quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Águeda

Águeda: Natal da Misericórdia com obras no "sapato" e evocação de Adolfo Roque
por Redacção Soberania em Dezembro 30,2008


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A Festa de Natal da Santa Casa da Misericórdia de Águeda decorreu a 20 de Dezembro e foi momento para visitar as obras de remodelação e para evocar Adolfo Roque.

O programa iniciou-se com a celebração eucarística presidida pelo capelão António Tavares (11 horas) e, às 15, procedeu-se ao descerramento de uma placa alusiva às obras de remodelação do Lar Conde de Sucena, idealizadas pelo falecido provedor eng.º Adolfo Roque e iniciadas em Janeiro de 2008, encontrando-se em curso a terceira fase, com o apoio da Câmara Municipal de Águeda e da Segurança Social.

Um milhão de euros

O vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda (Jorge H. Almeida) e o Director do Centro Distrital da Segurança Social de Aveiro (António Celestino de Almeida) e os convidados, entre os quais se fez notar a presença de muitos familiares de utentes, tiveram oportunidade de visitar as novas instalações, já em plena utilização, bem como as obras em curso, cuja conclusão está prevista para Fevereiro de 2009.
Correspondem à criação de nove novos quartos, vestiários para pessoal e utentes do centro de dia, lavandaria/rouparia, cozinha, refeitório, enfermaria, gabinete médico, farmácia, elevador, salas de estar, etc, num investimento que ultrapassa já um milhão de euros.

Evocação de Adolfo Roque

O período dedicado às intervenções abriu com “uma sentida homenagem ao saudoso Provedor Eng.º Adolfo Roque”, falecido em Setembro último, por parte dos colegas da Mesa Administrativa. Num emocionado discurso, o vice-provedor, Coronel Lemos de Carvalho, sublinhou “os valores humanos do eng.º Adolfo Roque” e o seu empenho em “criar condições para apoio aos mais fragilizados, a quem a Santa Casa presta apoio”.
O vice-presidente da Câmara Municipal (Jorge H. Almeida), dirigindo-se à cadeira vazia do Provedor, agradeceu “o seu contributo ao concelho, em geral, e ao serviço da Misericórdia de Águeda, em particular”, sublinhando “a excelente qualidade das instalações agora intervencionadas”.
O Director do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro, o aguedense António Celestino de Almeida, referiu-se a Adolfo Roque como “homem de grande carácter, de exemplar dedicação à causa pública e de grande amor à sua terra”. Referindo-se, depois, às obras que acabara de visitar, realçou a visão global do projecto, cuja parte candidatada à Medida de Apoio à Segurança, “foi a de maior monta e a mais abrangente do distrito”.
O presidente da Mesa da Assembleia-geral, António Faria Gomes, encerrou a sessão, referindo-se ao seu colega de infância (Adolfo”), como “um homem de inigualável capacidade”, e que “colocou essa capacidade ao serviço dos outros”.

Festa de Natal

Após a apresentação da nova Mesa Administrativa, paro o triénio 2009/11, a festa prosseguiu com a actuação do Coro do Pessoal da Santa Casa, do coro dos utentes do Lar Conde de Sucena, do grupo do pessoal “ABBA” e da Orquestra Juvenil da Casa do Povo de Águeda, todos eles interpretando, brilhantemente, populares e conhecidos temas, que muito agradaram à assistência.


Soberania do Povo

Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã

Maria Margarida Carvalho, afilhada de Francisco Oliveira, está revoltada com o lar de onde o idoso desapareceu31 Dezembro 2008 - 00h30

Lourinhã: Corpo foi encontrado por cão de caça
Idoso morre à fome em descampado
Um homem, de 79 anos, morreu à fome e ao frio, depois de ter fugido do Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã. O corpo, já em avançado estado de decomposição, foi encontrado, na semana passada, por um cão de caça num descampado na Marteleira, a poucos quilómetros do lar onde se encontrava alojado.

No dia 3 de Novembro, Francisco Oliveira, natural dos Açores, mas residente em Torres Vedras há mais de quarenta anos, saiu do lar para fumar um cigarro e desde então nunca mais foi visto. "Quando me telefonaram a dizer que o meu padrinho tinha desaparecido nem queria acreditar", conta ao CM Maria Margarida Carvalho, afilhada de Francisco. Desde logo, os conhecidos distribuíram vários panfletos na rua na esperança que o tivessem visto, nada fazendo prever o desfecho trágico. "Nem quero imaginar o sofrimento que o ‘Chico’ passou", diz a afilhada.

O idoso esteve internado durante meio ano no Hospital de Torres Vedras devido a um AVC. Assim que recebeu alta hospitalar entrou no lar, onde esteve apenas quinze dias. No passado dia 21 de Dezembro, quase dois meses após o desaparecimento, foi encontrado morto e desde aí a afilhada vive em grande tristeza e revolta. "O meu padrinho tinha perturbações mentais e não podia ser deixado sozinho", lamenta Margarida Carvalho.

Os familiares estão a ponderar processar o lar por negligência. "Não nos podemos calar perante tamanha falta de atenção e consideração", diz ainda.

Contactado pelo CM Francisco Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã, desmente ter havido negligência no tratamento do utente. "O nosso lar não é nenhuma prisão. Nada fazia prever o sucedido. Na altura tomámos todas as medidas que são normais nestas situações", diz o provedor.

PORMENORES

VÍCIO DO ÁLCOOL

Francisco Oliveira teve, segundo a família, problemas relacionados com álcool, que o levou quase à ruína.

MARCENEIRO

Antes de se reformar, o idoso foi, durante vários anos, marceneiro em Torres Vedras.

CM

Santa Casa da Misericórdia de Serpa

Misericórdia à esperade fundos para novo lar
Projecto visa construir nova estrutura, depois do incêndio há um ano
00h00m
A Santa Casa da Misericórdia de Serpa, cujo lar, já recuperado, foi atingido há um ano por um incêndio, que provocou quatro mortos e 42 feridos, conseguiu aval para nova residência, mas falta agora garantir o financiamento.

"Já conseguimos o aval da Segurança Social relativamente à viabilidade de construção de uma nova estrutura residencial, com capacidade para 120 utentes, 100 sociais [financiados pela Segurança Social] e 20 privados", adiantou ontem à agência Lusa a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Serpa (SCMS) e responsável pelo Lar de São Francisco, Maria Ana Pires.

A SCMS já dispõe de terreno e do apoio da Câmara de Serpa para fazer os projectos de arquitectura, mas "ainda tem que garantir o financiamento" para poder avançar com a construção da residência, cujo orçamento ainda não foi estimado, frisou.

"Estamos a equacionar várias formas de conseguir financiar a construção da residência", disse Maria Ana Pires, indicando que a SCMS espera poder candidatar o projecto para financiamento através de "uma eventual revisão e nova fase" do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) ou de fundos comunitários.

Apesar da recuperação do Lar de São Francisco, Maria Ana Pires garantiu que a SCMS "não desistiu" da construção de um novo lar para substituir o actual e cujo projecto "não foi contemplado" para financiamento nas duas primeiras fases do PARES.

Para excluir a candidatura do novo lar, disse Maria Ana Pires, "o PARES alegou que a taxa de cobertura do distrito de Beja é suficiente para as necessidades e não são precisas mais camas para idosos". Um argumento que a responsável "estranhou", porque "despreza a taxa de envelhecimento da população no distrito, sobretudo no concelho de Serpa, que é superior à média nacional".

O incêndio, que no último dia de 2007 atingiu o Lar de São Francisco, afectou os dois pisos da zona dos quartos e a sala de convívio, mas o refeitório, a cozinha e toda a parte antiga do edifício.

Dos 102 utentes do lar, quatro morreram devido ao incêndio, um após sair do hospital e ter entrado num lar, e os restantes, entre os quais 42 feridos que chegaram a ser internados, foram provisoriamente realojados em várias instituições ou casa de familiares.

JN

Misericórdia das Caldas da Rainha

Estudantes do Colégio Rainha D. Leonor fazem ofertas a centro de acolhimento de crianças
Dezembro 31st, 2008 · Sem Comentários
Crianças e jovens do Centro de Acolhimento Temporário de Crianças em Risco, pertencente à Misericórdia das Caldas da Rainha, receberam cerca de quinze cabazes de Natal com artigos reunidos por 19 alunos do 11º D – Línguas e Humanidades – do Colégio Rainha D. Leonor.
Segundo Vânia Mota, uma das alunas, foram recolhidos alimentos (enlatados, cereais, bolachas, fruta e leite), livros, roupas e brinquedos, para além de fraldas e toalhetes.
A ideia partiu de uma estudante que pretendia ter uma acção solidária para com as crianças, tendo contado com a ajuda de toda a turma.
Oito alunas, acompanhadas da directora de turma, Cristiana Ferreira, deslocaram-se ao centro de acolhimento, na Praça 5 de Outubro, para entregarem as ofertas.
Em perspectiva está uma nova campanha, pela Páscoa, e esta será uma ideia que os alunos pretendem também desenvolver na Área de Projecto, quando passarem para o 12º ano.

Francisco Gomes

Jornal das Caldas

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Misericórdia de Semide

Miranda do Corvo - Eleições na Misericórdia de Semide
João Carvalho alcança vitória expressiva


A lista de João Carvalho venceu ontem as eleições para os corpos sociais da Misericórdia de Semide ao garantir 148 votos contra 91 da lista de Luciano Martins.

Santa Casa da Misericórdia de Gaia

ENTREVISTA Joaquim Vaz vai voltar a ocupar o cargo de provedor da Santa Casa da Misericórdia de Gaia
“A vitória é para a nossa Misericórdia”


A partir de Janeiro, a Santa Casa da Misericórdia de Gaia tem um novo provedor. Novo, mas já bem conhecido, pois é já experiente nestas andanças. Falamos com Joaquim Vaz, que se prepara para assumir mais um mandato de três anos à frente da instituição.

LETÍCIA AZEVEDO

Joaquim Vaz volta ao
lugar de provedor da
Santa Casa da Misericórdia
de Gaia. Depois de
ter sido eleito por 329 votos,
deve assumir funções no início
de Janeiro. ‘O Gaiense’
falou com este ‘irmão’,
sobre cultura de misericórdia,
afectos e projectos para
o próximo triénio.

Ligado à obra social

“A razão da minha candidatura
prende-se muito com
a minha forma de estar na
vida”, referiu Joaquim Vaz,
uma pessoa, que ”por natureza”,
gosta de estar ligada
a obra de âmbito social.
Em ano de eleições, foi
“ouvindo alguns apelos de
irmãos, de funcionários, de
utentes”, para que fosse candidato.
“Fui interiorizando,
pedi conselhos aos meus exprovedores,
dos quais recebi
apoio e incentivo para apresentar
candidatura. A partir
desse momento contactei
com um grande número de
irmãos e todos me disseram
que valia a pena”, contou o
novo provedor.

“Uma responsabilidade
acrescida”

Desta forma, Joaquim Vaz
formou, “com o devido tempo”,
a sua equipa: “Trabalhamos
em uníssono. Apresentamos
um programa, informamos
todos os irmãos,
sem qualquer exclusão, fizemos
contactos pessoais,
ouvimos muitos irmãos,
fomos ao encontro deles”.
Numa das eleições mais concorridas
de sempre, a lista de
Joaquim Vaz obteve 329 votos,
o que para ele significa “uma
responsabilidade acrescida.”
O eleito tem em atenção que,
“o mais importante são as
pessoas que nos são confiadas.
Todos os que vêm bater
à porta da Misericórdia, é
porque precisam de apoio e,
esses, são os que merecem
da nossa parte a maior
atenção. E, como nem só de
pão vive o homem, também
de carinho, expressado em
atitudes de solidariedades, de
afecto, porque o mundo dos
afectos é muito importante na
terceira idade, como na
primeira”.

