sábado, 31 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Desvio de 600 mil euros na Misericórdia
2009-01-21
ANTONIO SOARES
Durante seis anos, dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos terão desviado das contas da instituição cerca de 600 mil euros, segundo a Polícia Judiciária de Braga, que concluiu a investigação do caso.

Segundo o inquérito que a PJ agora terminou e remeteu para o Ministério Público (MP), os alegados desvios de verbas terão ocorrido entre 2001 e 2007, a uma média de quase dez mil euros por mês. Os dois funcionários, um dos quais com responsabilidades no sector administrativo da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, terão retirado do fluxo normal de receitas verbas que encaminhavam para contas de que eram titulares, gastando o dinheiro em seu proveito.

O dinheiro tinha várias procedências, desde donativos a pagamentos vindo das várias valências da instituição, nomeadamente lares de idosos e infantários.

Uma denúncia levou a Polícia Judiciária de Braga a investigar o caso e a efectuar buscas na Santa Casa, tendo apreendido dezenas de documentos contabilísticos. Técnicos das Finanças também participaram na análise dos documentos. As contas bancárias da instituição e dos suspeitos foram também alvo de escrutínio.

Segundo um comunicado divulgado ontem pela PJ, "foram recolhidos elementos que indiciam a apropriação indevida, por parte de dois funcionários da instituição, de cerca de 600.000 €".

Segundo a mesma nota, o inquérito está "relacionado com a prática de diversos crimes de peculato, falsificação de documento e outros conexos, praticados entre 2001 e 2007.

A PJ deu agora por terminadas as investigações no caso e enviou já o inquérito para o Ministério Público junto do tribunal de Barcelos, a quem caberá agora decidir se existem elementos suficientes para que seja deduzida acusação.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Barcelos: PJ concluiu inquérito sobre apropriação indevida de 600 mil euros da Santa Casa da Misericórdia
Braga, 20 Jan (Lusa) - A Polícia Judiciária de Braga enviou para o Tribunal de Barclos um inquérito em que dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia local são suspeitos de furtarem 600 mil euros da contabilidade da instituição, disse hoje fonte policial.
Lusa
17:56 Terça-feira, 20 de Jan de 2009


Braga, 20 Jan (Lusa) - A Polícia Judiciária de Braga enviou para o Tribunal de Barclos um inquérito em que dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia local são suspeitos de furtarem 600 mil euros da contabilidade da instituição, disse hoje fonte policial.

A fonte adiantou à Lusa que o inquérito abrange o chefe da secretaria e uma funcionária da instituição, entretanto suspensos pela direcção na sequência de buscas realizada pela PJ em 2006.

Os dois arguidos, que poderão vir a ser julgados pelos crimes de peculato, falsificação de documento e outros conexos - praticados entre 2001 e 2007 - terão actuado, de forma conjunta, de forma a subtrair aquela verba, através de truques contabilísticos e viciação de facturas e vales de caixa.

A mesma fonte revelou ainda que a PJ analisou a contabilidade e as contas bancárias da instituição, cruzando-as com as dos suspeitos, para verificar se houve ou não desvio de fundos.

Concluiu que os dois terão ficado com aquela verba, para proveito próprio, a qual era resultante de donativos e de outros proventos da Santa Casa.

O inquérito teve início numa denúncia da própria instituição tendo a PJ ouvido os dois suspeitos e recolhido elementos e documentação contabilística que indiciam a apropriação indevida, por parte deles, de cerca de 600 mil euros.

O inquérito foi remetido ao Ministério Público na Comarca de Barcelos para que pondere a dedução de acusação, o que deve acontecer dentro de dias.

LM.

Lusa/fim

Expresso

Santa Casa da Misericórdia de Loulé

Carnaval de Loulé apoia Misericórdia
25-01-2009 15:23:00
As receitas do desfile do Carnaval de Loulé 2009 vão reverter a favor da Santa Casa da Misericórdia da cidade.

A autarquia louletana decidiu atribuir à Santa Casa da Misericórdia as receitas da edição deste ano do desfile de Carnaval.

Em comunicado, o município afirma que “deste modo, a vertente social que durante décadas esteve associada ao corso louletano – o “Bodo dos Pobres” - volta a estar este ano em destaque”.

Refira-se que até aos anos 70, a Santa Casa da Misericórdia de Loulé era a organizadora e beneficiária do desfile de Carnaval.

A verba resultante das entradas no desfile “tem em vista contribuir para a vasta actividade social da instituição, particularmente para fazer face às despesas inerentes às obras de revitalização do Hospital de Loulé”, pode ler-se no comuicado.

As entradas no Carnaval de Loulé têm o preço de 2 euros e conta habitualmente com uma média de 100 mil visitantes.

Em 2009, o tema do corso mais antigo do país (103 anos) é “Alegria, Natureza e Carnaval”. A festa sai à rua nos dias 22, 23 e 24 de Fevereiro, a partir das 15h00, na Avenida José da Costa Mealha.


Observatório do Algarve

Santa Casa da Misericórdia de Seia

“Hospital de retaguarda” vai ser construído na Folgosa do Salvador
Misericórdia de Seia já pode avançar com construção da Unidade de Saúde


Dirigentes da Misericórdia deslocaram-se a Lisboa para assinar protocolo
Governo assina apoia projecto da Santa Casa da Misericórdia de Seia para a instalação de uma Unidade de Média Duração e Reabilitação e de uma Unidade de Longa Duração e Manutenção. Unidade de Saúde terá ainda uma Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia e uma Unidade de Recuperação Global.
A Santa Casa da Misericórdia de Seia vai passar a dispor de uma Unidade de Saúde constituída por unidades de média duração e reabilitação, de longa duração e manutenção, uma Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia e uma Unidade de Recuperação Global, adiantou ao PE o Provedor Fernando Béco.
A assinatura do protocolo de financiamento para a construção da futura Unidade de Saúde, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), foi efectuada entre Fernando Béco e João Pedro Pimentel, Presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, no passado dia 15 de Janeiro, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, em Lisboa.
Em declarações ao PE, o provedor explicou que a nova unidade da Misericórdia vai possuir uma unidade de média duração e reabilitação, com 14 camas, e uma unidade de longa duração e manutenção, com 30 camas. A infra-estrutura passará também a dispor de uma Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia e uma Unidade de Recuperação Global.
A Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia «servirá para a prestação de cuidados integrados de suporte de promoção de autonomia e apoio social em regime ambulatório, destinados a pessoas com diferentes níveis de dependência e que não reúnam condições para serem cuidadas no domicílio», adianta.
A Unidade de Recuperação Global «visa a recuperação e a reabilitação global do cidadão com perda de funcionalidade ou em situação de dependência, através de fisioterapia e hidroterapia», salientou.

Região Centro passa a ter 774 novos lugares
Na quinta-feira, o Primeiro-Ministro anunciou a antecipação em um ano, para 2009, da meta de ter 8.200 camas na rede de cuidados continuados, medida que disse representar «um investimento de 100 milhões de euros».
Na primeira fase da aplicação deste programa, o Governo decidiu aprovar todas as candidaturas tecnicamente válidas apresentadas ao concurso já aberto. Um total de 102 candidaturas foram aprovadas, tendo sido assinados os protocolos, o que representa mais 3.138 camas na rede. O financiamento público é de 66 milhões de euros. A região Norte terá 836 novos lugares, o Centro 774, Lisboa e vale do Tejo 963, Alentejo 315 e Algarve 250.
Na segunda fase da aplicação desta medida será publicado «o aviso de abertura de novas candidaturas para um apoio público de 35 milhões de euros, o que acrescentará mais 1.500 camas à rede de cuidados continuados», segundo José Sócrates.
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados foi criada em 2006 pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social com o objectivo de permitir aos utentes recuperarem a autonomia para as actividades da vida diária e reduzirem o seu grau de dependência.

27 meses para concluir a obra
A partir de agora, e com a assinatura do protocolo de financiamento, o projecto da Misericórdia de Seia, que já tinha sido aprovado pela Câmara Municipal está a ser readaptado, uma vez que vão ser excluídos os cuidados continuados e paliativos, que vão ser integrados no novo edifício do Hospital de Seia, e inserida a Unidade de Dia.
Sem adiantar prazos, Fernando Béco tem a esperança de que a obra possa avançar muito rapidamente, prometendo responder «com rapidez e eficiência» porque a Misericórdia tem um prazo de 27 meses, a contar da data da assinatura do contrato, para a construção do edifício. Antevê que a obra possa ser adjudicada no final do primeiro trimestre deste ano.
A Unidade de Saúde da Santa Casa da Misericórdia, que irá possuir 26 quartos num total de 44 camas, vai ser edificada em terrenos que a instituição possui na Folgosa do Salvador, junto ao Lar de 3ª Idade Nossa Senhora da Misericórdia, aproveitando, assim, as sinergias que estabelecerá com algumas das valências e equipamentos já existentes. A infra-estrutura, orçada em cerca de dois milhões de euros, vai criar 25 novos postos de trabalho, que serão acrescidos aos 60 que a Instituição possui actualmente, distribuídos pela Creche e Jardim-de-Infância, onde diariamente convivem 180 crianças, Lar e apoio domiciliário, num total de 112 idosos.

Edifício funcional para permitir maior mobilidade
O projecto da Unidade de Saúde, executado pela arquitecta Raquel Reis do gabinete técnico “Mech, Engenheiros Associados”, de Coimbra, cuja responsável é uma engenheira natural de Seia, Maria Emília Carvalho Homem, foi desenvolvido no sentido de privilegiar sempre a funcionalidade do edifício e a articulação dos serviços, sendo a sua configuração obtida a partir de três volumes articulados por um outro mais elevado.
O acesso principal ao edifício faz-se através de um módulo independente que privilegia a distribuição para todas as unidades. Assim, na unidade de média duração e reabilitação e na unidade de longa duração e manutenção existe um núcleo central com os serviços de apoio aos quartos (controle da unidade/gabinete de enfermagem, banho assistido, zona de sujos e limpos e arrecadações). Os quartos e instalações sanitárias possuem características específicas para serem utilizados por pessoas com mobilidade reduzida. Os projectistas procuraram criar espaços com configurações simples, de cores claras e que permitam uma distribuição eficaz do mobiliário, uma vez que serão espaços de permanência prolongada.
A Unidade de Recuperação Global é dotada de ginásio, hidroterapia, salas de electroterapia e terapia ocupacional, as quais estão preparadas e equipadas para prestar cuidados de reabilitação.
A capela e a central térmica são espaços periféricos que surgem no limite do conjunto, de forma a terem também acessos independentes pelo exterior e não interferirem com o funcionamento das unidades.
O arranjo exterior pretende dotar o edifício de acessos eficazes e fazer a relação do espaço construído com a envolvente próxima. Por outro lado, criaram-se espaços exteriores que se relacionam com o interior do edifício e zonas verdes de permanência dos utentes e visitas no exterior.
Serão criados 57 lugares de estacionamento e acessos automóveis ao edifício, e um acesso pontual, em saibro, à central térmica e lixos. O acesso pedonal também é marcado no pavimento, com lajetas de pedra. Todo o edifício é encerrado por um muro que acompanha as cotas do terreno, criando uma barreira física ao edifício sem, no entanto, o encerrar totalmente.
A área bruta de construção será de 2.592 metros quadrados num terreno com cerca de 30.250 metros quadrados.

Porta da Estrela

Santa Casa da Misericórdia de Seia

Seia: Misericórdia vai ter unidade de saúde
Segunda, 26 Janeiro 2009 15:32
A Santa Casa da Misericórdia de Seia vai passar a dispor de um “hospital de retaguarda” constituído por unidades de média duração e reabilitação ...

... (14 camas), de longa duração e manutenção (30 camas), uma unidade de dia e de promoção de autonomia e uma unidade de recuperação global.

De acordo com a edição online do jornal local Porta da Estrela o protocolo de financiamento, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), foi assinado no dia 15 de Janeiro entre o provedor Fernando Béco e o presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, João Pedro Pimentel, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-ministro e realizada em Lisboa.

