sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Alfândega da Fé

Alfândega da Fé: Rastreio à turberculose na Santa Casa da Misericórdia por causa de utente infectada

Alfândega da Fé, 25 Fev (Lusa) - Cerca de 140 utentes e funcionários do lar de idosos da Santa Casa de Misericórdia de Alfândega da Fé vão ser sujeitos a um rastreio da tuberculose por a doença te sido detectada a uma utente, disse hoje os responsável da instituição.

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Em declarações à Lusa, o provedor Arsénio Pereira afirmou tratar-se de "uma medida preventiva"que abrangerá os mais de 50 idosos do lar e oitenta funcionários.

De acordo com o responsável, "a doença foi diagnostica a uma utente do lar, que se encontrava internada há dois meses no hospital de Mirandela".

Segundo ainda o provedor, "só sexta-feira é que foi confirmada a doença" à idosa de 81 anos, que há "vários anos" residia no lar de Alfândega da Fé.

Arsénio Pereira disse que "a origem do contágio é ainda desconhecida, mas por precaução decidiu-se fazer o rastreio a todos que contactavam com a doente", e que terá início segunda-feira.

Segundo explicou, para além dos funcionários que trabalham directamente no lar de idosos, decidiu-se alargar o rastreio a todos que de alguma forma contactam ou ali prestam serviços, embora pertençam a outras valências da Santa Casa da Misericórdia.

É o caso de enfermeiros, fisioterapeutas, motoristas, pessoal de limpeza, cozinheiras, entre outros.

Fica apenas de fora do rastreio o pessoal administrativo.

O provedor garantiu não ter conhecimento de que alguma vez tenha sido detectado um caso semelhante naquela instituição.

HFI.


© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2009-02-25 16:55:01

Santa Casa da Misericórdia de Leiria

Mulher dorme sob protesto em frente à Santa Casa da Misericórdia
Uma mulher, de 57 anos, residente da Barosa, Leiria, dorme há quatro noites num colchão em frente ao Lar Residencial da Santa Casa da Misericórdia, protestando contra o abandono que diz ser alvo por parte da instituição e de uma companhia de seguros, depois de um acidente de trabalho.
Maria Alice trabalhou durante nove meses no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Leiria e em 2002 sofreu uma lombalgia de esforço na coluna, quando tentava sentar um utente numa cadeira de rodas.
A funcionária foi operada três vezes numa unidade hospitalar de Coimbra. Na terceira intervenção cirúrgica foi-lhe colocada uma prótese na zona da coluna que a impede de fazer uma vida normal.
“Tem sido uma tortura”, diz Maria Alice, deitada no colchão, em frente à instituição, onde tem pernoitado desde domingo.
Depois de realizadas as operações, a paciente foi submetida a várias sessões de fisioterapia, pagas pela companhia de seguros, mas, como ultimamente não tem dinheiro para continuar a recuperação, decidiu fazer o protesto em frente à Santa Casa, exigindo que lhes sejam pagas verbas que alegadamente terá direito por ter ficado impossibilitada de trabalhar.
“Preciso de fazer fisioterapia e não tenho dinheiro, por isso alguém tem que olhar para a minha situação, porque o que me pagaram não dá para nada”, lamenta a mulher, adiantando que irá manter-se dia e noite naquelee local até que lhe encontrem uma solução para o problema.
“A reforma do meu marido não há para suportar todas as despesas, tenho prestações da casa em atraso, para além de não ter dinheiro para ir à fisioterapia”, acrescenta.

Provedor diz que Santa Casa não lhe deve nada

Fernando Lopes, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Leiria, diz que a instituição “não deve nada” a Maria Alice e remete a justiticação para uma decisão proferida pelo Tribunal de Trabalho de Leiria no dia 22 de Fevereiro de 2007.
Nesse documento, a que o Diário de Leiria teve acesso, Maria Alice assinou e aceitou receber 8.898,34 euros de uma seguradora, relativos a pensão entre 21 de Dezembro de 2004 e 31 de Dezembro de 2006, mais 755,99 euros da entidade patronal (Santa Casa Misericórdia).
“Pela sinistrada foi dito que se encontra paga de todas as pensões até à data do cálculo (21 de Dezembro de 2004)”, consta no documento do Tribunal de Trabalho.
Perante a decisão judicial, Fernando Lopes afirma que a Santa Casa “não deve absolutamente nada à senhora Maria Alice”.
Apesar dos vários contactos efectuados durante o dia de ontem, não foi possível obter uma reacção do responsável pela delegação de Leiria da companhia de seguros em causa.

Misericórdia da Chamusca

Atribuição da praça da Chamusca a aficionados locais contestada

A entrega da exploração da Praça de Toiros da Chamusca a um trio de aficionados locais não agradou a alguns dos empresários concorrentes que consideram que “as regras e os critérios estão feridos” quando se coloca no mesmo plano empresários com provas dadas no meio taurino e grupos de aficionados. “Em todo o mundo taurino, as praças são entregues a pessoas com provas dadas, com credibilidade, que garantam o bom funcionamento e espectáculos de qualidade. Em Portugal entrega-se praças a empresas que ainda não existem”, explica António Manuel Cardoso, conhecido por ‘Nené’, o empresário que explorava a praça da Chamusca há quatro anos e perdeu a concessão para o trio de empresários: Luís Inácio, José da Costa Soares e André Condesso.


O provedor da Misericórdia da Chamusca, Fernando Barreto, explica que “a praça foi entregue a uma grupo de pessoas da terra que oferecem garantias” de um bom trabalho e que avançaram com o valor mais elevado das seis candidaturas apresentadas. A proposta vencedora prevê o pagamento de 12.500 euros na primeira temporada com direito de opção na segunda. António Cardoso, que está na organização de eventos taurinos há 28 anos, ofereceu 10 mil euros, menos mil euros que Pedro Vacas. O empresário de Vila Franca, Ricardo Levezinho, apresentou a proposta mais baixa (cinco mil euros) e a empresa Gestoiro de Paulo Tendeiro e Rodrigo Tendeiro avançou com oito mil euros.


António Cardoso somou prejuízos nos últimos anos


António Cardoso defende que o dinheiro não é tudo e a Misericórdia deveria ter em conta o seu passado na praça e o projecto de dignificação e de atracção de mais público com bilhetes mais baratos. “Estive durante quatro anos a suportar prejuízos porque investi em cartéis equilibrados que dignificaram a Chamusca. Tinha um plano para atrair mais público com preços ainda mais baixos. Para isso não podia pagar mais à Misericórdia”, justifica.

A estratégia de bilhetes a partir de cinco euros também é protagonizada por João Pedro Bolota, o empresário que ofereceu apenas sete mil euros na primeira temporada, prevendo subir a parada nos anos seguintes. O antigo cabo dos Forcados de Alcochete aplaude o aparecimento de novos agentes na organização de corridas, mas critica a falta de rigor do processo. “Se isto fosse levado a tribunal, era tudo anulado. Não se pode aceitar propostas de empresas que ainda não existem”, refere, numa alusão aos vencedores.

Luís Inácio, um dos empresários envolvido no projecto, garantiu que a empresa já está na forja, mas ainda não revelou o nome da mesma. O empresário estabelecido na Chamusca e antigo forcado dos Amadores da Chamusca não compreende tanta polémica com a mudança na gestão da praça. “A nossa empresa não pretende concorrer com os empresários que estão no meio. Apenas queremos organizar bons espectáculos na nossa terra. Temos ideias para fazer outras coisas sem ser corridas de toiros. É uma experiência nova, estamos motivados e contamos com todos os contributos”, disse o empresário.

Ricardo Levezinho, jovem empresário que entrou há um ano no complicado mundo da organização de corridas, não alinha na crítica e aplaude o aparecimento de sangue novo. “São pessoas da terra que gostam da festa e merecem uma oportunidade como eu tive em Vila Franca”, ressalva.

A nova empresa pretende inaugurar a temporada com um festival na Páscoa, vai organizar uma feira taurina com mais uma novilhada na Ascensão e a corrida dos 90 anos da Misericórdia em Agosto ou Setembro. Pelo meio vão aparecer outros espectáculos num aproveitamento das condições da praça.

O provedor da Misericórdia tem esperança de que seja um ano de sucesso para a “Monumental da Chamusca” que é uma das jóias duma instituição com 360 anos a bem servir quem precisa.





