quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo

AULAS ARRANCAM DIA 4 DE OUTUBRO

Academia da Terceira Idade com maior número de estudantes

Publicado na Quarta-Feira, dia 29 de Setembro de 2010, em Actualidade

As aulas da Academia da Terceira Idade da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo arrancam no próximo dia 4 de Outubro, com 248 inscritos dos quais 45 são “caloiros”.

Segundo a responsável, Ana Macedo Pereira, o número de estudantes tem vindo a aumentar de ano para ano, o que justifica a aposta numa infra-estrutura adequada para a instalação da Academia, por parte daquela instituição de acção social.

A Academia da Terceira Idade da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo (SCMAH) prepara-se para arrancar com o maior número de inscritos nos seus sete anos de actividade.

O novo ano lectivo, a ter início no dia 4 de Outubro, conta com 248 inscritos dos quais 45 são “caloiros”, que estão integrados em várias turmas de 18 áreas de formação.

Segundo a responsável pela Academia, Ana Macedo Pereira, o número elevado de estudantes deve-se também ao trabalho desenvolvido ao longo do percurso e, por isso, justifica a aposta numa infra-estrutura adequada às suas finalidades.

“É um número significativo e um sinal positivo ao nosso percurso. Poderia ser mais elevado se tivéssemos melhores condições a nível de espaço para leccionar mais aulas ao mesmo tempo”, considera em declarações à “a União”, acrescentando que, segundo a informação que dispõe, a SCMAH pretende avançar com a ideia. “No projecto do Convento das Concepcionistas figura um espaço concebido para ateliers, ginásio amplo, e espaço dedicado à Academia”, diz.

Ana Macedo Pereira explica que algumas das 18 áreas de formação disponíveis são desdobradas em várias turmas, não só pelo elevado número de interessados mas também pelos níveis de dificuldade diferentes.

As mais procuradas pelos estudantes são as disciplinas de Informática (70 inscritos), Inglês (55 inscritos); Artes Decorativas (35 inscritos); e Motricidade (84 inscritos), um conjunto de escolhas que, à primeira vista, dá indicação de um gosto especial pelos trabalhos manuais e pela dinâmica envolvente.

Contudo, as Letras e as Línguas também conseguiram cativar muitos interessados. Enquanto a área de formação de História e Património Regional contém 30 inscritos, a aprendizagem em Espanhol prevê a frequência de 21 alunos.

Em suma, seguem Coro (26 inscritos); Nutrição e Dietoterapia (21); Estimulação Psico-social (19); Educação para a saúde (18); Confecções e reciclagens em costura (14); Arraiolos e bordados (12); Expressões (12); Língua Portuguesa (9); Oficina da Escrita (8); e Francês (8).

Já sobre as novidades na área de formação para 2010/2011, a responsável indica Psicologia do envelhecimento Gestão da Imagem, com 27 e 12 inscritos, respectivamente, sendo que, por outro lado, não poderão avançar, por indisponibilidade da formadora, as disciplinas de Formação Musical e Prática de teclado.

Entretanto, a responsável informa que o auditório da sede social da SCMAH acolhe hoje, quarta-feira, um encontro com todos os alunos da Academia, a partir das 15h00, para marcar a abertura do novo ano lectivo.

“Duplo papel”

De acordo com Ana Macedo Pereira, as aulas da Academia da Terceira Idade da SCMAH, ministradas por professores em regime de voluntariado, assumem um “duplo papel” quer por parte do formador quer do aluno.

“Há uma interacção e dinamismo nessa volta aos bancos da escola. É um espaço de aprendizagem mas também de partilha de conhecimentos”, sublinha ao indicar a finalidade do projecto. “É uma oportunidade de tempo livre de forma útil para a sua expectativa de velhice, que deve ser bem recebida e activa, e uma forma de convívio já que os reformados dispõe de mais tempo para a vida social”, remata a responsável.

Sónia Bettencourt
sonia@auniao.com

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Misericórdia de Vila Verde: Ortopedia com nota máxima

Cávado
2010-09-27
Redacção

O Hospital da Misericórdia de Vila Verde obteve a classificação máxima na avaliação promovida pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) aos serviços de ortopedia nas unidades saúde públicas, privadas e do sector social no País. De acordo com Bento Morais, provedor da Misericórdia de Vila Verde, esta avaliação surge no âmbito do SINAS - Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, que visa classificar os serviços de saúde.

Os resultados que acabam de ser divulgados pela ERS atribuem ao Hospital da Misericórdia o nível mais elevado de excelência clínica, nos serviços de ortopedia - área em que incidiu o lançamento deste projecto da ERS, que ao longo dos próximos meses vai estender o processo de avaliação a outras áreas clínicas.

“Este é mais um sinal de reconhecimento público da excelência do trabalho que ve m sendo desenvolvido pela instituição no campo da saúde, reforçando a confiança, a responsabilidade e o desafio de todos os profissionais e voluntários envolvidos esta causa de assegurar os melhores cuidados e serviços aos utentes”, considera Bento Morais.

O provedor considera que pela exigência dos parâmetros, pelo rigor científico, pela idoneidade e transparência da avaliação, assim como pela abrangência nacional, os resultados desta avaliação constituem também para os utentes “uma motivação extra de confiança na qualidade dos serviços prestados”. Bento Morais lembra que ainda recentemente foi também enaltecido ao nível do serviço de urgência, com a ERS a reconhecer o cumprimento dos critérios de funcionamento deste tipo de serviço de acordo com o que está estipulado para o Serviço Nacional de Saúde.

Correio do Minho

domingo, 26 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Misericórdia de Braga apostada na recuperação do Palácio do Raio

25 Set 2010 Daniel Lourenço

A Santa Casa da Misericórdia de Braga tem como próximo objectivo a recuperação do Palácio do Raio, esperando poder contar com a colaboração do Ministério da Cultura nesse trabalho que se adivinha caro e complexo, dado o estado de degradação em que se encontra o edifício. Este objectivo foi ontem anunciado à ministra Gabriela Canavilhas, durante a visita que fez à igreja da Misericórdia. Relativamente à recuperação do Palácio do Raio, o provedor Bernardo Reis manifestou a intenção de ali instalar o Museu de Arte Sacra e, possivelmente, a sede administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Braga.

Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo

Farmácia de filha de provedor suspeita de fornecer Misericórdia

Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo está a ser investigada por suspeita de peculato
Por: / CLC 22- 09- 2010 18: 16

PJ investiga crime de peculato que envolve Misericórdia

Uma farmacêutica, filha do provedor da Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo, é uma das arguidas na investigação do Ministério Público que envolve a misericórdia local, disse esta quarta-feira fonte judicial.

A Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo está a ser investigada por alegadamente ter adquirido de forma abusiva «medicamentos e outros produtos, a uma farmácia localizada a mais de 150 quilómetros, em Santa Comba Dão, propriedade da filha do provedor daquela instituição», adiantou a mesma.

A agência Lusa tentou, sem sucesso, contactar a proprietária da farmácia.

De acordo com as autoridades policiais que investigaram este caso, «foi possível recolher diversos elementos de prova» que indiciam que responsáveis daquela instituição de utilidade pública «se terão apropriado indevida e ilicitamente de bens e valores pertencentes àquela instituição».

A PJ revelou na terça-feira em comunicado que foram «recolhidos indícios da concretização de negócios jurídicos manifestamente lesivos do património e interesses da instituição, beneficiando indevidamente com os mesmos uma empresa privada detida por um familiar directo do responsável máximo da instituição lesada».

A investigação da PJ aponta para um crime de peculato e participação económica em negócio, tendo sido constituídos seis arguidos. O processo encontra-se no Tribunal de Figueira de Castelo Rodrigo.

TVI24

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo

Crime
Misericórdia. Provedor fazia 170 quilómetros para ir comprar à farmácia da filha
por Rosa Ramos, Publicado em 22 de Setembro de 2010

Provedor de Figueira de Castelo Rodrigo e a filha, farmacêutica, foram constituídos arguídos

Filha é suspeita de vender mais caro à Misericórdia do pai Dora Nogueira

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo, na Guarda, é suspeito de ter favorecido uma farmácia de que é proprietária a filha, a 170 quilómetros de distância da vila.

Segundo a Polícia Judiciária (PJ), Fernando Carrilho, antigo presidente da Câmara Municipal e actual provedor da Santa Casa da Misericórdia, é suspeito de se ter apropriado "indevida e ilicitamente de bens e valores" da instituição e de ter "beneficiado indevidamente uma empresa privada detida por um familiar directo". Em causa estão dois tipos de crime - peculato e participação económica em negócio - e Fernando Carrilho foi constituído arguído, juntamente com outros quatro funcionários da Santa Casa da Miseriórdia e a filha, farmacêutica em Santa Comba Dão. A investigação da Polícia Judiciária demorou um ano e meio.

Mais longe e mais caro A farmácia da filha do provedor, Maria João Carrilho, fica a 170 quilómetros de distância, em Santa Comba Dão, no distrito de Viseu. Mesmo assim, abastecia a Santa Casa da Miseriórdia da Figueira de Castelo Rodrigo e fonte da PJ adiantou ao i que "alguns bens relacionados com material para idosos" e que seriam usados num lar da terceira idade seriam depois vendidos à instituição "a um preço superior" ao habitual.

Ainda segundo a PJ, "foram recolhidos indícios da concretização de negócios jurídicos manifestamente lesivos do património e interesses da instituição, beneficiando indevidamente com os mesmos uma empresa privada detida por um familiar direto do responsável máximo da instituição lesada".

Duas farmácias na vila Provedor da Santa Casa da Misericórdia há vários anos, Fernando Carrilho foi presidente da Câmara Municipal de Figueira de Castelo Rodrigo no final da década de 1980, eleito pelo PSD. Nos primeiros anos em que esteve à frente da instituição, a Misericórdia ainda contratualizava com as duas farmácias que existem no concelho. "Mas passou a ir para Santa Comba Dão assim que a filha abriu a farmácia", recorda uma das proprietárias. "O que até para os doentes é péssimo, porque os produtos chegam de longe e a resposta nunca é imediata no caso de uma emergência", critica.

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Santa Casa da Misericórdia de Braga

Misericórdia de Braga investe 1,4 milhões no restauro da igreja
24 Set 2010
Álvaro Magalhães

A ministra da Cultura, Maria Gabriela Canavilhas, visita hoje a Santa Casa da Misericórdia de Braga onde vai poder observar o resultados dos trabalhos de conservação e restauro promovidos por aquela instituição, entre 1996 e 2009, e que servem de exemplo do que as Misericórdias do país estão a executar. Na deslocação que faz à cidade de Braga, a governante aproveita para inaugurar a sala Santos da Cunha – antigo presidente da Câmara de Braga e provedor da Misericórdia – e testemunhar onde e como a Misericórdia de Braga investiu 1,4 milhões de euros a expensas próprias na preservação do património daquela que é a segunda mais antiga igreja da cidade (1562), no claustro, espaços adjacentes e diversos património móvel.

Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Valpaços

Misericórdia e empresa que gere unidade estão em conflito

Hospital de Valpaços em risco de sobrevivência

José Ignacio acusa a Misericórdia de querer acabar com o hospital e culpá-lo a ele por isso
Uma guerra entre a Santa Casa da Misericórdia de Valpaços e dois sócios da empresa que gere o hospital valpacense está a pôr em risco a sobrevivência da unidade. Preocupado com a iminência do encerramento, o presidente da Câmara, Francisco Tavares, está a tentar mediar o conflito entre as partes. Perante a instabilidade, alguns médicos já terão ameaçado abandonar o hospital.