Assinado o protocolo, Fernando Béco tem agora a esperança de que a obra possa avançar muito rapidamente, prometendo responder “com rapidez e eficiência” porque a Misericórdia tem um prazo de 27 meses, a contar da data da assinatura do contrato, para a construção do edifício. Antevê que a obra possa ser adjudicada no final do primeiro trimestre deste ano.

A Unidade de Saúde da Santa Casa da Misericórdia, que irá possuir 26 quartos num total de 44 camas, vai ser edificada em terrenos que a instituição possui na Folgosa do Salvador, junto ao Lar de Terceira Idade Nossa Senhora da Misericórdia.

Com a nova infra-estrutura, orçada em cerca de dois milhões de euros, a Santa Casa vai criar 25 novos postos de trabalho, que serão acrescidos aos 60 que a Instituição possui actualmente, distribuídos pela Creche e Jardim-de-Infância, onde diariamente convivem 180 crianças, Lar e apoio domiciliário, num total de 112 idosos.

Correio da Beira Serra

Santa Casa da Misericórdia de Sines

Câmara de Sines quer cuidados continuados no concelho

O Município de Sines, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia, está a procurar viabilizar a instalação de uma Unidade de Cuidados Continuados de Saúde na cidade.
Nesse âmbito, o Município está a negociar com uma sociedade urbanizadora a posse efectiva de uma parcela de terreno, com cerca de 2.500 metros quadrados de área, na zona norte de expansão urbana.
O terreno será, depois, atribuído à Santa Casa da Misericórdia de Sines para viabilizar a candidatura que aquela entidade está a promover para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados de Saúde.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009 - 09h20
Correio do Alentejo

Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro

Oliveira do Bairro: Misericórdia constrói Unidade de Cuidados Continuados
Dentro de dois anos, Oliveira do Bairro terá uma Unidade de Cuidados Continuados. O acordo entre a Misericórdia local e a ARS já foi rubricado

A Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro vai avançar com a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados, que ficará localizada na Rua Principal da Lavandeira, num terreno adquirido pela instituição para esse efeito.
A candidatura deste projecto foi aprovada na primeira semana deste ano e a assinatura do protocolo com a Administração Regional de Saúde (ARS) foi feita há poucos dias. O protocolo prevê que, num prazo de 24 meses, esta Unidade de Cuidados Continuados esteja a funcionar em pleno.
A futura Unidade terá capacidade para 28 camas, perspectivando-se como o tipo de resposta adequado às necessidades do concelho, na área de geriatria.
O concelho de Oliveira do Bairro, de acordo com o diagnóstico efectuado pela Rede Social sobre a problemática do envelhecimento e dependência, vive uma situação que se caracteriza por um contínuo envelhecimento demográfico da população; um elevado índice de envelhecimento; e um elevado índice de dependência de seniores.
Relativamente à Resposta Social das organizações à população sénior, verifica-se que, no concelho, a capacidade existente na resposta social de lar é inferior às necessidades, e que predominam seniores com elevado grau de dependência.
Os dados revelam que do total de seniores integrados em lar nas organizações do concelho, cerca de 39% encontram-se em situação de dependência; 23,4% com dependência física; 2% com problemas do foro mental, e 13,6% com ambas. Também nesta resposta 17% dos seniores são grandes dependentes/acamados.
De referir ainda que um dos problemas identificados foi a insuficiente implantação da Rede Nacional de Cuidados Continuados na região do Baixo Vouga, atendendo às necessidades identificadas. É neste seguimento que o projecto de Cuidados Continuados é agora aprovado para ser feito pela Misericórdia de Oliveira do Bairro.
Com este projecto, a Santa Casa da Misericórdia aponta como objectivos prestar cuidados continuados integrados a pessoas com doenças ou processos crónicos que apresentam diferentes níveis de dependência e diversos graus de complexidade clínica, que não podem ser atendidas no domicílio por falta de apoio social, dificuldades de apoio familiar ou descanso familiar. Pretende-se ainda “colaborar com os prestadores de cuidados informais/família e rentabilizar as sinergias do concelho e os recursos internos da organização, promovendo uma resposta de valor acrescentado à comunidade”, refere a Misericórdia de Oliveira do Bairro.
Entre os propósitos da instituição para o novo ano, o provedor aponta deste logo o propósito de “garantir o desenvolvimento sustentado da organização pela criação de serviços diferenciados e de valor acrescentado aos já existentes, pela introdução de práticas avançadas de gestão, pela promoção de actividades geradoras de recursos financeiros e pela aquisição de património potenciador de mais valias para a instituição”.
Além disto, é também intenção da Misericórdia de Oliveira do Bairro implementar um sistema de gestão da qualidade, apostar na qualificação escolar e profissional; elaborar um plano de desenvolvimento da organização e dos respectivos planos de acção e de novos protocolos com escolas e universidades de várias áreas e em diferentes vectores, como estágios curriculares, estudos, formação avançada.

António Jorge Pires

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro

Oliveira do Bairro: Santa Casa avança com Unidade de Cuidados Continuados
2009-01-28
Com a assinatura do contrato que prevê a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados (UCC) no Concelho de Oliveira do Bairro, a Santa Casa inicia a concretização de um objectivo muito importante para a população de modo geral, mas particularmente os mais idosos dependentes e suas famílias.

Responder de forma cabal a esta lacuna na área da saúde, foi sempre uma preocupação da Instituição. Este foi o objecto principal durante décadas, no seu Hospital.

A Santa Casa da Misericórdia do Concelho de Oliveira do Bairro foi uma das 102 organizações do sector social, que assinou contrato no âmbito do Programa Modelar da Rede Nacional de Cuidados Continuados.
A Santa Casa da Misericórdia, consubstanciada na Mesa Administrativa, está muito satisfeita com o início deste processo, que lhe vai permitir prosseguir com a sua missão.

A Unidade de Cuidados Continuados contempla 28 camas e é do tipo “longa duração.” Pretende assim colmatar uma necessidade há muito sentida por todos. Inicia-se assim uma etapa que será de concretização muito difícil, porque vai envolver importantes recursos materiais e humanos. Considerando o objectivo e grandeza da obra, espera-se o envolvimento e ajuda de toda a população do Concelho, bem como as Entidades Públicas e Privadas.
Assim, a Instituição agradece os apoios e incentivos recebidos de todas as pessoas em particular e entidades oficiais sensíveis e empenhadas, no sentido de concretizar este sonho.


Região Bairradina

Santa Casa da Misericórdia de Loulé

Carnaval de Loulé ajuda Santa Casa

A Câmara Municipal de Loulé aprovou atribuir à Santa Casa da Misericórdia as receitas da edição deste ano do desfile de Carnaval, contribuindo desta forma para apoiar a actividade desta instituição de solidariedade social da cidade.

Deste modo, a vertente social que durante décadas esteve associada ao corso louletano - o "Bodo dos Pobres" - volta a estar este ano em destaque. Efectivamente, ao longo de muitos anos, sensivelmente até aos anos 70, o organizador e beneficiário das verbas arrecadas pela realização do Carnaval foi a Santa Casa da Misericórdia de Loulé, podendo assim dessa forma prosseguir os seus objectivos de índole social.

Também agora esta verba resultante das entradas no desfile tem em vista contribuir para a vasta actividade social da instituição, particularmente para fazer face às despesas inerentes às obras de revitalização do Hospital de Loulé.

O custo das entradas do Carnaval de Loulé é de 2 euros e, em média, cada edição deste desfile conta com 100 mil visitantes.

Refira-se que o corso louletano, o mais antigo do país e que conta já com 103 anos de vida, sai para a rua nos dias 22, 23 e 24 de Fevereiro, a partir das 15h00.

Pela Avenida José da Costa Mealha vão passar 17 carros alegóricos e muitos figurantes, numa edição cujo tema é "Alegria, Natureza e Carnaval".




Data: 29 de Janeiro de 2009

Algarve Notícias

Santa Casa da Misericórdia de Alcoutim

Alcoutim lança programa para acabar com a surdez

Domingos Viegas
*29-1-2009 |

A população mais idosa que sofre com problemas de surdez no concelho de Alcoutim vai ver a sua qualidade de vida melhorada. A câmara municipal está a desenvolver um programa de combate à surdez, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia local, que inclui o pagamento das respectivas próteses.


“As pessoas são observadas e, posteriormente, encaminhadas para clínicas em Faro, onde lhes são implantadas as próteses auriculares”, explicou ao Jornal do Algarve o presidente da Câmara Municipal de Alcoutim, Francisco Amaral. “As próteses são muito caras, custam mais de mil euros, e estamos a falar de pessoas com reformas muito baixas, que não têm possibilidade de as adquirir”, acrescenta o autarca, revelando que a Câmara de Alcoutim pagará 95 por cento do aparelho, enquanto os restantes cinco por cento ficarão a cargo da Santa Casa da Misericórdia.


Este programa de combate à surdez teve uma fase experimental na freguesia de Vaqueiros, na qual foram abrangidas 20 pessoas. Após o êxito desta experiência piloto, a câmara “vai alargar o projecto a todo o concelho”, revelou Francisco Amaral, adiantando que agora serão abrangidas “cerca de uma centena de pessoas” e que o investimento da autarquia será de “100 mil euros”.


Refira-se que se trata de uma população envelhecida, residente em cerca de uma centena de povoações dispersas e isoladas, uma situação agravada pelo isolamento dentro da própria casa provocado pela surdez. A juntar a esta situação e ao facto de o Estado não pagar as referidas próteses, está também o facto de muitos destes idosos serem muitas vezes ludibriados por vendedores de aparelhos.


“As pessoas são constantemente contactadas por indivíduos sem escrúpulos, que lhes querem impingir umas coisas manhosas, caras e que não resolvem o problema”, diz o autarca. Francisco Amaral, médico e presidente da autarquia, recorda que “há muitos tipos de surdez” e que “é preciso fazer exames” para que “possa ser aplicada a prótese adequada a cada situação”.

Jornal do Algarve

Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada

BESA cresceu 12,4% em 2008
Regional | 2009-01-29 18:08

O BES/Açores obteve um resultado líquido de 5,7 milhões de euros em 2008, o que representa um crescimento de 12,4 por cento face a igual período de 2007, anunciou a instituição bancária.
Uma nota do BESA justifica o bom resultado líquido do exercício de 2008 com a "comparticipação resultante das sinergias e cooperação com o Grupo BES a nível nacional".

Segundo o banco, no último ano registou-se uma evolução positiva nos depósitos de clientes (+5,0%), crédito concedido (+14,4%) e crédito à habitação (+19,5%).

Num ano em que o BES dos Açores elegeu novos órgãos sociais e procedeu à alteração da sua estrutura orgânica, o banco pagou cerca de 3,5 milhões de euros de IRC, tendo o total dos impostos entregues como receita da Região, atingido aproximadamente 6,5 milhões de euros.

"Estamos cientes que a actual conjuntura é difícil e os Açores não estão imunes às dificuldades pelas quais passam o País e a economia mundial", refere a nota, acrescentando que o banco tem "vindo a tomar as medidas necessárias para resistir melhor a estes constrangimentos", adiantando que continuará a "apoiar o desenvolvimento económico dos Açores".

Assumindo-se cada vez mais como uma banco vocacionado para o serviço ao cliente e à sociedade, o BESA abriu em 2008 um novo balcão em Angra do Heroísmo (Lameirinho), ilha Terceira, e outro na Vila da Madalena, no Pico.

Além das diversas iniciativas de apoio nas áreas da educação e solidariedade, no âmbito do plano de responsabilidade social, a instituição bancária distribuiu, ainda, parte dos seus dividendos pelas 14 Misericórdias dos Açores.

Entre os principais accionistas destaque para a Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, que detém 30 por cento do capital social do BESA.