João Pedro Bolota veta forcados da Chamusca nas suas corridas


O empresário João Pedro Bolota não viu com bons olhos a participação de aficionados ligados aos dois grupos de forcados da Chamusca no processo de candidatura para a concessão da praça e adiantou a O MIRANTE que não vai contratar nem os forcados dos Amadores nem os do Aposento para as corridas que organizar nas praças que explora em Santarém, Montijo, Nazaré e Azambuja. “Já os tinha metido na Nazaré, queria colocar os dois grupos na Chamusca, mas assim não os vou levar a lado nenhum”, referiu.

O antigo cabo frisa que quer manter uma boa relação com todos os forcados mas garante que a sua posição é irreversível. “Perder a praça da Chamusca é menos um problema que tenho para resolver”, remata.

O Mirante

Misericórdia de Paredes

Hospital da Misericórdia de Paredes
Serviços de cirurgia e internamento iniciam em Março

Os serviços de cirurgia e internamento do Hospital da Misericórdia de Paredes abrem no próximo mês de Março. A última valência contará com 50 camas disponíveis. Refira-se que a unidade hospitalar foi inaugurada há um ano atrás, designadamente, no dia 19 de Fevereiro de 2008, e até ao momento já recebeu mais de 20 mil utentes só na consulta de atendimento permanente.


A partir de Abril marcação de consultas via online

Depois do Ministério da Saúde ter atribuído a licença de funcionamento à unidade hospitalar, permitindo a abertura dos serviços de cirurgia geral, internamento, obstetrícia e neonatologia, o hospital aguarda apenas a autorização do Infarmed. Já a partir de Abril deste ano, os utentes poderão ter disponível o serviço de marcação de consultas via online.

Atendimento permanente adulto e pediátrico 24 horas por dia

Tendo como meta responder às necessidades mais urgentes da população do Vale do Sousa, o Hospital da Misericórdia de Paredes tem aberto, 24 horas por dia, as consultas de atendimento permanente adulto e pediátrico, bem como um serviço de urgência de medicina dentária, único a nível nacional.

Hospital advém de parceria entre CESPU, La Rosadela, autarquia e Santa Casa

O Hospital da Misericórdia de Paredes resulta de uma parceria entre o Grupo CESPU, La Rosadela, Câmara Municipal de Paredes e Santa Casa da Misericórdia. As obras de requalificação da infra-estrutura ficaram concluídas em 2008, num investimento na ordem dos sete milhões de euros.



Oftalmologia é a especialidade com maior procura

Até ao momento, a consulta de atendimento permanente assistiu 20 084 utentes. Destes, cinco mil 614 foram atendidos no serviço de pediatria e 3 363 no serviço de urgência de medicina dentária. De referir ainda que a especialidade com maior procura dos utentes no Hospital da Misericórdia de Paredes é a oftalmologia, com 1 091 consultas realizadas durante o último ano.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Faro

Faro: Procissão do Senhor Morto realiza-se


A Procissão do Senhor Morto em Faro esteve para não se realizar devido à degradação da Igreja da Misericórdia mas a Santa Casa chegou a acordo com a Autarquia local para a recuperação do imóvel. A procissão volta a estar na agenda.

Um comunicado da Câmara de Faro dá conta de que foi assinado um protocolo entre as duas entidades com vista a apoiar, no montante de 100 mil euros, a recuperação daquele templo religioso.

No comunicado a Autarquia sublinha que desta forma substitui-se ao Estado “que tinha a obrigação de preservar aquele imóvel classificado, mas que até ao momento ainda não se pronunciou”.

A Procissão do Senhor Morto, que acontece na sexta-feira santa, é uma das maiores e mais importantes manifestações religiosas e culturais do Algarve. Representa a morte e enterro de Jesus Cristo e o cortejo que os romanos fizeram até ao sepulcro.

A Câmara de Faro convida “todos os moradores da Baixa de Faro, por onde este ano vai passar a Procissão, a engalanarem as suas varandas e janelas, colocando colchas e mantas, contribuindo desta forma para embelezar ainda mais o percurso e engrandecer esta tradição dos farenses”.

Redacção/RS
10:16 quarta-feira, 25 fevereiro 2009

Santa Casa da Misericórdia de Faro

Sempre vai haver Procissão do Senhor Morto em Faro


d.r. Ver Fotos »

Milhares acompanham Procissão do Senhor Morto, em Faro
A Câmara de Faro e a Santa Casa da Misericórdia chegaram a acordo para que este ano, na Sexta-Feira Santa, volte a haver a Procissão do Enterro do Senhor Morto, uma das mais importantes manifestações religiosas da capital algarvia.

A procissão chegou a estar em risco devido ao estado de degradação da Igreja da Misericórdia, que o provedor Candeias Neto temia poder colocar em perigo os fiéis que participassem, uma vez que o cortejo religioso sai dessa igreja situada no centro da cidade de Faro.

Defendendo o interesse público e o valor patrimonial da Igreja da Misericórdia, o Município de Faro decidiu, em Dezembro passado, aprovar um protocolo de apoio à recuperação daquele templo religioso no montante de 100 mil euros, «substituindo-se desta forma ao Estado que tinha a obrigação de preservar aquele imóvel classificado, mas que até ao momento ainda não se pronunciou», salientou a Câmara farense em comunicado.

Este compromisso da autarquia parece ter levado a Santa Casa da Misericórdia de Faro a recuar na sua decisão de este ano não promover a procissão.

Em comunicado, o presidente da Câmara José Apolinário veio esta terça-feira «reconhecer publicamente o esforço e empenho da Santa Casa da Misericórdia de Faro na prossecução das condições necessárias à realização da Procissão do Senhor».

Na mesma nota, a Câmara «agradece a todos quantos contribuíram para a realização da Procissão do Senhor convidando todos os moradores da Baixa de Faro, por onde este ano vai passar a Procissão, a engalanarem as suas varandas e janelas, colocando colchas e mantas, contribuindo desta forma para embelezar ainda mais o percurso e engrandecer esta tradição dos farenses e da Capital do Algarve».

A Procissão do Senhor Morto realiza-se na Sexta-Feira Santa, em Faro, saindo da Igreja da Misericórdia às 21 horas e percorrendo depois as principais ruas da Baixa da cidade.

A procissão junta milhares de pessoas em Faro, constituindo uma das maiores manifestações sociais e de fé do Algarve, sendo uma das mais antigas e participadas tradições da sociedade farense.

As celebrações da Semana Santa em Faro remontam a 1678.

Ressalta pela sumptuosidade a Procissão do Enterro do Senhor, celebrada na noite de Sexta-Feira Santa, para a qual as ruas são ricamente decoradas, evocando a paixão de Cristo.

Esta Procissão é uma das maiores do Algarve e a mais imponente que se realiza em Faro. Representa a morte e enterro de Jesus Cristo e o cortejo que os Romanos Lhe fizeram até ao sepulcro.

Caracteriza esta procissão aquilo a que se chama o seu ecumenismo: toda a gente, seja qual for o seu credo religioso, a aceita bem, sendo milhares as pessoas que participam ou assistem.

A procissão sai da Igreja da Misericórdia, pelas 21h00, aberta por um friso de tochas. Segue-se a matraca, cujo som áspero que se ouve ao longe, simboliza as ondas de ódio amontoadas pelos Judeus à volta de Cristo. A certa distância vem o guião ladeado por duas lanternas.

Alguns metros desviada, a iniciar as alas as balandraus com tochas, a cruz com o lençol pendurado. Entre as alas, o tumbinho carregando o Corpo de Cristo, debaixo do pálio.

Seguem a procissão, o clero, todo vestido de negro, as entidades oficiais, representantes de várias instituições e alas intermináveis de “promessas”, composta por uma imensidão de homens e mulheres e, no meio, os três andores.

São várias as entidades que se costumam associar a este procissão, nomeadamente a Câmara Municipal de Faro, o Motoclube de Faro, os Bombeiros Municipais e os Bombeiros Voluntários de Faro, Protecção Civil Municipal, Escuteiros de Portugal e a Cruz Vermelha.


24 de Fevereiro de 2009 | 19:28
barlavento

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Misericórdia do Porto

Casa sem solidão para deficientes
Ontem
O conceito "open space" esteve subjacente ao projecto de arquitectura do futuro complexo residencial da Maia para acolher 29 pessoas portadoras de deficiência. O investimento será de 870 mil euros ficará pronto em 2010.

