quarta-feira, 30 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Misericórdia do Barreiro celebra 450 anos
Vasto programa de comemorações assinala efeméride

Em conferência de imprensa realizada no passado dia 29 de Junho, a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro (SCMB) tornou público o amplo conjunto de iniciativas que se encontra agendado no âmbito das celebrações dos seus 450 anos e que se irão prolongar até ao final de 2010. Recentemente objecto de profundas obras de requalificação e restauro, a Capela da Misericórdia, localizada no Largo de Santa Cruz, serviu de palco a uma iniciativa que congregou a atenção de largas dezenas de barreirenses e jornalistas interessados em conhecer a programação que, ao longo dos últimos meses, tem vindo a ser delineada para festejar esta data histórica.

Júlio Freire, provedor da SCMB, começou por sublinhar o enorme simbolismo do local em que decorreu esta cerimónia, dado que “terá sido nas imediações desta zona específica da cidade que, em 1560, nasceu a Misericórdia, passados 39 anos após o rei D. Manuel I ter concedido a carta de Foral de Vila Nova do Barreiro, em 1521”. Desde a década de noventa, a Santa Casa tem registado um crescimento visível, como testemunha o facto de, num espaço de tempo relativamente curto, ter passado de 75 trabalhadores para as actuais 230 pessoas que se distribuem por valências tão diversificadas como os dois Lares existentes, o Centro de Dia, o Apoio Domiciliário e o Apoio a Carenciados, assim como o Centro de Acolhimento que alberga crianças e jovens mães vítimas de maus tratos e de situações de flagrante exclusão social.

A curto prazo, é previsível que o quadro de pessoal venha a ser aumentado para um patamar muito próximo dos 400 funcionários, face aos significativos projectos que se encontram em curso e que incluem uma Creche com capacidade para 66 utentes, com inauguração prevista para o próximo mês de Setembro, além da construção de uma Unidade de Cuidados Continuados com 70 camas e que comportará um novo Serviço de Fisioterapia de grandes dimensões. De acordo com Júlio Freire, “esta última obra ascende a um valor de 6 milhões e 250 mil euros e é reveladora da fase de enorme dinamismo que a Misericórdia se encontra a atravessar. No entanto, existe a consciência plena de que este é um investimento muito avultado, facto que obriga a que se procurem soluções adequadas para diminuir o seu impacto orçamental, sobretudo quando levamos em consideração que a comparticipação do Estado se situa apenas nos 750 mil euros”.

Esta falta de apoios tem-se feito sentir também na concretização do programa de comemorações apresentado na última terça-feira, como “demonstra o fraco empenho que a autarquia tem revelado em apoiar este tipo de iniciativas e que, apesar da boa relação pessoal existente com o senhor Presidente da Câmara, não tem obtido grandes resultados práticos”, referiu o Provedor da Misericórdia, que acrescentou ainda que, apesar de todas as limitações enunciadas, “estas actividades foram concebidas com o propósito de projectar a nossa imagem para o exterior e informar a população de tudo o que, neste momento, se encontra a ser desenvolvido”.

Comissão de Honra presidida pelo Presidente da República

No decurso dos últimos meses, foi constituída uma Comissão Executiva das Comemorações, composta por 20 elementos, “que, desde logo, encetou múltiplas diligências para promover um conjunto de iniciativas de índole diversa, cujo propósito primordial consiste em enaltecer a história da SCMB e levar ao conhecimento da comunidade o trabalho diário das centenas de trabalhadores, voluntários e dirigentes que contribuem para a prossecução dos nobres desígnios desta instituição”, sublinhou Carlos Pires, presidente da referida Comissão.
Segundo este conhecido arquitecto barreirense, “o programa tem ainda em fase de calendarização alguns eventos, mas destacam-se desde já como pontos altos a Sessão Solene que decorrerá no dia do aniversário da Santa Casa, a 7 de Outubro, bem como a Feira Quinhentista e o Cortejo de Oferendas e de Evocação Histórica, que se realizará entre 15, 16 e 17 de Outubro e onde se salientará o papel fundamental do Barreiro na gesta dos Descobrimentos”. De igual modo, encontra-se também agendado um concerto de órgão na Igreja Nossa Senhora do Rosário, uma gala de fados que conta com a presença confirmada de vários artistas consagrados e um encontro de coros que está marcado para o Auditório Municipal Augusto Cabrita. Numa outra vertente, destaca-se ainda a realização de uma exposição que marcará presença nas Festas da Cidade e no Forum Barreiro, sendo composta por diversos painéis alusivos aos “450 anos de solidariedade da SCMB”.

Já no mês de Dezembro, será lançado um livro da autoria de Jorge Morais sobre as 14 Obras de Misericórdia e, em 2011, ocorrerá a publicação de uma obra da investigadora Rosalina Carmona a respeito da história da Santa Casa do Barreiro. Ainda no seguimento desta conferência de imprensa, foi transmitida a informação de que se encontra a ser constituída uma Comissão de Honra das Comemorações que será presidida pelo Presidente da República, Prof. Aníbal Cavaco Silva, contando com as presenças já confirmadas do Bispo de Setúbal, D. Gilberto Canavarro, do Primeiro-Ministro José Sócrates, das Ministras da Solidariedade e da Saúde, assim como de Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro.
Nas palavras de Júlio Freire, “a adesão entusiástica de tantas personalidades de relevo a esta iniciativa é o testemunho inequívoco da importância que a Misericórdia do Barreiro tem assumido no contexto da vida pública regional e nacional”. “Num momento de grande complexidade, em que milhares de pessoas se confrontam com graves problemas de natureza social, este é um importante sinal de encorajamento para que continuemos a olhar para o futuro e para a nossa missão com a esperança e a determinação que, desde sempre, nos tem caracterizado”, frisou o responsável da SCMB.

COMEMORAÇÕES DO 450º ANIVERSÁRIO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO BARREIRO

PROGRAMA
(Actividades Institucionais, Culturais e Desportivas)

SETEMBRO

24 – Concerto de Órgão

OUTUBRO

2 – Torneio de Xadrez
7 – Sessão Solene
8 – Gala do Fado
15/16/17 – Feira Quinhentista
16 – Cortejo de Oferendas e Evocação Histórica

NOVEMBRO

5 – Encontro de Coros

DEZEMBRO

Lançamento do Livro sobre as Obras de Misericórdia
de autoria do Dr. Jorge Morais
Encerramento das Comemorações

ANO DE 2011

Lançamento do Livro sobre a História da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro de autoria da Dra. Rosalina Carmon

COMISSÃO EXECUTIVA DAS COMEMORAÇÕES DO 450º ANIVERSÁRIO DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DO BARREIRO

• CARLOS PIRES (Presidente da Comissão Executiva)
• AMADEU BATISTA
• ANTÓNIO CABÓS GONÇALVES
• ANTÓNIO SARDINHA
• BRUNO VITORINO
• CARLOS ASSUNÇÃO
• CARLOS BICAS
• CARLOS DIAS
• JORGE MORAIS
• JOSÉ ANTÓNIO COIMBRA
• JOSÉ PILRÉ
• JOSÉ SILVEIRA LOPES
• JÚLIO FREIRE
• LUÍS FERREIRA
• MANUEL CERQUEIRA
• MÁRIO VAZ
• PEDRO COSTA
• RUI FERRUGEM JORGE
• SARA OLIVEIRA
• VITOR CABRAL

Rostos

terça-feira, 29 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Refojos - Cabeceiras de Basto

Polémica do hospital chega ao fim
00h13m
Carlos Rui Abreu
A Misericórdia de Refojos, Cabeceiras de Basto, assinou, ontem, o auto de consignação para a requalificação do antigo Hospital Prof. Júlio Henriques numa Unidade de Cuidados Continuados de longa duração. Uma obra polémica com mais de cinco anos.

Este acto esteve carregado de simbolismo uma vez que a Misericórdia anda há mais de cinco anos a lutar para a instalação da referida unidade que esteve quase a ser um sonho desfeito para os responsáveis da instituição.

A ideia da requalificação do Hospital Prof. Júlio Henriques não foi apadrinhada pela autarquia local, que defendeu a construção de uma unidade de internamento junto do Centro de Saúde, unidade essa que deveria ter começado a funcionar no final do ano passado mas que ainda se encontra encerrada.

“A partir de 2005 houve acontecimentos que prefiro esquecer mas as pessoas conhecem os factos e as consequências que trouxeram para o concelho”, disse Francisco Fraga, ex-provedor da Misericórdia de Cabeceiras de Basto. Aquele responsável esteve na primeira linha da luta por aquela valência para o concelho e, ontem, ao assistir à assinatura do auto de consignação, regozijou-se pelo facto do edifício “voltar a servir com funções de relevo a população do concelho”.

O edifício, onde desde 1959 funcionou o hospital, estava em avançado estado de degradação e daí as obras de vulto que serão realizadas para o dotar das condições necessárias para voltar a abrir as portas na prestação de cuidados de saúde. “Estava muito degradado, mas o projecto em causa vai proporcionar à população uma melhoria nas condições de vida”, destacou Natália Correia.

A actual provedora da Santa Casa reforçou a ideia do papel activo que a instituição que dirige tem desempenhado no concelho e desvalorizou “o conflito com a autarquia que já está ultrapassado”, vincando somente os ganhos que o concelho terá no futuro.

A Unidade de Cuidados Continuados de longa duração terá 31 camas e significa um investimento total de 2,2 milhões de euros sendo que, da Administração Central, chegará uma contribuição significativa. O Ministério da Saúde, através do Programa Modelar I, vai contribuir com 700 mil euros. “O resto do financiamento será arranjado por nós, mas estamos confiantes de tudo correrá bem”, garantiu Natália Correia. A obra já arrancou e deverá estar pronta dentro de 10 meses.

JN

domingo, 27 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

SAP da Misericórdia fecha no final do mês
Ontem
Nuno Cerqueira
Quem precisar dos Serviços de Atendimento Permanente no Hospital da Póvoa de Lanhoso ao fim de semana e feriados terá que pagar 25 euros a partir do próximo mês. O SAP encerra serviços porque ARS Norte não renovou o protocolo de cooperação com a Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e a partir de Novembro será o encerramento total.

Quem precisar dos Serviços de Atendimento Permanente no Hospital da Póvoa de Lanhoso ao fim de semana e feriados terá que pagar 25 euros a partir do próximo mês. O SAP encerra serviços porque ARS Norte não renovou o protocolo de cooperação com a Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e a partir de Novembro será o encerramento total.

