quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Santo António - Lagoa - Açores

LAGOA: Lar de Santo António assinala quadra natalícia

Os idosos do Lar da estiveram ontem reunidos na sua festa anual de Natal. Contando com a presença do Vice-Presidente do Governo Regional, Sérgio Ávila, do Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, João Ponte, e da directora Regional da Solidariedade e Segurança Social, Isabel Berbereia, esta festa juntou mais de uma centena de pessoas em convívio, entre idosos deste lar e respectivas famílias.

Para o Presidente da Câmara municipal de Lagoa, João ponte, este lar assume-se já como uma referência pelo tipo e qualidade dos serviços que tem prestado em prol dos seus utentes e da comunidade em que se insere. Segundo o autarca lagoense tal deve-se à Mesa Administrativa desta Santa Casa da Misericórdia, bem como de todos os seus funcionários pela dedicação, paciência e serviço que colocam à disposição destes residentes.

Por tal facto, o edil lagoense reconheceu o trabalho meritório que a Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa tem desenvolvido não só pelo seu Lar de Idosos, como por todas as suas valências que prestam um importante papel social dentro do concelho.

João Ponte aludiu ainda aos projectos previstos por esta Santa Casa, nomeadamente do CAO (Centro de Actividades Ocupacionais) que se revela de extrema importância para o concelho, que não dispõe de um equipamento do género, levando a que as crianças e jovens com deficiência do concelho tenham de se inserir em equipamentos deste tipo fora do concelho.

O Presidente da Câmara Municipal de Lagoa garantiu ainda que a autarquia, dentro daquilo que são as suas possibilidades e limitações, está sempre disponível para colaborar com qualquer que seja o projecto que a Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa queira realizar no futuro “pois esta é uma instituição âncora do Concelho pelos serviços prestados na área social”.

A concluir o autarca reconheceu ser ainda necessário fazer muito na prestação de serviços sociais dentro do Concelho que, apesar de estar em franco desenvolvimento, criando riqueza, ainda tem uma “franja da sua população que necessita de intervenção social e que só a Santa Casa pode dar”

Isabel Berbereia directora Regional da Solidariedade e Segurança Social, referiu-se ao papel das Santas Casas da Misericórdias em relação às outras instituições de solidariedade social, pela sua defesa dos mais necessitados e, no caso concreto da Lagoa, Isabel Berbereia apelou à Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa para que esta continue a olhar para as dinâmicas e necessidades da comunidade do Concelho da Lagoa “olhando para os jovens, crianças e idosos, nomeadamente para os mais excluídos, isolados e desprotegidos”.

“Este é o grande desafio das Santas Casas da Misericórdia dos Açores e de Portugal e sem isso estaríamos a contrariar o próprio espírito daquilo que são as irmandades”, referiu.
A concluir a directora Regional da Solidariedade e Segurança Social reconheceu que os desafios para este tipo de instituições assumem actualmente um papel de maior exigência e, no caso da Santa Casa da Misericórdia de Santo António torna-se necessário congregar o maior número de irmãos possível em torno desta causa “para que a apoiem e contribuam activamente para o fortalecimento e crescimento desta Santa Casa”.

João Manuel Sousa, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa, salientou ainda a longa caminhada que esta misericórdia tem realizado ao longo dos últimos anos, só possível com “muito esforço e algum engenho”, nomeadamente no que concerne ao seu financiamento.

“Não podem esquecer que esta Santa Casa é ainda um bebé, pelo que não dispõe de recursos próprios e, por isso, tem necessidades de apoio acrescido nesta instituição”, disse.

João Manuel Sousa manifestou ainda o seu apreço por todos quantos, diariamente, prestam serviço nesta instituição, nomeadamente no Lar de Idosos, e que só pelo seu empenho e dedicação conseguem fazer deste um Lar de qualidade reconhecida e que vem desempenhando um importante papel em prol da comunidade.

Quarta-Feira, dia 23 de Dezembro de 2009


Açores Digital

Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão

Santa Casa da Misericórdia reuniu 40 pessoas em almoço de Natal

O tradicional jantar de Natal da Santa Casa da Misericórdia da Freguesia de Alfeizerão realizou-se na noite de 19 de Dezembro, desta vez no Restaurante Marcampo, naquela vila. Neste convívio estiveram cerca de quatro dezenas de pessoas entre dirigentes e pessoal que presta serviço na instituição.
O provedor da Santa Casa, José Luís de Castro, fez uma referência especial à quadra natalícia, dizendo que “é altura das prendas, o que é importante, mas não devemos esquecer que é possível fazer com que o Natal seja todos os dias”.

Referiu que o Apoio Domiciliário fez dez anos. “Temos orgulho deste serviço, pela ajuda que tem prestado às pessoas mais necessitadas e para isso muito tem contribuido o bom desempenho das nossas funcionárias, que merecem a nossa gratidão”, disse, elogiando de seguida a directora técnica, Helena Neto, por ter “vestido a camisola” da Santa Casa.

O vice-provedor, padre António Gomes Marques, aproveitou a oportunidade para salientar a forma como decorreu este convívio: “formamos uma irmandade, ou seja, uma família e é neste espírito que estamos aqui”.

Também a funcionária mais antiga da Santa Casa, Dulce Almeida, usou da palavra desejando, tal como os oradores que a precederam um Bom Ano para todos e que a obra do Lar seja uma realidade brevemente.

Gazeta das Caldas

Santa Casa da Misericórdia de Benavente

Irmanandade da Misericórdia de Benavente toma posse

A tomada de posse dos corpos gerentes da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Benavente - que ficarão à frente da instituição durante o triénio 2010/2012 - vai decorrer a 4 de Janeiro.

A sessão solene está marcada para a próxima segunda-feira às 18h00, refere uma nota enviada pelo presidente da mesa da assembleia geral, António José Parracho Coimeiro.

O Mirante

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

COMO ERA HÁ MUITOS ANOS E COMO É ACTUALMENTE
O Natal visto por duas gerações
O Natal é tempo de se reunir a família e receber prendas. Antigamente, como os tempos eram difíceis, eram poucas, com o passar dos anos a quantidade de presentes aumentou e o valor deles também


O Natal é, e sempre foi só um, mas ao longo dos tempos esta festa da família tem sido vivida de forma diferente, como resultado da evolução da sociedade e, claro está, da realidade económica que se verifica em cada momento.

A reunião familiar na quadra natalícia é comum a todos os momentos, bem como as prendas, embora aqui se verifiquem grandes diferenças. Se há muitos anos atrás as crianças recebiam alguns chocolates e ficavam alegres, actualmente, a parada é bem mais alta, e para além de receberem muitas prendas, o valor destas também aumentou significativamente.

Para saber como era vivido o Natal, há muitos anos e actualmente, a Gazeta foi à Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco falar com duas gerações.

Por um lado, é relembrado como era o Natal para António Pereira, de 80 anos, quando era criança, enquanto por outro, Eduardo Martins, de cinco anos, narra as suas jovens experiências natalícias.

António Pereira, que é utente do Lar da Misericórdia, é natural de Castelo Novo, no Concelho do Fundão, onde viveu os seus tempos de menino com os pais e sete irmãos.

Recorda que a preparação para o Natal começava bem antes, "quando íamos apanhar azeitona pelo campos fora, sempre com a esperança que fizesse vento e ela caísse para o chão".

Esta tarefa realizava-se, porque "a minha mãe dizia que era para fazermos muitas filhós e, por isso, lá andávamos nós a ver se apanhávamos muita azeitona. Depois, o meu avô, que era lagareiro, era quem a moía e tínhamos azeite".

Nos tempos de meninice de António Pereira, as filhós eram confeccionadas no dia 22 de Dezembro, por tradição, porque "era nesse dia que a minha mãe fazia anos".

Afirma que esse era um dia "em que estávamos todos contentes", recordando com um sorriso nos lábios, que "a minha mãe estendia as filhós, o meu pai virava-as e eu, como era o mais velho, metia-as num cesto, protegido com um pano, para não o sujar de azeite".

Na altura do Natal, "os meus avós vinham para a minha casa, todos cantávamos o Menino Jesus e fazíamos uma festa muito grande".

Também relembra que, "naquele tempo, o café era só quando se estava doente, mas na noite de Natal, à meia-noite, íamos à Missa do Galo e quando voltá-vamos bebíamos o café e comía-mos fatias douradas".

(…) A notícia continua na íntegra na edição impressa do Jornal.


23-12-2009 Edição: 1097
Gazeta do Interior

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Alegando que acordo não foi reduzido a escrito

Misericórdia quer reaver 25 mil euros que perdeu por desistir de comprar terreno

Misericórdia diz que compra do terreno estava condicionada à viabilidade de construção de lar. Dono da área nega
Alegando que o acordo não foi reduzido a escrito, a Misericórdia de Valpaços vai tentar recuperar os 25 mil euros que entregou de sinal por um terreno que, entretanto, desistiu de comprar. O dono do espaço alegará, no entanto, que foi a Santa Casa que não terá querido passar a escrito o acordo, invocando o “valor da palavra”.

A Santa Casa da Misericórdia de Valpaços intentou uma acção judicial para reaver 25 mil euros que entregou ao proprietário de um terreno que depois desistiu de comprar. Ao que o Semanário TRANSMONTANO conseguiu apurar, a Santa Casa estará a alegar “falta de forma” do acordo, ou seja, que o acordo “não foi reduzido a escrito”. Inconformado, o dono do terreno acusa a instituição de “má fé” e de estar a usar um argumento que a própria instituição não cuidou de assegurar. Aliás, segundo fontes ligadas ao processo, o dono do espaço alegará que terão sido os próprios representantes da Misericórdia que terão afastado a necessidade do contrato escrito, argumentando com o “valor da palavra” e evocando a amizade que tinham pelo proprietário. No processo agora intentado, a Santa Casa estará também a alegar que o negócio, que não negará, estava sujeito a viabilidade de implantação no local de um lar. No entanto, o proprietário alegará que tal condição nunca lhe foi referida. A propriedade em causa, si-tuada na estrada para Lagoas, a menos de um quilómetro do campo de futebol de Valpaços, destinava-se à construção do novo lar que a Misericórdia pretende construir, no âmbito de uma candidatura de financiamento ao programa do Governo para o alargamento da rede de equipamento sociais. Aliás, terá sido por estar em cima do fim do prazo da entrega das candidaturas que terá levado à aparente precipitação do negócio. Ao que o Semanário TRANSMONTANO (ST) conseguiu apurar junto do proprietário do terreno, a venda ficou acordada pelo valor de 150 mil euros. Ao que foi possível apurar, a Santa Casa terá desistido da compra por ter encontrado um terreno mais barato. A propriedade em causa, junto ao cruzamento de Valverde, com cerca de 27 mil metros quadrados custou, segundo confirmou o proprietário ao Semanário TRANSMONTANO, 75 mil euros. No entanto, também não será neste local que a Misericórdia vai construir o novo lar. O equipamento será erguido num terreno no centro da cidade, que, entretanto, um cidadão do concelho ofereceu à instituição.

Por: Margarida Luzio

Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Instituição perdeu caso sobre o furto de alimentos da sua cozinha central que remonta a 2005
Misericórdia de Santarém paga 102 mil euros de indemnizações a ex-funcionárias

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém pagou, a título de indemnização, cerca de 102 mil euros às quatro ex-funcionárias da cozinha da instituição que em Novembro de 2005 foram despedidas com justa causa quando a instituição as responsabilizou pelo furto de alimentos na cozinha central. Os processos foram dirimidos no Tribunal do Trabalho de Santarém e na Relação de Évora com a Misericórdia a perder em toda a linha.

Do Tribunal da Relação de Évora veio à decisão desfavorável às pretensões da Misericórdia, que defendia a suspensão da decisão do Tribunal do Trabalho que condenou a instituição ao pagamento de indemnizações às ex-funcionários, por não terem sido reintegradas no trabalho.

