segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Santa Casa de Vila Verde entrega cabazes de Natal
por Bento Morais, Publicado em 27 de Dezembro de 2010

Uma equipa da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde, Braga, começou, segunda-feira dia 27 de Dezembro, a distribuir de cabazes às famílias carenciadas do concelho, no âmbito do projecto Banco Solidário. Este trabalho estender-se-á ao longo desta semana para entrega de produtos aos 15 agregados familiares já sinalizados como mais necessitados de ajuda. Os cabazes contêm leite, iogurtes, bolachas, arroz, batatas, bacalhau, massa, entre outros produtos de cariz sobretudo alimentar.
Face às situações recorrentes de pobreza e carência com que se deparam cada mais famílias neste tempo de crise económica agravada pelo flagelo do desemprego, o Banco Solidário pretende mobilizar toda a sociedade para esta causa de ajuda às famílias mais próximas, num trabalho de voluntariado e solidariedade que se pretende de continuidade.
Esta é uma missão para prolongar para além desta época festiva, porque os tempos que correm exigem que a solidariedade não se fique por um momento de festa. Este é um desafio que tem de envolver a todos, desde as empresas e instituições públicas e privadas às populações e pessoas, dos mais ricos aos mais pobres, seja a contribuir com bens ou serviços, seja a estar a tento e a denunciar situações de risco e necessidade humana. Só assim podemos ajudar a sociedade a ser cada vez melhor e a ter cada vez melhor qualidade de vida e ambiente social
Cientes de que a pobreza e as dificuldades dos mais necessitados são problemas que dizem respeito a todos e que afectam na actualidade muitas famílias, todos temos o dever de fomentar uma atitude mais altruísta e de generosidade no seio da nossa comunidade.
É neste contexto que a Santa Casa da Misericórdia se orgulha do exemplo dado por todos os funcionários e colaboradores desta Instituição, que se mobilizaram e estão a participar de forma empenhada neste projecto do Banco Solidário.
Das situações já sinalizadas, sublinho os casos de famílias que acolhem vários filhos menores e às vezes também os seus familiares mais idosos. Nos tempos de crise por que atravessamos, estas situações representam bons exemplos de solidariedade familiar para a nossa sociedade, mas todos compreenderão seguramente que os actuais tempos de crise agravaram ainda mais as dificuldades destas famílias. Nestas famílias, muitas vezes, só uma pessoa trabalha, o que, face ao flagelo do aumento galopante do desemprego, faz com que às dificuldades já vividas se junte sentimentos de insegurança e muito medo em relação ao presente e a um futuro que já é negro.
O ‘Banco Solidário’ funciona num espaço da Misericórdia de Vila Verde, junto ao antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários. O objectivo é recolher todos os contributos possíveis da sociedade, de forma a permitir condições de apoio aos mais carenciados do concelho. O projecto passa por ajudar as famílias com bens alimentares, electrodomésticos, mobiliário, vestuário e outros produtos, de forma a contribuir para melhorar as condições de vida das famílias mais carenciadas.

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Santa Casa da Misericórdia de Espinho

Álcool e droga assustam vizinhos de antiga fábrica em Espinho
00h00m
Natacha Palma

foto José Mota

As "festas" de adolescentes assustam os moradores da zona


A antiga creche da extinta Fosforeira Portuguesa, em Espinho, está a servir de refúgio a dezenas de adolescentes que lá passam tardes e noites num ambiente de álcool e "charros", em volta de pequenas fogueiras, denunciam os moradores, que estão assustados.

As portas e janelas abertas da antiga creche da Fosforeira Portuguesa, em Espinho, agora propriedade da Santa Casa da Misericórdia, serviram de convite a entrar.

No passado mês de Julho, começaram a ir para lá jovens com skates, até porque o edifício, com frente para a Rua 20, tem amplos salões. Com o tempo, os "skaters" acabaram por desaparecer, mas o local ganhou o estatuto de espaço de reunião para dezenas de jovens, que começaram a ir passar lá à tarde, ainda com as mochilas da escola, e à noite.

"Vão para lá beber álcool e fumar droga. Há umas noites, eram três ou quatro horas da madrugada, acordei com o barulho de gritos vindos de lá", contou uma moradora, Maria Joaquina Fernandes. "De outra vez, vim à janela e vi entrar oito rapazes e raparigas. Não deviam ter mais de 12, 13 anos. Disse-lhes para irem para escola e eles insultaram-me do pior que há e até ameaçaram que me partiam a janela", contou.

A situação agravou-se no dia da última greve geral. "Era perto do meio-dia quando vi uma miúda a dirigir-se para a antiga creche a beber Baileys pela garrafa. Foi tão escandaloso que disse para mim mesma 'Chega!'. Fui com uma câmara para filmar o que se passava lá dentro e deparei-me com uns vinte rapazes e raparigas. Puseram-se todos a fugir um para cada lado, mas depois fizeram-me uma espera e tentaram bater-me", contou outra residente, Maria Júlia Martins, já cansada de alertar a Misericórdia. Outra moradora, Fátima Martins, levou o caso à PSP e à Segurança Social.

Segundo os vizinhos, o maior medo são mesmo as fogueiras que os adolescentes fazem dentro do edifício para se aquecer. "Aquilo é um perigo. Há imensa mobília partida por todo o lado e até um monte de madeira no exterior, mesmo à espera que lhe ponham fogo. Se isso acontece, ainda pode dar-se aqui uma grande desgraça", alertou Maria Júlia Martins.

É que, mesmo nas traseiras do edifício principal da antiga creche fica um velho armazém onde se sente ainda o intenso cheiro a fósforo, isto apesar de terem sido dadas garantias aos moradores, por parte da Misericórdia, de que não há perigo porque o espaço foi limpo. Garantia que não convence quem vive ali. "Se o fogo lá chega, pode ir tudo pelos ares", fez notar Maria Joaquina Fernandes.

Ao JN, o administrador da Misericórdia de Espinho, José António Oliveira, disse ter já reunido com o comandante da divisão da PSP. A medida imediata a tomar será emparedar as entradas mais acessíveis do edifício. Os trabalhos devem começar em Janeiro.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Utentes da Misericórdia cantaram ao Deus Menino

Braga
2010-12-25

‘Cantem, cantemos todos, ao Deus Menino’, foi um refrão ouvido este ano na festa de Natal dos lares e centro de dia da Santa Casa da Misericórdia de Braga que teve os seus utentes como maiores protagonistas.
Os utentes, familiares, colaboradores e mesários da Santa Casa da Misericórdia de Braga celebraram o Natal em concorridas e animadas festas que tiveram lugar no Lar e Centro de Dia Nossa Senhora da Misericórdia, Lar Nevarte Gulbenkian e Lar D. Diogo de Sousa.

Os próprios idosos foram responsáveis pela animação que decorreu nas diferentes respostas sociais da instituição e que incluíram a representação teatral da Sagrada Família, a entoação de cânticos e a declamação de poemas alusivos à quadra natalícia, bem como danças e yoga.
As festividades natalícias receberam ainda o contributo de crianças da C reche Rainha Santa Isabel, outra das valências da Misericórdia de Braga, e foram um momento de particular convívio entre destinatáriose responsáveis da instituição.

As iguarias de Natal foram muito apreciadas e a quadra serviu de pretexto para expressivos testemunhos dos residentes apresentados em vídeo, havendo ainda lugar à distribuição de lembranças.
O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis, aproveitou as ocasiões para transmitiu uma palavra de conforto e estímulo a todos quantos dão vida à instituição nas suas diferentes valências.

Um almoço mais alargado juntou os membros da mesa administrativa, residentes, colaboradores, serviços administrativos e estagiários da Misericórdia de Braga, bem como os membros do Projecto Ideia Mais do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS).

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

Utentes e funcionários animaram Festa de Natal da Misericórdia Publicado a 23 de Dezembro de 2010 .

Decorreu na tarde de Domingo, 12 de Dezembro, a tradicional Festa de Natal da Sta. Casa da Misericórdia das Caldas.
A festa contou com a participação das pessoas a quem a instituição dá uma resposta social e também dos seus funcionários. Pelo segundo ano consecutivo o Coro dos Pimpões foi o grupo convidado, tendo entoado quatro temas de Natal, dois estrangeiros e dois tradicionais portugueses.
Os jovens do Lar de Infância e Juventude e do Centro de Acolhimento cantaram e dramatizaram apresentações natalícias e cerca de 30 funcionários deram voz a um coro que entoou, afinado, canções típicas desta época.
Os seniores da instituição preferiram apresentar canções dos antigos filmes portugueses. Houve tempo ainda para conhecer um Auto de Natal com fantoches, protagonizado pelos jovens da instituição.
A festa foi animada e não faltou o convívio e a troca de Boas Festas entre as diferentes gerações.
A sala da instituição encheu-se de utentes, familiares e amigos e contou com a presença de representantes da Câmara, Governo Civil, Segurança Social e das Juntas de Freguesia de Nª Sra. do Pópulo e A-dos-Francos.
A Misericórdia das Caldas não viu aprovada a sua candidatura para alargamento das suas instalações ao programa Pares (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), mas o projecto concorre agora ao de Regeneração Urbana, que prevê um suporte financeiro de cerca de um milhão de euros. No total, a obra ronda os 2,2 milhões de euros.
“Não desistimos de tentar dar melhores condições aos nossos jovens e seniores. Estas obras são muito necessárias pois estamos com falta de espaço”, disse o provedor Lalanda Ribeiro. As obras de ampliação irão estender-se ao longo da Rua Vitorino Fróis.
Actualmente a Misericórdia tem 15 crianças no centro de acolhimento (com idades entre os zero e os 14 anos) e outras 15 no Lar da Infância e Juventude (ex-internato feminino) com idades dos 12 aos 18 anos. O jardim-de-infância, que teve a sua própria festa de Natal, tem 75 crianças. A instituição presta apoio a 67 idosos nas suas instalações e dá apoio domiciliário a 60 seniores.

Universidade Sénior também festejou época natalícia

A Festa de Natal da Universidade Sénior decorreu a 17 de Dezembro nas instalações da escola, decoradas a rigor com motivos natalícios, feitos pelos estudantes. O evento contou com o convívio entre alunos, professores e familiares, que tiveram a oportunidade de conhecer os trabalhos realizados este ano lectivo numa exposição onde se reúnem diversos trabalhos, desde as peças de malhas e croché até às peças em cerâmica ou em artes florais.
O evento contou com a actuação do grupo coral da universidade, do grupo musical Clave de Sol e ainda houve tempo para momentos de poesia.
Presente no evento esteve a vereadora da Acção Social, Maria da Conceição Pereira, que afirmou que “este é um dos projectos mais bem conseguidos”. A autarca felicitou todos os envolvidos no projecto, desde os funcionários ao corpo docente, “que com muito voluntarismo tornaram esta Universidade uma referência, apesar dos poucos anos de existência”. Seguiu-se a troca de presentes colectiva (cada um contribuiu com um presente que é sorteado entre todos) e a iniciativa prosseguiu ao longo da tarde com um lanche e animação.

Concerto no Espaço Concas

No sábado à tarde, 11 de Dezembro, o Espaço Concas, no Centro de Artes, acolheu um evento natalício que inclui ateliers e um concerto com a Orquestra Juvenil da Academia de Música de Óbidos. A sala do museu encheu-se de gente para assistir à actuação, após terem sido realizados jogos tradicionais e ateliers dedicados à criação de figuras decorativas e postais de Natal.
O Espaço Concas que se dedica à obra da pintora Maria da Conceição Nunes, foi inaugurado a 15 de Maio do ano passado e acolhe o espólio daquela artista e docente que foi doado à Câmara pela família. Concas faleceu em 1991 nas Caldas, vítima de doença súbita.

Natacha Narciso
nnarciso@gazetacaldas.com

Gazeta das Caldas

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Família viveu na rua mais de 20 anos
2010-12-25
Dora Mota
José Quaresma tem 28 anos e não sabe ler nem escrever. O conceito de casa não lhe é familiar. Ontem, sexta-feira, foi o primeiro dia que passou, inteiro, num apartamento, onde a sua família, sem abrigo há mais de 20 anos, foi realojada pela Santa Casa da Misericórdia.


foto JOSÉ MOTA/Global Imagens

O passado da família é incerto, mas as suas origens são mais a sul do que o Porto. Foi, todavia, nesta cidade que José foi cedo retirado da escola para passar os dias a mendigar. Vivia com a mãe, Maria de Fátima, de 58 anos, e a namorada, num barraco junto ao Lima 5 (próximo do Marquês).