A Administração Regional de Saúde Norte (ARSN) e a Misericórdia da Póvoa de Lanhoso não apresentam justificações para o encerramento do SAP aos feriados e fim de semana no Hospital António Lopes. Se do lado da ARSN não houve resposta em tempo útil por ontem não se encontrar ninguém disponível para o fazer, do lado da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso os esclarecimentos vieram via comunicado aos habitantes da terra de Maria da Fonte. “Na sequência da não renovação, por parte da ARS Norte, do Acordo de Cooperação para o funcionamento do SAP aos fins de semana, feriados e tolerâncias de ponto, informa-se a população que este encerrará no dia 30 de Junho”, lê-se na nota informativa. Fonte da Misericórdia diz ainda que cabe agora ao serviço nacional de saúde “dar respostas para onde vão os doentes”.

No entanto, o Hospital António Lopes vai manter um serviço de consultas médicas na modalidade de “consulta aberta”, em regime não convencionado. O mesmo será dizer que os utentes, em vez de se pagar pouco mais de três euros, vão desembolsar 25 euros. Para muitos este valor é insuportável. “Tenho duas crianças e vou com alguma frequência ao Hospital de Misericórdia, agora se tiver o azar de ter que ir com eles nesse período imagine quanto eu que eu não pago para ter saúde”, lamenta Alice Oliveira. Na Póvoa de Lanhoso poucos eram os habitantes que estavam a par destas alterações e mais ficaram surpreendidos quando o JN os informou sobre o encerramento das urgências a partir de Novembro deste ano. “Não sabia mas a ser verdade quero saber quem me vai pagar as minhas deslocações a Braga se tiver uma emergência. Este país anda todos dias para trás. Sabe o que se devia fazer? Um revolução à Maria da Fonte”, vaticina Augusto Vieira.

A autarquia da Póvoa de Lanhoso não quer que o SAP encerre. No entanto, e caso a situação não tenha volta a dar, a Câmara pediu à ARS Norte que as alterações no SAP da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso só entrem em funcionamento em Outubro, mas não obtiveram qualquer resposta. “Nós pedidos esse adiamento porque a população no Verão aumenta e a unidade de saúde familiar vai entrar em obras. Isto vai trazer vários problemas no atendimento às pessoas”, destaca Manuel Baptista. O autarca tem esperança que o recente acordo entre Misericórdias e Ministério da Saúde mantenha o SAP mas noutro formato, no entanto o autarca vai se preparando para o pior e já pensa em subsidiar as consultas dos habitantes da Póvoa de Lanhoso mais carenciados. Durante o ano de 2009 passaram nas consultas ao feriados e fim de semanas no Hospital da Misericórdia António Lopes 18 mil utentes, utentes estes, que a partir de Julho vão ter que se deslocar a outro Hospital caso necessitam de uma consulta entre as oito da noite e uma da tarde.

JN

Santa Casa da Misericórdia S.ta Cruz

Diário de Notícias
Sábado, 26 de Junho de 2010 Cartas do Leitor

Santa Casa da Misericórdia S.ta Cruz

Luís Guerra

O que passo a descrever acontece mais precisamente no centro de dia/convívio de Santa Cruz. Decidi publicar este apelo, porque dá dó ver o desalento, a tristeza dos idosos que frequentam esta instituição. É de cortar a alma.

A valência dum centro de convívio é a resposta social de apoio a actividades sócio-recreativas e culturais, organizadas e dinamizadas com a participação activa das pessoas idosas. Tem como principal objectivo prevenir a solidão, o isolamento, incentivar à participação e potenciar a inclusão social, fomentar as relações interpessoais e intergeracionais, contribuir para retardar ou evitar a institucionalização. Ficam aqui algumas das situações que se vão passando nesta instituição:
Como é possível termos um Sr. Provedor a dizer a uma utente que o centro de convívio não é uma escola, para virem sempre ao centro de convívio. A festa de Natal é feita em três actos, ora vejamos, são feitas três festas em separado e em dias diferentes. Uma para o centro de dia, outra para o centro de convívio e outra para os internados. Não era mais benéfico para os idosos fazer um convívio com todos?? As actividades (passeios, festas, missas) quando as há os idosos só são informados de véspera, e quando o são. Para já não falarmos, das alterações que se fazem no próprio dia. Não consigo perceber o porquê dos idosos não puderem festejarem o dia do seu aniversário. Não podem levar um bolo?? Isto está pior que o tempo do Salazar. Já agora que estamos nos Santos Populares, gostava de saber se a Marcha de São João já está ensaiada.

Ainda estou para aperceber como é que o Dr. Nélio Nunes chegou a Provedor, quando este senhor é coordenador de uma casa da cultura, que mais parece uma casa assombrada. Se bem que, na minha opinião a casa assombrada tem mais vida que a casa da cultura.

Oh Dr. Nélio Nunes, os idosos não precisam dum Provedor inanimado, mas sim animado, com vida, dinâmico, alguém que lhes transmita que apesar da idade continua a valer a pena viver. Cuidado, os idosos não são como os quadros/esculturas que se coloca dum lado para o outro. Estamos a falar da dignidade humana, de pessoas com sentimentos e emoções.

SOCORRO, será este o grito mais "silencioso" que aqueles que frequentam esta instituição gostariam de fazê-lo, mas não o fazem com medo das represálias.
Espero que as entidades competentes tomem as devidas medidas.
Um abraço do guardião de Santa Cruz

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

Misericórdia das Caldas abre as suas portas no Domingo Publicado a 25 de Junho de 2010 .

No próximo domingo, 27 de Junho, entre as 14h00 e as 17h00, realiza-se na Misericórdia das Caldas, a iniciativa “Portas Abertas”. Nesse dia – em que se assinala o 82º aniversário da casa – é possível à população das Caldas conhecer aquela instituição e perceber como funciona.
Esta é uma actividade que se realiza pelo terceiro ano consecutivo e que este ano inclui a inauguração de uma exposição de trabalhos de pintura dos utentes Dulce Mota e Henrique Cabaços.

Gazeta das Caldas

Santa Casa da Misericórdia de Portalegre

Três instituições de Portalegre vão beneficiar de apoios do POPH
24-Jun-2010
Três instituições do concelho de Portalegre vão beneficiar de apoios financeiros do Programa Operacional de Potencial Humano(POPH), que já aprovou 17500 projetos, que abrangem mais de dois milhões de pessoas, em diversas áreas, para um investimento de 5,8 mil milhões de euros.

Os apoios que vão ser concedidos à Santa Casa da Misericórdia e à APPACDM de Portalegre destinam-se a financiar parte dos custos com as obras dos lares residenciais que vão ser construídos pelas duas instituições.

A Associação de Amigos da Terceira Idade de Carreiras vai também ser contemplada com apoio financeiro no âmbito do POPH destinado à construção de um lar de idosos.

A assinatura dos termos de aceitação destes apoios financeiros é rubricada esta tarde, numa cerimónia no Governo Civil de Portalegre.

Segundo Rui Fiolhais, gestor do POPH, o programa, para vigorar entre 2007 e 2013, já tem mais de 2,1 mil milhões de euros de despesa executada, ou seja, uma taxa de 23,6 por cento.

O POPH está concentrado em 50 por cento na região Norte, enquanto o Centro tem 25 por cento e o Alentejo 10 por cento.

Rádio Portalegre

Santa Casa da Misericórdia de Chaves

Chaves

Misericórdia mostrou equipamento à “sociedade civil”

Unidade de Cuidados Continuados pronta a funcionar

Nuno Rodrigues diz que a Uniodade de Chaves está considera a melhor do país
A Unidade de Cuidados Continuados de Chaves, uma obra da Santa Casa da Misericórdia, co-finaciada pelo Estado, está pronta a funcionar. O equipamento, que irá receber utentes do Sistema Nacional de Saúde, tem capacidade para receber 32 doentes e criou 39 postos de trabalho.

A Misericórdia de Chaves mostrou, na passada terça-feira, a Unidade de Cuidados Continuados, à “sociedade civil”. O equipamento está concluído e a sua entrada em funcionamento apenas dependente de “pequenos pormenores”, explicou o provedor da Misericórdia de Chaves, Nuno Rodrigues, que juntamente com o vice-presidente da instituição, Hernâni Teixeira, fez uma espécie de visita guiada ao espaço à comitiva convidada. “Nós achávamos que os nossos concidadãos tinham direito de ser tratados na nossa terra e esse foi o mote para arrancarmos com esta unidade”, começou por explicar Nuno Rodrigues, lembrando que até agora os doentes tinham de ser enviados para Sabrosa, Alijó, Vila Pouca…

Durante a visita ao espaço, o provedor recordou também que a “qualidade” do edifício se coaduna com a “qualidade” do quadro de pessoal. “Vamos ter 32 doentes e temos 39 funcionários”, complementou Hernâni Teixeira, referindo-se a auxiliares, enfermeiros, médicos, fisioterapeutas, terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais, psicólogo clínico…

Os quartos têm todos casa de banho privativa. “Desta forma, não precisamos de tirar o doente do quarto para lhe fazer a higiene pessoal”, explicou, por sua vez, a directora técnica, a enfermeira Idalina Cardil, lembrando também que todos os quartos têm “rampas de oxigénio e sistemas de aspiração e de ar comprimido, para nebulizações.

“Isto parece um hotel”, comentou o presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, João Neves, impressionado com o que via.

Para facilitar a identificação dos quartos, além de números, as divisões estão identificadas com imagens da cidade. Na sala de convívio, nas paredes, há cópias de quadros de Picasso. Mas também vai haver serigrafias originais de Nadir Afonso, o reconhecido pintor flaviense. Ainda não houve tempo de os colocar. O ginásio e a sala de electroterapia também estão prontos.

“Está considerada uma das melhores do país e uma das melhores da Europa”, resumiu Nuno Rodrigues.

As Unidades de Cuidados Continuados são locais de convalescença e destinam-se a doentes que embora já não necessitem dos cuidados prestados num hospital também não estão em condições de regressar a casa. Funcionam numa rede nacional. Os doentes são encaminhados para estas unidades pelas Administrações Regionais de Saúde, ouvidas as comissões de acompanhamento locais. Os internamentos são pagos pelo Sistema Nacional de Saúde, podendo haver lugar a uma participação por parte do doente, tendo em conta os rendimentos do agregado familiar.

A unidade de Chaves custou 1,8 milhões de euros, dos quais 700 mil euros foram assegurados pelo Governo.

Por: Margarida Luzio

Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia de Cucujães

Arraial em Cucujães


A quarta edição do “Arraial à Moda Antiga” chegou à Vila de Cucujães, no passado dia 2 de junho. O arraial teve lugar nas instalações da Santa Casa da Misericórdia daquela localidade. De acordo com comunicado da misericórdia, direção e funcionárias “tiveram o prazer de receber cerca da 250 pessoas, entre utentes, familiares e amigos”. Os convivas estiveram juntos para “uma noite bem passada, onde não faltou animação, música, comes e bebes”. De acordo com a instituição, esta iniciativa tem como objetivo a angariação de fundos para os passeios de final de ano letivo das várias valências. A Santa Casa pretende assim aliviar as famílias do pagamento total ou parcial dos passeios.

