sábado, 28 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Santarém
Auxiliar do Lar dos Rapazes suspeito de abusos sexuais
por JOÃO BAPTISTA, SantarémHoje


O funcionário, casado e pai de três menores, terá apalpado dois rapazes de oito e 11 anos. O provedor do lar fez queixa ao Ministério Público.

Um auxiliar do Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém foi acusado de abusar sexualmente de duas crianças da instituição. O provedor do lar, Garcia Correia, confirmou ao DN a apresentação da queixa ao Ministério Público (MP). Segundo este responsável, o funcionário, embora negando as acusações, foi "afastado do lar dos rapazes, por precaução, e transferido para uma outra valência da instituição onde trabalha como motorista no transporte de idosos".

O coronel Garcia Correia disse ao DN que, há um ano, "os dois rapazes, com oito e 11 anos, queixaram-se a uma funcionária que alertou a directora técnica do Lar dos Rapazes que, por sua vez, comunicou o caso ao provedor". "Perante a gravidade da situação", o coronel Garcia Correia disse que mandou instaurar um inquérito interno, mas o processo levantou muitas dúvidas, pelo que decidiu comunicar de imediato o caso ao Ministério Público junto do Tribunal de Santarém.

Segundo o provedor, os dois rapazes fizeram as denúncias em finais de 2008, das quais resultou um inquérito interno. "Na Misericórdia não temos capacidade para investigar a queixa e apurar se estamos perante uma cabala de dois garotos ou se existe alguma verdade na queixa, pelo que decidimos apresentar o caso à justiça para um cabal apuramento da verdade", disse o provedor.

Garcia Correia adiantou que "a situação é desagradável para toda a gente, a começar pelo funcionário que é um homem casado e com três filhos, para as crianças, e também para a instituição que não pode estar sob suspeita". O funcionário, de 38 anos, casado e com três filhos menores, nega as acusações. Segundo a queixa, o homem ter-se-á deitado na cama das alegadas vítimas e apalpou-as, num dos turnos da noite. O coronel disse ter "muitas dúvidas sobre este caso. São acusações muito graves que têm de ser esclarecidas".

O Ministério Público decidiu avançar com a acusação contra o funcionário, constituindo-o arguido, e está agora a decorrer o prazo para a abertura de instrução do processo. O Lar dos Rapazes é uma das valências da Santa Casa da Misericórdia de Santarém e acolhe cerca de duas dezenas de crianças e jovens de famílias desestruturadas e muitos são encaminhados através dos tribunais.

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém realizou um grande investimento em 2002, numa profunda remodelação do lar e na mudança do modelo de funcionamento, para se adequar à realidade actual dos jovens que acolhe. O lar reduziu para metade o número de crianças, mas manteve o número de funcionários e técnicos com formação adequada às funções.

Fundado em 1885, o Lar dos Rapazes já teve centenas de crianças a viver em enormes camaratas. Agora dormem três ou quatro crianças em cada quarto.

Diário de Notícias

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

27 Novembro 2009 - 00h30

Santarém: Vítimas estão internadas no lar dos rapazes
Monitor acusado de abusos sexuais
Um monitor do Lar de Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS) foi afastado de funções e acusado de abusar sexualmente de dois menores internados, confirmou ontem ao CM o coronel Garcia Correia, provedor daquela instituição.


O responsável referiu que as vítimas – dois rapazes de nove e 11 anos – fizeram as denúncias em finais de 2008, das quais resultou um inquérito interno. Mas, “porque a instituição não podia estar sob suspeita”, a direcção da SCMS remeteu as queixas para o Ministério Público e transferiu o monitor de serviço. “Passou a ser motorista da viatura de transporte de idosos”, explicou Garcia Correia.

O monitor, de 38 anos, é casado e tem três filhos menores. É acusado de, durante o turno da noite, se ter deitado na cama das alegadas vítimas e de as ter apalpado. “São acusações muito graves e que precisam de ser esclarecidas”, adiantou o provedor da SCMS, até porque o funcionário nega as acusações.

O Ministério Público já deduziu a acusação contra o arguido, decorrendo agora o prazo para a abertura de instrução. O lar alberga duas dezenas de menores órfãos ou oriundos de famílias carenciadas e desestruturadas.

Correio da Manhã

Santa Casa da Misericórdia de Galizes

AGIR, ARCIAL e Santa Casa da Misericórdia assinalam Dia Internacional da Deficiência
Sexta, 27 Novembro 2009 11:49 Liliana Lopes
Nos dias 3 e 4 de Dezembro, a deficiência vai estar em destaque em Oliveira do Hospital. O objectivo é promover a “inclusão social das pessoas com deficiência”.

A equipa técnica do AGIR, a ARCIAL e Santa Casa da Misericórdia de Galizes decidiram unir-se para comemorar o Dia Internacional da Deficiência, que se assinala no dia 3 de Dezembro.

Para o efeito, com o apoio da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, as três entidades preparam um programa recheado de actividades com realização prática nos dias 3 e 4 de Dezembro, cuja finalidade assenta na promoção da inclusão social das pessoas com deficiência.

“Pretende-se com estas actividades sensibilizar e consciencializar a comunidade para a importância da construção de uma sociedade inclusiva”, explica a equipa técnica do AGIR em comunicado enviado ao correiodabeiraserra.com, adiantando que a participação nas actividades está aberta a toda a população.

O programa tem início às 10h00 de 3 de Dezembro com uma sessão de abertura que terá lugar no Salão Nobre da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. No mesmo espaço e também em outros locais público – Colcurinho, Primavera, Bola 8, Padeirão e Lua Bar estão expostas fotografias alusivas à temática.

Às 13h30, os utentes das instituições envolvidas participam num almoço convívio que será servido na ESTGOH. No dia 4, as actividades têm início às 14h30 com a peça de teatro “Respira Saúde”, na Casa da Cultura César de Oliveira. A iniciativa culmina com um lanche partilhado.

Correio da Beira Serra

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Na Misericórdia prepara-se mandato de passagem de testemunho
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Sex, 27 Nov 2009 10:52 Póvoa de Varzim

Na eleição do próximo domingo haverá grandes mudanças na mesa administrativa da Misericórdia?Como é tradição, até ao momento da assembleia poderá ser anunciada uma lista. Da nossa parte da provedoria, compete-nos apresentar uma lista e temos organizada uma, em que continuam elementos da actual mesa administrativa e também incluímos gente nova, sem esquecer que isto é um ciclo de grande responsabilidade. Neste momento, penso que uma mesa administrativa que não estivesse matizada com elementos experientes seria muito má para a instituição.

Eu pretendia sair e já tinha combinado com o meu vice-provedor no anterior mandato, Alberto Marta, que assumiria, mas ele partiu e Deus assim não quis que acontecesse. Fiquei com mais trabalho e, se calhar, isso ressentiu-se no resultado, que não terá sido tão positivo como eu esperava. Agora, procurei arranjar uma pessoa com um perfil que pudesse estar na provedoria e suponho que encontrei a pessoa certa: é um engenheiro que já foi professor na Rocha Peixoto, reformou-se e conhece aqui bem a casa, pois já trabalhou na parte técnica de electricidade e segurança.

Trata-se do engº Virgílio Ferreira, que conhece há muitos anos os cantos à casa. Acordámos que ele irá ficar um ano ou meio mandato como vice e, depois, assumirá a provedoria. Penso que será um período de transição suave, pois eu já tive o meu ciclo, que deve terminar. Já estive com o Dr. Trovão de 1976 a 1982, orgulho-me muito de ter, nesse período, decidido criar o Centro de Estudos e Apoio à Paramiloidose, conhecendo o drama dessa doença por ser de uma família de médicos. Depois Lima Pereira concretizou a construção do edifício.

Tem sido uma coisa muito boa e muito má, boa para os utentes porque temos cerca de 200 transplantados, numa altura em que o Hospital Curry Cabral assinala os 1000 transplantes efectuados. Esta unidade tem tido uma ligação muito estreita com a Misericórdia, pois a grande maioria dos transplantados tem origem neste hospital.

Por outro lado, tem sido mau, porque o CEAP tem sido um sacrifício muito grande para a Misericórdia. No ano passado, estivemos em risco de encerrar e só não o fizemos, porque tivemos o apoio de altas entidades como a Assembleia da República que intervieram. E porque o próprio presidente da Câmara prometeu apoio para as obras que tivemos de realizar para transformação numa unidade de cuidados continuados atípica. Neste momento, ainda temos que resolver alguns problemas em termos de protocolo, mas acho que tudo irá correr bem.

Póvoa Semanário

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Natália Ferreira diz-se alvo de perseguição
Funcionária que denunciou corte de comida na Misericórdia foi despedida

A Santa Casa da Misericórdia de Penafiel despediu uma das duas funcionárias que, em Agosto do ano passado, acusaram os responsáveis da instituição de cortar na comida servida aos utentes do apoio domiciliário.

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social considera que Natalina Ferreira foi vítima de perseguição e irá recorrer ao Tribunal para que a sua delegada seja reintegrada. Para sábado, está marcada uma manifestação de solidariedade e protesto em frente às instalações da Misericórdia penafidelense.

Carta anónima na origem de novo processo disciplinar

Natalina Ferreira e Emília Pinto foram, no Verão passado, os rostos visíveis de um conjunto de funcionárias que teceu várias críticas aos responsáveis da Misericórdia. Entre outras acusações, as duas delegadas sindicais afirmavam que era servida pouca comida aos utentes beneficiários do apoio domiciliário. "Os recipientes de levar a comida são pequenos e cortaram de quatro para três o número de pães", disseram na altura.

Depois de uma vigília promovida em frente às instalações da instituição, a Mesa da Misericórdia avançou com processos disciplinares sobre Natalina Ferreira e Emília Pinto, que terminaram com cinco dias de suspensão para as duas funcionárias. No final deste período de suspensão, as duas regressaram ao trabalho.

Porém, em Agosto deste ano, Natalina Ferreira foi surpreendida com novo processo disciplinar, justificado, segundo a nota de culpa, por esta funcionária ter sido a autora de uma carta anónima distribuída nas instalações da Misericórdia. Nessa carta anónima, estavam transcritas partes de um ofício enviado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social à Misericórdia com críticas à encarregada geral da instituição, Isaura de Fátima.

Natalina Ferreira nega, todavia, a autoria desse documento e o Sindicato alega que a Misericórdia criou "um falso pretexto" para despedir a delegada sindical. "A Misericórdia não descansou enquanto não encontrou um pretexto para voltar a atacá-la [depois de efectuadas as denúncias]", lê-se num comunicado emitido pelo Sindicato. Ao VERDADEIRO OLHAR, os sindicalistas sustentam ainda que há uma "intenção de despedir Natalina Ferreira por causa da sua actividade sindical".

Assim, o próprio Sindicato avançará, em Tribunal, com um pedido de anulação do processo de despedimento e organizará, pelas 16h00 de amanhã, sábado, uma manifestação no Largo Santo António dos Capuchos.

Até ao fecho desta edição não foi possível contactar o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, Fernando Gonçalves.

Troca de acusações começou em Outubro do ano passado

Este caso foi espoletado em Outubro do ano passado. Nesse mês, algumas funcionárias da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel acusaram a administração de servir pouca comida aos utentes beneficiários do apoio domiciliário. Emília Pinto e Natalina Ferreira, delegadas sindicais, deram a cara pelas restantes colegas e denunciaram, por exemplo, o corte de quatro para três no número de pães distribuídos aos idosos que dependem da Misericórdia para tomar o pequeno-almoço, o almoço e o jantar. "Os recipientes de levar a comida são pequenos", referiu Emílio Pinto, há 16 anos ao serviço da instituição.

