domingo, 26 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Alcantarilha

Roberto Jujales

Funeral de Matilde Augusta Paulo realizou-se ontem em Alcantarilha26 Abril 2009 - 00h30

Alcantarilha: Caso de alegado desvio de dinheiro no lar da Santa Casa da Misericórdia
Suspeito foi ao funeral de vítima
Familiares de Matilde Augusta Paulo ficaram indignados com a presença de um funcionário do Lar da Misericórdia de Alcantarilha, ontem, no funeral da idosa. O indivíduo é suspeito de se ter apropriado indevidamente dos bens da senhora, munido de uma procuração.

"Devia respeitar a família, pelo menos neste momento", protestou Gabriela Alves, sobrinha de Matilde Paulo. "Já não basta o que fez, ainda aparece no funeral da minha tia", acrescenta. No final da cerimónia, o homem abandonou o cemitério de Alcantarilha, fugindo às tentativas de contacto do CM.

Segundo os familiares de Matilde Paulo, o funcionário obteve uma procuração da idosa para se apoderar de todos os bens. A situação só foi descoberta quando a casa da senhora foi esvaziada e colocada à venda pelo indivíduo, conforme o CM noticiou no início de Março.

"Fiquei chocada quando soube que havia uma procuração para vender os bens da minha tia, que está incapacitada, sem termos conhecimento", explicou, na altura, Gabriela Alves. Uma queixa foi apresentada à PJ de Portimão que, desde então, está a investigar o Lar da Misericórdia. A família queixa--se, ainda, do desaparecimento de 60 mil euros da conta da idosa.

Além do funcionário em questão e de uma notária que o terá ajudado a obter a procuração, a Judiciária está a investigar a eventual existência de um ‘saco azul’ na instituição durante a vigência da anterior direcção do lar, substituída em Janeiro.

João Mira Godinho
CM

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Misericórdia assinalou a Canonização de Nuno Alvares Pereira

Dom, 26 Abr 2009 14:31 Póvoa de Varzim

A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, em conjunto com o Corpo Nacional de Escutas e Fraternidade Nuno Alvares, assinalou na manhã deste domingo, 26 de Abril, a canonização de D. Nuno Alvares Pereira – cuja imagem se venera na Igreja da Misericórdia desde 1930.A iniciativa contemplou uma concentração de escuteiros, na Praça do Almada, que seguiu em desfile pela Rua Dr. Sousa Campos, Praça da República, Rua Dr. Manuel Silva, Rua Cidade do Porto, Praça Marquês de Pombal e Avenida Mouzinho de Albuquerque até à Igreja da Misericórdia, onde decorreu uma Missa Solenizada. Após a celebração eucarística, realizou-se novo desfile até ao Monumento da Independência onde foi depositada uma coroa de flores. O Grupo Coral da Misericórdia ilustrou o momento.

Póvoa Semanário

sábado, 25 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Valpaços


“Trabalhos forçados” na Misericórdia

Um dos utentes fotografado enquanto trabalhava numa obra da Santa Casa da Misericórdia
Alguns utentes da Santa Casa da Misericórdia de Valpaços trabalham, de forma árdua, para a própria instituição. O provedor desvaloriza: “Não escravizamos ninguém. Eles trabalham porque querem”. Mas a Segurança Social defende que “os utentes não devem trabalhar para a instituição”. E mais. Diz que “quem conhecer este tipo de situações deve denunciá-las”.

Além de utentes, quatro homens, com idades compreendidas entre os 40 e os 52 anos de idade, executam, com regularidade diária e há já vários anos, trabalho para a Santa Casa da Misericórdia de Valpaços.

Dois deles, operam, sobretudo, na quinta que a Misericórdia possui em Valverde, onde fazem todo o tipo de trabalho, desde cavar vinhas, ao trabalho inerente à produção, em estufa, de todo o tipo de hortícolas. No Verão, começarão a trabalhar às 06h00.

Além disso, por vezes, ajudarão, inclusivamente, em obras de construção civil que decorrem na instituição ou nas valências. Um terceiro utente está no bar durante todo o dia. E um quarto estará, há cerca de oito meses, altura em que o barbeiro que prestava serviço na instituição se reformou, a assegurar, sozinho, a feitura das barbas dos restantes utentes da Misericórdia e das valências. Aliás, já o faria nas férias do barbeiro.

No entanto, apesar da dureza de algumas das tarefas, o provedor da Santa Casa da Misericórdia, Eugénio Morais, fala em “entretenimento”. “Não obrigamos ninguém, eles é que querem fazer. Se não trabalham, não se sentem realizados. É isso. Nós não escravizamos ninguém”, garante o provedor, referindo-se aos dois homens que trabalham na quinta e que diz terem “à volta dos 30 anos”. O Semanário TRANSMONTANO sabe que um tem 40 e outro 52 anos.

“Por exemplo, hoje, podamos as vinhas, eles andaram a apanhar as vides. Acho que isso não é um trabalho árduo!”, frisa Eugénio Morais, negando que o serviço do bar seja assegurado por um utente, bem como o da barbearia. “Mas se fizesse uma ou outra barba, acha que tinha algum mal?”, questiona o provedor.

“Os utentes não devem trabalhar para as instituições e não o fazem. As mulheres podem fazer bordados, os homens outro tipo de coisas para se entreterem ou se sentirem mais ágeis, mas de forma voluntária e sempre como actividade considerada ocupacional”, defende, em “abstracto”, o coordenador do Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real, Rui Santos, frisando que não conhece a situação em concreto. Em tese, Rui Santos advoga ainda que “o trabalho forçado” por parte de utentes “não é razoável” e que quando são conhecidas situações desta natureza devem ser comunicadas para que os serviços de fiscalização averigúem.

Por: Margarida Luzio

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Utentes trabalham no duro na Misericórdia
Ontem
MARGARIDA LUZIO
A Misericórdia de Valpaços está a pôr alguns utentes a trabalhar para a própria instituição. O provedor desvaloriza: "Não escravizamos ninguém". "Os utentes não devem trabalhar para a instituição", diz a Segurança Social.

Além de utentes, quatro homens, entre os 40 e os 52 anos, executam, com regularidade diária e há já vários anos, trabalhos para a Santa Casa da Misericórdia de Valpaços. Dois deles operam, sobretudo, na quinta em Valverde da Misericórdia, onde fazem todo o tipo de trabalho, desde cavar vinhas, à criação, em estufa, de todo o tipo de hortícolas. No Verão, começarão a trabalhar às seis horas.

Além disso, por vezes, ajudarão em obras que decorrem na instituição ou valências. Um terceiro utente está no bar durante todo o dia. E um quarto estará, há cerca de oito meses, altura em que o barbeiro que prestava serviço na instituição se reformou, a assegurar, sozinho, a feitura das barbas dos restantes utentes.

No entanto, apesar da dureza de algumas das tarefas, pelo menos, o provedor da Santa Casa da Misericórdia, Eugénio Morais, fala em "entretenimento". "Não obrigamos ninguém, eles é que querem fazer. Se não trabalham, não se sentem realizados. Não escravizamos ninguém", garante, referido-se aos dois homens que trabalham na quinta e que diz terem "à volta de 30 anos", mas que o JN sabe que um tem 40 e outro 52. "Por exemplo, hoje, podámos as vinhas, eles andaram a apanhar as vides. Acho que isso não é um trabalho árduo!", frisa Eugénio Morais, negando que o serviço do bar seja assegurado por um utente, bem como o da barbearia. "Mas se fizesse uma ou outra barba, acha que tinha algum mal?", questiona.

"Os utentes não devem trabalhar para as instituições e não o fazem. As mulheres podem bordar, os homens outro tipo de coisas para se entreterem ou sentirem-se mais ágeis, mas de forma voluntária e sempre como actividade ocupacional", defende, em "abstracto", o coordenador do Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real, Rui Santos, frisando que não conhece a situação. Em tese, Rui Santos advoga ainda que "o trabalho forçado" de utentes "não é razoável" e que quando são conhecidas situações dessa natureza, devem ser comunicadas para que os serviços de fiscalização averiguem.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Utentes trabalham no duro na Misericórdia
Ontem
MARGARIDA LUZIO
A Misericórdia de Valpaços está a pôr alguns utentes a trabalhar para a própria instituição. O provedor desvaloriza: "Não escravizamos ninguém". "Os utentes não devem trabalhar para a instituição", diz a Segurança Social.

Além de utentes, quatro homens, entre os 40 e os 52 anos, executam, com regularidade diária e há já vários anos, trabalhos para a Santa Casa da Misericórdia de Valpaços. Dois deles operam, sobretudo, na quinta em Valverde da Misericórdia, onde fazem todo o tipo de trabalho, desde cavar vinhas, à criação, em estufa, de todo o tipo de hortícolas. No Verão, começarão a trabalhar às seis horas.

Além disso, por vezes, ajudarão em obras que decorrem na instituição ou valências. Um terceiro utente está no bar durante todo o dia. E um quarto estará, há cerca de oito meses, altura em que o barbeiro que prestava serviço na instituição se reformou, a assegurar, sozinho, a feitura das barbas dos restantes utentes.

No entanto, apesar da dureza de algumas das tarefas, pelo menos, o provedor da Santa Casa da Misericórdia, Eugénio Morais, fala em "entretenimento". "Não obrigamos ninguém, eles é que querem fazer. Se não trabalham, não se sentem realizados. Não escravizamos ninguém", garante, referido-se aos dois homens que trabalham na quinta e que diz terem "à volta de 30 anos", mas que o JN sabe que um tem 40 e outro 52. "Por exemplo, hoje, podámos as vinhas, eles andaram a apanhar as vides. Acho que isso não é um trabalho árduo!", frisa Eugénio Morais, negando que o serviço do bar seja assegurado por um utente, bem como o da barbearia. "Mas se fizesse uma ou outra barba, acha que tinha algum mal?", questiona.

"Os utentes não devem trabalhar para as instituições e não o fazem. As mulheres podem bordar, os homens outro tipo de coisas para se entreterem ou sentirem-se mais ágeis, mas de forma voluntária e sempre como actividade ocupacional", defende, em "abstracto", o coordenador do Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real, Rui Santos, frisando que não conhece a situação. Em tese, Rui Santos advoga ainda que "o trabalho forçado" de utentes "não é razoável" e que quando são conhecidas situações dessa natureza, devem ser comunicadas para que os serviços de fiscalização averiguem.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira

Relatório da Santa Casa confirma agressões




A Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira confirma a existência de agressões entre uma idosa e a filha à frente de assistente social, envolvendo bengaladas, no final de Março. O relatório apresentado à mesa da instituição pela assistente social, Zaida Ratia, reitera a existência de agressões físicas, noticiadas por O MIRANTE e relata ter sido a técnica quem teve de levantar a idosa do chão, segundo Caetano Dias, provedor da instituição. O mesmo relatório considera ter sido “adequada” a actuação da técnica social.

Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

Misericórdia de Ílhavo: Bênção da obra do hospital marca aniversário
Misericórdia de Ílhavo assinala hoje 90 anos. Fernando Duarte acredita na conclusão das obras até ao final do ano

A bênção da obra do Hospital de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo marca as cerimónias do 90.o aniversário, que se assinala hoje. O hospital é, aliás, a conquista mais relevante da instituição, e que tem “um grande significado”, nas palavras de Fernando Duarte.
O provedor da Misericórdia de Ílhavo recorda que a actividade do último ano esteve “muito centralizada na obra do hospital” que, defende, “vem trazer maior qualidade de vida à população mais velha”. Talvez por isso o projecto mereça “grande carinho da população”, que tem apoiado a angariação de fundos.
O projecto está orçado em quatro milhões de euros, “um encargo financeiro muito elevado”, recorda Fernando Duarte. A sua concretização resulta de um protocolo com a Câmara de Ílhavo – “a nossa parceira neste investimento” –, de um projecto aprovado pela Administração Regional de Saúde do Centro no valor de 750 mil euros e de um empréstimo de 2,5 milhões de euros contraído à banca.
“Vamos lutando, com a ajuda de várias instituições e organizações, da população em geral e da comunidade imigrante nos Estados Unidos da América”, realça.
O Hospital de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, cuja obra terá avançado “25 por cento”, avalia Fernando Duarte, contempla 55 camas destinadas ao internamento de média e longa duração, sendo composto por três pisos, uma sala de estar e de convívio, um bar e refeitório, e uma zona administrativa e de provedoria.
A obra avança “a bom ritmo, dentro dos prazos previstos”, o que faz com que o provedor continue a acreditar que estará terminada no final deste ano, conforme previsto. “Tenho esperança que vamos conseguir entrar em funcionamento no primeiro trimestre de 2010”.
Para além da bênção da obra, pelo Bispo de Aveiro, as comemorações do 90.o aniversário contemplam ainda uma missa de Acção de Graças, pelas 19.15 horas, na Igreja Matriz, com a assinatura do “Compromisso dos Novos Irmãos”, seguida do jantar de aniversário onde marcarão presença 140 pessoas.
A Misericórdia de Ílhavo tem valências na área da infância – creche, amas e pré-escolar –, Rendimento Social de Inserção (RSI), Espaço Sénior, apoio domiciliário e saúde – serviço de imagiologia e medicina física e reabilitação. Apoia diariamente 300 crianças, 120 idosos no apoio domiciliário, 130 famílias no RSI e uma média de 70 utentes diários em cada um dos serviços de saúde.

Soraia Amaro

Diário de Aveiro

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada

Provedor diz que objectivo da Misericórdia de Ponta Delgada "não pode ser o lucro"
Regional | 2009-04-21 22:34

Nos últimos anos a Misericórdia de Ponta Delgada tem sido notícia pelas piores razões: primeiro por causa de denúncias de mau funcionamento e negligência em valências como o lar e a unidade de cuidados continuados, depois pela polémica destituição do Provedor e convocação de eleições. Na semana em que toma posse, sem cerimónia oficial, a nova Mesa Administrativa, confrontámos José Francisco Silva, o novo provedor, com o passado recente e questionámos o jurista sobre os projectos que pretende implementar.
O que o levou, junto com um grupo de outros irmãos, a pedir a demissão do antigo provedor?

Não é muito normal a sociedade assistir a tanta polémica em volta de uma instituição como a Misericórdia de Ponta Delgada. Não era possível ter evitado toda esta polémica?

Penso que não era possível. E essencialmente atendendo à pessoa do próprio Provedor que respeito, mas que não soube sentir que era altura de outros dinamizarem a instituição, nem que fosse permanecendo como Provedor. O ex-provedor fez aqui um bom trabalho, sobretudo a nível financeiro. A instituição está numa boa situação financeira, mas a razão da existência de uma instituição destas não é ter uma boa situação financeira. É fazer acção social! É ajudar a resolver os problemas das pessoas na sua área de actuação. E desse ponto de vista, ter só uma boa situação financeira é um mau trabalho!

O que começou por ser uma contestação a uma liderança acabou por extravasar a Santa Casa. A polémica foi alimentada pela intromissão de outros interesses, como os partidários?

Apercebi-me a certa altura disso. Agora, a minha concepção é que todos nós temos direito às nossas opções políticas, mas uma instituição desta natureza tem de ser apolítica. Nós nunca nos movemos com intenções deste tipo e assim será no futuro.

Ao assumir a liderança da Misericórdia, que problemas encontrou nas valências da instituição?

Havia problemas de funcionamento corrente, ao nível da qualidade dos cuidados que eram prestados, e dos serviços fornecidos, como a alimentação, bem como no acompanhamento psicológico dos utentes, da qualidade das instalações, dos equipamentos - alguns continuam a existir, outros já foram resolvidos.

O que já conseguiu modificar?

Foram já introduzidas muitas melhorias e temos tido o retorno disso, ou seja, já várias pessoas nos vieram dizer que os serviços estão diferentes e que melhoraram, quer ao nível do ambiente que se vive nos serviços, quer ao nível dos equipamentos. Questões como a avaria dos elevadores ou dos dispositivos de segurança no Lar da Levada estão resolvidas, a limpeza está a funcionar melhor e foram admitidos vários funcionários (para o Lar da Levada já entraram seis novos funcionários). Portanto, estas questões a que chamaria de gestão corrente estão todas resolvidas (pelo menos 90 por cento dos problemas estão resolvidos). Todas as recomendações que foram feitas, nomeadamente por autoridades sanitárias, foram acatadas e estão em fase de conclusão. Agora houve problemas que deram origem a queixas e a processos judiciais, e alguns estão em curso. A situação chegou onde chegou por causa do modelo de gestão, em que havia dificuldade de mudar.

Qual será o modelo de gestão da nova Mesa Administrativa?

O grande objectivo da Misericórdia não é ter lucros e ter uma situação financeira muito boa, tendo como contrapartida disso uma deficiente prestação de cuidados e serviços e de apoio social. O nosso objectivo é ter uma gestão flexível e eficaz que permita disponibilizar recursos para prestar um bom serviço social, quer no que já existe, quer em novas valências e áreas de actuação.

Qual é a situação patrimonial e financeira da Misericórdia de Ponta Delgada?

O património da Santa Casa é grande - tem este edifício, muitas casas no concelho e prédios rústicos. Além disso, a Misericórdia é detentora de 30 por cento do capital social do BES Açores. E portanto, a situação patrimonial e financeira da Santa Casa é boa. Mas é preciso ter em conta que em termos da actividade operacional, a Santa Casa é deficitária em algumas centenas de milhar de euros. Isto porque a actividade das valências é quase toda financiada pelo Governo Regional, numa percentagem que andará em média à volta de 65 por cento, e o resto tem de ser coberto pelas verbas da Santa Casa, porque as comparticipações dos utentes não são suficientes). Agora entrando com os restantes meios da Santa Casa - com os proveitos financeiros e extraordinários, a situação deficitária passa a situação de superavit. De facto temos uma situação que nos permite encarar com optimismo novas actividades e novos projectos. Mas terá sempre de haver alguma cautela.

Que projectos pretende levar a cabo neste mandato de três anos?

Fizemos uma proposta que foi sufragada nas eleições de 31 de Março que contém um elenco de todos os projectos. Pretendemos recuperar a farmácia que a Santa Casa já teve. Temos a ideia de criar um centro de acolhimento temporário de pessoas sem-abrigo. Temos no muito curto prazo a ambição de aumentar a capacidade de valências que já existem, sobretudo dos cuidados continuados, porque a lista de espera é grande (capacidade actual para 70 pessoas e lista de espera de algumas dezenas). Queremos recuperar algum do nosso património imobiliário - a Misericórdia tem capelas que precisam de obras de reabilitação e conservação. E temos a ideia de organizar uma Casa-Museu da Santa Casa que, por ser uma instituição com cinco séculos, tem um património histórico e cultural rico. Queremos recuperar o nosso arquivo histórico e promover a publicação da história da Santa Casa. A ideia é atrair as pessoas a este edifício-sede e criar um conjunto de utilidades e serviços, no âmbito social, da saúde e do lazer. Construir uma escola profissional de raiz, uma nova creche, uma clínica, e fazer uma incursão pelo turismo social são outras ideias.




Foi a motivação de implementar novos projectos e de dar uma nova dinâmica à Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada.

Paula Gouveia

AO

Santa Casa da Misericórdia do Bombarral

“Como Gerir um Orçamento Familiar”
Abril 22nd, 2009
“Como Gerir um Orçamento Familiar”, é o título de uma palestra a decorrer no dia 8 de Maio, pelas 21 horas, no Auditório Municipal do Bombarral, com a presença da socióloga Maria Arminda Sousa, do economista José Vítor Silva e do gestor bancário José Manuel Vieira.
A iniciativa é promovida por formandas de um Curso de Agente em Geriatria, a decorrer na Santa Casa da Misericórdia do Bombarral.

jORNAL DAS cALDAS

Santa Casa da Misericórdia de Chaves

Idosos: Misericórdia de Chaves distribui 20 aparelhos de teleassistência para facilitar apoio e combater isolamento
16h55m

Chaves, 23 Abr (Lusa) - A Santa Casa da Misericórdia de Chaves anunciou hoje que vai distribuir 20 aparelhos de teleassistência pelos idosos mais isolados do concelho, para que estes possam pedir ajuda carregando apenas num botão.

O projecto, promovido no âmbito de um protocolo assinado entre a União das Misericórdias Portuguesas e a Helpphone, empresas de tecnologias de comunicação, vai possibilitar uma assistência permanente a idosos que se encontrem em situação de dependência ou vulnerabilidade, necessitando de apoio domiciliário constante.

O provedor da Misericórdia de Chaves, Nuno dos Santos Rodrigues, explicou que se trata de um concelho "desertificado" e "disperso", com os seus cerca de 45 mil habitantes espalhados por 149 aldeias, em que cerca de 20 por cento têm mais de 65 anos.

JN

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Lousada

Misericórdia presta homenagem a Lúcia Lousada
Escrito por Inês Pereira Pinto
23-Mar-2009
A Santa Casa da Misericórdia inaugurou, no passado sábado, um busto de homenagem a Lúcia Lousada, antiga provedora da irmandade junto ao lar residencial, também com o seu nome.
Lúcia Maria Teixeira Alves Pereira Lousada, defendeu e viveu para o voluntariado, nomeadamente na Santa Casa da Misericórdia de Lousada, onde passava maior parte do seu tempo e onde deixou uma grande obra.
Lúcia Lousada criou condições para o cumprimento da missão da Misericórdia com mais dignidade e qualidade tornando a Misericórdia de Lousada uma referência para muitas Misericórdias.


Pelo trabalho desenvolvido na Santa casa da Misericórdia e pela sua dedicação à instituição e às pessoas, Lúcia Lousada ficou para a história como uma das mais ilustres mulheres lousadenses.

Em breve o vídeo da cerimonia em www.lousadatv.net

Jornal de Lousada

domingo, 19 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

TERCEIRA IDADE-MACEDO
[2009-03-19] ONDA LIVRE

Por: Miguel Midões

Já arrancaram as obras de construção do Lar da aldeia do Lombo, no concelho de Macedo de Cavaleiros. Depois de sucessivas candidaturas a programas de apoio nacionais que não surtiram efeito, a provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Macedo conseguiu ajudas no Luxemburgo.

Nunca chegou o financiamento esperado do governo português para a Construção do lar do Lombo, mas a obra já está no terreno, porque já chegou a primeira prestação da fundação luxemburguesa, que apoia a construção.

O lar do Lombo vai contar com 57 camas e 40 utentes em serviço domiciliário. O provedor, Alfredo Castanheira Pinto, enumera as contrapartidas exigidas pela fundação luxemburguesa.

“Revelam bem a preocupação com os nosso imigrantes. O Luxemburgo é um país onde existem 90 mil portugueses, então a contrapartida que pedem é que para esses lares possam entrar os familiares directos dos familiares desses imigrantes.”

Para além desta contrapartida pedem que não se olhe nem a política, nem a religião. O protocolo foi assinado na embaixada de Portugal no Luxemburgo, com a presença da Santa Casa de Macedo. Alfredo Castanheira Pinto lembra que o lar do Lombo vai proporcionar diminuir a lista de espera.

“Vai servir todo o concelho de Macedo de Cavaleiros e para diminuir a lista de espera, pois temos cerca de 200 utentes em lista de espera. Há falta de estruturas e nós, aqui em Macedo, temos e vamos ter ainda mais estruturas mas para aqueles que têm dinheiro. Vamos ter mais camas privadas do que sociais.”

O provedor referiu ainda que o lar do Lombo também poderia ter sido privado, depois de todas as negações de financiamento do Estado, contudo não considera que essa seja a missão das Santas Casas da Misericórdia.

Na última reunião de Câmara ficou decidido isentar a Santa Casa do pagamento da taxa municipal de urbanização e todas as taxas de licenciamento da obra.

Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra

Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra quer abrir a instituição às famílias dos utentes

Apostada uma política de “abertura” da instituição de solidariedade social às famílias dos seus utentes a Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra recebeu centenas de pessoas num almoço convívio, no passado dia 15, por ocasião da inauguração de cinco novas viaturas. Segundo Manuel Adelino é tão importante “ renovar a nossa frota automóvel, que encontrámos praticamente inoperacional quando tomámos posse, como proporcionar aos nossos utentes mais momentos de lazer e convívio uns com os outros e com as próprias famílias”. Foi isso que aconteceu recentemente e que “é para repetir”. O Provedor da instituição fala “com orgulho das conquistas que a Santa Casa tem alcançado nos últimos meses”, referindo-se não só à aquisição das novas viaturas de serviço, conseguidas “através de contratos de leasing em que o valor da mensalidade é quase o mesmo que já estávamos a pagar de reparações e substituição de peças das que entregamos para retoma”, mas também pelo facto do ATL “não só não ter fechado como termos recuperado a confiança dos pais, que sabem que podem contar com a Santa Casa”. O provedor tomou posse no verão do ano passado e, desde então, diz “ter-se deparado com vários problemas para chegar a todo o lado, tal não era a situação complicada que lá encontrámos”. Das mais graves, e urgentes, destaca “uma ameaça de coima de 200 mil euros da Inspecção de Trabalho, devido a um acordo com uma empresa de higiene, saúde e segurança no trabalho que não foi cumprido”. Manuel Adelino garante que a situação está estável mas “tivemos que agir com rapidez”. Já no que concerne à auditoria às contas da instituição, que anunciava no seu programa, aquando do acto eleitoral, Manuel Adelino diz apenas que “não foi feito porque os relatórios já tinham sido enviados” e seria pouco credível “andar a mandar novos dados constantemente para serem analisados”. Posto isso a nova mesa administrativa pôs “mãos à obra” e garante ter conseguido “normalizar a situação”. Nesse sentido estabeleceu um protocolo com o agrupamento de escola para que utilize as instalações da Santa Casa, do ATL concretamente, para actividades extra curriculares mediante o pagamento de uma mensalidade. Recorde-se que as salas em questão foram alvo de uma remodelação de fundo, orçada em mais de seis mil euros, paga pela Câmara Municipal e pela própria instituição. A formação profissional das funcionárias, a criação de planos de emergência contra incêndios e a aposta no apoio de proximidade são outras das apostas da mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia que disponibiliza, a partir deste ano, um conjunto de serviços que vão além do apoio domiciliário podendo ir até um acompanhamento a uma consulta médica. Manuel Adelino lembra que para “fazer o bem pelos outros é preciso que os outros também façam por nós. Neste caso concreto importa que as pessoas tenham carinho pela instituição que é a Santa Casa porque ela não é da mesa, das funcionárias ou dos utentes, é de todos nós”.





in Jornal de Sesimbra

Santa Casa da Misericórdia de Portalegre

08 Abril 2009 - 00h30

Portalegre: Na Santa Casa da Misericórdia
Queixas por maus tratos e perseguição
A Santa Casa da Misericórdia de Portalegre está a ser alvo de queixas de funcionários e de familiares de utentes por perseguições a colaboradores e maus tratos a idosos do lar.


Do vasto rol de acusações destacam-se as mudanças frequentes das regras de funcionamento da instituição, com vista à expulsão de utentes, e aplicação de processos disciplinares a funcionários, a falta de qualidade das refeições e limitações nas visitas aos internos no lar.

A irmã Celeste Tavares, que se encontra de baixa devido a uma intervenção cirúrgica, é das poucas funcionárias a dar a cara pelas denúncias. Após mais de 20 anos ao serviço na Misericórdia foi expulsa duas vezes pela polícia do interior da instituição, por tentar visitar e confortar os utentes. A administração da Misericórdia diz que a colaboradora "provocou voluntariamente danos à instituição".

"Os laços afectivos com os utentes não são bem-vistos e quem trata bem os idoso está tramado. Acho que deixou de ser Misericórdia para se tornar uma empresa com vista ao lucro", referiu a irmã, acrescentando que as mudanças constantes do regulamento originaram motivos para a aplicação de processos disciplinares a funcionários .

Familiares dos utentes, que preferem o anonimato com medo de represálias, garantem que são servidos alimentos fora da validade e que os idosos se queixam de "frio e fome". "Iogurtes, bolachas e manteiga são abertos para não se ver a validade. Às vezes não há pão, outras é servido um rissol por pessoa ou dez postas de peixe para 20 idosos". Uma das situações mais graves é o limite das visitas. "Já chegaram a dizer que não é preciso visitar os velhotes todos os dias. Será que é para não vermos o que se passa?", interroga outra familiar.

A provedora, Piedade Murta, refere que todos os denunciantes "têm de provar o que dizem" e frisa que "houve eleições há pouco tempo e que ninguém se candidatou".

APONTAMENTOS

ASSISTÊNCIA

A Santa Casa de Évora tem 105 internos e presta apoio domiciliário a 29 pessoas.

DENÚNCIAS

Celeste Tavares, expulsa da Irmandade, expôs os casos ao bispo de Portalegre, Segurança Social e Governo Civil.

Alexandre M. Silva com M.I.
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» COMENTÁRIOS
09 Abril 2009 - 17h55 | CIVILIZAÇÃO

Que pena dá a irmãzinha de idosos com alguns bens para extorquir.Qual irmã qual carapuça!!!
09 Abril 2009 - 17h38 | DANILO REIS

COITADA DESTA IRMÃ QUE SÓ FIM 20 ANOS DESCOBRIU TANTAS ILEGALIADES,QUEM DÁ COBERTURA A PESSOAS SEM IDONIEDADE.
08 Abril 2009 - 15h13 | A S-Lx

Sta Casa(?!).E ainda da Misericórdia(?!)Q.excessivo.
08 Abril 2009 - 11h20 | helena costa

E a ASAE a estas casas não vai, porquê?E quem é que demite a anormal que se diz provedora e não se fiscalizam as contas?
08 Abril 2009 - 11h15 | Revoltada

Tive um familiar na Misericórdia da Póvoa de Varzim e sempre que lá ia em visita, perguntava onde estava a MISERICÓRDIA!
08 Abril 2009 - 10h53 | MMSilva

A palavra Misericórdia têm um significado mto amplo, mas que não está a ser aplicado. Infelismente só querem o lucro!!!
08 Abril 2009 - 10h24 | Ana Antunes

O nível de um país vê-se pelo modo como trata crianças e idosos. Mesericórdia é o que se pede! lx
08 Abril 2009 - 09h57 | Teresa Barreira - Braga

Já não é a primeira vez que comento as misericórdias, deviam de corrigir o nome para oportunistas, já senti tudo isso.
08 Abril 2009 - 09h01 | JOKER

QUEM NÃO RESPEITA OS IDOSOS,NÃO SE RESPEITA A SI NEM AO PRÓXIMO. MISERICÓRDIA = MISÉRIA HUMANA.

CM

Misericórdia de Trancoso

Hugo Delgado (Público)

A Misericórdia de Trancoso viu-se obrigada a subir a mensalidade nas creches em consequência da crise

Provedor Júlio Sarmento garante dois lares e nova unidade de saúde ainda este mês
Misericórdia de Trancoso prepara investimento de 2,5 milhões de euros
09.04.2009 - 11h49 Lusa
A Misericórdia de Trancoso tem cerca de 180 funcionários, assume-se como a maior IPSS do distrito da Guarda e prepara um investimento de 2,5 milhões de euros, afirma à Lusa o seu provedor, Júlio Sarmento.

A Misericórdia de Trancoso gere actualmente uma creche, dois jardins-de-infância, dois lares de idosos, vários centros de dia, apoio domiciliário e uma área de acamados, para além de um conjunto de "valências comerciais", como o posto de combustível Repsol, uma agência funerária e uma farmácia.

E segundo Júlio Sarmento, o provedor, espera concluir "um grande plano de investimento de 2,5 milhões de euros", com dois novos lares e uma nova unidade de saúde, já para finais de Abril, cuja "renda a pagar pela nova sociedade a constituir vai contribuir para a amortização do investimento".

"Neste momento somos a maior IPSS do distrito, movimentando cerca de 6 milhões de euros por ano, comparticipados pelo Estado em 15 por cento", salienta.

"O investimento na nova unidade de saúde de cerca de 1,5 milhões de euros, terá uma comparticipação de 500 mil a fundo perdido, através do programa Saúde XXI e está a aguardar uma resposta do programa Modelar para a comparticipação de parte do resto", lembra.

Em resposta a um conjunto de críticas que têm vindo a público nas últimas semanas, nomeadamente sobre o aumento das mensalidades na creche, o provedor afirma que "num contexto de crise económica, vimos diminuir um pouco a receita", pelo que "resolvemos fazer uma correcção extraordinária", referiu.

"O avolumar de algum crédito mal parado nomeadamente no posto Repsol - de cerca de 500 mil euros, bem como o facto de desde há dois anos o governo ter passado a determinar o pagamento de IRS das nossas valências comerciais", terá diminuído as receitas, como foi o caso da farmácia, revela.

"As mensalidades não eram actualizadas há dez anos", mas ainda assim "são baixas comparadas com a generalidade do distrito" e "de qualquer forma a Segurança Social impõe mensalidades em função dos rendimentos", diz.

"Para que as nossas valências sociais possam dar resultados positivos", (...), "naturalmente, algumas medidas de gestão, como o congelamento de salários", são necessárias "apesar de este ser um ano eleitoral", reconhece o também autarca do PSD.

Quanto às críticas e ao "aproveitamento partidário que tem sido feito", segundo ele próprio,"por uma questão de transparência", vai antecipar as eleições na Misericórdia - finais deste mês - recandidatando-se, "com a irmandade a ser chamada a pronunciar-se", concluiu.

sábado, 18 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Vinhais

Santa Casa da Misericórdia de Vinhais assaltada esta madrugada




A Santa Casa da Misericórdia de Vinhais foi assaltada esta madrugada. Segundo fonte da GNR, o assaltante entrou nas instalações através de uma janela, e arrombou um cofre com um objecto metálico.


Os responsáveis da instituição ainda estão a fazer o levantamento do que terá sido levado, mas ao que foi possível apurar junto da Santa Casa de Vinhais no cofre estava dinheiro, documentos e alguns objectos pertencentes a utentes da Santa Casa.



No local estiveram já elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Bragança a recolher indícios que possam ajudar às investigações.


Escrito por Brigantia

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Misericórdia de V. Verde: ampliação do hospital e parque são prioridades

Cávado
2009-01-18
Vera Batista Martins

Os corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde para o próximo triénio tomaram ontem posse no auditório da instituição.

Na hora de traçar objectivos, o provedor da Santa Casa, Bento Morais, disse que “nós temos muitas iniciativas em curso”.

Em termos das obras materiais, Bento Morais salientou a ampliação do hospital e “a obra de cariz essencialmente social” que é a cantina. “Vamos servir refeições a preço de custo e estamos convictos de que não iremos colidir com os interesses dos empresários da restauração do concelho”, sustentou.

Em termos de projectos futuros assumem, ainda, destaque o centro de ambulatório, com quartos individuais, e a estrutura de apoio à população idosa e à primeira infância na vila de Prado, que arrancou na semana passada. Trata-se de uma obra para cerca de 66 utentes, “que abrirá em 2010”, avançou o provedor.

A Santa Casa apresentou também uma candidatura ao Programa Modelar no âmbito dos cuidados conti-nuados, tendo ainda “vários pedidos para fazer Lares em pontos estratégicos do concelho”.

O parque de estacionamento, “que será uma fonte de financiamento da Misericórdia, tem que estar pronto em Março porque é uma obra que faz falta”, apontou o provedor, afirmando que “temos muitas obras para o próximo triénio”.