Foi graças ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (Pares) lançado pelo Ministério do Emprego e da Segurança Social que a Misericórdia do Porto irá iniciar, a partir de Maio, a construção do Lar Residencial Engº Pacheco de Almada (falecido mesário da Irmandade) na Rua do Mosteiro, em Águas Santas, Maia. O projecto da autoria do arquitecto José Manuel Soares já foi concluído e espera, apenas, a aprovação da Câmara Municipal da Maia para arrancar.

Segundo contou ao JN o autor do projecto, a empreitada terá duas zonas espaciais distintas, mas interligadas e direccionadas para o jardim circundante ao complexo. Além de permitir o acolhimento para 24 pessoas portadoras de várias deficiências, será edificada uma residência autónoma para cinco utentes, também com deficiências, mas com alguma autonomia de movimentos. A visão integrada do conjunto visa promover a interactividade e actividades ligadas ao bem estar físico, motor e ocupacional de forma a por exemplo, incentivar os utentes a fazer coisas aparentemente banais como cozinhar ou lavar a loiça.

"A geometria dos espaços irá permitir o contacto entre as pessoas e em vez do isolamento, como acontece em muitos lares de idosos, vamos incidir muito na vertente ocupacional. Não podemos deixar uma pessoa deficiente numa cadeira de rodas a olhar para a televisão todo o dia ou deitada numa cama", lembrou, ao JN, José Manuel Soares.

O mesário da Misericórdia do Porto, Álvaro Rodrigues, elogiou o "feliz programa" do projectista e realçou a "longa tradição" da Irmandade no apoio e construção de instalações deste tipo: "Não podemos construir na terra o que existe no Paraíso, mas podemos dar o mais possível em termos de felicidade às pessoas", concluiu.

Santa Casa da Misericórdia de Loulé

Carnaval de Loulé: 30 mil no primeiro dia
23-02-2009 16:21:00
Mais de 30 mil pessoas visitaram o primeiro dia da festa de Carnaval de Loulé, no domingo.

O Carnaval levou até à cidade louletana 30 mil foliões que viram desfilar os 17 carros alegóricos, sob o tema “Alegria, Natureza e Carnaval”, e a actriz Vitória Guerra, convidada especial do certame.


A festa continua na tarde de segunda-feira e encerra na terça-feira.

Refira-se que as receitas das entradas vão reverter a favor da Santa Casa da Misericórdia de Loulé, para a revitalização do Hospital concelhio.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia da Maia

Hospital Lidador continua e pode vir a ter mais um parceiro
2009-02-20
A empresa Sociedade Lusa de Negócios continua a fazer parte do Grupo Português de Saúde, sociedade anónima que, lado a lado com a Câmara da Maia e a Santa Casa da Misericórdia maiata, pretende construir o Hospital Lidador.

A informação foi ontem dada, ao JN, por uma fonte do Gabinete de Comunicação da Autarquia que avançou, também, que o grupo poderá ter outro parceiro, "possivelmente estrangeiro", que aderirá ao projecto com know-how e capital.

"No passado dia 6 de Janeiro, após as inúmeros diligências da Câmara da Maia, fomos informados pela Sociedade Lusa de Negócios que é sua intenção, através do Grupo Português de Saúde, manter este investimento com algumas alterações em term os de parceria de capital na sociedade Hospital do Lidador, SA", lê-se num comunicado da edilidade a que o JN teve acesso.

O presidente da Câmara, Bragança Fernandes, já tinha manifestado, em Novembro passado, preocupação sobre o avanço do projecto, apesar da empreitada da primeira fase (terraplanagens) ter continuado. O receio, na altura, era que a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) pudesse vir a ter consequências negativas na construção do hospital privado.

Agora, segundo a mesma fonte, a SCPS terá com unicado à Autarquia estar receptiva à entrada de um novo parceiro. Segundo uma carta enviada, a Sociedade considera que essa será uma boa solução quer para a Câmara, quer para a Santa Casa da Misericórdia, que "assegurariam a continuidade do seu contrato, investimento e compromisso com a população", com o Grupo Português de Saúde a atingir, também, "um objectivo essencial na sua reestruturação".

O Hospital do Lidador da Maia é uma unidade que estava orçada em 30 milhões de euros e que deveria abrir portas em Setembro deste ano. O edifício, de cinco pisos, deverá acolher 300 pessoas (50 médicos) e terá 120 camas, 50 gabinetes de con sulta e de tratamento e quatro salas no bloco operatório, bem como uma piscina para hidroterapia.

O Grupo Português de Saúde não foi nacionalizado e é o principal promotor da construção do hospital. Câmara e Santa Casa têm 10% da sociedade.

Santa Casa da Misericórdia de Vagos

MISERICÓRDIAS
PM pede articulação com Governo e autarquias
21 | 02 | 2009 15.23H
O primeiro-ministro apelou hoje à articulação das Misericórdias com o Governo e as autarquias para dar as respostas sociais adequadas face à actual crise.

Destak/Lusa | destak@destak.pt

Falando em Vagos, onde inaugurou a nova creche, infantário e centro de acolhimento temporário para jovens da Santa Casa da Misericórdia, o primeiro-ministro enalteceu o trabalho que as Misericórdias têm desenvolvido em Portugal, de que a obra que visitou “é um bom exemplo”.

“Quero com a minha presença homenagear as Misericórdias e dizer aos portugueses o quanto importante é a articulação daquilo que são as políticas do Governo e as Misericórdias”, disse.

O primeiro-ministro lamentou que, entre 2001 e 2004, tenha sido reduzido o investimento em equipamentos sociais, o que considerou um erro, afirmando que “agora o Governo está a procurar ganhar o tempo perdido”.

O apoio social é cada vez mais uma necessidade em Vagos, um Concelho que foi predominantemente rural mas que, nos últimos anos, se industrializou.

O presidente da Câmara, Rui Cruz, deu conta de que, também no Concelho, já começa a haver despedimentos e que os empresários locais vivem as dificuldades da crise, que afecta todo o País.

Pela parte da autarquia, atrair investimento para Vagos é a grande prioridade, conforme explicou.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vagos, Paulo Gramato, depois de expor as várias valências da instituição, garantiu que a mesma vai prosseguir as suas actividades tendo em vista o combate à pobreza e, agora, também ao desemprego.

No final da visita, que fez parte da iniciativa “Governo Presente”, o primeiro-ministro participou em Aveiro num jantar com autarcas.

Sábado, José Sócrates permanece no Distrito de Aveiro, visitando em Espinho as obras da Escola Secundária Gomes de Almeida e apresentando em Ovar o programa Polis para a requalificação da Ria de Aveiro.

No Concelho de Ovar deverá visitar também as novas instalações da Exporplás, em Cortegaça, voltando a Aveiro, para conhecer a obra social das “Florinhas do Vouga”.

Encerra o “Governo Presente” em Aveiro com uma reunião com parceiros sociais, no Governo Civil de Aveiro.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Misericórdia de Álvaro

Igreja da Misericórdia pronta a inaugurar
A Igreja da Misericórdia de Álvaro vai ser inaugurada no próximo dia 22. Aquele espaço, do século XVI, foi totalmente recuperado pela autarquia de Oleiros e pelo programa Aldeias de Xisto.


A Igreja da Misericórdia de Álvaro, datada de 1547, está totalmente recuperada e vai ser inaugurada no próximo dia 22 de Fevereiro. O templo foi intervencionado por duas fases, num investimento global de 243 mil 800 euros, sendo que 70 por cento da verba foi paga pelo programa Feder, através das Aldeias de Xisto, e os restantes 30% pela Câmara de Oleiros.

De acordo com a autarquia, as duas empreitadas envolveram o restauro completo do exterior do edifício, a recuperação da talha dourada e do piso da capela. Como já tinha referido ao Reconquista, o Provedor da Santa Casa da Misericórida de Álvaro, a recuperação do imóvel “só foi possível graças ao apoio da autarquia, que assumiu a componente financeira que cabia à nossa instituição”.