“Faremos o melhor
que pudermos”

A razão que motiva Joaquim
Vaz e a sua equipa, é a instituição,
por isso, “a vitória é
para a nossa misericórdia. Ela
é que tem de ser engrandecida
e prestigiada, com o nosso
trabalho, com a nossa humildade.
Faremos o melhor que
pudermos”, garantiu.
Uma das tarefas às quais o
novo provedor se promete
entregar, é a defesa do
património da Santa Casa
de Gaia, que, “no contexto
das Misericórdias portuguesas,
é uma pequena grande
Misericórdia. É uma referência”,
assegurou Joaquim
Vaz, recordando que a instituição
dá apoio a muitas
pessoas: “Temos quatro
lares, três para pessoas
carenciadas, sem retaguarda
familiar e um lar residencial,
para pessoas que têm
algum capital financeiro”.
Além disso, “temos uma
creche, jardim-de-infância, um
centro de acolhimento para
crianças em risco, o hospital, uma clínica
de fisiatria, um centro de
hemodiálise e uma farmácia social”.
A luta contra a pobreza é
muito complexa e a
Santa Casa tenta
responder aos
inúmeros apelos, de
várias formas, embora
esteja “mais vocacionada
para o internamento”
que, já vários
especialistas afirmam
“deve ser a última hipótese”.
Joaquim Vaz garante que, “o
mais importante começa
logo pelo centro
de dia”, para evitar o isolamento,
tentando “ocupar e motivar” os
utentes. Quando esta situação
já não é suficiente, “e eles ficam em
casa, então terá que haver apoio ao
domicílio”. Mas também este
é temporário, pois, “em
determinada altura já não
resolve o problema e tem
de se fazer o internamento”,
o que, “infelizmente, é
o princípio do fim”, lamenta
o ‘irmão’, justificando que
os lares da Misericórdia
“estão transformados em
autênticos hospitais de
retaguarda”.

Mais equipamentos

Por este motivo, Joaquim
Vaz acalenta a vontade de
avançar com o projecto de
uma Unidade de Cuidados
Continuados. Além disso, o
provedor gostaria também
de ter um novo lar, mais no
interior do concelho, para
poder dar apoio às freguesias
mais distantes.
Do programa apresentado
pela lista encabeçada por
Joaquim Vaz, constam
muitos outros projectos,
que passam sobretudo,
pela criação de uma verdadeira
“cultura de misericórdia”,
uma “provedoria
aberta”, mais apoio à
primeira e à terceira infância
e uma máquina da
saúde “muito bem oleada”.

Ser solidário pode
fazer a diferença

“A nossa instituição não é
para apresentar lucros.
Tem de apresentar um
equilíbrio entre proveito e
despesas”, frisou Joaquim
Vaz, que acredita, apesar
das dificuldades, que têm
de ser encontradas novas
iniciativas e “sensibilizar
as pessoas para que
sejam mais solidárias e
dêem algum contributo”.

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PERFIL

Joaquim Vaz está ligado
à Misericórdia, “vai para
27 anos”.
Por vários mandatos foi
convidado a integrar a
equipa de outros provedores,
tendo-lhe sempre
sido concedido o pelouro
do Lar Salvador
Brandão, em Gulpilhares,
do qual ainda
hoje é ‘visitador’ assíduo.
Teve uma ligação
muito próxima à área da
terceira idade, tendo sido
também fundador da
conferência masculina
de S. Vicente de Paulo de
Nossa Senhora do Ó,
padroeira da freguesia, o
que lhe deu “uma visão
mais alargada das necessidades
existentes.”
Em 1997, foi convidado a
candidatar-se a provedor.
“Fiz alguma obra,
como a clínica de fisiatria,
para dar alguma sustentabilidade
à instituição”,
para que
“pudéssemos fazer mais
caridade, dar mais
assistência a pessoas
carenciadas”.
Entretanto, foi convidado
a dar um contributo à
União das Misericórdias,
tendo-se “enraízado em
toda essa problemática e
cultura de misericórdia”.





in O Gaiense

domingo, 28 de dezembro de 2008

Misericórdia da Batalha

Sábado, 27 de Dezembro de 2008
Diversidade de contributos numa mesma missão de CUIDAR
1º aniversário do Hospital da Misericórdia da Batalha

"Foi um ano em que levámos a cabo a missão dos cuidados continuados, em trabalhos suados, numa obra de bem-fazer que procurámos sempre que fosse bem feita". Foi com estas palavras que António Monteiro, provedor da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha (ISCMB), abriu a sessão do primeiro aniversário do Centro Hospitalar de Nossa Senhora da Conceição (CHNSC), no passado dia 6 de Dezembro. Em jeito de apresentação do espírito que preside à instituição, esta frase pode também resumir o trabalho que, de facto, ali tem sido desenvolvido desde a sua abertura oficial, há cerca de um ano.
A cerimónia de aniversário contou com a participação de cerca de uma centena de irmãos da Misericórdia da Batalha, que se juntaram nesta data festiva aos utentes, à equipa de médicos, enfermeiros, administrativos e auxiliares, ao grupo de voluntários que ali prestam apoio e a alguns convidados, como os presidentes da Assembleia e da Câmara Municipal, respectivamente, Francisco Freitas e António Lucas, o presidente do Concelho de Gestão do Grupo Misericórdias Saúde, Salazar Coimbra, e um representante do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, Júlio Freire.

Presente de sucesso rumo ao futuro
"O sucesso deste ano de trabalho deve-se à excelente equipa de profissionais, em todos os sectores desta Unidade de Cuidados Continuados (UCC), mas também à profícua colaboração com os parceiros nacionais e regionais da Segurança Social, da Saúde e da autarquia", continuou o provedor, deixando, no entanto, a nota de que "este é um arremedo de obra feita, pois ainda há muito trabalho a fazer para ampliar este tipo de serviços sociais e também diversos problemas a enfrentar, como seja a sustentabilidade financeira do projecto", muito dependente das políticas de Saúde do Governo.
A título de exemplo, António Monteiro referiu o anunciado serviço domiciliário de medicina e enfermagem, para o qual defendeu que se "aproveite a experiência, os meios e as equipas já presentes no terreno por parte dos serviços de apoio domiciliário das Instituições Privadas de Solidariedade Sociais" (IPSS), como é o caso da Misericórdia da Batalha, instituições que "devem ser ouvidas pelo Estado antes de ditar as suas sentenças vindas de cima, normalmente acompanhadas de complexas obrigações e burocracias para as candidaturas". E atreveu-se a sugerir que "em vez de mais uns quilómetros de auto-estrada, de mais uns relvados para o jogo da bola, de mais uns minutos na velocidade do TGV, o Governo usasse uma parte dos nossos impostos para financiar os serviços de apoio domiciliário, possibilitando a sua extensão aos fins-de-semana e o alargamento do leque de serviços para além das refeições e trabalho doméstico, aos cuidados médicos e de enfermagem".
Ampliar as valências da acção social é também uma preocupação da Câmara da Batalha, como referiu na ocasião António Lucas, defendendo o "rápido regresso às negociações, entretanto paradas, para a transferência de competências do Governo para as autarquias nas áreas sociais, como sejam a Educação e a Saúde". O presidente da edilidade frisou a colaboração que tem sido prestada ao CHNSC, por ser "uma infra-estrutura de topo na região e uma mais-valia fundamental no Concelho", defendendo a continuidade deste serviço noutras áreas e para outros públicos, "onde a autarquia tem investido, mesmo sem ter essas competências específicas, como é exemplo a recente criação de um Centro de Ajudas Técnicas, em colaboração com a Segurança Social, que permite uma resposta rápida e eficaz aos pedidos dos munícipes de equipamentos como camas articuladas, cadeiras de rodas, etc." Outro exemplo apontado foi a tentativa de implementação do serviço SOS Vizinhos, visando um apoio directo às pessoas dependentes por parte de um vizinho, devidamente ajudados financeiramente, e que "apenas não está em execução porque, infelizmente, apenas uma pessoa em todo o concelho se manifestou disponível para este trabalho".

Voluntariado em destaque
Esta disponibilidade para a ajuda a quem mais precisa é uma das condições essenciais para o funcionamento de excelência deste tipo de projectos. Também neste caso, a instituição registou uma resposta de qualidade, como salientou Carlos Monteiro, coordenador-geral do CHNSC: "O grupo de voluntariado, que desde a primeira hora se organizou e se disponibilizou para colaborar com a unidade no apoio aos doentes, assegura essa colaboração durante todos os dias da semana, período de férias e feriados, o que não é comum no voluntariado que se faz pelas demais unidades de saúde". Como exemplo desse compromisso, foi referida a organização pelos voluntários de uma campanha para a oferta de um moderno sistema de som e projecção de imagem que foi estreado nesta sessão.
Considerando que "também aqui marcamos a diferença", este responsável lembrou o lema que move toda a equipa: "associar à vertente do trabalho, um grande espírito de solidariedade e de amor ao próximo". Esse será, aliás, o segredo para o sucesso, que se mede pela satisfação geral dos mais de 150 doentes que já passaram por esta UCC, como prova o facto de "todos os que regressaram a suas casas, apresentando grandes resultados de recuperação, o fizeram com lágrimas de emoção, por sentirem que receberam aqui todo o acolhimento, tratamento, carinho e respeito, que não encontraram em nenhuma outra unidade de saúde por onde haviam passado". Graças a isso, conclui Carlos Monteiro, "deixaram-nos a agradável sensação do dever cumprido".

Cuidar, mais do que tratar
O mesmo espírito é assumido por todos os profissionais, desde o corpo clínico aos administrativos e auxiliares. "Curar às vezes, aliviar frequentemente, mas confortar sempre" é o lema apresentado por José Leite, director clínico desta UCC. Honrado com o convite que lhe foi dirigido há um ano, o médico afirma encontrar neste espaço o lugar ideal para o cumprimento dessa missão, num compromisso entre exigência de profissionalismo e primazia ao humanismo com que se desempenham as tarefas. "A primeira preocupação é a saúde, mas o alívio da dor é o primeiro objectivo", num processo que deve envolver o doente, tendo como finalidade o cimentar da esperança e qualidade de vida enquanto se vive (ver excertos do seu discurso no texto ao lado).
Na ocasião, foi projectado um filme sobre este primeiro ano de actividade, que tornou clara esta mensagem. Os rostos iluminados pelo sorriso foram mais evidentes do que as lágrimas de dor, a força de vontade para voltar a aprender os primeiros passos foi mais visível do que o desânimo de um AVC, a luz dos espaços e ambientes quase escondeu a realidade soturna da doença que motivou o levantar desta casa. Como bem resumiu Graça Pereira, enfermeira-chefe da unidade, em forma de poema, é o esforço multidisciplinar de muitos que dá sentido a este trabalho, na "certeza de que estamos a crescer".

Unidade modelo
O presidente do Grupo Misericórdias Saúde reconheceu também o trabalho exemplar desta unidade no âmbito da rede nacional, salientando o papel deste Governo na solução do problema dos Cuidados Continuados, em diálogo com as Misericórdias e outras IPSS. "A Batalha é um bom exemplo do serviço que queremos prestar", afirmou Salazar Coimbra, alertando para o facto de "continuarmos atentos às necessidades e a defender um projecto que deverá ir mais longe, abrangendo os apoios domiciliários nas áreas da medicina, enfermagem, psicologia, terapias da fala e ocupacionais, etc."
Na mesma linha, o representante da União das Misericórdias Portuguesas referiu a importância da cooperação com o Estado, "que não conseguirá nunca responder a todas a necessidades sociais e poderá contar com o inestimável serviço das Misericórdias". Júlio Freire apontou o exemplo do CHNSC como "das melhores instituições a nível nacional, com provas dadas no serviço às pessoas, com qualidade e humanismo, pela dignidade humana". Referindo os elevados índices de satisfação dos utentes, louvou o facto de "terem começado no início do projecto e revelado a capacidade e a coragem de aprender".
Se dúvidas havia ainda, o testemunho espontâneo de alguns utentes ali presentes desfê-las por completo. O senhor Joaquim afirmava com comoção: "eu não era capaz de andar nem de fazer nada e recebi aqui todo o carinho e força para recuperar essas capacidades". Também a dona Alice, primeira utente desta unidade, marcou presença no acto. As lágrimas de gratidão corroboraram as palavras da sua filha: "melhorou muito e sente-se aqui muito acarinhada por uma equipa que poupou imenso sofrimento, a ela e a toda a família". Curiosamente, neste momento partilha o quarto com o marido, que foi também ali internado posteriormente, "num verdadeiro lar onde ambos se sentem amados".
Voltando à alegria, a sessão terminou com uma bonita interpretação musical a capela pelo grupo Domus, seguindo-se a Missa de acção de graças, presidida pelo padre franciscano Joaquim Costa, e um beberete de convívio entre todos.
Texto e fotos: Luís Miguel Ferraz