Chegaram a viver numa habitação social da Câmara Municipal do Porto, de onde foram despejados. Maria de Fátima sofre de diabetes e várias outras doenças que a tornam fisicamente incapaz para várias tarefas. É por isso que José, que agora está finalmente a adquirir a escolaridade básica, repete que é ele quem limpa a casa.

"Sou eu o responsável, eu sei que sou eu o responsável, senhor provedor", diz o jovem a António Tavares, o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) que, ontem, foi visitar a família na casa que a instituição lhe destinou, na esperança de assim colocar a vida de quatro pessoas na direcção de um quotidiano normal.

A quarta pessoa é um irmão de José, recluso no estabelecimento prisional de Paços de Ferreira. O facto de finalmente ter uma casa para onde ir vai permitir que, este ano, tenha pela primeira vez uma saída precária para passar o Natal com os seus.

Maria de Fátima não se estende muito a falar do seu passado. Vivia com a mãe, desorientou-se quando ela morreu. No barraco "era tudo ratos". Assolada por vários males, entre eles diabetes, diz que só quer "estar sempre a dormir". Na casa escassamente mobilada, a sua cama ostenta a única peça decorativa - um urso de peluche que tem, no peito, o emblema do F.C. Porto.

"É bom ter uma casa. Para a minha mãe era mesmo preciso, ela tem muitas doenças e não podia estar na rua assim", diz José, olhos brilhantes, repetindo que ele é que toma conta de tudo. Este jovem que só agora aprende a ler já teve trabalho. A intenção da Santa Casa da Misericórdia é dar-lhe um emprego, mais tarde.

"Vão ser acompanhados permanentemente por uma assistente social", diz António Tavares. O alojamento é o princípio de tudo. "Todas as pessoas merecem habitação, é um direito constitucional. Fala-se muito do Estado social, mais difícil é concretizá-lo", observa o provedor.

O bairro Daniel Constant, onde a família passou a viver, é composto por dois edifícios com mais de 130 casas, todos pertença da Santa Casa da Misericórdia do Porto. Tornou-se o outro lado do espelho de vidas desgraçadas.

Foi inicialmente feito para abrigar a população que vivia em ilhas, legadas à SCMP pelos senhorios, mas tem recebido mais pessoas com situações de carência diversas. Uma das duas torres foi construída no âmbito do Programa especial de Realojamento. "Fomos a única instituição não pública que fez um PER", salienta, em declarações ao JN, António Tavares.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Albufeira

25-12-2010 - 18:47hUm banho frio no mar para comprar sapatos para crianças pobres
Iniciativa realizou-se na Praia de Armação de Pêra, no Algarve
Um grupo composto sobretudo por idosos britânicos vestidos de Pai Natal enfrentou este sábado o frio do mar, na Praia de Armação de Pêra, numa iniciativa que visa angariar dinheiro para comprar calçado para crianças carenciadas.

De acordo com a agência Lusa, a campanha de solidariedade «Um mergulho por sapatos» é da iniciativa do Hotel Holiday Inn e tem por objectivo angariar fundos para a compra de sapatos para as crianças do projecto «A Gaivota», da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira.

Apesar do frio e da chuva que se fez sentir no Algarve durante a manhã, cerca de 40 corajosos rumaram à praia frente àquele hotel para um mergulho solidário, tendo sido brindados com o sol, que entretanto decidiu espreitar por entre as nuvens.

A iniciativa, que já se repete há sete anos, começou como uma «brincadeira de amigos», contou à Lusa um dos seus mentores, David Mossman, de 70 anos e a residir em Messines, no Algarve, há cerca de 15.

«As pessoas escolhem quanto querem dar e assim podemos ajudar dezenas de crianças», refere, sublinhando que é raro haver portugueses a participar na iniciativa, que no ano passado permitiu angariar cerca de dois mil euros.

Alguns hóspedes do hotel também participaram depois de terem visto os anúncios afixados na recepção, como o caso de Dawn Frost, inglesa de férias no Algarve que decidiu hoje mergulhar com os pais, a irmã e os filhos.

«Não foi assim tão mau, esperava que a água estivesse ainda mais fria», disse a britânica à saída do mar, acrescentando que considera a iniciativa «fantástica» e «divertida», porque fazer algo para ajudar «é sempre uma boa ideia».

Segundo Lídia Guia, do hotel Holiday Inn, a iniciativa irá abranger cerca de 60 crianças e adolescentes carenciados e sem família que a Santa Casa da Misericórdia de Albufeira acolhe.

«Sobretudo no início do ano escolar faz sempre falta comprar sapatos, ténis ou pantufas», diz, sublinhando que o hotel agendou mais duas iniciativas, para domingo e para 1 de janeiro, para angariar mais verbas.

iol

Santa Casa da Misericórdia da Trofa

Santa Casa da Misericórdia da Trofa abriu loja de apoio social

Publicado por Isabel Moreira Pereira
Sexta, 24 Dezembro 2010 09:41

Santa Casa da Misericórdia da Trofa inaugurou a loja Dona Sol, na sexta-feira. No espaço todos podem fazer compras a preços simbólicos e aprender novas técnicas nos ateliês desenvolvidos.

As peças de vestuário de marcas conhecidas saltaram à vista daqueles que visitaram a loja Dona Sol, na Rua Poeta Nicolau Tolentino, na freguesia de S. Martinho de Bougado. O projecto é da autoria da Santa Casa da Misericórdia da Trofa que resolveu, num só espaço, receber, dar e ajudar.

Esta loja, que reúne peças de vestuário para homem, senhora e criança e utensílios para o lar, será o garante para muitas famílias que neste momento passam por algum tipo de dificuldades. Assim, todos os artigos, novos ou usados, que foram doados por famílias que já não necessitam e por empresas, estarão acessíveis a qualquer um.

Os produtos podem ser levados pelas pessoas referenciadas pela Loja Social e terão um custo simbólico, mas todos podem fazer compras e aprender novas técnicas nos ateliês desenvolvidos na Dona Sol.

Para Amadeu Castro Pinheiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, esta loja tem três objectivos: “O primeiro é receber daqueles que têm e que podem dar vestuário e artigos para o lar, o segundo é ceder esses materiais àqueles que têm necessidade, e neste momento são muitos, e em terceiro lugar é criar um centro de aprendizagem de costura e bordados”.

Por ter conhecimento de que “muitas pessoas vivem com dificuldades” no concelho, Amadeu Castro Pinheiro pensa que esta será uma aposta certeira para “ajudar aqueles que mais precisam”. E, para isso, o provedor conta ainda com a ajuda de todos. “As pessoas podem oferecer todo o tipo de coisas e nós vamos dar-lhe o melhor destino”, garantiu.

A loja está aberta ao público às terças e quintas-feiras das 14.30 às 17.30 horas, mas os responsáveis ponderam já abrir as portas também aos sábados de manhã.

O Notícias da Trofa

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento

quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010 13:50

MS mantém meta de 15.000 camas para cuidados continuados

A ministra da Saúde disse hoje manter o objetivo de dotar a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) de 15 000 camas até 2015, apesar das dificuldades de alguns parceiros em encontrarem financiamento junto da banca.

Ana Jorge inaugurou a Unidade de Cuidados Continuados (UCC) da Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento (SCME), uma das 22 cuja abertura é assinalada hoje em todo o país, com deslocações da ministra, dos secretários de Estado Manuel Pizarro e Óscar Gaspar e da coordenadora da Unidade de Missão, Inês Guerreiro.

«Temos feito um trabalho com os parceiros na procura da realização de mais projetos para atingir esse número até 2015, mas obviamente alguns parceiros têm algumas dificuldades em concretizar porque precisam do apoio financeiro da banca e isso nem sempre tem sido facilitado, pelas dificuldades que existem», afirmou.

Diário Digital / Lusa

domingo, 19 de dezembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Misericórdia de Vila Verde investe em valências
19 Dez 2010
Jorge Oliveira
A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde não vai deixar de investir em equipamentos sociais no próximo ano por causa da crise. «Vamos trabalhar com muita fé, acreditando que o país vai dar a volta por cima a este mau momento», disse o provedor, na festa-convívio de Natal da instituição, na qual esteve presente o Arcebispo de Braga.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Santa Casa promove a habitual Ceia de Natal


A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde promoveu a XV Ceia de Natal dos amigos da Misericórdia no sábado passado, no Lar da Terceira Idade. A festa, que reuniu mais de 200 pessoas, foi abrilhantada pela tradicional sessão de fados de Coimbra interpretados por Nuno Oliveira e seus guitarristas.

Terra do Ave

Santa Casa da Misericórdia da Praia da Graciosa

Graciosa OnlinePorque nem todas as imagens cabem no Telejornal. Nem todos os graciosenses vivem na Graciosa. Este é um blogue com vídeos da ilha.
Luís Costa2010-12-16 20:47:08
Moradias para idosos
Governo apoia Santa Casa da Misericórdia da Praia

O Governo vai comparticipar a obra de remodelação e adaptação de quatro moradias para idosos da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Graciosa até ao montante máximo de 298.000 euros.

Nos termos de um acordo de cooperação-investimento celebrado entre a Secretaria Regional do Trabalho e da Solidariedade Social e a Santa Casa da Misericórdia da Praia da Graciosa, esta comparticipação governamental será repartida por dotação financeira do Plano de Investimentos pelos anos de 2010 (140.984,91 euros) e 2011 (157.415,09 euros).

O acordo hoje publicado em Jornal Oficial obriga a Santa Casa da Misericórdia a efectuar as obras de remodelação e adaptação daquelas quatro moradias para idosos até ao último trimestre de 2011.

Para efeitos de pagamento da verba prevista no acordo, a Santa Casa da Misericórdia da Praia da Graciosa autoriza a Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social a consultar a informação sobre a situação contributiva perante a Segurança Social.

por: Luís Costa
Graciosa on lne

Santa Casa da Misericórdia de Braga

“Há famílias que têm vergonha de pedir ajuda”

Braga
2010-12-16 visitas (168) comentários (0) autor
Patrícia Sousa
contactar num. de artigos 497
Ainda não eram 15 horas e muitas das famílias que receberam ontem um cabaz de produtos alimentares já esperavam à porta da Basílica dos Congregados. Mas algumas famílias pediram para os entregar em casa, outras foram antes ou depois da hora marcada e houve ainda outras que nem chegaram a pedir. Simplesmente por vergonha.
Como já é habitual a Equipa Sócio-Caritativa da Basílica dos Congregados entregou ontem mais 91 cabazes a famílias carenciadas do concelho.

A coordenadora da equipa, Bernardete Sepúlveda, admitiu que tem havido um aumento dos pedidos, sobretudo de “pessoas diferentes” daquelas que por hábito não o faziam. “Até agora ajudávamos pessoas com reformas baixas, hoje são mais famílias desestruturadas, desempregados, reformados que agora têm filhos e netos para ajudar, famílias que têm casa, mas não têm dinheiro para pagar ao banco”, referiu a responsável, realçando o facto de haver “cada vez mais pobreza envergonhada”. E justificou: “temos casos que fomos a casa entregar os cabazes e outros que são os vizinhos que vêm pedir ajuda. As pessoas têm vergonha de pedir ajuda, porque sempre ajudaram e agora elas é que precisam de ajuda”.

As famílias que a equipa ajuda são provenientes da freguesia de S. Vicente e de outras freguesias do concelho que ainda não têm o apoio do Banco Alimentar. “Este ano já ajudamos famílias de Fraião, Real e até Lamaçães”, contou.
Bernardete Sepúlveda estava feliz porque este ano a equipa conseguiu atender todos os pedidos. “Com a ajuda da Santa Casa da Misericórdia conseguimos entregar mais cabazes e bem mais completos”, referiu a coordenadora, assegurando que não disseram “não” a nenhuma família, depois de todos os casos terem sido devidamente analisados.

Gastão Sequeira e Irene Montenegro, da Santa Casa da Misericórdia, também estavam presentes ontem no momento de entrega dos cabazes à maior parte das famílias. “Preocupa-nos o aumento da pobreza encapotada e escondida”, confidenciaram aqueles responsáveis.
Este ano, pela pr imeira vez, a Santa Casa da Misericórdia decidiu associar-se a esta iniciativa da equipa da Basílica dos Congregados até porque “a missão das instituições é idêntica”.

