alertando que o montante cresce todos os meses, com base nas rendas que os moradores se vêem actualmente obrigados a pagar.
De acordo com a sentença, «não há nexo de causalidade, relevante em termos jurídicos, entre o estado de degradação/ /conservação» dos outros três edifícios e a sua derrocada, «pelo que a responsabilidade recai apenas sobre a Misericórdia». Os outros três senhorios – das casas onde, aliás, residiam as pessoas – foram, assim, absolvidos.
A Misericórdia foi considerada responsável por três tipos de danos: danos patrimoniais (que decorreram da perda de recheio da casa); danos financeiros, calculados com base na diferença da renda que pagavam e a que hoje pagam em outras casas; danos morais, relacionados com a contingência de, na sua maioria idosos, se verem sem residência e sem os seus haveres, explicou Carlos Abílio Gonçalves.
Algumas das pessoas da lista de 10 autores da acção já faleceram e serão indemnizados os seus herdeiros, já que «as pessoas teriam sempre direito ao dinheiro pelos danos», patrimoniais, morais e das rendas, até à data em que faleceram.

Execuções avançam
A Misericórdia pode agora recorrer da sentença do Tribunal de 1.ª Instância, primeiro para o Tribunal da Relação e depois para o Supremo Tribunal de Justiça. Assim o fará, segundo os seus responsáveis (ver caixa). O advogado dos moradores acredita, no entanto, que as futuras decisões não serão contrárias à já tomada. Depois, tendo em conta a idade avançada das pessoas e as dificuldades económicas da maioria, Carlos Abílio Gonçalves garante já que «como representante, aconselhará a avançar com o pedido de execução, através da penhora de bens à Santa Casa». Isto, salvaguardou, se a instituição não pagar as indemnizações voluntariamente.
Mais importante do que o pagamento destes valores é, segundo o causídico, o exemplo que fica de que «o barato sai caro». Com efeito, reparou, «sabemos que os centros históricos das nossas cidades estão degradados muito por culpa do “relaxamento” dos proprietários na sua conservação».

Não “deixar cair”
Carlos Clemente disse que a Junta de S. Bartolomeu assumiu a causa dos moradores por estes serem, na sua maioria, idosos e viverem de pensões reduzidas, entendendo que «deveriam, no mínimo, ser ressarcidos dos prejuízos pessoais». «Muitos tiveram de ir para casa dos filhos fora de Coimbra, outros estão a pagar rendas muito mais elevadas e os senhorios nunca tiveram uma atitude muito correcta», declarou.
Quanto ao patrocínio da causa em tribunal, «seria hoje assumido se situação idêntica se verificasse e mais pessoas ficassem desgraçadas devido ao desleixo dos senhorios». A sentença, diz, «vem-nos dar razão e mostrar aos proprietários que a solução não pode ser deixar cair os imóveis».

“Acumular
culpas na
Misericórdia
não é justo”

A Santa Casa da Misericórdia de Coimbra vai recorrer da decisão do Tribunal de 1.ª Instância. Contactado pelo Diário de Coimbra, o provedor, Aníbal Pinto de Castro, considerou que «a sentença está longe de ser justa» para a instituição. «Não devemos pôr em causa as decisões dos tribunais, mas penso que não o foi [justa] talvez por má instrução do processo. Acumularam-se culpas na Misericórdia quando não era a única culpada», declarou, apontando o dedo a «outros proprietários e moradores». Entendeu-se que «a Misericórdia como entidade colectiva deve aguentar todas estas coisas, mas isso está longe de ser justo, por isso vamos recorrer».
De acordo com Aníbal Pinto de Castro, a Misericórdia não pretende pagar as indemnizações «enquanto não houver uma sentença definitiva em função do recurso interposto». O responsável considera, aliás, que «houve um manifesto exagero» no cálculo destes valores e lembra que «os danos morais são algo muito subjectivo».
«Vamos tomar as atitudes que o sistema judicial permite para tentar que a situação seja revista e, dessa revisão, resulte uma distribuição mais equânime das responsabilidades e dos encargos», disse.