Lusa/AO Online

Santa Casa da Misericórdia de Alenquer

Instituição garante condições e tem lista de espera de 80 utentes
Deco defende encerramento de Lar da Misericórdia de Alenquer


Em causa está a falta de condições no projecto de segurança contra incêndios do lar que acolhe 75 idosos durante a noite.


O Lar da Santa Casa da Misericórdia de Alenquer, um dos quatro que a DECO solicitou o encerramento por questões de segurança, diz que faz o “possível” e tem 80 idosos em lista de espera. Foi com espanto que os responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Alenquer (SCMA) receberam a notícia de que a Associação para a Defesa do Consumidor (DECO) tinha solicitado o encerramento para obras do lar de idosos, por considerar que coloca em risco a vida das pessoas que ali vivem.

Em declarações à Agência Lusa, José Joaquim Carvalho, secretário da mesa administrativa da SCMA, lamentou a posição da DECO e que surge cinco dias depois de ter recebido uma carta da associação que “não fazia qualquer referência à necessidade de encerramento”.

“Agradecemos a disponibilidade e a forma transparente como nos abriram a porta (…) certos em como espelha bem a vontade de fazer melhor”. É desta forma que começa a carta da DECO que no dia 22 deste mês chegou ao lar de Alenquer, garantiu à Lusa José Joaquim Carvalho.

“A carta identifica as carências que temos e que se prendem com condições de segurança contra incêndio. Mas estamos num convento do século XVI e não é fácil instalar portas contra-fogo”, sublinhou o responsável, lembrando que “uma coisa é o ideal, outra é o possível”.

Outra das deficiências apontadas prende-se com a escassez de pessoal durante a noite: os 75 idosos do lar são acompanhados por um funcionário, diz a DECO. José Joaquim Carvalho lembra que, além do funcionário, estão ainda “mais quatro religiosas em permanência”.

A colocação de 16 pessoas num grande espaço, que foi dividido em quatro quartos abertos, é outra das falhas apontadas, mas o responsável do lar referiu que todos os quartos têm janela e que estas “são as condições que existem do que foi possível fazer”.

A solução encontrada pela direcção da SCMA para resolver estas situações foi construir um novo espaço para os idosos, que deverá estar concluído dentro de dois anos, revelou o responsável, lembrando que até lá não vão deixar as pessoas na rua.

José Joaquim Carvalho lamenta a posição da DECO, lembrando que aquele lar tem uma lista de espera de 80 pessoas e a maioria conhece as condições da casa.

“Estamos a tentar ser úteis à população da zona. Visitamos as casas dos utentes e a verdade é que 90 por cento viviam em condições bem piores das que encontram aqui”, disse.

A DECO visitou em Agosto de 2008 um total de 28 lares de idosos nas regiões de Lisboa e do Porto, tendo “chumbado” 21 na sua avaliação, considerando mesmo que quatro deles, na zona da capital, não reúnem condições mínimas de segurança.

“Pedimos que estes quatro sejam encerrados para obras enquanto não conseguirem condições mínimas de segurança. São lares que colocam em risco a vida das pessoas”, disse, em conferência de imprensa, Teresa Belchior, responsável da DECO.

Além do lar de Alenquer, a DECO defendeu o encerramento da Mansão de Santa Maria de Marvila, da Associação Serviço Social ASAS e da Confraria S. Vicente de Paulo.

Misericórdias de Machico e Santa Cruz

Deputados do PSD/M enaltecem instituições de Machico e Santa Cruz
Misericórdias mais sustentáveis

O Grupo Parlamentar do PSD/M realizou, ontem, uma visita às Misericórdias de Machico e Santa Cruz, para se inteirar do seu funcionamento e das estratégias de inclusão social, neste caso, dos idosos. No final, os deputados mostraram-se satisfeitos com o que viram nestas instituições que têm trabalhado no sentido de serem auto-sustentáveis.


Os deputados do PSD/M, que fazem parte da 5.ª Comissão Especializada dos Assuntos Sociais e Saúde, na Assembleia Legislativa da Madeira realizaram, ontem, uma visita de trabalho às instalações da Santa Casa da Misericórdia de Machico e de Santa Cruz.
Esta visita teve como objectivo contactar com as instituições e averiguar o seu funcionamento e as estratégias de inclusão social, neste caso, dos idosos.
No final da visita, o deputado Savino Correia, porta-voz da iniciativa demonstrou a satisfação sentida pelo grupo, com aquilo que viu.
Os deputados verificaram com agrado as “excelentes condições” onde os idosos vivem “num ambiente praticamente familiar, em que a relação com os funcionários, as famílias e a comunidade é muito estreita”, salientou.
De maneira que “as pessoas estão felizes nesses espaços”, reiterou.
Segundo puderam apurar, os serviços oferecidos por cada uma das instituições, quer em relação aos que frequentam aqueles espaços, quer por parte das pessoas que estão internadas, são satisfatórios.
No caso da Santa Casa da Misericórdia de Machico, disponibiliza 20 especialidades médicas que são facultadas à população bem como equipamentos em termos da Geriatria e da Fisioterapia.
Os deputados puderam constatar que as pessoas acorrem às consultas médicas.
Por esta razão, consideram que este é um dos exemplos da estratégia que as misericórdias têm levado a cabo, no sentido de tentarem ser cada vez mais sustentáveis, através da disponibilização de um conjunto de serviços.
Savino Correia enalteceu o esforço que estes organismos têm feito para se tornarem mais sustentáveis, o papel que têm tido e a sua evolução, para que no presente e no futuro continuem a desempenhar bem a sua missão.
Só desta forma poderão continuar a ganhar cada vez mais níveis de coesão social e poderem dar uma melhor resposta aos idosos e outros segmentos sociais que, segundo o deputado “laranja”, precisam de resposta e de apoio, quer por parte do sector público, quer do sector corporativo e do Estado.
Estas instituições continuam, por isso, a usufruir do apoio do Governo Regional, através da Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, sem o qual seria mais difícil a gestão e funcionamento das mesmas.





Élia Freitas

Santa Casa da Misericórdia de Boticas

Boticas

Investimento ronda os 140 mil euros


Residência Autónoma para Deficientes ficará concluída no final do Verão

Estão a decorrer em bom ritmo as obras de construção da Residência Autónoma para Deficientes da Santa Casa da Misericórdia de Boticas, um projecto que foi alvo de uma candidatura apresentada à segunda fase do Programa PARES (Programa de Alargamento da Rede de equipamentos Sociais) e cujo investimento global se aproxima dos 140 mil euros.

Este novo equipamento está a ser construído junto ao edifício do CADAT (Centro de Apoio a Deficientes do Alto Tâmega), aproveitando o espaço envolvente, e promete transformar-se numa valência de grande importância para a Santa Casa da Misericórdia de Boticas, tendo capacidade para albergar alguns dos actuais utentes do CADAT que são perfeitamente autónomos e capazes de, por si mesmos, realizarem algumas tarefas rotineiras do dia-a-dia, vivendo autonomamente, embora contando com algum apoio por parte dos técnicos e pessoal auxiliar da instituição.

A construção da Residência Autónoma deverá ficar concluída e pronta para entrar em funcionamento último trimestre deste ano.

Semanário Transmontano

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Alenquer

Associação diz que organismos não reúnem condições mínimas de segurança
Deco pede encerramento para obras de quatro lares da região de Lisboa
27.01.2009 - 14h41 Lusa
A Deco, Associação para a Defesa do Consumidor, solicitou hoje o encerramento para obras de quatro lares de idosos na região de Lisboa, considerando que as actuais condições colocam em risco a vida das pessoas que ali vivem.

A Deco visitou, em Julho e Agosto do ano passado, 28 lares de idosos nas regiões de Lisboa e do Porto, dos quais 21 não passaram chumbaram na avaliação e a associação diz mesmo que quatro deles não reuniam as condições mínimas de segurança.

“Pedimos que estes quatro sejam encerrados para obras enquanto não conseguirem condições mínimas de segurança. São lares que colocam em risco a vida das pessoas”, exortou Teresa Belchior, responsável da Deco, em conferência de imprensa.

Os lares que, segundo a Deco, deveriam encerrar por questões de segurança são o Lar de Idosos Santa Casa da Misericórdia de Alenquer, a Mansão de Santa Maria de Marvila, a Associação Serviço Social ASAS e a Confraria S. Vicente de Paulo.

Teresa Belchior explicou que foram enviados questionários a 124 lares (com e sem fins lucrativos) dos 416 que existem em Lisboa e Porto, tendo depois sido escolhidos 29 para visitas não programadas.

Um desses lares, a Associação de Apoio Social da TAP, não permitiu a entrada da Deco sem marcação prévia, pelo que a amostra incide em apenas 28 estabelecimentos. “Todos os lares permitiram a entrada e, do ponto de vista do consumidor, o que queremos é ver as condições do dia-a-dia sem preparação”, explicou.

Dos 28 lares visitados, e tendo em conta três critérios (segurança contra incêndios, evacuação e serviços), apenas um lar teve classificação “Bom” (Casa do Penedo, em Lisboa) e seis obtiveram classificação “média”. Os restantes apresentaram várias falhas ao nível da segurança, como a não compartimentação entre espaços (medida necessária para garantir a evacuação em caso de incêndio), e ao nível dos serviços verificou-se que "um dos aspectos mais penalizadores são os poucos funcionários que ficam com os idosos à noite".

A amostra deste estudo, cujos resultados foram já enviados ao Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e ao Instituto de Segurança Social, responsável pelo funcionamento e fiscalização destes estabelecimentos, foi escolhida entre Instituições Particulares de Solidariedade Social, que representam mais de 70 por cento das respostas sociais dos lares.

Público

Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave

Riba de Ave
Misericórdia vai construir novo hospital

A Misericórdia de Riba de Ave vai construir um hospital de raiz nos terrenos contíguos ao actual.

O objectivo é centralizar os serviços. O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave,
Raul Ferreira espera que o arranque da construção possa acontecer ainda durante este ano.
A Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave vai construir um hospital de raiz. A nova unidade de saúde vai nascer nos terrenos atrás do actual hospital para centralizar todos os serviços.
Segundo o provedor da Santa Casa, Raul Ferreira, que avançou a novidade na sua tomada de posse, a nova infra-estrutura poderá começar a ser construída ainda durante este ano. O projecto de arquitectura, segundo adiantou, está a ser ultimado sendo que será remetido para aprovação podendo depois começar-se a construção.
Raul Ferreira explicou que o intuito é centralizar os serviços que não estejam dependentes de outros, referindo que o edifício onde se encontram os actuais serviços deverão acolher os serviços administrativos e outros que não tenham dependência de nenhum outro.
Não obstante, o que vai ocupar o local onde actualmente funciona o hospital está ainda em “estudo”, sendo certo que o lar de acamados ficará no mesmo sitio.
Por outro lado, Raul Ferreira aludiu que estão também, a estudar o enquadramento com o qual se possam candidatar a fundos para a construção da unidade de saúde. “Gostaríamos de começar a construir em 2009 e finalizar tudo em três anos”, avançou o provedor, notando que a aquisição do terreno para o novo hospital teve o apoio da Câmara de Famalicão.
Raul Ferreira é o quarto provedor da Santa Casa da Misericórdia da vila ribadavense, sucede ao pai e, durante o último triénio foi vice-provedor. Para o novo provedor o cargo representa um “grande desafio”, contudo diz que o encara com “optimismo”.
No discurso de tomada de posse, o responsável leu um pequeno excerto do diário do bisavô onde este aludia à necessidade de conseguir apoio na saúde. O escrito conta a história de como nasceu o hospital de Riba de Ave e a Misericórdia em 1924. “Vivemos tempos difíceis como em 1924, mas não foi por isso que se deixou de levar uma obra adiante”, afirmou, sublinhando que hoje, a “região está muito debilitada”. Por isso, Raul de Ferreira salientou a importância da Misericórdia não só como pólo de assistência na saúde, mas também como o facto de ser um pólo dinamizador de emprego. No final do ano, segundo a mesma fonte, o quadro de pessoal terá duas centenas de pessoas.
Por seu lado, o presidente do secretariado da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, adiantou que a tomada de posse “é mais um passo na continuação” da instituição. Lemos notou que nas épocas difíceis é sempre pedido às misericórdias que façam um esforço suplementar. “Temos de atender às necessidades de saúde das pessoas mas também ao que representamos hoje no mundo do trabalho”, afirmou, aludindo também à “articulação entre a misericórdia e a autarquia”.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa assinalou a importância das misericórdias na prestação de serviços de saúde. “Os desafios são grandes”, afirmou, enquanto acrescentava que a unidade de saúde não serve apenas Famalicão mas também Guimarães e Santo Tirso.
Evocando a ajuda na compra do terreno para que “o hospital possa crescer”, Armindo Costa evocou o slogan “Famalicão, concelho solidário” para mostrar a concretização da solidariedade.