A gestão do Hospital de Valpaços está em combustão. A Santa Casa da Misericórdia, proprietária do edifício onde funciona a unidade e a entidade que detém o acordo com o Ministério da Saúde para que o hospital funcione quase como um hospital público para utentes do Sistema Nacional de Saúde, está em guerra aberta com dois dos três sócios da empresa que gere o Hospital, a Lusipaços, ligada ao grupo espanhol Cosaga. O acordo entre a Misericórdia e a Lusipaços não prevê qualquer interferência da instituição na gestão hospitalar. No entanto, a Misericórdia tem nas mãos um trunfo de gestão poderoso. Todas as verbas relativas ao pagamento das comparticipações do Estado pelos utentes do Serviço Nacional de Saúde e de outros subsistemas de saúde estatais, como a ADSE, por exemplo, são pagas à Santa Casa, que posteriormente está obrigada a transferir para a Lusipaços. No entanto, ao que foi possível apurar, a Santa Casa estará a bloquear as transferências, estrangulando financeiramente a gestão do hospital. As verbas não transferidas já ascenderão aos 800 mil euros. E, além do pagamento do vencimento dos funcionários, a falta de dinheiro também está a afectar o pagamento do serviço dos médicos, bem como às empresas fornecedoras de material clínico. Ao que foi possível apurar, algumas operações agendadas para este sábado poderão mesmo ser canceladas por falta de material. As empresas fornecedoras de lentes intra-oculares e o laboratório de sangue já terão recusado entregar mais material se as facturas em dívida não forem pagas. A situação, como confirmou ao Semanário TRANSMONTANO o director clínico, Afonso Videira, também já levou alguns médicos a “ameaçar” abandonar o hospital. Mas o alegado estrangulamento financeiro da Misericórdia não é o único factor que está a provocar o caos na gestão da unidade, que se destaca nas áreas de cirurgia oftalmológica e ortopedia. O sócio da Lusipaços, a quem, em Fevereiro passado, a Misericórdia pagou 5.500 euros pelos 33,33 por cento da sua participação na empresa (conforme um recibo de quitação a que o ST teve acesso), um negócio que acabaria por não se concretizar, apareceu subitamente. Dario Barros Martinez, que, segundo uma informação da Guardia Civil de Ourense, a pedido de localização de um juiz de um tribunal da mesma cidade, se encontrava em paradeiro desconhecido, em Julho deste ano, quer agora assumir o cargo de gerente. No passado dia 13 interpôs uma providência cautelar, já aceite, para suspender a nomeação de um gerente que, ao que foi possível apurar, tinha sido sugerido por algumas entidades da cidade, por “gozar de prestígio” e, desta forma poder apaziguar os ânimos. Em causa estava Gaspar Borges, antigo presidente da Junta de Freguesia de Valpaços. Para justificar a providência cautelar, o advogado de Dario Martinez, o mesmo da Santa Casa, António Telmo Moreira, terá alegado ilegalidades na acta de nomeação.

Contactado pelo ST, José Ignacio Lopes, o sócio maioritário, em função de uma procuração do terceiro sócio, garante que já está a contestar a providência. “Eu sei que o Tribunal me vai dar razão, o meu problema é tempo. O pacto social obriga à assinatura de dois gerentes, e com Gaspar Borges suspenso estou de mãos atadas. Não posso sequer assinar os cheques para pagar aos fornecedores. Já este sábado podem estar em causa as cirurgias que estavam programadas”, explicou. Quanto à guerra com a Santa Casa, José Ignacio fala em “sede de poder” por parte da instituição. “Eu não entendo como é que a Santa Casa apoia o sócio Dario Barros, que desde 2001 nunca mais apareceu por aqui, tem problemas com a justiça e o fisco, e não apoia Gaspar Borges, que é uma pessoa com prestígio na cidade e até é irmão da Misericórdia. Porquê?”, questiona José Ignacio, médico de formação, para concluir: “A Misericórdia quer acabar com o Hospital, mas não quer ficar com a culpa, então, está a fazer de tudo e a usar todos os meios para que pareça que a culpa é dos ‘espanhóis’”.

Quem também não percebe a postura da Santa Casa é o director clínico do Hospital, o valpacense Afonso Videira. “A Misericórdia está a pôr em causa um acordo que assinou com uma empresa espanhola que é a Cosaga e que tem gerido o hospital, apesar de alertada por mim e pelo próprio presidente da Câmara para que haja entendimento e as coisas cheguem a bom porto”. Para Afonso Videira, se não houver entendimento, “o mais provável, é que o hospital encerre”. “Espero bem que não, porque se trata de um hospital que faz imensas cirurgias oftalmológicas e ortopédicas e presta um excelente serviço à população”, defende.

O presidente da Câmara também se mostra preocupado com a situação. “É uma mais valia local e regional, com valências que funcionam muito bem. Tudo faremos para que continue e para que as partes se sentem à mesa e resolvam o conflito”.

Por: Margarida Luzio

Semanário Transmiontano

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Santa Casa da Misericórdia

Obra do século já começou

A construção do edifício para acolher os cuidados continuados de média e longa duração da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco já se iniciou. A nova estrutura está integrada no Complexo Jaqueline, que o provedor Guardado Moreira diz ser a obra do século.

Por: João Carrega

23 de Setembro de 2010 às 10:54h

As obras de construção do edifício para acolher os cuidados continuados de média e longa duração da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco iniciaram-se na passada semana. A obra foi adjudicada à empresa João de Sousa Baltazar, pelo valor três milhões 722 mil 687 euros e 78 cêntimos, a qual terá agora 18 meses para a executar.

Como já referiu ao Reconquista, o provedor Guardado Moreira, "a nova unidade é uma mais-valia para a cidade e para a Região. Nós sempre defendemos os cuidados continuados de média duração (até 90 dias). Inicialmente os serviços responsáveis só nos queriam dar Longa Duração. Mas aquilo que a nossa região necessita é de cuidados de média duração, pois a longa já é, de certa forma, prestada pelos Lares”.

O edifício terá capacidade para acolher 36 utentes de média duração e 17 de Longa Duração. A obra deverá ficar pronta em 18 meses. O coronel José Guardado Moreira, disse ao Reconquista, aquando da adjudicação da obra, que “o número de funcionários também irá aumentar, prevendo-se a contratação de mais 50 colaboradores. Um número que, como sublinhou, “se vem juntar aos actuais cerca de 320 funcionários. Quando a segunda fase estiver concluída teremos que admitir mais 50 empregados”.