O provedor da Misericórdia de Santarém, António Garcia Correia, admite que não havia outra solução senão pagar as indemnizações às ex-funcionárias. “Mas ainda mantemos uma acção no Tribunal Judicial de Santarém contra essas pessoas para sermos ressarcidos dos furtos que sofremos”, acrescenta o provedor, apesar de o Ministério Público ter decidido, numa primeira ocasião, não levar o processo a julgamento.

Em Outubro o representante legal das quatro funcionárias chegou a apresentar um processo de execução de bens para que a Misericórdia pagasse 2.250 euros de danos não patrimoniais determinados na sentença do Tribunal do Trabalho que não tinham sido liquidados. Há oito meses foi mesmo penhorada a carrinha de transporte de utentes da Misericórdia de Santarém por uma dívida de 1.500 euros à antiga cozinheira chefe da instituição por danos não patrimoniais.

O processo que envolveu sete ex-funcionárias da instituição despedidas por suspeita de furto de alimentos da cozinha central remonta a actos supostamente praticados em Novembro de 2005 (ver edições de 30 Outubro 2008, 6 de Setembro 2007, 5 Maio 2006 e 11 Janeiro 2005) que os tribunais nunca deram como provados. Os processos foram sempre ganhos pelas ex-funcionárias.

Recorde-se que Garcia Correia deixa a provedoria da Misericórdia e assume, a 8 de Janeiro, a presidência da assembleia-geral, após as eleições a que concorreu uma lista única. Mário Rebelo foi eleito provedor e toma posse nessa mesma sessão.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Viseu

António Virgílio da Cunha Magalhães Soeiro

“A tendência de fome é para aumentar todos os dias”

António Virgílio da Cunha Magalhães Soeiro é Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu. "Triste" pelo chumbo do Governo ao projecto para criar uma unidade de cuidados continuados na cidade, o provedor aceitou conversar com o Jornal do Centro e com a Rádio Noar sobre outras actividades que a instituição desenvolve e os projectos que tem para o futuro. Magalhães Soeiro fala com agrado da construção de um berçário e creche nas antigas instalações da maternidade e do desejo de acabar com a lista de espera de idosos no lar social. O último ano a trabalhar no projecto do refeitório social permite-lhe afirmar que há fome em Viseu e algumas pessoas sem abrigo.

Como se define hoje a Misericórdia de Viseu?

As instituições Misericórdia procuram dar corpo efectivo a tudo quanto as 14 obras de Misericórdia equacionam com um programa globalizante, uma vez que abrangem todas as carências, hoje mais sentidas, de modo que em cada caso e em cada circunstância da vida dessas pessoas se possa dar uma resposta.

Hoje há mais carências?

É capaz. Mais no aspecto social.

Que actividades desenvolve a Misericórdia de Viseu?

A acção social da Misericórdia compreende as áreas da infância e da terceira idade. Na área da infância apoiamos cerca de 600 crianças. Em que valências? Dois jardins-de-infância que são o Nossa Senhora e Fátima e S. Sebastião, um ATL, uma creche familiar com 18 amas que recolhem durante o dia 50 bebés até aos três anos. Temos um centro de acolhimento temporário com 22 crianças que o Tribunal nos entrega. Depois temos dois lares, um com 180 e outro com 150/160 [idosos]. Dois centros de dia e apoio domiciliário. Isto dá mil e tal pessoas apoiadas. Temos cerca de 350 trabalhadores.

Obriga a um orçamento cuidado?

A Misericórdia é uma grande empresa, que é preciso gerir como uma empresa, mas diferente das normais, uma empresa de economia social. Ainda temos a farmácia, um hotel e um complexo desportivo. Temos uma quinta. O lucro de todas essas actividades lucrativas reverte para melhorar a acção social. Acrescido ao que já disse, temos a parte habitacional. Esses meios ajudam muito a acção social que desenvolvemos.

Qual é o orçamento da Santa Casa da Misericórdia de Viseu?

Normalmente três milhões de euros.

A Misericórdia continua a ter mais influência que a própria autarquia, como noutros tempos?

Não, não. Como diz o homem do Porto, o Pinto da Costa, "cada macaco no seu galho". Nós estamos subordinados como outra instituição.

O número de crianças que entra no Centro de Acolhimento Temporário tem vindo a aumentar?

A capacidade máxima é de 22 crianças.

Estão sempre no limite?

Está sempre lotado. Até já ultrapassámos às vezes.

A Misericórdia tem muitas listas de espera?

Principalmente no lar social. E temos listas de espera na parte do berçário e da creche.

Por isso é que vão avançar com a construção de uma nova creche?

Chegámos à conclusão que as instalações que temos não são suficientes nem para o que temos este ano, nem para fazer face às inscrições já feitos. Nas instalações da antiga maternidade do Hospital [de S. Teotónio] fazemos uma adaptação do que temos, com vista a criar duas unidades de creche para 66 miúdos.

Consegue dar-nos uma imagem do projecto?

Não tem nada de especial. Estamos a aproveitar todas as infra-estruturas existentes na pediatria. São projectos de execução relativamente fácil.

As obras estão para começar, e quando vai entrar em funcionamento a nova unidade?

No próximo ano lectivo tem que estar pronto.

Há dinheiro?

Sendo obras de adaptação vamos gerindo os materiais empregues com uma negociação financeira. Mas são muitas salas (10), e tem muitas particularidades.

A obra tem alguma comparticipação?

Não tem comparticipação nenhuma. Infelizmente, quando nos candidatamos dão-nos sempre uma resposta que eu acho muito interessante. Dizem sempre: "a Misericórdia é muito rica".

A Misericórdia também sofre com as consequências da crise? Pais que deixam de pagar o infantário ou pagam tarde…

Esse foi um dos sintomas onde começámos a detectar a questão da pobreza, da fome. Mesmo nas rendas, acertam a renda mas passados dois meses as pessoas estão a dizer que não podem [pagar], porque estão desempregadas, ou porque o marido deixou de trabalhar… estamos frequentemente a fazer reduções das mensalidades.

O novo projecto surge porquê?

Por duas necessidades. Primeiro, pelos pedidos que estão a ser feitos, segundo, reconhecemos que os berçários que temos não reúnem as condições ideais.

Acha que o próprio concelho tem falta de berçários para responder à população local?

Não tenho dados, mas penso que sim. O berçário e a creche são duas idades que os infantários não absorvem.

Um dos últimos projectos desenvolvidos pela Misericórdia de Viseu foi o do refeitório social a funcionar na antiga maternidade. Está a cumprir a função para que foi pensado?

Começou em 18 de Agosto, mas já antes uma das funções do refeitório social, a alimentação, ali fomos fazendo. Surgiu porque havia pedidos. Como não tínhamos o refeitório feito e depois de ser feita a selecção das pessoas, optámos por enviar comida para toda a gente que sentimos que era carenciada. A partir do momento em que fizemos o refeitório, as pessoas começaram a ir ao refeitório à excepção de 12 que não se podem transportar e nós vamos levar.

Nesta altura está a funcionar em pleno?

O refeitório tem várias finalidades: alimentação, bens, distribuição de roupa, até formação e a parte médica. A única coisa que não está a funcionar é a parte da saúde. Temos nesta altura 85 refeições [diárias], banhos no balneário social…

Tudo suportado pela Misericórdia?

Só suportado pela Misericórdia. Aquele projecto está em cerca de 100 mil euros. A primeira coisa que me disseram foi: "Não há cá pobres nenhuns" e eu fiquei muito admirado.

Não é assim?

Não é bem assim. Na semana passada, após uma noite de chuva e frio, no dia seguinte apareceu um senhor todo roto que foi dormir debaixo de uma mesa do Fontelo [Viseu]. Uma voluntária até chorou quando viu aquela pessoa. Apareceu um russo que não falava uma palavra de português, fazia parte de um grupo de três, dois deles foram-se embora e ele não tem ninguém. Dois senegaleses também lá apareceram.

Durante este ano encontrou casos que em anos anteriores não se registavam em Viseu?

Para mim são casos novos. O caso do Fontelo é um caso excepcional. Agora, a tendência de fome é para aumentar todos os dias.

Quem pode ir a este refeitório social?

Inicialmente a nossa ideia era: quem quiser vir comer pode comer. Depois apareceram pessoas que não estão referenciadas e não necessitavam de apoio. Hoje é avaliada a situação pelos técnicos da Misericórdia.

Os casos novos de que fala surgem em consequência do desemprego?

Também.

O Balneário Social surgiu da necessidade de resolver a falta de higiene destas pessoas?

Eles próprios pediam. "Então quando é que vêm os banhos?". Assim começou a funcionar e agora já não passam sem eles.

Pagam para tomar banho?

Não pagam nada.

A terceira idade é uma das áreas onde a Misericórdia tem uma lista de espera considerável. Tem algum projecto para colmatar o problema?

O espaço destinado à unidade de saúde familiar (nas traseiras do Hospital S. Teotónio) tinha na continuação um lar social. Agora, quando houver dinheiro estamos a pensar fazer aí um lar, porque temos muita gente a pedir e é um problema muito grande fazer a triagem.

O Lar de S. Caetano da Misericórdia funciona também como um espaço de cuidados continuados?

Sempre funcionou.

O vosso projecto para uma unidade de cuidados continuados foi chumbado. Ficou triste com esta decisão?

Fiquei triste porque a saúde foi uma das primeiras acções da Misericórdia em Viseu, há mais de 500 anos, no Hospital das Chagas onde hoje funciona a Polícia (PSD) e isto era um anseio nosso de um serviço que gostaríamos de prestar à população, porque entendemos que temos condições para o fazer.

Chegaram a pensar num projecto para o edifício do antigo hospital.

Com a transformação do hospital antigo [em pousada] pôs-se de parte, mas nunca deixámos de pensar no projecto. O nome é que é novo, porque a ideia manteve-se sempre. Nós sentimos diariamente que há necessidade de ter camas para esta finalidade. Candidatámo-nos, cumprimos os prazos… e aceitava esta justificação se as candidaturas aprovadas já existissem, agora não existe nada disto, nós candidatámo-nos tal como as outras entidades. Não estou a tirar mérito ao trabalho das outras instituições, agora, em termos de apreciação de projecto, temos um corpo clínico permanente, temos enfermagem permanente, temos pessoal competente habituado a estas questões, temos possibilidade de receber as pessoas que acabam o tempo nos cuidados continuados, porque temos os lares, temos uma logística montada, não percebo porque foi reprovado. Acho que é uma desconsideração muito grande para a Misericórdia.

Que resposta vai dar ao Hospital S. Teotónio quando lhe voltarem a pedir para receber mais uma situação de cuidados continuados?

Desculpem, mas têm os cuidados continuados de…

A transformação do antigo hospital numa Pousada foi um bom negócio para a Misericórdia?

Para nós foi um bom negócio. Acompanhava a decadência do prédio e todos os dias que lá ia via que já tinha caído mais uma pedra daqui e outra dali. Era um tormento e uma vergonha. Houve a recuperação de um edifício que era nosso, continua a ser nosso, há uma renda e fez-se um equipamento que dignifica a cidade.

A entrega da gestão do Hotel Príncipe Perfeito e do complexo desportivo de Cabanões foi o reconhecer que a Misericórdia não está vocacionada para este tipo de negócio?

A razão foi essa.

Ainda se deixa o património à Misericórdia?

Não.

Mas deixa-se algum.

Com contrapartidas. São pessoas que psicologicamente querem estar sossegadas de que vão ter um apoio até morrer.

ed. 406, 24 de Dezembro de 2009

Jornal do Centro

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Santo António de Lagoa

LAGOA: Santa Casa da Misericórdia é instituição “âncora”

A Santa Casa da Misericórdia de Santo António é uma instituição “âncora” no Concelho de Lagoa. A ideia foi defendida pelo Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, João Ponte, durante a festa de Natal desta misericórdia que decorreu no Salão Paroquial de Santa Cruz, na Lagoa.
Para João Ponte, a Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa tem tido um papel fundamental tanto no apoio a jovens, como no apoio aos mais idosos, sendo, por isso, “uma instituição que merece ser apoiada”.