“A mesa administrativa da Santa Casa aprovou a quantia e entregámos à equipa dos Congregados para aumentar e melhorar os cabazes que entregam todos os anos, por esta altura, às famílias carenciadas”. Mas alertaram: “infelizmente as carências não são apenas alimentares, as famílias debatem-se sem dinheiro para pagar a renda, a luz e até os medicamentos e temos que estar atentos para acudir a todo o tipo de situações”.

Arroz, açúcar, farinha, massa, aletria, leite, azeite, óleo, cereais, garrafa de vinho do Porto, caixa de sortido, chocolate, bolo-rei, bacalhau, latas de atum, salsichas e feijão foram os produtos que rechearam os cabazes entregues a 91 famílias.
A Equipa Sócio-Caritativa da Basílica dos Congregados, durante o ano de 2010, já distribuiu mais de 13.200 kg de géneros alimentícios, 18.015 peças de roupa, 1.386 pares de sapatos.
Entretanto, no próximo sábado, no salão anexo à basílica, a partir das 15 horas, realiza-se uma festa para as crianças das famílias que recebem ajuda.

Cantina social abre em 2011

A Santa Casa da Misericórdia de Braga vai abrir, no primeiro trimestre do próximo ano, uma cantina social.
“A cantina vai funcionar num edifício, propriedade da Santa Casa, na freguesia de S. Vicente”, revelaram Gastão Sequeira e Irene Montenegro, da mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Braga. E explicaram: “com a situação económica que vivemos é fundamental a ajuda aos outros e vamos servir refeições às pessoas que mais precisam”.

Neste momento, a instituição ainda está a trabalhar no terreno junto da Equipa Sócio-Caritativa da Basílica dos Congregados e dos párocos das freguesias para conseguirem sinalizar as pessoas que mais precisam deste serviço social.
Os responsáveis da instituição sublinharam que, ainda, não está definido se vão servidos almoços e/ou jantares.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Salários e subsídio ainda por pagar no hospital
Ontem
Margarida Luzio
Preocupados com a indefinição em que continua a viver o Hospital de Valpaços, uma comissão de trabalhadores reuniu, ontem, com o presidente da Câmara. O autarca prometeu continuar a fazer o possível para que a unidade não encerre.

Ao que o JN conseguiu apurar, administrativos e pessoal de enfermagem terão em atraso os subsídios de Natal e os médicos que asseguram a urgência, o mês de Novembro. No entanto, os pagamentos em atraso não serão a principal preocupação dos trabalhadores do Hospital de Valpaços que, ontem à tarde, foram bater à porta da Câmara.

Dada a indefinição que continua a pairar sobre a sobrevivência da unidade, devido à guerra aberta entre a empresa que gere o hospital, a Lusipaços, e a Misericórdia valpacense, proprietária e a entidade que mantém com o Governo o acordo que permite que, mesmo sendo privado, o hospital funcione como se fosse público, temem pela manutenção dos postos de trabalho.

"Vieram, sobretudo, dar-me conhecimento da situação e pedir para que seja quem for a entidade patronal que vier a tomar conta do hospital mantenham as condições de trabalho", explicou, ao JN, o presidente da Câmara de Valpaços, Francisco Tavares.

Segundo a administração Hospital de Valpaços, os problemas financeiros devem-se ao facto de a Misericórdia ter deixado de transferir a verba referente às comparticipações dos doentes do Sistema Nacional de Saúde, a principal fonte de receita da unidade. Pelas contas da Lusipaços, em Outubro, o valor ascendia a um milhão de euros. Ao que foi possível apurar, a Misericórdia, que tem escusado falar do assunto à imprensa, quererá assumir a gestão da unidade.

A Lusipaços já terá aceite a rescisão. No entanto, o que estará agora em causa são as condições da rescisão. De acordo com um dos gerentes da empresa, Gaspar Borges, a empresa só rescindirá caso a Misericórdia se comprometa a pagar o valor de todo o equipamento médico comprado pela empresa, a pagar os lucros cessantes, uma vez que o contrato só terminava em 2014, bem como a garantir a situação dos trabalhadores. A Misericórdia não estará de acordo.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Góis

Escrito por Isabel Duarte
CENTRO DE REABILITAÇÃO FOI ONTEM INAUGURADO

Misericórdia de Góis
homenageia José Cabeças

Câmara Municipal decidiu atribuir Medalha de Ouro ao médico, provedor da Santa Casa, antigo autarca e fundador da ADIBER

Como forma de homenagear o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Góis, a instituição decidiu atribuir o nome de José Cabeças à valência que ontem inaugurou. Centro de Reabilitação e Bem-estar Dr. José Domingos de Ascensão Cabeças, assim se denomina a nova unidade, que representa um investimento na ordem dos 100 mil euros, inserida no âmbito do projecto Progredir em Igualdade e Cidadania.
Na cerimónia, Lurdes Castanheira, presidente da autarquia, anunciou também que o executivo decidiu distinguir o médico com o mais alto galardão do município, a medalha de ouro.
«José Cabeças elevou este concelho, como mais nenhum autarca conseguiu elevar e deu-lhe uma dimensão que nem os goienses esperavam que desse e, por isso, merece muito mais do que ter o seu nome neste centro e sinto que tenho a obrigação de lhe atribuir a medalha de ouro do concelho», sustentou a presidente do município de Góis. A edil felicitou a Misericórdia por «ter decidido atribuir o nome deste centro à pessoa de José Cabeças», porém, adiantou, «não fez mais do que a sua obrigação, porque a marca dele está aqui desde 1989», aliás, ressalvou, «a marca dele está não só nesta casa, como na Câmara, na ADIBER, no concelho, na Beira Serra e até no país». Lurdes Castanheira lamentou somente a ausência «daqueles que durante muito tempo serviu», ou seja, «representantes na área da saúde».
Relativamente ao Centro de Reabilitação, a autarca sublinhou tratar-se de uma obra que «distingue a Misericórdia e que vai servir os goienses, evitando que tenham que sair do seu concelho e vai dar um contributo aos Bombeiros de Góis, que poderão reduzir alguma despesa nas deslocações».
Em nome do marido - que esteve presente mas não usou da palavra - Palmira Simões Pereira agradeceu a todos, referindo que «apesar de o meu marido não estar bem de momento, iremos fazer tudo para recuperar», garantindo que José Cabeças está «muito satisfeito e fica muito contente com o que se está a passar aqui hoje, o concretizar deste projecto que é motivo de orgulho para ele e para vós».
Para o vice-provedor da Misericórdia o dia de ontem «marcará inequivocamente a historia da Santa Casa de Góis, não só pelo facto de vermos concretizado mais um objectivo, mas sobretudo por podermos, hoje aqui, prestar, de forma sentida e reconhecida, uma homenagem ao Dr. José Cabeças» pois, «é graças à sua determinação e perseverança que esta IPSS se afirma como uma referência na prestação de cuidados à população idosa do nosso concelho».
De seguida lembrou que José Cabeças, como presidente de Câmara Municipal e como médico «conhecia as necessidades da população e, desde logo, elegeu como prioridade a criação de uma estrutura desta natureza no nosso concelho e durante a construção deste edifício acautelou um espaço que permitisse a sua criação». Desta forma, disse ainda, «ao estarmos, hoje aqui, a inaugurar este Centro, todos temos o sentimento de dever cumprido, na medida em que esta estrutura a todos deve orgulhar, por reunir condições invejáveis, não só em termos do equipamento que possui, um vasto conjunto de valências, aliado às excelentes condições que este espaço nos oferece».

Uma marca inquestionável
em Góis e na Beira Serra
Para Mário Ruivo a cerimónia foi simultaneamente a «inauguração de um espaço que vai servir a população e o prestar uma homenagem àquele que foi o trabalho de José Cabeças durante todo este tempo em que se dedicou a Góis». «Esta é uma simbólica homenagem, porque José Cabeças merece que Góis o perpetue», declarou ainda o director do Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra, sustentando que «esta instituição e Góis devem muito à visibilidade que têm ao tempo em que Cabeças esteve no concelho». «Fê-lo com a Misericórdia, mas também como se fosse um goiense», afirmou ainda.
Henrique Fernandes, por seu lado, considerou esta «uma homenagem justa, porque ele deixou uma marca em Góis e em todo o alto distrito», disse, sublinhando mesmo que «há um antes e um depois na sua passagem pela vida autárquica». De acordo com o governador civil, José Cabeças «tem um manancial de saber que não é dispensável e estamos, hoje aqui, mostramos-lhe como estamos com ele e reconhecemos que a sua obra e a forma como desenvolveu a sua acção são fundamentais para dizer que o poder local pode ter uma perspectiva de desenvolvimento e por outro lado um relacionamento humano com as pessoas».

Diário de Coimbra

Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

Idosos da Misericórdia das Caldas precisam de ser visitados
Dezembro 16th, 2010 in Jornal das Caldas. Edição On-line

Idosos entretêm-se com várias actividades
“Temos uma lista de espera bastante grande que rondará as 400 pessoas. Algumas chegam a estar mais de dez anos à espera”, relata Lalanda Ribeiro, provedor da Misericórdia das Caldas da Rainha, reconhecendo a falta de lotação do lar que funciona na instituição, que acolhe 67 idosos e é o maior do concelho.

“A população está a envelhecer e cada vez há mais necessidade de lares. Os que abrem, pertencentes a instituições sem fins lucrativos, ficam logo cheios à partida”, indica.

O responsável considera que “não podemos esticar a capacidade por falta de espaço físico e por acharmos que se recebermos mais idosos deixa de haver tratamento personalizado”. Neste lar trabalham 80 funcionários, que também dão apoio às outras valências da Misericórdia – Centro de Acolhimento Temporário, Jardim de Infância, Internato Feminino, Apoio Domiciliário e Casa de Repouso.

Em média estima em 800 euros a despesa com cada idoso. “É mais de metade do que aquilo que cobramos, baseado numa fórmula da Segurança Social que nem temos estado a aplicar plenamente, porque as pessoas têm dificuldades, mas temos de rever a partir de 2011, caso a caso, para equilibrarmos as contas”, afirma, mas “ninguém vai ficar na rua”, assegura.

“Somos o lar com mensalidades mais baixas. Ficamos com 70% da reforma dos idosos, que têm pensões mínimas. 30% é para o idoso, desse é retirada uma verba para fraldas e medicamentos. Mensalmente são entregues 40 euros ao idoso. O resto fica no depósito em nome do utente. A comparticipação do Estado não chega para comportar os gastos”, sublinha, fazendo notar que há lares privados que “estão a cobrar 700 euros ou mais”.

A Misericórdia vive de donativos, por exemplo, um produtor oferece fruta para quase todo o ano, o que é uma grande ajuda.

Lalanda Ribeiro destaca que para além da falta de meios financeiros, grande parte dos idosos acolhidos no lar sentem uma grande lacuna afectiva: “Há pessoas que nunca têm visita de familiares. Outras só vêm vê-los quando eles recebem a reforma”.

Por isso, o provedor deixa um repto à comunidade para criar grupos de visitadores, tal como existe no centro hospitalar. “Em tempos, as esposas dos rotários vinham cá com alguma frequência. Era importante os idosos que aqui estão serem visitados”, manifesta.

Neste lar há idosos com mais de cem anos. A pessoa com mais idade tem 103 anos. Não são aceites acamados, por não haver condições, mas há quem fique acamado depois de lá estar. Para entrar, “o modo normal é os idosos com mais de 65 anos inscreverem-se ou serem encaminhados pela Segurança Social, serviços sociais da Câmara ou Juntas de Freguesia, por terem dificuldades, e aí o processo é avaliado”.

“Quando são os familiares a inscrevê-los, tentamos a ver a vontade da pessoa em entrar, não queremos aqui pessoas contrariadas”, adianta Lalanda Ribeiro, garantindo que “não aceitamos dinheiro para as pessoas entrarem”.