Para a realização desta obra, a Santa Casa da Misericórdia tem um financiamento de 750 mil euros por parte do Estado. “Isto significa que haverá por parte da Santa Casa da Misericórdia um forte investimento, quer por fundos próprios, quer com o apoio dos benfeitores, quer por um empréstimo à banca”, explicou na altura José Guardado Moreira.

Primeiro do complexo

Aquele é o primeiro edifício de um complexo ambicioso que inclui, numa segunda fase, a construção de um outro edifício para acolher doentes de Alzheimer (20 utentes), Parkinson (20) e pessoas singulares não autónomas na sua vida diária. Aqui o investimento será de mais três milhões de euros.

Para uma outra fase Guardado Moreira, diz pretender “construir uma nova creche e jardim-de-infância, um novo lar para idosos (60 camas), uma piscina aquecida e um ginásio, e seis apartamentos independentes para quem esteja válido, mas queira viver no campo e apoiado pela Misericórdia”.

Todas aquelas estruturas vão ficar instaladas no Complexo Social Centro Comunitário João Carlos Abrunhosa.

O provedor da Santa Casa mostrou-se satisfeito com o avanço definitivo do processo para aquela a que chamou a obra do século. A Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco é hoje uma das principais instituições da cidade. Acolhe nos seus dois jardins-de-infância e creches cerca de 200 crianças, tem 420 idosos nos seus lares, 43 nos centros de dia e 250 nos centros de convívio. O apoio domiciliário é prestado a 100 idosos e possui ainda um serviço de acolhimento emergência social com quatro quartos.

A Santa Casa possui um ainda um “Centro de Medicina de Reabilitação, três museus - Arte Sacra, Agrícola e Arte Ultramarina e presta assistência religiosa”.

Reconquista

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Sardoal

Cavaco Silva apela à união dos portugueses e afirma que a pobreza "não é realidade sem remédio"
22 Setembro 2010 21:19
Lusa

O Presidente da República afirmou hoje que a pobreza em Portugal "não é uma realidade sem remédio", tendo apelado à união de todos os portugueses para vencer as dificuldades que o país atravessa.
O Presidente da República afirmou hoje que a pobreza em Portugal "não é uma realidade sem remédio", tendo apelado à união de todos os portugueses para vencer as dificuldades que o país atravessa.

Cavaco Silva inaugurou hoje uma unidade residencial para idosos da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal, instituição que celebra 500 anos de actividade, e participou na sessão comemorativa do 479º aniversário da elevação daquela localidade do distrito de Santarém à categoria de vila, por Carta Régia de 22 de Setembro de 1531.

O chefe de Estado sublinhou, na sua alocução, o "meio milénio de actividade no apoio aos mais frágeis, a doentes, a idosos carenciados e a crianças" por parte da Misericórdia, tendo observado que os governantes "demoraram muito tempo a reconhecer a importância" destas instituições.

"Só agora", afirmou, "face ao aumento da pobreza e do desemprego, que atinge muitos milhares de portugueses, os agentes políticos reconhecem este papel das Misericórdias e reconhecem-no face ao aumento do desemprego, ao aumento da exclusão social e da pobreza, …s situações de emergência e de novos pobres".

"O que seria de Portugal neste tempo de crise que atravessamos se não fosse a dedicação de milhares de portugueses a apoiarem os mais fracos da nossa sociedade?", questionou Cavaco Silva.

"Sempre valorizei o papel das Misericórdias", disse, assegurando que o vai "continuar a fazer no futuro".

O Presidente da República referiu-se ainda ao papel do mundo rural, afirmando que "um Interior despovoado e envelhecido significa um país mais pobre".

O mundo rural "faz parte da nossa identidade e não há um Portugal rico e de progresso se ele estiver confinado a uma estreita faixa do Litoral", observou.

Segundo disse o chefe de Estado, "as autarquias precisam de criar condições para que os jovens não abandonem a sua terra". E acrescentou que os seus responsáveis "têm sobre os ombros a tarefa de reforçar a capacidade produtiva de cada concelho, em termos económicos, culturais e paisagísticos".

Cavaco Silva realçou que "as dificuldades" que o país atravessa "só serão vencidas se juntarmos ao trabalho da grande cidade e da grande empresa aquilo que é feito na pequena vila, na aldeia, ou na pequena empresa".

Público

Santa Casa da Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo

Farmácia de filha de provedor suspeita de fornecer Misericórdia
Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo está a ser investigada por suspeita de peculato
Por: / CLC 22- 09- 2010 18: 16

PJ investiga crime de peculato que envolve Misericórdia

Uma farmacêutica, filha do provedor da Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo, é uma das arguidas na investigação do Ministério Público que envolve a misericórdia local, disse esta quarta-feira fonte judicial.

A Misericórdia de Figueira de Castelo Rodrigo está a ser investigada por alegadamente ter adquirido de forma abusiva «medicamentos e outros produtos, a uma farmácia localizada a mais de 150 quilómetros, em Santa Comba Dão, propriedade da filha do provedor daquela instituição», adiantou a mesma.

A agência Lusa tentou, sem sucesso, contactar a proprietária da farmácia.

De acordo com as autoridades policiais que investigaram este caso, «foi possível recolher diversos elementos de prova» que indiciam que responsáveis daquela instituição de utilidade pública «se terão apropriado indevida e ilicitamente de bens e valores pertencentes àquela instituição».

A PJ revelou na terça-feira em comunicado que foram «recolhidos indícios da concretização de negócios jurídicos manifestamente lesivos do património e interesses da instituição, beneficiando indevidamente com os mesmos uma empresa privada detida por um familiar directo do responsável máximo da instituição lesada».

A investigação da PJ aponta para um crime de peculato e participação económica em negócio, tendo sido constituídos seis arguidos. O processo encontra-se no Tribunal de Figueira de Castelo Rodrigo.

TVI24

Santa Casa da Misericórdia de Sardoal

Cavaco Silva regressou ao Sardoal 16 anos depois
Autor Bruno Oliveira em destaque, twitter, Últimas Set 22, 2010

O Presidente da Republica, Cavaco Silva inaugurou, na quarta-feira dia 22 de Setembro, feriado municipal de Sardoal, uma unidade de apoio a acamados da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal. É uma unidade com capacidade para acolher sete utentes e a nova aposta daquela instituição de solidariedade social da vila.