Estas denúncias foram corroboradas por Maria Alcina Martins, uma utente de 76 anos que paga 175 euros por mês para ter direito a duas refeições por dia. "No mês passado tiraram-me um pão. Tem ocasiões em que a comida é pouca e outras em que é mais ou menos", declarou, à data. Maria Alcina avançou, igualmente, que as funcionárias lhe disseram que não tinham autorização para dar mais comida e que o marido tinha sido aliciado a doar a casa à Misericórdia para beneficiar de um lugar no lar da instituição.

Emília Pinto e Natalina Ferreira acusaram ainda as directoras técnicas de "revistar as carrinhas" utilizadas no apoio domiciliário "à procura de comida a mais" e diziam-se alvo de perseguições. "Somos postas de castigo e colocadas nos piores sítios. Se há uma funcionária que não seja querida é capaz de andar nas limpezas um mês seguido", alegavam.

Ao VERDADEIRO OLHAR, o provedor da instituição negou todas as acusações. Fernando Gonçalves defendeu que as queixas resumiam-se a "duas funcionárias" que viram mudado o seu local e horário de trabalho e sustentou que o corte do pão foi feito por indicação dos próprios utentes. "Eles é que disseram que era comida a mais", afirmou.

Para o provedor era ainda muito estranho que em 449 anos de história e entre 150 funcionários "só estas duas é que se queixam".

Certo é que, semanas depois, as duas funcionárias foram alvo de processos disciplinares, nos quais foram acusadas de justificar falsamente as suas faltas ao trabalho e de roubar alimentos da Misericórdia.

"Verificámos todos os carros e encontramos cerca de dez pães e peças de fruta debaixo do carro da Natalina", justificou o provedor.
Fernando Gonçalves acusou ainda as duas funcionárias de terem colocado em causa o bom nome da Misericórdia de Penafiel nas declarações que prestaram a alguns órgãos de comunicação social na data da vigília. "Juntámos ao processo as reportagens dos jornais e da RTP em que elas falam sobre a instituição. É tudo mentira", disse.

Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia da Golegã

Misericórdia da Golegã liga-se à casa de idosos por tele-assistência

A Santa Casa da Misericórdia da Golegã implementou um serviço de tele-assistência em 10 domicílios de idosos que são assistidos pelo seu serviço de apoio domiciliário. Este serviço, que vai estar disponível 24 horas por dia, surgiu depois de um processo de sinalização que permitiu à instituição identificar o grau de isolamento, solidão e dependência destes idosos.

O serviço, que futuramente vai ser alargado a outros domicílios, pretende garantir uma resposta mais imediata e eficaz perante situações como: acidentes domésticos; agravamento súbito do estado de saúde; pânico; roubo; incêndios e combate à solidão.

A instalação e gestão do equipamento é assegurado pela empresa Helphone, que recebe o sinal numa central e em caso de urgência acciona de imediato bombeiros, autoridades ou misericórdia, consoante o caso que ocorra no momento na casa do idoso.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Misericórdia de Vila do Conde Prepara Comemorações dos 500 Anos
A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde comemora, no próximo ano, 500 anos de existência.

Arlindo Maia

Para assinalar com dignidade o extraordinário serviço de solidariedade prestado aos mais desfavorecidos ao longo de cinco séculos, a mesa administrativa da instituição está a organizar um vasto programa comemorativo, de onde se destacam: celebração eucarística de acção de graças em memória de todos os que possibilitaram que a Misericórdia desenvolvesse o apoio aos mais carenciados; congresso das Misericórdias Portuguesas a realizar em Vila do Conde; jornadas dos Cuidados Continuados Integrados, também a realizar em Vila do Conde; construção de um monumento “Ao Benemérito”,“Rally Histórico de Carros Antigos” que vai percorrer o município de Vila do Conde; Concerto a realizar na Igreja da Misericórdia; conferências com temas actuais na área da Saúde e da Segurança Social; edição de um livro comemorativo dos 500 anos da Misericórdia.
A Voz da Póvoa

Santa Casa da Misericórdia de águeda

Eles querem é cheques para a Irmandade!
por Redacção Soberania em Novembro 25,2009

Um jantar no largo e confortável salão do Paço do Duque, em Aguada de Cima, congregou centenas de pessoas convidadas para festejar os 150 anos da Misericórdia.
Eram os irmãos da Confraria palreantes, acomodados à volta de mesas brancas. Quando mastigavam o leitão que nunca falta em ocasiões como esta, ouviu-se soprar no altifalante e, de seguida, a voz de barítono, timbrada e sem falsetes, do provedor dr. Amorim de Laranjedo:
“As Misericórdias - disse ele – vêm de tempos imemoriais. Diz-se que quem as criou foi o homo sapiens e que os trogloditas cavernículas já eram solidários e distribuíam a carne pelas crianças e pelos mais velhos que não podiam caçar. Cá em Portugal, aconteceu isto...”.
Parou, olhou em redor, remirou um papel e continuou: “Em 1458, estava D. Leonor com as suas açafatas a arear com celerine o elmo e a cota de malha do D. João II e entediada, porque rodeada de muito fausto de ouro e púrpura, lembrou-se dos pobres. Pediu então ao marido que os socorresse”.
O orador tossicou, fez outro hiato e continuou: ”O rei disse então a D. Leonor que fosse para as terras de Óbidos, que eram dela e que mandasse construir um edifício para albergar a pobreza, porque havia lá umas caldas para tratamento de doenças respiratórias, espinhela caída e azia crónica. Mas como aquilo era um descampado e ali não havia pobres, lembraram-se a rainha e o rei de mandar para lá dezenas de cortesãos, em trajes andrajosos, sujos e com a barba por fazer, para divulgação. Uns, eram assessores que não fazia nada e outros andavam metidos nos negócios escuros, recebendo luvas na compra de naus e de outras embarcações e na venda de lanças velhas, obuses e canhões enferrujados. E assim nasceu a primeira Misericórdia. Passados 400 anos, começaram a olhar para o lado e viram que em Águeda também havia pobres e fundaram aqui uma Misericórdia, de que hoje me honro de ser o Provedor!”.
Durante o discurso, senhoras elegantes, amáveis e delicadas, depositavam nas mesas, à frente de cada conviva, um pequeno paliteiro de faiança e um envelope que encerrava um papel com um cifrão.
A certa altura, o Carlos Abano das Águas pôs o paliteiro no bolso, abriu o envelope e colocou dentro dele duas moedas de um euro.
“Mas o que é que está a fazer? - perguntou o Lenine de Falgoselhe, sentado a seu lado – moedas? Eles querem é cheques para a Irmandade!”.
“Este dinheiro é para pagar o paliteiro, não acha que chega? O jantar paguei-o à entrada!
“Mas andei aí pelas mesas a conversar com uns e com outros e estavam a passar cheques – disse o Egberto das Canas – eu não passo nenhum porque me esqueci do livro!”.
O Carlos Albano olhou para o tecto e rematou: “Se estão a passar cheques é porque não trouxeram dinheiro trocado...”.
Terminado o discurso, que foi ouvido com muito agrado, sobretudo por levarem para casa um paliteiro de prenda, ouviu-se a voz do dr. Faria das Barreiras, presidente da Assembleia da Irmandade, que disse: “Já pedi ao investigador Deniz de Bouquets que coteje o livro de linhagem da Segunda Dinastia para descobrir se, a não terem assassinado o rei D. Carlos, não seria eu, hoje, o rei... pois sou casado com uma Leonor. E o livro da armaria, para ver se tenho algum brasão, porque todos os reis dessas dinastia eram casados com Leonores”.
“Ora deixa-te disso...”, interrompeu a Nô, começando a entregar uns papelinhos pelas mesas, ao mesmo tempo que dizia: “Vamos agora cantar todos o poema que está nestes papeis, com a letra da Samaritana”:
O Carlos Albano
Dá ajuda à Irmandade
Mas por engano
E não por maldade
No envelope mete
Pra comprar um paliteiro
Não um bom cheque
Mas dois euros, que é dinheiro!!!

Soberania do Povo

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates

ivo: Edição de 12-11-2009

SECÇÃO: Diocese

Eleições na Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates

Estão marcadas para 22 de Novembro, pelas 15.00 horas, na sede do Centro Cultural e Recreativo de Alfaiates, as eleições dos Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates.
A Mesa Eleitoral, funcionará pelo período de duas horas, após início da reunião de irmãos, com a apresentação das listas concorrentes ao acto eleitoral e do respectivo programa pelos candidatos a Provedor da Mesa Administrativa.
A Comissão Eleitoral para a Eleição dos Órgãos Sociais, a quem compete dirigir, fiscalizar e garantir a legalidade do acto eleitoral, é composta por Manuel Alberto Pereira de Matos (Presidente), João Inácio Monteiro (Jurista), ambos indicados pelo Bispo da Diocese da Guarda, Horácio Inês Botelho, Helena Maria Lourenço Vaz Cordeiro (Irmãos eleitos em Reunião de Irmãos no dia 24 de Outubro), e Natália Lourenço Ramos Pelicano (Funcionária da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates).
Os irmãos eleitos para os Órgãos Sociais tomarão posse no mesmo dia, pelas 18.00 horas, na Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates, conferida pelo Bispo da Diocese da Guarda, D. Manuel Felício.


A Guarda

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Monitor do Lar dos Rapazes de Santarém é suspeito de abuso de menores da instituição

Um monitor do Lar dos Rapazes da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS) está acusado de abuso de menores da instituição. Os casos de que está indiciado o funcionário decorreram ao longo de vários anos até 2008, altura em que foi denunciada a situação. As crianças à guarda do lar, que recebe utentes órfãos ou abandonados pelas famílias e que não foram adoptados, têm menos de 14 anos de idade.

O Mirante - 26Nov09

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

Misericórdia da Póvoa de Lanhoso vai investir três milhões em 2010

A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso prevê que os investimentos para o ano de 2010 ascendam a quase três milhões de euros. Entre os projectos principais, encontra-se a criação da Unidade de Longa Duração, bem como a construção do edifício da Clínica Social da Misericórdia, destinada a doentes de Alzheimer e Parkinson.
Publicado a 24-11-2009
Diário do Minho

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

23 Novembro 2009 - 00h30

Barcelos
Tesoureiro de Santa Casa ouvido hoje
Continua esta manhã no Tribunal de Barcelos o julgamento de dois funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos (SCMB), e do marido de uma das arguidas, acusados de desviar 600 mil euros da instituição, durante seis anos.


Hoje é ouvido o tesoureiro da SCMB, sendo que poderão decorrer as alegações finais do processo. Os dois principais arguidos, Flávia Machado e António Costa, assumiram o desvio de 367 mil euros, mas garantiram ter-se tratado de um empréstimo faseado e normal na Instituição. Ambos foram afastados de funções.

Correio da Manhã

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz

Apresentação de cumprimentos ao Bispo do Funchal
Misericórdia de Santa Cruz

Os novos membros dos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz apresentaram, ontem, cumprimentos ao Bispo do Funchal.
Eleita em Julho passado, a nova Mesa Administrativa tem como Provedor Nélio Nunes que na oportunidade deu também a conhecer a D. António Carrilho a situação actual desta instituição fundada por Madre Mary Wilson e mostrou-se disponível para trabalhar em colaboração com a Diocese.
O Bispo do Funchal, por seu lado, em breves manifestou a “sua alegria e reconhecimento” pelos novos órgãos, e destacou a importância desta instituição como uma das “obra de Misericórdia Igreja” que existe para dar assistência às pessoas na sua totalidade, a nível “espiritual e corporal”.
A Misericórdia de Santa Cruz dá apoio a pessoas idosas, em regime de internamento e Centro de Dia, com o apoio das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias (Congregação fundada no Funchal por Madre Wilson em 1884), lembrou o Cónego Agostinho Carvalho, pároco de Santa Cruz e membro da Mesa Administrativa daquela instituição.