Em comunicado, a instituição agradece a “todos aqueles que participaram e ajudaram à realização deste evento, desde encarregados de educação, familiares e amigos até aos fornecedores e outras entidades da freguesia, que patrocinaram”.

labor.pt

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Águeda

Lar, doce lar!!!
por José Neves em Junho 23,2010

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Pioneiras em Portugal na solidariedade e na consciência em ajudar o próximo, as Santas Casas da Misericórdia construíram no país uma vasta rede de instituições que desenvolvem, nos dias de hoje, a sua actividade em todas as valências da vida da sociedade.
Seguindo o exemplo e acompanhando esse objectivo de servir quem precisa, quem está abandonado e não tem ninguém que olhe e cuide por si quando as forças vão faltando, a comunidade embrenhou-se e empenhou-se nesse espírito de também ser irmã: irmã do seu próximo e não necessariamente sê-lo, apenas, por uma questão de berço.
Por todo o país, surgem novas instituições, fruto do contributo generoso das suas populações, criando novas condições de vida e acompanhamento de crianças, jovens e idosos, numa afirmação de cidadania e respeito consequente pela comunidade: no amparo a quem está debilitado e na palavra de conforto e esperança a quem, penosamente, os vai perdendo.
Águeda e as suas 20 freguesias tem estado na linha da frente, o concelho ultima obras nesta área, numa envolvência da sua gente, no empenho do poder local e no voluntariado e dádiva que caracterizam uma sociedade adulta, desenvolvida e responsável.
Os tempos são de crise, os orçamentos das autarquias tem as suas limitações e é compreensível que a política de subsídios da Câmara Municipal de Águeda reflicta o momento de restrições e dificuldade que o país atravessa.
Mas há obras que não podem parar, por muito magro que seja este tempo político e esbanjadas que foram - em tempo de vacas gordas - verbas que se esfumaram na ignorância e na vaidade das políticas de palanque, na procura do voto fácil e na promíscua luta pelo poder.
Tem o concelho instituições com obras paradas e algumas à espera de lançar a primeira pedra.
O político não pode ficar indiferente a estas situações e lavar as mãos, como fez Pilatos.
É sua obrigação tudo fazer para que as obras se façam em tempo útil, acompanhando em permanência as dificuldades de quem, devotadamente e sem nada em troca - dá o melhor de si à frente destas instituições, na concretização do velho sonho do poeta: Ter um lar que adoce a amargura da vida, seja companhia na solidão e nos dê a mão na hora da descrença.
A Assembleia Municipal de Águeda tem uma palavra a dizer sobre uma área tão sensível para todos nós.
Cabe-lhe, também por isso, estar atenta, ver e analisar o que se passa no concelho e encontrar as soluções que permitam às instituições levar por diante o seu trabalho, na concretização de objectivos e a bem da qualidade de vida dos nossos concidadãos.
Se a política local, logo à primeira vaga da crise, abandona os seus munícipes, as consciências interrogar-se-ão sobre se terá valido a pena escolher tais timoneiros.
Não estás de acordo, Beatriz? n JNS

Soberania do Povo

Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo

Quarta-Feira, dia 23 de Junho de 2010
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA Academia da Terceira Idade encerra acções com almoço convívio

Publicado na Quarta-Feira, dia 23 de Junho de 2010, em Actualidade

A Academia da Terceira Idade da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo marcará o encerramento das actividades lectivas deste projecto no próximo dia 2 de Julho com um almoço convívio para todos os alunos e docentes.

Com cerca de 180 alunos que estão abrangidos entre os 41 e os 87 anos de idade, esta Academia da Terceira Idade tem-se vindo a tornar cada vez mais um sucesso, aumentando, de ano para ano, o número de inscrições nos cursos que constituem este programa.

Esta diferente forma dos alunos ocuparem o seu tempo e progredirem na sua aprendizagem é, no entender de Ana Pereira, responsável pela Academia, uma mais valia para os idosos por várias razões.

O Almoço que encerrará o ano lectivo de 2009/2010 terá lugar no dia 2 de Julho, pelas 13h00, no Salão de Festas da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo, situado em São Carlos.

De acordo com a responsável, a festa de encerramento contará com a apresentação de variados trabalhos elaborados pelos alunos, nomeadamente, uma peça de Teatro intitulada “Uma Escola Especial”, a actuação do coro composto pelos alunos da Academia, a apresentação de trabalhos manuais e artes decorativas, a leitura de poemas e uma demonstração de ginástica.

Esta Academia da Terceira Idade que dá a possibilidade aos idosos de aperfeiçoarem os seus conhecimentos celebra agora o seu sexto ano de funcionamento, contando com alunos a frequentar quer o primeiro ciclo como o ensino superior.

“Em 2004 começámos este projecto que tem vindo a crescer constantemente e tem sido muito positivo. A cada ano o número de matriculados aumenta e isso é muito satisfatória para nós”, revela Ana Pereira.

Este ano, a responsável revela que abriram portas para uma excepção, permitindo que se inscrevessem pessoas a partir dos 40 anos, “aqueles que muitas vezes não tiveram a possibilidade para frequentar o ensino e agora encontram uma oportunidade para isso, no entanto o maior grupo concentrado é entre os 60 e os 70 anos de idade”, acrescenta a responsável.

Este método de aprendizagem para os mais velhos funciona agora com um horário entre as 9h00 e as 19h00, desenrolando-se o ano lectivo de Setembro a Junho, como o ensino normal. A contar actualmente com 20 formadores, esta Academia da Terceira Idade tem-se mostrado um projecto de qualidade e de muita procura, o que resulta numa mais valia para a sua continuação.

A União

domingo, 20 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Almada

Reparações ao domicílio para idosos com medo
Santa Casa tem grupo de técnicos de "absoluta confiança"
2010-06-14
SANDRA BRAZINHA
Os idosos que vivem sozinhos no concelho de Almada podem solicitar desde o início do ano um serviço de reparações ao domicílio da Santa Casa da Misericórdia local. Pagam consoante os seus rendimentos e evitam que estranhos entrem em casa.

"Tinha muito medo de chamar alguém desconhecido até por causa do comportamento e do montante que me iriam pedir. Quando se tem um homem em casa é sempre diferente", assumiu, ao JN, Ana Maria Barata, de 77 anos, enquanto o técnico da Oficina Domiciliária lhe substituía o sifão do lava loiças da cozinha.

As pequenas obras que solicitou incluíam ainda a substituição da borracha e da torneia de segurança do autoclismo e a reparação do trinco da portada da varanda da sala e da dobradiça da porta do roupeiro do quarto.

"Tinha que acabar por chamar alguém, porque isto não podia ficar assim. Já estava até a ficar nervosa por não me poder servir daquele lava loiças. Agora fico com tudo arranjadinho", agradece, garantindo que quando precisar irá voltar a requisitar estes serviços.

Custos e serviços

Ana Maria Barata, que usufruiu do 29º serviço efectuado pela Oficina Domiciliária, pagou 40 euros por duas horas de trabalho, dado que os 638 euros que recebe de pensão mensal colocam-na no escalão mais elevado. Já o material utilizado custou 11,60 euros.

Jorge Oliveira, de 42 anos, é o técnico que desde 4 de Janeiro tem andado de casa em casa a fazer reparações, algumas delas de grande dimensão. "Apanho alguns berbicachos. Neste caso o sifão já tem 40 anos e estava soldado. Tive de o cortar todo", relata, lembrando que só a fazer essa substituição demorou 45 minutos.

Serviços mais frequentes

Os serviços mais frequentes e de maior dimensão são as pinturas e a colocação de chão.

"Já fiz quatro reparações grandes. A última estive lá dois meses e a primeira coisa que fizemos foi arranjar o quarto para o utente ter onde dormir. Depois as pequenas reparações que iam aparecendo fui intercalando com a grande obra", recorda o técnico, que também já pintou uma casa completa.

"Existem pedidos que vão muito além do nosso alcance, nomeadamente infiltrações que são da responsabilidade do senhorio. Mas se a obra estiver ao nosso alcance fazemos o orçamento e, se der para a pessoa, fazemos", explica a técnica da Santa Casa da Misericórdia de Almada, Sandra Tavares, frisando que, "por vezes, fica muito caro e as pessoas não podem pagar".

A ideia inicial da Oficina Domiciliária, que tem já 43 pedidos de reparações, está a concretizar-se. "Muitas pessoas mencionam a insegurança e, portanto, sentem-se mais seguras por ser feito por uma instituição que conhecem. O nosso maior objectivo é mesmo promover o seu bem-estar", conclui.

Sobretudo idosos

As pessoas que usufruem deste projecto da Santa Casa da Misericórdia de Almada, na maioria idosas, têm sido até agora encaminhadas por instituições parceiras, que totalizam já um total de 15. Ana Maria Barata teve acesso através da Associação de Reformados, Pensionistas e Idosos da Freguesia de Cacilhas. "Os associados foram-se dirigindo à instituição e já contabilizámos 11 pedidos. Está a ser muito útil, principalmente para aqueles que estão sozinhos", enaltece a técnica Carla Medinas.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

Acessos ao Hospital começam a ser executados esta semana

Com vista a criar novas estradas, estacionamento e espaços verdes, a autarquia adquiriu sete parcelas de terreno na envolvente do edifício
Tendo em conta as necessidades de acesso ao Hospital de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, perto de ser inaugurado, a Câmara decidiu adquirir sete parcelas de terreno para a construção das infra-estruturas da sua envolvente.
A obra já adjudicada, que implica um conjunto de novas estradas, criação de estacionamento e de espaços verdes, começa esta semana, adianta Ribau Esteves, presidente da Câmara,
Estas aquisições são, de acordo com o autarca, “parcialmente financiadas” (em cerca de 40 por cento) pelo Programa de Regeneração Urbana do Centro Histórico da Cidade de Ílhavo, o que permite que a Câmara apenas tenha que suportar o custo de três desses terrenos, que totalizam cerca de 116 mil euros.
O objectivo, sustenta o edil, passa por “executar uma parte dos arranjos exteriores” do Hospital. A nova solução urbana faz com que a principal entrada do edifício seja transferida para a sua nova frente (nas traseiras).
Além do “bom enquadramento urbano”, a autarquia pretende assegurar, com esta medida, a existência de “acessos com qualidade e capacidade” a esta unidade de saúde que, “em virtude das suas múltiplas valências, será utilizada por inúmeras pessoas diariamente”.
Esta obra permitirá, também, qualificar os acessos à EB1 e ao desenvolvimento urbano desta área.