No seu discurso o Presidente salientou a importância das instituições de apoio social mas deixou um recado a pedir que o poder central, local e as instituições sociais dêem as mãos no combate a pobreza. A este apelo juntou ainda o desabafo que a “pobreza infantil dói ainda mais, porque as crianças são os homens de amanhã”. Contudo, o Presidente da República frisou que a pobreza em Portugal “não é uma realidade sem remédio.

Já o presidente da Câmara de Sardoal, Fernando Moleirinho deixou o lamento de ver o acesso a fundos comunitários cada vez mais difícil e complicado face aos adiamentos e dificuldades de acesso criando constrangimentos aos municípios do interior. Fernando Moleirinho salientou ainda o facto dos planos de ordenamento territoriais terem cada vez mais constrangimentos no que seriam documentos de apoio ao desenvolvimento do território.
Cavaco Silva assistiu ainda ao lançamento do Livro Primeiro da Misericórdia de Sardoal, editado na comemoração dos 500 anos da instituição. Recorde-se que Cavaco Silva voltou a Sardoal 16 anos depois da primeira visita, em 1994, como primeiro-ministro. Nesta altura inaugurou o lar de idosos da Misericórdia e agora, 16 anos depois, voltou como Presidente da Republica para inaugurar outra unidade da mesma instituição.

O Ribatejo

Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra

Capela desvenda época medieval de Sesimbra
00h30m
Sandra Brazinha
Não é apenas uma igreja a Capela do Espírito Santo dos Mareantes, situada na rua Cândido dos Reis que desce Sesimbra. Há muito mais história no seu interior do que se possa pensar. O espaço museológico, com vestígios góticos e barrocos, tem para apreciar desde painéis de Arte Sacra ao que restou de um antigo hospital medieval.

A visita guiada inicia-se com a contextualização do espaço, que está aberto ao público desde 18 de Dezembro de 2004.

É logo nesta primeira etapa que se descobre que a igreja foi reconstruída após o terramoto de 1755, que também afectou aquela vila piscatória, tendo servido nos anos de 1960 de biblioteca municipal. E que, em 1973, obras na casa de banho dessa mesma biblioteca despoletaram escavações arqueológicas que desvendaram o hospital da Confraria do Espírito Santo.

A Arte Sacra é o principal atractivo da sala de entrada deste museu, onde é possível observar diversas imagens e esculturas do tempo áureo da capela, como o altar, e outras cedidas pela Santa Casa da Misericórdia de Sesimbra ou oriundas do Castelo e do cabo Espichel.

São na maioria pinturas a óleo sobre madeira de carvalho, mas há também esculturas em pedra de ançã ou madeira esfolada, uma talha dourada e pendões processionais de meados do século XVII.

Hospital soterrado

As maiores revelações surgem, contudo, após o visitante descer umas escadas em madeira que o encaminham para o hospital da Confraria do Espírito Santo, o único aberto ao público em Portugal depois de ter estado soterrado 250 anos.

Entre a sala que servia de acolhimento a quem precisava de um local para pernoitar, à zona de oito leitos ou à casa dos hospitaleiros Lourenço Anes e Isabel da Gama, estão expostos objectos encontrados durante as escavações, que relatam a vivência da Vila de Sesimbra desde o século XVI ao século XVIII, nomeadamente centenas de moedas que vão desde a época de D. Dinis à 1.ª República.

Quatro grafitos de antigas embarcações são também visíveis nas paredes. Os desenhos parietais a carvão, eventualmente do século XVI, retratam acontecimentos no mar, entre os quais navios em guerra ou em chamas.

Situada na actual rua da República e selada há centenas de anos, a porta de acesso central ao hospital, que prestava assistência caritativa a casos de pobreza e doença, está praticamente intacta, tal como o arco de volta redonda que na época medieval convidava os necessitados a recolherem-se.

Ícone da pintura nacional

Um dos painéis a óleo sobre madeira de carvalho que se pode encontrar neste museu é a representação de Nossa Senhora da Misericórdia, que outrora foi altar-mor da Igreja da Misericórdia de Sesimbra.

Considerada um ícone da pintura portuguesa, da primeira metade do século XVI, esta obra do pintor régio Gregório Lopes é também das mais importantes do concelho de Sesimbra.

Nesta bandeira real da misericórdia, que retrata toda a sociedade portuguesa da época desde a aristocracia ao clero e ao povo, a Virgem surge num pedestal em forma de taça onde surgem em relevo os símbolos das virtudes Fé, Esperança, Caridade, Força e Justiça.

O painel inclui ainda uma inscrição em latim, que significa: "desde a minha infância comigo cresceu a Misericórdia, e do ventre da minha mãe saiu comigo".

JN

Santa Casa da Misericórdia de Alijó

20-09-2010 - 11:03
Santa Casa da Misericórdia de Alijó inaugurou um novo Centro Social