Na ocasião o autarca lagoense deixou o repto ao Governo Regional dos Açores para que o mesmo apoie mais esta misericórdia, atendendo ao serviço que a mesma presta ao concelho e à sociedade e pelo facto da mesma não dispor de receitas próprias, como sucede noutras instituições do género. “A Santa Casa da Misericórdia de Santo António não tem receitas próprias, não tem farmácias, não tem património nem é accionista de instituições financeiras”, referiu.

Por todas estas razões o Presidente da Câmara Municipal de Lagoa considerou que esta misericórdia precisa de um maior apoio de todos para que “consiga fazer uma verdadeira política social neste concelho, um concelho em desenvolvimento mas que ainda tem muitas carências sociais”.

Para o Provedor desta Santa Casa, João Manuel Moniz de Sousa, esta festa de Natal vem no seguimento do que já vem sendo habitual nesta altura do ano, uma altura carregada de simbolismo, surgindo como uma oportunidade de convívio entre os idosos do concelho, uma opinião partilhada por António Borges, responsável pelo Centro de Convívio da Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa, que se congratulou com a presença de todos quantos participaram nesta festa mostrando um enorme espírito de solidariedade e de alegria.

Tendo como cenário o Salão Paroquial de Santa Cruz, na Lagoa, esta festa foi precedida de uma celebração eucarística pelo Capelão Padre João Furtado, proferida na Igreja de Santa Cruz. Durante a festa os mais de 100 idosos que estiveram neste local puderam desfrutar de momentos de muita animação com a viola portuguesa de Alfredo Gago da Câmara, e a viola de fado de Ricardo Melo, entre outros.
No próximo dia 22 de Dezembro a Festa de Natal será no Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa, uma ocasião que servirá para juntar em clima de festa os idosos deste lar e os seus respectivos familiares. O Presidente da Câmara Municipal de Lagoa e alguns membros do Governo Regional dos Açores marcarão presença neste evento que pretende levar um pouco mais de alegria a todos os idosos residentes neste lar, numa quadra natalícia que apela aos valores da família e da solidariedade entre todos.

Recorde-se que a Santa Casa da Misericórdia de Santo António de Lagoa é a mais jovem da região tendo sido criada a 12 de Janeiro de 2001. Desde então tem sido notório o seu apoio às causas sociais da Lagoa, destacando-se a construção do Lar de Idosos na Lagoa e a criação de um Lar de Jovens em Risco, dois equipamentos sociais de grande importância para o Concelho de Lagoa.

Segunda-Feira, dia 21 de Dezembro de 2009

Azores Digital

Santa Casa de Misericórdia da Régua

Santa Casa de Misericórdia da Régua recebe donativo a 23 de Dezembro

A Fundação do Museu do Douro, a Estrutura de Missão do Douro e a Douro Azul entregam, no próximo dia 23 de Dezembro, pelas 15h00, na Santa Casa de Misericórdia da Régua, um donativo a esta instituição, resultante das vendas de um leilão realizado…
…no âmbito do Baile das Vindimas, que decorreu no passado dia 3 de Outubro, na Casa do Douro. A verba de 6.300 Euros, que será doada à instituição de caridade e assistência social duriense, foi angariada da venda de três peças cedidas para o leilão: um livro com valor histórico de Joe Berardo, uma travessa da Cooperativa Árvore pelo Museu do Douro e uma garrafa edição limitada de Vinho do Porto oferecida pela Real Companhia Velha.

Depois de um interregno de 25 anos, o Baile das Vindimas regressou ao Douro e recuperou uma tradição antiga, iniciada em 1957 e com edições sucessivas até à década de 80, de obter receitas a favor de instituições de caridade do Douro.

Notícias de Vila Real

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia do Porto

BE denuncia cerco à Casa da Prelada
Ontem
CARLA SOARES
O Bloco de Esquerda acusou, ontem, a Câmara do Porto de promover o "aniquilamento" e o "cerco" à Casa da Prelada, pela atitude de "submissão à ganância imobiliária" no licenciamento de mais um edifício de cinco pisos.

"Tem havido um licenciamento urbanístico sem acautelar a presença de um património arquitectónico e cultural como a Casa da Prelada", denunciou o deputado municipal José Castro, recordando que se trata de um imóvel classificado pelo seu interesse público e de um exemplo da arquitectura de Nasoni. Após um primeiro licenciamento em 2006, o BE nota que , em Junho deste ano, foi licenciada "mais uma construção de cinco pisos acima do solo" para um prédio residencial.

O primeiro, acusa José Castro, fica "mesmo em frente à entrada principal" da Casa da Prelada. Além disso, a nova construção fica "quase colada ao muro " que pertence àquela casa. Com o segundo licenciamento, o BE diz que o imóvel classificado "fica praticamente escondido" e, por isso, fala de "um cerco". O que considera ser "ainda mais grave" quando a Santa Casa da Misericórdia do Porto, dona do espaço, anunciou obras de requalificação. A Casa da Prelada acolherá o seu arquivo, exposições, conferências e um núcleo do museu.

"É uma questão de bom senso", conclui José Castro, defendendo a revisão dos critérios de licenciamento, em vez da Câmara "ceder à ganância imobiliária". O BE fala de "aniquilamento" porque diz tratar-se de "um atentado" ao património. Além disso, nota que se deveria ter aproveitado para alargar o caminho de acesso à casa. José Castro questiona, por isso, se o novo viaduto que está a ser construído "não terá como primeira finalidade a abertura de uma nova frente urbana" na zona envolvente da quinta da Prelada.
JN

Santa Casa da Misericórdia de Azeitão

Misericórdia de Azeitão constrói unidade de cuidados continuados

A construção da Unidade de Cuidados Continuados, que permitirá realizar internamentos, é o grande projecto para 2010 da Santa Casa da Misericórdia de Azeitão. Com um trabalho amplamente reconhecido no campo dos cuidados paliativos, a instituição aguarda também a integração na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Única forma de poderem “dar mais apoio a mais pessoas”, como frisa Jorge Carvalho, provedor da Santa Casa e coordenador da equipa domiciliária de cuidados paliativos.

A unidade de cuidados paliativos da Santa Casa da Misericórdia de Azeitão (SCMA), a funcionar desde 2003, presta actualmente apoio a quase meia centena pessoas por mês. Este é um apoio “integrado e integral” dado por uma equipa multidisciplinar e que “funciona 365 dias por ano, 24 horas por dia”, como salienta Jorge Carvalho. O clínico geral, um dos dois médicos que integram a equipa domiciliária, aguarda com expectativa o início das obras da desejada Unidade de Cuidados Continuados, que deverão arrancar “no início de 2010”.

A unidade, que contará “com cerca de 90 camas e cerca de 100 residências assistidas, permitirá não só fazer um melhor acompanhamento dos doentes, como também fazer internamentos”. Algo que, actualmente, não conseguem assegurar, pelo menos a preços acessíveis para os utentes. Isto porque o acordo com o Lar dos Bancários de Brejos de Azeitão, “que vigorou durante os três primeiros anos da existência dos cuidados paliativos” cessou e, com ele, a facilidade de recorrer a estas instalações sempre que um doente necessita de internamento. “Neste momento isso é uma dificuldade”, admite o médico, que defende que “as pessoas devem continuar nas suas casas enquanto houver condições para isso”, no entanto, “muitas vezes os internamentos são inevitáveis” e daí a importância de ter um espaço próprio onde os realizar.

Igualmente importante, segundo refere o clínico, agraciado em 2007 pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito Civil, é a integração na Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI). “Faz todo o sentido que isso aconteça”, refere Jorge Carvalho, frisando que apesar de prestarem os cuidados, não usufruem dos apoios financeiros. “Essa integração permitiria aumentar o número de profissionais que integram a equipa e, assim, dar apoio a mais pessoas”, diz o clínico, que reconhece que têm mais pedidos do que os que conseguem assegurar. “Não pode ser de outra forma, caso contrário corre-se o risco de deteriorar a qualidade do serviço”, conclui.

Ana Paula Gouveia - 21-12-2009 10:19
Setúbal na Rede

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Viseu

Misericórdia pede esclarecimentos à Administração de Saúde do Centro

Texto deAna Filipa Rodrigues Fotos deNuno Ferreira

A Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV) vai requerer à Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) a apresentação dos critérios que ditaram a aprovação das unidades de cuidados continuados (UCC) no concelho de Viseu.

A ARSC aprovou a candidatura de quatro IPSS do concelho, em Torredeita, Farminhão, Campo e Rio de Loba. A candidatura da Santa Casa da Misericórdia de Viseu foi preterida com a justificação de que o concelho de Viseu passa a ter uma oferta suficiente para as necessidades existentes. "Sinto-me defraudado. Penso que esta decisão é uma desconsideração muito grande para com a Misericódia", afirma o provedor da SCMV, Magalhães Soeiro.

O provedor sublinha que a justificação dada não é suficiente para que a candidatura não fosse aceite. "Esta justificação não nos chega. Se a nossa candidatura fosse eliminada por deficiênçias técnicas era uma coisa. Mas,nós reunimos todas as condições para recebermos esta unidade. Portanto, esta justificação não explica nada", refere o provedor.

A SCMV reuniu na terça-feira passada e decidiu exigir saber quais foram os critérios "que conduziram ao actual ordenamento da implementação de unidades de cuidados continuados em Viseu".

Para já Magalhães Soeiro não adianta que medidas irá tomar depois de conhecer os critérios de selecção da ARSC, mas reforça que todo o processo tem de ser avaliado. "A saúde foi a primeira área em que investimos, sempre foi uma função da Misericórdia. Este é uma serviço [unidade de cuidados continuados] que gostaríamos imenso de prestar à população", afirma.

De acordo com o provedor, a SCMV, embora sem UCC, sempre acolheu utentes a precisar de apoio continuado. "São muitas as solicitações, quer do hospital, quer das técnicas da segurança social", garante.

O projecto da Santa Casa da Misericódia previa a construção de uma infra-estrutura junto ao Lar D. Rainha Leonor com 42 camas. "Temos um corpo clínico e de enfermagem permanente. Além disso, temos lares para onde depois os utentes podem ser encaminhados", justifica.

Magalhães Soeiro não coloca em causa a selecção das outras instituições, mas admite que há muitos utentes que preferem ter os seus familiares a cinco metros do hospital do que em freguesias distantes.

O concelho de Viseu era o maior pólo urbano do distrito que continua va sem ter UCC.

A ARSC aprovou quatro candidaturas. As novas infra-estruturas serão construídas nas freguesias de Campo, Farminhão, Rio de Loba e Torredeita. Estas novas unidades terão capacidade para 123 camas de média duração e reabilitação e de longa duração e manutenção. Os projectos correspondem a um investimento público de três milhões de euros.

O distrito irá passar a dispôr de 467 camas em 13 concelhos do distrito (Mortágua, Resende, Nelas, Santa Comba Dão, Oliveira de Frades, Vouzela, Viseu, Tarouca, Mangualde, Vila Nova de Paiva, Penalva do Castelo, Sernancelhe e Cinfães).

A ARSC aprovou ainda o investimento de 118 mil euros apenas para equipamento moderno das UCC da Santa Casa da Misericórdia de Vouzela, Mortágua e Santar.

ed. 405, 18 de Dezembro de 2009

Jornal do Centro

Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

Recinto do Lar da Misericórdia transformado em lixeira... de sanitas

A modernização das instalações sanitárias do Lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros era com certeza uma obra necessária e que os utentes mereciam. Isso ninguém porá em causa. Mas o que já não se compreende é que o entulho resultante das obras realizadas no interior do edifício, incluindo as sanitas substituídas, tenham sido depositadas no recinto do lar. Haveria necessidade? Será descuido? É que na cidade de Macedo de Cavaleiros existe um ecocentro, onde aqueles materiais deveriam ser colocados. Ou será que por aquelas bandas se julga que quem guarda o que não presta tem o que lhe faz falta? Vá-se lá saber!!!

Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Após sete anos de burocracia

Casa da Prelada entra em obras e acolhe centro cultural em 2010
18.12.2009 - 11:19 Por Jorge Marmelo


Custou mas foi. As obras de requalificação da Casa da Prelada, no Porto, projecto que prevê a instalação do Centro Cultural D. Francisco de Noronha e Menezes no edifício desenhado por Nicolau Nasoni, deverão arrancar nos próximos meses. Se tudo correr conforme o previsto, é possível que o equipamento possa ser inaugurado ainda durante o ano de 2010, disse ao PÚBLICO o padre Américo Aguiar, responsável pelo Departamento de Actividades Culturais da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
"Foi uma novela que chegou ao fim", resumiu este responsável, segundo o qual se consumiram sete anos a "dar resposta às burocracias da câmara e do Igespar [Instituto de Gestão do Património Arquitectónico]". Durante este período, o imóvel classificado esteve a degradar-se e apresenta hoje um aspecto próximo da ruína, apesar da operação de desmatamento e desinfestação entretanto levada a cabo na área exterior, onde existiu um labirinto vegetal, em bucho, frequentemente referido como "o maior da Península Ibérica".

As primeiras obras, relativas à requalificação dos espaços exteriores, já foram postas a concurso e deverão avançar no início do próximo ano. "Assim que tenhamos o projecto definitivo para o edifício, abrimos também o concurso e começamos as obras", adiantou o padre Américo Aguiar, segundo o qual a criação do Centro Cultural D. Francisco de Noronha e Menezes poderá ainda vir a ser comparticipada por verbas do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), tendo já sido apresentada uma candidatura para o efeito.

O equipamento vai acolher a biblioteca e o arquivo histórico da Santa Casa da Misericórdia do Porto, proprietária do imóvel desde 1904. Trata-se, segundo o padre Américo Aguiar, de um espólio "valiosíssimo", que reúne cinco séculos de documentação actualmente dispersa por vários locais. O espaço, cuja requalificação obedecerá a um projecto do arquitecto António Barbosa, deverá ainda contar com uma área para conferências e o restauro do interior será assegurado pela Crere, a empresa que já devolveu o antigo esplendor a espaços como o Palácio do Freixo e o Paço Episcopal do Porto, ambos projectados também por Nicolau Nasoni, e o Palácio da Bolsa.

Com uma área superior a dezoito mil metros quadrados, a Casa da Prelada e os jardins adjacentes fazem parte de uma grande quinta, dividida desde a construção da Via de Cintura Interna.

Prevê-se que, no futuro, os espaços voltem a funcionar de modo articulado graças a um túnel pedestre sob a VCI, que nunca foi utilizado, mas que está construído desde que a rodovia foi criada.

Desenhado por Nasoni e construído durante o século XVIII, o palacete pertenceu a D. António de Mesquita e Melo e à sua esposa, D. Isabel de Noronha e Meneses, irmã de D. Manuel, arcediago do Porto, tendo sido doado pela família Noronha de Meneses à Misericórdia do Porto no início do século XX. Funcionou, até 2003, como lar de idosos, estando devoluta desde então e entregue a cães de guarda.
Público

Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande

S. Miguel com centro de actividades ocupacionais em 2012
O anúncio foi feito ontem, pelo Presidente do Governo Regional. A obra deverá custar aproximadamente dois milhões de euros.

A Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande irá ter um Centro de Actividades Ocupacionais em 2012. O anúncio foi feito ontem pelo Presidente do Governo Regional, que adiantou que o concurso para a construção do equipamento deverá abrir no primeiro semestre do próximo ano, prevendo um custo de cerca de dois milhões de euros.
Carlos César falava após ter recebido no Palácio de Sant´ Ana, uma numerosa delegação de utentes da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, na qual estavam presentes cerca de sessenta crianças de várias idades.
O governante acrescentou que “somos uma Região cheia de energia na ajuda e no entusiasmo em apoiar aqueles que necessitam”, apesar dos “poucos recursos, inerentes a uma Região que não é rica”.
Na ocasião, Carlos César revelou que “50% das pessoas que recebem o Rendimento Social de Inserção ou são jovens e crianças, ou são pessoas com mais de 65 anos”, o que mostra que esta prestação “também ajuda quem não pode ou não tem idade para trabalhar”. O responsável falava, referindo-se às críticas que são por vezes tecidas ao sistema de apoio.
Carlos César admitiu que, pese o bom trabalho desenvolvido até agora, faltam ainda mais creches e maior capacidade de acolhimento permanente para idosos, bem como maior protecção às pessoas com necessidades especiais. Segundo reiterou, “esse será o nosso próximo empenhamento”.
Segundo revela fonte do Executivo, a visita foi caracterizada pela alegria, pelas canções e representações alusivas ao Natal, tendo sido feita uma tradicional troca de presentes, no final.


JornalDiario

2009-12-18 10:00:00

Santa Casa de Misericórdia das Caldas da Rainha

“Snow Parade” da Misericórdia das Caldas da Rainha
Dezembro 16th, 2009 in Jornal das Caldas. Edição On-line Sem Comentários
De 18 a 20 de Dezembro vai estar patente nas ruas Heróis da Grande Guerra e Almirante Cândido dos Reis a exposição “Snow Parade”, no âmbito do projecto “Ponto de Ajuda”, da Santa Casa de Misericórdia das Caldas da Rainha. A inauguração da exposição irá ter lugar a 18 de Dezembro, a partir das 15h00, na rua Heróis da Grande Guerra.

Esta iniciativa decorre em colaboração com a animação de Natal promovida pela Associação Comercial, que este ano espalhou pela cidade dezenas de bonecos de neve.

A “Snow Parade” será composta por bonecos de neve decorados por alunos das escolas e elementos das IPSS’s do concelho.

Esta quadra natalícia Caldas da Rainha foi “invadida” por bonecos de neve que têm alegrado ainda mais as ruas da cidade, em conjunto com uma série de outras iniciativas promovidas pela Associação Comercial.

No dia 19, a partir das 11h00, a Banda Comércio e Indústria vai fazer um percurso itinerante pelas Caldas da Rainha.

A 20, 22 e 24 de Dezembro, às 11 e 16h00 respectivamente, estará nas Caldas o Contador de Histórias e na tarde do dia 21 a companhia “Teatro Sai à Rua”.

No dia 23, às 16h00, a rua Heróis da Grande Guerra recebe um espectáculo musical.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia da Maia

A Câmara Municipal da Maia vai entregar à Santa Casa da Misericórdia da Maia, o Cabaz de Solidariedade da Época Natalícia, na próxima quarta-feira, dia 16, pelas 10.30 horas no Museu de História e Etnologia da Terra da Maia e o Livro Solidário - Recolha de livros não escolares no dia 17, pelas 10.30 horas na Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho.

O projecto Cabaz de Solidariedade da Época Natalícia, promovido pelo Museu de História e Etnologia da Terra da Maia, foi lançado a 02 de Novembro último com o objectivo de recolher vestuário, brinquedos e livros, que se encontrem em bom estado, de forma a serem distribuídos pela Santa Casa da Misericórdia a pessoas mais desfavorecidas.

O projecto Livro Solidário - Recolha de livros não escolares, promovido pela Biblioteca Municipal Doutor José Vieira de Carvalho com o objectivo primário de promover o livro e a leitura junto de crianças desfavorecidas, num gesto de solidariedade, sabendo assim que, neste Natal, os livros estarão bem perto daqueles que mais precisam de um amigo.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo

O presidente do Governo dos Açores apelou à fraternidade e à renovação do sentido da solidariedade

Carlos César assegura que o Governo Regional não varre para trás das costas as necessidades das pessoas

O presidente do Governo dos Açores apelou hoje à fraternidade e à renovação do sentido da solidariedade, dizendo que “aquilo que cada um de nós fizer a mais tem consequências na qualidade de vida dos outros”.

Carlos César, que falava no decorrer de um almoço de Natal com cerca de quinhentos idosos da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo, acrescentou que “é por isso que, hoje, no tempo que vivemos, governar não é só tarefa dos governantes, é tarefa de todos os cidadãos”.

O governante sublinhou a contribuição dos presentes para a construção de um presente bem melhor do que o passado, adiantando que “há poucos anos atrás os idosos estavam entregues a si próprios”, não havendo pensões, nem praticamente nenhuns equipamentos de apoio aos idosos.

“Hoje, nós temos nos Açores 215 equipamentos – desde lares a centros de convívio – que dão apoio directo a mais de oito mil idosos e cerca de onze mil idosos são apoiados na compra de medicamentos, através do COMPAMID”, frisou.

Enumerando outras medidas de apoio na área social promovidas pelo Governo Regional, Carlos César realçou que essas medidas dão mais tranquilidade às pessoas, num tempo sem dúvida diferente.

“Um tempo em que nós temos consciência de que ainda existe pobreza e necessidade, mas um tempo em que nos dedicamos a que haja cada vez menos pobreza, cada vez menos necessidade. Não varremos para trás das costas as necessidades das pessoas. Queremos ver essas necessidades, queremos vencer essas dificuldades, queremos apoiar quem mais precisa”, garantiu o presidente do Governo.

Para esse objectivo muito tem contribuído a acção das Misericórdias e de outras instituições particulares de solidariedade social, numa cooperação frutuosa com o Governo Regional, que, como reafirmou, quer que “todos os que precisam, tenham; que todos os precisam mais, tenham mais; e que todos os que precisam menos tenham menos, em benefício dos que precisam mais”.

Domingo, dia 13 de Dezembro de 2009

Açores Digital

sábado, 12 de dezembro de 2009

Misericórdias do Ribatejo

Misericórdias do Ribatejo anunciam prejuízos crescentes
por Agência Lusa, Publicado em 12 de Dezembro de 2009

Os responsáveis das Misericórdias do Ribatejo anunciaram hoje “tempos muito difíceis" devido a passivos de centenas de milhares de euros, tendo reclamado por “maior sensibilidade” por parte das entidades locais e estatais.

O I Encontro das Misericórdias do Ribatejo, que hoje juntou em Abrantes representantes de nove das 22 Misericórdias existentes, apresentava como objectivos a angariação de fundos para o Lar de Infância e Juventude (LIJ), que acolhe raparigas órfãs ou provenientes de famílias desestruturadas, e “debater as dificuldades e problemas comuns” às várias entidades.

Alberto Margarido, vice-provedor da Misericórdia de Abrantes, disse à agência Lusa que a situação “torna-se insustentável” quando as contas do LIJ, em 2008, deram 104 mil euros de prejuízo e quando a instituição apresenta “globalmente” resultados negativos anuais na ordem dos 300 mil euros.

“Só nesta valência do LIJ, que funciona 24 horas ao dia e tem 14 funcionários e 26 raparigas entre os onze e os 20 anos a seu cargo, apresentámos resultados negativos desta monta e a própria casa de acolhimento já não apresenta condições dignas de habitabilidade”, avançou.

“Como é que vamos arranjar 40 mil euros para as obras de requalificação, tão necessárias para que estas jovens possam crescer e viver com o mínimo de condições?”, questionou o responsável, que “apelou” a uma “maior sensibilidade por parte dos responsáveis locais e nacionais”.

Manuel Paulo, em representação da Misericórdia de Vila Nova da Barquinha, afirmou à Lusa que as contas na instituição que representa “só se mantêm equilibradas graças a uma grande ginástica financeira”, tendo reclamado por uma “discriminação pela positiva” por parte das câmaras municipais.

“A maior parte dos idosos que acolhemos são pessoas pobres e com reformas na casa dos 200 euros”, disse, acrescentando ter 150 pessoas em lista de espera para uma instituição com 37 camas.