Jornal da Madeira

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Mário Rebelo eleito provedor da Misericórdia de Santarém

O irmão da Santa Casa da Misericórdia de Santarém, Mário Rebelo, foi eleito provedor da instituição durante as eleições realizadas sexta-feira, nas quais encabeçou a única lista concorrente. A lista recebeu 43 votos a favor, dez votos contra e seis abstenções.

António Garcia Correia, actual provedor da Misericórdia, passa a presidir à mesa da assembleia-geral, enquanto Joaquim Botas Castanho, actual governador civil de Santarém, preside ao conselho fiscal.

Contactado por O MIRANTE, Mário Rebelo, engenheiro de formação, diz que a sua eleição “é mais uma missão de serviço que cumpre” e remete mais esclarecimentos sobre o que vai ser a sua actuação como provedor para a tomada de posse dos novos órgãos, marcada para 8 de Janeiro de 2010.

Da mesa administrativa liderada por Mário Rebelo, que se aposentou da Câmara de Santarém em 1 de Março, fazem ainda parte Luís Valente, José Cunha, Emília Leitão, João Pita Soares, Gonçalo Eloy e Casimiro dos Santos. São suplentes João Tinoca, Cremilde Salvador e Armando Rosa.

Na assembleia-geral Garcia Correia fez-se acompanhar por Hermínio Martinho e Nuno Alves Ferreira. Joaquim Botas Castanho preside ao conselho fiscal e terá como vogais Aida Pereira e António Delgado.
O Mirante

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Santo António - Lagoa

Implementação de Aldeia Social no Concelho é fundamental
A Câmara Municipal de Lagoa irá defender junto do Governo Regional para a implementação de diversos projectos que a Santa Casa da Misericórdia de Santo António tem previstos para o concelho.



A garantia foi dada hoje pelo Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, João Ponte, durante uma reunião mantida com a direcção da Santa Casa da Misericórdia de Santo António.

É o caso da criação de uma aldeia social na Lagoa, um conceito que João Ponte considera como sendo de grande importância para o concelho pela agregação de diversas infra-estruturas que darão diversas respostas sócias como a implementação de uma Unidade de Cuidados Continuados que serviria não só a Lagoa como também outros municípios, atendendo à localização geográfica central que o Concelho de Lagoa possui. Outro equipamento associado a esta aldeia social seria a criação de um CAO (Centro de Actividades Ocupacionais), um equipamento de grande necessidade na Lagoa dado que se trata do único concelho que não possui um CAO, o que obriga a que muitos jovens lagoenses tenham de se deslocar a Ponta Delgada para frequentar um centro deste tipo. “Sabemos a quantidade de lagoenses que frequentam o CAO em Ponta Delgada mas, acima de tudo, preocupa-nos mais aqueles que, por falta de espaço em centros desta natureza, se vêem impossibilitados de os frequentar”, disse.

Para além disso, existe ainda o projecto de construção de uma creche na freguesia de Santa Cruz, um projecto já antigo mas cuja concretização se espera para breve.

Na altura o Presidente da Câmara Municipal de Lagoa manifestou satisfação pela forma como a actual direcção tem dirigido os destinos desta Santa Casa e que tem assumido um papel importante na resposta social que tem dado no concelho desde 2001.

Para João Ponte a continuidade do trabalho empreendido pela actual direcção, cujo mandato termina no próximo mês de Dezembro, assume primordial importância numa altura em que esta Instituição tem previstos estes projectos cuja implementação trará ainda mais benefícios sociais para o Concelho de Lagoa.

O autarca lagoense considera ainda Santa Casa da Misericórdia de Santo António merece uma atenção especial, por todo o trabalho que tem desenvolvido e pelo facto de ser a única instituição do género sem receitas próprias o que dificulta, muitas vezes, a concretização de alguns projectos, pelo que a Câmara Municipal de Lagoa irá continuar a prestar apoio a esta instituição, quer no apoio financeiro protocolado anualmente tanto com esta, como com outras instituições do concelho, quer através do seu papel junto do Governo Regional dos Açores no sentido de um maior apoio aos projectos delineados pela Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa. “A Câmara Municipal de Lagoa irá defender junto do Governo Regional dos Açores as necessidades e os projectos que a Santa Casa da Misericórdia quer desenvolver no concelho”, garantiu, concluindo ser necessária a definição de uma “estratégia para que estes mesmos projectos se venham a concretizar dentro da disponibilidade orçamental do Governo Regional que deverá ter em atenção que se tratam de projectos que carecem de alguma urgência”.

Açoresnet

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Misericórdia vai oferecer refeições

Braga
2009-11-17
autor: José Paulo Silva

A Santa Casa da Misericórdia de Braga fornecerá, a partir do próximo ano, entre 20 a 30 refeições gratuitas por dia a pessoas carenciadas do concelho. O projecto da cantina social é uma das prioridades do plano de actividades da instituição para 2010, recentemente aprovado.
O provedor da Misericórdia, Bernardo Reis, adiantou ao ‘Correio do Minho’ que a futura cantina fornecerá almoços a pessoas comprovadamente ‘carenciadas ou fragilizadas no contexto social’.

A entrada em funcionamento de um serviço de alimentações grátis é vista pela actual mesa administrativa da Santa Casa bracarense como prioridade, face ao agravamento da situação sócio-económica de muitas famílias e indivíduos.
O Lar de 3ª Idade de Santa Tecla ou um dos imóveis que aquela instituição tem dispo-níveis no Bairro da Misericórdia são as duas localizações possíveis para a instalação da cantina social durante o primeiro semestre do próximo ano.

A mesa administrativa conta para já com a disponibilidade de empresas do concelho para o estabelecimento de parcerias ou de acordos de mecenato que viabilizem o funcionamento da cantina social, valência para a qual a Misericórdia vai solicitar comparticipação financeira da Segurança Social.

Bernardo Reis admite aumentar a capacidade de resposta da cantina social, caso os apoios mecenáticos assim o permitirem.
A mesa administrativa projecta a constituição de uma equipa de voluntários que apoiará os funcionários da Misericórdia no funcionamento da cantina social.

Atenção aos ‘novos pobres’

‘O nosso objectivo é fornecer refeições gratuitas a pessoas com dificuldades, sejam os pobres tradicionais, sejam os novos pobres, a chamada pobreza envergonhada’, refere o provedor da Santa Casa.
Este responsável aponta muitos casos de carência alimentar de que são vítimas pessoas que foram confrontadas, de forma mais ou menos inesperada, com situações de desemprego ou de insuficiência económica.

A selecção dos beneficiários do apoio alimentar será feita através da recolha de informações junto das paróquias e de outras ent idades, para além de uma ‘investigação preliminar sobre as reais necessidades das pessoas’ que a própria Misericórdia realizará.
Para o projecto da cantina social a mesa administrativa canalizará parte dos 700.670 euros previstos no orçamento de 2010 na rubrica de investimentos.

Caso a opção para a localização da cantina social seja o Lar de S.Tecla, aproveitar-se-á estruturas já existentes, concretamente a cozinha que serve aquela valência de apoio à terceira idade. A escolha de um imóvel do Bairro da Misericórdia obrigará a obras mais significativas.

Provedores discutem com arcebispo respostas à crise

No actual cenário de crise económica e social, algumas Santas Casas de Misericórdia estão de novo a ‘dar de comer a quem tem fome’, um dos objectivos que estiveram na base da criação destas instituições de assistência social há 500 anos.
Para além de Braga, também a Santa Casa de Misericórdia de Vila Verde anunciou recentemente a intenção de criar uma cantina ou refeitório social para o fornecimento de refeições, neste caso a preço de custo.

Para analisar este e outro tipo de respostas às situações de carência social e de fragilidade económica, os provedores das Santas Casas da Arquidiocese reúnem, dia 5 de Dezembro, com o arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga. No encontro participa também o presidente do secretariado nacional da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos.

Criação de emprego

Bernardo Reis, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, destaca o facto de a instituição ter criado, este ano, dez novos postos de trabalho na actual conjuntura de crise.
Metade dos novos colaboradores foram contratados para a implementação do Contrato Local de Desenvolvimento Social, tendo sido reforçado também o quadro de pessoal das valências da instituição.

‘A instituição vai continuar a fazer uma forte aposta na formação e requalificação da mão- -de-obra e, apesar da crise, tem vindo a substituir, com qualidade, os trabalhadores reformados e criado novos postos de trabalho’, destaca o provedor.

Correio do Minho

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Santas Casas da Misericórdia do distrito de Coimbra

Coimbra

Misericórdias reclamam
farmácias sociais

O Conselho Distrital de Coimbra das Misericórdias filiadas na União das Misericórdias Portuguesas (UMP), reuniu, sábado, na congénere de Tentúgal, para apresentação e discussão do Plano de Actividades para o ano de 2010 e análise e discussão do Protocolo de Cooperação celebrado entre a União das Misericórdias Portuguesas e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.
À margem da reunião, aludindo aos temas em apreciação, e que mais preocupam o Secretariado Regional, José Dias Coimbra, presidente deste órgão, referiu «a preocupação com os cuidados continuados integrados (de saúde)», porque, afirmou, «no distrito de Coimbra ainda existem misericórdias que não usufruem desse serviço, apesar de já terem os seus projectos aprovados». «A falta de financiamento das entidades tutelares está a prejudicar as misericórdias do Baixo Mondego, uma vez que as do Pinhal Interior Norte estão em franco desenvolvimento», disse, fundamentando que «o atendimento social ao domicílio já é feito; agora é preciso levar a área da saúde a casa dos idosos e dependentes».
Dias Coimbra considerou que «o secretariado regional está empenhado, conjuntamente com a UMP, na sensibilização das instituições e do Governo para a necessidade de dinamizar o «apoio domiciliário integrado de saúde», porque «sempre que possível deve-se retardar a ida dos idosos para os lares e residências assistidas». Daí, prossegue, «torna-se imperioso constituir equipas multidisciplinares para a assistência social nos domicílios», sublinhando que «já levamos as refeições e fazemos a higiene aos idosos, mas temos de complementar esses serviços com os cuidados de saúde, as injecções e as sessões de fisioterapia».
«Pretendemos que as farmácias sejam restituídas às Misericórdias», acentuou José Dias Coimbra, justificando que «é um serviço social que nos compete desenvolver junto dos idosos e carenciados, sendo, ao mesmo tempo, uma fonte de receita, embora de reduzida dimensão».
O Protocolo de Cooperação celebrado entre a União das Misericórdias Portuguesas e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social era um dos pontos da agenda. Segundo o protocolo, assinado a 29 de Julho de 2009, a Comissão de Acompanhamento e Avaliação deverá pronunciar-se sobre o modelo de comparticipação familiar para lar de idosos, assim como apresentar um modelo semelhante para as creches. Com reuniões trimestrais obrigatórias, a comissão também terá de apresentar os custos de referências de ambas as respostas. Até Dezembro de 2009, o modelo de comparticipação familiar para lar de idosos e creches deverá ser avaliado pela Comissão de Acompanhamento e Avaliação dos Protocolo e Acordos de Cooperação, podendo surgir novas alterações aos modelos actuais de comparticipação.
Em causa está a necessidade de avaliação das regras de comparticipação tripartida - instituições, famílias e Estado, assim como a adaptação destas regras às restantes respostas sociais, nomeadamente em lares residenciais, centros de actividades ocupacionais e centro de dia.
No final da reunião, a provedora da Misericórdia de Tentúgal, Maria Clara Oliveira, convidou os cerca de cinquenta representantes das 17 misericórdias presentes para um almoço na Misericórdia anfitriã. Os visitantes também usufruíram da oportunidade de apreciarem a doçaria conventual de Tentúgal e conhecer o secular património construído desta vetusta vila do Baixo Mondego.
De referir que o Secretariado Regional de Coimbra das Misericórdias tem como presidente a Misericórdia de Arganil e secretários as Misericórdias de Montemor-o-Velho e de Soure.