Ministra do Trabalho e Solidariedade Social em Alijó na inauguração do novo Centro Social
O novo espaço vai acolher crianças e idosos de quatro freguesias do concelho de Alijó. Para já vai o centro social vai receber 33 crianças na creche, 23 idosos no Centro de Dia e apoio domiciliário a 30 pessoas.
A inauguração do novo Centro Social decorreu no dia 7 de Setembro e contou com a presença da Ministra do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André.
A Ministra que visitou o espaço referiu que o novo equipamento social vai desempenhar “um apoio às famílias que podem agora contar com um equipamento social para deixarem as suas crianças e os seus idosos”, disse.
Helena André, referiu também que o novo Centro Social vai oferecer às famílias “a garantia de que os seus familiares estão numa instalação de muita qualidade” e que isso “permitirá conciliar a sua vida profissional com a sua vida familiar”, sublinhou Helena André.
Durante a sessão de inauguração foram ainda assinados Acordos de Cooperação entre a Ministra do Trabalho e da solidariedade e as entidades locais, que representam uma comparticipação financeira de cerca de 200 mil euros anuais por parte do estado.
Uma obra a muito desejada pela população da freguesia do Pinhão bem como das freguesias próximas. Para Maria Elsa, habitante da freguesia de Pinhão apesar de para agora não ter nenhum familiar que necessite utilizar o novo centro social, afirmou. “Um espaço como este era uma necessidade”. Maria Elsa salientou ainda que ter um espaço social “é sempre bom” pois “também já estou a caminhar para a terceira idade e é bom que tenhamos aqui um centro de dia”, salientou.
Laura Rocha, outra habitante local estava satisfeita com o novo espaço. “Não podia ser melhor. É tudo muito bonito, muito bem arranjado”, disse .
A habitante que recebe apoio domiciliário do centro de dia de Alijó disse que o novo centro social do Pinhão, “foi uma maravilha. Eu vivo sozinha e aqui sempre me distraio”, disse Laura Rocha.
O terreno para a construção do novo espaço foi cedido pela Junta de Freguesia de Pinhão.
Este foi o primeiro equipamento social fora da sede de concelho(Alijó). “É um regozijo para a santa casa participar nesse alargamento do apoio social a estas freguesias”, referiu o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alijó, Manuel Costa. Um alargamento social que o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alijó quer continuar. “Na zona do Castedo, Cotas e Póvoa não existe ainda apoio social e já temos ideia de criar ai uma estrutura, pelo menos de apoio domiciliário”, revelou. Agora a ideia passa por fazer da antiga escola situada junto ao Centro Social um lar de terceira idade, mas para isso é necessário o terreno.” A escola pertence ao Ministério da Educação que neste momento esta a entregar as escolas as câmaras municipais, mas no caso deste ainda não foi feito e é o único entrave que neste momento temos para avançar com o projecto no papel.”, adiantou o presidente da Junta de Freguesia de Pinhão, Pedro Perry.
O novo centro social do Pinhão, em Alijó, criou 14 postos de trabalho.
Terra Quente

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Ansião

Segunda-Feira, 20 de Setembro 2010

Escrito por Orlando Cardoso
Ontem em pombal e ansião

Secretário de Estado
enaltece PARES para
“reforço da coesão social”

O secretário de Estado da Segurança Social enalteceu a importância do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) para o «reforço da coesão social do país». Pedro Marques referiu-se aos novos equipamentos que inaugurou, ontem, em Ansião e Pombal, como sendo «uma pedra numa grande construção que andamos a fazer em todo o país».
O governante referiu que o Estado «encontrou bons parceiros no país», como é o caso das instituições particulares de solidariedade social, para aumentar a oferta no apoio a crianças e idosos. «É uma boa maneira de gastar o dinheiro dos nossos impostos», disse Pedro Marques.
O governante referiu que tais equipamentos «são do melhor do que se faz no país e na Europa, mas sem luxos e exageros», cumprindo, assim, as características do PARES. Por outro lado, para Pedro Marques «não há investimento tão potenciador de emprego que esta parceria entre o PARES e as IPSS», dando a conhecer que, no país, foram investidos mais de 700 milhões de euros e criados cerca de 14 mil postos de trabalho no âmbito daquele programa de apoio.
Para além do apoio à construção dos novos equipamentos sociais, o secretário de Estado sublinhou a importância dos acordos de cooperação com a Segurança Social com vista a apoiar o funcionamento das instituições.«É muito importante o apoio à obra, mas também o apoio ao funcionamento futuro», disse, acrescentando que «garantirá uma resposta com qualidade aos utentes» assim como «dará conforto e sustentabilidade à instituição».

“Incentivo certo no momento certo”
Em Ansião, Paulo Marques inaugurou a creche da Santa Casa da Misericórdia, que vai criar 29 novos lugares e remodelar outros 37. O investimento público é de 277 mil euros, sendo que o investimento total rondou os 950 mil euros. A creche já conta com um acordo de cooperação assinado com a Segurança Social no valor total anual de 189 mil euros.
Para o provedor da instituição, o PARES «foi um incentivo certo, no momento certo», o que proporcionou a concretização de uma «necessidade mais que evidente». Para Leonel Antunes, a creche é um equipamento que «valoriza Ansião, pelas características do edifício, mas também pelo apoio que presta».
Também o presidente da autarquia não poupou elogios àquele programa governamental, que «está a ter um bom aproveitamento» e fez votos para que o mesmo «possa colmatar outras necessidades no concelho.
Já no concelho de Pombal, Paulo Marques presidiu à inauguração do Centro Social de Vila Cã, dotado de creche, lar de idosos, centro de dia e serviço de apoio domiciliário, servindo mais de uma centena de utentes. Num investimento global de 958 mil euros, foi apoiado em 521 mil euros, tendo, ainda, um acordo de cooperação com um valor total anual de 299 mil euros.
Um equipamento que, na opinião do presidente da Direcção, «era há muito esperado pelos sócios e pela população em geral». Daniel Santos enalteceu a importância daqueles serviços sociais, considerando-os «importantes e imprescindíveis», acrescentando que «é um dever moral e ético fazermos o que está ao nosso alcance para apoiar quem precisa».

Bispo de Coimbra benzeu Centro Social da Pelariga
Ainda no concelho de Pombal, foi inaugurado o Centro Social e Paroquial da Pelariga, que representa um investimento de 573 mil euros, apoiado em 286 mil euros. O equipamento, benzido pelo bispo de Coimbra, Albino Cleto, passa a ter creche para 33 utentes, que começou a funcionar este mês com 20 crianças. Alberga, ainda, o Centro de Actividades de Tempos Livres e a componente de Apoio à Família (almoço e prolongamento de horários).
A instituição tem a seu cargo, também, o fornecimento de cerca de 90 refeições diárias aos alunos da escola do 1.o Ciclo da freguesia. No apoio a idosos dispõe de serviço de apoio domiciliário e agora de centro de dia.
Para o presidente da direcção, «quando nos unimos até o impossível se torna possível». O padre Paulo Simões fez questão de sublinhar a importância das parcerias que permitiram à instituição concretizar aquele projecto. «A construção de pontes torna-nos mais aptos para servir as famílias», disse.
Quem também não escondeu a sua satisfação foi o presidente da Câmara Municipal de Pombal. Narciso Mota revelou-se «feliz e esperançado naquilo que se tem vindo a fazer na área social no nosso concelho e no país», referindo que todas as 17 freguesias estão dotadas de equipamentos sociais, sete dos quais apoiados pelo PARES. O autarca aproveitou a ocasião para prestar homenagem «aos obreiros e mentores» daqueles dois centros sociais – Vila Cã e Pelariga – que foram construídos, também, com o apoio da Câmara Municipal a que preside, em algumas centenas de milhares de euros.
Na Pelariga, Narciso Mota transmitiu que o «povo reclama e merece um lar de idosos». Um projecto que o autarca está esperançado quanto à sua concretização. «O povo sabe dar as mãos para ir ao encontro da felicidade», disse.