"Curar às vezes, aliviar frequentemente, mas confortar sempre"
Copiei para lema desta instituição a citação de Oliver Holmes, médico francês: "Curar às vezes, aliviar frequentemente, mas confortar sempre". O doente é um ser humano, é uma pessoa, é um ser moral, é um ser com dignidade, embora muitas das vezes numa situação muito debilitada, não deixando de ser considerado um valor supremo, isto é, de valor incomensurável. O objectivo do nosso trabalho é o bem-estar e a saúde do doente internado.
Quem trabalha em instituições como esta é obrigado a ver o mundo e a comportar-se de forma diferente – mais fraterno, menos egoísta, mais altruísta, muito menos economicista e sempre disponível. A função de todos os colaboradores é dar mais vida ao tempo que se junta à vida, para muitos já bastante curta e sem interesse, lembrando-lhes que por cada minuto de tristeza perdem sessenta segundos de alegria. Exige-se a todos a cordialidade, a empatia e o bom senso de saber olhar, de sorrir e de escutar quando necessário, e responder às perguntas difíceis, fugindo das conspirações do silêncio, mas… "não digas o que sabes, sem saberes o que dizes".
Para todos nós é obrigatório conhecermos o conceito de confidencialidade e de segredo profissional, sermos críticos de nós próprios e nunca abandonarmos o doente. Devemos respeitar a personalidade, a dignidade, a intimidade pessoal e, acima de tudo, a sua autonomia, comportando-nos sempre de forma responsável, cordial e emocionalmente estável. A paciência é amarga, mas o seu fruto é doce. É importante, para criar respeito, chamar o doente pelo seu próprio nome.
Não sou defensor do "já vou", mas sim do "estou aqui", pois, como dizia Madre Teresa de Calcutá, "a falta de amor é a maior das pobrezas". Gosto das coisas simples e directas, considero-me um profissional muito exigente comigo mesmo, pelo que também o exijo aos outros. Do corpo clínico apenas espero que cumpram o juramento de Hipócrates: " a saúde do meu doente será a minha primeira preocupação".
O nosso princípio é prolongar a vida com sentido, mas evitando terapêuticas inadequadas, cujo objectivo seja só atrasar a morte. É imperativo o alívio da dor, uma condição inalienável dos cuidados de saúde, e o combate à solidão e ao isolamento, pois quando não temos ninguém que estenda a mão, caímos no vazio e no agravamento da doença que conduz à morte.
Devemos envolver o doente nas decisões, de forma clara e honesta, conservando sempre a sua individualidade, os seus valores pessoais e o seu projecto de vida e não julgar as suas decisões que possam ser contrárias às nossas crenças. Aos familiares direi apenas que, na antiguidade clássica, um médico que tentasse prolongar a vida de alguém que não tinha condições de recuperar a sua saúde era visto como agindo de forma não ética, sendo o único dever do médico " ajudar" ou "não causar dano".
A morte é um fenómeno inevitável e inerente à própria vida, pois nascemos com uma enfermidade mortal, que se chama vida. Actualmente, enfatiza-se a cura e o prolongamento da vida, exigindo-se a utilização da tecnologia cara e nem sempre ajustada à situação, em tratamentos que o mantêm a vida durante algum tempo, normalmente com sofrimento, dor, solidão e angústia.
Por outro lado, vivemos numa cultura e num tempo em que é suposto haver um medicamento para cada sinal e sintoma, criando a pressão ao médico na prescrição e em impor limites. Muitas vezes, o que custa não é saber o que fazer, mas decidir o que fazer e não fazer, tal é a carga psicológica exercida pelos familiares.
A morte não é uma derrota para o médico, se este oferecer à pessoa, até ao fim da sua existência, a melhor qualidade de vida possível. Não importa quando se morre, importa sim como se vive antes de morrer. A maior gratificação que um médico tem é cuidar bem da pessoa enquanto ela vive e ninguém regozija mais pelo êxito do que ele, que muitas vezes daria a sua própria vida em troca, mas nem sempre é possível essa capacidade que, para mim, só Deus tem.
Para terminar direi que temos que respeitar os doentes por aquilo que foram, por aquilo que são, por aquilo que já não são, ou por aquilo que virão a ser. A eles aconselho a citação dos Rolling Stones: "Nem sempre podes conseguir o que queres, mas, se tentares, pode acontecer que obtenhas o que necessitas".
Dr. José Leite, director clínico do CHNSC

sábado, 27 de dezembro de 2008

Misericórdia das Velas

Misericórdia das Velas preserva o valor do ser humano
Quinta-Feira, dia 18 de Dezembro de 2008 às 15:40


A Santa Casa da Misericórdia acaba de instalar mais 15 computadores em mais uma sala do antigo externato Cunha da Silveira, exclusiva para informática para os jovens alunos daquela instituição.

Frederico Maciel fala numa aposta clara na promoção da educação dos jovens frequentadores do ATL.

Por outro lado, nesta época de Natal como habitual a misericórdia assinala a data com diversas actividades, este ano, tem patente na misericórdia das Velas um presépio de Natal.


O provedor refere à reportagem da RL Açores, que o objectivo é reviver os antepassados.

Terminou também no passado dia 15 a campanha levada a cabo pela misericórdia das Velas, de angariação de brinquedos e material didáctico para ser enviado para crianças de São Tomé e Principe.


Uma campanha de poucos dias, mas que obteve excelentes resultados, agora os donativos serão enviados para as crianças mais pobres de São Tomé e Principe, que terão assim, graças à Solidariedade dos Jorgenses um pouco de mais alegria.

Misericórdia de Esposende

Eleições da Misericórdia de Esposende - Sessão extraordinária
Esposende, Quinta, 11 de Dezembro de 2008
Conforme noticiámos oportunamente, para cumprimento do Compromisso da Santa Casa da Misericórdia de Esposende, realizou-se a Assembleia Geral extraordinária desta Instituição, afim de autorizar os actuais órgãos a proporem -se a novo mandato 2009 a 2011.


Na falta do presidente da Mesa, pelo que foi anunciado, ausente de Portugal houve que recorrer aos Secretários, situação prevista no Compromisso. Por isso, foi indicada a Prof.ª Amélia Neiva, de acordo com a 2ª Secretária.
O elevado número de presenças, com afluxo de votantes, os números ultrapassaram os de anos e anteriores reuniões, obrigou a Mesa a alterar o local de funcionamento: o espaço frente ao altar da Igreja da Misericórdia.

A presidente substituta, no relatório que apresentou à Assembleia fez um circunstanciado relato da forma como decorreu a gestão, da recuperação da situação da Santa Casa da Misericórdia e das necessidades urgentes ao bom funcionamento da Instituição.

Veio de seguida a votação, cujo boletim continha os nomes dos órgãos em exercício e o local apropriado para cada votante assinalar o seu voto.

A votação, atendendo ao número elevado de presenças, seguiu com morosidade, calculando-se que muitos dos irmão ausentaram-se devido ao adiantado da hora: Por isso, o resultado apurado foi mais exíguo, mas o bastante para manifestarem a sua opinião e vontade de se manter a Misericórdia em condições de continuarem na sua missão de a dignificar.

Assim, obtidos os resultados apurou:

Votos a favor e validados - 323; votos contra - 44; votos nulos - 31; não houve reclamações ou protestos aos resultados.

No próximo dia 14 de Dezembro, conforme Edital publicado, no período normal do dia, das 9,00 horas até às 13,30 horas será feita a votação formal à lista proposta pela Mesa da Assembleia, face ao resultado agora apurado. Ás 16,00 a Assembleia prossegue para apreciação e votação do orçamento ordinário, entre outros assuntos constantes no Edital, já publicado.


Artur L. Costa

Misericórdia do Barreiro

Eleições da Misericórdia do Barreiro geram polémica


A “discordância com a gestão que está a ser feita”, pelo actual Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, levou Nelson Carvalho, antigo médico da instituição, a candidatar-se ao lugar. As eleições vão decorrer esta noite mas o candidato da lista B diz não ter hipóteses de ganhar pois “o Provedor tem a grande maioria dos irmãos controlados”.




“É ele quem aceita as pessoas como irmãos ou sócios e por isso que só entra quem ele quer e também por isso já eliminou 2 mil sócios” , garante Nelson Carvalho ao “Setúbal na Rede”. Mas muitas pessoas alteraram a sua posição e fazem parte deste grupo de contestação que formou a lista B. O actual Provedor vai já para o seu quarto mandato quando “os estatutos apenas permitem dois anos”. Para isso ser alterado é preciso realizar uma Assembleia Geral na qual seja aprovada a sua continuação.



Na última assembleia, que permitiu que o Provedor se candidatasse pela quarta vez, e que se realizou no passado dia 14 de Novembro, “os votos na sala estavam mais ou menos iguais quando surgiram 130 votos por correspondência”, conta Nelson Carvalho. De acordo com o candidato da lista B estes votos por correspondência são “recolhidos de porta em porta por pessoas que trabalham na Santa Casa do Barreiro e, que estão ligadas ao Provedor”. Segundo Nelson Carvalho “tudo pode acontecer porque não se sabe que voltas os votos dão”, e acrescenta que “pode haver alguém que vote em branco e depois esse voto pode vir a ser aproveitado”.



Na segunda gestão o provedor criou o estatuto de irmão. “Estes irmãos têm que lhe prestar vassalagem”, afirma Nelson Carvalho, adiantando que “muitas pessoas não concordaram com esse sistema e nesse momento começou um grande movimento, o que levou com que o actual Provedor a eliminar 2 mil sócios”. De acordo com Nelson Carvalho também as entradas são “bastante controladas e é negada a entrada a todos aqueles que possam constituir uma ameaça ao lugar do Provedor”, garante o médico.



Nelson Carvalho diz que “é necessário haver democratização na instituição” e se vencer as eleições de hoje afirma que vai tornar a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro “mais aberta , porque hoje não há transparência e vive-se um clima salazarista”. Para o candidato da lista B esta maneira de fazer as coisas “é um atentado à inteligência dos barreirenses”.

A primeira medida que tomava era “proceder a uma auditoria a toda a instituição incluindo também o Jornal do Barreiro, da qual é propriedade, pois uma instituição como esta não pode perder dinheiro, e este jornal é um cancro para a Santa Casa do Barreiro”, garante Nelson Carvalho. Outra das medidas seria “apresentar por escrito os planos de orçamento a quem solicitasse, pois neste momento ele é apresentado oralmente e quem quer ter um, tem que o comprar”.



Mas Nelson Carvalho diz que não tem qualquer hipótese de vencer pois “já existe um esquema montado”. O actual Provedor “apenas deixará o cargo quando estiver farto e, depois irá provavelmente delegar o seu cargo a um familiar seu”. De acordo com o médico, o Provedor “tem medo de deixar o cargo”, mas diz preferir não adiantar mais porque “o tempo o dirá”.

O “Setúbal na Rede” sabe que Nelson Carvalho aquando da sua passagem como médico pela instituição, foi alvo de uma queixa, na qual foi apurada, por parte do departamento de fiscalização do Instituto de Solidariedade Social, negligência no acompanhamento de um dos internados. O médico desmente ao dizer que nunca foi provada negligência e que nem nunca foi ouvido sobre esse caso.



Na ocasião a Santa Casa foi advertida pelo referido departamento de fiscalização , no sentido de abrir um inquérito interno que parece nunca se ter chegado a realizar por Nelson Carvalho se ter afastado do lugar. Após várias tentativas do “Setúbal na Rede”, para contactar Júlio Freire, o actual Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, estas resultaram infrutíferas.



“Setúbal na Rede” - 16-12-2002 15:14

Misericórdia da Madalena

Quarta-feira, Dezembro 21, 2005
Eleições na Misericórdia da Madalena impugnadas

As eleições para os corpos sociais da Santa Casa da Misericórdia da Madalena, agendadas para o dia de hoje, foram impugnadas pelo irmão João Duarte Garcia Amaral.
No pedido de impugnação apresentado no final da tarde o irmão n.º 475 alega que não foi cumprido o que está estipulado no artigo 25.º dos Estatutos da instituição. Ou seja, segundo o pedido de João Amaral, a convocatória para a Assembleia-geral não respeitou os 15 dias estipulados nos estatutos, que devem ser contados a partir da data de publicação.
Depois deste pedido a Assembleia-geral decidiu suspender o acto eleitoral e solicitar um parecer jurídico antes de dar continuidade ao processo.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia do Peso da Régua

Unidade de Cuidados Continuados do Peso da Régua



A Dourocom forneceu e instalou a infraestrura informática da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia do Peso da Régua. A infraestrutura, assente em Microsoft Windows Server 2008 Standard, Servidor HP Proliant G5, PCs Clasus e Sistemas Antí-Vírus Kaspersky Business Space.