Diário de Coimbra

domingo, 15 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António

Santa Casa Aliena Património para Pagar Dívidas
B>À Atenção da Comunicação Social
A Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António anunciou na imprensa a alienação em hasta pública de vários imóveis da sua propriedade em Vila Real de Santo António. Com esta venda, a entidade procura o seu saneamento financeiro, após vários anos de gestão ruinosa e incompetente.
A Santa Casa da Misericórdia tem beneficiado de apoios muito significativos, quer da parte da Câmara Municipal, quer de programas comunitários. Através de protocolos com a autarquia, a Santa Casa tem assumido a responsabilidade pela prestação de serviços públicos de grande importância, sobretudos nas áreas do apoio à infância e à terceira idade.
Apesar de se arrastarem há vários anos os problemas financeiros da entidade, claramente reveladores de incapacidade de gestão, quer o executivo do PS, quer o actual executivo do PSD insistem em atribuir à Santa Casa a gestão e prestação desses importantes serviços públicos.
São conhecidos da população de Vila Real de Santo António os sistemáticos atrasos da Santa Casa da Misericórdia no pagamento aos seus trabalhadores. São também conhecidas as dívidas acumuladas por essa entidade, nomeadamente à Segurança Social. São frequentes as queixas dos utentes em relação à fraca qualidade dos serviços prestados e aos elevados preços praticados.
Tudo isto acontece apesar dos serviços prestados pela Santa Casa serem altamente subsidiados e prestados em instalações construídas e pagas pela autarquia. Será legítimo que a Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António venda em hasta pública imóveis que recebeu em doação para a prestação de serviços à comunidade? Uma entidade que tem que vender o património para resolver os problemas de má gestão tem legitimidade para prestar serviços públicos à população?

Fonte: http://www.blocoalgarve.org/pdf.php?id=265

Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos

14-08-2009
Apresentação pública da Banda Filarmónica da Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos

A Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos convida a população a assistir à apresentação pública e apadrinhamento da “Banda Filarmónica da Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos”, que terá lugar no dia 15 de Agosto, pelas 16.15h, junto ao Hospital da Misericórdia.

O apadrinhamento será feito pela "Banda Musical de Arouca" que também participa na procissão com a imagem de N.ª Sr.ª da salvação.

Pelas 22.00h as duas bandas actuarão no adro da Igreja.

Município de Arruda dos Vinhos

Santa Casa da Misericórdia de Tondela

Misericórdia de Tondela Reforça a Capacidade de Servir
Quinta, 28 de Maio de 2009 D. Ilídio Leandro presidiu, no sábado passado, dia 23, pelas 11 horas, à bênção das obras de restauro do edifício do Hospital Velho, onde, desde há muito, vem funcionando o Lar e Centro Dia para Idosos.
Construído, há mais de um século, para ser Hospital, o velho edifício foi recuperado, para servir a nova missão da Santa Casa da Misericórdia de apoio aos mais necessitados.
Com a ajuda da Fundação Irmãos Braz, já tinha sido recuperada a ala nascente, aí funcionando o Lar, Centro de Dia, além da cozinha e lavandaria, de onde parte o Apoio Domiciliário. Sendo grande a lista de espera, fazia falta recuperar a ala poente do edifício, que vai permitir, a partir de agora o aumento da capacidade e a melhoria da qualidade do serviço, tanto na vertente Lar, como na de Centro de Dia.
Carlos Cunha, Provedor da Santa Casa, e restantes mesários, acolheram D. Ilídio juntamente com o Presidente do Município, Carlos Marta, e o Director Adjunto da Segurança Social, João Cruz, bem como o Pároco, Pe. Rocha, e o Presidente da Assembleia Municipal, Joaquim Coimbra.
D. Ilídio presidiu à Eucaristia de Acção de Graças, na Capela do edifício agora totalmente recuperado, aproveitando a ocasião para estimular nos ouvintes a prática do serviço aos outros, em nome de Cristo.
Antes do almoço, com utentes e convidados, foram benzidas duas novas viaturas destinadas ao Centro de Dia e Apoio Domiciliário.
Diocese de Viseu

Santa Casa da Misericórdia de Faro

Arquivo: Edição de 17-09-2009

A posição da Câmara de Faro

Declarações do Sr. Provedor da Santa Casa da Misericórdia não correspondem à verdade
ESCLARECIMENTO

Declarações do Sr. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro não correspondem à Verdade

No seguimento de infundadas declarações do Sr. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro, a vários órgãos de comunicação social, impõe-se o seguinte esclarecimento público:

1. As razões que levaram a ASAE a encerrar o Refeitório Social da Santa Casa da Misericórdia de Faro devem-se à presença de insectos rastejantes, resultantes de uma acção de desbaratização e não ao telhado do edifício.

2. A Santa Casa da Misericórdia de Faro entregou em Dezembro de 2008 um pedido de licenciamento na Câmara Municipal de Faro

3. A 31 de Março, três meses depois, a Câmara Municipal de Faro deferiu o projecto, após vários pareceres de entidades externas, ficando o requerente de entregar os projectos de especialidades ou um termo de responsabilidade de um técnico devidamente habilitado.

4. Três meses depois, a 6 de Agosto, a Santa Casa da Misericórdia de Faro entregou na Câmara Municipal os projectos de especialidades, estando em apreciação pelos serviços técnicos.

Pelo exposto, resulta claro que, por junto na Câmara Municipal o processo tramitou durante 3 meses, não sendo correcto responsabilizar a Câmara por 8 meses, dos quais metade são da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Faro.

Gabinete de Relações Públicas

A Avezinha

Santa Casa da Misericórdia de Tentúgal

Tentúgal: Misericórdia recebe Orquestra de Sopro de Coimbra
Terça, 13 Outubro 2009 19:30 Aldo Aveiro Correio de Coimbra A Igreja da Misericórdia de Tentúgal recebe no dia 17 de Outubro, pelas 21h30, a Orquestra de Sopro de Coimbra. O concerto musical a protagonizar por esta orquestra encerra o programa cultural que visa comemorar o segundo aniversário da Confraria da Doçaria Conventual de Tentúgal.
Para Olga Cavaleiro, dirigente da Confraria aniversariante, “pretende-se que este evento seja memorável para as gentes da vila de Tentúgal e para todos os visitantes”. “Todo o programa musical será escolhido e apresentado de acordo com o espaço sumptuoso e íntimo da Igreja da Misericórdia”.
O evento, integrado no projecto “Festa da Música”, tem o apoio da Fundação INATEL (Coimbra), Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e Junta de Freguesia de Tentúgal e colaboração da Santa Casa da Misericórdia, na cedência do espaço.
Entretanto, pelas 19h00, será inaugurada uma exposição de fotografia sobre o Convento da Natividade de Tentúgal, com fotos de Hugo Delgado. “Memória de Tentúgal” será o título da exposição que decorre no seu cenário natural que é a Igreja do Carmo (Igreja do Convento), mostrando um olhar sobre este outro monumento muito significativo da história de Tentúgal, que marcou e continua a marcar o curso e o desenvolvimento da vila.

Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz

Demissões na Misericórdia de Santa Cruz

Assembleia geral marcou ontem as eleições para o próximo dia 10 de Maio
Data: 28-03-2009

Desentendimentos relativos à amplitude de intervenção social da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz levaram à demissão de três membros que pertenciam à direcção daquela instituição, que, sendo constituída por cinco membros, deixou de poder funcionar com quorum. Desta forma, esta funcionará até 10 de Maio, data marcada para a realização de eleições, em autogestão. O prazo para a apresentação de listas termina a 30 de Abril.

Na Assembleia Geral da Santa Casa, que decorreu na noite da passada quinta-feira e que durou mais de três horas, os demissionários, o vice-provedor Nélio Nunes, o secretário Ezequiel Vieira e o tesoureiro Manuel Vieira enumeraram ao presidente da Assembleia Geral da Santa Casa, Savino Correia, as razões pelas quais entenderam demitir-se da direcção. Destas, as de maior desentendimento estão relacionadas com as leituras diferentes sobre o modo de acção da Santa Casa junto da sociedade civil. Se por um lado os demissionários entendem que esta instituição deve ter uma amplitude de muito maior intervenção, principalmente em momentos em que há muitas famílias a passar por graves dificuldades financeiras, o ainda presidente tem outra perspectiva.

Instado a comentar as razões das demissões, Nélio Nunes recusou prestar declarações por entender que deve reservar-se nesta fase. O mesmo sucedeu com os outros dois demissionários.

Provedor desvaloriza demissões

À saída da Assembleia Geral, o provedor da Santa Casa, Joaquim Vieira, e o presidente da Assembleia, Savino Correia, inicialmente reticentes em prestar declarações, acabaram por desvalorizar estas demissões.

Savino Correia garantiu que a reunião serviu para tentar sanar algumas divergências, sem que isso no entanto tivesse sido possível. "Parece-me que as razões apresentadas pelos demissionários não têm peso suficiente para a tomada de uma decisão deste tipo. Esta foi uma reunião normal, em que as partes expuseram as suas posições".

Já Joaquim Vieira, contornando as polémicas, preferiu falar do trabalho que tem sido desenvolvido por esta instituição, desvalorizando as demissões.

"Os utentes da Santa Casa são as pessoas que devem ser protegidas neste caso. Estamos interessados em abrirmo-nos mais à sociedade civil mas isso só pode ser feito com mais verbas que actualmente não temos".

Como exemplo, o provedor esclarece o trabalho que tem sido desenvolvido no Centro desta misericórdia. "Temos 20 pessoas no Centro de Dia que almoçam connosco todos os dias e ainda mais 40 que frequentam o Centro de Convívio. Apoiamos ainda outros dois idosos com refeições. O problema de nos abrirmos à sociedade civil é que é preciso dinheiro para o fazer". O provedor esclareceu ainda que cada idoso que vive nesta Santa Casa representa uma despesa média mensal de 1350 euros e desses, apenas cinco vagas são de natureza particular, as restantes vagas são ocupadas por pessoas enviadas pela Segurança Social da Madeira.

Previstas duas listas

Uma vez que já parece certo que não haverá uma entendimento entre as partes envolvidas neste processo, a possibilidade de se virem a apresentar duas listas às eleições de 10 de Maio é muito forte. Apesar de os demissionários não o confirmarem, corre em Santa Cruz o rumor destes estarem já a preparar uma lista para a direcção da Misericórdia.