Andrea Trindade

Diário de Coimbra

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia do Porto

PS e CDU querem parque público
Oposição entende que o acesso à quinta da Prelada deve ser o menos restritivo possível
00h30m
CARLA SOFIA LUZ
O projecto da Santa Casa da Misericórdia do Porto para transformar a quinta da Prelada num parque de cultura e de lazer é bem recebida pelos vereadores do PS e da CDU na Câmara, que defendem o acesso menos restritivo possível.

A ideia nasceu após o encerramento do parque de campismo no último dia de 2006. A Santa Casa, proprietária da quinta classificada como património de interesse público, já definiu o conceito, apontando para um espaço de lazer à imagem de Serralves. A proposta definitiva - incluindo os parceiros, a calendarização das intervenções e o financiamento - ficará concluída até final de Março do próximo ano. Até lá, como noticiou o JN, a Misericórdia aprofundará contactos com várias entidades na expectativa de estabelecer parcerias para o desenvolvimento de actividades na quinta convertida em parque.

Embora ainda não estejam determinadas as condições de fruição do espaço, é quase certo que o acesso será pago para criar receitas que permitam suportar a manutenção. Os vereadores de Oposição - que ontem viabilizaram a cedência do terreno municipal anexo à quinta e que será integrado no parque à Santa Casa da Misericórdia do Porto - gostariam que o futuro parque da Prelada fosse de acesso global. O socialista Francisco Assis considera que cabe à Autarquia do Porto tornar essa condição possível.

"A Câmara deve encetar negociações com a Santa Casa e estabelecer um protocolo para que o acesso à quinta tenha a menor quantidade de restrições possível e seja de acesso mais global. Entendemos que ali deve ser construído um parque urbano e a Câmara deve colaborar com a Misericórdia para que a globalidade da população possa usufruir dessa zona verde", referiu Assis, recordando a concordância do presidente Rui Rio (manifestada na reunião) com a sugestão do PS.

O comunista Rui Sá partilha das mesmas preocupações e insiste na salvaguarda futura daquela mancha verde do Porto. No entanto, a solução ideal para o autarca seria a cedência por parte da Santa Casa da totalidade da quinta da Prelada ao Município, para que este pudesse construir um parque público. "A Autarquia podia ficar com os terrenos, assumindo o ónus da recuperação de casas da Misericórdia no Centro Histórico", sugere o autarca.

Ontem foi aprovada, por unanimidade, a cedência do terreno municipal com 63 mil metros quadrados à Santa Casa em troca de cinco propriedades na cidade, em particular aquelas onde se encontram as instalações do Académico e do Vigorosa. O objectivo final é ajudar os clubes.

Jornal de Notícias
05-11-2008

Arouca

IDOSO ENCONTRADO MORTO



O corpo de “Manuel sacristão”, desaparecido, na semana passado, do Lar da Santa Casa da Misericórdia,foi encontrado esta quarta-feira na zona de Valdasna. Segundo as técnicas desta instituição o idoso terá saído a seguir ao almoço e não mais voltou, tendo, de imediato, suscitado preocupação.
Na quarta-feira, a meio da tarde, foi encontrado o corpo do idoso num terreno próximo da nova circular externa, por um funcionário da empresa responsável por esta obra. No local estiveram agentes da G.N.R., bombeiros e representantes da Santa Casa da Misericórdia.
Victor Brandão, Provedor da Santa Casa da Misericórdia, contou ao DD que o cadáver “não apresentava sinais de violência” e que o idoso “deve ter andado a vaguear 2 ou 3 dias e, como caiu, assim fi cou. Deve ter morrido de hipotermia”
Os funcionários do Lar procuraram-no no trilho do seu percurso habitual, entre as 16h e as 17h30, e na ausência de sinais sobre o seu paradeiro contactaram a G.N.R. local. De imediato a G.N.R. e os Bombeiros Voluntários de Arouca (BVA) iniciaram as buscas, que também se mostraram infrutíferas.
Até sexta-feira, G.N.R. e BVA “passaram a pente fi no” o concelho. Depois, e dado que já tinham passado 48h do seu desaparecimento, divulgaram a fotografi a e as características físicas do senhor Manuel aos postos vizinhos. “Ele era um utente autónomo, como a maior parte deles”, explica a técnica Sandra Martins. “É um senhor que cumpre muito os horários”, e dada pela sua falta a Santa Casa da Misericórdia começou a procurá-lo. “Bateu-se tudo. A G.N.R e os bombeiros foram incansáveis.”