“Só recorrendo à venda de património” se conseguem apresentar contas “sem lucros mas também sem prejuízos”, afirmou, tendo acrescentado que “com reformas que não chegam para cobrir as despesas, as autarquias podiam ajudar mais, discriminando positivamente nas contas da água, da luz ou do gás, por exemplo”.

Uma posição partilhada por Vasco Estrela, provedor da Misericórdia de Mação, que reclamou por “novas medidas que permitam ajudar os mais desfavorecidos e, como tal, o importante trabalho desenvolvido” pelas próprias Misericórdias.

Segundo disse à Lusa, a instituição que dirige vai apresentar 11 mil euros positivos no final deste ano, “números irrisórios e extremamente voláteis”, apesar da valência de creche apresentar resultados negativos “na ordem dos 100 mil euros”.

“A legislação evoluiu favoravelmente e hoje permite-nos receber o correspondente ao serviço prestado. O problema é que as pessoas não têm posses para pagar o serviço na íntegra”, referiu.

Para o vice-provedor da Misericórdia de Abrantes, as preocupações “são mais que muitas” e, segundo disse, além de procurar apoio material e financeiro para a requalificação do Lar de Infância, procura também 70 mil euros para pagar os subsídios de Natal aos seus funcionários.


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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Santa da Casa da Misericórdia de Seia

11-12-2009 11:44
Orfeão de Seia e Santa da Casa da Misericórdia promovem recitais
A Santa Casa da Misericórdia de Seia vai realizar amanhã, dia 12 de Dezembro, um Recital de Órgão e o Canto das Vésperas. Os concertos terão lugar na Igreja da Misericórdia de Seia, a partir das 16 horas.
Para a semana, dia 19, é a vez do Orfeão de Seia realizar no mesmo templo um Recital de Natal. O concerto terá lugar a partir das 21 horas.

Porta da Estrela

Santa Casa da Misericórdia de Aveiro

Lacerda Pais, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro: “Temos a noção que estamos a lidar com meios escassos”
A Misericórdia precisa de apoio para a construção de novos equipamentos sociais no concelho. Mas as dificuldades financeiras são um entrave, reconhece o provedor

Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro desde 2007, Carlos Alberto Lacerda Pais, 62 anos, candidata-se a um novo mandato (2010/2012) para concluir projectos de vários milhões de euros que a instituição tem em mãos. Debatendo-se com constrangimentos financeiros, a irmandade carece de apoios externos para levar avante esses empreendimentos. Mas Lacerda Pais reconhece que o Estado “não pode socorrer a todos”. E a Câmara de Aveiro “não poder ajudar as instituições como devia”

Por que se candidata a um novo mandato?
Apresentámos ao Estado quatro projectos que consideramos essenciais para a comunidade aveirense e depositamos todas as esperanças de que se venham a concretizar. Não seria correcto da nossa parte não nos expormos à votação dos irmãos da Santa Casa, uma vez que estes projectos comportam um valor financeiro bastante elevado. Achamos que a responsabilidade é nossa.

Quais são esses projectos?
A unidade de cuidados continuados a implantar junto ao actual lar no complexo social da Moita, em Oliveirinha; um centro de dia e um centro de acolhimento para utentes com demência, num terreno doado na Glória; a Casa do Seixal; e o solar de Sarrazola, para crianças e idosos.

Acredita que esses projectos ficarão concluídos no próximo mandato?
Tenho essa expectativa e esse desejo. Aveiro não possui qualquer unidade de cuidados continuados, por exemplo; neste momento, os doentes de Aveiro estão a ser remetidos para Águeda, Castelo de Paiva, Arouca, Oliveira de Frades e sabe-se lá para onde… Quanto ao equipamento para utentes com demência, é um projecto bastante inovador em termos nacionais; é uma aposta porque estamos a constatar que entre os utentes - os que já temos e os que estão em lista de espera - a prevalência das demências é bastante elevada, nomeadamente o Alzheimer. Dos cerca de 190 que temos, 57 têm demências já prescritas, dos quais 32 com Alzheimer. Para a Casa do Seixal está previsto um centro de dia; a casa está-se a degradar todos os dias e temos necessidade de fazer qualquer coisa. Para Sarrazola está previsto um lar para cerca de 30 a 40 utentes, com centro de dia e apoio domiciliário.
(Ler artigo completo na edição em papel)

João Paulo Neves e Rui Cunha

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Arquivada denúncia de trabalhos árduos
00h30m
MARGARIDA LUZIO
A Segurança Social arquivou a denúncia sobre trabalhos árduos por parte de utentes da Misericórdia de Valpaços.

Diz tratar-se de "tarefas simples" e "voluntárias". A queixa falava em escavar vinhas e cultivar hortícolas.

O departamento de fiscalização do Instituto da Segurança Social (ISS) já deu por concluída a fiscalização levada a cabo na Santa Casa da Misericórdia de Valpaços, após uma denúncia noticiada pelo JN, que dava conta do facto de quatro utentes estarem a trabalhar para a instituição. O processo foi arquivado. De acordo com a denúncia, quatro utentes, com idades entre os 40 e os 52 anos, executavam, com regularidade diária e há já vários anos, diversos trabalhos para a Santa Casa da Misericórdia. Dois utentes, de 40 e 52 anos, trabalhavam, sobretudo, na quinta que a Misericórdia possui em Valverde. Cavariam vinhas e fariam todo o tipo de trabalho inerente à produção, em estufa, de hortícolas. No Verão, começariam a trabalhar às 6 horas. Um terceiro utente estaria no bar durante todo o dia. E um quarto estava, há cerca de oito meses, altura em que o barbeiro que prestava serviço na instituição se reformou, a assegurar, sozinho, a feitura das barbas dos restantes utentes da Misericórdia e das valências. Além disso, por vezes, os utentes em causa ajudariam, inclusivamente, em obras de construção civil que decorrem na instituição ou nas valências. No entanto, após a acção de fiscalização, o ISS concluiu que "as actividades desenvolvidas são prestadas voluntariamente, não podendo ser descritas como árduas". "Da acção inspectiva realizada, verificou-se que as actividades desempenhadas por estes utentes são acompanhadas pela instituição, sendo considerado por esta como útil e necessário para o bem-estar dos utentes, o desenvolvimento de tarefas", informou ainda, por correio electrónico, Helena Silverinha, do ISS, para concluir: "Os utentes apenas exercem as actividades que querem, sendo tarefas simples".

Na altura em que a notícia foi publicada, o provedor da Misericórdia, Eugénio Morais, falou do trabalho dos utentes como sendo "entretenimento". "Não obrigamos ninguém. Se não trabalham, não se sentem realizados. É isso. Não escravizamos ninguém", considerou. "Os utentes não devem trabalhar para as instituições e não o fazem. As mulheres podem fazer bordados, os homens outro tipo de coisas para se entreterem ou se sentirem mais ágeis, mas de forma voluntária e sempre como actividade considerada ocupacional", defendeu, em "abstracto", por sua vez, o coordenador do Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real, Rui Santos.
JN

Santa Casa da Misericórdia da Chamusca

Chamusca
Misericórdia inaugura quinta-feira Unidade Cuidados Continuados
por Lusa09 Dezembro 2009

A Misericórdia da Chamusca inaugura quinta-feira uma Unidade de Cuidados Continuados, que aumentará a oferta da rede nacional em 43 camas para as tipologias de média duração e reabilitação (21 camas) e longa duração e manutenção (22 camas).

Fernando Milheiro, vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia da Chamusca, disse hoje à agência Lusa que a Unidade foi instalada no antigo hospital da SCMC, numa adaptação orçada em 1,2 milhões de euros que contou com financiamentos do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e da Câmara Municipal.

Na cerimónia de inauguração, para a qual foram convidadas as ministras da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social, vão ser assinados os acordos com os dois Ministérios que vão permitir o encaminhamento de utentes, disse.

Esta unidade vem juntar-se às quatro existentes no distrito de Santarém, duas delas de média duração e reabilitação (Liga dos Amigos do Hospital de Santarém e Misericórdia do Entroncamento), uma de longa duração e manutenção (Misericórdia de Tomar) e outra de cuidados paliativos (Centro Hospitalar do Médio Tejo).

Estas unidades integram a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), criada em Junho de 2006, que visa a continuidade dos cuidados de saúde e apoio social prestados a pessoas em situação de dependência com falta ou perda de autonomia, promovida em parceria pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social, em conjunto com prestadores.

Esta rede, a desenvolver de forma progressiva no espaço de uma década, serve de retaguarda aos hospitais, permitindo libertar camas ocupadas por pessoas que necessitam de cuidados que passam a ser prestados pelas instituições, públicas e privadas, que celebram os acordos de acolhimento.

A rede integra unidades de internamento, de ambulatório e equipas domiciliárias, prevendo seis tipologias (convalescença, média duração e reabilitação, longa duração e manutenção, cuidados paliativos, unidade de dia e promoção da autonomia e equipas domiciliárias).

No primeiro semestre deste ano, a rede permitiu a criação de mais 628 camas em relação ao final de 2008, na sua maioria respeitantes a unidades de média e longa duração (mais 172 e mais 417, respectivamente), apresentando uma oferta total de 3.498 camas, de acordo com a monitorização disponibilizada no site da RNCCI.

A Santa Casa da Misericórdia da Chamusca tem ainda a funcionar um lar de idosos, com 50 camas, incapaz de dar resposta à "lista de espera enorme", disse Fernando Milheiro.

Em projecto está a construção de um lar residencial, com 12 vivendas, adiantou.

Segundo disse, a Misericórdia da Chamusca tem ainda a funcionar uma creche, um jardim-de-infância e actividades de tempos livres para as crianças, além de um centro de dia e apoio domiciliário para idosos.

DN

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Mértola

09/12/2009 - 00h05
Semana do Voluntariado decorre em Mértola

O Núcleo de Voluntariado de Mértola e a Santa Casa da Misericórdia de Mértola através do projecto “Margens”, Contratos Locais de Desenvolvimento Social promovem, até dia 12 de Dezembro, a Semana do Voluntariado. A iniciativa pretende comemorar o Dia Internacional dos Voluntários que se assinalou no passado dia 5 de Dezembro.
O programa da semana é diversificado com sessões de cinema, a inauguração da Loja Social e Risoterapia.
Um dos pontos altos do programa, destacado por José Alberto Rosa, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mértola, é o 1º Encontro Nacional para a Promoção do Voluntariado a ter lugar hoje.
O 1º Encontro Nacional para a Promoção do Voluntariado tem lugar na noite de hoje, a partir das 21h30 no Cine-Teatro de Mértola.

Rádio Pax

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Alfeizerão

Alfeizerão


Obra do Lar residencial poderá avançar na próxima Primavera


A Santa Casa da Misericórdia da Freguesia de Alfeizerão realizou no dia 22 de Novembro a última Assembleia Geral de 2009, que decorreu no Salão do Centro Paroquial, para apresentar aos sócios presentes o Plano de Actividades. Foram discutidos o Orçamento para o ano económico de 2010 e o Orçamento rectificativo de 2009, cujos documentos foram aprovados por unanimidade.
O Provedor José Luís de Castro usou da palavra para dar conhecimento à assembleia de alguns pormenores relativamente à vida da Santa Casa. Referiu que “temos os projectos, finalmente, em ordem, pelo que tudo aponta que possamos lançar a obra a concurso no princípio do próximo ano. Lembrou que a Misericórdia candidatou-se ao PARES, por duas vezes, sem êxito. Entretanto, concorremos ao POPH e se conseguirmos o apoio desejado, possivelmente, poderemos iniciar a primeira fase da obra no primeiro trimestre de 2010. Também já tivemos contactos com algumas instituições financeiras com a finalidade de negociarmos um possível empréstimo, sendo certo que o dinheiro que temos e a verba que contamos receber do Estado não chega”.
O provedor informou ainda os associados, que elementos da mesa administrativa estiveram na Câmara de Alcobaça no dia 19 de Novembro para apresentar cumprimentos ao presidente do novo executivo, dar-lhe conhecimento da situação da Misericórdia e pedir o apoio do Município. Na oportunidade convidaram o Dr. Paulo Inácio a visitar a instituição.