Mais certa é a recandidatura do actual provedor, Joaquim Vieira, com o apoio inequívoco de Savino Correia. Este explica porquê. "Devia ver o carinho e a forma como as pessoas que estavam na reunião falaram com o Joaquim Vieira. O provedor merece o meu total apoio, mas essa decisão cabe a ele. Vamos pensar", disse. Sobre este assunto, Joaquim Vieira preferiu não comentar.

Polémicas à parte, no próximo mês de Junho irá realizar-se na Madeira o Congresso Regional (Açores e Madeira) das Misericórdias que contará com a participação de 23 Misericórdias açorianas e cinco madeirenses. Uma semana depois irá realizar-se também na Região o Congresso Nacional das Misericórdias Portugueses.

in DN Madeira
Marco Freitas

Santa Casa da Misericórdia de Faro

FARO: Misericórdia 'desenrasca' refeições em infantário
15-09-2009 14:43:00

Empresa de catering está a confeccionar refeições em infantário 'sobrelotado' como medida de 'emergência', depois de a ASAE ter encerrado a cozinha da Misericórdia.

Depois de a ASAE ter encerrado a cozinha da Misericórdia de Faro, a empresa de catering está a confeccionar cerca de 600 refeições para os mais pobres num infantário da cidade com capacidade para apenas 80 refeições.

"É uma situação de emergência", declarou hoje à Agência Lusa António Gomes, da "Serunion", empresa que catering. A esperança é que em breve as obras de remodelação terminem na cozinha da Santa Casa da Misericórdia para que de novo as cozinheiras possam voltar a cozinhar no próprio local.

"De momento as refeições estão a ser confeccionadas no nosso infantário, junto ao refúgio Aboim Ascensão, e depois são trazidas para o centro social em carros térmicos, explicou por seu turno o provedor da Santa Casa em Faro, Candeias Neto, estimando que as obras de canalização, novas pinturas, soalhos anti-derrapantes terminem antes do final deste mês.

As refeições realizadas no Infantário são depois transportadas para distribuir pelos utentes do lar, centro de dia, cuidados continuados, apoio domiciliário, alunos da escola profissional e aos 250 trabalhadores da instituição, explicou o provedor.

A Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) mandou encerrar desde dia 3 o refeitório social da Santa Casa da Misericórdia de Faro, proibindo o funcionamento da cozinha.

Actualmente, a Santa Casa da Misericórdia estava a servir cerca de "600 refeições" por dia à hora de almoço - compostas por sopa, segundo prato, fruta e bebida -, nomeadamente para o centro de dia, ao domicílio, lares, estudantes, e trabalhadores.

As refeições foram, no entanto, suspensas cabalmente no refeitório social que dava alimento a cerca de 30 de pessoas ligadas à toxicodependência, mas também pessoas com "sinais de fome, uma pobreza muitas vezes envergonhada". Actualmente, a instituição está a entregar um subsídio de refeição aos 250 trabalhadores daquela instituição, por falta de capacidade para servir-lhes refeições no local.

"É pena que não ponham as pessoas em primeiro lugar", lamentou o provedor Candeias Neto, explicando que a cozinha havia sido alvo de uma "desbaratização um dia antes da visita da ASAE ter encontrado algumas baratas mortas no chão" e ter dado ordem de encerramento.

Sobre as críticas de Candeias Neto à autarquia farense que acusa de demorar oito meses a autorizar a realização de uma obra de melhoria do telhado na Santa Casa da Misericórdia que se "chover muito corre-se o risco de o telhado desabar antes da autorização", o presidente da câmara de Faro, José Apolinário, afirma que o processo tramitou em 3 meses.

"A 31 de Março, três meses depois [da entrega do pedido de licenciamento], a Câmara de Faro deferiu o projecto, após vários pareceres de entidades externas, ficando o requerente de entregar os projectos de especialidades ou um termo de responsabilidade de um técnico habilitado", lê-se numa nota de imprensa enviada hoje pela autarquia à comunicação social.

A Lusa tentou obter um comentário da ASAE junto da Direcção Regional do Algarve e na sede em Lisboa, mas até ao momento não foi possível.

Observatório do Algarve

Santa Casa da Misericórdia da Praia na Graciosa

Santa Cruz da Graciosa , 1 de Julho de 2009

Governo apoia Santa Casa da Misericórdia da Praia na Graciosa

O Governo dos Açores vai apoiar, em 140 mil euros, a Santa Casa da Misericórdia da Praia, na Graciosa, para a construção de residências assistidas para quatro casais, dando uma resposta diferenciada e de proximidade para os idosos que, apesar de ainda terem alguma autonomia, necessitam de conforto e cuidados especiais.

O anúncio foi feito pela secretária regional do Trabalho e Solidariedade Social durante uma visita às referidas habitações, onde destacou ainda as prioridades do Governo dos Açores na criação de mais e melhores serviços de proximidade, requalificando equipamentos e conseguindo maior conforto para os mais idosos.

As questões sociais continuam nas prioridades do Executivo de Carlos César, de forma a garantir uma vida condigna quer aos mais idosos quer a todos os que possam sentir dificuldades sociais no arquipélago.

Nota da Secretaria Regional da Saúde

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Constância

Diocese ignorou denúncia de fraude na Misericórdia de Constância
Autor João Nuno Pepino em destaque, twitter, Últimas Nov 13, 2009

A alegada fraude cometida por antigos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Constância (SCMC) só chegou ao conhecimento do Ministério Público porque a Diocese de Portalegre / Castelo Branco nunca deu andamento ao assunto, do qual teve conhecimento dois anos antes.

Quem o garantiu foi o próprio autor da denúncia ao MP, José Maria da Luz, durante a segunda sessão do julgamento em que um ex-provedor e um ex-tesoureiro da instituição, assim como um arquitecto de Constância, estão a responder por um crime de fraude na obtenção de subsídio, ao darem por concluída uma obra que nem sequer tinha sido iniciada, recebendo assim uma comparticipação de 62.500 euros do PIDDAC de 1999.

No final do seu depoimento, José da Luz afirmou ao nosso jornal que “em Julho de 2003, ao aperceber-me da falsificação de um auto de medições, dei de imediato conhecimento à Diocese, que devia ter investigado e denunciado o caso à justiça”.

Este antigo presidente da Mesa da Assembleia-Geral da SCMC adianta ainda que “a simples denúncia do caso provocou grande incómodo dentro da Diocese”, então presidida pelo bispo Augusto César, hoje aposentado.

José da Luz denunciou o caso ao MP em 2005, quando se apercebeu que o processo não avançava dentro da Igreja e que já estavam a ser levantadas acusações contra o seu comportamento.

Notícia completa na nossa edição semanal, que sai sexta-feira, 13 de Novembro, para as bancas.

O Ribatejo

Santa Casa da Misericórdia de Constância

Misericórdia de Constância acusada de fraude
Autor João Nuno Pepino em destaque, Últimas Set 24, 2009

Dois antigos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Constância e um arquitecto são arguidos num processo de fraude na obtenção de um subsídio para a construção de um lar de idosos.

João Carlos Pereira, ex-provedor, Joaquim Jesus, ex-tesoureiro, e Abílio Junqueira, o arquitecto, vão começar a responder em Outubro no Tribunal de Abrantes por alegadamente terem falsificado um auto de medição, dando por concluída uma obra que nem sequer tinha sido iniciada, o que valeu à Misericórdia um subsídio de 62.500 euros.

O caso remonta a 1999, quando a Santa Casa avançou com um projecto para ampliar e remodelar o piso 0 das suas instalações, em Constância, para construir um lar de apoio à terceira idade.

Este processo só deu entrada na Câmara a 12 de Outubro, e sem os respectivos projectos de especialidade, mas os responsáveis da instituição quiseram mesmo assim candidatá-lo ao Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) desse ano.

Segundo a acusação do Ministério Público, a que o nosso jornal teve acesso, os três arguidos elaboraram e assinaram o auto de medições de conclusão da obra, inscrevendo nele trabalhos não realizados e equipamentos no valor de 125 mil euros.

A Misericórdia enviou então a documentação ao Centro Distrital de Segurança Social de Santarém, que aprovou a candidatura e depositou metade deste valor numa conta bancária da instituição.

Os arguidos não fizeram qualquer uso pessoal do dinheiro, que ficou sempre depositado na conta da Misericórdia.

O subsídio acabou por ser gasto na construção do lar de idosos, mas as obras só se iniciaram em 2002, já com uma nova direcção na Santa Casa da Misericórdia de Constância.

Contactado pelo nosso jornal, o ex-provedor da Santa Casa diz estar de “consciência tranquila”.

“Todo o processo foi sempre acompanhado por vários técnicos e responsáveis da Segurança Social de Santarém, que até nos instruíram como proceder”, afirma João Carlos Pereira, para quem “se tivesse sido cometida alguma ilegalidade, tinham exigido o dinheiro de volta, o que nunca aconteceu”.
O Ribatejo

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Mortágua

MORTÁGUA - Santa Casa da Misericórdia promoveu palestra “Como envelhecer na sociedade actual”

4 de Novembro de 2009

Promovida no âmbito do programa de comemoração do Mês do Idoso, a Santa Casa da Misericórdia de Mortágua levou a efeito, no dia 30 de Outubro, uma palestra de debate sobre a Gripe A, a Alzheimer e a Sexualidade na Terceira Idade, direccionada, principalmente, à população idosa.
Subordinada ao tema “Como envelhecer na sociedade actual”, a iniciativa teve lugar no Centro de Animação Cultural, da própria vila, com presença de idosos dos três lares do concelho, juntando também alunos do Curso Profissional de Apoio Psicossocial da Escola Secundária e público em geral.
A parte da manhã foi dedicada à Gripe A, tema de que se ocuparam Sofia Ladeira e Kelly Oliveira, enfermeiras da Santa Casa da Misericórdia. Falaram dos sintomas, prevenção e tratamento do vírus, apresentando ainda exemplos práticos dos cuidados a ter no dia-a-dia para evitar a contracção e propagação da doença.
Isabel Gonçalves, médica da Associação Portuguesa de Doentes de Alzheimer, foi a primeira a abordar, da parte da tarde, esta doença degenerativa do foro neurológico. Conforme descreveu, a Alzheimer tem uma evolução lenta, várias fases de progressão, agravando-se com a idade e instalando-se, geralmente, em pessoas com mais de 65 anos, e mais no sexo feminino, mas existem pacientes em que foi verificada a partir dos 40 anos. “Nós não temos um padrão exemplar; há pessoas que estão anos e anos na fase ligeira e há outras que começam logo na fase grave, porque a pessoa é o seu ambiente, a sua casa, é no fundo, o somatório das suas respostas fisiológicas, do seu metabolismo próprio interno, do seu percurso e das suas substâncias“, esclareceu.
Também a enfermeira Suse Simões, enfermeira do Centro Hospitalar de Coimbra, se pronunciou acerca da doença: “Os doentes atingidos pela Alzheimer precisam de muita vigilância, acompanhamento e apoio. A Alzheimer é uma doença que pode durar muitos anos; exige muita coragem, paciência e amor para lidarmos com estes doentes“.
Por último, José Ermida, médico geriatra, membro da Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia, abordou o tema “A Sexualidade na Terceira Idade”. Começou por referir-se ao mito da sociedade que transforma o idoso num indivíduo assexuado, identificando-o: “É aquele mito de que com a idade termina o sexo, que o idoso é um indivíduo assexuado e tem idade para ter juízo“. Contrapôs, então: “Isso é desconhecer completamente que a actividade sexual ou a sexualidade existe enquanto o indivíduo está vivo, existe até ao fim, ele não está amputado dos seus órgãos, das suas funções“. Segundo afirmou este clínico, é preciso mudar mentalidades e comportamentos, defendendo que os idosos têm os mesmos direitos que tem toda a gente. “Têm direito a ter a sua sexualidade, têm direito a viver na sociedade“, frisou.
José Ermida adiantou, no entanto, que com o avanço da idade a intensidade e o modo de exprimir a sexualidade no indivíduo registam diferenças ou mudanças, sendo natural que o idoso “não tenha a mesma sexualidade que tem aos 20, 30, 40 ou 50 anos, porque ele vai tendo uma diminuição de todas as suas funções, incluindo da sua função sexual”. Afirmou ainda: “À medida que se avança na idade o aspecto sexo conta cada vez menos e os aspectos da amizade, da fraternidade, do amor vão contando cada vez mais; deixa de ser uma relação entre macho e fêmea e passa a ser uma relação entre homem e mulher“. Terminou a sua intervenção afiançando que a satisfação sexual é um factor determinante da qualidade de vida. “Proibir um idoso de exercer a sua sexualidade pode ter graves riscos, podendo levar a situações de depressão e mesmo a situações terminais“, alertou.
Pela pertinência dos temas abordados e pela qualidade e utilidade das intervenções, não restam dúvidas que foi uma iniciativa louvável e que estão de parabéns a Santa Casa da Misericórdia de Mortágua e todos quantos contribuíram para o sucesso da iniciativa.
Farol da Nossa Terra