Francisco Gomes

Jornal das Caldas

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

2010-12-17, Ana Lourenço Monteiro
Um Dia Com… Emília Engrossa

É reconhecida no seio da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro (SCMB) como a funcionária cujas mãos dão origem a verdadeiras obras-primas e, por isso, o Jornal do Barreiro passou ‘Um Dia Com’ a pessoa que, todos os anos, recria o Natal nesta instituição. Presépios de vários formatos e dimensões, enfeites e arranjos em miniatura e em palcos são apenas alguns dos trabalhos elaborados por Maria Emília Ribeiro Engrossa. Fatos e objectos de Natal, de Carnaval, das Marchas Populares e de outras pequenas festas são produto do trabalho manual desta funcionária e voluntária da SCMB. “Tudo o que existe aqui, que os nossos olhos vejam, é feito por mim à mão”, admite Emília Engrossa ao JB, frisando não esquecer um ingrediente essencial ao seu trabalho: “um pouco de Amor”.

9h30 – O dia de Emília Engrossa na Santa Casa tem início com a previsão do trabalho a efectuar durante a manhã e a tarde: o dia com o JB foi dedicado aos arranjos de Natal da SCMB.
11 Horas – Já no seu atelier na instituição, são iniciados os enfeites natalícios para oferta, entre outros afazeres também dedicados à temática do Natal.
14 Horas – Após o período de almoço, entre as 12h30 e as 13h30, Emília Engrossa dá os últimos retoques no Presépio de Zinco que vai animar a Creche Rainha Dona Leonor, em Palhais.
15 Horas – A meio da tarde, são feitos os enfeites do palco da Festa de Idosos dos Lares da SCMB, realizada nesta última quinta-feira.
17h30 – Os últimos arranjos de Natal são ainda ultimados por Emília Engrossa, não esquecendo um em especial: o que vai enfeitar a mesa de reuniões da Mesa administrativa da SCMB. O fim do dia de trabalho só tem lugar no seu atelier em casa.
“Tenho tido uma vida dedicada à Santa Casa”
JB: Recorde-nos as suas origens e como surgiu o seu gosto pelas artes?
EE: Eu sou alentejana, nasci em Beja, em 1943, e fui criada numa quinta no campo, com muita alegria, no meio dos animais e com uma enorme felicidade que passava também por ajudar o meu pai na horta e nas vendas no mercado. Já quando eu era pequena, todos viam que eu tinha jeito para os trabalhos manuais. Agarrava em pedacinhos de barro e fazia bonecos – como os que hoje estão no presépio em miniatura no interior da SCMB –, punha no forno e toda a gente ia apreciar os meus presépios.
A partir dos 15 anos, uma tia minha começou a influenciar os meus pais para eu vir para Lisboa estudar porque eu só tinha a 4ª classe. Dos 15 aos 20 anos, tirei então o meu Curso de Costura e, a partir daí, comecei a trabalhar em casa. Entretanto, eu sabia que havia uma modista de alta-costura em Lisboa, que tinha clientes de alta sociedade e que iam para África. Na altura, elogiavam tanto essa terra que eu pensei e fiquei com aquela ideia na cabeça: ‘Um dia, se emigrar, vou para África”.
Mais tarde, houve uma senhora que me convidou para fazer trabalhos manuais para ela e cuja filha ia para África, com o marido embaixador e os seus oito filhos. Como esta precisava de uma baby-sitter para a sua filha mais nova, pensei ‘isto é uma boa oportunidade, vou para África’. E assim foi. Naqueles tempos, as raparigas alentejanas não saíam da província; estive nessas funções durante dois anos e meio e já em África começo a receber cartas do meu marido. Casei então lá ainda, trabalhava em costura e quando voltei era retornada, em 1975, depois do 25 de Abril, em 1975.
Fui viver novamente para o Alentejo mas, como o meu marido era funcionário da Alfândega, e estava à espera de ser admitido em Lisboa. E foi assim que viemos para o Barreiro, onde já tinha família. Comecei a trabalhar em costura, aprendi artes decorativas na Escola Paixão em Lisboa e, aos 30 anos, entrei como aluna de pintura para a Universidade da Terceira Idade de Lisboa. No Barreiro, frequentei as aulas do Mestre Silva e de outro senhor que dava aulas em particular e, mais tarde, fui para a Associação das Belas Artes, nessa altura já estava a trabalhar na SCMB.
JB: Quando começou então a trabalhar na Santa Casa?
EE: A minha ligação com a SCMB ainda vem das instalações no Largo da Santa Cruz. Fui trabalhar para lá no primeiro ano pelo Centro de Emprego, em 1992. Fiquei logo apaixonada pela SCMB; gostei muito de como as minhas colegas tratavam os idosos como muita dedicação e carinho, como continua a ser hoje.
Estive como voluntária e, em 1997, fiquei como funcionária, dedicando os meus dias aos trabalhos manuais para a instituição. Hoje a Misericórdia tem tudo, não precisa de pedir nada a ninguém; pelo contrário, empresta. Não tenho horas de entrar nem de sair porque também trabalho no atelier da minha casa em Famões, em Odivelas/Lisboa.
JB: Como é o seu dia-a-dia, aqui ou nesse atelier?
EE: Montei o atelier na minha casa com todo o meu ambiente, onde cumpro horários de trabalho tal como faço aqui. Das 9h30 ao 12h30 e das 13h30 às 17h30. A partir dessa hora, chega a minha neta do infantário; estou com ela, faço então o jantar e, quando acabo de arrumar a cozinha, volto para o meu atelier. Eu não faço mais nada e gosto tanto disto que esta é a minha vida.
Não tenho uma equipa de trabalho mas já tive a colaborar comigo dois senhores, o senhor Pincho e o senhor Cabrita, mas hoje ajudam-me os senhores das Oficinas da SCMB. Algo que também já fiz foi dar aulas de Pintura na Santa Casa, a funcionárias mas também a pessoas que vinham de fora.
JB: De todos os trabalhos quais lhe deram mais prazer de fazer?
EE: Olhe dão-me todos. Mas o conjunto de 30 quadros das 14 Obras da Misericórdia foi o trabalho mais exigente. Tinha prazos para cumprir e quando cheguei à segunda etapa desse trabalho fiquei com muito receio de adoecer ou que houvesse alguma coisa que não conseguisse terminar. Mas chamei-me à atenção para não entrar em stress e aos poucos continuei. Foram três anos à volta dessa colecção de quadros, com três meses dedicados a eles aqui na própria SCMB.
Estiveram em exposição na Sessão Solene das comemorações dos 450 anos da SCMB e fico feliz por essa minha obra de pintura a que tive que me dedicar todos os dias, que me exigiu fazer um estudo, compreender o que é a Misericórdia e a própria vida de Cristo, Cheguei a comprar livros, li e fiz os desenhos todos à mão. Mas pintando esqueço-me de tudo por completo; tenho que me concentrar, inspirar e dedicar por completo, se tiver alguém ao pé de mim nem a vejo.
Depois disso estive um mês e meio para fazer os trabalhos da Feira Quinhentista e do Cortejo de Oferendas da SCMB, fiz a Caravela, o Infante D. Henrique, o rei D. João II, o Castelo, tudo em madeira e de dimensões muito grandes; levou o seu tempo. Algo que a SCMB já tem também é a sua bandeira, como as restantes Misericórdias, e os nossos pendões em honra de São José, de Nossa Senhora do Rosário, entre outros que participam sempre nas procissões.
Actualmente, tenho-me dedicado aos retratos dos provedores da SCMB e, além dos trabalhos de Natal, fiz recentemente as ofertas que entregámos aos fadistas e ao guitarrista que estiveram na recente Gala de Fados da instituição. Sou eu quem faz as ofertas que a Santa Casa dá em nome da instituição em todas as iniciativas que faz ou participa.
JB: O que acha que é preciso ter para conseguir fazer o seu trabalho?
EE: Sei que nem toda a gente consegue fazer o que eu consigo. Não sei, talvez muita dedicação pelo que faço. Além disso, em todos os trabalhos temos que pôr um pouco de Amor. O valor dele serão as outras pessoas a atribui-lo, ainda que eu lhe dê um grande apreço. Gosto muito daquilo que faço e sei que é reconhecido, principalmente pelo actual provedor, Dr. Júlio Freire, que confiou em mim dando-me a possibilidade de trabalhar no meu próprio atelier.

Jornal do Barreiro

Santa Casa da Misericórdia de Vera Cruz de Gondomar

Natal: Câmara de Gondomar entrega cabazes a cerca de mil famílias carenciadas
Porto, 17 dez (Lusa) -- A Câmara de Gondomar entregou hoje, em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Vera Cruz, cabazes de Natal a cerca de 1000 famílias carenciadas do concelho.
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
15:55 Sexta feira, 17 de Dez de 2010

Porto, 17 dez (Lusa) -- A Câmara de Gondomar entregou hoje, em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia de Vera Cruz, cabazes de Natal a cerca de 1000 famílias carenciadas do concelho.

"Em Gondomar não acordamos agora para a solidariedade social, já a praticamos desde há vários anos", afirmou o presidente da autarquia, Valentim Loureiro, durante a cerimónia.

Este ano, salientou Valentim Loureiro, "não só implementamos o Programa Dá a mais de um milhar de famílias como vamos hoje, sobre o Cabaz de Natal, distribuir vales para poderem fazer compras nas mercearias de Gondomar a cerca de 1000 famílias necessitadas".

Visão

Santa Casa da Misericórdia de Óbidos

Cardeal Patriarca no arranque das comemorações da Misericórdia de Óbidos
O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, vai presidir à missa solene que marca o arranque das comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos. A celebração terá lugar no próximo domingo, 19 de Dezembro, pelas 12h00, na Igreja da Misericórdia, dentro da vila.
Gazeta das Caldas / Fátima Ferreira
8:00 Sexta feira, 17 de Dezembro de 2010

De acordo com o seu provedor, Carlos Orlando, após investigação em diversos organismos e documentos históricos, conclui-se ser em 1511 o ano da criação desta instituição, a mando da rainha D. Leonor. A Santa Casa de Óbidos possui também dois alvarás régios da confirmação do Compromisso da Misericórdia, um datado de 4 de Maio de 1544 e assinado pelo rei D. João III, e outro datado de 13 de Novembro de 1576, assinado pelo rei D. Sebastião.

A próxima iniciativa será a inauguração da creche, que já se encontra a funcionar desde Setembro com 33 crianças com idades dos quatro meses aos três anos. A Santa Casa tem o lar para idosos, apoio ao domicílio, creche e clube de turismo sénior a funcionar nas instalações do Bairro da Senhora da Luz.

O edifício que possui dentro da vila está a ser utilizado em cursos de formação profissional e também lá funciona um atelier de artes e ofícios tradicionais, "enquanto não é transformado numa fonte de receita para manter os equipamentos sociais da instituição", explicou o seu provedor. Este responsável adiantou ainda que terão lugar um conjunto de iniciativas durante o próximo ano que pretende que sejam um "período de reflexão sobre o percurso secular efectuado e um encontro de soluções para a auto-sustentabilidade do presente e futuro da instituição".

Gazeta das Caldas

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

Póvoa de lanhoso: Lar de S. José melhorado

Cávado
2010-12-18
Preocupada em proporcionar as melhores condições possíveis de segurança e de conforto a todos os seus utentes, a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso acaba de adquirir 48 camas articuladas para o Lar de São José, Valência Sénior da Instituição.

“Queremos dar melhores condições e uma vida com mais qualidade aos nossos idosos. Mais do que isso, temos a obrigação moral de, dentro da instituição, nivelarmos a qualidade de vida dos nossos utentes, comparada com a de que beneficiam os utentes da Unidade de Convalescença e da Unidade de Longa Duração. Se temos nestas duas Unidades, tidas como de referência nacional, 57 camas, no Lar temos 50”, refere o provedor da instituição, Humberto Carneiro.

Melho rar as condições e a qualidade do serviço prestado aos utentes do Lar de S. José é, portanto, o objectivo desta medida, que representa um investimento superior a 35 mil euros, que permite que todos os quartos passem a estar dotados deste equipamento.

Estas camas articuladas têm outras características que procuram dar o maior conforto ao utente, como rodas nas quatro pernas para permitir mais fácil mobilidade, colchões de visco elástico, para prevenir escaras, estrado em compacto fenólico, para uma melhor higienização, e ainda cabeceiros em faia, estrutura em ferro com pintura electrostática e guardas em aço inox. Para acompanhar estes equipamentos, foram ainda adquiridas 50 mesas de cabeceiras (em faia com quatro rodízios).

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Serviços prisionais
Directores-gerais arriscam multas
por SÓNIA SIMÕES

Tribunal de Contas detectou ilegalidades no protocolo celebrado entre os Serviços Prisionais e a Santa Casa da Misericórdia para serviços na cadeia feminina de Santa Cruz do Bispo.