Arcebispo lembra pobreza
Temos de ter uma misericórdia criativa”, afirmou o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, frisando que a solidariedade tem de ser “criativa permanentemente”.
“Tenho vivido preocupado pela realidade do desemprego que irá suscitar muita pobreza nas famílias”, afirmou, atirando que o preocupa a “pobreza envergonhada”. Por isso, o arcebispo considera que não se pode esperar que as pessoas batam sempre à porta, mas há que “adivinhar” aqueles que não batem.
Segundo D. Jorge Ortiga em grego a palavra crise significa oportunidade para crescer, por isso é preciso que esta seja encarada com “optimismo”.

Entre Vilas

sábado, 24 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Montalegre

Obra vai custar dois milhões de euros


Câmara vai pagar mais do dobro que o Governo para a Unidade de Cuidados Continuados

O equipamento será construído em frente à actual Escola Secundária Bento da Cruz
A futura Unidade de Cuidados Continuados que vai ser construída em Montalegre vai contar apenas com 750 mil euros do Governo. O restante, mais do dobro, será financiado pela Câmara, que terá que irá contrair um empréstimo à banca para o efeito.

Já foi assinado o protocolo com o Governo para a construção da futura Unidade de Cuidados Continuados, que irá ser gerida pela Santa Casa da Misericórdia. O concurso público para a adjudicação da obra deverá ser lançado “em breve”. A obra será erguida nas costas do novo Centro Escolar de Montalegre, em construção. Será também neste local, fronteiro à Escola Secundária Bento da Cruz. Segundo o que ficou acordado, o Governo irá custar menos de metade do custo total do investimento, ou seja, 750 mil euros dos 2 milhões de euros previstos. O restante será assumido pela Câmara Municipal de Montalegre, que arcará também com a parte que cabia à Misericórdia, que doará pouco mais que o terreno. “Trata-se de um imperativo moral investir nesta área para se cuidar dos doentes e dos que mais precisam. Para além do serviço social que esta unidade presta, merece referência o elevado número de empregos que vai criar na nossa terra”, justifica o presidente da Câmara, Fernando Rodrigues, repetindo o que dissera na Assembleia Municipal: “Não endivido a Câmara para fazer um saneamento para 30 utentes, mas acho que um caso destes justifica”. “Além da questão social de e saúde, promove o emprego”, frisa Rodrigues, reconhecendo que “é pouco” o valor atribuído pelo Governo. Em termos de postos de trabalho directos criados com o equipamento, as previsões apontam para 45, vinte e quatro enfermeiros e técnicos superiores e 21 auxiliares de acção médica. Depois de adjudicada, o prazo de conclusão da obra é de um ano. As Unidade de Cuidados Continuados destinam-se a doentes que, apesar de não já não precisarem dos cuidados prestados num hospital, também não estão em condições de voltar para casa.

Por: Margarida Luzio

Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia de Loulé

Loulé: receitas do Carnaval revertem a favor da Santa Casa da Misericórdia


As receitas da edição deste ano do desfile de Carnaval de Loulé vão reverter a favor da Santa Casa da Misericórdia de Loulé, com vista a apoiar a actividade desta instituição de solidariedade social da cidade.

A verba, resultante das entradas no desfile, pretende contribuir para a vasta actividade social da instituição, particularmente para fazer face às despesas inerentes às obras de revitalização do Hospital de Loulé.

Recorde-se que o corso louletano, o mais antigo do País e que conta já com 103 anos, decorre nos dias 22, 23 e 24 de Fevereiro, a partir das 15 horas, na Avenida José da Costa Mealha, onde vão desfilar 17 carros alegóricos e muitos figurantes, sob o tema “Alegria, Natureza e Carnaval”.



CE / RS
14:35 sexta-feira, 23 janeiro 2009

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

PJ concluiu inquérito sobre apropriação indevida de 600 mil euros da Santa Casa da Misericórdia
Funcionários poderão ser acusados de peculato

A Polícia Judiciária de Braga enviou para o Tribunal de Barcelos um inquérito em que dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia local são suspeitos de furtarem 600 mil euros da contabilidade da instituição.

A agência Lusa noticiou ontem ao fim da tarde, citando fonte da Policia Judiciária, que o inquérito abrange o chefe da secretaria e uma funcionária da instituição, entretanto suspensos pela direcção na sequência de buscas realizada pela PJ em 2006.
Os dois arguidos, que poderão vir a ser julgados pelos crimes de peculato, falsificação de documento e outros conexos - praticados entre 2001 e 2007 - terão actuado, de forma conjunta, de forma a subtrair aquela verba, através de truques contabilísticos e viciação de facturas e vales de caixa.
A mesma fonte revelou ainda à Lusa, “que a PJ analisou a contabilidade e as contas bancárias da instituição, cruzando-as com as dos suspeitos, para verificar se houve ou não desvio de fundos”.
Concluiu que os dois terão ficado com aquela verba, para proveito próprio, a qual era resultante de donativos e de outros proventos da Santa Casa.
O inquérito teve início numa denúncia da própria instituição tendo a PJ ouvido os dois suspeitos e recolhido elementos e documentação contabilística que indiciam a apropriação indevida, por parte deles, de cerca de 600 mil euros.
O inquérito foi remetido ao Ministério Público na Comarca de Barcelos para que pondere a dedução de acusação, o que deve acontecer dentro de dias.
Ouvido pela Voz do Minho, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, Mário de Azevedo, revelou não conhecer ainda em pormenor o relatório da PJ, remete para os próximos dias uma comunicação sobre o assunto. Mas para já, adianta que é intenção da instituição, avançar com o processo.


> Fátima Vilaça

in A Voz do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Seia

“Hospital de retaguarda” vai ser construído na Folgosa do Salvador
Misericórdia de Seia já pode avançar com construção da Unidade de Saúde


Dirigentes da Misericórdia deslocaram-se a Lisboa para assinar protocolo
Governo assina apoia projecto da Santa Casa da Misericórdia de Seia para a instalação de uma Unidade de Média Duração e Reabilitação e de uma Unidade de Longa Duração e Manutenção. Unidade de Saúde terá ainda uma Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia e uma Unidade de Recuperação Global.
A Santa Casa da Misericórdia de Seia vai passar a dispor de uma Unidade de Saúde constituída por unidades de média duração e reabilitação, de longa duração e manutenção, uma Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia e uma Unidade de Recuperação Global, adiantou ao PE o Provedor Fernando Béco.
A assinatura do protocolo de financiamento para a construção da futura Unidade de Saúde, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), foi efectuada entre Fernando Béco e João Pedro Pimentel, Presidente da Administração Regional de Saúde do Centro, no passado dia 15 de Janeiro, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, em Lisboa.
Em declarações ao PE, o provedor explicou que a nova unidade da Misericórdia vai possuir uma unidade de média duração e reabilitação, com 14 camas, e uma unidade de longa duração e manutenção, com 30 camas. A infra-estrutura passará também a dispor de uma Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia e uma Unidade de Recuperação Global.
A Unidade de Dia e de Promoção de Autonomia «servirá para a prestação de cuidados integrados de suporte de promoção de autonomia e apoio social em regime ambulatório, destinados a pessoas com diferentes níveis de dependência e que não reúnam condições para serem cuidadas no domicílio», adianta.
A Unidade de Recuperação Global «visa a recuperação e a reabilitação global do cidadão com perda de funcionalidade ou em situação de dependência, através de fisioterapia e hidroterapia», salientou.

Região Centro passa a ter 774 novos lugares
Na quinta-feira, o Primeiro-Ministro anunciou a antecipação em um ano, para 2009, da meta de ter 8.200 camas na rede de cuidados continuados, medida que disse representar «um investimento de 100 milhões de euros».
Na primeira fase da aplicação deste programa, o Governo decidiu aprovar todas as candidaturas tecnicamente válidas apresentadas ao concurso já aberto. Um total de 102 candidaturas foram aprovadas, tendo sido assinados os protocolos, o que representa mais 3.138 camas na rede. O financiamento público é de 66 milhões de euros. A região Norte terá 836 novos lugares, o Centro 774, Lisboa e vale do Tejo 963, Alentejo 315 e Algarve 250.
Na segunda fase da aplicação desta medida será publicado «o aviso de abertura de novas candidaturas para um apoio público de 35 milhões de euros, o que acrescentará mais 1.500 camas à rede de cuidados continuados», segundo José Sócrates.
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados foi criada em 2006 pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social com o objectivo de permitir aos utentes recuperarem a autonomia para as actividades da vida diária e reduzirem o seu grau de dependência.

27 meses para concluir a obra
A partir de agora, e com a assinatura do protocolo de financiamento, o projecto da Misericórdia de Seia, que já tinha sido aprovado pela Câmara Municipal está a ser readaptado, uma vez que vão ser excluídos os cuidados continuados e paliativos, que vão ser integrados no novo edifício do Hospital de Seia, e inserida a Unidade de Dia.
Sem adiantar prazos, Fernando Béco tem a esperança de que a obra possa avançar muito rapidamente, prometendo responder «com rapidez e eficiência» porque a Misericórdia tem um prazo de 27 meses, a contar da data da assinatura do contrato, para a construção do edifício. Antevê que a obra possa ser adjudicada no final do primeiro trimestre deste ano.
A Unidade de Saúde da Santa Casa da Misericórdia, que irá possuir 26 quartos num total de 44 camas, vai ser edificada em terrenos que a instituição possui na Folgosa do Salvador, junto ao Lar de 3ª Idade Nossa Senhora da Misericórdia, aproveitando, assim, as sinergias que estabelecerá com algumas das valências e equipamentos já existentes. A infra-estrutura, orçada em cerca de dois milhões de euros, vai criar 25 novos postos de trabalho, que serão acrescidos aos 60 que a Instituição possui actualmente, distribuídos pela Creche e Jardim-de-Infância, onde diariamente convivem 180 crianças, Lar e apoio domiciliário, num total de 112 idosos.

Edifício funcional para permitir maior mobilidade
O projecto da Unidade de Saúde, executado pela arquitecta Raquel Reis do gabinete técnico “Mech, Engenheiros Associados”, de Coimbra, cuja responsável é uma engenheira natural de Seia, Maria Emília Carvalho Homem, foi desenvolvido no sentido de privilegiar sempre a funcionalidade do edifício e a articulação dos serviços, sendo a sua configuração obtida a partir de três volumes articulados por um outro mais elevado.
O acesso principal ao edifício faz-se através de um módulo independente que privilegia a distribuição para todas as unidades. Assim, na unidade de média duração e reabilitação e na unidade de longa duração e manutenção existe um núcleo central com os serviços de apoio aos quartos (controle da unidade/gabinete de enfermagem, banho assistido, zona de sujos e limpos e arrecadações). Os quartos e instalações sanitárias possuem características específicas para serem utilizados por pessoas com mobilidade reduzida. Os projectistas procuraram criar espaços com configurações simples, de cores claras e que permitam uma distribuição eficaz do mobiliário, uma vez que serão espaços de permanência prolongada.
A Unidade de Recuperação Global é dotada de ginásio, hidroterapia, salas de electroterapia e terapia ocupacional, as quais estão preparadas e equipadas para prestar cuidados de reabilitação.
A capela e a central térmica são espaços periféricos que surgem no limite do conjunto, de forma a terem também acessos independentes pelo exterior e não interferirem com o funcionamento das unidades.
O arranjo exterior pretende dotar o edifício de acessos eficazes e fazer a relação do espaço construído com a envolvente próxima. Por outro lado, criaram-se espaços exteriores que se relacionam com o interior do edifício e zonas verdes de permanência dos utentes e visitas no exterior.
Serão criados 57 lugares de estacionamento e acessos automóveis ao edifício, e um acesso pontual, em saibro, à central térmica e lixos. O acesso pedonal também é marcado no pavimento, com lajetas de pedra. Todo o edifício é encerrado por um muro que acompanha as cotas do terreno, criando uma barreira física ao edifício sem, no entanto, o encerrar totalmente.
A área bruta de construção será de 2.592 metros quadrados num terreno com cerca de 30.250 metros quadrados.