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia de Coimbra

Domingo, 20 de Junho 2010 Domingo

SANTA CASA DE COIMBRA

Misericórdia abre creche e pensa
já num futuro “campus social”

Em entrevista ao Diário de Coimbra, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, Aníbal Pinto de Castro revela os projectos em curso no apoio “aos mais carenciados”. Sobre o “envelhecimento” da instituição responde com a admissão, amanhã, de 75 novos irmãos

Diário de Coimbra (DC) Quais são os objectivos a que se propõe a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra?
Aníbal Pinto de Castro (APC) Desde a nossa fundação, pela Rainha D. Leonor, em 12 de Setembro de 1500, que nos encontramos ao serviço daqueles que mais precisam de conforto para a alma e para o corpo. Os nossos objectivos centram-se, com efeito, no cumprimento integral das 14 obras de Misericórdia, na fiel esteira da mensagem do evangelista S. Mateus de que “Tudo aquilo que fizerdes a um desses meus irmãos mais pequeninos, é a mim que o fazeis.”.

DC Deste modo, a Misericórdia confunde-se ou não com a Igreja?
APC Somos Igreja. Embora sejamos uma instituição autónoma administrativa e financeiramente, com uma gestão própria e transparente, mantemos uma relação próxima com a cúria diocesana, a quem damos conta das nossas actividades.

DC Diz-se que a Misericórdia de Coimbra é uma instituição rica…
APC Rica, sim, mas em responsabilidades morais e sociais. Os bens que possuímos e que tentamos rentabilizar estão destinados a ajudar os mais necessitados, quer de uma forma directa, através do Colégio de S. Caetano, do CATI - Centro de Apoio à Terceira Idade, e de arrendamentos compatíveis com as possibilidades sociais de cada arrendatário. Alguns outros, poucos, que garantem alguns proventos mais significativos, são utilizados em ajudas sociais, que se revestem das mais variadas formas. São, enfim, o nosso suporte para acções de bem-fazer. Os bens da Misericórdia são, na verdade, património dos pobres da cidade de Coimbra, que nos incumbimos de tentar bem gerir, no sentido de os valorizar para lhes prestar uma melhor assistência. E são cada vez mais os que dela precisam…

DC Há quem verbere, em detrimento de maiores empenhamentos pessoais, o que dizem ser uma proliferação de instituições de solidariedade social ligadas à Igreja…
APC Infelizmente, pela conjuntura sócio-económica em que vivemos, essa é, efectivamente, uma realidade. No entanto, julgamos que devia haver uma atenção especial para as instituições que, como a Misericórdia de Coimbra, vêm de há já 500 anos, e cuja acção podia ser mais valorizada se tivéssemos um maior apoio das comunidades cristãs da cidade. Aqui deixava também uma chamada de atenção para as restantes instituições que, como nós, devem zelar pelo bem do próximo, a fim de que, criando sinergias, gizemos, juntos, um plano para, na medida das nossas possibilidades, diminuir as carências que todos os dias nos entram pelos olhos, à medida que circulamos na Cidade. Com efeito, uma acção concertada e diversificada revela-se tanto mais importante, quanto é cada vez mais grave a crise que nos assola, a exigir respostas prontas e uma maior atenção de todos os cidadãos empenhados na dignidade humana. Paralelamente, a Misericórdia tem ainda responsabilidades culturais que não pode descurar em absoluto, como é o caso do seu Museu, Arquivo e Capela, espaços ainda hoje procurados por muitos estudiosos e não menos curiosos, dadas as suas particulares artísticas. Este acervo documental e artístico tem de continuar a empenhar-nos, para garantirmos o acesso a um património com mais de 500 anos de história.

DC Particularizando a nossa conversa na acção social, quais são as valências da Santa Casa?
APC Actualmente, temos a funcionar o Centro de Apoio à Terceira Idade, em S. Martinho do Bispo, com as valências de Lar, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário, com os quais garantimos habitação a quem não tem um lar, ocupação de tempos livres para os que estão sós, e fornecimento de alimentação e serviços de higiene aos que ainda podem permanecer na sua residência. Esta última valência é para nós ponto de honra, porque a entendemos como forma de não desenraizarmos as pessoas dos seus enquadramentos naturais. Neste Centro, prestamos ainda um serviço de enfermagem diário e contamos, também, com o auxílio de um grupo de médicos voluntários e de pessoas que, altruisticamente, connosco colaboram, de que é exemplo cabal, neste momento, o acompanhamento dos idosos a uma colónia de férias na Figueira da Foz, entre outras muitas actividades que, quotidianamente, são realizadas.

DC Têm ainda o Colégio de S. Caetano...
APC Trata-se de um lar de infância e juventude, que acolhe crianças e jovens dos 6 aos 18 anos, ali colocados pelo Tribunal de Família e Menores e pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens, quando se verificam situações de risco. O trabalho que realizamos com estes jovens visa, sobretudo, a sua reintegração familiar ou, quando esta não se poder realizar, a sua preparação para uma inserção social autónoma. Também aqui contamos com o apoio de um grande número de voluntários, em nome individual ou colectivo. Neste conjunto, apoiamos mais duas centenas de pessoas de forma directa. Indirectamente, apoiamos mais 25 através do serviço de HelpPhone.

DC Faltava a creche…
APC Vamos abrir a Creche Margarida Brandão, na Rua Brigadeiro Correia Cardoso, para um total de 48 crianças dos 3 meses aos três anos, construída no âmbito do Programa de Alargamento das Redes de Equipamentos Sociais (PARES). Trata-se de uma valência essencial à cidade, estando, neste momento, a decorrer as inscrições para o ano lectivo de 2010- 2011. Com esta nova valência, pretendemos prestar um serviço de qualidade às crianças e aos pais, numa procura constante da resposta às necessidades que a sociedade impõe. Neste campo, estamos a pensar alargar o horário de funcionamento, sobretudo ao fim-de-semana, até à meia-noite, à semelhança, aliás, do que já vem acontecendo, e com muito sucesso, em outras cidades do país.

DC E que outros projectos têm ?
APC No próximo ano, teremos já a funcionar uma nova residência para doentes de Alzheimer, unidade de grande complexidade e que envolverá um grande esforço financeiro por parte da Santa Casa, mas com a qual daremos resposta a uma das maiores carências do distrito de Coimbra. Esta obra, já em fase de concurso público, conta com o apoio do QREN, através do Programa Operacional MaisCentro, inserido no âmbito da parceria para a regeneração urbana “Cidade Univer(sc)idade: regenerar e revitalizar o centro histórico de Coimbra”. Esta iniciativa permitir-nos-á, também, contribuir para a revitalização da Alta da cidade, que é, afinal, o nosso espaço de actividade privilegiado. Este equipamento conduzirá ainda à requalificação do jardim histórico da Cerca de Santo Agostinho, antiga Quinta dos Frades, assim revivificando um espaço urbano que se constituirá em mais uma zona verde aberta à cidade na sua zona histórica. Aliás, por falar em Alta, estamos também empenhados na reabilitação de alguns edifícios de arrendamento social, cujas condições de habitabilidade pretendemos melhorar, como é o caso da Rua do Colégio Novo e da Matemática. Igual desiderato levámos já a efeito na cidade do Porto. No campo das remodelações/reestruturações, a nossa maior preocupação é o Centro de Apoio à Terceira Idade, edifício propriedade do Instituto de Segurança Social, uma vez que as suas condições físicas vão demonstrando, a cada dia, uma deterioração que não se compagina com a qualidade dos serviços que nele pretendemos prestar e que as pessoas que nele vivem merecem. Esta degradação vem acentuando um continuado – e inglório – esforço financeiro da Santa Casa, dado o desinvestimento da Segurança Social num edifício que, afinal, é seu, e numa missão que é, acima de tudo, sua.

DC Além destes, há ainda algum outro grande projecto futuro da Misericórdia?
APC Sim. Existe o desejo da construção de um campus social, num espaço privilegiado na zona de Banhos de Secos, que nos permitiria instalar quer os jovens, quer os seniores, numa reposta social mais capaz e completa, a fim de lhes tentar compensar as agruras da vida. Este é o grande propósito da Misericórdia. Deus nos dê forças para o conseguirmos concretizar.

DC Mas a Misericórdia não é um repositório de passado, não de presente, e muito menos de futuro?
APC A essa pergunta respondo-lhe, em breves palavras, com a admissão, amanhã, de mais de 75 novos Irmãos, que se vêm constituir na seiva renovada, garantia do hoje e, sobremaneira, do amanhã.

Diário de Coimbra

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia na Trofa

Santa Casa da Misericórdia constrói novo lar
Edição 274
Publicado por Isabel Moreira Pereira
Sexta, 18 Junho 2010 09:09


Está previsto para o final do ano de 2010 o lançamento da primeira pedra da construção de um novo Lar da Santa Casa da Misericórdia na Trofa. Helena André, ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, esteve na cerimónia de assinatura dos termos de aceitação do financiamento.

O Lar Imaculada Conceição, na freguesia de S. Martinho de Bougado, pertencente à Santa Casa da Misericórdia da Trofa, vai ser demolido para no seu lugar nascer um novo espaço de apoio aos idosos do concelho. A garantia foi dada por Amadeu Castro Pinheiro, Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, que assinou os termos do financiamento no âmbito do Apoio ao Investimento a Respostas Integradas de Apoio Social, do Programa Operacional de Potencial Humano (POPH), na Câmara Municipal de Matosinhos, no dia 9 de Junho.

Depois de "concorrer durante vários anos ao programa de financiamento", desta feita a Santa Casa da Misericórdia será contemplada com uma verba de um milhão e 268 mil euros para concretizar uma obra que está orçada em dois milhões e 298 mil euros. "O resto da verba temos de arranjar na comunidade, na autarquia, nos irmãos e beneméritos", adiantou Amadeu Castro Pinheiro.

A obra é necessária uma vez que o Lar Imaculada Conceição "não oferece as mínimas condições físicas aos utentes", por isso, "já de imediato vai ser deitado abaixo um edifício antigo que neste momento está a servir de capela" e as obras terão início dentro de poucos meses. "Parte dos projectos já estão aprovados, outros estão entregues na Câmara Municipal da Trofa, pensamos que agora é mais uma questão de dias, vamos começar a preparar o concurso da obra e depois é o tempo necessário para os concursos e análises de propostas. Mas penso lá para o fim do ano lançar a primeira pedra", explicou.

O Lar pertencente à Santa Casa da Misericórdia está dividido em dois edifícios: O Lar Imaculada Conceição e o Lar Alfredo Carriço. O último, por ser mais recente, não sofrerá quaisquer alterações e irá apenas ser beneficiado com esta nova construção que prevê mais 60 lugares para idosos.