O director-geral dos Serviços Prisionais, Rui Sá Gomes, e o seu antecessor Miranda Pereira arriscam a desembolsar do próprio bolso mais de 160 mil euros, no total, por "pagamentos indevidos". Em causa está um protocolo celebrado com a Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) para prestação de serviços na cadeia feminina de Santa Cruz do Bispo (Matosinhos).

A conclusão é do Tribunal de Contas (TC) após auditoria agora divulgada. Segundo o relatório já enviado para o Ministério Público, foram detectadas ilegalidades que ferem o erário público em 106 390 euros. E não só.

No protocolo celebrado há seis anos, a SCMP obrigava-se a assegurar uma série de serviços, como alimentação e cuidados de saúde, às reclusas do novo estabelecimento prisional. As contas foram calculadas para um universo de 400 mulheres (a lotação da cadeia) a nove euros de gastos por cabeça, o que significava o pagamento de um milhão e meio de euros por ano por parte da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais (DGSP).

No entanto, por falta de guardas prisionais, essa nunca foi a lotação da prisão. Quando começou a funcionar, em Janeiro de 2005, a lotação "foi administrativamente reduzida" para 354 reclusas, e durante o ano seguinte para 190, devido à falta de guardas prisionais.

O protocolo nunca foi alterado e a DGSP continuou a pagar os serviços por reclusas que nem sequer tinha. Um pagamento "desproporcional", nas palavras do TC.

Ainda segundo o mesmo relatório, houve, sim, um acordo não documentado entre as partes - ao contrário do que a lei exige -, a incluir o valor do IVA das contrapartidas financeiras no total pago pela a DGSP. Significa que cada reclusa passou a custar 8,36 euros (menos 0,44 euros), mas que os serviços continuaram a pagar pelas reclusas que não tinha.

Em 2007, a 1.ª Secção do TC ainda proferiu uma recomendação no sentido de o protocolo ser revisto, sob pena de responsabilidade financeira sancionatória. Nada foi feito, engrossando o prejuízo para o erário público. Para agravar, a Comissão de Acompanhamento, criada para acompanhar a situação, não teve qualquer intervenção. E nem o Plano de Actividades anual, como a lei exige, foi feito.

Assim, entre Setembro de 2006 e Outubro de 2007, o prejuízo para o erário público ascendia já a cerca de meio milhão de euros. Depois de deduzida a quantia de IVA já paga, o valor fixou-se em 106 390 euros - o que agora constitui o que a lei classifica como "pagamento indevidos".

Responsabilidade que, segundo o Tribunal de Contas, deve ser imputada a Rui Sá Gomes, director-geral dos Serviços Prisionais, "ao qual competia, como dirigente máximo da DGSP, "promover a revisão das contrapartidas financeiras", lê-se no relatório.

A ser condenado em julgamento de responsabilidades financeiras, deverá ser Sá Gomes a repor, do seu próprio bolso, os 106 290,84 euros (valor que deverá ser acrescido de juros).

Além disto, tanto ele como o seu antecessor Miranda Pereira podem ser sancionados e obrigados a pagar duas multas entre os 1335 e os 13 350 euros cada pela sua conduta omissiva (ao não alterarem o protocolo) e por não terem elaborado os planos anuais de actividades da DGSP para 2006 e 2007 (ver caixa).

O relatório foi entregue ao Ministério Público, que deverá, nos termos da lei, requerer ou não procedimento jurisdicional - ou seja, os dois responsáveis só poderão ser sancionados no âmbito de um julgamento de contas e responsabilidade financeira.

Caso não opte por esta opção, deverá o Ministério Público devolver o relatório da auditoria ao Tribunal de Contas, o que até agora, ao que o DN apurou, não aconteceu.

O DN tentou obter esclarecimentos por parte da Direcção-Geral dos Serviços Prisionais. "Uma vez que o processo corre ainda os seus termos, esta Direcção-Geral nada tem a informar", respondeu o gabinete de relações externas.

Os juízes do TC acordaram o pagamento de 8829 euros pelos emolumentos a serem pagos pela DGSP. O relatório data de 1 de Junho e só depois foi enviado para o Ministério Público.

DN

sábado, 11 de dezembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia da Vila de Santa Cruz da Graciosa

2010-12-10 20:14:02
Obras no lar de Santa Cruz
Jornal Oficial publica acordo com o governo

O Governo vai comparticipar a obra de remodelação e adaptação do interior do lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia da Vila de Santa Cruz da Graciosa até ao montante de 903.207,75 euros.

Nos termos de um acordo de cooperação-investimento celebrado entre a Secretaria Regional do Trabalho e da Solidariedade Social e a Santa Casa da Misericórdia da Vila de Santa Cruz da Graciosa, o apoio governamental será repartido pelos anos de 2010 (37.643,77 euros) e 2011 (865.563,98 euros).

O referido acordo, hoje publicado em Jornal Oficial, obriga ainda aquela Misericórdia a efectuar as obras de remodelação e adaptação do interior do lar idosos até ao último trimestre de 2011.

Para efeitos de pagamento da verba prevista no acordo, a Santa Casa da Misericórdia da Vila de Santa Cruz da Graciosa autoriza a Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social a consultar a informação sobre a situação contributiva perante a Segurança Social.

por: Luís Costa
RTP/Açores

Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo

NA SANTA CASA DE ANGRA António Marcos reeleito provedor
Publicado na Sábado, dia 11 de Dezembro de 2010, em Actualidade

António Marcos foi reeleito, no passado dia 9 de Dezembro, como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo para o triénio 2011/2013.
Há duas décadas à frente dos destinos da instituição, António Marcos encabeçou a única lista presente a sufrágio, onde foi também reconduzido João Maria Mendes para presidente da Mesa da Assembleia Geral e Carlos Raulino para presidente do Conselho de Administração da Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo.
A única novidade em relação aos anteriores órgãos sociais, prende-se com a eleição de Marco Rendeiro para liderar o Conselho Fiscal da instituição.
Na Mesa Administrativa, para além de António Marcos, foram eleitos Paulo Manuel Simões Ferreira, Francisco Henrique Borges Almeida e Manuel Fernando Ávila Corvelo, Paulo Jorge Pimentel da Silva e José Henrique Leal da Costa.
Compõem ainda a Assembleia-geral, José Lima do Amaral Mendonça e Manuel Olim Perestrelo.
Quanto ao Conselho Fiscal, é composto ainda por José Humberto Farinha de Melo e Nuno Alberto Lopes Melo Alves.
Em declarações proferidas à “a União”, aquando da apresentação da sua candidatura, António Marcos definiu como objectivos para este mandato o início das obras de recuperação do Convento das Concepcionistas e a continuação da obra feita na instituição.

A União

Santa Casa da Misericórdia de Paredes

Decisão da Mesa Administrativa é tomada nesta segunda-feira
Padre Vitorino Soares prepara-se para ser provedor da Misericórdia

A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Paredes prepara-se para continuar até ao final do mandato, ou seja 2012. A decisão final será tomada na próxima segunda-feira, numa reunião entre os membros deste órgão, com excepção de Idalina Ruão, provedora que apresentou a demisão na última Assembleia-Geral.

Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Antigo bispo de Setúbal acusa Governo de "estar a matar pela raiz os direitos sociais"
De Joana Pulido (LUSA) – há 2 dias

Porto, 08 dez (Lusa) -- O antigo bispo de Setúbal Manuel Martins acusou hoje o governo de "estar a matar pela raiz os chamados direitos sociais", afirmando-se "triste e revoltado" com as situações de "miséria absoluta" existentes em Portugal.

Em declarações à Lusa, a propósito do convite que lhe foi feito pelo provedor da Misericórdia do Porto para apoiar a criação de um fundo de emergência social, Manuel Martins questionou se o governo não verá notícias, uma vez que diariamente "todos os meios de comunicação social divulgam casos de instituições que dão comida a quem precisa".

"Por todos os lados surgem iniciativas. Isto diz a situação em que nos encontramos. O governo verá isto?", perguntou.

© 2010 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Instituição reclama a posse do imóvel que, segundo a autarquia, pertence a um munícipe
Câmara de Almeirim garante que casa demolida não é da Misericórdia de Santarém

A Câmara Municipal de Almeirim garante que a casa que demoliu perto do tribunal da cidade não pertence à Santa Casa da Misericórdia de Santarém, que se queixou de lhe terem demolido o imóvel sem lhe darem conhecimento. A autarquia alega que a instituição está a fazer confusão com os números de polícia na rua Francisco Nunes Godinho. A Misericórdia não está convencida destas informações e está a analisar os processos dos imóveis de que é proprietária.

Segundo uma informação da divisão de obras municipais da câmara, a Misericórdia de Santarém é proprietária de dois imóveis naquela rua, mas nenhum é o que foi demolido. A instituição tem o registo dos números 27, 29 e 31 e pela sequência dos números das portas o 31 correspondia à casa que foi abaixo. Só que o município diz que o edifício onde funciona uma oficina de motorizadas já teve duas portas com dois números, mas uma das entradas foi transformada em montra.

O município apresenta uma certidão onde consta que Francisco Minderico é proprietário dos números 33 e 35, que correspondem ao imóvel demolido. A autarquia fez um acordo com este proprietário para a demolição do imóvel e, como compensação pelos custos com essa operação, o particular cede gratuitamente o terreno ao município por cinco anos de forma a ser utilizado como estacionamento público.

Na altura em que se soube que a casa veio abaixo o provedor da Misericórdia, Mário Rebelo, disse que não existiam dúvidas de que a casa demolida é da instituição. A Santa Casa da Misericórdia de Santarém tinha entrado com um processo de obras na Câmara de Almeirim no dia 12 de Agosto, para picar paredes, rebocar e pintar a fachada. O que foi autorizado no dia 16 do mesmo mês pelo presidente da autarquia. E as obras eram para fazer, conforme explicou o provedor, na casa que foi demolida. O caso está longe de ser pacífico e a instituição está a recolher todos os documentos para esclarecer a situação.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Misericórdia numa beleza
9 de Dezembro de 2010 às 14:55h
Os utentes do Centro Social Dr. Adriano Godinho, da Misericórdia de Castelo Branco, receberam nove formandos da Belalbi, um centro de formação profissional de cabeleireiro. Ao longo de um dia cerca de 40 pessoas tiveram direito a corte e brushing, feito por formandos do Curso Oficial de Cabeleireiro, que possuem a carteira profissional de cabeleireiro de senhoras.

Segundo a Belalbi “em época natalícia, a ida ao Centro Social foi a forma por nós encontrada, de mostrar preocupação e carinho para com a nossa população mais idosa”.

A Belalbi faz parte de um grupo nacional com 18 escolas e com mais de 20 mil pessoas formadas.

Reconquista

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Abrantes

Abrantes
Adiado julgamento de funcionária acusada de maus tratos
por Lusa Ontem

O Tribunal de Abrantes adiou esta terça-feira o julgamento de uma funcionária da creche da Misericórdia local acusada de dois crimes de maus tratos a crianças, puníveis com pena de prisão entre um a cinco anos.

Os factos que o Ministério Publico entende que fundamentam o despacho de acusação, após denúncia de colegas de trabalho à Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco, remontam aos anos de 2007 e 2008 devido a maus tratos alegadamente infligidos a duas crianças pela acusada, de 51 anos. Segundo o despacho de acusação, a arguida, residente em Abrantes, "amarrou uma criança à cama para esta dormir, atou outra com um lençol à cama para que dali não saísse, usou grandes quantidades de fita cola nos sapatos e nas pernas de uma criança para que aquela não se descalçasse e admitiu à mãe de um bebé que lhe dava palmadas para que adormecesse".

A funcionária, que já foi alvo de dois processos disciplinares instaurados pela Santa Casa da Misericórdia de Abrantes, terá ainda, alegadamente, "obrigado um menino que durante o almoço atirou a carne mastigada para debaixo da mesa a apanhá-la e a comê-la do chão e agrediu uma menina que surgiu junto dos pais com manchas vermelhas no queixo e marcas no pescoço, nariz e sobrancelhas".