Porta da Estrela

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

FECHO DO ATL DA MISERICÓRDIA DE BELMONTE
Câmara garante continuidade do apoio às crianças
As 90 crianças que frequentam as Actividades de Tempos Livres (ATL) da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, mesmo que esta encerre no final do mês, não deixarão de ter acompanhamento, pois este será assegurado pela Câmara.

A garantia foi dada pelo presidente, Amândio Melo, ao recordar que estão em causa os horários do início da manhã (7h30 às 9 horas) e do final da tarde (17h30 às 19 horas), uma vez que, sublinha, as crianças do 1º Ciclo frequentam as actividades extra-curriculares, das 15h30 às 17h30, com inglês, educação musical e educação física.
Amândio Melo, no que respeita à possibilidade de encerramento do ATL da Misericórdia afirma que é uma "atitude um bocado intempestiva, sem se saber porquê", tanto mais que se verifica "a meio do ano lectivo, de um dia para o outro".
Acrescenta que de facto a Misericórdia "não é obrigada a ter o ATL, mas assumiram o compromisso", sublinhando ainda que "não houve alteração nenhuma desde início do ano lectivo. Os apoios que têm agora, são os que tinham no início do ano lectivo", pelo que "não se compreende".
Por isso, revela esperança e que "o bom senso impere e o ATL se mantenha até final do ano lectivo, para as crianças e as famílias não saírem prejudicadas".
Se o ATL fechar, assegura que "vai continuar a haver oferta", porque "temos alternativas. Já reunimos com o Agrupamento de Escolas e estão criadas as condições para dar resposta". A solução passará por "recorrer ao Centro Educativo, que tem 10 salas, das quais sete estão a ser utilizadas pelo 1º Ciclo e duas pelo Pré-Escolar".
Amândio Melo admite que "o refeitório não está preparado para receber o dobro das crianças", mas garante que, se for necessário, "serão criadas condições", para concluir, no entanto, que, "no futuro, há que haver situações mais definitivas".
Tudo, porque para o autarca "não podemos estar sujeitos a entidades desta natureza. Não podemos estar sujeitos às boas e más vontades das instituições".
Em relação ao ATL da Misericórdia refere que "é pago pelas famílias e pela Segurança Social", para adiantar que a autarquia dá um "apoio anual de cerca de 2.800 euros e, para além disso, paga as refeições das crianças carenciadas".
Avança que em relação às crianças que frequentam o ATL da Misericórdia "os pais pagam 48 euros e a Segurança Social 40 euros", para reforçar que "são valores que estão desde início do ano".

Gazeta do Interior

21-01-2009 | Edição: 1049

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Barcelos: PJ concluiu inquérito sobre apropriação indevida de 600 mil euros da Santa Casa da Misericórdia
Braga, 20 Jan (Lusa) - A Polícia Judiciária de Braga enviou para o Tribunal de Barclos um inquérito em que dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia local são suspeitos de furtarem 600 mil euros da contabilidade da instituição, disse hoje fonte policial.
Lusa
17:56 Terça-feira, 20 de Jan de 2009


Braga, 20 Jan (Lusa) - A Polícia Judiciária de Braga enviou para o Tribunal de Barclos um inquérito em que dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia local são suspeitos de furtarem 600 mil euros da contabilidade da instituição, disse hoje fonte policial.
A fonte adiantou à Lusa que o inquérito abrange o chefe da secretaria e uma funcionária da instituição, entretanto suspensos pela direcção na sequência de buscas realizada pela PJ em 2006.
Os dois arguidos, que poderão vir a ser julgados pelos crimes de peculato, falsificação de documento e outros conexos - praticados entre 2001 e 2007 - terão actuado, de forma conjunta, de forma a subtrair aquela verba, através de truques contabilísticos e viciação de facturas e vales de caixa.
A mesma fonte revelou ainda que a PJ analisou a contabilidade e as contas bancárias da instituição, cruzando-as com as dos suspeitos, para verificar se houve ou não desvio de fundos.
Concluiu que os dois terão ficado com aquela verba, para proveito próprio, a qual era resultante de donativos e de outros proventos da Santa Casa.
O inquérito teve início numa denúncia da própria instituição tendo a PJ ouvido os dois suspeitos e recolhido elementos e documentação contabilística que indiciam a apropriação indevida, por parte deles, de cerca de 600 mil euros.
O inquérito foi remetido ao Ministério Público na Comarca de Barcelos para que pondere a dedução de acusação, o que deve acontecer dentro de dias.
LM.
Lusa/fim

Expresso

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

21 Janeiro 2009 - 00h30

Investigação: Processo entregue no Ministério Público
PJ esclarece fraude
A Polícia Judiciária de Braga concluiu a investigação de uma fraude detectada na Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, no valor de 600 mil euros.


Foram constituídos arguidos dois funcionários, entretanto afastados da instituição, que durante pelo menos seis anos (entre 2001 e 2007) terão desviado aquelas verbas para as suas contas pessoais.

Segundo o CM apurou, a investigação foi desencadeada em 2007, com uma carta anónima. A PJ fez buscas e acabou por identificar os funcionários administrativos.

Não foram sujeitos a qualquer medida de coacção, já que entretant deixaram de trabalhar na Misericórdia.

A PJ acredita que aqueles funcionários transferiam pequenas quantias para as suas contas, utilizando também artifícios contabilísticos para dar a falsa ideia de que a contabilidade estava regular.

Há ainda situações de vales que terão sido entregues naquela instituição de solidariedade social, não tendo depois as quantias sido respostas.

O processo foi agora para o Ministério Público de Barcelos que poderá, ou não, deduzir acusação. Está em causa o crime de peculato, apropriação de dinheiro público e falsificação de documentos. Só no final do inquérito é que os suspeitos poderão ser obrigados a repor os 600 mil euros.

Tânia Laranjo

CM

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Desvio de 600 mil euros na Misericórdia
00h30m
ANTONIO SOARES
Durante seis anos, dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos terão desviado das contas da instituição cerca de 600 mil euros, segundo a Polícia Judiciária de Braga, que concluiu a investigação do caso.

Segundo o inquérito que a PJ agora terminou e remeteu para o Ministério Público (MP), os alegados desvios de verbas terão ocorrido entre 2001 e 2007, a uma média de quase dez mil euros por mês. Os dois funcionários, um dos quais com responsabilidades no sector administrativo da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, terão retirado do fluxo normal de receitas verbas que encaminhavam para contas de que eram titulares, gastando o dinheiro em seu proveito.

O dinheiro tinha várias procedências, desde donativos a pagamentos vindo das várias valências da instituição, nomeadamente lares de idosos e infantários.

Uma denúncia levou a Polícia Judiciária de Braga a investigar o caso e a efectuar buscas na Santa Casa, tendo apreendido dezenas de documentos contabilísticos. Técnicos das Finanças também participaram na análise dos documentos. As contas bancárias da instituição e dos suspeitos foram também alvo de escrutínio.

Segundo um comunicado divulgado ontem pela PJ, "foram recolhidos elementos que indiciam a apropriação indevida, por parte de dois funcionários da instituição, de cerca de 600.000 €".

Segundo a mesma nota, o inquérito está "relacionado com a prática de diversos crimes de peculato, falsificação de documento e outros conexos, praticados entre 2001 e 2007.

A PJ deu agora por terminadas as investigações no caso e enviou já o inquérito para o Ministério Público junto do tribunal de Barcelos, a quem caberá agora decidir se existem elementos suficientes para que seja deduzida acusação.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Vila de Rei

Vila de Rei vai ter unidade de cuidados continuados
terça-feira, 20 de Janeiro de 2009 | 14:15


O município de Vila de Rei vai dispor de uma unidade de cuidados continuados, com 64 camas, num investimento de perto de dois milhões de euros, anunciou fonte da autarquia.
Em declarações à Agência Lusa, Irene Barata, presidente da câmara municipal, explicou que a construção do equipamento deverá começar ainda no decorrer do primeiro semestre deste ano, estando apenas à espera da disponibilização do financiamento estatal, protocolado quinta-feira, em Lisboa.
A Unidade de Cuidados Continuados de Vila de Rei, promovida pela Santa Casa da Misericórdia, «conta com o máximo apoio do município, que doou o terreno e o projecto para a sua construção», afirmou a autarca.
Segundo disse, trata-se de «uma valência que faz muita falta em Vila de Rei, um concelho em que existem seis lares para cerca de quatro mil habitantes e onde há muita população idosa que precisa de cuidados continuados».
«Faz todo o sentido esta aposta na criação de uma Unidade de Cuidados Continuados, que venha a funcionar em articulação com os centros de saúde e com os hospitais da região», referiu a presidente da Câmara.
Quinta-feira, na presença do primeiro-ministro, foram assinados protocolos para a criação de 102 unidades de cuidados continuados em Portugal, entre as quais a de Vila de Rei, o que representa mais 3.138 camas na rede, num financiamento público de 66 milhões de euros.
Depois da assinatura do protocolo com o Governo, Irene Barata destacou a urgência da obra, salientando que «este é um projecto estruturante para o município, que tem em vista os bons cuidados na reabilitação e, portanto, a prestação de um serviço que permita oferecer uma vida tão boa quanto seja possível aos utentes, sejam eles vilarregenses ou de outras regiões».
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados foi criada em 2006, pelos ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social, com o objectivo de permitir aos utentes recuperarem a autonomia para as actividades da vida diária e reduzirem o seu grau de dependência.
Diário Digital / Lusa

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Misericórdia de Montalegre

Governo atribui 750 mil euros para Unidade de Cuidados Continuados
Publicada a 19-Jan-2009

O projecto da Unidade de Cuidados Continuados de Montalegre recebeu do governo 750 mil euros de financiamento. Uma obra, orçada em cerca de dois milhões de euros, que será assumida, no dinheiro em falta, pela Câmara Municipal. O protocolo foi assinado, por estes dias, em Lisboa, onde esteve presente Fernando Rodrigues, autarca da edilidade, que classifica esta obra como «um imperativo moral».


Nas próximas semanas será lançado o concurso público da Unidade de Cuidados Continuados de Montalegre, obra que irá custar (equipamento incluído) cerca de dois milhões de euros, dos quais 750 mil já obtiveram financiamento por parte do governo. Uma aposta do executivo de José Sócrates que saiu de um protocolo assinado, em Lisboa, por ocasião dos 30 anos da criação do serviço nacional de saúde, no qual marcou presença o presidente do município, Fernando Rodrigues.
Refira-se que Montalegre conseguiu melhorar e qualificar a urgência do Centro de Saúde criando melhores serviços e mais emprego. Agora é a vez do surgimento da Unidade de Cuidados Continuados que terá capacidade para cuidar de 40 doentes ou acamados, 30 de longa duração e 10 de média duração.
Falamos de um projecto que resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal e a Misericórdia de Montalegre. Neste particular, a autarquia desenvolveu o projecto prestando todo o apoio para que se conseguisse apresentar a candidatura nas condições exigidas pelos regulamentos de forma a obter a sua aprovação.