Misericórdia de Santarém

Muita da roupa que chega à instituição não está em condições de ser entregue
Misericórdia de Santarém e Cruz Vermelha recusam receber roupa usada

O excesso de roupa doada, muitas vezes em más condições, e alguns problemas de acondicionamento levaram as instituições escalabitanas a suspender a recolha. Noutros concelhos ribatejanos, as câmaras promovem campanhas para enviar roupa para África.

Numa época em que é habitual ver crescer os donativos para aqueles que mais precisam a delegação de Santarém da Cruz Vermelha Portuguesa e a Santa Casa da Misericórdia de Santarém decidiram fazer uma maior selectividade na recolha de roupa usada nas suas instalações para os mais carenciados.

Os casos têm motivações diferentes e ocorrem há vários meses. Na Misericórdia de Santarém as pessoas têm sido avisadas de que existe um excedente de roupa pessoal. “O que temos feito ver é que a roupa que nos é doada deve ter o mínimo de condições para ser entregue a quem precisa, o que muitas vezes não acontece. Não devemos dar aos outros o que achamos que não serve para nós”, constata Maria José Casaca, directora da Misericórdia.

A instituição tem mais necessidade de roupa de cama e de atoalhados para entregar a quem vive em condições precárias. De resto, continua a ser hábito ver todas as quintas-feiras não menos de uma vintena de pessoas recolherem roupas para si e para familiares. “Curiosamente não é nesta época de Natal que surgem mais donativos, mas sim nas mudanças de estação quando as pessoas verificam que roupa já não lhes faz falta”, acrescenta Maria José Casaca.

Na Cruz Vermelha a decisão tem a ver com os problemas que vinham acontecendo junto à sua sede, na avenida António Maria Baptista (junto ao antigo presídio militar). Segundo o presidente da delegação, José Júlio Eloy, eram deixadas roupas em sacos quando a sede estava fechada ou durante o fim-de-semana. “Os interessados levavam o que lhes interessava e deixavam o resto espalhado no chão, o que dava um péssimo aspecto. Também tivemos alguns problemas com pessoas que brigavam pelas roupas”, refere José Júlio Eloy, ressalvando que alguma roupa que se entregue em bom estado não será recusada.

Por outro lado, a Cruz Vermelha entregou também duas camionetas de roupa à Misericórdia de Santarém, devido à falta de condições de acondicionamento no seu espaço.

Roupa usada que é encaminhada para África

Na região, as câmaras municipais de Almeirim e de Coruche (além de Azambuja, Salvaterra de Magos e Vila Franca de Xira) foram duas das que se associaram ao projecto Humana People to People (ver caixa) para recolha de roupas e calçado. Foram montados depósitos em vários pontos dos dois municípios.

No caso de Almeirim foram instalados 18 contentores nas quatro freguesias do concelho. Dezasseis dos 18 contentores pertencem à Humana People to People, enquanto outros dois são da Caritas e da Fraterna Ajuda Cristã (FAC). De Junho a Setembro o projecto recolheu 33.751 quilos. A roupa que não se encontra em condições vai para reciclagem.

“São números que nós nunca pensámos quando iniciámos esta campanha. A iniciativa excedeu as expectativas E nestes números não entram os dados da FAC e Caritas, uma vez que eles não os contabilizam por quilos”, salienta o vereador da Câmara de Almeirim, Pedro Ribeiro.

Em Coruche a situação é idêntica. A recolha de roupa da Humana Portugal faz-se em quatro depósitos na vila de Coruche, outros tantos no Couço, e com mais um depósito por cada uma das seis restantes freguesias do concelho. “O projecto está no terreno há cerca de dois meses e estamos a pensar em alargar o número de depósitos. Nas primeiras semanas os depósitos ficaram cheios. Agora tem-se feito uma recolha por parte da associação de 15 em 15 dias. Este projecto tem ainda o mérito de evitar que roupas degradadas sejam depositadas em lixeiras ou contentores de lixo”, explica o vereador da Câmara de Coruche, Francisco Oliveira.


Associação de apoio a países de língua oficial portuguesa

A Humana Portugal foi criada há 10 anos e está ligada à Humana People to People, associação que envolve a Guiné-Bissau, Moçambique e Angola. A Humana Portugal apoia o desenvolvimento desses países de língua oficial portuguesa através da doação de roupa em segunda mão. A associação pertence à Federação das Associações ligadas ao Movimento Internacional da Humana People to People. Uma organização internacional presentemente representada por 26 associações nacionais, distribuídas por quatro continentes.

Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do sal

Alcácer do Sal: Município e Santa Casa da Misericórdia assinam protocolo para comparticipação financeira

A Câmara Municipal e a Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal assinaram ontem de manhã um protocolo que estipula o apoio financeiro por parte da autarquia de 230 mil euros.

A verba, dividida em três tranches anuais até Janeiro de 2010, destina-se a apoiar as obras de ampliação e remodelação da cozinha do actual lar, a implantação de uma rede de prevenção de incêndios, a reconstrução do edifício Emília Matos e construção do novo lar de idosos.

Na cerimónia de assinatura do protocolo esteve presente Pedro Paredes, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, João Massano, vice-presidente, e Pedro Lynce, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal.

Esta medida de apoio insere-se na estratégia da câmara de auxiliar e acompanhar a população idosa do concelho proporcionando-lhes melhores condições e actividades que combatam o isolamento desta faixa etária. No mesmo sentido, foram recentemente também assinados protocolos com a Associação de Creche, Jardim-de-Infância e Centro de Dia de Casebres e a Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alcácer do Sal (Aurpicas) que visam a construção de infra-estruturas de apoio e o seu respectivo equipamento.



Quarta, 24 de Dezembro de 2008

Rádio Sines

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Bacalhau e boa disposição fizeram parte da ementa da instituição
Ceia de Natal da Misericórdia encantou os convidados


Mais de duas centenas de convidados estiveram presentes na XIII Ceia dos Amigos da Misericórdia. A cerimónia, que se traduz num evento emblemático da instituição vilacondense, tem como propósito agradecer a colaboração dos Amigos da Misericórdia, transmitindo conhecimento das realizações e pretensões futuras, bem como sensibilizá-los para acompanharem, sempre que possível, a vida desta secular Misericórdia.

Terras do Ave

Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento

Protocolo entre a Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento e o Centro de Novas Oportunidades (CNO) da Nersant

Considerando a necessidade de assegurar a todos os cidadãos maiores de 18 anos uma oportunidade de qualificação e de certificação, de nível básico ou secundário, adequada ao seu perfil e necessidades e a indispensável promoção de novos processos de aprendizagem, de formação e certificação por parte de adultos com baixos níveis de qualificação escolar e profissional, a Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento assinou um protocolo com o CNO da Nersant a 26 Novembro 2008.

Assim, actualmente os funcionários da SCME encontrem a beneficiar de uma qualificação que vai enriquecer a sua valorização pessoal e social, mas também profissional.

A data prevista para a iniciação do curso será para Janeiro de 2009.




23-12-2008

Santa Casa da misericórdia de Alcácer do Sal

Município e Santa casa da misericórdia de Alcácer do sal
assinam protocolo para comparticipação financeira

A Câmara Municipal de Alcácer do Sal e a Santa Casa da misericórdia de Alcácer do sal assinaram esta manhã um protocolo que estipula o apoio financeiro por parte da autarquia de 230 mil euros.

A verba, dividida em três tranches anuais até Janeiro de 2010, destina-se a apoiar as obras de ampliação e remodelação da cozinha do actual lar, a implantação de uma rede de prevenção de incêndios, a reconstrução do edifício Emília Matos e construção do novo lar de idosos.

Na cerimónia de assinatura do protocolo esteve presente Pedro Paredes, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, João Massano, vice-presidente, e Pedro Lynce, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal.

Esta medida de apoio insere-se na estratégia da câmara de auxiliar e acompanhar a população idosa do concelho proporcionando-lhes melhores condições e actividades que combatam o isolamento desta faixa etária. No mesmo sentido, foram recentemente também assinados protocolos com a Associação de Creche, Jardim-de-Infância e Centro de Dia de Casebres e a Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alcácer do Sal (Aurpicas) que visam a construção de infra-estruturas de apoio e o seu respectivo equipamento.

FOTO - CMAS - Assinatura do protocolo. À esquerda Pedro Paredes, presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal; ao centro Pedro Lynce, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal e à direita João Massano, vice-presidente da autarqui

24.12.2008 - 19:04

Rostos on line

Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira

SECÇÃO: NATAL




Desfile de Pais Natal Motard

Mais de 40 Pais Natal Motard desfilaram no passado dia 21 de Dezembro pelas ruas da cidade. 15 estabelecimentos contribuíram para o sapatinho das crianças do Centro de Acolhimento

A Associação Motard 3700 de S. João da Madeira tem como principal objectivo desempenhar diversas iniciativas de solidariedade, por isso foi possível realizar novamente este ano o Desfile de Pai Natal Motard, com entrega de presentes às crianças que se encontram no Centro Acolhimento de Menores da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira.

O desfile começou por volta das 11h00 na Pastelaria Rainha 5, onde a gerência ofereceu doces natalícios, passando em seguida pela rua das Águas - Pastelaria Aconchego, onde se efectuou o levantamento de mais doces natalícios.

Seguiu-se o desfile pelas ruas principais da cidade, com passagem obrigatória pelo comércio tradicional que ajudou a rechear os sacos dos Pais Natal. Biju, Papelaria Sanjoanense, Parfois, O Kiosk, Mini-mercado Riviera, Supermercado Noliandi, Pingo Doce, Queirós e Cristina - Utilidades para o Lar, Groovy, Papelarte e, no centro comercial 8.ª Avenida, as lojas Whims- Acessórios de moda; Bijou- Brigitte e Butterfly fashion.

A Telepizza contribuiu com pizzas e a confeitaria Planeta Azul com mais doces natalícios.

O desfile culminou no Centro Acolhimento de Menores da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira, onde todos os membros da Associação Motard 3700 e amigos entregaram as lembranças recolhidas.

Os membros da associação agradecem o grande esforço de todos em dar alegria a estas crianças e a presença dos motards que participaram no evento. Agradecimentos que estendem à PSP, por manter a ordem durante o desfile.

Labor

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Óbidos

Vereador de Óbidos entrega 1045 euros a instituições sociais
Dezembro 23rd, 2008 · Sem Comentários
Cumprindo a promessa que tinha feito, o vereador da Câmara Municipal de Óbidos, José Machado, eleito na lista do PS, distribuiu o dinheiro que recebeu das senhas de presença nas sessões da Câmara por instituições de utilidade pública.
Assim, entregou cheques de 1.045,00 € à Santa Casa da Misericórdia de Óbidos e ao Agrupamento de Escuteiros daquele concelho.
Como este vereador não tem pelouros distribuídos, o que recebe da Câmara não atinge valores mais elevados.
O motivo deste ano ter escolhido, para entregar os donativos, a Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, deve-se “à relevante função social que a mesma vem desempenhando e que acompanho através de visitas”. Quanto aos Escuteiros, recorda que, há muitos anos, foi em Óbidos que iniciou a sua vida escutista, onde “aprendi a trabalhar em equipa e me foram transmitidos importantes valores sociais e espirituais”. É neste Agrupamento que, actualmente, as suas filhas têm formação escutista.
José Machado defende que “não basta ter um discurso social. É importante dar-se o exemplo pessoal”.

Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide

Fernando Soares é o novo Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide
Depois de intensa participação, terminou ao início da madrugada de 18 de Dezembro a Assembleia-Geral da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide.

Da agenda dos trabalhos constou a eleição de novos corpos sociais para o triénio de 2009 a 2011 da Instituição, bem como a apreciação e votação das Contas de Exploração Previsional e do Orçamento de Investimentos e Desinvestimentos para o próximo ano.