No sector social, “ainda não despedimos, continuamos a criar postos de trabalho e acredito que iremos continuar porque trabalhamos com entusiasmo e com a esperança”, assegurou.

Tal como Martin Luther King, Bento Morais disse aos jornalistas que também tem um sonho. “Eu também tenho um sonho: é que as nossas valências sirvam, cada vez mais, os vilaverden-ses e a região”, rematou.


'MEDICAL SPA' DA SANTA CASA ABRE AO PÚBLICO AMANHÃ

Abrem amanhã as inscrições para o Medical Spa da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, um equipamento “dirigido à classe média”, explicou ontem aos jornalistas o provedor da Santa Casa.

Aberto ao público 365 dias no ano, o Spa da Santa Casa coloca à disposição dos munícipes diversas valências. Para além dos cinco pontos de tratamento com água, o serviço conta com o apoio de três médicos nas áreas da dermatologia, nutrição e cicurgia vascular, e ainda técnicas de beleza e estética.
“Este serviço procura ir de encontro às directivas do Governo, que diz que as Misericórdias devem procurar outras fontes de receita”, lembrou ontem Bento Morais, durante a visita ao Spa.

“Vila Verde merecia este espaço que vai ultrapassar as fronteiras do concelho”, garantiu, esclarecendo que “são serviços que estão sob a alçada de uma instituição social e que por isso os preços serão sociais”.
“Nós pensamos neste espaço como uma valência do hospital da Misericórdia”, acrescentou, sublinhando que “vivemos tempos de crise e para realizarmos as obras da Misericórdia, tendo em mente o apoio aos carenciados, temos de arranjar maneiras para ir ao encontro de receitas que comportem esses serviços de qualidade”.

Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz

Demissões na Misericórdia de Santa Cruz

Assembleia geral marcou ontem as eleições para o próximo dia 10 de Maio
Data: 28-03-2009

Desentendimentos relativos à amplitude de intervenção social da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz levaram à demissão de três membros que pertenciam à direcção daquela instituição, que, sendo constituída por cinco membros, deixou de poder funcionar com quorum. Desta forma, esta funcionará até 10 de Maio, data marcada para a realização de eleições, em autogestão. O prazo para a apresentação de listas termina a 30 de Abril.

Na Assembleia Geral da Santa Casa, que decorreu na noite da passada quinta-feira e que durou mais de três horas, os demissionários, o vice-provedor Nélio Nunes, o secretário Ezequiel Vieira e o tesoureiro Manuel Vieira enumeraram ao presidente da Assembleia Geral da Santa Casa, Savino Correia, as razões pelas quais entenderam demitir-se da direcção. Destas, as de maior desentendimento estão relacionadas com as leituras diferentes sobre o modo de acção da Santa Casa junto da sociedade civil. Se por um lado os demissionários entendem que esta instituição deve ter uma amplitude de muito maior intervenção, principalmente em momentos em que há muitas famílias a passar por graves dificuldades financeiras, o ainda presidente tem outra perspectiva.

Instado a comentar as razões das demissões, Nélio Nunes recusou prestar declarações por entender que deve reservar-se nesta fase. O mesmo sucedeu com os outros dois demissionários.

Provedor desvaloriza demissões

À saída da Assembleia Geral, o provedor da Santa Casa, Joaquim Vieira, e o presidente da Assembleia, Savino Correia, inicialmente reticentes em prestar declarações, acabaram por desvalorizar estas demissões.

Savino Correia garantiu que a reunião serviu para tentar sanar algumas divergências, sem que isso no entanto tivesse sido possível. "Parece-me que as razões apresentadas pelos demissionários não têm peso suficiente para a tomada de uma decisão deste tipo. Esta foi uma reunião normal, em que as partes expuseram as suas posições".

Já Joaquim Vieira, contornando as polémicas, preferiu falar do trabalho que tem sido desenvolvido por esta instituição, desvalorizando as demissões.

"Os utentes da Santa Casa são as pessoas que devem ser protegidas neste caso. Estamos interessados em abrirmo-nos mais à sociedade civil mas isso só pode ser feito com mais verbas que actualmente não temos".

Como exemplo, o provedor esclarece o trabalho que tem sido desenvolvido no Centro desta misericórdia. "Temos 20 pessoas no Centro de Dia que almoçam connosco todos os dias e ainda mais 40 que frequentam o Centro de Convívio. Apoiamos ainda outros dois idosos com refeições. O problema de nos abrirmos à sociedade civil é que é preciso dinheiro para o fazer". O provedor esclareceu ainda que cada idoso que vive nesta Santa Casa representa uma despesa média mensal de 1350 euros e desses, apenas cinco vagas são de natureza particular, as restantes vagas são ocupadas por pessoas enviadas pela Segurança Social da Madeira.

Previstas duas listas

Uma vez que já parece certo que não haverá uma entendimento entre as partes envolvidas neste processo, a possibilidade de se virem a apresentar duas listas às eleições de 10 de Maio é muito forte. Apesar de os demissionários não o confirmarem, corre em Santa Cruz o rumor destes estarem já a preparar uma lista para a direcção da Misericórdia.

Mais certa é a recandidatura do actual provedor, Joaquim Vieira, com o apoio inequívoco de Savino Correia. Este explica porquê. "Devia ver o carinho e a forma como as pessoas que estavam na reunião falaram com o Joaquim Vieira. O provedor merece o meu total apoio, mas essa decisão cabe a ele. Vamos pensar", disse. Sobre este assunto, Joaquim Vieira preferiu não comentar.

Polémicas à parte, no próximo mês de Junho irá realizar-se na Madeira o Congresso Regional (Açores e Madeira) das Misericórdias que contará com a participação de 23 Misericórdias açorianas e cinco madeirenses. Uma semana depois irá realizar-se também na Região o Congresso Nacional das Misericórdias Portugueses.

in DN Madeira
Marco Freitas

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

Fundão (JF Diário)


30 Mar, 12:39h


Eleições na Misericórdia do Fundão, a polémica continua…(c/som)
O advogado Jorge Gaspar é desde domingo o novo Provedor da Santa casa da Misericórdia do Fundão.

Foi eleito com 220 votos válidos numas eleições em que se registaram 42 votos nulos e 16 brancos.

As mais participadas eleições da Misericórdia do Fundão, foram também as mais polémicas da instituição particular de solidariedade social.

No dia em que foram eleitos e tomaram posse os novos órgãos sociais da instituição, chegou às mãos da comissão administrativa cessante um requerimento a “requerer a anulação do acto eleitoral”.

O documento subscrito por Fernando Teófilo e pelas filhas do antigo Provedor da Santa Casa foi o segundo a denunciar alegadas irregularidades “e falta de transparência “ nas eleições de domingo.

Recordo que já na semana passada, Hélder Almeida, também irmão da Santa Casa entregou à comissão administrativa cessante, um pedido de impugnação das eleições.

Num caso e noutro, os documentos recebidos não tiveram consequências práticas nem respostas dos até então responsáveis da Misericórdia. Passadas as eleições e a tomada de posse aguardam-se novos desenvolvimentos no processo eleitoral que poderá ficar comprometido com “uma providência cautelar” que Hélder Almeida vai esta semana entregar nos Tribunais Administrativos e Eclesiásticos.

Polémicas à parte, o novo Provedor afirmou no final da tomada de posse que está em marcha um novo ciclo na vida da Misericórdia do Fundão e que agora só interessa o futuro da instituição.

No discurso da tomada de posse, Jorge Gaspar apelou à união de toda a irmandade e prometeu uma instituição plural e atenta aos mais carenciados.

Por: Dulce Gabriel

Santa Casa da Misericórdia de Proença-a-Velha

Proença-a-Velha


Museu de Arte Sacra vai avançar
A freguesia de Proença-a-Velha, no concelho de Idanha, vai ter um Museu de Arte Sacra. Este é um sonho já antigo e um anseio que a Santa Casa alimenta há longos anos, desde finais da década de 60, no século XX. Tudo porque ali existem imagens de rara beleza e valor que merecem ter um espaço condigno para ser apreciadas. Agora o sonho vai concretizar-se.

O projecto para o tão almejado Museu de Arte Sacra, foi apresentado no passado sábado, dia 11, pelo arquitecto responsável, Nuno Travasso.

A casa onde ficará instalado o Museu, mesmo junto à Igreja da Misericórdia foi adquirida pela autarquia, por 30 mil euros, embora fique na posse da Santa Casa.

Como refere a Memória Descritiva do projecto, “o Museu de Arte Sacra de Proença-a-Velha deverá surgir como um complemento à Igreja da Misericórdia e estabelecer-se não só como um novo pólo de atracção turística, mas sobretudo como parte da identidade de Proença”.

Nuno Travasso refere que este projecto parte da intervenção numa pequena casa actualmente devoluta, com a qual se procura manter e recuperar a estrutura existente, dando-lhe uma maior clareza e dignidade. Verifica-se, no entanto, que a área exígua da construção não permite responder de modo satisfatório às exigências que a nova função impõe. Daí a necessidade de prever a ampliação do edifício.

Neste sentido e preservando a casa existente a proposta apresenta a construção de um outro espaço, aproveitando o logradouro, perfeitamente disfarçado, onde ficarão instaladas as valências e serviços de apoio ao Museu.

E é aqui que nasce, também, a principal sala, onde vão ficar as peças mais valiosas do calvário gótico. Um espaço que, como refere o arquitecto se transforma, assim, numa “espécie de relicário”.

Terá um revestimento metálico “onde não existe uma clara diferenciação entre paredes e cobertura. O carácter de excepção da nova construção ajuda ainda a caracterizar o novo uso do conjunto”, descreve a memória.

A casa a recuperar ficará ampla, sem qualquer tipo de divisões, nascendo duas salas, nos dois pisos do imóvel.

O presidente da Junta está satisfeito por conseguir concretizar esta pretensão da Santa Casa e da população. Francisco Silva refere ao Reconquista que o Calvário, datado do século XIII vai, finalmente, ficar visível, embora bem guardado, dadas as características do espaço onde será colocado.

Para além disso, destaca que todo o espólio da Santa Casa e da paróquia vai poder ser apreciado, o que até aqui não acontecia, havendo muitas peças guardadas, devido ao seu valor.

No total, como refere o autarca, são mais de 170 metros quadrados que vão albergar todo este espólio valioso, num projecto orçado em 165 mil euros e para uma obra com prazo de execução de 18 meses.

Os Fundos Comunitários poderão ajudar e para isso vai ser feita a respectiva candidatura.


Por: Cristina Mota Saraiva

Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo

O Ministro da Cultura inaugura hoje o Arquivo Municipal de Ferreira do Alentejo


O Arquivo Municipal é um projecto “único” integrado no "Ferreira Sustentável", realça a autarquia.
Esta obra de construção do Arquivo Municipal - cujo investimento rondou os 600 mil euros – permitiu a utilização de materiais ecológicos, técnicas tradicionais como o adobe e a taipa, eficiência energética e reutilização de água pluviais entre outras soluções energeticamente eficientes.
O acervo histórico do Arquivo inclui um conjunto de exemplares, oriundos da Santa Casa da Misericórdia, desde o século XVI até ao século XX.
José António Pinto Ribeiro, Ministro da Cultura, inaugura, esta tarde, o Arquivo Municipal de Ferreira do Alentejo.