José Mateus Nunes lembrou ainda a importância daquela intervenção, que assim devolve a Álvaro um espaço muito valioso. Tradicionalmente, a Igreja é utilizada na Semana Santa e faz parte da cultura de uma aldeia que já foi sede de Concelho.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Águeda

Águeda: Misericórdia investe na segurança de utentes e equipamentos
por Redacção Soberania em Fevereiro 18,2009


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A Santa Casa da Misericórdia de Águeda (SCMA) foi a instituição do município que maior fatia recebeu da Medida de Apoio à Segurança dos Equipamentos Sociais (MASES)
- 276.856 euros. O contrato de financiamento foi assinado sexta-feira, 13 de Fevereiro.

O programa visa beneficiar obras de adaptação das instalações e substituição de materiais e equipamentos que se encontrem em deficiente estado de conservação ou que, por outro lado, não obedeçam às normas vigentes.
As verbas do MASES (427.664 euros para Águeda) são oriundas da percentagem dos resultados líquidos dos jogos sociais explorados pela Misericórdia de Lisboa.
A SCM de Águeda apresentou duas candidaturas: uma para a unidade de Barrô (84.559 euros) e outra para a unidade de Águeda (652.117), no valor total de 736.677, dos quais foram considerados elegíveis 682.809.
Foram contempladas com 276.856 euros - 40.588 para a unidade de Barrô e 236.267 para a de Águeda, cabendo à instituição um esforço financeiro de 518.379 euros. O contrato foi assinado pelo Director da Segurança Social de Aveiro (António Celestino de Almeida) e Amorim Figueiredo (provedor da Santa Casa).

Santa Casa da Misericórdia de Vila Real

Crise/Vila Real: Misericórdia abre refeitório social até à Páscoa

Vila Real, 16 Fev (Lusa) - A Santa Casa da Misericórdia de Vila Real anunciou hoje que vai abrir, até à Páscoa, um refeitório social que estará de portas abertas para as pessoas mais carenciadas.

Segundo salientou o provedor Joaquim Gomes, e numa altura em que a face mais visível da crise mundial parece ser o desemprego, a Misericórdia de Vila Real quer abrir um espaço para ajudar todos aqueles que passem mais necessidades.

Segundo o responsável, para além de uma sala de refeições, haverá ainda um balneário disponível para pessoas de ambos os sexos e onde os mais carenciados podem trocar de roupa.

Joaquim Gomes adiantou que já decorrem obras para adaptar o primeiro andar do número oito da rua Marechal Teixeira Rebelo, localizada no centro da cidade, prevendo que o espaço possa abrir até à Páscoa.

O provedor salientou que a Santa Casa ajuda actualmente perto de meia centena de famílias ao domicílio mas, de acordo com o responsável, é "muito difícil" fazer um levantamento das "necessidades reais porque ainda há muitas com vergonha em pedir".

O refeitório vai funcionar de acordo com as necessidades e o número de pessoas que a ele recorram.

Joaquim Gomes referiu ainda que o projecto vai custar cerca de 50 mil euros à Santa Casa, contando a instituição com as doações de particulares do concelho.

"O que nós queremos é começar a fazer alguma coisa para ajudar as família", frisou.

PLI.

Lusa/Fim

© 2009 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2009-02-16 11:55:02

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009 | 11:43 Imprimir Enviar por Email

Rede social do Fundão cria medidas de apoio a famílias


Os 60 parceiros da rede social do Fundão anunciaram hoje medidas para ajudar as famílias e cidadãos carenciados a enfrentarem a crise, nomeadamente a criação de postos de trabalho, abertura de uma loja social e um programa de refeições.
A Acção Municipal para o Emprego consiste na criação de uma bolsa de emprego «destinada a reforçar os meios humanos de suporte nas diversas entidades que prestam serviços de acção social no concelho», disse Manuel Frexes, presidente da autarquia.

São os casos de centros de dia, lares e outras associações.

A medida vai envolver o município, diversos agentes sociais, o Centro de Emprego e empresas.

«Esperamos poder criar 50 a 60 empregos em misericórdias e outras associações com fins sociais», afirmou o autarca, acrescentando que «o mercado social de emprego é o que está mais capacitado para acolher pessoas».

Para Março está prevista a abertura de uma loja social, junto à capela de São Francisco.

O espaço vai acolher todo o tipo de donativos, como roupas, alimentos, brinquedos, mobiliário ou electrodomésticos, ficando também responsável pela sua distribuição.



Paralelamente, está prevista a criação de um Banco de Voluntariado para colocar as medidas em funcionamento, bem como para apoiar um Programa de Refeições a famílias carenciadas.

«As refeições já estão a funcionar na Misericórdia, onde já chegam a ser oferecidas mil por mês», bem como nalgumas aldeias como Bogas de Baixo, Janeiro de Cima ou Enxames.

«A rede social já funciona e o que pretendemos é reforçar o apoio que já existe, seja em centros de dia ou até em escolas. O que pedimos é que os parceiros cheguem onde as pessoas tiverem necessidades», acrescentou.

Diário Digital / Lusa

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho e Santa Casa da Misericórdia de Ovar

Idosos: «Sente-se maltratado? Conte-nos a sua história»
Consultas de psicologia querem ajudar vítimas de maus-tratos, mas a sociedade tende a ignorar estes casos
Por: Catarina PereiraVota Resultado


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No dia em que a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) decidiu revelar que, em 2008, atendeu 650 idosos vítimas de maus-tratos, o PortugalDiário descobriu que poucos são os que procuram apoio.

Dentro do Grupo de Estudos e Avaliação das Pessoas Idosas Vítimas de Maus-Tratos (GEAVI), a Universidade do Minho, a Santa Casa da Misericórdia de Vieira do Minho, a Santa Casa da Misericórdia de Ovar e a Universidade de Coimbra disponibilizam consultas gratuitas aos idosos vítimas de maus-tratos, mas a vergonha e o preconceito fazem com que os números sejam mínimos: foram atendidas cinco pessoas ao todo, mais «algumas» por telefone.

«A nossa mensagem ainda não chegou aos idosos, isto é uma temática nova. É necessário um trabalho de consciencialização. Os maus-tratos existem, são uma realidade», alertou o responsável pelo Serviço de Consulta Psicológica e Desenvolvimento Humano da Universidade do Minho, José Ferreira-Alves.

Como tal, o professor apelou aos idosos: «Se se sente ofendido, maltratado ou insultado, venha contar-nos a sua história. Pode ligar para o 253 604 245, porque é mais fácil por telefone do que dar a cara. Às vezes os idosos só precisam de alguém que os ouça.»

Idosos: médicos criam consultas para vítimas de maus tratos

Partindo do pressuposto que «há uma relação de confiança entre o agressor e a vítima», José Ferreira-Alves revelou que o principal objectivo das consultas é «arranjar soluções sociais» e não «arranjar um culpado», dando «apoio psicológico» e «capacitando as vítimas para reverterem a situação».

«Há uma má informação à volta do tema, que se associa apenas a abusos físicos e esquecem-se do abuso financeiro, dos maus-tratos emocionais e da negligência», explicou, acrescentando que, «se não houver solução para um caso que ultrapasse o razoável, desde que com o acordo da pessoa, podemos eventualmente denunciar às autoridades».

Baseado «em vários estudos», o professor de Braga denunciou os factores de risco de maus-tratos nos idosos: «O isolamento social e a pouca vigilância, o facto do idoso depender de outra pessoa e estar mal de saúde, a pessoa que cuida do idoso precisar de dinheiro ou habitação, ou ter dependência de drogas e álcool, ou ter alguma psicopatologia, ou mesmo ter sido abusado no passado.»

O que fazer?

Para José Ferreira-Alves, a sociedade necessita de acordar para o problema e há um alvo preferencial. «A nossa estratégia passa por informar os profissionais de saúde, porque toda a gente vai ao médico. Precisamos de actuar nas consultas de cuidados primários nos centros de saúde, para que os médicos referenciem as nossas consultas», anunciou.

Ainda em relação às estatísticas da APAV, que garantem que, das vítimas com 65 anos ou mais, 525 eram mulheres e 120 homens, o responsável admitiu que «a mulher tem menos maneiras de lidar com os maus-tratos, mas o número homens tem vindo a aumentar, ainda que haja muita dificuldade em admitirem e queixarem-se disso».

Santa Casa da Misericórdia de Machico

UMa e Misericórdia de Machico sensibilizam idosos para benefícios da actividade física
Acção pretende associar qualidade de vida com a manutenção do exercício físico
Data: 16-02-2009

Os alunos de Educação Sénior da Universidade da Madeira realizam amanhã, terça-feira, uma acção de sensibilização para os benefícios do exercício físico dirigida a utentes da Santa Casa da Misericórdia de Machico.