A arguida, que trabalhava na ocasião nas salas dos meninos de um e três anos de idade, tinha como função vigiar as crianças, prestar-lhe os cuidados que necessitassem em termos de higiene e alimentação, deitá-las e auxiliá-las na execução de pequenas tarefas. O Ministério Público afirma, no despacho de acusação, que a arguida "agiu em consciência e sabia que lhe cabia zelar pelo bem-estar físico e psíquico dos menores que se encontrassem a seu cargo e apesar disso não se coibiu de inflingir maus tratos que lesaram física e psicologicamente duas crianças".

DN

Santa Casa da Misericórdia de Beja

Beja: Hospital da Misericórdia classificado como Monumento Nacional vai ser reabilitado
Segunda, 06 Dezembro 2010 13:40
O Hospital da Misericórdia de Beja, do século XV e testemunha da transição do estilo gótico para o manuelino, vai ser reabilitado, através de um projeto que pretende salvaguardar e valorizar o edifício classificado como Monumento Nacional.
As obras de reabilitação do edifício, orçadas em 377 mil euros, deverão arrancar "durante este mês" e durar 10 meses, disse à Lusa José Manuel Coelho, da Santa Casa da Misericórdia de Beja, a proprietária do edifício.
O projeto pretende "reabilitar e salvaguardar" o edifício para "prevenir riscos", explicou o responsável, referindo que o monumento consta no roteiro turístico de Beja elaborado pela autarquia, mas "devido ao avançado estado de degradação da cobertura não é possível ter acesso em segurança a algumas alas do edifício".

Diana FM

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Lista A obteve 103 votos contra 90 da de Agostinho Gonçalves
Júlio Mesquita é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia

Júlio Mesquita é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. O também presidente dos Bombeiros Voluntários de Penafiel venceu as eleições que se realizaram na sexta-feira da semana passada. Mesquita obteve 103 votos contra 90 do seu adversário Agostinho Gonçalves. Fosse qual fosse o resultado do acto eleitoral, a Misericórdia penafidelense passava a ter um novo provedor ao fim de quase 20 anos.

Uma das eleições mais concorridas da história da instituição

Estas eram umas eleições que estavam a gerar grande expectativa. De um lado havia uma lista considerada de continuidade dos anteriores mandatos encabeçada pelo irmão do actual provedor Fernando Gonçalves. Agostinho Gonçalves, ex-presidente da Câmara Municipal de Penafiel, ex-deputado e ex-governador civil apresentou uma lista marcada pela presença de irmãos que pertenciam aos actuais órgãos da instituição. Ana Maria Feijó e Carlos Couto eram alguns dos nomes que acompanhavam Agostinho Gonçalves.

Do outro lado apresentava-se uma lista que anunciava a renovação e a implantação de uma nova filosofia na terceira Misericórdia mais antiga do país. Na lista de Júlio Mesquita estavam o antigo vereador Rodrigo Lopes e o médico João Barros.

Nesta sexta-feira, os irmãos foram às urnas e a maioria escolheu Júlio Mesquita para provedor.

Mesquita recolheu a preferência de 103 irmãos, enquanto a lista de Gonçalves não recolheu mais de 90 votos naquelas que foram uma das eleições mais concorridas da história da instituição.

Houve ainda dois votos em branco e outros tantos nulos.

Novo provedor preocupado com investigação do Ministério Público

A tomada de posse do novo provedor está marcada para 4 de Janeiro, mas Júlio Mesquita vai, desde já, identificado as prioridades. "Queremos agilizar a situação do Hospital. Queremos dar, o mais rapidamente possível, utilidade àquelas instalações e criar os cuidados continuados", afirma.

Mesquita revela que também vai avançar com reuniões com a empresa que tem a gestão da clínica de hemodiálise, equipamento inaugurado em 2006 mas que nunca chegou a entrar em funcionamento. "Há um contrato de 30 anos e a empresa está a pagar a renda. Mas queremos que a clínica abra", afirma.

O provedor recém-eleito está, ainda, preocupado com a notícia que dava conta de uma investigação do Ministério Público à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. "Essa é uma situação que não me deve preocupar só a mim, mas a todos os irmãos e a comunidade. Não sei o que se passa, mas a verdade deve ser apurada", referiu.

Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Beja

07:00 03-12-2010
Beja: Hospital da Misericórdia vai ser reabilitado
O edifício do Hospital Velho da Santa Casa da Misericórdia de Beja vai ser reabilitado, aquilo que se pretende é dar uma outra dignidade a um edifício classificado como monumento nacional.

O Hospital Grande de Nossa Senhora da Piedade, conhecido como Hospital Velho da Santa Casa da Misericórdia de Beja vai sofrer obras de reabilitação sobretudo ao nível da cobertura do edifício.

Com um investimento total elegível de 377 mil euros o projecto vai ser comparticipado em 70% por dinheiros comunitários.

José Manuel Coelho, da Santa Casa da Misericórdia de Beja, afirmou que estas obras pretendem contribuir para a dignificação de um edifício que é classificado como monumento nacional.

A musealização da capela, a criação do "espaço memória" do hospital, a valorização da velha farmácia, o retorno do acervo documental da confraria da Misericórdia, uma nova vocação cultural à enfermaria Gótico-Manuelina, a revitalização dos logradouros, o livre acesso da comunidade e visitantes ao interesse arquitectónico de todo o edifício e a instalação de novas valências na área social são os objectivos a Santa Casa da Misericórdia.

Inês Patola

Rádio Voz da Planície

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva

Entrega indevida de alimentos à Misericórdia
Câmara diz que foi um erro e que produtos serão repostos
00h15m
Salomão Rodrigues
Alimentos pertencentes ao Banco Alimentar foram entregues irregularmente à Santa Casa da Misericórdia pela Câmara de Castelo de Paiva. O erro foi assumido publicamente pela Autarquia que vai agora repor os alimentos retirados indevidamente.

"Houve efectivamente um lapso, mas os alimentos estavam a ficar no fim do prazo de validade", justificou o presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, ao JN.

O autarca, que recusa adiantar de quem partiu a iniciativa dentro da Autarquia, afirma, ainda, que a situação irá ser regularizada com a entrega ao Banco Alimentar da quantidade de alimentos em causa, mas dentro do prazo da validade.

A justificação do fim de vida útil dos alimentos não convence no entanto alguns dos parceiros da Rede Social, entidade constituída pelas instituições do concelho a quem cabe a tarefa de analisar pedidos e distribuir os alimentos pelas diferentes instituições e que, neste caso, foi preterida pela acção unilateral da edilidade.
Alegam que muitos dos alimentos distribuídos, como as massas, não eram perecíveis de estarem em fim de validade.

A contestação pela entrega ao arrepio das normas definidas pelos parceiros sociais foi sentida numa das reuniões da Rede Social (núcleo executivo) onde o assunto foi discutido e na Assembleia Municipal onde o deputado municipal Rocha Pereira pediu explicações.

Também aqui o presidente da Câmara apresentou as mesmas justificações e recusou igualmente denunciar de que pelouro ou serviço partiu a irregularidade. E com o assunto a ser do conhecimento público, teme que nos futuros peditórios de alimentos (o próximo é já no fim-de-semana) os cidadãos contribuam em menor escala.

Os alimentos recolhidos pelo Banco Alimentar são anualmente guardados num espaço situado numa cave do edifício da Câmara e depois distribuídos pele Rede Social de acordo com as necessidades das famílias carenciadas do concelho.

JN

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Misericórdia poveira segura apoio à “doença dos pezinhos”

Qui, 02 Dez 2010 10:11 Póvoa de Varzim

Está formalmente concluído o processo de reconversão do Centro de Estudos e Apoio à Paramiloidose, na vertente de internamento, da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, numa Unidade de Cuidados Continuados integrados, de média duração e reabilitação, que fará parte da rede nacional estatal.

O acordo de cooperação que permitiu e reconversão foi assinado na passada sexta-feira, no salão nobre da Misericórdia poveira, com a presença dos representantes da Administração Regional do Norte e o Instituto de Segurança Social.

A nova unidade, que será apelidada de “Dr Corino de Andrade, está dotada com 21 camas, sendo que duas serão reservadas, em regime de exclusividade, para doentes com paramiloidose – popularmente apelidada “doença dos pezinhos” – ficando as restantes 19 ao serviço da rede mas com regime de preferência para os paramiloitdóticos, que terão ainda três cama na unidade de longa duração e manutenção, já existente na instituição.

Para abertura desta nova valência da Santa Casa, com as obras de remodelação, foi feito um investimento na ordem dos 211 mil euros, cujo 75 por cento do valor foi comparticipado pelo programa Modelar, do Ministério da Saúde.

Póvoa Semanário

Santa Casa da Misericórdia de Serpa

Santa Casa da Misericórdia de Serpa dá “Mimos de Natal”

A Santa Casa da Misericórdia de Serpa está a promover uma acção de solidariedade intitulada “Mimos de Natal”.
De acordo com Telma Saião, da Santa Casa da Misericórdia de Serpa, esta acção tem como objectivo “recolher roupa e outro tipo de bens e distribuí-los pela população mais carenciada”.
Em Serpa, a Santa Casa da Misericórdia, o Gabinete de Inserção Profissional, as Juntas de Freguesia de Salvador e de Santa Maria, a Escola Básica 2,3 Abade Correia da Serra e a Cresce e o Jardim de Infância Nossa Senhora da Conceição vão funcionar como pontos de recolha. Os interessados podem doar os materiais nestes locais, para que mais tarde sejam levantados pelas famílias mais carenciadas.

Rádio Pax

Santa Casa da Misericórdia do Porto

António Tavares foi eleito provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto
Por Álvaro Vieira

Provedor eleito convidou o bispo emérito D. Manuel Martins para colaborar no fundo de emergência para carenciados que quer ver instituído já em 2011

António Tavares, que, na sequência do falecimento de José Luís Novaes, em Agosto passado, já vinha assumindo as funções de provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, foi ontem eleito para o cargo. A lista que propôs para a mesa administrativa, o órgão executivo que elege o provedor entre os seus membros, obteve 506 votos. Guimarães dos Santos, que foi provedor da Misericórdia do Porto entre 2004 e 2008 não conseguiu regressar ao cargo. A lista que liderou para a mesa administrativa ficou-se pelos 370 votos.

"Foi uma votação expressiva, que nos permite começar a trabalhar bem", comentou ontem à noite António Tavares, ressalvando que, agora, "já não há lista A nem lista B, mas apenas Misericórdia".

Para António Tavares, que foi vice-provedor na equipa de José Luís Novaes, a acção social é mais do que uma prioridade, é uma imposição. O provedor eleito disse ao PÚBLICO que já convidou o bispo emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, para ajudar a criar o "fundo de emergência para famílias carenciadas e cidadãos" que deverá estar já a apoiar necessitados em 2011. António Tavares recordou o papel desempenhado por D. Manuel Martins entre 1983 e 1985, na procura de soluções para as famílias acossadas pelos salários em atraso e desemprego no distrito de Setúbal, e manifestou-se convicto de que ele será "um bom conselheiro". "Não vamos deixar para trás os nossos concidadãos apanhados por esta crise, que atinge pessoas mesmo da classe média", prometeu.

Dentro de dias, serão inaugurados os cinco apartamentos protegidos que a Misericórdia do Porto preparou para jovens entre os 16 e os 18 anos que não tenham família. O projecto, no qual António Tavares já estava envolvido, visa apoiar a inserção destes jovens na vida activa.

António Tavares garante que não deixará cair duas bandeiras eleitoriais: a criação de uma residência assistida para doentes com Alzheimer; e a criação do museu da da Misericórdia do Porto, uma aspiração centenária da instituição, que devera ser instalado na Rua das Flores, para "reanimar a Baixa do Porto". Os novos corpos gerentes tomam posse a 3 de Janeiro.

Público

Santa Casa da Misericórdia de Viseu

Misericórdia reforça valências
2010-11-29
Teresa Cardoso
A Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV) inaugurou, ontem, as novas instalações do berçário e creche da instituição. O investimento, na ordem do milhão de euros, recupera o edifício onde durante décadas funcionou a Pediatria do velho hospital de S. Teotónio.


A extensa lista de crianças à espera de uma vaga, associada à exiguidade do espaço que as duas valências partilhavam com o Jardim de Infância, junto à sede da instituição, levaram a SCMV a investir cerca de um milhão de euros na requalificação e adaptação das instalações onde durante décadas funcionou a Pediatria do antigo Hospital de Viseu.