Santa Casa da Misericórdia de Freixo de Espada à Cinta

17-04-2009 - 09:36
Música e Teatro marcam o primeiro Dia Municipal da Cultura

AdicionarAntónio José Morgado, vereador da cultura da Câmara Municipal de Freixo, explica que este dia é para todos os freixenistas e que pretende mostrar o que de melhor se faz no município a nível cultural.
“Foi o primeiro ano que a Câmara desenvolveu esta actividade e a intenção é continuar nos próximos anos, sempre no Sábado de Páscoa porque é uma época em que estão cá muitos freixenistas que estão fora. É uma oportunidade de verem aquilo que se desenvolve no concelho. Deu para mostrar uma parte da cultura produzida dentro de casa e as pessoas e ficaram com um maior conhecimento daquilo que se fazia cá”, destacou.
Na opinião do vereador, o objectivo da criação deste dia foi cumprido, criou-se um dia de intertesse para os freixenistas em que se dá a conhecer tudo o que é cultural e que se produz dentro da vila manuelina.
O novo Espaço Multiusos acolheu cerca de 600 pessoas que ao longo de todo o dia se deslocaram até lá para conhecer parte da cultura de Freixo de Espada à Cinta.
A primeira edição teve lugar no dia 11 de Abril no Espaço Multiusos e contou com a participação da Banda de Música de Freixo de Espada à Cinta, do Grupo de Teatro de Freixo, do Coral da Santa Casa da Misericórdia e o encerramento deste dia dedicado à cultura ficou a cargo da banda freixenista Under Spell.
Ainda no âmbito da cultura, o Auditório Municipal acolhe todas as quartas-feiras, desde o passado dia 01 de Abril, o I Ciclo de Cinema Português. Com entrada gratuita é uma oportunidade para ver alguns clássicos do cinema

Santa Casa da Misericórdia de Aveiro

Misericórdia de Aveiro com "prejuízos operacionais elevados"

Texto dePedro José Barros / Sara Pereira

Com 510 anos de história, a Santa Casa da Misericórdia de Aveiro é a mais conceituada instituição do distrito que presta apoio aos mais necessitados. Lacerda Pais é o provedor que dirige desde 2007 a instituição. Foi aos 15 anos que começou a estabelecer maior contacto com a missão de ajudar os outros, quando começou a colaborar com a Paróquia de Vera Cruz. Antes de receber o convite para Provedor da Misericórdia, foi dirigente do secretariado distrital das instituições de solidariedade social, altura em que começou a ter uma maior ligação com o serviço social.

Influenciada pela altura controversa que o país atravessa, a Santa Casa não escapa às dificuldades económicas que se fazem sentir. Se nada for feito, a valência com que a Santa Casa presta apoio às vítimas de violência doméstica em Aveiro pode acabar. No entanto, os projectos para a criação de novas valências que permitam abranger um maior número de pessoas são uma constante na mente do provedor. Antevê-se já a criação de uma unidade de cuidados continuados e ainda de um centro de dia e de acolhimento temporário para idosos com doenças mentais.



A Santa Casa da Misericórdia de Aveiro apresenta um peso histórico muito relevante, já lá vão mais de cinco séculos…

Ao longo dos tempos, na cidade, a Santa Casa da Misericórdia foi uma instituição muito considerada, talvez pelo encaminhamento que teve logo no início da sua actividade na assistência aos mais desamparados. Até ao 25 de Abril de 1974, praticamente tudo o que era actividade hospitalar em Aveiro passou por esta Santa Casa. Todo o apoio hospitalar era prestado aqui, até mesmo o apoio aos militares. A Santa casa vivia para o seu hospital e toda a sua actividade era desenvolvida em volta dele.

Como se encontra a situação actualmente?

Ao longo do tempo fomos incorporando um número de instituições que foram sendo criadas, nomeadamente o apoio a idosos e o apoio às crianças. Tivemos sempre a assistência religiosa na nossa igreja e fomos seguindo as actividades culturais e sobretudo a conservação do nosso espólio museológico, que é de grande valor. Neste momento possuímos um museu virtual, na Internet, com tudo devidamente catalogado. No entanto, actualmente a situação económica e financeira da Misericórdia não está boa, porque a maior parte das valências que temos estão com prejuízos operacionais elevados.


Prejuízos na ordem de…

Um prejuízo operacional anual de cerca de 500 mil euros. Efectivamente a Santa Casa não tem mais possibilidade de continuar com este prejuízo.


E o que é que vai acontecer?

Vamos fazer um comunicado aos irmãos e à própria comunidade alertando para o facto. Desde 2002 que nos foi cortado um apoio que tínhamos da Câmara Municipal de Aveiro que era de cinco mil euros mensais.

O que é que pretende referir no comunicado?

Pretendo denunciar a situação. Desde 2002 para cá que temos vendido património para suprir as dificuldades financeiras, mas efectivamente não dá para vender mais património. Ainda este mês vamos realizar um leilão para vender um apartamento que nos foi legado.


Uma grande parte do património já foi vendida para superar estas dificuldades?

Não, o que foi sendo vendido foi aquele património que não tinha nenhuma aptidão para a Misericórdia, como apartamentos, escritórios e o terreno da Barra que foi vendido para adquirir este edifício onde estamos.


Estas dificuldades têm-se reflectido, de alguma forma, nos serviços prestados pela Misericórdia?

Não, de maneira nenhuma. Eu já estou há vinte e tal anos ligado à solidariedade e posso dizer que os serviços prestados pelo pessoal que temos são excepcionais. As dificuldades vão fazer com que nós tenhamos que proceder a mais alienações, apelar à Câmara que nos dê o tal subsídio que nos tem faltado e à segurança social para que nos permita ter mais meios.



Apoio às vítimas de violência doméstica pode acabar

Ponderam fechar algumas valências?

Nós estamos conscientes do prejuízo que isso daria à nossa comunidade, mas efectivamente na valência da violência doméstica, se não houver uma negociação com a segurança social para que nos seja concedido um aumento das comparticipações, teremos que estudar bem o assunto e há o risco de a termos que fechar.


Quais as principais razões que fazem com que a valência da violência doméstica se encontre em maior risco de fechar?

Esta valência não é a que exige mais custos, mas é a que tem menos comparticipações. Só recebemos verbas da Segurança Social e esse valor nem chega para pagar ao pessoal. Por isso estamos em negociações para tentar manter activa essa secção. Eu tenho consciência da importância que esta valência tem para a comunidade.


Quantas pessoas são atendidas por mês neste âmbito?

No ano passado tivemos uma ocupação média sempre superior a 15 pessoas, chegámos a ter 18 por mês. Também damos apoio e acolhemos os filhos destas mulheres que chegam até nós. Integramos 11 crianças na valência de creche e pré-escolar, quatro frequentam o primeiro ciclo e cinco o segundo ciclo.


Houve algum aumento do número de pedidos de ajuda?

Nós não podemos receber mais ninguém porque temos o equipamento lotado.


Quais são os custos principais que esta valência exige?

Quem tem que transportar estas crianças para as escolas somos nós. E prestamos assistência jurídica às mães nos processos litigiosos e na execução das queixas. E outra coisa que não é nada barata é conseguir manter aqui vigilância 24 horas por dia através de uma empresa de segurança. Só para a segurança são 6700 euros por mês, fora as outras despesas diárias.


Há mais alguma valência que esteja em vias de encerrar?

Não. As outras encontram-se numa situação melhor. No sector da infância continuamos a dar o mesmo serviço que sempre demos. Sei da vontade do Governo em prosseguir com a construção de equipamentos para o pré-escolar mas não tenho tido grande experiência em trabalhos desenvolvidos com o Ministério da Educação, por isso não sei em que é que isto vai dar. Esperamos que os planos escolares da Câmara Municipal, que prevêem também a construção de alguns equipamentos escolares, não ultrapassem os prazos estabelecidos.



"Com mais ou menos dinheiro o espírito solidário está nas pessoas"

Que outros serviços costumam prestar à comunidade?

Neste momento temos a funcionar o rendimento de inserção social, damos assistência no complemento solidário para idosos e acompanhamos as famílias em dificuldades através do apoio domiciliário com visitas diárias dos técnicos que lhes proporcionam a alimentação e a higiene.


Como é que está a situação social em Aveiro?

Não tenho dúvida nenhuma que houve um agravamento da situação. Em alguns casos há uma tentativa das pessoas para diminuir os custos. Surgem os novos pobres mas eu desde miúdo que os vejo como os mesmos pobres. A vida das famílias tem altos e baixos e quando, de um momento para o outro, a situação social piora, por razões de saúde ou agora do desemprego, as pessoas ressentem-se. E há também muita pobreza envergonhada. Mas temos pelo concelho muitas viaturas e muitos técnicos para os ajudar.


Tem aumentado o número de casos dramáticos?

Em termos percentuais é difícil chegar a uma conclusão porque há casos e casos. Há alguns pontuais que logo a seguir melhoram, mas o que nós procuramos fazer é o encaminhamento. Neste momento procuramos dar mais o isco para as pessoas irem à pesca do que dar o próprio peixe. Talvez também porque os nossos técnicos já estavam a prever esta alteração, não verificamos um grande aumento.


Sente que de alguma forma, se não fossem as instituições de solidariedade social, as situações mais dramáticas poderiam resultar numa revolta social?

Não tenho nenhuma dúvida que isso iria acontecer. Nós seríamos todos muito mais pobres se efectivamente não existisse este trabalho de voluntários. Eu não estou a ver o Estado a fazer este trabalho sem estes voluntários.


Como é que está a solidariedade, neste momento, em Aveiro?

A solidariedade já esteve melhor. Nós vivemos também de donativos e as empresas não se encontram numa boa situação. Aquelas receitas que devíamos esperar de empresas e associações também estão a diminuir e tem que ser tudo repensado.


E este problema explica-se com a crise ou a crise é já uma desculpa para todos os problemas?

As actividades económicas têm altos e baixos e eu prefiro dizer que as empresas neste momento estão em maré baixa, mas ela também enche e há sectores em que isto é assim e nós temos que jogar com aquilo que temos. Com mais ou menos dinheiro o espírito solidário está nas pessoas e estou convencido que vamos levar isto avante. Ao longo da história a própria Casa da Misericórdia esteve quase na bancarrota, depois subia, voltava a descer e já andou assim. Dependemos de ciclos, mas temos sobrevivido.



Novos projectos em vista

Seria possível, em Aveiro, a Santa Casa da Misericórdia voltar a apoiar ao nível hospitalar as pessoas, podendo levar à diminuição das listas de espera dos hospitais?

A actividade hospitalar que as misericórdias tiveram tornou-se nula, mas neste momento está viva de novo através das unidades de cuidados continuados e paliativos que pretendemos construir. Vamos apresentar uma candidatura para este projecto à Câmara com o objectivo de construir este edifício no complexo social da Moita.


Para quantas pessoas será essa unidade?

Para cerca de 40 utentes.


Que outros projectos têm em vista concretizar?

Temos também prevista a criação de um centro de dia e de acolhimento temporário para utentes idosos com doenças mentais. Neste momento estamos a formar o núcleo de Aveiro em colaboração com a Alzheimer Portugal. A classe etária para que mais trabalhamos situa-se acima dos 80 anos. Temos neste momento muita gente em lista de espera. Prevemos também construir em Sarrazola um centro de dia e uma valência para a juventude. Neste tipo de instituições de solidariedade social nós procuramos não ser concorrentes uns dos outros. O dinheiro é escasso e não vale a pena estar a utilizá-lo num local em que já existe um centro igual ao lado. Costumamos ter sempre esse cuidado.


Em que aspectos a adesão ao mundo virtual veio favorecer o trabalho desenvolvido pela Santa Casa?

Veio facilitar a divulgação cultural e a catalogação do nosso património. E este património é muito procurado por historiadores, por documentalistas e por outras pessoas que têm gosto por épocas antigas. Infelizmente, em Aveiro, alguma documentação que existia respeitante à própria história da cidade desapareceu e aquilo que ainda resta são as actas das mesas administrativas da Misericórdia e os documentos que temos aqui. Mas sobretudo, o site é muito consultado.

ed. 890, 17 de Abril de 2009

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Santa Casa de Misericórdia de Alfaiates

Bispo garante eleições no prazo máximo de meio ano


Misericórdia de Alfaiates tem de regularizar situação dos Irmãos

A polémica sobre as eleições para a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates, no concelho do Sabugal, continua a indignar a população, que queria validar junto da Diocese da Guarda as eleições, já por duas vezes realizadas.

O Bispo da Guarda emitiu um decreto para solucionar a situação, prevendo eleições no prazo máximo de meio ano, e nomeou uma Comissão Administrativa para o efeito. A Cúria critica a população por comportamentos menos correctos e ameaçadores.