Numa reunião muito participada apresentaram-se a sufrágio duas listas, tendo vencido a que reuniu 159 votos. Assim o novo Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide passa a ser Fernando Soares.

O conhecido castelovidense Fernando Emílio Silva Soares possui um vasto currículo do qual se destaca a ocupação de importantes cargos como os de Presidente das Câmaras Municipais de Portalegre e de Castelo de Vide, Presidente da Região de Turismo de São Mamede, Presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide, entre tantos outros.

Os novos corpos sociais vão tomar posse nos primeiros dia de Janeiro pf.

JRR
Jornal das Freguesias Alentejo

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Paredes

Ministério da Saúde autorizou funcionamento da cirurgia geral, internamento, obstetrícia e neonatologia
Hospital da Misericórdia com licença para funcionar em pleno

Depois de ter aberto portas em Fevereiro deste ano, o Hospital da Misericórdia de Paredes (HMP) viu agora atribuída pelo Ministério da Saúde a licença n.º 2/2008 que permite a entrada em funcionamento das valências de cirurgia geral, internamento, obstetrícia, e neonatologia.
O Hospital já contava com as valências de consulta externa, atendimento permanente, incluindo pediatria, e serviço de urgência de medicina dentária, o primeiro no país aberto 24 horas por dia. No mês passado, esta unidade de saúde privada já tinha também obtido a licença para o funcionamento do serviço de radiologia.
As novas valências agora licenciadas pela Administração Regional de Saúde do Norte deverão começar a funcionar em Janeiro de 2009, conforme adiantou ao VERDADEIRO OLHAR o presidente da comissão executiva do HMP, Joaquim Merino.
As próximas apostas do HMP serão os cuidados continuados e a certificação desta unidade de saúde.

Joaquim Merino

Certificação é o próximo passo
Desde Janeiro que, para conseguir as licenças que permitiriam um funcionamento a cem por cento, o HMP foi alvo de uma série de rigorosas inspecções: "a nossa aposta foi só abrir quando tivéssemos as licenças exigidas. Queríamos criar condições de qualidade", afirmou Joaquim Merino.
O HMP tem agora três grandes objectivos, indicou o presidente da comissão executiva: um bom atendimento ao paciente, com a melhor qualidade possível, um forte rigor administrativo e em terceiro lugar "merecer a confiança que nos foi depositada pelo Ministério da Saúde".
O próximo passo será a certificação da qualidade de todo o bloco operatório e depois a certificação serviço a serviço. "Falta-nos também a licença para avançar com a unidade de cuidados continuados que deve chegar em Janeiro", completou Joaquim Merino.
Hospital já realizou mais de 40 mil atendimentos
Desde que abriu o Hospital da Misericórdia de Paredes já executou cerca de 40 mil actos clínicos, sendo que o presidente da comissão executiva mostra-se satisfeito com esta grande adesão que "ultrapassou expectativas". Com as novas valências o Hospital espera agora um acréscimo significativo do número de utentes, inclusive na consulta externa.
A unidade hospitalar, gerida pelo Grupo CESPU, surgiu com o objectivo de responder às necessidades mais urgentes da população do Vale do Sousa. No Hospital da Misericórdia de Paredes os utentes podem encontrar várias consultas de especialidade como a cardiologia, a gastrenterologia, a neurologia, a psicologia clínica e a nutrição, entre outras.


Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo

Quotidiano
Idosos açorianos têm lugar e direitos na Região
Quem o afirmou foi o Presidente do Governo Regional, Carlos César, no passado sábado, num almoço de Natal para idosos, organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo.
“Neste Açores em que vivemos hoje não só há lugar, como há direitos a proteger daqueles que sendo mais idosos, carecem também de uma atenção mais cuidada das famílias e das instituições”. Esta foi uma afirmação de Carlos César, aquando de um almoço de Natal para idosos, organizado pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo.
O Presidente acrescentou que é, por isso, importante o papel desempenhado pelas instituições que se dedicam ao apoio social, destacando a grande qualidade do trabalho da Santa Casa de Vila Franca do Campo. Além disso, frisou ainda que o Governo Regional continuará a apoiar esse trabalho, através da construção do Centro de Actividades Ocupacionais, do reforço ao apoio domiciliários e da implantação de equipamentos de apoio à criança, como é o caso da creche de Ponta Garça.
“Vamos continuar a trabalhar de forma a que todos os sectores da nossa sociedade possam encontrar instituições, equipamentos e serviços que os possam ajudar em cada circunstância e perante cada necessidade”, disse César aos mais de 260 idosos presentes no convívio.

Jornal Diário

Santa Casa da Misericórdia de Viseu

Reconstrução do Imóvel antigo na Av. Emídio Navarro
Começaram as obras de requalificação de um velho imóvel na avenida Emídio Navarro, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Viseu, que vai passar para a Câmara Municipal por um período de 30 anos. O processo faz parte dos projectos da SRU - Sociedade de Reabilitação Urbana de Viseu. O imóvel destina-se a acolher a escola da Companhia de Dança Paulo Ribeiro. A área do edifício é de aproximadamente 865,60m2. Para além do espaço ao dispor da Companhia de Dança, o rés-do-chão é destinado a comércio.

Os trabalhos obras vão custar meio milhão de euros e têm um prazo de execução previsto de 240 dias. As obras prevêem a reconstrução total do imóvel, preservando apenas a fachada. O edifício será dotado de todas as infra-estruturas, tais como telecomunicações, isolamento acústico, sistemas de aquecimento e segurança contra o risco de incêndios. A recuperação deste imóvel, que apresenta características arquitectónicas únicas na cidade de Viseu, insere-se na reabilitação, em curso, na zona (da responsabilidade de particulares. Juntamente com as restantes intervenções previstas para o Largo Mouzinho de Albuquerque, das quais se destaca também um parque subterrâneo para viaturas ligeiras, o edifício em causa constituir-se-á como um novo ‘cartão de visita’ de Viseu.

O projecto prevê a manutenção das duas lojas comerciais do rés-do-chão. O piso térreo dará acesso à ‘Escola de Dança’ com uma pequena sala de espera à entrada e acesso ao elevador e às escadas. No 1º piso existirá uma recepção, uma sala de dança e as respectivas instalações sanitárias. Por outro lado, aproveitando a existência de uma pequena varanda acessível na parte posterior do edifício, voltada para os recintos desportivos da Escola Emídio Navarro, optou-se aí pela instalação de uma Cafetaria/Bar para apoio aos alunos. No 2º piso fica uma segunda sala de dança, instalações sanitárias e balneários. A mansarda/sótão será utilizada como Arrumos de apoio à Escola.

A. Rodrigues

Notícias de Viseu

Santa Casa da Misericórdia da Maia

Droga: Misericórdia e Cruz Vermelha da Maia promovem projectos de luta contra a toxicodependência

Porto, 22 Dez (Lusa) - A Santa Casa da Misericórdia da Maia e a Cruz Vermelha local anunciaram hoje três projectos de combate à toxicodependência no Bairro do Sobreiro, que contam com a Câmara da Maia como parceiro principal.

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Os protocolos de financiamento foram hoje assinados numa cerimónia realizada nos Paços do Concelho, depois dos projectos terem sido aprovados pelo Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) no quadro do Programa Operacional Respostas Integradas (PORI).

"A assinatura destes protocolos é muito importante porque até agora não havia instituições no concelho a trabalhar na área da toxicodependência", salientou Marta Ferreira, técnica municipal responsável por esta área.

Em declarações à Lusa, recordou que o IDT "considerou a Maia como um território prioritário de intervenção".

Os três projectos, num valor global superior a 100 mil euros, abrangem as áreas da prevenção, redução de riscos e reinserção social.

Na área da prevenção, o projecto destina-se especialmente a intervenções nas escolas e é promovido pela Santa Casa da Misericórdia da Maia, que também dinamiza um projecto relativo à reinserção social.

A Cruz Vermelha/Maia é a promotora de um projecto na área da redução de riscos, que envolve a criação de uma equipa de rua para apoio aos toxicodependentes.

A zona definida como Bairro do Sobreiro abrange as freguesias de Gueifães, Barca, Maia, Vermoim e Nogueira.

Segundo Marta Ferreira, os três projectos que vão ser aplicados no Bairro do Sobreiro com financiamento do IDT, vão também ser executados na vila do Castêlo, ainda que sem verbas daquele instituto.

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-12-22 16:40:01

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior

Exmo Senhor
Director do Linhas de Elvas

Nesta quadra Natalícia, normalmente, juntam-se as Famílias, os Organismos, Escolas e Instituições para evocar o nascimento do Menino Jesus. É tempo de paz, esperança, é tempo de festa. Mas esta festa nalguns casos não é para todos. Eu sou de origem Africana e vivo em Elvas há 33 anos onde constituí família. As minhas filhas por sua vez vivem em Campo Maior onde casaram e são mães.
A festa que atrás menciono, não é para todos porque infelizmente, no Infantário Jardim de Infância O despertar, de Campo Maior, Órgão da Santa Casa da Misericórdia, o qual a minha neta frequenta, alguém com responsabilidades advertiu as mães que iriam vestidas de Reis Magos para não comnparecerem vestidas ou pintadas de Rei Baltazar (o negro) porque senão as crianças iriam chorar.
Ignorância? Ou Discriminação Racial? - (entenda-se por discriminação racial, qualquer distinção, exclusão, restrição de preferência em função da raça, origem, cor ou etnia, fruição ou exercício em condições de igualdade, de direito, liberdades e garantias de direitos económicos, sociais e culturais) - É aqui que a minha filha e a minha neta estão discriminadas - em função da raça - porque, mesmo sem estarem pintadas, sendo de origem negra, podem fazer chorar os outros. Posto isto, saiba-se que o racismo não é uma teoria científica, como neste caso, é sim uma opinião pré-concebida. O certo é que a Lei n.º 134/99, de 28 de agosto e o Dec.-Lei n.º 111/2000, de 4 de Julho, proíbe a discriminação no exercício de direitos por motivos baseados na raça, cor nacionalidade ou origem étnica. Uma vez tomada essa medida, está ferida a Lei, porque o "Rei Mago Baltazar, naquele Infantário, não pode ser Negro. Resta-nos esperar que depois desta publicação a minha neta não seja posta num canto qualquer. Mas também alertamos às consciências adormecidas que acordem para este pequeno pormenor e que se acabem as palmadinhas nas costas que nos fazem crer que afinal somos todos iguais.

Helder E.B. Sabino
Linhas de Elvas
11 de Dezembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Viseu

Câmaras dão refeições aos mais necessitados


AMADEU ARAÚJO
A crise económica, que já atinge directamente milhares de famílias portuguesas, está a obrigar os municípios a adoptarem as mais diversificadas soluções de apoio social, para evitar a descapitalização das gentes e empresas dos seus territórios e impedir o aumento dos casos de pobreza extrema.

Na região centro, as câmaras de Oliveira de Frades e Viseu estão a oferecer refeições à população desfavorecida e o seu exemplo deverá, em breve, ser seguido por outras autarquias.

Em Oliveira de Frades, município pioneiro no fornecimento de refeições, a comida é confeccionada na cantina do agrupamento de escolas da vila, sendo "depois distribuída pelas casas das pessoas necessitadas", revela o presidente da câmara, acrescentando que muitas pessoas optam também por comer na escola.

A resposta social da autarquia não se esgota com este apoio. Os serviços da câmara, diz Luís Vasconcelos, já executam "pequenos arranjos nas casas, ajudam no pagamento das contas e na aquisição de medicamentos".

O exemplo desta vila foi agora seguido pela câmara de Viseu que, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia local, irá abrir um restaurante social para servir refeições à população carenciada. "É um drama que está a aumentar em Viseu", diz, preocupado o presidente da câmara. Fernando Ruas prevê servir 120 refeições diárias às pessoas mais necessitadas e nota que as necessidades "estão a atingir pessoas que sempre viveram bem".

Esta parceria entre a Santa Casa e a câmara prevê a instalação do restaurante social na antiga maternidade, propriedade da Misericórdia. Mas até a requalificação do edifício estar concluída, "a população carenciada pode levantar senhas e almoçar na cantina da autarquia", afirma Fernando Ruas que também ali costuma almoçar.