António Magalhães Soeiro, que no último sábado foi reeleito para um quinto mandato, de três anos, à frente da provedoria da SCMV, sublinha o empenho e esforço financeiro da instituição para assegurar o investimento sem pedir um cêntimo ao Estado.

"Era um esforço necessário, atendendo aos inúmeros pedidos que todos os dias nos chegavam", justifica o responsável. A demonstrar a intensa procura, está o facto de as novas instalações, em funcionamento desde Setembro, com cerca de uma centena de crianças, estarem quase a atingir a sua lotação máxima.

"Nas antigas instalações tínhamos pouco mais de três dezenas de crianças. Nestas triplicámos a capacidade de resposta e, não tarda nada, ficaremos impossibilitados de aceitar novos pedidos", acrescenta Magalhães Soeiro.

No Dia da Misericórdia de Viseu, ontem assinalado, dezenas de mesários percorreram os espaços interior e exterior dos novos berçário e creche. O governador civil, Miguel Ginestal, associou-se às comemorações.

"É um espaço modelar que além da sua importância social, enquanto resposta a uma necessidade da comunidade, recupera um edifício de memória para os viseenses. Sendo de sublinhar o esforço desta instituição que, em tempo de grande contenção, investiu nesta obra sem pedir nada ao Estado", declarou Ginestal.
As novas valências, localizadas junto à Pousada de Viseu, juntam-se ao serviço de Actividades de Tempos Livres e ao Refeitório Social que funcionam em espaços separados dentro do mesmo complexo assistencial.

O provedor da SCMV não esconde o desejo de transformar, no decurso do mandato que agora inicia, a antiga maternidade, também contígua, em centro social.

JN

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Centro de Estudos e Apoio à Paramiloidose Integra Rede de Cuidados Continuados

Misericórdia da Póvoa de Varzim Concretizou Uma Aspiração de Há Muito Tempo

Silva Pereira
Rotulado pelos presentes como histórico, foi assinado, sexta-feira, um acordo de cooperação entre a Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) e a Segurança Social para a reconversão do CEAP – Centro de Estudos e Apoio à Paramiloidose.


A agora intitulada “Unidade de Média Duração e Reabilitação Corino de Andrade”, está dotada com 21 camas, duas reservadas em regime de exclusividade para doentes de paramiloidose e as restantes, embora preferenciais para os mesmos doentes, abertas à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados.

A Vopz da Póvoa

Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Sociedade : Câmara da Moita atribui subsídio ao Projecto "Entre Nós" da Misericórdia
em 2010/11/27 10:50:00
Na reunião pública da Câmara Municipal da Moita, realizada em 25 de Novembro de 2010, na Sociedade Filarmónica Recreio União Alhosvedrense, em Alhos Vedros, foi deliberada a atribuição de um subsídio no montante de 7.969,36 € ao Projecto “Entre Nós”, da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros.

No âmbito do Progride - medida 1, a Câmara Municipal da Moita e a Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, entre outros parceiros, celebraram um Protocolo com vista ao desenvolvimento e implementação do Projecto "Entre-Nós".

Em conformidade com o Protocolo, a Câmara atribuiu um subsídio relativo à contratação de uma auxiliar para integração na equipa "Eco-Lar", correspondente ao período de Janeiro a Junho de 2010 (data de término do Protocolo e do financiamento do Projecto "Entre-Nós"), que respeita a 3.926,16€.

Na deliberação, procede-se também ao pagamento da auxiliar no período de Julho a Dezembro de 2010, o que corresponde a uma quantia de 4.043,20€, pois que a Acção "Eco-Lar" continua a intervir e a responder às múltiplas situações sinalizadas, embora sem financiamento por parte do Instituto da Segurança Social, IP, propomos

O montante global do subsídio a atribuir em 2010 é de 7.969,36€ (3.926,16€+4.043,20€), no âmbito de "Projectos Sociais em Parceria.

Este apoio enquadra-se no apoio, pelos meios adequados, a actividades de interesse municipal de natureza social, no âmbito de "Projectos Sociais em Parceria.

O Rio.pt

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Paredes

Idalina Ruão não concorda com investimento no Hospital de Paredes
Provedora da Misericórdia de Paredes demitiu-se

Idalina Ruão demitiu-se da provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Paredes. A mulher que liderou esta instituição nos últimos 16 anos está em desacordo com o reforço da posição da Misericórdia no capital social do Hospital de Paredes.

Solidários com Idalina Ruão, também os membros da Assembleia-Geral e do Conselho Fiscal vão apresentar a sua demissão.

Falta, agora, saber o que irá fazer o padre Vitorino Soares e os restantes elementos da Mesa Administrativa. Caso se decidam também pela demissão, haverá eleições antecipadas.

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

PJ investiga Misericórdia de Penafiel
Provedor desmente acusações e diz que situação foi suscitada devido ao acto eleitoral

Fernando Gonçalves, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel desmentiu, em declarações ao TVS, existirem quaisquer indícios de irregularidade e gestão danosa que envolvam a sua administração, conforme avançou o JN, na edição do último domingo.

Segundo este órgão de comunicação, a Segurança Social terá requerido ao Ministério Público de Penafiel, após inspecção realizada à instituição, a destituição dos corpos gerentes da Santa Casa e a nomeação de um gestor judicial. O requerimento da Segurança Social deu entrada nos serviços do Ministério Público de Penafiel e data de meados de Fevereiro deste ano. Na origem desta situação estarão pagamentos a um empreiteiro e a alienação de património, ainda por explicar. A inspecção da Segurança Social realizada aponta, ainda, indícios de gestão danosa. Em causa estão "o pagamento de cerca de 280 mil euros a uma empresa de construção civil a quem foram adjudicadas obras no antigo hospital da Santa Casa e um contrato com uma empresa, a quem foi arrendado espaço para funcionar uma clínica de hemodiálise, que foi inaugurada, mas nunca funcionou".

Para Fernando Gonçalves esta situação terá sido suscitada por estar a decorrer um acto eleitoral cujo escrutínio se irá realizar esta sexta-feira. "Estou de consciência tranquila. Toda esta situação está sanada. Muitas das queixas partem de denúncias anónimas e sem qualquer consistência", adiantou. Fernando Gonçalves revelou, ainda, que já prestou os devidos esclarecimentos aos responsáveis pela investigação e lembrou que tem um longo historial à frente da instituição. "Sou o único Provedor com curso no nosso país e que ao longo destes 25 anos deixou obra feita e um vasto património".

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Candidatos remetem caso para instâncias competentes


Contactados pelo TVS, tanto o candidato da lista A, Júlio Mesquita, como o candidato da lista B, Agostinho Gonçalves, remeteram esta situação para as entidades responsáveis. "Não tenho quaisquer comentários a fazer. Segundo sei, o caso foi entregue ao Ministério Público, que tomará as diligências que achar necessárias. O actual Provedor já admitiu que foi chamado pelo Ministério para prestar declarações. Só sei o que li na notícia. Nada mais e como tal não gostaria de me alongar sobre este assunto. Desconheço se as denúncias têm quaisquer fundamentos. Teremos de esperar que o Ministério Público conclua as investigações. Para já, o caso encontra-se em segredo de justiça", adiantou Júlio Mesquita que reiterou os propósitos de fazer uma gestão moderna, transparente e rigorosa caso seja eleito esta sexta-feira. "Se formos eleitos queremos promover uma gestão rigorosa. " Todos conhecem o meu trabalho e a gestão que tenho feito enquanto presidente dos Bombeiros Voluntários de Penafiel. Posso gabar-me da instituição ter as suas contas em dia. Espero ter a oportunidade de na Santa Casa poder colocar estes princípios em marcha".

O candidato rejeitou, ainda, a suspensão das eleições conforme foi também anunciado pelo JN. "Não vejo por que razão as eleições têm de ser suspensas. Nem por quem. Estatutariamente as eleições têm de se realizar até ao dia 30. Como é público o escrutínio vai decorrer esta sexta-feira. Só uma decisão do Tribunal poderia suspender o acto. Não podemos misturar as coisas. Uma coisa é a investigação que está a decorrer, a outra o acto eleitoral", revelou.

Já Agostinho Gonçalves, irmão do actual provedor da Santa Casa, preferiu não fazer quaisquer comentários sobre esta situação. "Não gostaria de fazer qualquer comentário sobre o assunto. Nem tenho de responder. Pronunciar-se-á quem tiver de se pronunciar", salientou.

Quanto à suspensão do acto eleitoral assegurou: "Não vejo porque razão se haveria de suspender o acto eleitoral".

O processo encontra-se sob segredo de Justiça

TVS

Santa Casa da Misericórdia da Trofa

Alunos e educadoras da Creche e Jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, em S. Romão do Coronado, organizaram a Feira de Outono. Receitas vão ajudar a comprar materiais para as salas.

Frutos, legumes, doces e bolos coloriram a entrada da Creche e Jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, em S. Romão do Coronado, durante uma semana. A Feira de Outono, inserida no Plano Anual de Actividades da instituição, teve como principal objectivo alertar as crianças para a dificuldade de ganhar dinheiro e dar a conhecer os alimentos típicos da estação do ano. Bolos e doces eram alguns dos alimentos que figuravam na exposição e, de acordo com as educadoras, foram “confeccionados pelas crianças”.

Os pequenos divulgaram a Feira de Outono e os pais responderam prontamente, frisou Sílvia Torres, coordenadora da instituição: “Todos os dias tentam fazer uma visita e compram, com os filhos, alguma coisa. Os alunos também incentivaram outros familiares (tios e avós) a visitar e a comprar produtos na instituição”.

“As nossas práticas tendem a potenciar qualidade para todos e cada um dos nossos alunos. Deste modo, todos os agentes envolvidos são, efectivamente, importantes, responsáveis e participativos. Assim, os projectos em que estamos envolvidos são propostos e realizados para apoiar, libertar, oferecer experiências e criar oportunidades”, adiantou ainda Sílvia Torres.

A semana terminou, no sábado dia 13 de Novembro, com um desfile de Outono, onde as crianças se vestiram de “S. Martinho” e de frutos típicos da época. Os pais, mais uma vez, tiveram o papel fundamental, constituindo o painel do júri que reconheceu os melhores fatos.

O Notícias da Trofa

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

PJ investiga gestão na Misericórdia de Penafiel
2010-11-21
josé vinha
A Segurança Social requereu ao Ministério Público de Penafiel a destituição dos corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel e a nomeação de um gestor judicial. Em causa o pagamentos a um empreiteiro e alienação de património por explicar.
Segurança Social admite haver indícios de gestão danosa

O requerimento da Segurança Social deu entrada nos serviços do Ministério Público de Penafiel em meados de Fevereiro deste ano e resulta da última inspecção feita por aquela entidade à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. Conforme o JN noticiou foram detectadas irregularidades.

Ao nível da gestão da instituição, os inspectores concluíram que há indícios de prática reiterada de actos de gestão danosa, que terão causado elevados prejuízos à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel e ao erário público.

Entre outras matérias, muitas das quais denunciadas por anónimos, persiste a dúvida do pagamento de cerca de 280 mil euros a uma empresa de construção civil a quem foram adjudicadas obras no "velho" hospital de Penafiel, propriedade da Misericórdia, e dúvidas no contrato com uma empresa, a quem foi arrendado espaço para funcionar uma clínica de hemodiálise, que foi inaugurada mas nunca funcionou.

A par destas situações, a venda de património efectuada ao longo de sucessivos mandatos, levanta muitas dúvidas, pelo que é requerido ao Procurador Adjunto do Ministério Público de Penafiel que sejam destituídos os corpos gerentes e seja nomeado um gestor judicial. No mesmo requerimento, a Segurança Social anexa fotocópias de denúncias de funcionários e familiares de utentes em que são relatados factos susceptíveis de configurar vários tipos de crime.

O actual provedor, Fernando Gonçalves, confirmou, ao JN, que já foram prestados esclarecimentos à Polícia Judiciária do Porto (entidade que investiga sob a tutela do MP) sobre a matéria em causa, em segredo de Justiça.

O provedor desvaloriza a situação e lembra que, na próxima sexta-feira, dia 26, haverá eleições para escolher uma nova Mesa. "Vamos ter eleições e esse assunto está, por enquanto, encerrado", explicou.

Ao que o JN apurou, há pelo menos sete meses, a Segurança Social comunicou ao Procurador Adjunto do Ministério Público de Penafiel o resultado de uma inspecção que concluiu pela existência de indícios de gestão danosa e solicita ainda a suspensão de alguns actos administrativos.