O Bispo da Guarda, que recebeu recentemente um grupo de habitantes e Irmãos da Santa Casa de Misericórdia de Alfaiates, emitiu um decreto para resolução da situação que se verifica desde o início do ano, com sucessivos problemas na realização das eleições para a Irmandade.

D. Manuel Felício refere assim que, “tendo sido levantadas dúvidas sobre a legitimidade de alguns ‘irmãos’ intervirem como eleitores e elegíveis na assembleia eleitoral que esteve marcada para 7 de Fevereiro último” e, “tendo constatado posteriormente que não há qualquer registo do cumprimento por parte dos ‘irmãos’ inscritos”, cumprindo uma das premissas para exercer o direito de “irmãos”, que passa pela assinatura de um documento em que os mesmos se compromentem a desempenhar o dever de “irmãos”, levaram o Bispo a nomear uma Comissão Administrativa para proceder à regularização da situação.

Segundo ordenou D. Manuel Felício, a eleição definitiva para a Irmandade “deve realizar-se no prazo máximo de meio ano”, tempo este que o Bispo da Guarda estipula para a Comissão Administrativa concluir o processo de registo de irmãos, agora iniciado.


Cúria critica violência da população

A Cúria Diocesana criticou o comportamento “violento” de alguns habitantes de Alfaiates, contra as decisões que haviam sido tomadas por este órgão e pela Diocese.

Segundo afirma, “no dia 30 de Março, apareceu no Paço Episcopal de Guarda um grupo de pessoas, vindas de Alfaiates, que foram recebidas pelo Bispo diocesano. Algumas destas tiveram comportamentos incorrectos para com o mesmo Bispo”. A Cúria acusa ainda que, no dia seguinte, “dezenas de pessoas de Alfaiates dirigiram-se para a casa do Presidente da Comissão Administrativa, em Vale de Espinho, e aí insultaram-no e ameaçaram-no de morte”.

Tais reacções, considera a Cúria, visaram “intimidar” a comissão que gere, neste momento, a Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates.

“Esperamos que impere o bom senso e sejam criadas todas as condições objectivas para que a Comissão Administrativa cumpra a missão que lhe foi confiada”, pede a Cúria Diocesana, à população de Alfaiates.


Por: José Paiva
Nova Guarda

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia da Madalena

Centro de Actividades Ocupacionais inaugurou sala de Snoezelen

Confiança e o relaxamento incentivados através de terapias não directivas

O Centro de Actividades Ocupacionais da Santa Casa da Misericórdia da Madalena inaugurou segunda-feira a sala de Snoezelen.O Snoezelen proporciona conforto, através do uso de estímulos controlados, e oferece uma grande quantidade de estímulos sensoriais, que podem ser usados de forma individual ou combinada dos efeitos da música, notas, sons, luz, estimulação táctil e aromas.O ambiente, que a sala de Snoezelen proporciona, é seguro e não ameaçador, promovendo o auto-controlo, autonomia, descoberta e exploração, bem como efeitos terapêuticos e pedagógicos positivos.O ambiente multisensorial permite estimular os sentidos primários tais como o toque, o paladar, a visão, o som, o cheiro, sem existir necessidade de recorrer às capacidades intelectuais mas sim às capacidades sensoriais dos indivíduos. A confiança e o relaxamento são incentivados através de terapias não directivas.O uso de um ambiente multisensorial permite que as terapias sejam únicas para cada utente.Na inauguração da sala, José António Soares, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Madalena, disse que o espaço permite que grupos como centros de saúde, santas casas e escolas possam participar e beneficiar do espaço.Os grupos são sobretudo pessoas que passam por incapacidade de desenvolvimento mental, perturbações de stress pôs traumático, autistas, controlo da dor e envelhecimento.O projecto contou com o apoio do Instituto da Acção Social de cerca de 17 mil euros e toda a adaptação da sala foi feita pela Santa Casa da Madalena.A obra vem sobretudo beneficiar todos os utentes do Centro de Actividades Ocupacionais que tem usuários de toda a ilha.

Fonte: Rádio Pico ©
Data: 2009-04-08 12:59:41

Santa Casa da Misericórdia da Chamusca

Festival Taurino na Chamusca
2009-04-08 10h09


No Domingo de Páscoa, 12 de Abril, pelas 16h, o Tauródromo Chamusquense inicia a temporada quando comemora 90 anos de actividade.

O Festival Taurino, a favor da Santa Casa da Misericórdia da Chamusca, terá na arena os cavaleiros Francisco Cortes, Filipe Gonçalves, Manuel Telles Bastos, Marcos Tenório (Bastinhas) e os praticantes Duarte Pinto e Tiago Lucas, acompanhados pelas respectivas quadrilhas de bandarilheiros.

Três grupos de Forcados Amadores vão abrilhantar a festa: Chamusca (cabo Nuno Marques), Aposento da Chamusca (cabo Tiago Prestes) e Académicos de Elvas (cabo Ivan Nabeiro), com seis touros da Ganadaria Herdeiros Cunhal Patrício.

Os bilhetes têm preços a partir de 10€.

Santa Casa da Misericórdia de Sintra

2009-04-08 10:47:12

Sintra recebe Maria João e Mário Laginha
Concerto a 11 de Abril


O Centro Cultural Olga de Cadaval, em Sintra, recebe o concerto da dupla Maria João e Mário Laginha, no próximo dia 11 de Abril.

Maria João e Mário Laginha voltam a juntar-se e apresentam o novo álbum «Chocolate». O trabalho mostra combinações de originais e sonoridades bem conhecidas do jazz.

O trabalho assinala os 25 anos da profícua relação musical entre a cantora e o pianista.

Os bilhetes para este espectáculo variam entre os 10 e os 15 euros. As receitas revertem em benefício das actividades desenvolvidas pela Santa Casa da Misericórdia de Sintra.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo

Ferreira do Alentejo avança com a criação de Pólo de Arte Sacra


O município de Ferreira do Alentejo lançou o concurso público para a criação do Pólo de Arte Sacra. O projecto surge, segundo a autarquia, "da necessidade de recuperar o espaço da Igreja da Misericórdia". A reabilitação do imóvel vai permitir a criação de um núcleo museológico onde será exposto o espólio da Misericórdia. O Pólo de Arte Sacra deverá ter ainda uma área para a realização de concertos e uma para exposições. Neste momento decorre a fase de apresentação de propostas para a reabilitação da Igreja da Misericórdia de Ferreira do Alentejo. A obra, que ronda um investimento na ordem dos 500 mil euros, deverá estar concluída em 2010.

Santa Casa da Misericórdia de Faro

FARO: Procissão do Enterro do Senhor sai da Igreja de S. Francisco
06-04-2009 19:06:00

A Procissão do Enterro do Senhor, em Faro, tem este ano um ponto de partida e chegada diferente do habitual. É a Igreja de São Francisco que vai receber esta festa religiosa.
A Procissão, organizada pela Santa Casa da Misericórdia de Faro e Moto Clube de Faro, acontece no dia 10 de Abril, com partida da Igreja de São Francisco, às 21h00.

O cortejo, que junta anualmente milhares de pessoas, passa pela Rua D. Teresa Ramalho Ortigão, Rua da PSP, Largo Combatentes G. Guerra, Rua de Santo António, Rua da Misericórdia e regressa à Igreja de São Francisco.

Recorde-se que esta manifestação religiosa esteve em risco de não se realizar este ano, devido ao estado de conservação da Igreja da Misericórdia, que deverá ser restaurada em breve (ver aqui).

Santa Casa da Misericórdia de Vila Real

07-04-2009
Santa Casa da Misericórdia de Vila Real aprova as contas de 2008

Reuniu a Assembleia-geral da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real para apreciação e aprovação do Relatório e Contas de Gerência do ano de 2008. No início da Assembleia o senhor Provedor, P. José J. Gomes, quis prestar contas do que “foi feito ou não foi feito”, seguindo o Plano de actividades de 2008.
Através desta prestação de contas verifica-se que a Misericórdia de Vila Real tem em execução um vasto programa nas vertentes cultural e assistencial. Em relação à primeira está em execução a História da Misericórdia, apoiada por fundos comunitários e ainda a catalogação e conservação do rico acerbo documental, através da preciosa colaboração do Arquivo Distrital e finalmente o Restauro de Obras de Arte e o Núcleo Museológico (este para mais tarde).

Mas é na vertente assistencial que a Misericórdia encontra a sua realização e a sua benemérita acção. O ano de 2008 foi o ano de arranque de uma nova valência: a Unidade de Cuidados Continuados de média duração e reabilitação. Esta unidade “é uma grande conquista, na medida em que era uma maneira de regressar aos cuidados de saúde, tão memorável nesta Santa Casa da Misericórdia”.

De acordo com as palavras do Provedor não foi fácil chegar à abertura desta unidade e por isso afirmou que “foi com enorme persistência e paciência que se calcorreou um acidentado caminho que felizmente, culminou com a jubilosa cerimónia de assinatura do protocolo, a inauguração, contratação de profissionais entrada dos profissionais, entrada dos primeiros doentes, e bênção desta Unidade”.

Para além desta unidade o senhor Provedor fez a análise do trabalho realizado nas diversas unidades desde a Creche, Jardim-de-infância, Florinhas da Neve, Lar de idosos, Lar hotel e apoio domiciliário. Seguiu-se a análise dos números das contas, dos funcionários e dos utentes.

Através destes números verificámos que a santa Casa da Misericórdia tem no seu quadro de pessoal 170 trabalhadores a que se juntam 33 prestadores de serviços. Com estes funcionários são apoiadas 266 crianças e jovens e 174 idosos dos quais 66 em apoio domiciliário. A unidade de cuidados continuados tem capacidade máxima para 27 utentes.

Para a realização destas tarefas a Misericórdia de Vila real teve de proveitos 3.434.063,56 euros e de custos 3.295.099,34 euros. Os proveitos correspondem a 16% de capitais próprios, 33% dos utentes, 36 euros da Segurança Social e 8% das jóias do Lar Hotel. Finalmente o senhor Provedor disse que o grande desafio para 2009 será a concretização do Refeitório Social para apoio aos mais carenciados e, possivelmente, a construção de um novo Lar para idosos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia da Murtosa

Assinados Contratos de Desenvolvimento Social
2009/04/04
Quatro Protocolos de Compromisso no âmbito dos Contratos Locai de Desenvolvimento Social (CLDS) no valor de 2,1 milhões de euros foram assinados este sábado, no Governo Civil de Aveiro, numa sessão presidida pelo Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva.

Os contratos foram celebrados entre o Instituto da Segurança Social, os municípios de Arouca, Estarreja, Murtosa e Sever do Vouga e as Entidades Coordenadoras Locais (Centro Social Maria da Glória Pinho, de Sever do Vouga, Centro Paroquial Assistência de Pardilhó, Estarreja, Santa Casa da Misericórdia da Murtosa e ADRIMAG, de Arouca).

Os Contratos são um instrumento criado no âmbito do PNAI- Plano Nacional de Acção para a Inclusão com uma distribuição geográfica resultante das realidades territoriais específicas e têm em vista a formalização de uma nova geração de políticas sociais e de empregabilidade assentes em medidas que visam a protecção social, a inclusão social e a coesão territorial dos cidadãos.

Promovem a inclusão social dos cidadãos através de acções a executar em parceria com a administração local, cujo objectivo é o combate à pobreza e à exclusão social, reforçando o papel dos Municípios na tomada de decisão e na intervenção social nos seus territórios.

Identificadas como as melhores práticas de inclusão e combate à pobreza, estas acções serão definidas e implementadas em cada um daqueles concelhos, em áreas de intervenção como o Emprego e a Inserção Profissional, a Formação e Qualificação, a Intervenção Familiar e Parental, a Capacitação das Instituições, e a Acessibilidade às Novas Tecnologias da Informação.