Estes estão incluídos nos 5600 a nível nacional que o Governo criou através do financiamento de mais 180 novos espaços que prestarão respostas sociais aos idosos. Consciente de que "as sociedades modernas, são sociedades que estão a envelhecer", Helena André, Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, confirmou ao NT/TrofaTv que esta "é uma preocupação muito grande", pois pretendem que "as pessoas mais idosas possam ter também qualidade de vida e possam ter uma oferta de serviços".

Quanto à inauguração do novo Lar na Trofa ficou a disponibilidade da Ministra em estar presente na cerimónia, que, de acordo com Amadeu Castro Pinheiro, decorrerá em 2013.

Para além das respostas para os idosos foram também assinados termos de aceitação com instituições de apoio a pessoas com deficiência. No total são 63 as instituições por onde vão ser distribuídos os mais de 150 milhões de euros investidos pelo Governo. O funcionamento da totalidade dos equipamentos aprovados no âmbito do programa prevê ainda a criação de cerca de 4500 postos de trabalho directos.
O Notícias da Trofa

Santa Casa da Misericórdia de Mirandela

17-06-2010 - 15:59
Santa Casa da Misericórdia publica livro com a história da instituição

Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, Manuel Araújo

AdicionarFoi com o objectivo de descrever as várias fases na vida da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, que levaram a instituição a criar um livro.
O livro contem a historia da instituição desde a sua fundação até aos dias de hoje. Desta forma a Santa Casa da Misericórdia de Mirandela (SCMM) decidiu lançar o livro “Percursos de uma vida”. Para tal, a instituição juntou uma equipa de profissionais de forma a compilarem uma obra sobre a instituição.
Para o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, Manuel Araújo, a apresentação do livro foi “um momento importante” pois considera que “o crescimento que a santa casa teve nestes últimos anos é um marco muito importante e que devíamos assinalar com uma publicação”. A SCMM tem dois infantários, um centro de actividades de tempos livres e três lares. O provedor da SCMM, referiu que este tipo de instituições servem para “ajudar as famílias”, pois considera que “ a família tem cada vez mais dificuldades” e acrescenta que “por isso mesmo é que devemos estar atentos à vida social onde estamos inseridos”.
Para o futuro, a SCMM, já tem alguns projectos, como a restauração da Igreja da Misericórdia, que Manuel Araújo considera que “está em ruínas”. Outro projecto que a SCMM tem, passa pela criação de uma universidade sénior “para desenvolver actividades lúdicas com as pessoas, e tentar manter as pessoas activas”, explicou o provedor da SCMM. Ao nível do turismo, Manuel Araújo, falou na criação de uma quinta pedagógica, com a qual, a SCMM quer dar a conhecer os produtos da região de Trás-os-Montes e podendo assim também “criar postos de trabalho”, sublinhou Manuel Araújo. Para o provedor da SCMM estes projectos “interessamo-nos, pois é necessário desenvolver novos projectos e novas ideias.
Manuel Araújo pretende que a SCMM seja uma instituição que auxilie “nos mais diversos ramos de actividade que possam ajudar as pessoas”.

Terra Quente

Santa Casa da Misericórdia de Gaia

2010-03-17
Visita à Misericórdia - Marco António Costa visitou os lares da Misericórdia de Gaia

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O vice-presidente da Câmara de Gaia, Marco António Costa, visitou os lares Tavares Bastos, na Madalena, e Salvador Brandão, em Gulpilhares, nos quais o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Gaia, Joaquim Vaz, pretende efectuar obras de ampliação e lançar novos projectos.

A obra de remodelação e requalificação do Lar Tavares Bastos está orçada em cerca de 2 milhões de euros e será financiada pelo POPH - Medida 6.12 em cerca de metade do custo total.

É também intenção da Misericórdia de Gaia construir um Centro de Cuidados Continuados Integrados, com 20 camas de média duração e reabilitação, e 30 camas de longa duração e manutenção, equipamento que terá acoplada uma Unidade de Medicina Física e Reabilitação. Estas obras estão orçadas em cerca de 5,3 milhões de euros e terão um financiamento do Programa Modelar 2, no valor de 750 mil Euros.

Entretanto, está em estudo a celebração de uma parceria que permita a construção de uma Unidade de Saúde Familiar, dentro do Complexo Social Salvador Brandão.

A Santa Casa tem actualmente em construção a empreitada de Ampliação da Creche e Jardim de Infância D. Emília de Jesus Costa, obra que está orçada em cerca de 350 mil Euros e que vai ser apoiada pelo Programa Pares em cerca de 35%.

Gaia Global

Santa Casa da Misericórdia do Funchal

Utente do Lar Santa Isabel, da Misericórdia do Funchal
D. Rosa festeja 100.º aniversário

D. Rosa Freitas é utente do Lar Santa Isabel, da Misericórdia do Funchal, desde 1996. Natural do Caniço, festejou ontem 100 de vida rodeada do maior afecto e em ambiente de família.
Este aniversário natalício foi motivo de muita alegria e convívio, entre utentes e responsáveis da instituição, apesar da aniversariante não conseguir manifestar o seu apreço pelo acontecimento. O JM deu os parabéns à D. Rosa e falou na ocasião com a dr.ª Valéria (directora técnica do Lar) e com a drª Sílvia Andrade (Animadora sócio-cultural); à nossa reportagem disseram que “é habitual festejar o aniversário natalício das utentes no próprio dia, em clima de partilha, de comunhão e de família. Mas, este 100.º aniversário de D. Rosa é o primeiro em muitos anos”.
Para além disso, promovem-se “actividades de animação”, com todas as que estão em condições físicas, como a participação de seis senhoras que vai acontecer, hoje à tarde, no “concurso de quadras para os santos populares”, realizado pelo Lar de S. Francisco. À D. Rosa, prometemos voltar no próximo ano.

JM.online

Santa Casa da Misericórdia da Pampilhosa da Serra

Escrito por Manuela Ventura
PAMPILHOSA

“Dia grande”
para a Misericórdia
da Pampilhosa da Serra

Depois de um processo conturbado, que se arrastou, pelo menos, ao longo dos últimos cinco anos, a Santa Casa da Misericórdia da Pampilhosa da Serra celebrou o contrato de consignação para a construção da Unidade de Cuidados Continuados Integrados e Lar de Idosos. «Foi um passo muito importante e o processo é, agora, irreversível», afirma, sem esconder a sua enorme satisfação, o provedor da Santa Casa. António Sérgio diz mesmo que o dia de terça-feira representa um «dia grande» para a instituição, que será certamente superado por um «dia maior ainda», dentro de um ano, altura em que se prevê que estas valências sejam inauguradas.
António Sérgio sublinha a importância fundamental que esta obra tem, a vários níveis, para a Misericórdia, mas também para o concelho da Pampilhosa da Serra. Mais do que «alargar e complementar a oferta de serviços que a Santa Casa já disponibiliza à comunidade», está, no entender do provedor, o facto de serem valências que, de todo, não existiam no concelho e que, como tal, «constituem uma resposta importante que era urgente resolver». António Sérgio aponta a «lista de espera, em termos de lar de idosos, com que a Misericórdia se vê confrontada há bastante tempo» e, a este facto, soma ainda a constatação real de que «não existe, no concelho da Pampilhosa da Serra, uma única unidade de cuidados continuados». Nem mesmo «o novo centro de saúde, cuja construção está prevista, contempla serviço de internamento», faz notar o provedor, que enfatiza a necessidade de uma valência com essa capacidade, tanto mais que se torna evidente que a população residente nos lares existentes necessita, cada vez mais e de forma pertinente, de cuidados continuados integrados.
A dar mais consistência à satisfação do provedor estão, também, as implicações sociais decorrentes da construção e entrada em funcionamento deste novo lar e unidade de cuidados continuados. Isto porque, sublinha, «representa 40 postos de trabalho directos», o que num concelho «com os problemas da Pampilhosa é muito significativo», adianta, sem esconder que a Santa Casa da Misericórdia reforça, com estas novas valências, o estatuto que já possui de «maior entidade empregadora do concelho», o que representa «uma responsabilidade acrescida muito grande».

Investimento
de três milhões
A Unidade de Cuidados Continuados Integrados e Lar de Idosos vai ser erguida junto a outras valências da Misericórdia, no chamado Complexo do Centro Comunitário, e representa um investimento superior a três milhões de euros, sem contar com equipamento, contando com um apoio residual do Estado, no valor de 750 mil euros, resultante de uma candidatura ao Programa Modular do Ministério da Saúde. «O próprio Estado deveria fazer um esforço acrescido para se associar e dar apoio a instituições privadas que, em nome do Estado, procuram dar resposta a zonas onde não existem», aventa António Sérgio, sublinhando que esta estrutura, para além de dar resposta à população da Pampilhosa da Serra, pode, também, servir os concelhos limítrofes, nomeadamente, Góis, Oleiros, Fundão ou Arganil.
A obra, consignada à empresa MRG, Manuel Rodrigues Gouveia, S.A, apresenta-se como um «edifício polivalente», que pretende constituir «uma resposta de excelência», faz questão de enfatizar o provedor, esclarecendo que este edifício «multifunções» vai dedicar o segundo piso aos cuidados continuados, com uma capacidade para 45 camas, sendo o terceiro destinado ao lar de idosos, que possui capacidade para acolher 30 utentes, para além de um piso ocupado com serviços administrativos, cozinha, refeitórios e instalações sanitárias.
Dentro de um ano, a obra deve estar concluída e, na cerimónia de assinatura do contrato de consignação, o provedor deixou um apelo aos responsáveis pela construção, no sentido de «ao longo desta caminhada, todos termos capacidade de comunicar e de ultrapassar possíveis obstáculos que possam surgir», de forma a que, «daqui a um ano, possamos ter a obra concluída e começar a receber as pessoas». E se na terça-feira o dia foi «grande» para o provedor e para a Misericórdia, a data da inauguração será «o dia maior», confessa António Sérgio.

Concretização depois de
cinco anos de “batalha”
A construção do novo lar e da Unidade de Cuidados Continuados constitui um projecto com o qual a Santa Casa se “debate” há alguns anos. «Seguramente mais de cinco anos», refere o provedor, recordando que o projecto chegou a ser candidatado, por duas vezes, ao Programa PARES e em ambas as situações foi “reprovado”, facto que condicionou e adiou a sua concretização, que só agora se tornou viável.
E esta é mais uma infra-estrutura que vem alargar o leque, já bastante lato, de oferta da Misericórdia da Pampilhosa que, sublinha o provedor, actualmente dá apoio a quatro centenas de utentes, distribuídos pelas valências de lar, creche, jardim-de-infância, centro de dia e serviço de apoio domiciliário e possui um total de 140 funcionários.
Para além da sede do concelho, onde também tem em funcionamento o serviço de Reabilitação e Fisioterapia, a Santa Casa têm valências espalhadas pelo concelho, vocacionadas especialmente para as áreas de centro de dia e apoio domiciliário, nas freguesias de Cabril, Fajão, Machio, Porto de Vacas e Pessegueiro.