A iniciativa inserida no projecto de parceria entre as instituições pretende associar a ideia de bem-estar e aumento da qualidade de vida à prática de exercício físico. A actividade decorrerá no salão polivalente do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Machico, a partir das 16 horas.


Artur de Freitas Sousa

Santa Casa da Misericórdia da Maia

ACÇÃO SOCIAL – Equipa de Rua da Cruz Vermelha da Maia realizou hoje a sua primeira intervenção

2009-02-16 18:01:38 - Ainhoa C. Robles

Hoje teve lugar a primeira intervenção da Equipa de Rua da Cruz Vermelha Portuguesa – Núcleo da Maia. Esta iniciativa está integrada no Programa Operacional de Respostas Integradas (PORI), protocolo de colaboração assinado pelo IDT (Instituto da Droga e Toxicodependência), a autarquia, a Santa Casa da Misericórdia e a Cruz Vermelha da Maia, entre outras instituições, para lutar pela «Redução de Riscos e Minimização de Danos” das drogas e bebidas alcoólicas. As áreas de actuação da Equipa de Rua são o Bairro do Sobreiro e a Vila do Castêlo.

A equipa pretende, diminuir o número de consumidores de substâncias psicoactivas sem ligação aos serviços de saúde, melhorar o estado de saúde geral dos toxicodependentes, diminuir a incidência de doenças infecciosas, reduzir os comportamentos de risco e minimizar danos associados ao consumo endovenoso e a práticas sexuais de risco.

Por volta das 11 horas e meia, o presidente da Câmara Municipal, Bragança Fernandes, cortou a fita que dava por inaugurada a ambulância que percorrerá as ruas da Maia nos próximos dois anos. O autarca admitiu que «actualmente existem mais drogados e mais alcoólicos no concelho do que antes, mas este assunto é preocupante desde o momento em que há um. Por isso, agora temos uns técnicos que identificam quem são e as equipas de rua vão as suas casas e tentam ajudá-los. É impossível acabar com a droga, mas queremos que ao menos reduza».

Os responsáveis do projecto esperam que mais de cem pessoas beneficiem deste programa, se bem que, segundo o Nogueira dos Santos, estão identificados 312 casos.

O PORI abrange outros dois eixos: a Prevenção e a Reinserção, ambos da principal responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia da Maia. A data final do projecto está prevista para Dezembro de 2010, mas existe a possibilidade de prologá-lo se os resultados são positivos.

Santa Casa da Misericórdia de Águeda

Misericórdia de Águeda precisa de voluntários
por SP em Fevereiro 16,2009


A Santa Casa da Misericórdia de Águeda teve que adaptar as suas obras aos tempos que correm. E precisa de voluntários.

Os lares, inicialmente, eram asilos onde se recebiam os sem-família, os pobres e os abandonados. Hoje, nesta sociedade de consumo, o idoso, para não ficar só em casa, vai para o lar, por vezes sem necessidades económicas, mas por necessidade da família. A Misericórdia tem mais de 250 pessoas a seu cuidado, entre idosos internados, centro de dia e apoio domiciliário.
“Ajudem-nos, ajudando-os! Queremos contar consigo! Queremos ser uma sociedade solidária! Já somos alguns, mas queremos ser muitos!”, diz o provedor Amorim de Figueiredo, sugerindo que os interessados se inscrevam na Misericórdia, em Águeda ou Barrô, onde “serão dadas todas as explicações”.
Desde que tenha boa vontade, o voluntário “pode ser velho ou novo, letrado ou analfabeto, rico ou pobre, branco ou preto”. “Só necessitamos de bondade que é, afinal, a grande sabedoria”, comentou Amorim de Figueiredo.

Soberania do Povo

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Cascais

Sexta-feira, 13 de Fevereiro de 2009
Misericórdia tem novo lar
A Santa Casa da Misericórdia de Cascais (SCMC) inaugurou, no passado dia 4, em Alcoitão, a Residência Sénior Professora Maria Ofélia Leite Ribeiro.
Com um valor estimado em cerca de seis milhões de euros, dos quais a Câmara Municipal de Cascais apoiou em mais de 700 mil euros, esta nova residência sénior conta com projecto da autoria do arquitecto Manuel Maia, colocando ao serviço da população idosa um total de 84 camas, 45 em regime de lar lucrativo e 39 destinadas a pessoas em cuidados continuados de longa duração e manutenção.
De referir que esta é a primeira resposta de cuidados continuados de longa duração e manutenção existente no concelho e dará resposta prioritariamente aos munícipes.
Através de um protocolo de cooperação assinado entre a autarquia e a SCMC, esta entidade vai dar prioridade às vagas a favor da população idosa do concelho em cerca de 80 por cento da sua capacidade, dando preferência a situações sociais de emergência indicadas pela autarquia.
A cerimónia de inauguração contou com a presença do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, Elias Gonçalves, e do presidente da Câmara Municipal, António Capucho.
Visivelmente satisfeito, o provedor da SCMC revelou que “levou muito tempo para todos nós concretizarmos este velho sonho, mas as coisas são assim mesmo”, acrescentando ainda que “este percurso foi muito importante porque aprendemos nas dificuldades a bondade de cada um. A partilha de todos nós é hoje motivo da nossa alegria”.
No seu discurso, Elias Gonçalves fez questão de frisar “o grande esforço para a SCMC ter esta unidade a trabalhar em Cascais”, certo de que “vai modificar o panorama da nossa terra”.
O provedor aproveitou o momento para anunciar as principais novidades da nova residência. “Esta unidade tem duas novas valências: os cuidados continuados e a capela/sacristia”, salientando que “nestas alturas de crise é muito importante criarmos o modelo de união das antigas Misericórdias portuguesas”.
“Está à disposição uma casa que é vossa”, concluiu o responsável.
António Capucho, por sua vez, prestou um agradecimento especial à Santa Casa por “mais esta obra que consegue pôr à disposição da população idosa, um trabalho que deveria ser do Estado”.
Quanto à nova residência, o autarca referiu que “este é um equipamento que será prolongado na sua oferta com a importantíssima valência dos cuidados continuados”. Algo que, na sua opinião, é “de grande importância para Cascais e para Portugal que tem cada vez mais idosos, a quem é absolutamente fundamental dar uma resposta”.
António Capucho destacou que “de acordo com a Carta Social elaborada pela câmara municipal, e tendo em conta as projecções até 2016, só na freguesia de Alcabideche são necessários mais seis equipamentos destes”.
Apesar da crise, Capucho reafirmou que “a primeira prioridade da câmara para este ano incide na Acção Social, pela consciência que vamos ter de acorrer a diversas necessidades, proporcionando a todos melhores condições de vida”.
Publicada por Mafalda Ribeiro às 15:03

Santa Casa da Misericórdia da Chamusca

Praça de Toiros da Chamusca adjudicada a grupo de aficionados locais




A praça de Toiros da Chamusca foi adjudicada a um grupo de aficionados da Chamusca composto por José Soares, Luís Inácio e André Nalha Condeço por um ano e mais dois de opção. A proposta deste grupo que irá formar-se em sociedade, a apresentar brevemente em conferência de imprensa, foi aceite pela Santa Casa da Misericórdia da Chamusca em detrimento de algumas propostas apresentadas por empresas de renome.

Ainda sem dados concretos, sabe-se que o projecto é bastante aliciante e visa dinamizar a praça de Toiros da Chamusca, para além da feira taurina na Ascensão, com as habituais corridas de quinta-feira e de sábado. Os aficionados chamusquenses que tomaram conta dos destinos do espaço pretendem efectuar ainda outros espectáculos taurinos. O valor da adjudicação foi de 12.500 euros ano.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Faro

Igreja da Misericórdia de Faro vai para obras

A Câmara Municipal de Faro vai financiar a recuperação da Igreja da Misericórdia de Faro, no coração da baixa da cidade.

As obras de reabilitação no valor de 100 mil euros incluem o restauro do retábulo, paramentos e arco da Capela-mor, oito pinturas sobre tela, para além dos rebocos e pintura de todo o interior.