Santa Casa da Misericórdia de Tavira

“O Arquivo da Misericórdia de Tavira” em destaque na Biblioteca Municipal da cidade

No próximo dia 14 de Novembro, pelas 16h00, tem lugar no auditório da Biblioteca Municipal Álvaro de Campos, em Tavira, a palestra “O Arquivo da Misericórdia de Tavira”, pelo Luís Filipe de Oliveira, docente da Universidade do Algarve.

Esta palestra, organizada pela Associação de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas do Sul, com o apoio da Câmara Municipal de Tavira, surge no âmbito do Ciclo de Palestras de Outono de 2009, subordinadas ao tema “Fontes Documentais e Preservação da Memória Cultural”, e tem por objectivo "a divulgação desta associação e das Ciências Documentais junto do público em geral", de acordo com a organização.

BN / RS
14:31 quarta-feira, 11 novembro 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Esposende

Esposende: Santa Casa da Misericórdia com Creche e jardim de Infância renovados
Publicado em Quarta-feira, 22 Julho, 2009 psoares
ESPOSENDE (PRESSPOINT) - O presidente da Câmara de Esposende esteve na inauguração das obras de ampliação da Creche e Jardim-de-Infância Santa Isabel, da Santa Casa da Misericórdia, integrada nas comemorações dos 430 anos da instituição. Em dia de festa, João Cepa levou não uma mas duas prendas: a disponibilidade da autarquia para comparticipar a 50% as obras de requalificação da parte antiga do equipamento e a oferta de um parque infantil.

O autarca manifestou alegria e satisfação pela intervenção efectuada e fez questão de elogiar publicamente o “trabalho magnífico” que tem vindo a ser desenvolvido pela equipa liderada pela provedora Maria Emília Vilarinho, agradecendo o contributo que a Santa Casa da Misericórdia tem dado para o desenvolvimento do concelho. Assumindo o gosto por novos desafios, João Cepa deixou o repto ao representante do Centro Distrital de Braga da Segurança Social, presente na cerimónia, para a concretização do projecto de requalificação da parte antiga do edifício, comprometendo-se a financiar metade do investimento. O autarca referiu que “quando as entidades unem esforços tudo é possível”, mostrando-se, por isso, convicto de que a médio prazo possa ser concretizada e inaugurada mais essa intervenção.

Na sua intervenção, a provedora aproveitou para agradecer à Câmara pelo apoio financeiro de 200 mil euros que concedeu para as obras de ampliação, que consistiram na criação de duas novas salas para o Jardim de Infância, uma sala polivalente, sanitários e um espaço de recreio, bem como por todo o apoio prestado, nomeadamente na elaboração do projecto e acompanhamento da obra e na elaboração da candidatura apresentada a fundos comunitários.

Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates

Decreto sobre a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates

Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda, no uso dos direitos e competências que lhe são concedidas pela Sé Apostólica
Tendo em conta que a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates é uma Associação de Fiéis e, enquanto tal, se regula pelo Direito Canónico, pelas Normas Gerais das Associações de Fiéis publicadas pela Conferência Episcopal Portuguesa em 2008, pelo seu Compromisso próprio e, enquanto IPSS, também pelo Decreto Lei n° 119/83;

Tendo sido levantadas dúvidas sobre a legitimidade de alguns “irmãos” intervirem como eleitores e elegíveis na assembleia eleitoral que esteve marcada para 7 de Fevereiro último;
Tendo constatado posteriormente que não há qualquer registo do cumprimento por parte dos “irmãos” inscritos do disposto no n° 4 do art° 8° do Compromisso desta Irmandade, onde expressamente se diz o seguinte: “A admissão dos novos irmãos somente será considerada definitiva depois de eles assinarem perante o Provedor documento pelo qual se comprometem a desempenhar os seus deveres de irmãos”;
Nomeio uma comissão administrativa para presidir à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates e com o mandato expresso de, no mais curto espaço de tempo possível, dar cumprimento às seguintes missões:

1ª) Executar o n° 4 do art° 8° do Compromisso desta Irmandade, considerando para o efeito já cumpridos os n°s 1, 2, 3 e 5 do mesmo art°. O cumprimento deste n° 4 do art° 8° para cada um dos “irmãos” inscritos será feito com a presença pessoal ou através de outra pessoa para o efeito credenciada ou através de carta devidamente assinada que ficará em arquivo.

2ª) Levar em linha de conta que a regularização a que se refere o n° anterior se restringe aos “irmãos” que foram inscritos na secretaria até à data que leva este decreto

3ª) Para efectivar o processo a que se refere o n° 4 do art° 8° do Compromisso, a Comissão Cdministrativa fica expressamente autorizada a usar dos poderes próprios da Mesa Administrativa.

4ª) Enviar à Cúria Diocesana, depois de completados os processos de admissão, um caderno onde conste o nome de todos e cada um dos irmãos admitidos. Este será também o caderno dos irmãos eleitores e elegíveis que constituirá a base do próximo acto eleitoral.

5ª) Marcar o próximo acto eleitoral que não poderá acontecer menos de um mês depois de apresentada na Cúria diocesana a documentação a que se refere o número anterior e também deve realizar-se no prazo máximo de meio ano, a contar da data deste decreto.

6ª ) Gerir os assuntos correntes da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates, nomeadamente os que derivam da sua condição de ser uma IPSS, com obrigação de convocar as assembleias gerais ordinárias previstas no seu Compromisso e na lei geral.
7ª ) Reunir regularmente, de acordo com a periodicidade prevista no Compromisso para a Mesa Administrativa, sendo destas suas reuniões elaboradas actas assinadas por todos os presentes.

8ª) Tal como o Compromisso determina para a Mesa Administrativa, esta Comissão deliberará, por maioria simples, usando o Presidente do voto de qualidade e só podendo haver deliberações quando estiver presente a maioria dos seus membros.

9ª) A esta Comissão Administrativa são conferidos poderes expressos para convocar uma assembleia geral extraordinária que aprecie e vote eventual alteração do art° do Compromisso onde se exige um mínimo de 200 irmãos para que uma assembleia geral possa funcionar.

10ª) A Comissão Administrativa da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates fica assim constituída:
Presidente: Diácono António Lucas Fernandes
Vogais: Joaquim Manuel Baptista Aparício, Maria Leonor Esteves Moreira, Messias Bairras.

A posse será dada no Paço Episcopal pelo Bispo Diocesano ou um dos seus Vigários devidamente mandatados para o efeito, estando presente o actual Provedor, que nesse momento cessará funções.
Deste Decreto será dado conhecimento à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates e à Comunidade Cristã local.

Guarda e Casa Episcopal, 24 de Março de 2009

+ Manuel Felício, Bispo da Guarda

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Centro de Medicina Física e Reabilitação – A Qualidade Na Promoção da Saúde

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim
A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim conta, a partir deste mês, com um Centro de Medicina Física e Reabilitação ampliado e renovado, de forma a prestar um serviço de elevada qualidade a todos os seus utentes.

Inaugurado a 31 de Maio de 2004, pelo então ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, o Centro de Medicina Física e Reabilitação presta cuidados de saúde não só aos utentes da instituição, pertencentes ao Lar, ao Centro de Estudos e Apoio à Paramiloidose, e à Unidade de Cuidados Continuados, mas também a todo o público. Actualmente, a clínica presta apoio diário a 500 utentes.

Face ao aumento significativo de utentes, o serviço foi ampliado e adaptado com as áreas de intervenção solicitadas. Passa a ter 50 boxes de electroterapia e dois ginásios, sendo um estritamente para pediatria. Sob a direcção clínica da Dr.ª Manuela Morgado, a equipa multidisciplinar é constituída por duas médicas fisiatras, oito fisioterapeutas, duas terapeutas da fala, sete técnicos de electroterapia, duas recepcionistas e cinco auxiliares de acção directa. Rege-se pelo escrupuloso respeito pela intimidade e individualidade da pessoa humana, adaptando-se às suas necessidades, com o objectivo de promover e melhorar a qualidade de vida dos utentes. A Medicina Física e Reabilitação pode intervir em todos os campos da saúde, mas é nas patologias neurológicas que se verificam as recuperações mais gratificantes e as integrações mais conseguidas. O êxito da Reabilitação só é possível com uma equipa multidisciplinar, da qual fazem parte um médico fisiatra, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, terapeuta da fala, psicólogo e assistente social. A colaboração da família e da sociedade são importantes para uma integração plena do doente.

A Fisioterapia presta cuidados com o objectivo de desenvolver, manter e restituir o máximo movimento e capacidade funcional ao longo da vida. Inclui a prestação de serviços em circunstâncias onde o movimento e a função estão comprometidos pelo envelhecimento, lesão, doença ou factores ambientais. Tem um papel activo na melhoria dos cuidados de saúde. Nesse sentido, a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim tem desenvolvido esforços para dotar os seus profissionais de meios e de formação contínua para uma resposta de qualidade às necessidades dos utentes.

A Misericórdia tem ao dispor dos utentes vários recursos terapêuticos como:

- Cinesioterapia – Terapia por movimentos. São exercícios que têm como objectivo trabalhar articulações e musculatura.

- Electroterapia – Terapia com aparelhos eléctricos, como o Ultra-Som Terapêutico, o laser, entre outros. Facilita a recuperação dos tecidos lesados.

- Mecanoterapia – Terapia com aparelhos mecânicos para fortalecer a musculatura.

- Massoterapia – Terapia pela massagem. A manipulação dos tecidos e músculos do corpo estimula a circulação, a mobilidade e a elasticidade.

- Hidroterapia (Banhos de Redemoinho) – Terapia feita dentro de água. Utiliza exercícios para articulações e músculos.

- Terapias Manuais – Terapias feitas a partir da mobilização de uma articulação, da tracção de um segmento.

- Termoterapia – Tratamento com aplicação de calor.

- Crioterapia – Utilização de gelo como terapêutica, geralmente em aplicações localizadas para tratamento de lesões traumáticas.

- Magnetoterapia – Promove a vasodilatação, miorelaxamento, analgésico e estimulação da cura do tecido ósseo.

- Pressoterapia – Drenagem Linfática.

- Aerossóis Ultrasónicos – Fisioterapia respiratória.