Diário de Coimbra

terça-feira, 15 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Cinfães

15-06-2010 - 14:44
Cinfães: Aprovado projecto da Unidade de Cuidados Continuados

O Executivo aprovou ontem, por unanimidade, o projecto de arquitectura da Unidade de Cuidados Continuados de longa duração da Santa Casa da Misericórdia de Cinfães.

Trata-se de um equipamento de extrema importância para o Concelho que nascerá da remodelação e ampliação das instalações onde funcionou o antigo Centro de Saúde de Cinfães. Uma infra-estrutura que dará resposta a 29 utentes e será composto por 13 quartos individuais e 8 duplos. De relembrar que, esta obra, cujo concurso público será lançado brevemente, será financiada pela Câmara Municipal com o montante de 1 milhão e 250 mil euros e apoiada pela Administração Central, através do Programa Modelar, com uma verba de 750 mil euros.

A Verdade

Santa Casa da Misericórdia da Madalena do Pico

III Encontro inter-centros 2010 na ilha do Pico

O Centro de Actividades da Santa Casa da Misericórdia da Madalena do Pico, vem desde 2007 a promover encontros entre instituições de pessoas com deficiência, iniciando os mesmos entre as ilhas do Pico e do Faial, sendo neste momento alargado a S. Jorge.Estes encontros segundo a organização designam-se de intercâmbios inter-centros e tem como objectivo facilitar ás pessoas com deficiência destas três ilhas, a troca de experiencias, o convívio entre todos, a integração e a inclusão social, o desenvolvimento da autonomia e permitir que tenham maior e melhor qualidade de vida e igualdade de oportunidades.Assim dias 17 e 18 deste mês, e organizado pelo Centro de Actividades Ocupacionais da ilha do Pico vai decorrer o intercâmbio inter-centros 2010, intitulado “À descoberta do Pico”.Do programa faz parte, passeio pelo planalto central da ilha do Pico, passando pelas lagoas, caminhada de 3 km no trilho dos Burros com desvio para o parque eólico, visita ao núcleo da vinha da ilha do pico, com visita ás adegas, alambiques e passar uma tarde á beira mar numa piscina natural da ilha.No final do intercâmbio serão entregues a todos os participantes dos centros do triângulo lembranças e certificados de participação.Para Carla Tomás, uma das coordenadoras do centro, "estes intercâmbios melhoram em muito a qualidade de vida daqueles portadores de deficiência".Emanuel Pereira/ Rádio Pico
Fonte: Rádio Pico ©
Data: 2010-06-15 09:31:20

Santa Casa da Misericórdia de Arouca

Santa Casa da Misericórdia de Arouca acolheu acção de formação
Quinta, 11 Março 2010 00:00
Escrito por Arouca.biz
A Santa Casa da Misericórdia de Arouca acolheu, no passado dia 10 de Março, mais uma sessão de formação do projecto «Cuidar de Quem Cuida». A sessão de formação teve como principal objectivo ajudar os cuidadores a cuidarem de doentes com Alzheimer, sem se esquecerem de si próprios, prevenindo o desgaste associado a este tipo de situações. A formação teve início a 24 de Fevereiro, e está a ser assegurada por uma psicóloga da ADRIMAG, uma enfermeira do Centro de Saúde de Arouca e uma Assistente Social da Câmara Municipal.

«Cuidar de quem cuida» é uma iniciativa que decorre em toda a região do Entre Douro e Vouga, e que pretende dar apoio aos que se dedicam ao cuidado de doentes com Alzheimer ou com sequelas de um Acidente Vascular Cerebral. Com o apoio do Alto Comissariado para a Saúde e da Fundação Calouste Gulbenkian, «Cuidar de Quem Cuida» pretende informar e apoiar os cuidadores, envolvendo para o efeito Câmaras Municipais, Centros de Saúde e IPSS.

domingo, 13 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Arouca

Evento

Título:Misericórdia de Arouca – Quatro Séculos de História
Quando:17.06.2010 21.00 h
categoria:Cultura
.Descrição
17 de Junho * 21.00h * Salão Multiusos do Hospital da Misericórdia,

Inserido nas Comemorações dos 400 anos da Santa Casa da Misericórdia de Arouca, a Mesa Administrativa decidiu publicar um livro comemorativo

“Misericórdia de Arouca – Quatro Séculos de História”, da autoria do Dr. Afonso Veiga, com o apoio do Ministério da Cultura – Direcção Regional de Cultura Norte.


A solicitação de reconhecimento régio da Misericórdia de Arouca foi apresentada, em Lisboa, no dia 5 de Julho de 1610. Em 2 de Outubro de 1610, foi emitido, por Filipe II, o Alvará de Confirmação.

Eram 60 os primeiros irmãos: trinta nobres e trinta plebeus, que contaram com o apoio do mosteiro, até à sua extinção.

A partir de 1834, no período liberal, durante a 1ª República e durante o Estado Novo, a Misericórdia atravessou imensas dificuldades, mas sobreviveu.

No fim da 1ª. Década do século XXI, a Misericórdia de Arouca surge-nos com uma pujança nunca atingida nos séculos precedentes, sendo hoje uma referência de qualidade a nível nacional.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima

Liberdade para auxiliar que agrediu bebé
Funcionária de creche de Ponta de Lima condenada a um ano e dois meses de prisão
Por: Redacção /CP 11-06-2010 11: 44

Uma auxiliar da creche da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima foi condenada a um ano e dois meses de prisão, com pena suspensa, por agressão a um bebé de sete meses, disse à Lusa fonte judicial.

Segundo a fonte, a auxiliar foi condenada pelo crime de maus-tratos, tendo o tribunal dado como provado que ela agrediu o bebé «com duas ou três bofetadas» na cara.

A suspensão da pena deveu-se sobretudo à ausência de antecedentes criminais e de outros comportamentos semelhantes.

Contactado pela Lusa, o provedor da Santa Casa de Ponte de Lima, António Veloso, disse ainda não ter conhecimento oficial da decisão do tribunal, mas garantiu que a funcionária vai voltar ao serviço, após cumprida a pena de suspensão que lhe tinha sido aplicada, na sequência de um processo disciplinar.

«Não sei as datas ao certo, mas penso que a suspensão acaba em finais deste mês. A partir daí, a funcionária voltará ao serviço, naturalmente», disse.

Os factos remontam a finais de Dezembro de 2009, quando os pais do bebé denunciaram a alegada agressão de que o filho teria sido vítima.

«O meu filho andou com a cara negra durante duas semanas. Na creche ainda alegaram que ele poderia ter batido com a cara contra a grade da cama, mas nós vimos logo que essa era uma desculpa que não fazia qualquer sentido», disse o pai do bebé.

Jaime Matos garantiu que, durante o julgamento, duas outras funcionárias da creche confirmaram a agressão, tendo uma garantida que viu e a outra que «ouviu». «Para se ouvir, é porque os estalos foram violentos», acrescentou.

O progenitor disse ainda esperar que a condenação da funcionária funcione como «factor dissuasor» de mais agressões a menores e de «incentivo para que os pais não fiquem parados, perante suspeitas de maus-tratos».

Após a denúncia da alegada agressão, feita pelos pais a 28 de Dezembro, a Santa Casa abriu «de imediato» um inquérito interno e a funcionária, que trabalha na instituição há 17 anos, acabou por ser suspensa, sem vencimento.

«A suspensão foi uma medida preventiva. O processo disciplinar é que há de dizer se é uma medida que peca por escasso ou por defeito», disse ainda o provedor.

Os pais retiraram, entretanto, o bebé daquela creche.

TVI24

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Idanha-a-Nova

CUIDADOS CONTINUADOS DE MÉDIA DURAÇÃO
Misericórdia de Idanha alarga serviços
A Santa Casa da Misericórdia de Idanha-a-Nova assinou sábado, 5 de Junho, em Braga, um protocolo com o Ministério da Saúde que visa a instalação de 30 camas de cuidados continuados de média duração.

Em declarações à Gazeta do Interior, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Idanha-a-Nova explicou que este protocolo de colaboração foi efectuado no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados.

CC

Gazeta do Interior

Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão

Projecto Defender o Ambiente, Ser Solidário

250 mil tampinhas ajudam Misericórdia de Ródão
9 de Junho de 2010 às 17:16h“Defender o Ambiente, Ser Solidário” foi o slogan da campanha de recolha de tampinhas lançada este ano lectivo pelo Agrupamento de Escolas Cidade de Castelo Branco aos estabelecimentos comerciais, no âmbito do projecto “Escola + Amiga do Ambiente”.

Este desafio resultou na recolha de 250 mil tampinhas, que foram entregues sexta-feira, dia 4 de Junho, à Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão, na pessoa do seu provedor, Luís Pereira. A receita proveniente da reciclagem dessas tampas de plástico será utilizada na aquisição de materiais de apoio para a instituição. Na mesma cerimónia a responsável pelo minimercado Avenida, da Quinta da Carapalha, recebeu o “Galardão Estabelecimento + Amigo do Ambiente”, por ter sido o que mais tampinhas recolheu.

Reconquista

Santa Casa da Misericórdia de Aveiro

Aveiro: Leilão de bens móveis doados à Misericórdia
Dinheiro apurado no leilão vão ajudar a minimizar os prejuízos operacionais da Misericórdia de Aveiro

A Santa Casa da Misericórdia de Aveiro vai realizar um leilão de bens móveis doados a esta instituição. O leilão vai acontecer em duas sessões, a primeira marcada para o próximo sábado e a segunda para dia 26, ambas a partir das 14.30 horas, na Galeria de Exposições da Misericórdia (Rua Combatentes da Grande Guerra, n.º 5), na cidade de Aveiro.
A lista dos bens a leiloar, com respectivo preço base de licitação, e os próprios bens, já podem ser consultados e observados (excepto amanhã), das 10 às 12 horas e das 16 às 19 horas, no local.
De acordo com o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, Lacerda Pais, “vai ser leiloado o recheio de um apartamento, que foi oferecido pela proprietária à Misericórdia. São mobílias de quarto e sala, peças soltas de mobiliário e ainda quadros e peças decorativas”, avançou ao Diário de Aveiro, depositando bastante esperança no sucesso da venda: “este é o segundo leilão que promovo e o primeiro correu tão bem que não ficou nenhuma peça por vender”.
(Ler artigo completo na edição em papel)

Sandra Simões
Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia de Beja

Regional 07:00 09-06-2010
José Soeiro: Visitou os concelhos de Beja e Cuba
José Soeiro visitou os concelhos de Beja e Cuba. Em Beja, o deputado do Partido Comunista Português (PCP) reuniu com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia e em Cuba com a Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.