2 MILHÕES DE
INVESTIMENTO

A futura Unidade de Cuidados Continuados de Montalegre irá custar cerca de dois milhões de euros, verba que já comporta todos os equipamentos. A edilidade já disse que «assumirá todo o investimento necessário para além do financiamento do governo».
A obra será erguida num terreno da Misericórdia situado nas costas do novo Centro Escolar de Montalegre onde irá nascer, também, um novo lar com capacidade para 40 utentes.
A importância social deste investimento é reclamada pelo envelhecimento da população constituindo um grande amargo financeiro para a autarquia. Todavia, para Fernando Rodrigues «trata-se de um imperativo moral investir nesta área para se cuidar dos doentes e dos que mais precisam. Para além do serviço social que esta unidade presta, merece referência o elevado número de empregos que vai criar na nossa terra».

45 NOVOS POSTOS
DE TRABALHO

Com efeito, o aparecimento desta estrutura vai obrigar à criação de 45 novos postos de trabalho assim distribuídos: 24 enfermeiros e outros técnicos superiores e 21 auxiliares de acção médica. A somar, está ainda a criação de postos de trabalho indirecto para fornecimento de refeições, lavagem de roupa, terapia da fala, entre outros.
Para o presidente da Câmara de Montalegre, com o surgimento desta infra estrutura, «vamos ter uma melhoria muito significativa de cuidados sociais e de saúde no concelho» sendo «um sinal importante do esforço e vitalidade de uma das melhores conquistas da democracia – o direito à saúde para todos».

CONCURSO PÚBLICO
PARA BREVE

O concurso público para o arranque da empreitada será lançado nas próximas semanas. Depois das formalidades cumpridas, prevê-se que no prazo de um ano tudo esteja a funcionar em pleno o que acontecerá também com um apoio mensal por parte da segurança social, de forma a garantir o serviço público desta unidade.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Alcoutim

Aulas de tai chi em Alcoutim


Duas vezes por semana, os alcoutenejos têm a possibilidade de frequentar aulas de tai chi, modalidade de origem chinesa, conhecida por se adaptar com naturalidade a todas as idades e por trazer grandes benefícios à saúde física e mental.

As aulas realizam-se duas vezes por semana no salão da Santa Casa da Misericórdia de Alcoutim e resultam de um acordo entre a Câmara Municipal de Alcoutim que subsidia a arte meditativa e a Santa Casa da Misericórdia que cede o espaço.



CE / RS
15:22 segunda-feira, 19 janeiro 2009
Região Sul

Santa Casa da Misericórdia de Alcoutim

Aulas de tai chi em Alcoutim


Duas vezes por semana, os alcoutenejos têm a possibilidade de frequentar aulas de tai chi, modalidade de origem chinesa, conhecida por se adaptar com naturalidade a todas as idades e por trazer grandes benefícios à saúde física e mental.

As aulas realizam-se duas vezes por semana no salão da Santa Casa da Misericórdia de Alcoutim e resultam de um acordo entre a Câmara Municipal de Alcoutim que subsidia a arte meditativa e a Santa Casa da Misericórdia que cede o espaço.



CE / RS
15:22 segunda-feira, 19 janeiro 2009
Região Sul

Santas Casas das Misericórdias de Angra do Heroísmo e das Velas

Cuidados continuados só cobrem três ilhas açorianas
Regional | 2009-01-18 23:20

A rede de cuidados continuados integrados para doentes e idosos, em funcionamento há cerca de sete meses no arquipélago, está a funcionar apenas em São Jorge, Angra do Heroísmo e Faial, disponibilizando um total de 89 camas.
Embora esteja previsto a rede integrar os 11 centros de saúde regionais, as duas unidades de ilha (São Jorge e Pico), os três hospitais da região e o Centro de Oncologia dos Açores e, ainda, os três centros geriátricos da região, propriedade das Santas Casas das Misericórdias locais, a realidade é que só a Casa de Repouso João Inácio de Sousa, nas Velas, e as Misericórdias de Angra do Heroísmo e Horta, assinaram protocolos de cooperação com as respectivas unidades de saúde locais e segurança social. "O objectivo é alargarmos a rede a todas as ilhas, mas até à data, as parcerias efectuadas são só estas três", adiantou ao Açoriano Oriental Online a directora regional da Saúde, Sofia Duarte. Encontra-se em fase final de negociação o protocolo com a Fundação Pia Diocesana no sentido da Clínica do Bom Jesus, em Ponta delgada, também poder disponibilizar camas para esta rede. Em São Jorge são disponibilizadas 30 camas, em Angra 12 e, na Horta, 47. O seu financiamento é assegurado pelas verbas da Saúde e da Segurança Social, havendo sempre um contributo dos idosos, através das pensões de reforma, mas que nunca ultrapassa os 80% do montante recebido. Cabe à Instituição Particular de Solidariedade Social, parceria do serviço regional de Saúde, disponibilizar os técnicos que acompanham o utente, seja na área dos cuidados de higiene ou na reabilitação, providenciando, entre outros, terapeutas ocupacionais ou da fala. A rede de cuidados continuados visa "prestar cuidados de saúde de qualidade e ajustados" às pessoas idosas e a cidadãos em situação de dependência, de perda de autonomia, procurando sempre restabelecê-la através de um trabalho de reintegração. A filosofia subjacente pressupõe que possam ser prestados cuidados de saúde e apoio social ao paciente desde a alta hospitalar até ao domicílio do doente, garantindo a continuidade do seu tratamento, a recuperação funcional e a reinserção em unidades de internamento alternativas ao hospital. Nos casos de maior autonomia, estes cuidados podem ser prestados em casa, através da criação de equipas de cuidados domiciliários nos centros de saúde em articulação com as equipas de segurança social. Nos Açores, a rede existente, apoia pessoas idosas, com dependências funcionais e patologias crónicas em unidades de internamento que estão divididas em Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR), Unidades de Longa Duração (ULDM) e Unidades de Cuidados Paliativos (UCP). Estas últimas ainda não estão a funcionar num espaço físico, determinado especificamente para o efeito. "Gostaríamos muito que o Serviço Regional de Saúde já estivesse habilitado a fornecer esse serviço, mas infelizmente não temos os meios", acrescenta a responsável pela Direcção Regional. Sofia Duarte lembra que a nível nacional essas unidades "são poucas" e, para ultrapassar esta dificuldade, importante no acompanhamento de doentes em fase terminal, "recorremos aos serviços oferecidos pelos técnicos das unidades de saúde".

Carmo Rodeia

AO

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo

2009-01-18 23:25

"As nossas Santas Casas, as nossas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e os nossos centros paroquiais devem lembrar-se todos os dias de que o seu património não são os seus terrenos, as suas casas, os seus equipamentos ou o seu dinheiro. O património das Santas Casas e IPSS é um património imaterial que corresponde ao valor da dádiva que fazem em termos de promoção da dignidade humana e inclusão social".
Foi com este recado que o presidente do Governo Regional encerrou a sua intervenção, na cerimónia de lançamento da primeira pedra do futuro Centro de Actividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo, a nascer junto à zona da carreira de São Francisco. Em jeito de reparo, Carlos César fez questão de apontar determinadas posturas que o deixam incomodado... "Não fico, muitas vezes, satisfeito quando vejo Santas Casas da Misericórdia - o que não é o caso da Vila Franca, IPSS e outras organizações disputarem com o Governo, como se fossem uma empresa, como se estivessem mais preocupadas em saber quantos terrenos têm, quantas casas os utentes lhes deixam, quanto dinheiro têm no cofre, para mostrarem à direcção anterior que têm mais dinheiro do que a que se segue", denunciou o governante. Por essa razão, o governante deixou o repto a todos que estão envolvidos neste tipo de instituições, desde os trabalhadores até aos gestores, para que tenham em consideração que o caminho a seguir é serviço em prol da dignidade humana dos que mais precisam. "Se as IPSS e Misericórdias tivessem como função fazer negócio não fazíamos protocolos nem contratos com elas", assegurou. A esse propósito, César reiterou que as políticas de reintegração e reabilitação social de pessoas com deficiência assumem, actualmente, uma importância cada vez maior, não só pelo apoio a essas pessoas mas também às respectivas famílias, sendo por isso necessário investir em infra-estruturas e outros domínios que possam dar respostas a essas situações e carências. Uma ideia subscrita pelo provedor da Misericórdia vilafranquense, António Cordeiro, que admitiu com o concelho ficará bem melhor servido em termos de apoio social. O presidente do Executivo aproveitou ainda a ocasião para lembrar que na Região já existem dezasseis CAO que apoiam quinhentos cidadãos portadores de deficiência, e que foram criados centros de atendimento e de acolhimento, que abrangem cerca de 350 utentes. No âmbito de projectos em curso, César referiu que já estão a ser criadas residências para pessoas com deficiência, havendo agora duas em São Miguel, uma na Terceira e outra no Faial, para além de estarem ainda a ser desenvolvidos serviços na área do transporte adaptado que, actualmente, já servem cerca de 150 doentes. "Falar de obra é muito simples realizá-la é algo mais complexo que exige preparação, ponderação, tecnicidade, responsabilidade e noção dos meios. Falar contra também é muito simples. Fazer a favor é, naturalmente, mais complexo e está só ao alcance daqueles que têm um empenhamento exclusivo e continuado no bem público", vincou o presidente do Governo. O Centro de Actividades Ocupacionais poderá acolher cinquenta jovens cidadãos portadores de deficiência, residentes no concelho de Vila Franca do Campo e que não estejam abrangidos pela escolaridade obrigatória, ou seja, com mais de quinze anos. Este projecto está integrado no Complexo Social de Vila Franca do Campo, que inclui uma cozinha industrial e uma lavandaria, bem como uma futura Unidade de Cuidados Continuados Assistenciais. De referir ainda que a empreitada foi adjudicada ao consórcio estabelecido entre "Construções Couto & Couto Lda e a CONDURIL – Construtora Duriense, SA". A obra, com um valor superior a três milhões de euros, será totalmente financiada pelo orçamento da Região Autónoma dos Açores, através da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social.

Luisa Couto

AO

Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Tomada de posse dos Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros
em 2009/1/19 0:10:00
Os órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros tomaram posse para o Triénio 2009/2011, no dia 11 de Janeiro de 2009. A Instituição vai fazer 509 anos em 2009, serve 750 utentes e conta com 300 trabalhadores. A cerimónia decorreu na Capela da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros na presença de 100 pessoas, de entre as quais representantes da Assembleia de Freguesia de Alhos Vedros, Junta de Freguesia de Alhos Vedros, Assembleia Municipal da Moita, Câmara Municipal da Moita, o representante da União das Misericórdias, os Provedores da Santa Casa do Seixal e de Setúbal e os vice-provedores de Seixal e Barreiro, os representantes do Partido Comunista Português e do Partido Ecologista “Os Verdes”.


Na sessão foi também anunciado que a Candidatura apresentada pela Santa Casa da Misericórdia a um Hospital de Cuidados Continuados, a construir em Alhos Vedros, em terreno cedido pela Câmara Municipal da Moita, foi aprovada.
O evento terminou com uma actuação do Grupo Coral “Alius Vetus”.


O Rio.pt

domingo, 18 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Para famílias em dificuldades no distrito de Braga
Misericórdias avançam com refeitórios sociais

As Misericórdias do distrito de Braga deverão avançar em breve com a criação de refeitórios sociais para fazer face à pobreza escondida e envergonhada.
A notícia foi avançada ontem pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, à margem da tomada de posse dos corpos gerentes da instituição para o triénio 2009-2011. O também presidente do Secretariado Regional da União das Misericórdias Portuguesas adiantou que o assunto deverá ser analisado numa reunião que os provedores das Misericórdias do distrito de Braga vão manter com o Arcebispo de Braga.
Texto, Marta Encarnação
Foto, António Silva
Publicado a 18-01-2009

Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho

Um ano de pequenos episódios políticos
2008 – Um ano vieirense culturalmente rico

Mais um ano foi dobrado na sequência temporal irreversível e incontrolável pelo homem. Um ano que fica para a história, mesmo que não haja histórias para contar. A palavra mais ouvida, em Portugal, foi “crise”. Crise...Crise...Crise...