De referir que a Santa Casa da Misericórdia apresentou uma candidatura para o financiamento destas obras ao programa de comparticipação de equipamentos urbanos de utilização colectiva, assumindo a Câmara Municipal de Faro a comparticipação do remanescente, cerca de 30 mil euros.

Caso a candidatura da Santa Casa não seja aprovada, a autarquia farense irá financiar a totalidade das obras, no valor de 100 mil euros.


Algarve Notícias

Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo

Misericórdia de Angra -Surto de gastroenterite controlado no lar de idosos
Publicado na Sábado, dia 14 de Fevereiro de 2009, em Actualidade

Um surto de gastroenterite afectou o lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo ao longo das últimas duas semanas.

Actualmente tido como controlado, o surto obrigou a instituição a implementar diversas medidas de precaução e a encerrar as actividades no seu recinto. A infra-estrutura retoma na próxima segunda-feira o normal funcionamento.
Ao longo das últimas duas semanas, o lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo foi afectado por um surto de gastroenterite que, segundo garantiu ao nosso jornal o provedor da instituição, “já está controlado”.

“Esta situação já está perfeitamente ultrapassada”, referiu António Marcos, explicando que o período de maior incidência decorreu na primeira semana de Fevereiro e que actualmente existem apenas duas a três situações a requerer atenção.

O responsável explicou que mobilizaram a equipa médica e de enfermeiros da instituição para o controle do fenómeno e que inclusivamente procederam a medidas de despiste de factores internos que poderiam estar na causa.

O provedor sustentou que foram feitas análises à água consumida no lar, não tendo os resultados apresentado qualquer irregularidade.

Segundo informou, também a nutricionista da instituição foi solicitada para fazer o controlo da situação.

Além dos utentes, disse, também alguns dos funcionários do lar foram afectados.



Máscaras para visitas



Após os primeiros registos da gastroenterite, a direcção do lar de idosos optou pela implementação de diversas medidas de precaução, tendo encerrado imediatamente todas as actividades formativas da Academia da Terceira Idade que são desenvolvidas no local, bem como de outros serviços ali prestados.

De igual forma, contou, foram divulgados alertas junto dos visitantes para a situação de contágio tendo sido distribuídas máscaras para evitar a propagação da infecção que atinge o sistema gastrointestinal, sendo responsável pelos sintomas de diarreias, cólicas intestinais e vómitos.

O provedor referiu que, durante o surto, foram transportados dois utentes para o Hospital de Angra do Heroísmo que “no mesmo dia regressaram ao lar”.

Ao todo, o lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo presta apoio a 185 idosos.

O provedor da Santa Casa garantiu ao nosso jornal que a infra-estrutura retoma o normal funcionamento na próxima segunda-feira.



Aglomerações mais susceptíveis a surtos



Contactado pela “a União”, o delegado de saúde da ilha Terceira, Brito de Azevedo, referiu que recebeu conhecimento da situação através de um contacto informal de um colega de profissão, salientando que não se trata de uma doença de declaração obrigatória.

O delegado de saúde explicou tratar-se de uma situação “normal” para a época, referindo ter conhecimento de outros casos, sobretudo onde existe uma maior concentração de pessoas, como estabelecimentos escolares, aquartelamentos militares, entre outros.

“Em qualquer comunidade, onde haja uma maior proximidade, existe uma maior propagação do vírus”, explicou.

Segundo disse, nas faixas etárias mais jovens e avançadas, em crianças e idosos, deverá existir um maior “cuidado”.

A União

Santa Casa da Misericórdia do Porto

"Sopa da noite" em Março para 150 pessoas
Ontem
MANUEL VITORINO
Chamam-lhe "sopa da noite" e vai avançar já no próximo mês. É um projecto da Santa Casa da Misericórdia do Porto e pretende ajudar, nos primeiros tempos, 150 pessoas carenciadas a terem uma refeição assegurada.

Além de vários projectos de apoio social que está a preparar, a Santa Misericórdia do Porto vai proceder, a partir do próximo dia 1 de Março, à distribuição da "Sopa da noite" aos mais carenciados da cidade. O projecto terá lugar na Casa D. Lopo de Almeida (benemérito da Irmandade que deixou fortuna para apoiar os sem-abrigo) situada na Rua Duque de Loulé, à Batalha, no Porto.

Conforme explicou ao JN, António Tavares, vice-provedor da Misericórdia do Porto, o projecto irá abranger, numa primeira fase, cerca de 150 pessoas sem rectaguarda familiar e com graves carências económicas e sociais. "O projecto visa dar uma resposta de emergência a quem pouco ou nada tem", disse.

A "generosa oferta" será traduzida numa sopa, pão, água, uma ligeira refeição de carne ou peixe. As refeições serão oferecidas à noite, entre as 19 e as 21. 30 horas e irá acolher gente já identificada pelos serviços da Misericórdia e outras pessoas venham a inscrever-se na instituição.

"O programa terá a duração de um ano e depois será avaliado. A ideia não é manter as pessoas em situação de pobreza permanente, antes ajudar a dar o salto para uma vida diferente e melhor", adiantou António Tavares.

Além deste projecto, a Misericórdia do Porto e de Gaia, bem como outras instituições similares do distrito do Porto, prevê lançar, em parceria com a Rede Europeia Anti-Pobreza o Observatório de Luta Contra a Pobreza, cuja missão consiste em despistar situações mais difíceis e evitar a duplicação da afectação de recursos.

Santa Casa da Misericórdia de Portimão

Como bordar faz chegar aos 102 anos (com fotos)


armindo vicente

D. Ilda Montes e a amiga D. Maria Iliete Bragança
É difícil conseguir distinguir qual das senhoras que estão sentadas na sala comum do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Portimão é Ilda Montes. Os 102 anos que fez na semana passada não ajudam a identificá-la, pois não parece ter mais de um século de vida. Os únicos elementos que podem dar uma pista são os seus bordados.

Está sentada num dos extremos da sala, ladeada pelos seus trabalhos e pela sua melhor amiga, Maria Iliete Bragança. É aquela que lhe faz companhia e com quem conversa a maioria do tempo. «É uma amiga muito grande. Aqui somos todas amigas, mas nós temos umas que são as preferidas», confidenciou D. Ilda.

Ilda Montes, com os seus 102 anos, tem muito para contar sobre a vida de outrora, até porque já viveu em dois séculos. «No meu tempo a vida era muito diferente», afirma, com um suspiro.

Não era normal uma rapariga estudar, «mas eu tinha vocação e adorava aquela vida. Havia algumas raparigas na Escola Industrial, mas não tantas como há hoje», conta.

Tinha 14 anos quando entrou naquele estabelecimento, em Portimão, onde nasceu a 3 de Fevereiro de 1907. Quando entrou na Escola Industrial, corriam os anos 20 do século passado.

«Eu fui estudando e depois comecei a ensinar a fazer bordados a várias senhoras de uma certa importância aqui da cidade», descreve.

Mas, além de ensinar a bordar à alta sociedade portimonense, chegou a fazer muitos trabalhos para fora. E foi então que, mesmo sem o saber, a sua vida se cruzou com aquela que hoje, muitos anos depois, é a sua melhor amiga no Lar D. Leonor, da Santa Casa da Misericórdia de Portimão.

«A minha irmã, antes de eu me casar, encomendou-lhe os lençóis para o casamento. A D. Ilda é que os bordou, mas eu só soube disso quando vim para aqui, porque na altura vivia em Faro e não a conhecia», conta Iliete Bragança.

Tradições que se perderam com o passar dos anos, pois hoje é rara a noiva que pensa ter lençóis bordados à mão. Em consequência, aquele ofício também se perdeu.

«Não se encontram muitas pessoas que se dediquem à minha arte. Naquela altura, qualquer miúda ou senhora sabia bordar. Hoje só se querem educar doutra forma», lamenta D. Ilda.

No entanto, não acha mal que as mulheres se formem e tenham as mais diversas profissões. Mas é quase inimaginável para uma jovem de hoje algumas das situações descritas pelas duas idosas, já que, naqueles tempos, «uma senhora ficava mal vista por sair de casa sozinha».

D. Ilda, com mais 13 anos que a sua amiga, viveu as duas guerras mundiais, recordando que «foram anos difíceis. As pessoas ficavam em filas para, com as senhas, irem buscar o pão ou o arroz».