José Soeiro visitou os concelhos de Beja e Cuba. O deputado do Partido Comunista Português (PCP) reuniu com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Beja e neste encontro ficou a saber que esta instituição está à espera dos financiamentos dos projectos apresentados.

Neste contexto, José Soeiro decidiu aguardar “pela entrega dos montantes candidatados e aprovados” e não colocar, para já, nenhuma questão à tutela sobre esta matéria.

O deputado comunista reuniu também com a Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Cuba e chegou à conclusão, que tal como muitas outras, “tem pagamentos em atraso, por parte do Ministério da Saúde”.

Na sequência desta visita, José Soeiro questionou a tutela sobre “os atrasos nos pagamentos a esta Associação Humanitária” e requereu informações ainda sobre “as medidas que vão ser tomadas, no sentido de evitar situações destas, no futuro”.



Ana Elias de Freitas
Voz da Planície

domingo, 6 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande

Governo dos Açores avança com infra-estruturas de âmbito social na Ribeira Grande

O Governo dos Açores vai avançar ainda, nesta legislatura, com a construção do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) e com a construção de duas creches no concelho da Ribeira Grande, reafirmou hoje a Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social, durante a abertura da Feira de Diversão 2010, um evento promovido pela Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, no âmbito do Dia Mundial da Criança.

“Numa altura em que há tanto negativismo e pessimismo, o Governo continua com grande energia e muito motivado para continuar a fazer sempre mais e melhor em prol daqueles que mais necessitam”, acrescentou a governante regional.

Recorde-se que recentemente foi publicado em Diário da República o concurso público destinado à construção do edifício do CAO da Ribeira Grande, uma obra orçada em 1.950.000,00 euros e que tem como prazo de execução um ano e quatro meses.

Destinado a jovens e adultos com deficiência grave ou profunda a partir dos 16 anos, o futuro CAO, possuirá salas de actividade, ginásio, tanque de reabilitação, sala de snozelen, espaços de recreio, áreas técnicas, de serviço e jardim.

Referindo-se à construção de duas creches no concelho da Ribeira Grande, Ana Paula Marques considerou estes investimentos como “prioritários” para o apoio às famílias.

Na ocasião, a Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social teceu, ainda, fortes elogios ao trabalho desenvolvido pela Santa Casa da Misericórdia em prol da comunidade ribeiragrandense.

José Garcia
garcia@viaoceanica.com

Azoresdigital

sábado, 5 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Arouca

Agenda
Evento

Título:Colóquio: Restauro da Capela da Misericórdia
Quando:05.06.2010 16.00 h
Onde:Hospital da Santa Casa da Misericordia de Arouca -
categoria:Cultura
.Descrição
5 de Junho 16.00h Salão multiusos do Hospital da Misericórdia,

Inserido nas Comemorações dos 400 anos da Santa Casa da Misericórdia de Arouca, a Mesa Administrativa decidiu organizar um colóquio sobre o tema “Restauro da Capela da Misericórdia”, com o apoio do IGESPAR. Trata-se de uma oportunidade única de reunir todos os intervenientes no restauro da Capela, de modo a que estes exponham o trabalho que realizaram, as técnicas que utilizaram e as dificuldades que encontraram, para um público alvo maioritariamente constituído por pessoas ligadas às artes, incluindo estudantes de belas artes (arquitectura, pintura e escultura), engenharia, história e conservação e restauro de património.

A Capela da Misericórdia de Arouca foi mandada construir por devotos em 1612, situa-se no centro histórico da vila de Arouca, incluída na Zona Especial de Protecção do Mosteiro de Arouca e está classificada Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 42255 de 08-05-1959.

O edifício encontrava-se no seu todo, em péssimo estado de conservação, apresentando diversos tipos de patologias, quer a nível arquitectónico e estrutural, quer a nível do recheio decorativo e arte sacra existente no seu interior. Em Fevereiro de 2007 a Santa Casa da Misericórdia de Arouca, sua proprietária, avançou com um projecto de restauro da autoria do Sr. Arq.º Abílio da Cunha Mourão e do Sr. Prof. Eng.º Paulo B. Lourenço, o qual contemplava a conservação e restauro da Capela a todos os níveis, desde a estrutura, passando pelas madeiras, talhas, azulejos e pinturas murais e em tela, tendo envolvido, directa ou indirectamente, cerca de dez empresas. O projecto ficou concluído em Junho de 2008 e a Capela foi reaberta ao público em Dezembro de 2008.

Arouca.biz

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Tribunal altera crime e evita que Misericórdia de Santarém seja condenada por fraude

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém e o seu ex-provedor José Manuel Cordeiro beneficiaram de uma alteração na qualificação do crime de fraude na obtenção de subsídio para não serem condenados.

No processo relativo à instalação da Unidade de Apoio Integrado para a qual a instituição recebeu dinheiro mas não a colocou a funcionar, o colectivo de juízes do Tribunal de Santarém considerou que se estava na presença de crime mas por negligência, ao contrário do que estava na acusação que falava em dolo. Como o crime por negligência se extingue ao fim de cinco anos, o processo foi considerado prescrito.

Recorde-se que a Unidade de Apoio Integrado foi contemplada no PIDDAC (Plano de Investimentos e Despesas para o Desenvolvimento da Administração Central) de 1999, primeiro com uma comparticipação de 70.000 euros e depois com os 100.000 euros. Dificuldades em realizar a obra levaram a que a adaptação do espaço só se concretizasse no final de 2001, tendo, segundo a acusação, custado cerca de 40.000 euros.

A acusação dizia que a Misericórdia apresentou facturação não verdadeira, já que respeitava na sua maioria a obras realizadas em outras valências.

Por outro lado, a UAI, concluída em Novembro de 2001, nunca chegou a funcionar com a vertente para que foi construída, já que o provedor que sucedeu a José Manuel Cordeiro solicitou a sua alteração para Centro de Acolhimento Temporário de Emergência para Idosos e para Lar de Grandes Dependentes.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Possível negócio com empresa espanhola, aprovado em 2007 em assembleia-geral, fica sem efeito
Misericórdia de Santarém desiste da venda da praça de toiros

A actual provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Santarém desistiu de tentar vender a Monumental Celestino Graça. A novidade foi dada pelo provedor, Mário Rebelo, na quinta-feira, 27 de Maio, dia em que a instituição comemorou 510 anos. “Tencionamos revogar a ideia de alienação da praça de toiros. Vamos ter que encontrar uma parceria público-privada para desenvolvermos um projecto concreto. Não vamos vender nenhum património, a menos que esse património seja para darmos respostas sociais”, explicou o responsável, que tomou posse em Janeiro passado.

Em Fevereiro de 2007, a assembleia-geral da Santa Casa aprovou a venda dos 1,5 hectares onde está situada a praça de toiros à empresa Sademure por 8,5 milhões de euros, ficando esta ainda encarregue de construir uma nova praça de toiros com metade da lotação da actual. Na altura, o provedor Garcia Correia disse que depois dessa decisão ia começar a negociar com os interessados as condições do negócio. Alguns irmãos da Misericórdia mostraram-se contra esse acordo, que acabou por não se consumar e que agora sai de cena.

O projecto dos espanhóis contemplava para a área da praça um edifício com 12 pisos com uma zona comercial e de escritórios. A intenção da empresa era também urbanizar uma parte do Campo Infante da Câmara, com cinco blocos de apartamentos de seis pisos. Recorde-se que um ano antes, a SCMS denunciou o protocolo que tinha assinado com a construtora António Jorge Lda., que previa a cedência do terreno da praça em troca da construção de uma nova com seis mil lugares que servisse também para outros espectáculos.

Refira-se que a Câmara de Santarém também já assumiu claramente que pretende construir no Campo Infante da Câmara, em zona próxima da Monumental Celestino Graça, um recinto multiusos preparado para vários espectáculos, entre os quais corridas de toiros.

Centro de Saúde abandona

instalações no final do ano

A Misericórdia de Santarém começa também já a preparar o futuro das instalações actualmente afectas ao Centro de Saúde de Santarém, que devem ficar devolutas no final deste ano, altura em que a unidade de saúde passará a funcionar nas antigas instalações da Coordenação de Área Educativa, no bairro de São Bento.

A Misericórdia vai perder um importante encaixe financeiro decorrente do aluguer e para rentabilizar o espaço está a estudar a hipótese do Centro Médico-Cirúrgico de Santarém (Surgimed) – que deixou o Hospital Distrital de Santarém – vir a instalar-se no local. Outra hipótese é alugar essa área para consultórios médicos.

No dia em que a instituição assinalou o 510º aniversário com um jantar que juntou amigos e personalidades da cidade nos claustros do antigo Hospital de Jesus Cristo, o provedor referiu ainda que o Campus XXI - Parque de Saúde e Bem-Estar das Fontainhas, projectado para ser um empreendimento com valências nas áreas da saúde e social e onde a Misericórdia tem capital de cinco por cento, terá que ser reformulado. “Actualmente já existem algumas respostas sociais na cidade que estavam englobadas no projecto inicial. Temos que reformular e adaptar o projecto à realidade actual”, justificou o provedor.

Já o local para onde estava prevista a instalação da Biblioteca Veríssimo Serrão será utilizado para dar resposta social, “provavelmente” de apoio à habitação social no centro histórico de Santarém. Recorde-se que a Misericórdia tinha como objectivo adaptar um edifício devoluto da Travessa da Misericórdia para acolher a biblioteca-museu Joaquim Veríssimo Serrão e parte do espólio do historiador. Mas o historiador cansou-se de esperar pelo desenvolvimento do projecto e decidiu doar parte da sua biblioteca pessoal e objectos nela contidos à Câmara de Santarém, desistindo da intenção de oferecer esse espólio à Misericórdia de Santarém.

Quanto ao projecto para a criação de um hotel de charme de cinco estrelas - que a Misericórdia pretendia erguer num edifício devoluto do Largo da Graça de que é proprietária – vai continuar suspenso por falta de investidores. “Vamos continuar à espera de tempos mais favoráveis para decidirmos se avançamos com a ideia ou não”, concluiu o provedor da Misericórdia, Mário Rebelo.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia do Funchal

Festa da Padroeira reuniu responsáveis e utentes
Misericórdia do Funchal

A Santa Casa da Misericórdia do Funchal celebrou, ontem à tarde, a festa da Visitação de Nossa Senhora a Santa Isabel com uma Missa e um convívio nas suas instalações, à Calçada de Santa Clara. “Somos uma obra da Igreja Católica e continuamos a fazer a afirmação pública desta ligação, que deve respeito ao seu Bispo”, disse ao JORNAL da MADEIRA o dr. Honório Gomes, actual Provedor desta instituição particular de solidariedade social, “a mais antiga da Madeira”.