Em Vieira do Minho é evidente que também se falou da crise nacional, que os concelhos e os municípios não têm panaceias próprias para solucionar a dita crise. Por mais que se queira atribuir-lhes o mal das crises...
JV releu as suas 388 páginas que publicou em 2008 – que são também páginas da história do concelho – e aqui vai uma leve e breve síntese do já defunto ano.

Uma marca nítida do ano findo foram os vários eventos culturais que enriqueceram o concelho. Outra foi o de uma relativa calma politica, interrompida com pequenos episódios que se tornaram irrelevantes.
A grande luta continuou a ser a manutenção do SAP (Serviço de Atendimento Permanente), luta conseguida e que tem em Albino Carneiro o rosto visível. O presidente da Câmara foi teimoso, acompanhado pela Assembleia Municipal e sua comissão, entidades que organizaram, em 18 de Janeiro, no Auditório Municipal, um excelente debate sobre a politica da saúde e o futuro do SAP, debate que não atingiu todos os objectivos pela ausência de representante da ARS e do Partido Socialista. No ano de 2009, no seu primeiro semestre, prevê-se o regresso do tema SAP.
Ainda no capítulo da Saúde destaque para a entrada de funcionamento, em 28 de Outubro, da Unidade de Cuidados Continuados Integrados, uma modelar obra da Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho, Santa Casa que vê Alfredo Ramalho ser reeleito provedor. A Unidade teve a visita do Secretario de Estado da Saúde, em 18 de Novembro.
Na politica local, a acalmia foi nota dominante (como atrás dissemos). Apenas pequenos episódios, de qualquer forma irrelevantes, quebraram essa calma: a contestação por parte do PS local ao programa Cultural da Câmara, incluindo a realização de eventos, durante a peregrinação á Senhora da Fé; o episódio pouco convincente da poluição do Rio Ave, em Rossas; e, por último, também pouco convincente o episódio da ponte de Vila Seca.
Acontecimentos de significado as reeleições para a presidência das respectivas comissões politicas de Neli Pereira (CDS/PP); Carlos Gonçalves (PSD) e Jorge Dantas (PS).
Outra figura em destaque foi o Juiz Desembargador Dr. António Gonçalves, um vieirense que assumiu, em 25 de Fevereiro, a presidência do Tribunal da Relação de Guimarães.
Fernando Dalot é reeleito presidente da direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.

Um excelente ano cultural

O ano de 2008 foi dos melhores anos para a cultura vieirense com uma série de eventos que dinamizaram a vida concelhia nesse sector, apesar de ser um dos campos de mais difícil mobilização.
Excelente notícia foi o arranque – após tantos anos de promessas – do edifício da Biblioteca Municipal, que deverá estar pronta no final do primeiro trimestre de 2009. Em 13 de Janeiro abriu a Academia de Música do Alto Ave, com cursos para vários instrumentos, e uma adesão bem significativa.
No capítulo cultural de novos livros Linda da Serra lança o excelente –“ A Cigana”; Zeferino Alves apresenta ”“O Passado e o Presente”. A Câmara Municipal (CM) edita o “Guia Turístico” e, na Feira do Livro lança três obras premiadas no concurso literário de 2007.
Mas, o maior momento foi o lançamento público da monumental obra “Jornal de Vieira 36 anos”, editada por JV.
Vieira do Minho relembra a II Invasão Francesa, contra a qual lutaram sobretudo Ruivães e Salamonde, em sessão solene de 17/10, num repleto Auditório, numa organização da Câmara Municipal, do Agrupamento de Escolas Vieira de Araújo e de O Jornal de Vieira.
Ainda da organização da CM o concorrido III Encontro de Empresários. O CAVA continua as suas iniciativas. O Associação Sócio-Cultural S. Gens de Salamonde organiza a sua Biblioteca. Garranus Teatro apresenta o brilhante “Vieira António, o Padre”.
A Junta de Vieira do Minho comemora em sessão solene os 75 anos da freguesia.
No Dia do Município cinco ex-autarcas e um militar resistente das invasões francesas recebem nome de ruas, enquanto Armindo Vilaverde e a jovem Ana Rita Rodrigues a Medalha de Honra do Município.
As obras da Casa de Lamas, aguardadas há dezenas de anos, estão na fase final.

Greve recorde na Educação

No concelho de Vieira do Minho, o mau estar entre a classe docente e as politicas do Ministério da Educação, que levou a duas manifestações nunca vistas de uma só classe (100 mil e 120 mil professores), também se fez sentir.
Além de dezenas de participantes concelhios naquelas manifestações e do pedido de 194 para a suspensão da avaliação, a greve de professores de 3 de Dezembro atingiu, no concelho, a percentagem inaudita de 95% ( 94% a nível nacional).
O QREN atribui 7 milhões de euros ao município vieirense, destinando-se uma boa parte á construção dos projectados 3 Centros Escolares.
Paulo André Gonçalves e Maria de Fátima Gonçalves recebem o prémio de melhores alunos do ano lectivo 2007/2008 da Escola EB 2,3, S/ Vieira de Araújo.
Aquela Escola, a Câmara Municipal e a Assembleia Municipal organizam o Parlamento Jovem, evento em que os estudantes “fazem” brilhantemente de deputados municipais.

Missa Nova em Caniçada

Caniçada viveu momentos altos com a ordenação e Missa Nova de um conterrâneo, o padre Rui Pereira.
A mesma paróquia homenageia, em Setembro, o Padre Luís Jácome pelos seus 40 anos à frente da comunidade.
O Bispo Auxiliar de Braga, D. Antonino Dias, é nomeado Bispo de Portalegre e Castelo Branco. D. Jorge Ortiga é reeleito Presidente da Conferencia Episcopal Portuguesa.
Cantelães vê aprovado o seu projecto de construir o Lar Padre António Pereira Lima.
Surgem reacções às orientações de certos membros leigos directores de Centros Sociais Paroquiais.

Vieira “quase” na II Nacional

O Vieira Sport Clube teve em 2007/2008 a sua melhor época desportiva de sempre. Esteve a 8 minutos e ficou a dois golos, no goal-average da subida à II Divisão Nacional.
Esse objectivo está a ser prosseguido na actual época, terminando a equipa vieirense o ano à frente da classificação da série A da II Divisão Nacional.

Obras e empreendimentos

O mundo empresarial continua activo, apesar da propalada crise. Inaugura-se o Pingo Doce, num empreendimento continuador do Supermercado Abial, aposta dos irmãos sócios Maria Alice e Manuel Fernando Gonçalves Pereira. Dá trabalho a 39 funcionários.
Em Caniçada inaugura-se o modelar SPA Hotel.
A Praça Guilherme de Abreu recebeu um novo rosto após obras cuja demora foi contestada pela oposição.





in O Jornal de Vieira,

Misericórdia de Loulé

Antigo Hospital da Misericórdia de Loulé reconvertido em unidade público-privada


Obras do Hospital da Misericórdia de Loulé
O antigo Hospital da Misericórdia de Loulé vai ser reconvertido numa nova unidade, com uma ala pública de cuidados continuados e uma outra privada para consultas externas e um bloco operatório.

TEMAS: Saúde

As obras de recuperação do edifício, que data do século XVI, deverão estar prontas até ao final do ano, num investimento total que ronda os 2,6 milhões de euros, dos quais 1,2 milhões serão atribuídos pela autarquia.

O novo equipamento, que está a ser revitalizado pela Santa Casa da Misericórdia de Loulé, manterá o apoio aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas será gerido por um consórcio privado da área da Saúde.

O serviço público será implantado na parte antiga do edifício que está a ser reabilitada, onde funcionarão 22 camas para cuidados continuados, destinadas a idosos ou pessoas acamadas que precisem de assistência contínua.

A unidade privada, integrada numa nova ala anexa ao edifício original, que já está a ser construída, irá dispor de consultas externas em diversas especialidades, salas para exames, gabinetes de urgência e salas de tratamento de enfermagem.

Integrará também um bloco operatório, destinado a pequenas cirurgias e com cinco camas de apoio e uma farmácia, cujo funcionamento servirá como fonte de receitas para a Misericórdia de Loulé.

Está ainda na calha a criação de um parque de estacionamento subterrâneo junto à unidade, com capacidade para 84 lugares, não só para servir o hospital mas também para dotar o centro da cidade de mais estacionamento.

Classificado Monumento Nacional em 1924, o edifício começou por ser uma casa de acolhimento para sem-abrigo e nas últimas décadas foi administrado pelo Ministério da Saúde, servindo de retaguarda ao Hospital de Faro.


Barlavento

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo

Arrancam as obras de construção do CAO de Vila Franca do Campo


O presidente do Governo preside, domingo, à cerimónia de colocação da primeira pedra das obras de construção do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) de Vila Franca do Campo, na ilha de S. Miguel.

O empreendimento, da iniciativa da Santa Casa da Misericórdia local, inclui, também, a implantação de uma cozinha e lavandaria para o serviço de apoio domiciliário e a várias valências da instituição, sendo financiado em 3,8 milhões de euros pelo Executivo de Carlos César.

A construção de um CAO em Vila Franca do Campo integra-se na estratégia desenvolvida pelo Governo de criação de uma rede de equipamentos que assegurem condições condignas ao incremento de actividades ocupacionais de apoio aos jovens com deficiência.



Terça-Feira, dia 13 de Janeiro de 2009


Azoresdigital

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo

Santa Casa de Vila Franca lança construção de CAO
Regional | 2009-01-14 10:21

Projecto no valor de 3 milhões de euros está integrado no Complexo Social de Vila Franca do Campo, que inclui uma cozinha e uma lavandaria para o serviço de apoio ao domicílio e uma futura Unidade de Cuidados Continuados
A Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo adjudicou a construção do novo edifício para o Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) e para o Serviço de Apoio ao Domicílio, um investimento de cerca de três milhões de euros.
No próximo domingo é lançada a primeira pedra da obra, numa cerimónia presidida por Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores.
Adjudicada ao consórcio estabelecido entre “Construções Couto & Couto, Lda. e a CONDURIL – Construtora Duriense, SA”, a obra, com um valor de 3.086.838,77 euros, será totalmente financiada pelo orçamento da Região Autónoma dos Açores através da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social.
Segundo António Cordeiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo, o projecto está integrado no Complexo Social de Vila Franca do Campo, que inclui uma cozinha industrial e uma lavandaria, bem como uma futura Unidade de Cuidados Continuados Assistenciais.
O Centro de Actividades Ocupacionais acolhe cidadãos portadores de deficiência, residentes no concelho de Vila Franca do Campo e que não estejam abrangidos pela escolaridade obrigatória, ou seja, com mais de quinze anos.
Trata-se de uma valência com o objectivo de acolher e reabilitar a pessoa portadora de deficiência, ocupando-a de uma forma motivadora, valorizando as suas capacidades individuais e promovendo a sua autonomia pessoal e social.
Em nota do Gabinete de Apoio à Comunicação Social (GACS) do Governo Regional, é afirmado que “a construção de um CAO em Vila Franca do Campo se integra na estratégia desenvolvida pelo governo de criação de uma rede de equipamentos que assegurem condições condignas ao incremento de actividades ocupacionais de apoio aos jovens com deficiência”.
Acrescente-se que já foi também anunciado que a implementação de uma rede de cuidados continuados, a par da prevenção e tratamento das dependências e da melhoria da cobertura assistencial na área da medicina geral e familiar, seriam prioridades da política do Governo Regional nos próximos anos.
A rede será composta por unidades e equipas de cuidados continuados de saúde, e ou apoio social, que garantam acções paliativas, abrangendo as unidades de saúde e os serviços locais de acção social.
Paula Gouveia

AO

Santa Casa da Misericórdia de Amares

Misericórdia de Amares avança com Cuidados Continuados

O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Amares disse ontem que já existem reais possibilidades para a instituição concretizar um dos seus maiores projectos, que é a construção do Hospital de Serviços Continuados.
O equipamento deverá ser edificado nas antigas instalações do Centro de Saúde de Amares, que pertencem à Misericórdia, e vai ter um total de 34 camas, das quais 17 serão de média duração e outras 17 de longa duração, que vão ser, assim, integradas na rede nacional de cuidados integrados.
Texto, José Carlos Ferreira
Foto,
Publicado a 28-12-2008

Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Unidade de Cuidados Continuados garantida pelo Governo
Santa Casa recebe confirmação

Ana Lourenço Monteiro | 16-01-2009
A confirmação da aprovação do Governo para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados no Barreiro chegou no dia 9 de Janeiro, através de uma informação da Administração Regional de Saúde (ARS) no sentido da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro “antecipar os prazos de construção”. O provedor desta instituição, Júlio Freire, garante que tudo será feito para ter a obra acabada “até 31 de Dezembro” do corrente ano, conforme solicitado. Necessário será, porém, que “o Governo dispense do concurso público” de selecção da empresa responsável pela obra e que a Câmara Municipal do Barreiro (CMB) seja “ágil na sua resposta”.