in Jornal Regional. com
05-11-2008

Santa Casa da Misericórdia de Boticas

Santa Casa da Misericórdia de Boticas assaltada

As instalações da Santa Casa da Misericórdia de Boticas foram assaltadas na noite da passada segunda, dia 3 de Novembro. Os assaltantes terão alegadamente entrado pela porta principal, depois de terem forçado a fechadura, recorrendo provavelmente ao uso de um pé-de-cabra.
Já no interior do edifício ter-se-ão dirigido apenas à tesouraria, onde vasculharam as gavetas das secretárias. Ao encontrarem a chave do cofre onde são guardados os valores, retiraram de lá 2.500 euros em dinheiro e um relógio no valor de 300 euros. A “precisão” com que os assaltantes perpetraram este roubo indicia que conheciam bem o local.

O furto foi imediatamente comunicado à GNR de Boticas que, perante a situação, entregou o caso à Judiciária, que esteve no local a recolher pistas que conduzam à identificação dos autores do furto.

in Notícias de Vila Real
04-11-2008

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Gaia

Nova avenida e 525 habitações nas Devesas
Acordo entre Câmara e Misericórdia abre a porta à construção numa antiga quinta, junto à rotunda da VL8
00h30m
CARLA SOFIA LUZ
Os oito hectares da Quinta das Devesas, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Gaia, vão ser rasgados por uma nova avenida. O plano prevê, ainda, a construção de sete edifícios de habitação, designadamente uma torre com 18 pisos.

A transformação surge numa área verde contígua à estação das Devesas. A abertura da via projectada há mais de 15 anos entre a rotunda da VL8 e a Rua de D. Leonor de Freitas satisfará a pretensão antiga da Misericórdia de fazer um aproveitamento urbanístico daquela propriedade.

O plano, acordado entre a Autarquia e a Santa Casa, aponta para a construção de sete edifícios que criarão mais 525 habitações na zona. A poucos metros da rotunda das Devesas, nascerá uma torre com 18 pisos com espaço para habitações, comércio e serviços. Os restantes prédios terão 12 pisos. O projecto de loteamento da Quinta das Devesas contempla a construção de um parque público e a naturalização de uma ribeira. Ao longo da avenida, serão rasgadas baias de estacionamento com capacidade para acolher 161 viaturas. Contabilizam-se, ainda, 104 lugares públicos e de 1138 privados enterrados.

O processo da Quinta das Devesas soma quase duas décadas. Já em Março de 1992 e após uma negociação com a Misericórdia, a Câmara viabilizou a edificabilidade nos terrenos da quinta, apoiada pela nova via. Então, o entendimento contemplava a cedência do solar, da área envolvente e do terreno para a construção do arruamento ao Município.

"Volvidos 16 anos, a intenção manifestada na deliberação de Câmara não se veio a concretizar", pode ler-se na proposta de ratificação do protocolo, estabelecido no mês passado entre a Autarquia e a Santa Casa, que será analisada, na reunião de hoje, pelo Executivo gaiense.

Face à vontade camarária de executar a avenida, orçada em 4,5 milhões de euros e cujo concurso público foi lançado em Março deste ano, retomaram-se as negociações entre as duas instituições, fechando um acordo delineado há 16 anos. Dos oito hectares, sete serão cedidos à Autarquia para rasgar a via e os espaços verdes. O solar passará para a posse municipal, porém a proposta de loteamento não indica qual será a finalidade do edifício e da zona envolvente (com uma área total de 22 mil metros quadrados).

O protocolo estabelece que, caso não seja possível realizar a solução urbanística desejada pela Misericórdia de Gaia, a Câmara terá de expropriar o terreno ocupado pela via, indemnizando a Santa Casa, e devolver as restantes parcelas cedidas.