Entretanto, interveio o vice-provedor, padre António Marques para dizer: “Queremos fazer a obra, mas para que tal possa acontecer è necessário o contibuto da população. Isso é muito importante para Alfeizerão. Uma coisa é certa, não queremos aventuras. Pretendemos caminhar, mas com passos seguros”.

Esteve presente neste acto o empresário, Eng. Sérgio Vergamota, da Óptica Alfeivisão, com o fim de anunciar aos responsáveis da Santa Casa, que vai disponibilizar o espaço comercial que tem na Radio local 94.8 em abono do espectáculo a realizar na Casa do Povo no dia 6 de Dezembro com jovens cantores da TV e a Tuna da Universidade Senior de Alcobaça.
A terminar, o provedor agradeceu as ofertas que têm recebido, como fruta, legumes, batatas, etc. de alguns benfeitores, não esquecendo a atitude louvável do Eng. Sérgio, que escolheu a nossa terra para instalar a sua casa comercial e vai colaborar connosco na festa já anunciada.

T Antunes

Gazeta das Caldas

Santa Casa da Misericórdia de Fátima e Ourém

Santa Casa promoveu jornadas de geriatria


Mais de 100 pessoas participaram nas primeiras jornadas geriátricas da Santa Casa da Misericórdia de Fátima e Ourém, que decorreram entre os dias 26 e 27 de Novembro, no Centro João Paulo II.

As jornadas abriram com uma intervenção da provedora da Santa Casa da Misericórdia de Fátima e Ourém, na qual referiu que os objectivos destas jornadas iam muito para além do “enriquecimento curricular”. “O objectivo destas jornadas é reforçar as nossas competências, o nosso conhecimento e a nossa motivação”. Por outro lado, também devem “contribuir para que nos tornemos agentes de mudança de uma realidade que ainda continua a ser muito cruel para as pessoas de maior idade”, afirmou. E lembrou que “a população idosa continua a ser vítima de abandono, negligência e maus-tratos, portanto cabe-nos a nós também sair daqui com mais conhecimento e com mais motivação para podermos transformar esta realidade”.

Fernanda Rosa aproveitou também para deixar uma “palavra de profundo agradecimento” ao presidente do conselho de administração do Centro João Paulo II, pelo apoio que tem dado à Misericórdia de Fátima e Ourém. “O senhor Manuel Calem tem-nos dado uma força enorme, foi ele que nos ensinou muitas das coisas que nós sabemos hoje acerca do espírito da Santa Casa, a ele muito devemos da nossa vontade de querer continuar a trabalhar em favor dos mais desfavorecidos”, disse.

A sessão de abertura contou ainda com uma intervenção do provedor da Santa Casa da Misericórdia da Golegã, Martins Lopes, que considerou que “ninguém sabe fazer melhor o social do que as Misericórdias”. No seu entender, “nem o poder central, nem o poder local fazem este trabalho com tanta eficácia e com tanta paixão”.

“Houve uma altura em que o Governo desconfiou um pouco das Misericórdias”, mas “hoje, já assim não é”, referiu. De acordo com o provedor, “o Estado já acredita que as Misericórdias têm um papel preponderante”, uma vez que “são elas que resolvem fundamentalmente o problema dos mais pobres”.

A intervenção do presidente da Câmara Municipal de Ourém fechou a sessão de abertura. Paulo Fonseca admitiu que “já demos vários passos”, mas que ainda “há muito caminho a percorrer”, relativamente às questões da solidariedade. “Desde logo, nas mentalidades”, realçou, defendendo o regresso a uma mentalidade mais solidária. E as autarquias também devem encarar as questões sociais de outra forma, considerou o presidente da Câmara, que tinha como um dos pilares fundamentais do seu programa eleitoral a área social. Para Paulo Fonseca, que detém o pelouro da acção social, “nós não podemos ostentar o estatuto de desenvolvimento se não tivermos uma preocupação permanente com os outros”. O autarca entende ainda que é dever de cada cidadão se integrar nas causas de instituições como a Santa Casa. E lembrou que esta questão não toca só aos outros. “Mais tarde ou mais cedo, todos nós precisamos de ter alguém que nos acolha com conforto, com carinho…”, disse, para considerar que “estas instituições existem para dar bold, como se diz na gíria informática, à questão do humanismo”.

As primeiras jornadas da Santa Casa giraram em torno de temas que estão na ordem do dia, como a Doença de Alzheimer, a Diabetes, o envelhecimento e até o voluntariado. Do primeiro painel de oradores fizeram parte Laura Lacerda, médica e actual presidente da delegação da Figueira da Foz da Cruz Vermelha, Deolinda Simões, professora primária e presidente da Assembleia Municipal de Ourém e Manuel Calem, que continuam cidadãos activos, apesar de já terem ultrapassado a barreira dos 65 anos. Ficam os seus testemunhos, na página ao lado.





2009-12-03


Notícias de Fátima

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Aveiro

Aveiro: Provedor da Misericórdia quer mais um mandato para acompanhar projectos
A Santa Casa da Misericórdia de Aveiro vai a votos no próximo dia 16. Lacerda Pais recandidata-se

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, Lacerda Pais, candidata-se a mais um mandato para acompanhar vários projectos que a instituição pretende desenvolver.
A assembleia eleitoral está marcada para o próximo dia 16 e as candidaturas podem ser apresentadas até cinco dias antes dessa data. Em recente Assembleia Geral foi reconhecido que é “inconveniente, nesta altura, proceder à substituição” dos actuais Corpos Gerentes da Irmandade, mas “qualquer grupo de irmãos” pode apresentar uma candidatura, como disse recentemente Lacerda Pais ao Diário de Aveiro.
Os actuais Corpos Gerentes da Irmandade candidatam-se à renovação do mandato. Conforme afirmou Lacerda Pais ao nosso jornal, “os actuais órgãos querem manter o acompanhamento, particularmente, a um conjunto de quatro projectos de investimento”.
Os projectos dizem respeito à construção de um centro de dia na Casa do Seixal, no centro de Aveiro, um centro de dia, lar e serviço de apoio domiciliário no Solar de Sarrazola, em Cacia, uma unidade de cuidados continuados, no Complexo da Moita, em Oliveirinha, e uma unidade de acolhimento e centro de dia para utentes com demência, em S. Bernardo.
(Ler artigo completo na edição em papel)

João Peixinho

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

Tomar
Misericórdia aprova orçamento de quase 2,5 milhões
(© Jornal O Templário, em 02-12-2009 19:48, por Jornal O Templário)


Leia na edição desta quinta-feira do jornal “O Templário”


Os irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Tomar aprovaram o plano e orçamento para 2010 que envolve uma verba de dois milhões e 475 mil euros.
Saiba quais são os projectos e os objectivos para 2010, quantos utentes a Santa Casa apoia, quantos funcionários trabalham na instituição, as suas valências e outros aspectos desta instituição que se prepara para comemorar 500 anos de existência.

Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo

DIA 18 Santa Casa de Angra festeja o Natal
Publicado na Quinta-Feira, dia 03 de Dezembro de 2009, em Actualidade

O Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo vai realizar a sua festa de Natal no próximo dia 18 de Dezembro.

No programa previsto constará a celebração de Missa e actuação do Coro com músicas de Natal representado por um grupo de idosos do Lar.

Haverá ainda distribuição de prendas e jantar de Natal para os idosos e seus familiares.

A União

Misericórdias da Arquidiocese de Braga

Misericórdias ajudam no combate à fome

Braga
2009-12-03 Miguel Viana

As Misericórdias da Arquidiocese de Braga estão empenhadas em combater a fome que existe na região.
A conclusão saiu do encontro das 16 misericórdias que compõem a Arquidiocese e que ontem reuniram com o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, para debater a situação socio económica da região.

No final do encontro, o responsável pela Igreja Católica referiu que “ o que importa é agir e responder às necessidades concretas das populações: comer, vestir, dar conselhos, a fome não espera. Falamos das cantinas sociais (que algumas misericórdias já estavam a pensar e outras vão repensar), para que em nenhum arciprestado haja pessoas com fome. Se alguém tiver fome pode bater à Misericórdia que há sempre algo para comer.”

D. Jorge Ortiga referiu ainda que vê com preocupação as situações de pobreza na zona da arquidiocese, e que têm tendência para aumentar.
Uma tarefa em que a Igreja espera contar com a colaboração do Estado. “A doutrina social da Igreja sublinha muito o princípio da subsidiariedade, onde a acção da igreja entra como um complemento”, disse D. Jorge Ortiga.

O arcebispo de Braga disse, ainda, que estes encontros vão decorrer de forma sistemática.
Outro dos assuntos abordados foi o da existência de um representante das misericórdias no Conselho Pastoral Diocesano e na Comissão Arquidiocesana para a Pastoral Sócio-caritativa.
Seria alguém que fosse um alerta, junto com outros, para articular tudo aquilo que, em termos de caridade a Igreja de Braga vai propondo”, defendeu D. Jorge Ortiga.

O apoio aos mais desfavorecidos vai voltar a ser abordado num encontro entre o arcebispo de Braga e os padres da arquidiocese, marcado para o próximo dia 22.
“É uma questão que iremos desenvolver nesse encontro. As paróquias têm uma característica de proximidade e há um conhecimento das realidades. As comunidades paroquiais devem consciencializar-se das novas formas de pobreza. Não podem passar ao lado. Não podem fechar os olhos”, defendeu o chefe da Igreja Católica em Braga.
Correio do Minho

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada - Situação financeira da instituição poderá ficar estabilizada no ano de 2010

Transferência do Centro de Noite para Lar, abertura de uma Escola Básica 1, estabilização da situação financeira do Hospital da Mealhada e pretensão da venda do Mercado Municipal à Câmara Municipal da Mealhada foram as conclusões retiradas do Plano de Actividades e Orçamento, para o ano de 2010, da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada. “Julgamos que no ano de 2010 a situação financeira da Santa Casa esteja praticamente estabilizada”, declarou João Peres, provedor da instituição, na assembleia desta instituição, que se realizou na manhã do passado domingo, 29 de Novembro.

Centro de Noite vai passar a Lar

Em relação à valência dos Idosos, João Peres garantiu que “o problema se mantém, uma vez que as pensões são cada vez mais baixas”.
“Em relação ao Centro de Noite, o problema está praticamente resolvido e tudo indica que vai funcionar como Lar. Tem dezassete camas e queremos transferir dezassete idosos do Lar Novo para este edifício”, explicou o provedor da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada.

Instituição quer abrir escola do primeiro ciclo para o próximo ano lectivo

“A Infância é uma área que tem uma qualidade de serviço reconhecida pela comunidade. Temos para esta valência um resultado positivo de cerca de vinte e três mil euros”, declarou João Peres, que ainda informou: “Estamos a pensar seriamente em abrir uma escola do primeiro ciclo. Vamos ver a viabilidade desta pretensão porque gostávamos de o fazer já no próximo ano lectivo”.
Sobre este assunto, Arminda Martins, vereadora da Câmara Municipal da Mealhada, questionou: “Esta ideia está articulada com a Carta Educativa do concelho da Mealhada ou está à margem disso?”.
João Pega respondeu: “A ideia do primeiro ciclo surgiu porque os encarregados de educação das nossas crianças da área da Infância insistiram. A primeira fase, a da autorização por parte do Ministério da Educação, já está ultrapassada”.