- Jogos Lúdicos WII FIT – Treinamento muscular e aerobico. Técnicas especiais de equilíbrio e coordenação.

Silva Pereira, Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, explicou à nossa reportagem a intervenção que foi feita no Centro de Medicina Física e Reabilitação: “temos uma lista de espera de cerca de um mês. A crescente procura levou-nos a fazer esta grande reestruturação na unidade, para responder às necessidades dos nossos utentes. O investimento foi considerável mas a qualidade não tem preço. O Centro de Medicina Física e Reabilitação recebia cerca de 500 pessoas por dia. Agora vamos poder receber mais 100 a 150 pessoas e introduzir novas valências, como a secção pediátrica”.

A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim tem uma lista de espera muito grande, principalmente nas valências de Lar de Idosos e Grandes Dependentes. Uma realidade que se agrava com o envelhecimento da população. Silva Pereira acrescentou: “já expus esta situação à Câmara Municipal. Como também faço parte da comissão do Plano Director Municipal (PDM), vou defender a demarcação de uma área, muito próxima do Parque da Cidade, para que, daqui a 10 anos, se possa construir o pólo número dois da Santa Casa. Por outro lado, com o novo Centro Hospitalar, a Misericórdia vai ter que decidir o que fazer com as instalações do actual hospital. Pode vir a ser para tratar doenças como o Alzheimer ou Parkinson, e para alargar o nosso serviço de Lar e Grandes Dependentes. É preciso acabar com a chaga social dos lares clandestinos”.

Actualmente, a Misericórdia conta com 250 funcionários, fazer diariamente cerca de 800 refeições e lava uma tonelada de roupa por dia. Desbloqueado já está o projecto para um Lar em Beiriz. “Foi difícil a regularização do terreno porque a escritura tinha quase uma centena de anos. Não definia determinados parâmetros e a Junta de Freguesia teve muita dificuldade em fazer o registo de propriedade para que pudéssemos concorrer ao Programa PARES. Felizmente, o projecto está aprovado e as obras começam em breve”, concluiu Silva Pereira.

A Voz da Póvoa

Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro

Santa Casa da Misericórdia festejou 450 anos
A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro comemorou, no passado sábado, 450 anos de vida. A cerimónia contou com a presença do presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, e com Teresa Barreira, directora do Centro Distrital da Segurança Social de Bragança.

Há ano e meio, a misericórdia de Mogadouro tinha 84 pessoas no activo, hoje a instituição oferece 140 postos de trabalho. Com a sua ajuda nasceram obras como a primeira creche de Mogadouro, várias empresas de inserção e também, mais recentemente, a amplia-ção do lar da terceira idade.

Em tempos de crise fala-se mais de quem ajuda e de quem é ajudado, mas João Henriques, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, lembra que o mais importante é a criação de postos de trabalho.

A última novidade dos 450 anos é a remodelação do lar da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, que vai custar meio milhão de euros, comparticipada pelo MASES e pela Câmara de Mogadouro.

Por: Paulo Silva Reis

Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca

Santa Casa da Misericórdia vai ter um novo serviço de Apoio Domiciliário
A Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca vai implementar, a partir do dia 1 de Julho do corrente ano, um novo serviço de apoio domiciliário, no âmbito do Programa de Apoio Integrado a Idosos (PAII).

Trata-se de um projecto denominado “No Aconchego do Lar”, envolvendo um investimento de 251.485 euros, comparticipado em cerca de 60% pela Segurança Social.

Este projecto, tendo já sido apresentado em candidatura no ano de 2005, fundamentado num conjunto de necessidades e insuficiências perfeitamente identificadas e que urge colmatar através de uma intervenção integrada no domicílio, viu, para grande satisfação da instituição, reconhecida a pertinência dos seus propósitos ao ser aprovado o seu financiamento passados 4 anos.

Com a aquisição dos instrumentos necessários, previstos neste projecto, a instituição pretende alargar os seus serviços quer no número de utentes, quer no período de funcionamento ao incluir fins-de-semana e feriados, mas sobretudo proporcionar um serviço de melhor qualidade, incorporando uma equipa técnica multidisciplinar com médico, enfermeiro, fisioterapeuta e animador social, visando o pleno bem-estar dos utentes nas suas componentes física, psíquica e social.

Projectado, inicialmente, por um período de um ano e abrangendo um número restrito de utentes, pretende constituir uma experiência piloto para base de um projecto mais ambicioso chegando progressivamente a toda a comunidade do concelho de Ponte da Barca.

Pela melhor relação custo/benefício, pelos inconvenientes inerentes à institucionalização do idoso – tantas vezes internado contra a sua própria vontade, ao ser afastado do seu meio, do relacionamento de vizinhos e amigos e sobretudo do carinho familiar – devendo ser reservado para situações clinicamente específicas e socialmente mais problemáticas, estamos certos de que o apoio domiciliário é a única forma de resposta social capaz de uma abrangência concelhia, proporcionando um fim de vida, com a dignidade exigida, a todos os idosos no aconchego de seu lar.


O Gabinete de Comunicação e Animação Sociocultural da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca
O Povo da Barca

Santa Casa da Misericórdia de Vila Real

Vila Real 21-10-2009
Santa Casa da Misericórdia: Orçamento e Plano para 2010



Trata-se de um ambicioso plano de actividades e correspondente orçamento, aqueles que a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real está a preparar para o próximo ano. De entre essas actividades há a salientar a organização de um importante…
…Seminário Internacional que se debruçará sobre a história e acção da Santa Casa, ao longo das cinco centenas de anos que já leva de existência. O estudo e investigação da história da Santa Casa vêm sendo realizados por especialistas dessa área, sob a orientação de Professor Fernando Sousa, da Universidade do Porto.

O resultado dessa investigação vai então ser apresentado nesse Seminário, no qual a actual Mesa está empenhada há muito e está a colocar uma ênfase especial, dado que se trata de um projecto ambicioso nesta área e com o qual se pretende trazer à luz do dia todo o trabalho realizado pela Santa Casa ao longo da sua história.

Aliás, esta investigação e a posterior divulgação do seu resultado serão publicadas numa edição especial da Santa Casa, através de uma obra que a Mesa deseja se revista da dignidade correspondente à da Santa Casa de Vila Real, que tantos e tão relevantes serviços tem prestado à população do concelho de Vila Real, ao longo destas centenas de anos.

Cabe aqui dizer que o projecto desta investigação e a correspondente publicação foi submetido a concurso, tendo sido aprovado e merecendo, assim, o apoio do Programa Operacional Norte II, no âmbito do Quadro Estratégico de Referência Nacional. Mas não se ficarão por esse projecto e actividade as propostas de trabalho da Mesa para o próximo ano.

Assim, já foi apresentada a candidatura ao Programa POPH, respeitante à construção de um novo Lar de Idosos, no sentido de reforçar a oferta da Santa Casa na área assistencial. Prevista está também a entrada em funcionamento de uma residência de autonomização destinada a utentes do Lar Escola “Florinhas da Neve”, tendo em vista a sua preparação para a integração na sociedade.

São projectos em estado avançado de desenvolvimento, que implicam o dispêndio de quantias avultadas. Daí o cuidado que a actual Mesa Administrativa está a colocar na elaboração dom Orçamento e Plano para o próximo ano. Estas realizações indiciam que os membros da Mesa actual pretenderão continuar à frente dos destinos da Santa Casa, pelo que terão de se apresentar a sufrágio nas eleições previstas para o final deste ano.

Tanto mais que os financiamentos já obtidos e a obter para a concretização destes projectos de alguma forma também os responsabilizam. O Notícias de Vila Real sabe que será convocada uma Assembleia-Geral para autorizar que alguns dos elementos da Mesa actual possam recandidatar-se, como impõem os estatutos.

Dos contactos feitos junto de alguns dos mais influentes irmãos da Santa Casa contactados pelo Notícias de Vila Real, ficámos com a convicção de que a actual Mesa obterá facilmente o apoio à sua continuação. Assim, a Assembleia-Geral, a convocar brevemente, não deixará de aprovar a autorização para a recandidatura desses dirigentes, para mais um mandato à frente dos destinos desta instituição cristã de solidariedade social.

Mas também podemos informar que existem movimentações por parte de alguns irmãos que já estiveram à frente da instituição que vêm pondo em causa a continuidade dos membros da actual Mesa Administrativa e que pretendem avançar com uma lista alternativa. Isto apesar da acalmia e serenidade que esta Mesa aparentemente conseguiu introduzir na dinâmica desta importante instituição da cidade de Vila Real. Promete, pois, ser renhida a eleição para os futuros corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real.

Notícias de Vila Real

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte reeleito
Escrito por: Nelson Fernandes
João Gaspar, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte há 34 anos, foi ontem reconduzido no cargo.

O acto eleitoral decorreu durante uma Assembleia-Geral que contou com a presença de 62 membros da irmandade que decidiram primeiro, por maioria, que o actual Provedor poderia candidatar-se de novo ao cargo para um mandato de dois anos. De seguida, João Gaspar foi eleito por maioria, com 56 votos a favor, quatro votos contra e dois votos em branco.

Com esta reeleição, João Gaspar sublinha o apoio da irmandade "com este voto de confiança" e destaca "as dificuldades que a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte tem atravessado nos últimos anos". Para o exterior, João Gaspar critica "a análise que por vezes é feita à gestão" desta IPSS de Belmonte.
O Provedor aproveitou para definir prioridades para o futuro da instituição que passa pela gestão e recuperação financeira e pela questão da obra de construção Lar da terceira idade de Caria. Neste caso particular, João Gaspar continua decidido, e não fecha a porta a qualquer acordo, incluindo a "união de esforços" com a Câmara Municipal de Belmonte.

Ambições a médio prazo para o futuro da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, com ideias transmitidas ontem no final da Assembleia-Geral que reconduziu João Gaspar no cargo de Provedor da instituição. Ontem pela primeira vez a Assembleia-Geral votou um pedido de autorização para uma candidatura ao lugar de Provedor e João Gaspar acabou por ser reeleito para mais um mandato de dois anos.
Na liderança da Mesa da Assembleia está agora João Paiva e no Definitório, nome dado ao órgão fiscalizador, preside Vítor Afonso. Todos os órgãos foram ontem eleitos, na Assembleia-Geral que decorreu no Auditório da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, com capacidade para três centenas de pessoas.

Actualizado em ( Terça, 03 Novembro 2009 09:23 )
Rádio Caria

Santa Casa da Misericórdia do Sabugal

O “Cinco Quinas falou com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal sobre a provável Unidade de Cuidados Continuados

Apesar das dificuldades económicas em que a Santa Casa da Misericórdia do Sabugal se encontra o Provedor da Instituição, Romeu Bispo, revela que “tudo faremos para realizar este projecto”, isto é, a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados no S

Quando é que a Santa Casa de Misericórdia do Sabugal (SCMS) começou a pensar em fazer a unidade de cuidados continuados?
Romeu Bispo (RB) – O conceito de "Cuidados Continuados" é relativamente recente.
Integra-se na nova conjuntura e visão actual do Governo. Anteriormente não se falava em "Cuidados Continuados", mas sim em "Unidades de Apoio Integrado" (UAI), cujo fundamento seria o mesmo, embora integrado noutra filosofia. Há já oito anos que a Misericórdia do Sabugal tem um projecto (UAI) aprovado e proposto a vários programas para financiamento o que nunca se chegou a verificar e por esse facto nunca chegou a avançar.