Diário de Coimbra

domingo, 19 de setembro de 2010

Santa Casa de Misericórdia de Pereira

Escrito por Manuela Ventura
FREGUESIA DE PEREIRA

Misericórdia constrói
unidade e cuidados
continuados

Máquinas entram hoje no terreno, na Urbanização da Quinta de S. Luiz, e a obra deverá estar concluída em Fevereiro/Março do próximo ano. Falamos da Unidade de Cuidados Continuados de Pereira, um projecto com chancela da Santa Casa de Misericórdia, que pretende ser uma resposta eficaz e de proximidade para a freguesia e para o concelho de Montemor.
«Nem na freguesia de Pereira nem o concelho de Montemor existia nada no género e, como tal, trata-se de uma obra muito importante», afirma, visivelmente satisfeito, o provedor da Santa Casa, Salvador Félix. Apaixonado pelas obras de carácter social, Salvador Félix esteve nove anos à frente dos destinos da Misericórdia de Pereira, tendo saído em 2006, para regressar no ano passado e dar continuidade a um conjunto de projectos que reputa de fundamentais para a freguesia.
O projecto da Unidade de Cuidados Continuados, estruturado por Daniela Veiga, que também faz parte da direcção da Santa Casa, é um deles, e foi aprovado no âmbito de uma candidatura ao Programa Modelar da Administração Regional de Saúde do Centro, que visa criar respostas de internamento de média e longa duração, e tem um financiamento garantido de 750 mil euros. «Temos de aproveitar esta oportunidade», sublinha o provedor, que prometeu ir a Fátima a pé e garante que, «agora que a obra vai começar, vou cumprir a promessa». Homem de fé, Salvador Paixão Félix esteve para empreender esta peregrinação no passado fim-de-semana e só não o fez porque a presença do rancho, ao qual também está ligado, num festival de folclore, o obrigou a um adiamento. Todavia, afiança que a «promessa vai ser cumprida o mais depressa possível».
Se o financiamento garantido tem algum peso, a verdade é que representa pouco mais de metade do investimento total previsto, cifrado em 1.300 mil euros. Mas nem essa verba, que a Misericórdia de Pereira «não tem», o “aflige”. Garantida é a necessidade de recorrer à banca e, para além disso, Salvador Félix acredita na boa-vontade e no espírito solidário dos habitantes da freguesia. «Um munícipe já me prometeu dar 500 euros», diz, satisfeito, acreditando que muitos outros se vão aliar a esta causa - «porque a obra é para benefício da população» - a dar «qualquer coisinha», pois, «por pouco que seja, é uma ajuda».
O provedor acredita, também, em possíveis mecenas e ainda na «ajuda dos amigos». «Já tenho garantida a oferta dos painéis solares», refere, convicto que, quer em termos de equipamentos, quer de materiais, «sempre em estreito cumprimento com as exigências», «vamos conseguir a ajuda dos amigos». À “listagem” soma ainda «as entidades da região», apontando, nomeadamente, a Câmara Municipal de Montemor-o-Velho e a Junta de Freguesia de Pereira. Todavia, confessa que as suas grandes esperanças, em termos de apoio, estão «no povo de Pereira». «A partir do momento em que a população vir a obra a andar, acredito que nos vai dar a sua ajuda».

Trinta camas ao serviço
A unidade pretende dar resposta às necessidades de cuidados de saúde e sociais, especialmente à população com mais de 65 anos, que carece de cuidados continuados integrados de longa ou média duração, da freguesia de Pereira e do concelho de Montemor, ou de outros concelhos, no âmbito da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI)
Vai ficar dotada com uma valência de cuidados de longa duração e manutenção, com uma capacidade máxima instalada de 25 camas, e uma valência de cuidados de média duração e reabilitação, com um máximo de cinco camas.
O facto de «a taxa de cobertura de cuidados continuados no concelho de Montemor ser de zero», bem como a existência de uma vasta franja populacional «envelhecida e com elevados índices de incapacidade», foram factores decisivos para a Misericórdia avançar com o projecto, diz ainda Daniela Veiga, sublinhando que a instalação desta unidade vai permitir «maximizar o rácio de camas de cuidados continuados no distrito de Coimbra em cerca de 6,2 por cento».
De acordo com aquela responsável, a unidade vai garantir, quer na unidade de média duração e reabilitação, quer na valência de longa duração, cuidados médicos e de enfermagem, fisioterapia e terapia ocupacional, apoio psicossocial, actividades de convívio e lazer, actividades de manutenção e estimulação, controlo fisiátrico, animação sociocultural, bem como apoio no desempenho das actividades da vida diária, cuidados de higiene e conforto, alimentação e administração de fármacos.

Parcerias com Escola
de Enfermagem e dois hospitais
A criação da Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia de Pereira vai permitir a criação de pelo menos 23 novos postos de trabalho, distribuídos entre a equipa técnica, administrativa e auxiliar. Garantidas estão, também, desde já, de acordo com Daniela Veiga, parceiras com a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, entidade relativamente à qual a estrutura de Pereira vai funcionar como Unidade Piloto de Investigação na área dos Cuidados Continuados. Certas estão, também, parcerias com o Hospital Distrital de Pombal, relativamente ao encaminhamento de utentes para a unidade de internamento, bem como com o Hospital Arcebispo João Crisóstomo, de Cantanhede, que vai garantir, numa fase inicial, explica Daniela Veiga, o fornecimento de fármacos, enquanto a farmácia da unidade não estiver licenciada, bem como a realização de análises clínicas e exames de radiologia e ecografia, para além de receber profissionais de Pereira no sentido de garantir a sua formação.