“Será ainda difícil abrir as Urgências vinte e quatro horas por dia”

“A valência da Saúde, que tanta dor de cabeça nos tem dado, julgamos que em 2010 esteja praticamente equilibrada”, garantiu João Peres, referindo-se ao Hospital da Misericórdia da Mealhada. “Sempre acreditámos no benefício que esta unidade de saúde poderia trazer à população”, acrescentou.
Alegando que o resultado negativo esperado para o próximo ano será de apenas cento e sete mil euros, o provedor da Santa Casa ainda apelou: “Esperemos que em breve o Serviço Nacional de Saúde estabeleça mais acordos connosco – como por exemplo, nas áreas da cardiologia, da pneumologia e até com o INEM – uma vez que o nosso hospital está altamente referenciado na área da saúde”.
Referindo-se às urgências, João Peres garantiu que “será ainda difícil abrir este serviço vinte e quatro horas por dia, enquanto não tivermos apoios. Abri-las, custa-nos dinheiro que nos faz falta para outras coisas”. “Quando os outros serviços do hospital estiverem totalmente equilibrados, abrimos vinte e quatro horas por dia e asseguramos esse prejuízo”, acrescentou.
“Nos Cuidados Continuados temos uma taxa de ocupação de oitenta sete por cento e é um serviço certo que praticamente está sempre cheio”, afirmou João Peres.
Sobre o Mercado Municipal o provedor da Santa Casa afirmou que “esta é uma valência que dá lucro”, o que acaba por ser um problema “uma vez que isso só se deve ao facto de não fazermos obras”.
“Esperemos que em breve a Câmara Municipal da Mealhada nos compre o espaço e invista num novo projecto. Não nos importamos de continuar a geri-lo se assim for necessário”, garantiu João Peres. “O acordo ainda não aconteceu porque a Câmara da Mealhada e a Santa Casa têm perspectivas diferentes do valor do espaço”, explicou ainda.

“Quero crer que no ano de 2015 o hospital seja uma grande fonte de riqueza”

A assembleia terminou com a leitura do documento de parecer positivo, por parte do Conselho Fiscal, ao Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2010, que foi aprovado por unanimidade. Américo Freitas, elemento do Conselho Fiscal, ainda afirmou: “Quero crer que no ano de 2015 o hospital seja uma grande fonte de riqueza para toda a instituição”.

Mónica Sofia Lopes


Data Publicação: 2009-12-02
Autor: JM
Jornal da Mealhada

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Amares

Plano e Orçamento para 2010 aprovados por unanimidade
Misericórdia de Amares avança com hospital de serviços continuados

A Santa Casa da Misericórdia de Amares vai avançar, durante o próximo ano, com o processo conducente à construção do hospital de serviços continuados “Filomena do Rosário Almeida”. Esta e outras decisões foram aprovadas durante a última assembleia geral da instituição, na qual se aprovou o Plano de Actividades e as respectiva Conta de Exploração Provisional e o Orçamento para 2010. Texto, Daniel Lourenço

Publicado a 01-12-2009
Diário do Minho

sábado, 28 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Santarém
Auxiliar do Lar dos Rapazes suspeito de abusos sexuais
por JOÃO BAPTISTA, SantarémHoje


O funcionário, casado e pai de três menores, terá apalpado dois rapazes de oito e 11 anos. O provedor do lar fez queixa ao Ministério Público.

Um auxiliar do Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém foi acusado de abusar sexualmente de duas crianças da instituição. O provedor do lar, Garcia Correia, confirmou ao DN a apresentação da queixa ao Ministério Público (MP). Segundo este responsável, o funcionário, embora negando as acusações, foi "afastado do lar dos rapazes, por precaução, e transferido para uma outra valência da instituição onde trabalha como motorista no transporte de idosos".

O coronel Garcia Correia disse ao DN que, há um ano, "os dois rapazes, com oito e 11 anos, queixaram-se a uma funcionária que alertou a directora técnica do Lar dos Rapazes que, por sua vez, comunicou o caso ao provedor". "Perante a gravidade da situação", o coronel Garcia Correia disse que mandou instaurar um inquérito interno, mas o processo levantou muitas dúvidas, pelo que decidiu comunicar de imediato o caso ao Ministério Público junto do Tribunal de Santarém.

Segundo o provedor, os dois rapazes fizeram as denúncias em finais de 2008, das quais resultou um inquérito interno. "Na Misericórdia não temos capacidade para investigar a queixa e apurar se estamos perante uma cabala de dois garotos ou se existe alguma verdade na queixa, pelo que decidimos apresentar o caso à justiça para um cabal apuramento da verdade", disse o provedor.

Garcia Correia adiantou que "a situação é desagradável para toda a gente, a começar pelo funcionário que é um homem casado e com três filhos, para as crianças, e também para a instituição que não pode estar sob suspeita". O funcionário, de 38 anos, casado e com três filhos menores, nega as acusações. Segundo a queixa, o homem ter-se-á deitado na cama das alegadas vítimas e apalpou-as, num dos turnos da noite. O coronel disse ter "muitas dúvidas sobre este caso. São acusações muito graves que têm de ser esclarecidas".

O Ministério Público decidiu avançar com a acusação contra o funcionário, constituindo-o arguido, e está agora a decorrer o prazo para a abertura de instrução do processo. O Lar dos Rapazes é uma das valências da Santa Casa da Misericórdia de Santarém e acolhe cerca de duas dezenas de crianças e jovens de famílias desestruturadas e muitos são encaminhados através dos tribunais.

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém realizou um grande investimento em 2002, numa profunda remodelação do lar e na mudança do modelo de funcionamento, para se adequar à realidade actual dos jovens que acolhe. O lar reduziu para metade o número de crianças, mas manteve o número de funcionários e técnicos com formação adequada às funções.

Fundado em 1885, o Lar dos Rapazes já teve centenas de crianças a viver em enormes camaratas. Agora dormem três ou quatro crianças em cada quarto.

Diário de Notícias

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

27 Novembro 2009 - 00h30

Santarém: Vítimas estão internadas no lar dos rapazes
Monitor acusado de abusos sexuais
Um monitor do Lar de Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS) foi afastado de funções e acusado de abusar sexualmente de dois menores internados, confirmou ontem ao CM o coronel Garcia Correia, provedor daquela instituição.


O responsável referiu que as vítimas – dois rapazes de nove e 11 anos – fizeram as denúncias em finais de 2008, das quais resultou um inquérito interno. Mas, “porque a instituição não podia estar sob suspeita”, a direcção da SCMS remeteu as queixas para o Ministério Público e transferiu o monitor de serviço. “Passou a ser motorista da viatura de transporte de idosos”, explicou Garcia Correia.

O monitor, de 38 anos, é casado e tem três filhos menores. É acusado de, durante o turno da noite, se ter deitado na cama das alegadas vítimas e de as ter apalpado. “São acusações muito graves e que precisam de ser esclarecidas”, adiantou o provedor da SCMS, até porque o funcionário nega as acusações.

O Ministério Público já deduziu a acusação contra o arguido, decorrendo agora o prazo para a abertura de instrução. O lar alberga duas dezenas de menores órfãos ou oriundos de famílias carenciadas e desestruturadas.

Correio da Manhã

Santa Casa da Misericórdia de Galizes

AGIR, ARCIAL e Santa Casa da Misericórdia assinalam Dia Internacional da Deficiência
Sexta, 27 Novembro 2009 11:49 Liliana Lopes
Nos dias 3 e 4 de Dezembro, a deficiência vai estar em destaque em Oliveira do Hospital. O objectivo é promover a “inclusão social das pessoas com deficiência”.

A equipa técnica do AGIR, a ARCIAL e Santa Casa da Misericórdia de Galizes decidiram unir-se para comemorar o Dia Internacional da Deficiência, que se assinala no dia 3 de Dezembro.

Para o efeito, com o apoio da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, as três entidades preparam um programa recheado de actividades com realização prática nos dias 3 e 4 de Dezembro, cuja finalidade assenta na promoção da inclusão social das pessoas com deficiência.

“Pretende-se com estas actividades sensibilizar e consciencializar a comunidade para a importância da construção de uma sociedade inclusiva”, explica a equipa técnica do AGIR em comunicado enviado ao correiodabeiraserra.com, adiantando que a participação nas actividades está aberta a toda a população.

O programa tem início às 10h00 de 3 de Dezembro com uma sessão de abertura que terá lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. No mesmo espaço e também em outros locais público – Colcurinho, Primavera, Bola 8, Padeirão e Lua Bar estão expostas fotografias alusivas à temática.

Às 13h30, os utentes das instituições envolvidas participam num almoço convívio que será servido na ESTGOH. No dia 4, as actividades têm início às 14h30 com a peça de teatro “Respira Saúde”, na Casa da Cultura César de Oliveira. A iniciativa culmina com um lanche partilhado.

Correio da Beira Serra

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Na Misericórdia prepara-se mandato de passagem de testemunho
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Sex, 27 Nov 2009 10:52 Póvoa de Varzim

Na eleição do próximo domingo haverá grandes mudanças na mesa administrativa da Misericórdia?Como é tradição, até ao momento da assembleia poderá ser anunciada uma lista. Da nossa parte da provedoria, compete-nos apresentar uma lista e temos organizada uma, em que continuam elementos da actual mesa administrativa e também incluímos gente nova, sem esquecer que isto é um ciclo de grande responsabilidade. Neste momento, penso que uma mesa administrativa que não estivesse matizada com elementos experientes seria muito má para a instituição.

Eu pretendia sair e já tinha combinado com o meu vice-provedor no anterior mandato, Alberto Marta, que assumiria, mas ele partiu e Deus assim não quis que acontecesse. Fiquei com mais trabalho e, se calhar, isso ressentiu-se no resultado, que não terá sido tão positivo como eu esperava. Agora, procurei arranjar uma pessoa com um perfil que pudesse estar na provedoria e suponho que encontrei a pessoa certa: é um engenheiro que já foi professor na Rocha Peixoto, reformou-se e conhece aqui bem a casa, pois já trabalhou na parte técnica de electricidade e segurança.

Trata-se do engº Virgílio Ferreira, que conhece há muitos anos os cantos à casa. Acordámos que ele irá ficar um ano ou meio mandato como vice e, depois, assumirá a provedoria. Penso que será um período de transição suave, pois eu já tive o meu ciclo, que deve terminar. Já estive com o Dr. Trovão de 1976 a 1982, orgulho-me muito de ter, nesse período, decidido criar o Centro de Estudos e Apoio à Paramiloidose, conhecendo o drama dessa doença por ser de uma família de médicos. Depois Lima Pereira concretizou a construção do edifício.

Tem sido uma coisa muito boa e muito má, boa para os utentes porque temos cerca de 200 transplantados, numa altura em que o Hospital Curry Cabral assinala os 1000 transplantes efectuados. Esta unidade tem tido uma ligação muito estreita com a Misericórdia, pois a grande maioria dos transplantados tem origem neste hospital.

Por outro lado, tem sido mau, porque o CEAP tem sido um sacrifício muito grande para a Misericórdia. No ano passado, estivemos em risco de encerrar e só não o fizemos, porque tivemos o apoio de altas entidades como a Assembleia da República que intervieram. E porque o próprio presidente da Câmara prometeu apoio para as obras que tivemos de realizar para transformação numa unidade de cuidados continuados atípica. Neste momento, ainda temos que resolver alguns problemas em termos de protocolo, mas acho que tudo irá correr bem.

Póvoa Semanário

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Natália Ferreira diz-se alvo de perseguição
Funcionária que denunciou corte de comida na Misericórdia foi despedida

A Santa Casa da Misericórdia de Penafiel despediu uma das duas funcionárias que, em Agosto do ano passado, acusaram os responsáveis da instituição de cortar na comida servida aos utentes do apoio domiciliário.

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social considera que Natalina Ferreira foi vítima de perseguição e irá recorrer ao Tribunal para que a sua delegada seja reintegrada. Para sábado, está marcada uma manifestação de solidariedade e protesto em frente às instalações da Misericórdia penafidelense.

Carta anónima na origem de novo processo disciplinar

Natalina Ferreira e Emília Pinto foram, no Verão passado, os rostos visíveis de um conjunto de funcionárias que teceu várias críticas aos responsáveis da Misericórdia. Entre outras acusações, as duas delegadas sindicais afirmavam que era servida pouca comida aos utentes beneficiários do apoio domiciliário. "Os recipientes de levar a comida são pequenos e cortaram de quatro para três o número de pães", disseram na altura.