As dificuldades, porém, nunca a assustaram. E vai garantindo que nunca se arrependeu de trabalhar tanto, para que os seus dois filhos se formassem e exercessem as suas profissões preferidas.

Agora admite que «já não sou a Ilda de outro tempo. Fico mais cansada da vista e não sou tão activa, mas ainda quero continuar a bordar».

O frio do Inverno e a menor agilidade das mãos não a deixam fazer o que mais gosta. É que, além de bordar, D. Ilda ainda se dedicou à pintura, e mais tarde, aos trabalhos com feltro.

Com orgulho mostra um dos seus bordados, que retrata a última «Ceia de Cristo», com o qual arrecadou um prémio na exposição do Mundo Português, no longínquo ano de 1940.

O segredo para fazer tão delicadas peças não o revela. E só explica como manuseia o feltro, depois de alguma insistência. «Há muitas maneiras de fazer», justifica-se.

O seu espólio é grande, pois a professora de bordados fez também muitos objectos para a Câmara de Portimão e até para as procissões da Igreja.

«Quando acabei a escola, puxaram por mim e eu aproveitei. Fui trabalhar para o mestre Pina», um pintor conhecido em Portimão naquela altura, revela.

Nos seus tempos de juventude tinha também dotes de decoração, tanto que era chamada pelas associações para dar outro ar aos salões de festa.

Hoje, não esconde as saudades do marido, que afirma ter sido «excelente», sendo esta outra das diferenças do seu tempo para os tempos modernos. «É difícil encontrar homens, hoje em dia, que sejam como o meu marido foi», afiança.

A sua maior alegria é mesmo a visita dos seus familiares, que, de vez em quando, até a levam a passear, pois, apesar de haver pequenas viagens no Lar, só gosta de sair com a sua família. D. Ilda tem dois filhos, quatro netos e seis bisnetos.

Agora passa os dias no Lar, onde garante que a tratam muito bem, esperando a chegada da Primavera, e, com ela, um tempo mais quente, que já a pode deixar bordar descansada.


15 de Fevereiro de 2009 | 09:17
ana sofia varela

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

San­ta Casa da Mise­ri­cór­dia de Arga­nil

Escrito por Mar­ga­ri­da Alva­ri­nhas

Apoio domi­ci­liá­rio deve
inte­grar pro­fis­si­o­nais de saú­de

O aten­di­men­to soci­al ao domi­cí­lio já é fei­to, atra­vés das mise­ri­cór­dias e outras IPSS’s. Ago­ra é pre­ci­so levar a área da saú­de a casa dos ido­sos e depen­den­tes. Quem o diz é Dias Coim­bra, pre­si­den­te do Secre­ta­ria­do Regi­o­nal de Coim­bra da Uni­ão das Mise­ri­cór­dias Por­tu­gue­sas, que ama­nhã, na Figuei­ra da Foz, é um dos anfi­tri­ões da Gala da Uni­ão das Mise­ri­cór­dias Por­tu­gue­sas. Ao todo, são cer­ca de uma cen­te­na as mise­ri­cór­dias que vão estar pre­sen­tes no encon­tro e Dias Coim­bra con­si­de­ra que esta é uma boa opor­tu­ni­da­de para sen­si­bi­li­zar ins­ti­tu­i­ções e Gover­no para a neces­si­da­de de dina­mi­zar o «apoio domi­ci­liá­rio inte­gra­do de saú­de».
«Já se mudam fral­das, levam refei­ções, etc, mas é pre­ci­so mais», con­si­de­ra o tam­bém pro­ve­dor da San­ta Casa da Mise­ri­cór­dia de Arga­nil, refe­rin­do-se aos «médi­cos, enfer­mei­ros, psi­có­lo­gos» e outros pro­fis­si­o­nais que é neces­sá­rio levar a casa dos uten­tes, numa lógi­ca de cui­da­dos con­ti­nu­a­dos. Con­fes­san­do-se defen­sor da per­ma­nên­cia dos ido­sos na sua pró­pria casa «sem­pre que pos­sí­vel», Dias Coim­bra lem­bra que «não é pos­sí­vel aco­lher toda a gen­te em lares», daí a neces­si­da­de de encon­trar novas res­pos­tas.
Na gala de ama­nhã, no Casi­no Figuei­ra, onde vão estar cer­ca de 300 pes­so­as, em repre­sen­ta­ção de uma cen­te­na de mise­ri­cór­dias de todo o país, inclu­in­do ilhas, vai tam­bém ser dado a conhe­cer o Helppho­ne, um pro­jec­to-pio­nei­ro no dis­tri­to de Coim­bra que leva, pre­ci­sa­men­te, a área soci­al a casa dos uten­tes. Dá-se cor­po, des­ta for­ma, ao tema da gala – “As Mise­ri­cór­dias e a Ino­va­ção”. «É uma expe­ri­ên­cia bem suce­di­da que que­re­mos alar­gar a todo o país», dese­ja o pro­ve­dor.

Helppho­ne com assis­tên­cia per­ma­nen­te
À dis­tân­cia de um “clic”, no apa­re­lho que os uten­tes tra­zem ao pei­to ou ao pul­so, che­ga toda a assis­tên­cia que neces­si­tam. O con­tac­to é fei­to atra­vés da Helppho­ne, um call-cen­ter de uma empre­sa com sede no Por­to, que medi­an­te um con­tra­to com as mise­ri­cór­dias, uten­tes ou outras ins­ti­tu­i­ções, dá a res­pos­ta soli­ci­ta­da. Seja o pedi­do de bom­bei­ros para levar a uma urgên­cia, seja por­que há sus­pei­ta de ladrões em casa ou outro qual­quer moti­vo. Mui­tas vezes, diz Dias Coim­bra, é ape­nas a angús­tia que leva as pes­so­as a accio­nar o Helppho­ne. «Quan­do ligam e pedem des­cul­pa por terem liga­do “sem que­rer” às cin­co da manhã é soli­dão», exem­pli­fi­ca o pro­ve­dor, con­si­de­ran­do que esta é uma boa res­pos­ta para «evi­tar que as pes­so­as sai­am de casa e pro­cu­rem cada vez menos res­pos­tas assis­ti­das».
O pro­jec­to do Helppho­ne teve iní­cio na Figuei­ra da Foz. Des­de então gene­ra­li­zou-se a todos os con­ce­lhos do dis­tri­to de Coim­bra e não só e já há até câma­ras muni­ci­pa­is, jun­tas de fre­gue­sia e outras ins­ti­tu­i­ções que com­pram os apa­re­lhos para os seus ido­sos. «Só em Arga­nil há mais de uma cen­te­na de pes­so­as com o apa­re­lho», exem­pli­fi­ca Dias Coim­bra, falan­do de uma das gran­des van­ta­gens do Helppho­ne: a «assis­tên­cia per­ma­nen­te».
«Acho que já nos sen­ti­mos um país civi­li­za­do», diz, em jei­to de brin­ca­dei­ra, Dias Coim­bra, con­si­de­ran­do que o Helppho­ne, não sen­do “inven­ta­do” no nos­so país, está a ter resul­ta­do mui­to posi­ti­vos. «Era bom que fizés­se­mos a cober­tu­ra do país nos pró­xi­mos três ou qua­tro anos», con­clui, con­si­de­ran­do que a ini­ci­a­ti­va de ama­nhã, mais do que uma gala, será um encon­tro indis­pen­sá­vel para que as mise­ri­cór­dias per­ce­bam a impor­tân­cia des­tes pro­jec­tos. E o fac­to de esta­rem cer­ca de 300 pes­so­as ins­cri­tas «já é pro­va que estão inte­res­sa­das».
Sob o tema “As Mise­ri­cór­dias e a Ino­va­ção”, a Gala da Uni­ão das Mise­ri­cór­dias Por­tu­gue­sas come­ça com a apre­sen­ta­ção, às 20h00, de um caso prá­ti­co pela empre­sa Helppho­ne, a que se segue a assi­na­tu­ra de um pro­to­co­lo entre esta empre­sa e a Uni­ão da Mise­ri­cór­dias. As inter­ven­ções têm lugar às 20h30 e o jan­tar meia hora depois. A noi­te é ani­ma­da com a actu­a­ção do Gru­po de Fados de Coim­bra e com o show inter­na­ci­o­nal “Hot­legs”.