Para Júlio Freire, a informação chegada na passada sexta-feira é “uma boa notícia”, ainda que a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro tenha que “antecipar os prazos de construção” da Unidade de Cuidados Continuados a nascer no concelho. “Esta é uma boa notícia para a Misericórdia do Barreiro pois quer dizer que fomos seleccionados para esta obra, e pensa vamos que a resposta só chegasse em Fevereiro mas soubemos na sexta-feira passada”, explicou.



Embora cumprir o prazo indicado implique um esforço acrescido e uma rapidez e dedicação imprescindíveis para que não existam atrasos ou falhas, o provedor não hesitou em dar, de imediato, uma resposta afirmativa à ARS. Certo é, no entanto, que a própria Santa Casa terá que “arranjar financiamento”, para um projecto que ronda os “três milhões de euros” e que contempla “algumas obras complementares” - construção de um edifício para escritórios/secretariado - a iniciar “na próxima semana”.



Agora que já está “garantido” da parte do Governo o investimento nesta obra, a Misericórdia do Barreiro já realizou uma reunião com uma entidade bancária para garantir a sua parte. Outras reuniões estão, porém, agendadas para que seja seleccionada a melhor opção de financiamento, que se aliará à necessária “capacidade de mobilização das sinergias da comunidade em relação a este projecto”, relembra Júlio Freire.



Neste acto de responsabilização da Misericórdia do Barreiro em ter a obra pronta até “31 de Dezembro”, importante torna-se que o Governo “agilize o processo”. Para Júlio Freire, tudo será mais fácil “se o Governo dispensar do concurso para selecção de uma empresa responsável pela construção da obra e se a CMB for ágil na sua resposta”. “Vamos antecipar os prazos desde que a CMB não leve seis ou oito meses para aprovar o projecto e licenciar a obra e desde que o Governo nos isente ou agilize o processo de concurso público e sejamos nós a convidar as empresas. Assim é muito mais fácil e aí poderíamos avançar logo que o projecto estivesse feito ”, explica.



Não só Júlio Freire admite que a garantia desta selecção do Barreiro pelo Governo é “uma grande e boa notícia”, já que no mesmo ano a Santa Casa e o Barreiro vão ter “obras públicas muito importantes: uma creche e a Unidade de Cuidados Continuados”. O presidente da autarquia barreirense, Carlos Humberto, confessa, de igual modo, que é uma novidade “boa e muito importante para o Barreiro”.



Recordando as “várias conversas” entre Câmara e Santa Casa, Carlos Humberto relembra que se têm encontrado “soluções” para “algumas coisas” e que a autarquia tem demonstrado a sua disponibilidade. “Temos afirmado, várias vezes, que mantemos essa disponibilidade para cooperar com a Santa Casa da Misericórdia”, admite o autarca, frisando, porém, que tal deve ser feito tendo em conta “as condições e condicionalismos que da CMB e os da própria Santa Casa.



“Isto passa por conversas com certeza; vamos aguardar e depois, mais à frente, logo vemos. Mas é, de facto, uma boa notícia e é motivo de satisfação se se confirmar que vai ser construída uma Unidade de Cuidados Continuados no concelho; particularmente num momento em que as dificuldades são muitas é ainda mais interessante e positiva”, concluiu Carlos Humberto.

Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

Ílhavo: Governo financia novo Hospital em 18 por cento
O contrato entre o Ministério da Saúde e a Santa Casa da Misericórdia foi ontem assinado. A unidade de saúde beneficiará do máximo apoio estatal permitido

A Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo vai poder contar com um apoio de 750 mil euros por parte do Governo, na construção do novo Hospital de Cuidados Continuados. Um montante que equivale a 18 por cento do investimento global, que é de quatro milhões de euros.
Com efeito, a Misericórdia obteve aprovação da sua candidatura ao Programa Modelar (atribuição de apoios financeiros pelas administrações regionais de saúde, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados), beneficiando do seu montante de apoio máximo. O contrato foi ontem assinado em Lisboa entre o provedor da Misericórdia de Ílhavo, Fernando Maria Duarte, e o Ministério da Saúde, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-Ministro, José Sócrates.
“A partir do momento em que decidimos avançar com a construção deste hospital, quisemos fazê-lo no verdadeiro sentido de ser um verdadeiro e real Hospital de Cuidados Continuados. Daí termos contactado com as estruturas da Saúde, com vista a criamos um projecto que nos permitisse dar resposta às vertentes essenciais (internamento, medicina física e de reabilitação, e apoio domiciliário)”, explica o provedor Fernando Maria Duarte, acrescentando: “É evidente que isto envolve verbas substanciais, que a Misericórdia não tem, pelo que todas as ajudas são bem-vindas”.
Para o responsável pela Santa Casa, esta constitui, também, “uma forma de o Estado reconhecer o mérito do trabalho desenvolvido pelas misericórdias” na rede de Cuidados Continuados.
Quanto à dimensão do apoio estatal em relação ao investimento global do projecto, o provedor manifesta-se “muito satisfeito”. “Feitas as contas, são apenas 18 por cento do investimento global, mas já é extremamente importante para nós”, explica.
Recorde-se que o valor desta empreitada conta, também, com uma cobertura de dez por cento (400 mil euros) por parte da Câmara de Ílhavo, com quem a Santa Casa mantém um protocolo de cooperação, sendo a autarquia responsável pela fiscalização da obra. Além disso, a Misericórdia contraiu um empréstimo com a Caixa Geral de Depósitos para assegurar o restante investimento. “Em princípio, as verbas estão asseguradas, com muito sacrifício por parte da Misericórdia”, afirma o provedor.
As obras já começaram e “está tudo encaminhado” para que estejam prontas em cerca de dez meses, ou seja, ainda este ano, acredita Fernando Maria Duarte.

Carla Real

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Póvoa de Varzim: Governo apoiará unidades de Paramiloidose e Cuidados de Apoio Continuados - provedor
2009-01-15 22:29:34
Póvoa de Varzim, 15 Janeiro (Lusa) - O Governo comprometeu-se a comparticipar investimentos nas unidades de Paramiloidose e Cuidados de Apoio Continuados da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, afirmou hoje, à agência Lusa, o provedor daquela instituição.

O protocolo foi assinado hoje, em Lisboa, numa cerimónia onde estiveram presentes mais de cem instituições igualmente beneficiadas, numa verba total 66 milhões de euros, o que vai permitir criar mais de 3.100 camas em todo o País, integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados.

O total do investimento para a Póvoa de Varzim ronda os 850 mil euros, sendo que a comparticipação governamental é de 75 por cento, o que representa "uma grande ajuda, porque sem ela era impossível melhorar os cuidados de saúde que são prestados, não só aos paramoloidoticos (também conhecidos como doentes dos pezinhos) mas também aos mais idosos que, muitas vezes, ficam doentes e sozinhos", frisou Silva Pereira.

O Centro de Estudos e de Apoio à Paramiloidose, unidade criada há cerca de 20 anos, presta apoio a doentes oriundos de Norte e a Sul do País, tendo relizado, só em 2007, cerca de duas mil consultas.

O investimento nesta estrutura, orçado em 500 mil euros, "visa a aquisição de material e novos equipamentos, além de trabalhos de remodelação de alguns espaços, explicou o provedor que prevê a conclusão dos trabalhos para Novembro.

Já a unidade de Cuidados Continuados de longa duração, inaugurada recentemente, custou 350 mil euros e permitiu instalar mais 30 camas que dão apoio às populações locais.

MYV.

Lusa/fim

sábado, 17 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Seia

15-01-2009 12:12
Misericórdia de Seia assina protocolo com o Governo
A Santa Casa da Misericórdia de Seia assina hoje com o Governo o contrato para avançar com a construção de uma Unidade de Saúde, adiantou ao PE Fernando Béco, Provedor da Misericórdia.
Segundo este responsável, a cerimónia de assinatura de Protocolos de financiamento com várias entidades do Sector Social, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados de Saúde e Apoio Social (RNCCI), decorre hoje, pelas 12h30, em Lisboa, no Parque das Nações e contará com as presenças dos Ministros do Trabalho e da Solidariedade Social, José Vieira da Silva, e da Saúde, Ana Jorge.
A Unidade de Saúde da Misericórdia de Seia, a construir na Folgosa do Salvador, junto ao Lar de Idosos que aí mantém em funcionamento, vai possuir cuidados de média e longa duração, uma Unidade de Dia e um Centro de Recuperação Global que terá as áreas de reabilitação, fisioterapia, terapia ocupacional e de reintegração.


Porta da Estrela

Santa Casa da Misericórdia de Loulé, Santa Casa da Misericórdia de Albufeira e Santa Casa da Misericórdia de Estombar

Mais 250 camas de cuidados continuados no Algarve


A celebração de acordos do Programa Modelar dos Cuidados Continuados Integrados, decorrida hoje, 15 de Janeiro, em Lisboa, vai criar mais 250 camas, na tipologia de Longa Duração e Manutenção (ULDM), na região do Algarve.

Num investimento total de 14.5 milhões de euros e um financiamento público de 5,5 milhões de euros, foram aprovadas nove candidaturas, no âmbito do programa dirigido a entidades privadas sem fins lucrativos, que vão permitir financiar a aquisição de equipamentos, a construção, remodelação e/ou ampliação para unidades de internamento em cuidados continuados.

As camas aprovadas, com o valor máximo de financiamento 750 mil euros por unidade, distribuem-se pelas candidaturas da Associação Humanitária de Doentes de Parkinson e Alzheimer (Tavira), Associação Cultural de Apoio Social de Olhão (Olhão), Associação Bem Estar Social da Freguesia do Azinhal (no Azinhal - Castro Marim), Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo de Tavira (Tavira) (em Castro Marim), Santa Casa da Misericórdia de Loulé (Loulé) e Santa Casa da Misericórdia de Albufeira (Albufeira). Foram ainda beneficiados as candidaturas da Santa Casa da Misericórdia de Loulé (Loulé) e Santa Casa da Misericórdia de Albufeira (Albufeira). e da Cruz Vermelha – Núcleo de Tavira, a primeira para melhoramentos na unidade de longa duração e reabilitação já a funcionar, e, a segunda para equipar uma unidade de longa duração e reabilitação que vai passar a funcionar nos próximos meses em Santa Catarina da Fonte do Bispo.

As 250 camas vão juntar-se às 246 camas em funcionamento, às 28 camas já em construção no Centro de Saúde de Olhão, às 44 camas projectadas para o Hospital de Faro para cuidados de convalescença e paliativos, com início de obra previsto para o mês de Abril de 2009, e às 10 camas de cuidados paliativos no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio, com abertura prevista para o mês de Março próximo.



CE / RS
16:24 quinta-feira, 15 janeiro 2009