Depois de uma vigília promovida em frente às instalações da instituição, a Mesa da Misericórdia avançou com processos disciplinares sobre Natalina Ferreira e Emília Pinto, que terminaram com cinco dias de suspensão para as duas funcionárias. No final deste período de suspensão, as duas regressaram ao trabalho.

Porém, em Agosto deste ano, Natalina Ferreira foi surpreendida com novo processo disciplinar, justificado, segundo a nota de culpa, por esta funcionária ter sido a autora de uma carta anónima distribuída nas instalações da Misericórdia. Nessa carta anónima, estavam transcritas partes de um ofício enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social à Misericórdia com críticas à encarregada geral da instituição, Isaura de Fátima.

Natalina Ferreira nega, todavia, a autoria desse documento e o Sindicato alega que a Misericórdia criou "um falso pretexto" para despedir a delegada sindical. "A Misericórdia não descansou enquanto não encontrou um pretexto para voltar a atacá-la [depois de efectuadas as denúncias]", lê-se num comunicado emitido pelo Sindicato. Ao VERDADEIRO OLHAR, os sindicalistas sustentam ainda que há uma "intenção de despedir Natalina Ferreira por causa da sua actividade sindical".

Assim, o próprio Sindicato avançará, em Tribunal, com um pedido de anulação do processo de despedimento e organizará, pelas 16h00 de amanhã, sábado, uma manifestação no Largo Santo António dos Capuchos.

Até ao fecho desta edição não foi possível contactar o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, Fernando Gonçalves.

Troca de acusações começou em Outubro do ano passado

Este caso foi espoletado em Outubro do ano passado. Nesse mês, algumas funcionárias da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel acusaram a administração de servir pouca comida aos utentes beneficiários do apoio domiciliário. Emília Pinto e Natalina Ferreira, delegadas sindicais, deram a cara pelas restantes colegas e denunciaram, por exemplo, o corte de quatro para três no número de pães distribuídos aos idosos que dependem da Misericórdia para tomar o pequeno-almoço, o almoço e o jantar. "Os recipientes de levar a comida são pequenos", referiu Emílio Pinto, há 16 anos ao serviço da instituição.

Estas denúncias foram corroboradas por Maria Alcina Martins, uma utente de 76 anos que paga 175 euros por mês para ter direito a duas refeições por dia. "No mês passado tiraram-me um pão. Tem ocasiões em que a comida é pouca e outras em que é mais ou menos", declarou, à data. Maria Alcina avançou, igualmente, que as funcionárias lhe disseram que não tinham autorização para dar mais comida e que o marido tinha sido aliciado a doar a casa à Misericórdia para beneficiar de um lugar no lar da instituição.

Emília Pinto e Natalina Ferreira acusaram ainda as directoras técnicas de "revistar as carrinhas" utilizadas no apoio domiciliário "à procura de comida a mais" e diziam-se alvo de perseguições. "Somos postas de castigo e colocadas nos piores sítios. Se há uma funcionária que não seja querida é capaz de andar nas limpezas um mês seguido", alegavam.

Ao VERDADEIRO OLHAR, o provedor da instituição negou todas as acusações. Fernando Gonçalves defendeu que as queixas resumiam-se a "duas funcionárias" que viram mudado o seu local e horário de trabalho e sustentou que o corte do pão foi feito por indicação dos próprios utentes. "Eles é que disseram que era comida a mais", afirmou.

Para o provedor era ainda muito estranho que em 449 anos de história e entre 150 funcionários "só estas duas é que se queixam".

Certo é que, semanas depois, as duas funcionárias foram alvo de processos disciplinares, nos quais foram acusadas de justificar falsamente as suas faltas ao trabalho e de roubar alimentos da Misericórdia.

"Verificámos todos os carros e encontramos cerca de dez pães e peças de fruta debaixo do carro da Natalina", justificou o provedor.
Fernando Gonçalves acusou ainda as duas funcionárias de terem colocado em causa o bom nome da Misericórdia de Penafiel nas declarações que prestaram a alguns órgãos de comunicação social na data da vigília. "Juntámos ao processo as reportagens dos jornais e da RTP em que elas falam sobre a instituição. É tudo mentira", disse.

Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia da Golegã

Misericórdia da Golegã liga-se à casa de idosos por tele-assistência

A Santa Casa da Misericórdia da Golegã implementou um serviço de tele-assistência em 10 domicílios de idosos que são assistidos pelo seu serviço de apoio domiciliário. Este serviço, que vai estar disponível 24 horas por dia, surgiu depois de um processo de sinalização que permitiu à instituição identificar o grau de isolamento, solidão e dependência destes idosos.

O serviço, que futuramente vai ser alargado a outros domicílios, pretende garantir uma resposta mais imediata e eficaz perante situações como: acidentes domésticos; agravamento súbito do estado de saúde; pânico; roubo; incêndios e combate à solidão.

A instalação e gestão do equipamento é assegurado pela empresa Helphone, que recebe o sinal numa central e em caso de urgência acciona de imediato bombeiros, autoridades ou misericórdia, consoante o caso que ocorra no momento na casa do idoso.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Misericórdia de Vila do Conde Prepara Comemorações dos 500 Anos
A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde comemora, no próximo ano, 500 anos de existência.

Arlindo Maia

Para assinalar com dignidade o extraordinário serviço de solidariedade prestado aos mais desfavorecidos ao longo de cinco séculos, a mesa administrativa da instituição está a organizar um vasto programa comemorativo, de onde se destacam: celebração eucarística de acção de graças em memória de todos os que possibilitaram que a Misericórdia desenvolvesse o apoio aos mais carenciados; congresso das Misericórdias Portuguesas a realizar em Vila do Conde; jornadas dos Cuidados Continuados Integrados, também a realizar em Vila do Conde; construção de um monumento “Ao Benemérito”,“Rally Histórico de Carros Antigos” que vai percorrer o município de Vila do Conde; Concerto a realizar na Igreja da Misericórdia; conferências com temas actuais na área da Saúde e da Segurança Social; edição de um livro comemorativo dos 500 anos da Misericórdia.
A Voz da Póvoa

Santa Casa da Misericórdia de águeda

Eles querem é cheques para a Irmandade!
por Redacção Soberania em Novembro 25,2009

Um jantar no largo e confortável salão do Paço do Duque, em Aguada de Cima, congregou centenas de pessoas convidadas para festejar os 150 anos da Misericórdia.
Eram os irmãos da Confraria palreantes, acomodados à volta de mesas brancas. Quando mastigavam o leitão que nunca falta em ocasiões como esta, ouviu-se soprar no altifalante e, de seguida, a voz de barítono, timbrada e sem falsetes, do provedor dr. Amorim de Laranjedo:
“As Misericórdias - disse ele – vêm de tempos imemoriais. Diz-se que quem as criou foi o homo sapiens e que os trogloditas cavernículas já eram solidários e distribuíam a carne pelas crianças e pelos mais velhos que não podiam caçar. Cá em Portugal, aconteceu isto...”.
Parou, olhou em redor, remirou um papel e continuou: “Em 1458, estava D. Leonor com as suas açafatas a arear com celerine o elmo e a cota de malha do D. João II e entediada, porque rodeada de muito fausto de ouro e púrpura, lembrou-se dos pobres. Pediu então ao marido que os socorresse”.
O orador tossicou, fez outro hiato e continuou: ”O rei disse então a D. Leonor que fosse para as terras de Óbidos, que eram dela e que mandasse construir um edifício para albergar a pobreza, porque havia lá umas caldas para tratamento de doenças respiratórias, espinhela caída e azia crónica. Mas como aquilo era um descampado e ali não havia pobres, lembraram-se a rainha e o rei de mandar para lá dezenas de cortesãos, em trajes andrajosos, sujos e com a barba por fazer, para divulgação. Uns, eram assessores que não fazia nada e outros andavam metidos nos negócios escuros, recebendo luvas na compra de naus e de outras embarcações e na venda de lanças velhas, obuses e canhões enferrujados. E assim nasceu a primeira Misericórdia. Passados 400 anos, começaram a olhar para o lado e viram que em Águeda também havia pobres e fundaram aqui uma Misericórdia, de que hoje me honro de ser o Provedor!”.
Durante o discurso, senhoras elegantes, amáveis e delicadas, depositavam nas mesas, à frente de cada conviva, um pequeno paliteiro de faiança e um envelope que encerrava um papel com um cifrão.
A certa altura, o Carlos Abano das Águas pôs o paliteiro no bolso, abriu o envelope e colocou dentro dele duas moedas de um euro.
“Mas o que é que está a fazer? - perguntou o Lenine de Falgoselhe, sentado a seu lado – moedas? Eles querem é cheques para a Irmandade!”.
“Este dinheiro é para pagar o paliteiro, não acha que chega? O jantar paguei-o à entrada!
“Mas andei aí pelas mesas a conversar com uns e com outros e estavam a passar cheques – disse o Egberto das Canas – eu não passo nenhum porque me esqueci do livro!”.
O Carlos Albano olhou para o tecto e rematou: “Se estão a passar cheques é porque não trouxeram dinheiro trocado...”.
Terminado o discurso, que foi ouvido com muito agrado, sobretudo por levarem para casa um paliteiro de prenda, ouviu-se a voz do dr. Faria das Barreiras, presidente da Assembleia da Irmandade, que disse: “Já pedi ao investigador Deniz de Bouquets que coteje o livro de linhagem da Segunda Dinastia para descobrir se, a não terem assassinado o rei D. Carlos, não seria eu, hoje, o rei... pois sou casado com uma Leonor. E o livro da armaria, para ver se tenho algum brasão, porque todos os reis dessas dinastia eram casados com Leonores”.
“Ora deixa-te disso...”, interrompeu a Nô, começando a entregar uns papelinhos pelas mesas, ao mesmo tempo que dizia: “Vamos agora cantar todos o poema que está nestes papeis, com a letra da Samaritana”:
O Carlos Albano
Dá ajuda à Irmandade
Mas por engano
E não por maldade
No envelope mete
Pra comprar um paliteiro
Não um bom cheque
Mas dois euros, que é dinheiro!!!

Soberania do Povo

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates

ivo: Edição de 12-11-2009

SECÇÃO: Diocese

Eleições na Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates

Estão marcadas para 22 de Novembro, pelas 15.00 horas, na sede do Centro Cultural e Recreativo de Alfaiates, as eleições dos Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates.
A Mesa Eleitoral, funcionará pelo período de duas horas, após início da reunião de irmãos, com a apresentação das listas concorrentes ao acto eleitoral e do respectivo programa pelos candidatos a Provedor da Mesa Administrativa.
A Comissão Eleitoral para a Eleição dos Órgãos Sociais, a quem compete dirigir, fiscalizar e garantir a legalidade do acto eleitoral, é composta por Manuel Alberto Pereira de Matos (Presidente), João Inácio Monteiro (Jurista), ambos indicados pelo Bispo da Diocese da Guarda, Horácio Inês Botelho, Helena Maria Lourenço Vaz Cordeiro (Irmãos eleitos em Reunião de Irmãos no dia 24 de Outubro), e Natália Lourenço Ramos Pelicano (Funcionária da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates).
Os irmãos eleitos para os Órgãos Sociais tomarão posse no mesmo dia, pelas 18.00 horas, na Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates, conferida pelo Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício.


A Guarda

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Monitor do Lar dos Rapazes de Santarém é suspeito de abuso de menores da instituição

Um monitor do Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS) está acusado de abuso de menores da instituição. Os casos de que está indiciado o funcionário decorreram ao longo de vários anos até 2008, altura em que foi denunciada a situação. As crianças à guarda do lar, que recebe utentes órfãos ou abandonados pelas famílias e que não foram adoptados, têm menos de 14 anos de idade.

O Mirante - 26Nov09