Santa Casa da Misericórdia de Albufeira

Autarquia apoia Misericórdia de Albufeira

VRSA/AR
*5-4-2009 |

A Câmara de Albufeira vai conceder uma comparticipação financeira à Santa Casa da Misericórdia de Albufeira para assegurar a realização das várias actividades da instituição.

O município irá contribuir com uma verba destinada à compra de material de desgaste para as várias valências da Santa Casa (Lar Gaivota, Lar Roseiral, Lar de São Vicente, Lar Casa da Paz, Lar Pirilampos, Casa da Cegonha, Creche Arco-Íris, Bússula, Casa Abrigo).

Esta associação actua ao nível da acção social nas áreas de protecção de infância, juventude, adultos, deficientes e idosos em situação de risco ou de exclusão social, e família em situação vulnerável.

Através deste apoio, a Câmara de Albufeira ambiciona “proporcionar uma melhoria na qualidade de vida dos utentes das diversas instituições”.



Editorial

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O 52.º Aniversário do Jornal do Algarve

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Semanal

Ampliar

Pais

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PCP: Crise económica e social vai dominar Jornadas Parlamentares segunda e terça-feira



Editora francesa lança livro sobre portugueses em Paris



Cardeal Patriarca apela a que não se "separe a fé da vida" na homilía de Domingo de Ramos


Adopção Internacional: 53 crianças estrangeiras adoptadas por portugueses nos últimos seis anos

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Mário Fernandes

Virgínia Correia festejou centenário no seu “perfeito juízo”05 Abril 2009 - 00h30

Fez cem anos no Lar da Misericórdia de Barcelos
Centenária “sem vícios”
Já sem qualquer familiar directo, Virgínia Correia festejou ontem cem anos. A festa juntou dezenas de amigos e colegas no lar de Nossa Senhora da Misericórdia de Barcelos. "Agradeço a Deus poder comemorar este centenário no meu perfeito juízo", reagiu a aniversariante, uma antiga costureira, que não escondeu a emoção.




Sem conhecer segredos para a longevidade, Virgínia sempre viveu em Barcelinhos. A mãe ficou viúva muito nova e teve de ajudar nas lides domésticas. "Foi uma juventude triste", lembrou. Casou aos 55 anos e não teve filhos, tal como os quatro irmãos. Confessou ter tido "uma vida cheia de trabalho e sem vícios".

Numa cadeira de rodas, devido a dificuldades de locomoção, a centenária vincou a sua "alegria enorme" pela comemoração, assinalada com vários presentes da Misericórdia, da Junta de Freguesia e dos seus dois afilhados. Virgínia aproveitou para enaltecer o bom tratamento a que tem tido direito no lar, onde se encontra há 16 anos. Em Junho, a Misericórdia comemora o centenário de outra utente.


CM

sábado, 4 de abril de 2009

Santa da Misericórdia de Santo António de Lagoa

Assembleia Municipal de Lagoa atribui Voto de Louvor a Jorge João Borges
Ontem, a Assembleia Municipal de Lagoa aprovou, por unanimidade, a proposta para atribuição de um voto de louvor a Jorge João Borges, antigo Provedor da Santa da Misericórdia de Santo António de Lagoa, que se demitiu recentemente por razões de saúde.



O Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, João Ponte, afirma que este é um reconhecimento justo que se faz a esta individualidade. Jorge João Borges dedicou-se, durante muitos anos, às boas causas sociais e desenvolveu importantes serviços à comunidade, tendo sido o principal obreiro da Santa Casa da Misericórdia de Santo António de Lagoa. A ele deve-se a sua criação que, no espaço de oitos anos, conseguiu angariar este valioso património.

Ao longo da sua vida, Jorge João Borges manifestou sempre grande preocupação pela comunidade, tendo-se dedicado, posteriormente, aquando da sua reforma à defesa dos interesses dos mais desfavorecidos, em especial, os idosos.

Ao longo de oito anos que se dedicou a causas sociais e que foi Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santo António de Lagoa, desenvolveu um trabalho de grande dignidade e dedicação realizado voluntariamente e sempre em prol de importantes causas sociais. Conjuntamente com os restantes membros da Mesa Administrativa, criou um Centro de Convívio de Idosos em Água de Pau e Santa Cruz, entre outros projectos.

Deixa, ainda, delineado dois importantes projectos, de grande interesse e que representam uma mais valia para o Concelho de Lagoa: a criação de uma creche na Freguesia de Santa Cruz e um Centro de Actividades Ocupacionais.

Recorde-se que, a Câmara Municipal de Lagoa já homenageou em 2004 Jorge João Borges com a atribuição da Medalha de Mérito Municipal.

Açoresnet

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Atouguia da Baleia

Visitas guiadas no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios



O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a 18 de Abril, assinala-se em Peniche com visitas guiadas ao Moinho da Fialha e à Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Atouguia da Baleia.

Desta forma, a Câmara Municipal de Peniche associa-se ao programa nacional de actividades evocativo desta data, dinamizado pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, tendo como temática “Património e Ciência”.

Na visita ao Moinho da Fialha, às 15h30, (localizado na cidade de Peniche junto ao cemitério) vai ser apresentada a intervenção de recuperação realizada, ao abrigo de protocolo celebrado entre a Câmara Municipal de Peniche e a empresa ENERNOVA - Novas Energias, S.A..

Na Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Atouguia da Baleia, às 18h00, serão também apresentados os trabalhos de recuperação e restauro do tecto da referida igreja, realizados com o apoio técnico da Câmara Municipal de Peniche.

Santa Casa da Misericórdia do Crato

Semana Santa no Crato
03-Abr-2009
A Paróquia de Nossa Senhora de Conceição e a Santa Casa da Misericórdia do Crato organizam, de 5 a 12 de Abril de 2009, a Semana Santa no Crato.

Profundamente enraizada na vivência do Povo Alentejano, a celebração da Semana Santa, no Crato, tem vindo a conhecer, ano após ano, as mais emocionantes e sentidas cerimónias religiosas.

Nestes dias, respira-se nesta Vila, a fé de um povo que ao longo de séculos encontrou na religião uma base de esperança e de resignação para as desventuras da vida.

Com início no Domingo de Ramos, a peregrinação caminha pelas celebrações de Quinta e Sexta-feira Santa culminando no Domingo de Páscoa na ânsia de uma conquista plena de graça.

Santa Casa da Misericórdia do Sardoal

Celebrações da Semana Santa no Sardoal




A Procissão do Senhor da Misericórdia – também conhecida por Fogaréus – na quinta-feira, 9 de Abril, a Procissão do Enterro no dia 10 e a Procissão da Ressurreição, no domingo de Páscoa, dia 12, são as principais celebrações da Semana Santa e Páscoa que decorrem no Sardoal durante o mês de Abril.

As solenidades já estão a ser preparadas pela Paróquia de Santiago e São Mateus, pela Santa Casa da Misericórdia e pela Câmara Municipal do Sardoal. De quinta-feira, 9, a domingo, 12, dia de Páscoa, grupos de moradores, entidades institucionais e associativas elaboram tapetes à base de pétalas de flores e verduras e colocam no chão das capelas da vila.

Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates

Povo revoltado contra bispo da Guarda
00h06m
LUÍS MARTINS
A população de Alfaiates acusa o bispo da Guarda de querer tomar de "assalto" a Misericórdia local, proprietária do lar de idosos.

Duas dezenas de populares e funcionários concentraram-se, ontem, à porta do lar em sinal de protesto contra a decisão de D. Manuel Felício. O prelado nomeou, por decreto, uma comissão administrativa para dirigir a Misericórdia em vez de validar a lista, encabeçada por Joaquim Vaz, eleita, por larga maioria, em Fevereiro e Março. Contudo, ambos os sufrágios foram anulados com o argumento de que os Irmãos não estavam habilitados a votar por não terem jurado o Compromisso ao provedor.

"É uma falsa questão, porque quem votou tem as quotas em dia. Nós cumprimos tudo o que foi pedido", reage Fernando Cordeiro. Este elemento da lista eleita não aceita a nomeação do diácono António Lucas para provedor, à frente da comissão administrativa, e garante que "o povo não está disposto a aceitar quem não foi eleito". "O lar é a única coisa válida que ainda cá temos e não vamos abdicar dela", promete, adiantando que o caso pode ir parar aos tribunais se o impasse não se resolver.

Já Alfredo Esteves, membro da comissão que construiu o lar no início da década de 90, alega que o bispo nem sabia da existência desta instituição, "que o povo ergueu sem a ajuda de ninguém, e agora quer tirar-nos o que muito nos custou". Em Alfaiates, cuja Misericórdia conta já com 800 anos de existência, fala-se mesmo no dinheiro que a Santa Casa possui em contas bancárias, uma das quais teria um saldo de cerca de 740 mil euros. "É o dinheiro que está em causa", critica, avisando que, "à boa ou à má, é o povo que tem que tomar conta do lar".

O JN não conseguiu obter, ontem, um comentário do bispo da Guarda.

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Mais uma aniversariante centenária na Misericórdia


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Sex, 03 Abr 2009 12:39 Póvoa de Varzim


Aussina Fernandes Silva completou hoje, 3 de Abril, 100 anos de vida. A data foi festivamente assinalada na Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, onde a aniversariante é utente do Centro de Dia.

Há 10 anos na instituição poveira, Aussina Silva continua a viver na Póvoa de Varzim com a filha, Luísa Pinto, de 60 anos, mostrando-se ainda de boa saúde, apesar da idade avançada.

Na festa de aniversário apareceu de unhas pintadas de vermelho por uma das suas netas — no total é avó de 18 — tendo recebido vários presentes e os parabéns de familiares, amigos, funcionários da instituição e do provedor Manuel da Silva Pereira.

Aussina Silva exerceu a profissão de costureira até aos 88 anos.

Póvoa Semanário

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Porto ganha centro de emergência médica
24 Março 2009

INEM e misericórdia do Porto assinam hoje acordo para reforço dos meios de emergência médica


O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Santa Casa da Misericórdia do Porto assinam hoje um memorando de entendimento sobre a localização do futuro centro de emergência médica naquela cidade.

Através deste acordo, a Santa Casa disponibiliza ao INEM uma parte dos terrenos do Hospital Conde Ferreira, onde irão funcionar a Delegação Regional do Porto, o Centro de Formação do Porto, a sede da futura Escola Nacional de Emergência Médica e o heliporto. Este projecto possibilita ao INEM a concentração e rentabilização de meios, além de uma localização privilegiada, já que o terreno em causa se situa em plena Via de Cintura Interna.
DN

Santa Casa da Misericórdia de Sangalhos

Sangalhos: Lions Clube Bairrada visita Lar da Misericórdia
2009-03-24




No passado dia 12 de Março doze Companheiros e Companheiras quiseram partilhar a sua tarde, com mais de uma centena de idosos que se encontram no regime de internos e de utentes diários, no Lar da Misericórdia de Sangalhos.

Para lhes dar um pouco mais de alegria, levaram consigo os alunos do 2º ano da Escola EB 1 de Sangalhos conduzidos pela Professora, também Companheira Lion, Isilda Bento e pela Professora de música Maria Irene.

Os meninos e meninas cantaram e dançaram, com imensa alegria, transmitindo uma nota de ternura e de solidariedade.
O lanche partilhado entre todos foi mais doce e mais guloso, pois viveu-se uma tarde de encantamento.

À despedida o Vice-Provedor da Misericórdia Senhor Herculano não escondeu o seu contentamento e teve palavras de simpatia para os visitantes.
Com este simples gesto foi fácil dar um pouco de alegria que, não substituindo o afecto, o carinho e o calor das famílias, mostra aos nossos idosos que não estão”arrumados” no Lar e que, mesmo em dias talvez sombrios, poderá haver um raio de luz no sorriso de uma criança e uma presença amiga a amenizar a solidão.