Diário de Coimbra

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Misericórdia de Montalegre e Chaves

02-02-2009
CUIDADOS CONTINUADOS: UM NOVO PARADIGMA
por Rui Santos e Francisco Rocha

O envelhecimento da população constitui um dos maiores desafios que se colocam hoje aos sistemas de Segurança Social e de Saúde em Portugal e na Europa. De acordo com dados do INE, a conjugação de baixos níveis de fecundidade e de ganhos significativos na esperança de vida, têm vindo…
…a contribuir para um envelhecimento da população portuguesa: a população idosa (ou seja aquela que tem idade igual ou superior a 65 anos) que representava, em 1960, apenas 8% do total da população residente em Portugal, eleva-se em 2004, a 17%, prevendo-se que venha a representar em 2050 cerca de 32%. Esta situação, espelha a melhoria do nível de saúde dos Portugueses nos últimos 40 anos, mas apesar disso, verificam-se carências ao nível dos cuidados de longa duração e paliativos, decorrentes do aumento da prevalência de pessoas com doenças crónicas incapacitantes.

Perante o cenário de um envelhecimento progressivo, continuam a surgir novas necessidades nas áreas de saúde e áreas sociais, que requerem respostas novas e diversificadas que venham a satisfazer o incremento esperado da procura por parte de pessoas idosas com dependência funcional, de doentes com doença incurável em estado avançado e em fase final de vida. Tais respostas devem ser ajustadas aos diferentes grupos de pessoas em situação de dependência e aos diferentes momentos e circunstâncias da própria evolução das doenças e situações sociais.

Estas respostas devem ser facilitadoras da autonomia e da participação dos destinatários e do reforço das capacidades e competências das famílias para lidar com essas situações, nomeadamente no que concerne à conciliação das obrigações da vida profissional com o acompanhamento familiar. Promover a funcionalidade, prevenindo, reduzindo e adiando as incapacidades, constitui uma das políticas sociais que mais pode contribuir para a qualidade de vida e para a consolidação de uma sociedade mais justa e solidária.

A prossecução de tal desiderato pressupõe a consolidação de um modelo de intervenção integrado e ou articulado da saúde e da segurança social, de natureza preventiva, recuperadora e paliativa, envolvendo a participação e colaboração de diversos parceiros sociais (como são as Misericórdias), a sociedade civil e o Estado como principal incentivador. Tal modelo tem de situar-se como um novo nível intermédio de cuidados de saúde e de apoio social, entre os de base comunitária e os de internamento hospitalar.

Neste contexto, tem-se vindo a dinamizar a implementação de unidades e equipas de cuidados, financeiramente sustentáveis, dirigidos às pessoas em situação de dependência, com base numa tipologia de respostas adequadas, assentes em parcerias públicas, sociais e privadas, visando contribuir para a melhoria do acesso do cidadão com perda de funcionalidade ou em situação de risco de a perder, através da prestação de cuidados técnica e humanamente adequados.

Estas unidades e equipas assentam numa rede de respostas de cuidados continuados integrados em interligação com as redes nacionais de saúde e de segurança social. Para a concretização deste objectivo foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no âmbito dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social. Esta rede prevê criar, de forma faseada até meados da próxima década, 16 mil novas camas.

No Distrito de Vila Real, partindo do zero, foram colocadas (em parceria) nos últimos três anos, em funcionamento 45 camas em Murça, 20 em Sabrosa, 17 em Ribeira de Pena, 27 em Vila Real e 32 em Alijó e 27 em Peso da Régua. Também o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro tem em funcionamento 28 camas de convalescença em Vila Pouca de Aguiar. Isto é, temos em pleno funcionamento no nosso Distrito 192 camas integradas na rede de cuidados continuados (80 em média duração, 84 em longa duração e 28 em convalescença).

Em 2009 esta Rede irá ser alargada com a Misericórdia de Montalegre e Chaves, tendo sido já assinado um acordo, um acordo de financiamento de 750 mil euros com cada uma destas Instituições para a construção de novas unidades de cuidados continuados integrados, permitindo a criação de mais 80 lugares no Distrito. Sabemos bem o enorme esforço de investimento humano e financeiro realizado pelas Instituições, mas todos reconhecerão também os montantes elevados que o Estado disponibiliza nestas parcerias (em 2008 o Estado investiu mais de 700 mil euros só para funcionamento destas infra-estruturas), o que evidência a prioridade dada às áreas sociais.

Com rigor, exigência, mas sobretudo com confiança mútua, o Estado central através dos Ministérios da Saúde e do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e as Misericórdias têm caminhado lado a lado para, servir, servir bem os nossos concidadãos.

Os directores de Segurança Social de Vila Real
Rui Santos e Francisco Rocha

Notícias de Vila Real

Santa Casa da Misericórdia de Ovar

10 milhões para o centro de Ovar
2009/02/03
O Maiscentro aprovou o Plano de Acção do projecto “Ovar – Um Centro Urbano Criativo e Sustentável”, no âmbito da candidatura, apresentada pela Câmara Municipal de Ovar, ao “Programa integrado de valorização de áreas de excelência urbana, nomeadamente, centros históricos, frentes ribeirinhas e marítimas”, no âmbito do QREN no valor global de 10.686.140,53 euros.

A taxa de comparticipação é de 56 por cento, admitindo-se um investimento privado no valor de 3,1 milhões de euros.

Segundo comunicado da autarquia, o projecto tem por objectivos «valorizar a identidade, o património natural e construído e a vivência cultural, e que abrange áreas como o ambiente, a cultura, a economia e o social».

A carteira de projectos integra a Requalificação da Praça da República e arruamentos envolventes (obra adjudicada); beneficiação das Ruas Dr. Manuel Arala, Dr. Francisco Zagalo; João de Deus e do Casal; renovação da iluminação pública do centro de Ovar (Obra concluída); parque Urbano de Ovar; consolidação das margens do Rio Cáster e Ribeira da N. Sra. da Graça; beneficiação do Mercado Municipal de Ovar (em curso); reabilitação e Valorização das Fonte dos Combatentes e Júlio Dinis; aquisição e Reconversão da Fábrica de Pasta de Papel e Reabilitação Urbana e Paisagística da envolvente e remodelação do edifício do Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Ovar;

A Câmara candidata ainda sete projectos: Habitat de Experimentação e Criatividade de Ovar (HECO); Valorização empresarial do Azulejo Tradicional de Ovar; Valorização empresarial do Pão-de-ló de Ovar; PALCO - Programa de Animação Local e Criatividade de Ovar; Acções de Monitorização Ambiental de Ovar; Com Ovar – Programa de Comunicação e Animação da Parceria e Ovar + - Programa de Valorização do Tecido Comercial da Cidade de Ovar.

O Programa Integrado reúne vários parceiros como a Associação Amigos do Cáster, Santa Casa da Misericórdia de Ovar e a Associação Comercial dos Concelhos de Ovar e S. João da Madeira; e os parceiros de acompanhamento do Projecto: Fundação de Serralves, Universidade de Aveiro, Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA), a Federação Europeia das Cidades com Carnaval (FECC), a Fundação do Carnaval, a Chamartín Imobiliária e 48 colectividades concelhias.

Misericórdia da Mealhada

2009-02-03 11:31:21

Misericórdia da Mealhada com exames de diagnóstico
Acordo entre unidade de saúde e SNS


O Hospital da Misericórdia da Mealhada passou a assegurar a realização de um conjunto de exames de diagnóstico, complementado com todos os serviços na área da Imagiologia.

Esta conquista do hospital foi possível através de um acordo estabelecido com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que visa a realização dos exames aos utentes que apenas irão pagar a taxa moderadora.

O acordo permite a realização de Raio-X, ecografia, mamografia, desitometria, TAC, «ou qualquer outro exame complementar de diagnóstico na área da Imagiologia», refere a nota do Hospital da Misericórdia da Mealhada, citada pelo Diário de Coimbra.

A população da Mealhada apenas irá pagar com o novo serviço «a taxa moderadora igual à que é paga em qualquer hospital público do país», sendo que as pessoas que estiverem isentas, continuarão a usufruir desse estatuto.

A realização dos exames estará em funcionamento das 8h00 às 22h00, de segunda a sexta-feira, sendo apenas necessário ligar para a unidade para proceder à marcação.

O Hospital da Misericórdia da Mealhada aguarda ainda um outro acordo do SNS, na área de Medicina Física e Reabilitação.

Fábrica de Conteúdos