A crise e o aumento do número de pessoas carenciadas terão outra resposta da Misericórdia que prevê oferta de roupas, alimentos, serviços de enfermagem, banhos e dormidas ocasionais.|

JN

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Parque da Prelada definido até Março
00h33m
HUGO SILVA
A Misericórdia do Porto poderá não participar na gestão do futuro parque público da Prelada. O concurso de ideias para a utilização do espaço foi lançado este domingo. A solução a adoptar no terreno deverá estar definida até 31 de Março de 2009.

É para essa data que está agendada a Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia do Porto, tendo em vista a aprovação o memorando de entendimento a assinar com os autores da proposta vencedora. Que pode determinar uma gestão sem a participação da Misericórdia, proprietária dos terrenos da Quinta da Prelada, onde deverá nascer um parque público de lazer, cultura e desporto. Uma mistura de Serralves com Parque da Cidade, conforme tinha já explicado, ao JN, António Tavares, da Misericórdia do Porto.

"A proposta deve indicar de modo claro e conciso o modelo de gestão a adoptar e se o mesmo é ou não em parceria com a Misericórdia", lê-se no texto do concurso de ideias. "A proposta deve manifestar uma alta capacidade de auto-sustentatibilidade económica e financeira, indicando, de um modo claro, as necessidades de despesas de investimento e qual a sua fonte de receitas", adverte a instituição. Como o JN já tinha também noticiado, para entrar no parque deverá ser preciso pagar. Ainda que, no texto do concurso, se alerte para o facto das candidaturas não poderem ignorar a missão da Misericórdia de ajuda aos mais desfavorecidos. Aliás, o lema da intervenção na Quinta da Prelada, onde durante 45 anos funcionou um parque de campismo (fechou no final de 2006), é claro: "Solidariedade com a Natureza".

"As propostas devem englobar a utilização dos espaços verdes como zonas de lazer e desportivas, realçando também a sua utilização como espaços de cultura, salvaguardando a preservação dos jardins e floresta existentes e a sua articulação com a zona conexa da Casa da Quinta, zona essa que não integra o presente concurso de ideias", esclarece o anúncio da Misericórdia.

A instituição alerta, ainda, que a área da intervenção é considerada "zona protegida" e, como tal, "sujeita a supervisão do Igespar". Por outro lado, adverte que "não será possível usar o património em questão para qualquer tipo de garantia real ou de outro género, junto de entidades terceiras".

Os interessado devem entregar as propostas até 31 de Janeiro. O júri escolherá as duas melhores, com as quais a Misericórdia negociará até final de Fevereiro. Após essa fase, o vencedor assinará um memorando de entendimento.

JN

domingo, 21 de dezembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

JOÃO GASPAR TRANQUILO
Provedor da santa casa da misericórdia de Belmonte garante que não há qualquer ilicito na aplicação de verbas atribuidas pelo estado à instituição
Em causa as declarações proferidas na última edição do programa "Flagrante Directo" da RCB. Amândio Melo considera que o apoio financeiro de 200 mil euros atribuído á misericórdia em 2005, pelo então secretário de estado da saúde "não foi aplicado no fim a que se destinava; a construção de um hospital de rectaguarda". O autarca espera que "sejam apuradas todas as responsabilidades neste processo, uma vez que o município foi prejudicado pelo facto de o projecto não ter avançado".

Na resposta o procedor da santa cada da misericórdia garante estar "totalmente tranquilo" e acrescenta que "o montante que recebemos foi de um apoio extraordinário e fomos nós que decidimos que iria ser aplicado no hospital de rectaguarda". João Gaspar vai convidar em breve o autarca de Belmonte a visitar as obras efectuadas "enquanto ele ainda era vice provedor, onde construímos 16 quartos e investimos mais de 300 mil euros".

O provedor da misericórdia garante que a obra "só não foi concluída uma vez que o actual governo suspendeu os projectos para a criação de hospitais de rectaguarda e só agora é que existe a possibilidade de avançarmos para a constituição de uma unidade de cuidados continuados". João Gaspar acrescenta que "até final deste ano vamos apresentar uma nova candidatura para a construção dessa unidade e onde já vai estar contemplado todo o investimento realizado".


Nuno Miguel

[ 2008-11-06 14:12:10
Rádio Cova da Beira

Misericórdia do Fundão

Fundão (JF Diário)


28 Out, 11:32h


Misericórdia do Fundão anuncia investigação às irregularidades (c/som)
Dez meses depois de ter tomado conta dos destinos da Santa Casa, a comissão administrativa liderada pelo Padre Américo da Encarnação, veio publicamente dar conta de algumas situações menos claras e que já mereceram uma denúncia junto do Ministério Público.

Sem grandes detalhes, a comissão administrativa deu a conhecer situações que configuram crime.

Numa conferência de imprensa em que se apresentaram todos os elementos da comissão administrativa, foi confirmado o passivo de sete milhões de euros, numa instituição que poderá levar cinco anos a reequilibrar-se financeiramente, explicou o Padre Américo da Encarnação que responsabilizou os irmãos da Santa Casa pela forma “como se demitiram das suas responsabilidades” e ao longo dos anos” confiaram” a gestão do património da instituição a uma equipa que implementou um modelo de gestão demasiado “fechado”.

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

O Tribunal Eclesiástico da Guarda determina a readmissão de Amândio Melo como irmão da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte.


O processo remonta há sensivelmente um ano quando a mesa administrativa decidiu excluir Amândio Melo dessas funções devido a 2 violações dos estatutos da instituição. João Gaspar, provedor da Santa Casa de Belmonte diz que "decidimos tomar essa posição uma vez que na qualidade de vice-provedor, Amândio Melo esteve sempre ausente da vida da instituição e também porque deixou de pagar as quotas".
Apesar de o tribunal eclesiástico ter vindo agora determinar a readmissão, os órgãos da misericórdia, diz João Gaspar "já tinham decido reintegrar Amândio Melo, uma vez que o assunto não chegou a ser analisado em assembleia geral e brevemente o irmão vai receber uma carta onde vamos explicar todo o processo".
O tema vai ser analisado numa reunião da assembleia geral da misericórdia de Belmonte, marcada para o próximo dia 26. Contactado pela RCB o presidente do órgão, António Dias Rocha, garante que apesar da decisão da mesa administrativa "nunca houve qualquer deliberação da assembleia geral sobre o assunto; como tal é meu entendimento que o senhor Amândio Melo é irmão de plano direito da misericórdia".
Amândio Melo espera que nesta reunião magna se proceda "á sua efectiva reintegração como irmão da Santa Casa, uma vez que sempre tive uma postura correcta e nunca tomei atitudes que possam ser considerados prejudiciais à instituição". O presidente da câmara de Belmonte manifesta ainda a sua "estranheza sobre esta situação e lamento que nunca me tenham sido explicados os reais motivos que levaram à minha exclusão".
O autarca considera ainda que "toda esta situação è injusta" e motivou o envio de todo o processo para o bispo da diocese da Guarda. O tribunal eclesiástico vem agora dar razão ao autarca e determinar a sua readmissão como irmão da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte.
Nuno Miguel
[ 2008-11-19 18:23:00
Rádio Cova da Beira

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

Óleo das batatas fritas faz mover carros em Belmonte

http://www.youtube.com/watch?v=WVBG7vlqFjU

RITA CARVALHO
O óleo usado na confecção dos bolos expostos na vitrina da pastelaria é vertido da fritadeira para o funil amarelo, e daí para o bidon azul. As duas funcionárias do estabelecimento que pertence à Santa Casa da Misericórdia de Belmonte fazem esta operação delicada enquanto, lá fora, o senhor Sérgio abre as portas traseiras da carrinha, já cheia de bidons com óleo alimentar. "Eu consumo biodiesel", lê-se na carroçaria. A frase ilustra esta operação. O mesmo óleo usado na pastelaria irá servir de combustível a esta viatura, mas também a máquinas industriais e a caldeiras dos lares e creches da Santa Casa.

"No início, as pessoas desconfiavam e perguntavam se não levávamos dinheiro por recolher o óleo. Agora já se habituaram", conta o senhor Sérgio, que todos os dias percorre 200 a 300 quilómetros para deixar o bidon vazio em troca de outro cheio. Restaurantes, cantinas ou hotéis são visitados de 15 em 15 dias pela carrinha da Ecoldiesel, a empresa da Misericórdia que produz biodiesel através do óleo alimentar recolhido nestes estabelecimentos.

Após a troca de recipientes, resta ao senhor Sérgio preencher a guia de acompanhamento de resíduos exigida pelo Ministério do Ambiente e deixar no restaurante o comprovativo de que o óleo foi entregue a uma empresa licenciada para lhe dar um destino adequado, tarefa a que estão obrigados todos os produtores deste resíduo perigoso. Depois há que seguir viagem para outra freguesia, fazendo cumprir uma rotina que se foi instalando e alargando ao longo dos últimos dois anos.

O sistema de produção de biodiesel é caseiro, construído de raiz, e faz-se numa espécie de garagem da Santa Casa de Belmonte, enquanto a instalação industrial, já em construção, não fica completa. No início, não foi fácil sensibilizar as pessoas para colaborarem nesta tarefa, apesar das cartas enviadas a expor o assunto e da mobilização porta a porta, confessa João Gaspar, mentor do projecto e provedor da Misericórdia. "Continua a ser mais cómodo deitar o óleo na pia do que guardá-lo num recipiente para depois ser recolhido", afirma, alertando para os danos ambientais causados pela presença do óleo nos colectores municipais: contaminação das águas, solos e o entupimento dos colectores.

Actualmente, a Ecoldiesel recolhe no distrito de Castelo Branco mas também no nordeste transmontano, em Lisboa, Leiria, Algarve e Évora, num total de mil estabelecimentos, entre escolas, instituições de solidariedade, restaurantes e refeitórios. A quantidade chega para produzir dois a três mil litros de biodiesel por dia. Mas a produção irá crescer rapidamente quando estiver no terreno o projecto que abrange os 13 concelhos vizinhos e a região de Salamanca (ver texto ao lado).

Quando chegam ao centro de produção, os bidons de óleo são descarregados e sujeitos à verificação de acidez, pois nem todos têm a mesma pureza e utilização e pretende-se fazer um biodiesel homogéneo. São aquecidos nuns reactores iniciais para lhes ser retirada a humidade, seguindo depois para outro onde são submetidos a 55 graus. Depois de injectada soda cáustica e metanol, ao fim de uma hora, retira-se a glicerina e lava-se o biodiesel.

O biodiesel produzido é consumido internamente nas caldeiras de aquecimento, nas viaturas de recolha de óleo ou é vendido a empresas industriais para a utilização em máquinas. Além de aproveitar um resíduo perigoso, o biodiesel emite menos poluição. Alguns utilizam-no em estado puro, outros juntam-lhe 20% de diesel. No Mercedes de João Gaspar, garante, só entra 100% puro.|

DN
06.04.08

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BELMONTE

SANTA CASA MISERICÓRDIA DE BELMONTE READMITIU "IRMÃO"
Enviado por Quinta-feira, 27 de Novembro de 2008 (12:14:51) por nelson_fernandes




TAL COMO SE PREVIA A IRMANDADE DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BELMONTE READMITIU O IRMÃO AMANDIO MELO. A ASSEMBLEIA-GERAL DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BELMONTE DECORREU ONTEM E ENTRE OS VÁRIOS PONTOS DA ORDEM DE TRABALHOS CONSTAVA PRECISAMENTE ESTA QUESTÃO LIGADA AO PROCESSO DE EXCLUSÃO DE AMANDIO MELO COMO MEMBRO DA INSTITUIÇÃO. UMA NOTÍCIA AVANÇADA, NA SEMANA PASSADA, PELA RÁDIO CARIA.

PARA O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA-GERAL DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BELMONTE, "O ASSUNTO ESTÁ ENCERRADO". ANTÓNIO DIAS ROCHA REAFIRMA QUE NO SEU ENTENDIMENTO, "O IRMÃO AMANDIO MELO, NUNCA FOI EXCLUÍDO DA INSTITUIÇÃO".