Perante esta investigação judicial, um grupo de irmãos da misericórdia pretende suspender as eleições de sexta-feira, enquanto não ficar esclarecida a situação.

"Parece-nos haver aqui matéria muito grave, e do ponto de vista ético é recomendável que se adie o processo eleitoral", disse um dos irmãos que pediu anonimato. Aliás, o anonimato tem sido uma constante entre vários irmãos contactos pelo JN, seja para criticar a má gestão da actual Mesa, seja para denunciar outras situações.

Para as eleições concorrem duas listas - uma liderada por Júlio Mesquita, actual director dos Bombeiros de Penafiel; a outra por Agostinho Gonçalves, irmão do actual provedor.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Misericórdia dá trabalho na terra a desempregados
2010-11-21
Ana Trocado Marques
Rosa Serra entra na Quinta das Galantes, em Touguinhó, todos os dias às 8.15 horas. Nesta altura do ano, colhe nabiças, pencas, couve-galega, alface, salsa e abóbora e, às 8.30 horas, sai para a distribuição de centenas de quilos de hortícolas pelas várias valências da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde.

O ritual cumpre-se todos os dias, de segunda a sexta. Ali, na Empresa de Inserção da instituição, trabalham seis ex-desempregados de longa duração, que produzem hortícolas utilizadas na confecção das 2200 refeições servidas diariamente pela Santa Casa.

"Já estava desempregada [da indústria têxtil] há algum tempo. Inscrevi-me no Centro de Emprego, fui à Santa Casa pedir trabalho.Falaram-me deste projecto e perguntaram-me se eu não queria vir para aqui", explicou.

"Foi uma grande ajuda.Não conseguia arranjar emprego. Tenho três filhos com nove, 14 e 17 anos, e só um ordenado não dava", continuou a mulher, que gostava de ficar a trabalhar na empresa, findos os dois anos de contrato.

O projecto da Empresa de Inserção, disse, ao JN, Miguel Antunes, o engenheiro agrónomo responsável pela Quinta das Galantes, arrancou em Abril de 2009. Neste momento, tem a funcionar uma estufa e três hectares de cultivo ao ar livre.

A ideia é construir, até ao final do ano, mais uma estufa com 1800 metros quadrados e aumentar a área de cultivo ao ar livre, empregando mais duas ou três pessoas, a partir de Julho.

"O objectivo é que a Santa Casa possa ser abastecida a 100% com produtos daqui e que a empresa seja auto-suficiente", salientou o engenheiro, responsável por adequar a produção às necessidades da instituição.

O projecto, diz o provedor da Santa Casa, Arlindo Maia, envolve ainda o Instituto de Emprego e Formação Profissional e visa "combater a pobreza e a exclusão social, através da inserção de desempregados no mercado de trabalho".

A instituição, que era proprietária da Quinta das Galantes, com 12 hectares, investiu 100 mil euros na compra de máquinas agrícolas e na construção da estufa, deu formação aos desempregados e avançou com a Empresa, que se espera seja mais um passo rumo à "auto-sustentabilidade financeira" da Misericórdia.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Arganil

Misericórdia quer criar a “Fundação Comarca de Arganil”
A constituição e formalização da instituição com a designação de “Fundação A Comarca de Arganil”, ou “outra designação se porventura não for possível proceder ao registo da referida entidade com este nome”, é um dos propósitos da Santa Casa da Misericórdia de Arganil que, enquanto “fiel depositário” das contribuições dos cidadãos que se quiseram associar a esta iniciativa, propôs, na última assembleia-geral da instituição, que “seja transferido o património adquirido, repondo-se, deste modo, a verdade formal do processo de aquisição dos bens”.

Assumindo o papel de “fiel depositário” das contribuições dos cidadãos, foi constituída uma comissão executiva, liderada pelo provedor José Dias Coimbra, tendo sido adquirido, em abril deste ano, pela quantia de 42.500 euros, o título “A Comarca de Arganil”. Para além disso, no passado dia 16 de outubro, foi concretizada a aquisição, pelo montante de 16.335 euros, da coleção datada de 1931 a 2009, assim como de um conjunto de oito máquinas de produção/impressão do jornal, a par do arquivo fotográfico, bens dos quais a Santa Casa da Misericórdia é titular, “apenas por ter assumido o papel de fiel depositária das contribuições recebidas por parte dos cidadãos para esse fim”.

Diário das Beiras

Santa Casa da Misericórdia de Arganil

Escrito por Isabel Duarte
Arganil

Misericórdia pretende
criar Museu da
Imprensa Regional


A criação do Museu da Imprensa Regional e das Comunidades de Língua Portuguesa, através do estabelecimento de uma parceria com a futura “A Comarca de Arganil”, é uma das iniciativas que a Santa Casa da Misericórdia de Arganil pretende levar a cabo no próximo ano.
Este equipamento, de acordo com Nuno Gomes, «destina-se a preservar a memória colectiva, assim como a documentação proveniente da extinta Comarca de Arganil, e funcionará em espaço cedido para o efeito nas instalações da Academia Condessa das Canas». Segundo o director-geral da Misericórdia de Arganil, «a utilização do espaço cedido possibilitará a aproximação intergeracional, com relevo para a ligação às gerações mais velhas, que, desta forma, poderão aceder a um acervo histórico, que de outro modo não seria possível». Aqui, destaca-se o acesso à colecção dos números do jornal, editados entre 1931 a 2009, mas também «o contacto com os processos e a maquinaria utilizada para a impressão do título», referiu o dirigente, acrescentando que aguarda «a concretização futura de parcerias activas com os diversos municípios da Beira Serra e com a comunidade escolar para aceder a este espólio».
A Mesa Administrativa da Misericórdia de Arganil propôs, ainda, na última assembleia-geral, que «após a constituição e formalização da instituição, “Fundação A Comarca de Arganil”, seja transferido o património adquirido, repondo-se, deste modo, a verdade formal do processo de aquisição de determinados bens, cuja concretização apenas foi possível com a recolha dos donativos provenientes de um conjunto de cidadãos, perante os quais existe um compromisso que tem que ser respeitado».

Novo hospital e obras
de requalificação
No próximo ano espera-se também que arranquem as obras do Hospital Condessa das Canas, que se destina à instalação de uma nova unidade de cuidados continuados, que terá capacidade para 36 camas e vai integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados, «reforçando o papel da Misericórdia na expansão desta reforma no campo da saúde». 2011 será, também, o ano em que a Academia Condessa das Canas «ganhará novo avanço», explicou Nuno Gomes, «através da aprovação da candidatura apresentada ao PRODER, assim como do desenvolvimento de algumas actividades inerentes à Academia». A candidatura tem o valor de 200 mil euros, sendo o apoio concedido no montante de 120 mil euros. Desta forma, para o director-geral «é expectável que no próximo ano os trabalhos de recuperação deste imóvel possam avançar, possibilitando a instalação futura da Academia, assim como dos serviços de que será composta».
Ainda no que se refere a 2011, há a salientar a requalificação da componente residencial, que englobará os espaços afectos às respostas sociais de lar, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário. Nesse sentido, segundo Nuno Gomes «espera-se a requalificação de todo o complexo, ao abrigo da candidatura aprovada pela medida de Apoio e Segurança em Equipamentos Socais». Assim, esclarece, «serão intervencionados alguns dos espaços comuns», designadamente, salas de actividades e de refeições, mas as obras incidirão especialmente sobre a componente residencial.

Diário de Coimbra

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Porto: Misericórdia duplica número de refeições servidas
A Santa Casa da Misericórdia Do Porto revelou que no final do mês de Outubro, foram servidas 3000 refeições, no âmbito do seu projecto “Sopa da Noite”, mais do dobro relativamente ao início do ano 2010, quando eram menos de 1500.

“A diferença é ainda mais significativa se comparada com o que estava previsto no arranque do projecto, em Março de 2009, quando o objectivo era apoiar 150 pessoas carenciadas”, sublinha comunicado da instituição, enviado à Agência ECCLESIA.

A “Sopa da Noite” é um serviço da Casa da Rua, de apoio aos sem-abrigo e consiste na oferta de uma refeição ligeira quente, das 21h00 às 22h00, sete dias por semana.


Nacional Agência Ecclesia 2010-11-19 17:37:13 817 Caracteres Diocese do Porto

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Câmara de Almeirim demoliu edifício da Misericórdia de Santarém sem justificação
18.11.2010 - 07:39 Por José António Cerejo

A Câmara Municipal de Almeirim procedeu na quinta-feira passada à demolição de um edifício da Santa Casa da Misericórdia de Santarém localizado na principal rua da cidade. O imóvel foi arrasado em poucas horas sem que tenha sido dada qualquer explicação à entidade proprietária, sendo certo que a câmara aprovou em Agosto um pedido de licença de obras por ela apresentado para o local.
O entulho resultante da demolição já foi removido pelas máquinas da câmara (Enric Vives-Rubio)

"Isto é uma infâmia. Ficámos atónitos e até hoje, passados cinco dias, o presidente da câmara, que até tem o meu número de telemóvel, não me disse nada", declarou anteontem ao PÚBLICO o provedor da Misericórdia de Santarém. "Mas note que as relações institucionais entre a Câmara de Almeirim e a Santa Casa são normais e pessoalmente, eu e o senhor presidente da câmara, damo-nos extremamente bem", apressou-se a esclarecer, e a sublinhar, o provedor Mário Augusto Rebelo.

De acordo com o responsável da Misericórdia de Santarém, a instituição tornou-se proprietária há várias décadas, através de um legado, de uma casa agrícola tradicional, com uma habitação térrea e espaços de uso agrícola nas traseiras, situada na Rua Dr. Francisco Nunes Godinho, a artéria principal de Almeirim. Mário Rebelo adiantou que a casa, com 242 m2 de área coberta, esteve arrendada durante muito tempo e que há alguns anos ficou devoluta por necessitar de obras de conservação.

Já este Verão, a Misericórdia resolveu recuperar a casa com o objectivo de a poder arrendar novamente, ou realojar pessoas em situação de emergência. Para isso, conta o provedor, entregou na Câmara de Almeirim o respectivo processo de licenciamento das obras. "Fizemos o pedido no dia 12 de Agosto para picar, rebocar e pintar as paredes, e ainda para recuperar as portas e janelas. Quatro dias depois fomos notificados da aprovação desse pedido." A empreitada, acrescenta, já estava adjudicada e a instituição aguardava apenas pela disponibilidade do empreiteiro para iniciar o trabalho.

"Imagine que na quinta-feira à noite um dos nossos mesários [membro do órgão que gere a Misericórdia] passou no local por acaso e viu o prédio no chão." Mário Rebelo fala em "choque" e "espanto" para descrever o que sentiu, quando soube do caso, e diz que logo na sexta-feira o mesário da área do património foi à câmara saber o que se passava, mas só conseguiu falar com o vice-presidente, Pedro Ribeiro, e com outro vereador. "Pediram-lhe desculpa, disseram que não sabiam explicar o que se passou e que o senhor presidente terá dado ordens verbais."

Até hoje, garante, nada mais aconteceu. "O presidente tem o meu telemóvel, mas ainda não disse nada. Acho isto inadmissível", insiste o provedor. Na segunda-feira, a mesa da Misericórdia vai reunir-se para decidir as medidas a tomar perante o sucedido em Almeirim.

A propriedade da Santa Casa tem 140 m2 de área descoberta, além dos 242 m2 edificados, e situa-se junto à Caixa Geral de Depósitos e outros bancos, e ao tribunal, sendo por isso um local muito cobiçado. A notícia da demolição do edifício foi divulgada pela deputada Manuela Cunha, do Partido Ecologista Os Verdes, que faz também parte da Assembleia Municipal de Almeirim, eleita na lista da CDU. Em comunicado divulgado anteontem, a deputada diz que dirigiu um requerimento ao presidente da câmara perguntando quais as razões da demolição e como é que a câmara "pretende resolver a situação com o proprietário".

O PÚBLICO tentou também ouvir o presidente da autarquia, o socialista José Sousa Gomes, mas este nunca esteve disponível, informando a secretária que ele se encontrava "em reuniões em Lisboa". O vice-presidente, Pedro Ribeiro, foi parco em palavras: "O assunto foi tratado verbalmente pelo senhor presidente, assumindo ele toda a responsabilidade no caso."

Público