O Cinco Quinas sabe que o actual Presidente da Câmara do Sabugal, quando iniciou o mandato, pretendia criar uma unidade dessas, na zona da Colónia Agrícola Martin Rei. Mas depois de contactar as IPSS do concelho acabou por não avançar com a ideia, por ver que havia pouco interesse por parte das mesmas. O que é que se passou?
RB – Pelo que estamos a ver a Misericórdia do Sabugal já há algum tempo que tinha notado a falta de uma unidade deste tipo, até para dar resposta a casos difíceis e terminais que vão aparecendo nos nossos Lares. A nossa Instituição não aderiu a esta ideia porque, no nosso entender, não passou disso mesmo; além disso aparece quando se está a dar a alteração no modo de ver e entender estas unidades. Quando no princípio se pensava na Unidade para responder a casos de saúde para os quais os Lares não estão preparados, os "Cuidados Continuados" estão dependentes do Ministério da Saúde que gere as camas protocoladas com as Instituições em causa. Se tivermos um protocolo de
30 camas, estes lugares têm de estar livres para serem utilizados quando a Unidade Hospitalar, a que estão agregados, assim o entender.

Quando é que a ideia foi retomada?
RB – A ideia foi retomada no ano de 2008, mas sem grande entusiasmo dada a experiência negativa com o projecto UAI. Tivemos nessa altura consciência que o projecto tinha de ser alterado, dadas as mudanças e novas exigências que entretanto surgiram. Houve novo impulso quando há alguns meses uma pessoa amiga do Sabugal e da Misericórdia nos facilitou alguns contactos que irão permitir o avanço do processo.

A Santa Casa da Misericórdia do Sabugal pretende ter quantas camas?
RB – Na perspectiva das conversações havidas o número para que apontamos é no mínimo de 30 camas, mas poderá ter mais.

E como é que vai funcionar? É somente para os utentes da Santa Casa do Sabugal?
RB – Como vê esta resposta já está dada numa das questões anteriores. A SCMS tem de ter disponíveis essas camas como hospital de retaguarda, mas são outros a geri-lo. Pode acontecer, em algum momento, que, mesmo necessitando, nem um utente nosso possa usufruir dos "Cuidados Continuados". Se houver um número de camas acima do protocolado, então essas camas estarão sob gestão da SCMS. (Continua na versão impressa do “Cinco Quinas”)


Por: LRC
Cinco Quinas

Santa Casa da Misericórdia de Monção

Encerrada Unidade de Cuidados Continuados de Monção
Enviado por vminho em Terça, 2009-11-03 11:10 MonçãoSaúde
A Santa Casa da Misericórdia de Monção disponibilizava até há pouco tempo, uma unidade de cuidados continuados de saúde no lar José Joaquim Esteves, estrutura de construção recente situada na Estrada dos Arcos, junto ao Centro de Saúde de Monção e à Escola Secundária de Monção.

No dia 8 de Março de 2007, arrancaram os cuidados de longa duração destinados a doentes, cujo acompanhamento será superior a 90 dias e mais tarde os cuidados de média duração, para doentes com recuperação variável entre 30 e 90 dias.

O acordo referente aos cuidados de longa duração foi assinado no dia 8 de Fevereiro nas instalações da segurança social no Porto, tendo a misericórdia local sido representada pelo vice provedor, Agostinho Caldas Afonso, dada a impossibilidade física do à data provedor, José Pinheiro Gonçalves.
A concretização deste acordo obrigou a santa casa a algumas alterações no edifício, nomeadamente a dotação de duas salas de enfermagem e ainda a ligação exterior entre os dois blocos do piso superior.

Com a entrada em funcionamento desta unidade, trinta dias após assinatura do acordo, a vila de Monção passou a dispor de um verdadeiro hospital de retaguarda, que era na época o único em todo o distrito de Viana do Castelo, garantindo os melhores cuidados aos doentes do distrito em período de convalescenças.

A presente estrutura veio alargar a oferta da santa casa que dispõe de dois lares de idosos, jardim-de-infância, e uma unidade de fisioterapia, cuja funcionalidade é assegurada por quatro profissionais.

Há alguns dias, a referida Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Monção foi encerrada unilateralmente pela Segurança Social. Ao que se sabe, as divergências entre a direcção da Santa Casa e os serviços da Segurança Social do Distrito de Viana do Castelo, vinham a agravar-se ao longo do tempo.

O processo de criação desta unidade foi longo e difícil e teve origem ainda no antigo provedor, o já falecido Professor José Pinheiro. Desde que o Padre Agostinho Caldas assumiu a provedoria, o Ex-Presidente de Câmara Armindo Ponte assumiu a gestão daquele serviço.

No entanto, nos últimos tempos, alguns incidentes, como o falecimento de um idoso por ingestão de um produto de limpeza e alguns problemas de saúde que ocorreram de forma simultânea entre alguns dos internados, levaram a Segurança Social e fazer determinadas exigências que, ao que se sabe, não foram cabalmente cumpridas.

Depois de um desaguisado entre o director do serviço e a inspecção da SS, a unidade foi encerrada e as pessoas transladadas para outras unidades, tal como a dos Arcos de Valdevez e Vila do Conde. Algum pessoal foi dispensado e outro afectado a outros serviços.

A população local ficou mais uma vez sem um serviço importante para o concelho e não vemos fácil a reabertura deste serviço com as mesmas pessoas, devido às incompatibilidades e incompreensões geradas.

Aguarda-se melhor e mais precisa informação da mesa que dirige a Santa Casa da Misericórdia de Monção.

www.valedomino.net

Santa Casa da Misericórdia de Sintra

10 Novembro 2009 - 00h30

Misericórdia de Sintra
Mais horas para atender pobres
O aumento da pobreza no concelho de Sintra obrigou a Misericórdia a alargar o horário das técnicas de acção social para atenderem as "famílias que não querem mostrar" as suas dificuldades económicas.


'A pobreza envergonhada tem aumentado muito. As pessoas são atendidas, às vezes à noite, pela nossa técnica que atende fora de horas algumas famílias que não se querem mostrar', explicou Lacerda Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sintra, instituição que apoia mensalmente mais de 900 agregados.
Correio da Manhã

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA MARCADA PARA SÁBADO
Polémica regressa à Misericórdia
A Mesa Administrativa apresenta sábado, para votação, o Plano de Reestruturação Financeira da instituição

Na Santa Casa da Misericórdia do Fundão uma nova polémica está na ordem do dia, depois de no final do mês de Setembro um grupo de três irmãos ter entregue no Tribunal do Fundão uma acção declarativa de condenação com processo comum sob forma ordinária, em que estão em causa as eleições realizadas em Março deste ano, nas quais Jorge Gaspar foi eleito provedor.

Jorge Gaspar confrontado com esta situação afirma à Gazeta que "a polémica vem desde o período pré-eleitoral", para realçar que "pensava que tinha ficado sanada com as eleições", uma vez que "o resultado eleitoral não deixou margem para dúvidas para ninguém, com um número recorde de irmãos a votar", destacando "o número de votos que a minha lista recolheu, que ultrapassou os 80 por cento".

Reforça que "julgava que a polémica estava ultrapassada, com uma resposta tão clara da irmandade", apesar de admitir que o grupo de três irmãos "ao instaurar a acção está no seu direito" e concluir que "estou descansado, o Tribunal decidirá", sendo certo que "vamos trabalhar cada dia cada vez melhor".

O irmão Hélder Almeida, em declarações à Gazeta afirma que em causa "está um conjunto de actos praticados que na perspectiva de um grupo de irmãos, não é transparente, contraria os estatutos da instituição", pelo que, assim, podem "ser considerados ilegais e consequentemente nulos".

No que se refere à destituição dos anteriores órgãos, afirma que "parece-nos que não terá sido a mais correcta e tudo indica que as coisas estavam previamente concertadas", realçando que "na Assembleia Geral de 30 de Novembro de 2007 foi tomada uma decisão que o foi independentemente da deliberação da Assembleia", acrescentando que "na ocasião já estava presente o vigário, em representação do senhor Bispo, com um despacho deste, onde estava prevista a nomeação do comissário e a cessação de funções dos corpos eleitos". Por outro lado, continua, "já estavam feitos convites a pessoas para serem apresentadas nesse dia como elementos da Comissão".

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

Fundão (JF Diário)
30 Out, 14:58h

Misericórdia analisa plano de reestruturação financeira
“Gastar menos, poupar mais e sem diminuir a qualidade dos serviços”. É a máxima da direcção da Santa Casa da Misericórdia em relação ao plano de reestruturação financeira que este sábado será votado pelos irmãos da Misericórdia do Fundão. Jorge Gaspar, provedor da instituição explicou à Rádio JF que o objectivo da mesa administrativa passa por “equilibrar as contas das várias valências da instituição, criar um economato ou uma central de compras e pagar imediatamente todas as contas caucionadas da instituição”. Quanto à venda de algum património para fazer face às despesas, Jorge Gaspar relembra “que já a anteriores mesas administrativas tinham deliberado alienar património”, mas que será a assembleia – geral a “analisar uma nova proposta que incidirá sobre outros imóveis”. Sem adiantar muito mais sobre a matéria, Jorge Gaspar também elege a “regularização dos pagamentos aos fornecedores como uma decisão para economizar dinheiro. Os irmãos da Santa Casa reúnem este sábado a partir das 14.30 para autorizar a mesa administrativa a “executar um plano de reestruturação financeira que implica a contratação de financiamentos bancários até ao montante máximo de três milhões de euros”, lê-se na convocatória, enviada aos irmãos da Misericórdia.

Por: Dulce Gabriel


Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Igreja da Misericórdia recebe obras de restauro

Qui, 29 Out 2009 17:17 Vila do Conde

As obras de conservação e restauro da Igreja da Misericórdia de Vila do Conde devem estar concluídas até ao final deste ano. A empreitada, orçada em 500 mil euros, deverá estar pronta a tempo das comemorações dos 500 anos da Instituição.
Iniciadas em Junho passado, estão a decorrer a bom ritmo as obras de requalificação da Igreja da Misericórdia de Vila do Conde. Orçada em cerca de 500 mil euros, a empreitada de recuperação é suportada pela Misericórdia, contando com o apoio técnico do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).

A Misericórdia local apresentou uma candidatura a fundos comunitários, mas de acordo com o Provedor Arlindo ainda não houve resposta: “Esperemos que isso venha a acontecer, porque se trata de uma obra de grande envergadura, de interesse público e muito necessária”.

O Mesário Rui Maia é o responsável pela obra e salienta que esta requalificação se reveste de particular importância, já que foi há cerca de 40 anos que foi efectuada uma intervenção ao nível do telhado e há 8 no altar-mor. “Está a ser tudo trabalhado ao nível interior, para recuperar tudo o que é talha, azulejos, pinturas, todo o espólio imagens e também a parte exterior da Igreja, para que as humidades não se infiltrem no monumento”.

(Entrevista completa na edição nº562 do Jornal Póvoa Semanário)

Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel

13 Outubro 2009 - 17h51

Em flagrante
GNR detém assaltantes de Misericórdia
Três homens foram detidos na madrugada desta terça-feira quando tentavam assaltar os escritórios da Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel, em Beja.


Os assaltantes foram detidos em flagrante e na operação a GNR apreendeu ainda duas armas ilegais, uma viatura ligeira e alguns artigos em ouro.

Os homens, de 18, 33 e 43 anos, residentes na zona do Grande Porto, vão ser amanhã presentes a Tribunal para interrogatório judicial e aplicação das medidas de coacção.

Correio da Manhã