A QUESTÃO DA EXCLUSÃO DO IRMÃO AMANDIO MELO ESTÁ ULTRAPASSADA E SERÁ READMITIDO, UM ASSUNTO QUE SEGUNDO ANTÓNIO DIAS ROCHA ACABOU POR SER PACÍFICO.
UM ASSUNTO EM DESTAQUE ONTEM NA ASSEMBLEIA-GERAL DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE BELMONTE QUE TAMBÉM APROVOU POR UNANIMIDADE O PLANO DE ACTIVIDADES E ORÇAMENTO PARA O PRÓXIMO ANO ONDE A CONCLUSÃO DA CONSTRUÇÃO DO LAR DE CARIA SERÁ A PRIORIDADE.

Rádio Caria

Santa Casa da Misericórdia de Oeiras

Ex-Tesoureiro denuncia Santa Casa de Oeiras na PGR.

Paulo Miranda acusa os funcionários e administradores da Instituição de irregularidades. O Cardeal Patriarca de Lisboa está entre os seus alvos.

A direcção da Santa Casa da Misericórdia de Oeiras vai ter de prestar contas ao Ministério Público. Na segunda-feira, Paulo Miarnda, ex-membro da mesa e ex-tesoureiro da instituição, apresentou uma denúncia na Procuradoria-Geral da República em que acusa a provedora Eduarda Matos Godinho, assim como vários funcionários e administradores - entre os quais D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa-, de terem cometido várias irregularidades.
No documento de seis páginas, a que a SÁBADO teve acesso, Paulo Miranda, militante do CDS, garante ter provas de contratação de familiares de funcionários e administradores da instituição, da utilização de viaturas da Santa Casa para uso pessoal, da contratação dos serviços das cozinheiras para festas particulares, com pagamento das horas extras feitas pela Santa Casa, ou do uso indevido dos bens doados pelo Banco Alimentar ou por hipermercados. A lista de irregularidades alegadamente cometidas na Santa Casa da Misericórdia de Oeiras é longa. Paulo Miranda chega a referir a "falta de preparação do pessoal", dando como exemplo o método utilizado na instituição para eliminação dos piolhos: "O envolvimento da cabeça de uma criança com uma toalha embebida em álcool, à qual foi deitado fogo."
A provedora da instituição, Eduarda Matos Godinho, negou à SÁBADO as acusações, falando em mais uma "perseguição" movida por Miranda, um "senhor que não faz nada na vida". A entrada da queixa, disse ainda, é positiva: "Acredito que se vai fazer justiça."
Os problemas entre Paulo Miranda e a instituição terão começado em Março de 2007, quando o então tesoureiro foi expulso da Santa Casa. A situação piorou desde as eleições de 28 de Novembro último, desde que a provedora foi reeleita com menos de 40 votos de vantagem.

Sara Capelo
Sábado

sábado, 20 de dezembro de 2008

Misericórdia de Paredes

20/12/2008 - 13:10 por: Fernanda Pinto
Ministério da Saúde autorizou funcionamento da cirurgia geral, internamento, obstetrícia e neonatologia
Paredes: Hospital da Misericórdia de Paredes com licença para funcionar em pleno

Depois de ter aberto portas em Fevereiro deste ano, com as valências de consulta externa, atendimento permanente e serviço de urgência de medicina dentária, o primeiro no país aberto 24 horas por dia, o Hospital da Misericórdia de Paredes (HMP) viu agora licenciadas pelo Ministério da Saúde as valências de cirurgia geral, internamento, obstetrícia, e neonatologia.
Esta unidade de saúde privada já tinha também no mês passado obtido a licença para o funcionamento do serviço de radiologia.
As novas valências agora licenciadas pela Administração Regional de Saúde do Norte deverão começar a funcionar em Janeiro de 2009.
As próximas apostas do Hospital da Misericórdia de Paredes serão os cuidados continuados e a certificação desta unidade de saúde.


Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Ceia de Natal na Santa Casa de Vila do Conde

Sex, 19 Dez 2008 11:53 Vila do Conde

Com a presença de muitos convidados e amigos da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde, entre os quais se notava a presença de elevado número de figuras ligadas aos movimentos LIONS e ROTÁRIOS, realizou-se no passado dia 13,nas instalações centrais da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde, a tradicional CEIA DE NATAL, daquela IPSS, ocasião que serve também de motivo de convívio entre aqueles que de alguma forma estão ligados à instituição ou admiram o trabalho pela mesma desenvolvido. Como habitualmente, a sala estava lotada, sendo visível a boa disposição entre todos os participantes, comprovando a sua vontade de colaborar em iniciativas daquela natureza. Na oportunidade, o provedor, Arlindo Maia, desejou a todos os presentes um Bom Natal e agradeceu a presença de tantos amigos da instituição, realçando a generosidade dos funcionários que, sem excepção, sempre colaboram afincadamente na organização destes eventos, para que os mesmos sejam o espelho da humanidade vivida em todos os serviços prestados na Instituição. Em fim de festa, actuou um “Grupo de Canções de Coimbra”, sempre do agrado dos participantes desta Jornada Solidária.

Póvoa Semanário

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Na hora da saída da Santa Casa
Nesta hora da saída, quero manifestar o meu reconhecimento e saudar todos, os que comigo trabalharam nomeadamente: Centro de Medicina e Reabilitação, Tesouraria, Informática, Contabilidade, TOC e ainda o apoio da Secretaria.

A todos quero ainda agradecer a estreita colaboração que considero muito importante para vencer algumas resistências às inovações operadas.

Não posso ficar indiferente, apesar de todo o meu empenho, à área de Cuidados Continuados Integrados, cuja responsabilidade me foi atribuída para estudar, desenvolver e implementar.

Todavia, não foi possível de concretizar, contra a minha vontade expressa, justificada e fundamentada. Considero esta área de fundamental importância para o futuro da Santa Casa e para os doentes da nossa região que foram e são fortemente penalizados. As pessoas e o seu bem-estar, são o mais importante de qualquer projecto.

Da ARS Centro houve diálogo e abertura, não só para instalar os CCILD, mas também para uma “Unidade de Dia de Promoção de Autonomia” com Equipas Domiciliárias especializadas na Saúde.

Quero destacar que somos uma instituição da Igreja Católica integrando as “Instituições Públicas de Fiéis”, segundo as normas aprovadas por Decreto, de 4 de Abril de 2008, pela Conferência Episcopal Portuguesa. A Pastoral Social da Igreja apoia sem reservas, a instalação de Cuidados Continuados de Longa Duração, nas Misericórdias.

Antes de terminar, gostaria de referir o afecto que me liga ao Centro Comunitário Carlos Abrunhosa, pois há mais de uma década, estive como mobilizador num movimento cívico, envolvendo as Paróquias da cidade, em que conseguimos obter mais de cinco mil assinaturas, num documento entregue a Sua Excelência, o Presidente da República.

A partir desta acção tudo se alterou, no sentido de este Complexo ser cedido à Santa Casa.

Face ao exposto, e em nome da ética e da razão que brotou do mais profundo do meu interior, só tinha um caminho a seguir, não continuar a integrar os Órgãos Sociais da Santa Casa.

Termino, saudando o Conselho Fiscal, efectivos e suplentes, a Mesa da Assembleia Geral, efectivos e suplentes, e uma saudação especial ao sr. Provedor que sempre estimei e estimo.


O Mesário/Tesoureiro

António Castanheira
Reconquista

Santa Casa da Misericórdia da Maia

PROTOCOLO PARCERIA NO ÂMBITO DO PROGRAMA OPERACIONAL RESPOSTAS INTEGRADAS VAI SER ASSINADO NA SEGUNDA-FEIRA
2008-12-19 14:11:27 - Press CM Maia
Na próxima segunda-feira, dia 22 Dezembro, pelas 15h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho terá lugar a cerimónia de assinatura do protocolo parceria dos Projectos aprovados pelo Instituto Droga e Toxicodependência para os Territórios Bairro Sobreiro e Vila do Castêlo no âmbito do Programa Operacional Respostas Integradas (PORI).

Os intervenientes serão a Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo da Maia, a Santa Casa da Misericórdia da Maia, a Câmara Municipal da Maia e os vários parceiros intervenientes.

Os projectos aprovados vão responder a três grandes áreas lacunares:

Eixo da Prevenção – foram identificados 162 menores/adolescentes em risco, onde o absentismo, o insucesso e abandono escolar, bem como a ausência de regras, fraca gestão de conflitos interpessoais, desafio às figuras de autoridade e baixa tolerância à frustração, é característico deste grupo. Bem como, consumos de substâncias psicoactivas, nomeadamente cannabinóides. De salientar que quase todos são oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade social e económica. Assim, pretende-se com este projecto trabalhar em articulação com todas as Instituições da comunidade, nomeadamente com as que estão ligadas à saúde, educação, emprego e apoio social. A Entidade Promotora deste Eixo é a Santa Casa Misericórdia da Maia.

Eixo da Redução de Riscos e Minimização de Danos – Foram sinalizados 75 consumidores de substâncias psicoactivas, incluindo o abuso de álcool. Assim pretende-se a criação de uma resposta de proximidade, através de uma equipa de rua, para intervir no âmbito da redução de riscos e minimização de danos junto dos consumidores, com objectivos de diminuir o número de consumidores de substâncias psicoactivas sem ligação aos serviços de saúde, melhorar, o estado de saúde geral dos toxicodependentes, diminuir a incidência de doenças infecciosas, reduzir os comportamentos de risco e minimizar danos associados ao consumo endovenoso e a práticas sexuais de risco. A Entidade Promotora deste Eixo é a Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo da Maia.

Eixo da Reinserção – Foram identificados 310 consumidores de substâncias psicoactivas lícitas e ilícitas, parcialmente integrados na rede de cuidados do Cri Ocidental do Porto em situação de precariedade económica grave, que denotam elevada dificuldade em manter o posto de trabalho, recorrendo esporadicamente a trabalho temporário, para obter rendimentos que permitam manter os consumo, sendo beneficiários de Rendimento Social de Inserção. Pretende-se a criação de uma resposta destinada a promover a aquisição de competências sociais, pessoais e profissionais, que possam envolver as famílias no processo de reinserção e ainda aumentar as respostas ao nível da formação profissional e do emprego. A Entidade Promotora deste Eixo é a Santa Casa Misericórdia da Maia.

Santa Casa da Misericórdia de Loulé e Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime

Loulé: 32 mil euros para Instituições do concelho

Ao abrigo da Lei do Mecenato, a Fidelidade Confiança entregou à Câmara Municipal de Loulé um cheque no valor de 32 mil euros, com vista a ser distribuído por 14 entidades representativas do concelho e consideradas de utilidade pública.

Vão beneficiar desta iniciativa o Centro de Animação e Apoio Comunitário da Freguesia de Alte, Associação Existir, Associação Humanitária de Doentes de Parkinson e Alzheimer, Associação Social para o Progresso e Bem-Estar da Freguesia de Benafim, Santa Casa da Misericórdia de Loulé, Santa Casa da Misericórdia de Boliqueime, Fundação António Aleixo, Instituição de Solidariedade Social da Serra do Caldeirão, Centro Paroquial de Quarteira, Centro Social e Comunitário de Vale Silves, Centro Social e Cultural de Vale Judeu, Associação de Bem-Estar e Amigos de Querença e Centro Paroquial de S. Clemente.

A cerimónia decorreu esta manhã, no Salão Nobre da Câmara, e contou com a presença do responsável da companhia de seguros, Jorge Corvo, executivo municipal e representantes das instituições.

CE / RS
12:16 sexta-feira, 19 dezembro 2008

Região Sul

Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal

Autarquia de Alcácer do Sal apoia Instituições do Concelho

A Câmara Municipal de Alcácer do Sal deliberou a atribuição de um valor global de 450 mil euros de subsídios a três instituições particulares de solidariedade social do concelho, mais especificamente para comparticipação em projectos de apoio à terceira idade.





A Associação de Creche, Jardim-de-Infância e Centro de Dia de Casebres, a Associação Unitária de Reformados, Pensionistas e Idosos de Alcácer do Sal - Aurpicas e a Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal são as instituições abrangidas.

A Associação de Creche, Jardim-de-Infância e Centro de Dia de Casebres vai receber 90 mil euros da autarquia para comparticipar na aquisição do material e equipamentos necessários à conclusão das obras de melhoria e ampliação das suas instalações para acolher um centro de noite. Este apoio junta-se a outro, de cem mil euros, já este ano atribuído pelo município a esta entidade.