Cª.L. Maria Emília Cristiano

Santa Casa de Misericórdia de Oleiros

UNIDADE CRIA POSTOS DE TRABALHO
Misericórdia de Oleiros cria creche com berçário
Vão ser gastos 315 mil euros. Candidatura aos PARES foi aprovada



A Santa Casa de Misericórdia de Oleiros vai criar um novo espaço para creche e berçário, que vai surgir num edifício paralelo ao actual jardim-de-infância.

As obras de adaptação vão custar cerca de 315 mil euros. Com vista a obter financiamento foi apresentada uma candidatura ao Programa PARES, já aprovada. O contra-to de comparticipação já foi assinado. A Santa Casa vai gastar 90 mil euros. O restante vem do PARES. Espera-se também o apoio da Câmara de Oleiros.

A unidade vai criar mais postos de trabalho: uma ou duas educadoras de infância e três ou quatro auxiliares.

A Santa Casa adquiriu o imóvel, que tem dois pisos e vai ser alvo de obras de rea-daptação profunda, aos herdeiros de António Martins da Silva. Apenas serão mantidas a cobertura e as paredes exte-riores.

A fachada vai conservar-se, de modo a conservar a traça original. O espaço interior será dividido conforme as neces-sidades do projecto, também para não destoar do aspecto arquitectónico dos outros edifícios.

A unidade vai ter mobiliário novo e salas para a prá-tica de diversas actividades pedagógicas por parte das 33 crianças que vai receber, in-cluindo já o berçário que re-ceberá miúdos dos três meses aos três anos.

O provedor da Santa Casa, João Mateus, sublinha a necessidade de arrancar com a nova valência de berçário, pois os pais trabalham e não têm onde deixar as crianças. Muitas vezes é necessário recorrer a particulares. O provedor esclarece que a Santa Casa já dispunha de um espaço que funcionava como berçário, mas apresentava pouco espaço e condições.

João Mateus lembra a importância social das valências da Santa Casa, uma vez que os preços praticados são baixos, realçando ainda a vertente de solidariedade social daquela entidade.

Relembre-se que Misericórdia realizou obras no jardim-de-infância, nomeadamente a nível de ampliação da cozinha.

Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros

Redescobrir a pedagogia de aperfeiçoamento interior


A Quaresma apresenta-se como um tempo favorável para a procura de Deus e para o confronto com a verdade nas nossas vidas. Aproveitando este tempo litúrgico, 4 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do Distrito de Bragança estiveram em retiro em Balsamão no dia 21 do corrente, para redescobrir a pedagogia de aperfeiçoamento interior, através dos sinais expressivos da Quaresma, a oração, o jejum e a partilha fraterna.
A iniciativa partiu do capelão da Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros e do capelão dos Centros Sociais Paroquiais de Santa Comba de Rossas, de Santo Estêvão de Pinela e de S. Roque de Salsas, tendo sido convidadas todas as IPSS do Distrito através da União das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Distrito de Bragança— UIPSSDB.

O apelo teve acolhimento junto de dezena e meia de trabalhadores das IPSS, que participaram na actividade denominada, “Dinamismos de Mudança”. Segundo o Pe. Eduardo Novo, capelão da Santa Casa de Macedo de Cavaleiros, “trata-se da primeira iniciativa do género, para o sector social no distrito de Bragança e como tal valeu a pena. Mais, a esta deverá ser dada continuidade nos próximos anos”, referiu.

Também a maioria dos participantes declarou que tinha sido a primeira vez que tinham estado em retiro, mas, “foi algo que não estávamos à espera, mas que valeu a pena”.

A fita do tempo começou a correr pelas 9.30h com o acolhimento, apresentação dos participantes e a oração inicial. Às 11.00h apresentou-se, em traços gerais, o ano litúrgico, partindo da festa do Pentecostes e da Páscoa. Depois de se fazer uma abordagem aos “exercícios quaresmais”, o jejum, a esmola e a oração, seguiu-se um espaço de reflexão individual até à hora do almoço. De tarde, ampliou-se, por mais alguns momentos, o silenciamento pessoal e a oração da “Palavra de Deus”, havendo ainda espaço para a reconciliação individual e para o encerramento da jornada com a celebração da eucaristia. Os trabalhos encerraram pelas 19.00h.


Nacional | Pe. Basileu Pires| 25/03/2009 | 11:05 | 2012 Caracteres | 205 | Diocese de Bragança-Miranda

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Misericórdia de Braga lança revista

A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Braga promove hoje o lançamento do n.º 4/2008 da Revista Misericórdia de Braga. A sessão decorre a partir das 21h30, no salão nobre da instituição, anexo à igreja da Misericórdia, na Rua D. Diogo de Sousa. A apresentação desta publicação está a cargo do mesário da Santa Casa da Misericórdia monsenhor Domingos Silva Araújo.
Foto,
Publicado a 01-04-2009
Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Pedrógão Grande

Misericórdia e Câmara dividem custos de unidade de cuidados continuados
A Misericórdia e a Câmara de Pedrógão Grande dividem os custos da unidade de continuados continuados



A Santa Casa da Misericórdia e a Câmara Municipal de Pedrógão Grande vão dividir os custos de uma unidade de cuidados continuados a construir no concelho após o Verão, anunciou o presidente da autarquia, João Marques.

João Marques disse à agência Lusa que o projecto está a ser alterado e ultimado, na sequência da decisão de abandonar o antigo hospital local para a instalação da unidade, aproveitando, por sua vez, as instalações da Casa da Criança, propriedade da Santa Casa da Misericórdia.

“No edifício da Casa da Criança ficarão os serviços administrativos e de apoio à unidade de cuidados continuados, e, num espaço contíguo, a construir de raiz, os quartos da nova valência”, explicou o presidente da Câmara Municipal.

Segundo João Marques, cabe à Misericórdia de Pedrógão Grande a reabilitação e requalificação do edifício da Casa da Criança, enquanto o município fica com a responsabilidade da construção do espaço que vai albergar os quartos.

O edifício vai ter capacidade para 32 camas, 12 em quartos duplos e oito em quartos individuais, acrescentou o autarca, sublinhando que a obra “é muito importante”, pois “está vocacionada para responder a um concelho envelhecido”, além de que vai “gerar emprego”. “Estes equipamentos sociais trazem sempre consequências positivas na economia local”, observou o responsável.

Por outro lado, o autarca referiu que “o centro de saúde de Pedrógão Grande funciona até às 20 horas” e, embora a unidade de cuidados continuados não pretenda substituir o seu funcionamento, “vai dispor de médicos e enfermeiros em permanência”.

A unidade de cuidados continuados de Pedrógão Grande tem um custo previsto de 1,4 milhões de euros e um financiamento assegurado na ordem dos 50 por cento do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), cabendo às duas entidades assegurar a restante verba.

A gestão da valência vai ser da responsabilidade da Misericórdia, que tem creche, jardim-de-infância e actividades de tempos livres, com cerca de 90 de crianças.

Para a terceira idade, esta entidade dispõe no concelho de três centros de dia, presta apoio domiciliário e tem um lar para idosos, com um total de 185 utentes.

1 de Abril de 2009

Notícias do Centro

Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira

SECÇÃO: Local




Finanças da Santa Casa agravam-se, mas administração recusa alarmismos
Cresce o saldo negativo no balanço anual da Misericórdia. Não é grave, diz o provedor, convencido de que a instituição inverterá o cenário

As contas da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira foram aprovadas por unanimidade na passada segunda-feira, 30 de Março. O balanço financeiro de 2008 demonstra um agravamento dos resultados líquidos extraordinários em mais de 75 mil euros, passando de 194.916 euros negativos em 2007 para 270.411 euros negativos. Uma evolução que quebra a tendência de desagravamento verificada desde 2004 e que o provedor Alberto Pacheco espera ver comentada nos jornais pelos “críticos” da instituição, numa leitura que descreve como “possível” mas não “ajustada à realidade da Santa Casa”.

Alberto Pacheco justifica os números negativos com o “incremento da actividade social” superior a 16 por cento, no seguimento dos investimentos realizados pela Misericórdia nos últimos cinco anos. Para o provedor, 2008 marca o fim de um ciclo correspondente a um esforço financeiro de três milhões de euros, que é visível nas novas valências inauguradas no ano passado: Creche de Fundo de Vila e Unidade de Cuidados Continuados.

O provedor recusa uma análise “alarmista” das contas, embora reconheça que a situação financeira da Santa Casa continua no centro das preocupações da mesa administrativa. “Sempre soubemos que investimentos tão volumosos seriam de execução difícil, agravada pelo contexto operacional largamente desequilibrado como o que herdamos”, disse aos irmãos na passada segunda-feira. Mas não avançar seria “desaproveitar instrumentos públicos de financiamento” e culminaria na perda da posição central que a instituição tem ocupado na acção social do concelho e do distrito, argumentou Alberto Pacheco.

“O agravamento das dificuldades financeiras não é um fatalismo”, afirmou o provedor, seguro da reversão dos rácios financeiros. Alberto Pacheco acredita que o equilíbrio “é possível”, nomeadamente através da contenção em investimentos futuros, de um rigoroso controlo da gestão operacional e de um esperado impacto positivo dos investimentos recentes. Tudo isto, sem prejudicar a actividade assistencial, garantiu.

No entanto, também o conselho fiscal da instituição manifestou no seu relatório “grande preocupação com a fragilidade da situação financeira” da Misericórdia sanjoanense, recomendando à mesa administrativa que identifique e tome decisões de gestão que permitam melhorar “significativamente” os resultados operacionais e favoreça a libertação de meios financeiros que “contribuam decisivamente para o equilíbrio financeiro da instituição”.


Factores de agravamento


Para o agravamento dos resultados líquidos da Misericórdia contribuíram vários factores, como o início das amortizações da creche de Fundo de Vila e da UCC, provocando o aumento do volume total destas em 34,3 por cento (77.410 euros).

O fim dos investimentos culmina também no aumento do passivo. As dívidas à banca cresceram 495 mil euros, em 2008, estando actualmente nos 5,3 milhões de euros. Com o Estado, a instituição assegura ter a situação regularizada.

O incremento da actividade da instituição, resultante do funcionamento de novas valências, tem também reflexos no volume de custos e proveitos, que crescem acima dos 10 por cento.

A agravar a situação, a Misericórdia registou no ano passado baixos proveitos extraordinários. Estava prevista a venda de uns lotes de terreno, mas o atraso no licenciamento adiou a transacção para 2009, estando próxima a convocação da assembleia geral para autorizar o negócio. Também a captação de donativos foi, em 2008, menor.

No plano de actividades de 2008 foram apontados alguns eixos de intervenção para manter a tendência de diminuição dos resultados líquidos negativos, como a transferência de recursos humanos excedentários, a adopção de modelo de funcionamento “pontas e férias” nos ATL e a centralização da cozinha e lavandaria, entre outros, mas estas medidas não produziram efeito sobre a totalidade do ano, influenciando o balanço final.

Todas as valências da Santa Casa, à excepção do Lar de Idosos, Centro Comunitário “Porta Aberta”, e Trilho, apresentam balanços financeiros negativos. Apenas o Centro Comunitário “Porta Aberta”, o Centro de Acolhimento Temporário de Menores e o Centro Infantil melhoraram os seus resultados em relação a 2007.

Por outro lado, o cash-flow (fluxo de caixa) operacional melhora significativamente sobre 2007, assim como o cash-flow, em geral, que regista um valor positivo pelo segundo ano consecutivo.

O cenário traçado chamou a atenção do irmão e director do Centro de Ensino Integral Joaquim Valente, assumidamente preocupado com a “acumulação de resultados negativos”. “Vemos que o capital próprio da Santa Casa começa a estar muito absorvido pelo prejuízo”, alertou, recomendando a adopção de “medidas mais radicais”. Em resposta, o director de serviços da Misericórdia esclareceu que o agravamento das amortizações desempenhou um papel de peso no aumento dos custos e as comparticipações do Estado também foram menores. “O que quer dizer que a Misericórdia está menos subsídio-dependente e mais prestadora de serviços”, concluiu Vítor Gonçalves.


Por: Anabela S. Carvalho


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