A festa da Visitação na Misericórdia do Funchal é “a mais importante da instituição”, tem uma vivência de séculos e “fazemos todos os anos, com mais ou menos solenidade”, como “afirmação pública de uma obra da Igreja Católica”, disse ao JM o Provedor, Honório Gomes.
A celebração litúrgica de ontem foi presidida pelos cónegos Francisco Ribeiro e João da Conceição, reuniu muitos utentes, colaboradores e amigos, e incluiu ainda um lanche-convívio.
Neste momento, “a mais antiga instituição particular de solidariedade social na Madeira” tem à seu responsabilidade o “Lar de Santa Isabel (à Calçada de Santa Clara), com 31 utentes internadas; e a gestão do Lar Jardim do Sol (Caniço), propriedade da Segurança Social, com 24 utentes internadas, cerca de 30 idosos que frequentam o Centro de dia e um número muito maior de idosos que frequentam o Centro de convívio”, explicou o Provedor.
Para o futuro, projecta-se a “construção de um novo lar”. Mas, em concreto, “só falaremos disso no momento oportuno e com as entidades com quem devem ser tratados esses assuntos”, adianta.

jm on line

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Misericórdia de Santarém desiste da venda da praça de toiros

A actual provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Santarém desistiu de tentar vender a Monumental Celestino Graça. A novidade foi dada pelo provedor, Mário Rebelo, na quinta-feira, 27 de Maio, dia em que a instituição comemorou 510 anos. “Tencionamos revogar a ideia de alienação da praça de toiros. Vamos ter que encontrar uma parceria público-privada para desenvolvermos um projecto concreto. Não vamos vender nenhum património, a menos que esse património seja para darmos respostas sociais”, explicou o responsável, que tomou posse em Janeiro passado.

Em Fevereiro de 2007, a assembleia-geral da Santa Casa aprovou a venda dos 1,5 hectares onde está situada a praça de toiros à empresa Sademure por 8,5 milhões de euros, ficando esta ainda encarregue de construir uma nova praça de toiros com metade da lotação da actual. Na altura, o provedor Garcia Correia disse que depois dessa decisão ia começar a negociar com os interessados as condições do negócio. Alguns irmãos da Misericórdia mostraram-se contra esse acordo, que acabou por não se consumar e que agora sai de cena.

O projecto dos espanhóis contemplava para a área da praça um edifício com 12 pisos com uma zona comercial e de escritórios. A intenção da empresa era também urbanizar uma parte do Campo Infante da Câmara, com cinco blocos de apartamentos de seis pisos. Recorde-se que um ano antes, a SCMS denunciou o protocolo que tinha assinado com a construtora António Jorge Lda., que previa a cedência do terreno da praça em troca da construção de uma nova com seis mil lugares que servisse também para outros espectáculos.

Refira-se que a Câmara de Santarém também já assumiu claramente que pretende construir no Campo Infante da Câmara, em zona próxima da Monumental Celestino Graça, um recinto multiusos preparado para vários espectáculos, entre os quais corridas de toiros.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

Belmonte: Misericórdia quer vender terreno doado pela CâmaraEspaço destina-se à construção do lar de idosos de Caria, equipamento que a Santa Casa alega não ter possibilidades de concretizar
1-6-2010
Um terreno doado pela Câmara de Belmonte à Santa Casa da Misericórdia local para a construção de um lar de idosos está à venda na Internet à revelia da autarquia, confirmou o presidente do município. O anúncio publicado pela imobiliária ERA, com a referência 33.24557, indica que se trata de um «excelente investimento» na freguesia de Caria, «obedecendo a todos os requisitos necessários para a abertura de um lar de idosos» com 20 quartos e com «licenciamentos pagos». Mas Amândio Melo considera o anúncio «um abuso»: «A escritura é clara: fizemos uma doação para construção de um lar de idosos e as condições não foram cumpridas. Até já oficiámos a Misericórdia com vista à reversão do terreno», anulando a doação, explicou. O edil garante mesmo que a construção – algumas paredes sem acabamentos – já feita «não tem licenciamento, nem nunca entrou nenhum projecto na Câmara». E exigiu entretanto que o anúncio fosse retirado da Internet – o que ainda não tinha acontecido na passada terça-feira, pois está acessível mediante pesquisa no site da ERA Covilhã.

Já o provedor da Misericórdia declarou à Lusa tratar-se de um «mal entendido». Dizendo ter sido contactado sobre um possível interessado no projecto, João Gaspar garantiu que «a imobiliária ultrapassou o que conversámos», enquanto o gerente da ERA Covilhã, Tiago Canedo, acrescentou que o provedor solicitou a venda, mas terá pedido «discrição» e a sua divulgação «apenas» internamente. «Não foi acordado que o anúncio estaria na Internet, mas a qualquer altura se retira», adiantou. O que é certo, segundo João Gaspar, é que a Misericórdia não tem recursos financeiros para concretizar o lar, mas «há um clima de entendimento com a Câmara» para a entrega do terreno e da obra já feita.

Cenário que Amândio Melo desmente, recordando ter havido outra tentativa de venda com um edifício que a Câmara cedeu para uso social. «A Igreja já devia ter tomado uma atitude. Tem conhecimento da situação altamente deficitária através da Câmara, de funcionários e sindicatos e insiste em deixar que se mantenha a mesma mesa», lamenta. De resto, o «único acordo» estabelecido com a Misericórdia diz respeito a um estudo de viabilidade financeira da instituição encomendado pela autarquia e do qual estão dependentes as medidas a tomar, referiu o autarca.

Kaminhos magazine

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

PSP disse ao tribunal que não encontra o arguido e que a mulher deste comunicou o seu desaparecimento
Monitor do Lar dos Rapazes acusado de abuso de menores foi dado como desaparecido

O arguido faltou à primeira sessão do julgamento. O tribunal emitiu mandatos de detenção, mas o funcionário da Santa Casa da Misericórdia nunca mais foi visto.

O monitor do Lar dos Rapazes, em Santarém, que está acusado de abuso de menores da instituição foi dado como desaparecido. A sua mulher comunicou o desaparecimento à PSP de Santarém no dia seguinte ao início do julgamento, no dia 6 de Maio, indicando que tipo de roupa o marido vestia da última vez que foi visto. O suspeito faltou à primeira audiência no Tribunal de Santarém e desde esse dia não apareceu mais no local de trabalho na Santa Casa da Misericórdia de Santarém.

Na primeira audiência, no dia 5 de Maio, o colectivo de juízes, presidido por Maria José Cortes, decidiu perante a ausência do arguido começar a julgá-lo à revelia emitindo mandatos de detenção e aplicando uma multa de cerca de 300 euros por ter faltado. Nesta sessão, que decorreu à porta fechada, foram ouvidas crianças do lar arroladas como testemunhas no processo. A PSP de Santarém entretanto comunicou ao tribunal que além de não ter encontrado o homem, este tinha sido dado como desaparecido.

Na acusação, o Ministério Público diz que o funcionário abusou de menores da instituição ao longo de vários anos e até 2008. À Santa Casa da Misericórdia de Santarém, proprietária do Lar dos Rapazes, chegaram informações que apontavam para um possível caso de pedofilia e esta comunicou a situação às autoridades e decidiu transferir o funcionário para outro serviço que não implicasse o contacto com crianças e jovens.

À data em que terão ocorrido os abusos, as vítimas tinham menos de 14 anos e terão sido abusadas dentro da instituição que recebe utentes órfãos ou abandonados pelas famílias e que não foram adoptados. As situações aconteciam durante a noite quando existiam poucos funcionários de serviço.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia da altura, Garcia Correia, disse que denunciou o caso “porque havia queixas e a instituição não podia estar sob suspeita”. O crime de abuso sexual de menores é punido com pena de prisão de um a oito anos. Se existir cópula, coito anal, oral ou introdução vaginal de partes do corpo ou objectos, a pena sobe para um mínimo de três anos de prisão e um máximo de dez.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia do Funchal

Proprietários do edifício têm projecto para espaço que vai fechar no Verão
Escola das Mercês vai ser lar ou centro de dia

Os proprietários dos terrenos e dos edifícios que compõem a Escola Secundária do Funchal, nas Mercês, têm projectos de âmbito social para aquele espaço. A Provedoria da Santa Casa da Misericórdia do Funchal diz que vai criar um um lar para a Terceira Idade ou um centro de dia na sua parte.
A Escola Secundária do Funchal, conforme recente notícia do DN do Funchal, fecha as portas neste Verão. O edifício será então devolvido à Santa Casa da Misericórdia do Funchal e à Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus.
O projecto da Santa Casa da Misericórida do Funchal deverá ainda incluir espaços para usufruto da própria instituição, como é o caso da sede.
Quanto à congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehohianos), que é dona dos terenos onde estão os pré-fabricados e instalações deportivas, não sabe ainda o que vai fazer do mesmo, se ele for devolvido pela Região.
O edifício em si é pertença da congregação, enquanto que o campo de jogos e a zona onde estão instalados os pavilhões são da Santa Casa da Misericórdia do Funchal.
A Escola Básica do Funchal (que acolhe o terceiro ciclo e que é conhecida como escola das Mercês, numa alusão à rua onde está situada), tem funcionado ali desde poucos anos após o 25 de Abril e chegou a ser composta por dois edifícios em locais distintos do Funchal (para além daquele espçao, havia ainda um edifício nos Ilhéus).
A Misericórdia, contactada pelo JM, sublinhou não ter ainda conhecimento oficial da medida, acrescentando, contudo, que o assunto já está a ser tratado no interior da organização.
Honório Gomes, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, diz que há ideias para o espaço, que passam pela criação de um Lar Intergeracional e ainda pela sede da própria instituição.
No entanto, sublinha que se o Governo Regional quiser continuar a utilizar o edifício, mesmo para outros fins, não haverá problema.
Até porque a época actual é de crise e o investimento nunca será para já, devendo acontecer só daqui a alguns anos.
A Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, através do padre superior Isildo Silva, diz não ter conhecimento das alterações, mas refere que a notícia não deixa de ser positiva para a instituição. No entanto, lembra que o prédio está arrendado ao Governo Regional e que este até pode querer continuar a ocupar o espaço, estando a instituição disponível para tal. «Se for devolvido, estudaremos o que fazer com aquele espaço, mas a solução a implementar será sempre no campo social».

Miguel Angelo

jm on line