A Aurpicas é outra das instituições que também vai receber o apoio monetário da câmara. Neste caso vão ser entregues 130 mil euros para a aquisição de equipamento para o novo lar de idosos cuja construção está já em fase de conclusão e foi igualmente comparticipada pela autarquia em 216 mil euros.

No caso da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal, o apoio financeiro é de 230 mil euros, divididos em três tranches anuais até Janeiro de 2010. Este valor destina-se a apoiar as obras de ampliação e remodelação da cozinha de actual lar, a implantação de uma rede de prevenção de incêndios, a reconstrução do edifício Emília Matos e construção do novo lar de idosos.

Estes subsídios, que visam a construção de infra-estruturas e o equipamento das mesmas, inserem-se a estratégia mais ampla da câmara no auxílio e acompanhamento à população idosa do concelho, mas também do ponto de vista imaterial. Neste âmbito destacam-se a hidroterapia, a ginástica no solo nas aldeias, a Internet Sénior ou a Universidade Sénior, que arranca em Janeiro.

Sexta, 19 de Dezembro de 2008
Rádio Sines

Santa Casa da Misericórdia da Golegã

Misericórdia da Golegã vence concurso de arroz doce

A Santa Casa da Misericórdia da Golegã venceu o primeiro prémio do concurso do melhor arroz doce, que decorreu durante o V Festival do Arroz Doce realizado recentemente no Pavilhão de Exposições da Nersant, em Torres Novas. A Herdade de Vale Freixo ganhou o segundo e Ana Triguinho foi contemplada com o terceiro. O júri foi composto por Filipa Vacondeus, José Vacondeus, Chefe Silva e João da Guia.

Filipa Vacondeus, aquando da atribuição dos prémios, louvou o empenho dos concorrentes em fazer o arroz doce tradicional, “como era feito pelos nossos pais e avós”. O concurso distinguiu ainda o restaurante “Saber Comer” da Nersant, através do chefe Ricardo Silva, que arrecadou o prémio inovação, através da confecção de um arroz doce com mel, amêndoas e azeite.

O Mirante

Misericórdia da Mealhada

Mealhada: Misericórdia exclui hipotética alienação do Hospital
O próximo ano, apesar de algumas dificuldades, será de “expansão consolidada” do Hospital da Misericórdia da Mealhada, garante o provedor

Contrariando alguns rumores que circulavam na Mealhada, segundo os quais o Hospital da Misericórdia poderia ser alienado, devido aos constrangimentos financeiros para assegurar a sua funcionalidade, o provedor da instituição veio tranquilizar os mais inquietos, assegurando que essa hipótese nunca foi equacionada. No limite, João Peres admite a consumação de parcerias, se as mesmas se revelarem vantajosas para o Hospital, acreditando mesmo que o próximo ano será o da “expansão consolidada” da unidade hospitalar.
A perspectiva sobre o rumo do hospital foi transmitida pelo provedor da Misericórdia, durante a assembleia que aprovou o orçamento e plano de actividades para 2009, acabando por ser o tema central da reunião.
Entendendo que o próximo ano será o da recuperação da unidade hospitalar e da sua expansão, João Peres acredita que “o pior já passou”, não escondendo, porém, que em 2009 ainda existirão resultados financeiros líquidos negativos, mas que revelam uma tendência de decréscimo.
“Depois de muito termos argumentado pela necessidade social e capacidade do nosso hospital, as convenções com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) nas áreas da imagiologia e fisioterapia arrancarão já em Janeiro de 2009. Tais convenções, para além da utilidade social inequívoca, representarão a rentabilização da capacidade instalada que dispomos desde o primeiro dia e para a qual dimensionámos o nosso hospital”, perspectivou João Peres
Revelando que, apesar dos contactos que têm existido com entidades que estão na disposição de propor parcerias com o hospital, “até ao momento não temos qualquer resposta concreta nesta matéria”.
A propósito dos projectos futuros de médio e longo prazo, o provedor da Misericórdia da Mealhada deu conta da necessidade de se avançar com a ampliação do espaço dos serviços administrativos do hospital e da sede, existindo ainda a intenção de se estudar a possibilidade da criação de uma escola do primeiro ciclo. Neste sentido, já terá existido um encontro com a DREC, estando em fase de realização um levantamento sobre as instalações de ATL, para posterior solicitação de um parecer prévio.
No que diz respeito ao Mercado da Mealhada – pertença da Misericórdia – a instituição entende que deverá ser a câmara municipal a realizar as obras de remodelação do espaço, ajustando a infra-estruturas às exigências legais de higiene e segurança.
Aprovado por unanimidade, o orçamento e plano de actividades para 2009 prevê um volume de proveitos de 5.820.550 euros, correspondendo a custos de 6.259.741 euros, sendo o resultado líquido previsional negativo de 457.192 euros.

António Jorge Pires

Santa Casa da Misericórdia do Rosmaninhal

Parteira do Rosmaninhal celebra 100 anos
Teresa Correia regressou à terra natal para ouvir os parabéns do povo do Rosmaninhal. Muitos nasceram pelas suas mãos.

Não é tão conhecida como Manoel de Oliveira, que nasceu na mesma semana do já longínquo ano de 1908. Mas na aldeia do Rosmaninhal quase todos sabem quem é Teresa Correia, que viu a luz pela primeira vez a 13 de Dezembro de 1908. Cem anos depois apresenta-se como “uma velha já rabugenta”, nas palavras da própria. Ninguém diria pelo aspecto e a atitude com que recebe os parabéns dos vizinhos e amigos, à entrada da Santa Casa da Misericórdia do Rosmaninhal, que lhe abriu as portas para a festa de aniversário. E não são poucos, a julgar pela casa cheia na tarde do último sábado.

Teresa Correia nasceu e viveu no Rosmaninhal até à morte do marido. Depois foi para Lisboa, para junto da família, com a qual ainda se encontra. Teve cinco filhos, que lhe deram oito netos. A prole fica completa com os seis bisnetos e uma trineta.

Nasceu no campo e durante quase toda a vida foi dele que tirou sustento. “Trabalhava no campo, fazia queijos, ceifava, era o que podia”. Mas as mãos que amanhavam a terra também ajudaram muita gente a nascer. “Não havia parteiras e eu atendia as senhoras”, conta a aniversariante. Ajudou até a nascer a própria nora, que assiste à conversa. Maria Teresa Folgado diz que a sogra “está completamente lúcida e come muito bem”, sendo caso único na família no que toca a longevidade. “A minha sogra tem sido uma pessoa muito rija, que trabalhou no campo”, diz.

Aos 100 anos Teresa Correia queixa-se dos ossos e do andar. De resto ainda come um pouco de tudo. A última vez que veio ao Rosmaninhal foi no Verão e regressou no aniversário por insistência dos netos, que quiseram oferecer à avó uma festa com a gente da terra. Álvaro Rocha, o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, também marcou presença e afirmou “fazer 100 anos no nosso concelho vai acontecendo, mas gostamos de estar nestas festas que são raras”.

Reconquista

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Equipa renovada e confiante
Eleições na Misericórdia do Barreiro

Ana Lourenço Monteiro | 18-12-2008
Foi com mais de 70 votos entrados na urna das últimas eleições da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro (SCMB), realizadas no dia 12 de Dezembro, que a lista única concorrente, encabeçada por Júlio Freire, foi eleita. Face a um novo mandato, o provedor reeleito admite que 2009 será um ano de “grande trabalho” mas que permitirá trazer mais emprego para o Barreiro e maior qualidade de vida para os utentes.

O facto de haver somente uma lista única “retira a competitividade” normal de eleições, mas para Júlio Freire a larga adesão dos Irmãos à urna representou um “apoio expressivo”. “Quando não há grande contestação à Mesa Administrativa aparecer um número destes para votar é um resultado muito bom”, salientou o provedor.

“Satisfeito” com a sua reeleição e perante uma equipa “muito renovada”, Júlio Freire ressalta a importância de um maior número de suplentes, visto serem elementos que representam um papel muito importante. “São pessoas que vêm discutir os problemas connosco e disponibilizar-se para trabalhar”, confessa.

Ainda assim, o provedor da instituição garante que este “vai ser um mandato muito difícil”, dado o envolvimento e investimento necessários nos diversos projectos que a Santa Casa está a abraçar. Com a garantia do arranque já em Fevereiro das obras da nova Creche em Palhais e a confiança na aceitação do projecto da Unidade de Cuidados Continuados pelo Governo ainda me Dezembro, a Santa Casa perspectiva um próximo ano de “muito trabalho”.

Associada às exigências vem, porém, a boa-nova da chegada de novos postos de trabalho, com 17 funcionários a terem que ser admitidos para a nova Creche e outros 52 para o projecto de Cuidados Continuados. A estes somam-se mais sete trabalhadores a contratar para o novo projecto de Apoio Domiciliário Integrado, o que perfaz um total de 76 postos de trabalho directos.

“No fundo, é mais um contributo para o aumento do emprego no Barreiro”, admite Júlio Freire esclarecendo, no entanto, que, contando com postos de trabalhos indirectos, o total de novos funcionários deverá ascender aos 100. Numa “fase de recessão e de grande contenção”, o provedor considera que este é um contributo “muito bom” para a comunidade barreirense, embora esteja ciente do “esforço” que os novos projectos representam também para a SCMB.

“É evidente que recai uma grande responsabilidade sobre esta Mesa Administrativa e todos os corpos sociais eleitos. Sei que vai ser um esforço enorme mas, por mim, estou com um grande ânimo e penso que estou acompanhado de uma boa Mesa Administrativa e que os Irmãos transmitem a força que nós temos”, revelou.

Porque a vontade de participar em novas iniciativas nunca falta, a Misericórdia do Barreiro tem ainda outros projectos em mãos, como a construção de um edifício para os serviços administrativos da instituição e a aposta nas Energias Renováveis. Segundo Júlio Freire estes vêm permitir o aquecimento interno dos lares, assim como o aproveitamento de electricidade por intermédio de painéis solares e posterior venda à EDP. “Este é um benefício que tem fortes apoios comunitários e cujo investimento é facilmente recuperável”, garante o provedor, realçando, porém, a necessidade de “desenvolver uma grande campanha de apoio à Santa Casa”. “São obras com grandes encargos mas que temos que fazer”, admitiu.

Novos desafios a caminho

Para a actual vice-provedora da SCMB e anterior mesária, Sara Oliveira, o cargo agora assumido representa “uma responsabilidade acrescida”. “É de responsabilidades e de desafios que nós vivemos porque senão perdemos os nossos objectivos. É precisamente através do binómio que definimos como estratégico para a nossa recandidatura de ‘Renovar/Inovar’ que vamos, de facto, arregaçar as mangas e com toda a força recomeçar”, garantiu Sara Oliveira.

Para a vice-provedora da instituição, importante é “não ter pressas” para que se cumpram os objectivos propostos e estes constituam “uma mais-valia para todos”. “É nisso que apostamos e é para isso que cá estamos”, frisou.

Também para Maria Adelina Carapinha, assumir a função de vogal da Mesa Administrativa é “uma responsabilidade”, mas, no seu caso, nova, visto ter agora aceite “um desafio” para o qual foi proposta. “Vou fazer todos os possíveis, pois acho que estou numa equipa boa, que tem força e ânimo, e, por isso, assumo disponibilidade para alcançar os objectivos que foram propostos e que considero terem pernas para andar. É isso que queremos para o concelho do Barreiro de forma a ajudar os mais desprotegidos, desde as crianças aos idosos”, concluiu a nova vogal.

Eleitos:

Mesa da Assembleia-Geral
José Alves Pereira – Presidente
Rui Fernandes – 1º Secretário
Manuel da Luz – 2º Secretário

Definitório
José Rodrigo (Padre) – Presidente
Lino Marreiros – Vogal/Secretário
Aníbal Marques – Vogal/Relator
Luís Costa Mano – 1º Suplente
José Soares – 2º Suplente

Mesa Administrativa
Júlio Freire – Provedor
Sara Oliveira – Vice-Provedora
Luís Augusto Correia – Secretário
Fernanda Madeira – Tesoureira
Mª Adelina Carapinha – Vogal
César Martins – 1º Suplente
Luís Correia – 2º Suplente
José João Engrossa – 3º Suplente
Manuel Gomes Cerqueira – 4º Suplente

Jornal do Barreiro