Diário de Coimbra

Santa Casa da Misericórdia do Sardoal

22 de Setembro – Dia do Concelho

Cavaco Silva visita Sardoal
16 de Setembro de 2010 às 17:46hO Presidente da República visita o Sardoal no dia 22 de Setembro, Dia do Concelho. Aníbal Cavaco Silva tem anunciada a sua chegada pelas 17H00, junto à Câmara Municipal, com Guarda de Honra prestada pela Filarmónica União Sardoalense, Bombeiros Municipais e largada de balões pelo GETAS.

O mais alto Magistrado da Nação desloca-se a convite da Câmara Municipal e da Santa Casa da Misericórdia, que está a celebrar 500 anos de vida.

Cavaco Silva será recebido no Salão Nobre dos Paços do Concelho, deslocando-se em seguida para a “Unidade de Apartamentos Lúcio Serras Pereira”, inaugurando essas novas instalações sociais da Misericórdia, que serão ainda benzidas pelo Bispo de Portalegre e Castelo Branco, D. Antonino Dias.

Às 18H00 decorre uma Sessão Solene, no Centro Cultural Gil Vicente, com o lançamento do “Livro Primeiro da Misericórdia de Sardoal” e a abertura da exposição de pintura contemporânea de Jorge Lopes.

Reconquista

Santa Casa da Misericórdia da Madalena do Pico

Açoriana é campeã mundial de atletismo para pessoas com síndrome de Down
2010-09-15
A atleta Maria João Silva, que representa a Santa Casa da Misericórdia da Madalena do Pico, Açores, "obteve dois títulos de campeã mundial" nos primeiros Mundiais de Atletismo para pessoas com síndrome de Down, no México.

Segundo um comunicado da direcção regional do Desporto, a atleta açoriana integrou a selecção nacional da responsabilidade da Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (ANDDI) e "venceu as provas de 400m Marcha - Trissomia 21 (com o tempo de 3:22:46) e 1500m com o tempo de 13:34:50 (recorde mundial), obtendo assim dois títulos de campeã mundial".

"A participação da atleta e treinadora contou com o apoio do Programa de apoio ao desenvolvimento do Desporto Adaptado, da direcção regional do desporto, o qual abrange também o seu treino regular proporcionado pelo CAO da instituição de enquadramento", acrescenta a nota.

Os primeiros Campeonatos do Mundo de Atletismo para pessoas com síndrome de Down decorreram este mês, em Puerto Vallarta, no México, com a participação de representações de 15 países.

JN

sábado, 11 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Irmão do actual provedor enfrenta Júlio Mesquita
Agostinho Gonçalves candidato à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Agostinho Gonçalves é candidato a provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. O antigo deputado e ex-presidente da Câmara Municipal de Penafiel considera que está em condições de substituir o irmão, Fernando Gonçalves, à frente dos destinos da mais antiga instituição do concelho e dar seguimento à matriz social que tem caracterizado a Misericórdia.

Para já, Agostinho Gonçalves não revela apoios nem membros da lista a apresentar aos órgãos sociais.

Lista guardada para mais tarde

Depois da apresentação de Júlio Mesquita, Agostinho Gonçalves é o segundo candidato à provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel.

Gonçalves, de 58 anos, já foi mesário e, numa altura em que também era vereador da autarquia penafidelense, chegou a exercer o cargo de vice-provador.

Agora, pretende ser provedor e realça três razões para justificar tal pretensão. "Estou livre de qualquer compromisso político, sou da terra e quero dar o meu contributo à insitituição", refere.

O ex-membro da Assembleia da República pelo PS diz também que "tem condições para fazer um bom trabalho", lembrando "uma vida dedicada à função pública", durante a qual foi ainda, mas apenas por alguns meses, governador civil do distrito do Porto.

Para já, Agostinho Gonçalves confirma, somente, a sua candidatura, escusando-se a revelar quem o acompanhará na lista a sufragar pelos irmãos penafidelenses. "Cada coisa a seu tempo. As eleições são só em Novembro e, nesta fase, muita gente pode entrar e sair", declara.

Também o projecto que defende para a Santa Casa da Misericórdia estará bem guardado até essa data, pois Agostinho Gonçalves sustenta, apenas, que pretende "continuar com a matriz da instituição e dar o máximo de carinho e conforto aos utentes".

A mesma política se aplicará na área da educação, na qual o candidato apostará. No entanto, não quer comentar a recente decisão da instituição em encerrar o ATL D. Maria Leal, em Rio Mau. "Não vou falar de absolutamente nada do que está para trás", garantiu.

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Constância

Equipamento social vai ser construído na aldeia de Santa Margarida da Coutada
Misericórdia de Constância com novo lar para idosos em 2012

Investimento de 1,7 milhões de euros há muito ambicionado terá capacidade para 40 utentes.

A comemorar 450 anos de existência, a Santa Casa da Misericórdia de Constância iniciou na quarta-feira, 1 de Setembro, a construção de um lar de idosos com capacidade para 40 utentes na freguesia de Santa Margarida da Coutada. Um investimento de 1,7 milhões de euros há muito ambicionado e que foi assinalado com a habitual sessão de lançamento da primeira pedra do equipamento, presidida pela secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz.

Antes de proceder ao acto simbólico, a governante visitou a sede da Santa Casa da Misericórdia, um antigo hospital, tendo visto como ficou a “Galeria dos Provedores”, onde podem ser vistas algumas fotografias e assinaturas digitalizadas de antigos provedores. Após a visita ao espaço e de trocar algumas palavras com os utentes, Idália Moniz foi convidada para ir até ao cais de Constância apanhar o barco até ao outro lado do Tejo, onde viria a ser surpreendida por um grupo de manifestantes que exigiam respostas sobre a reabertura da ponte de Constância (ver peça nesta edição).

Facto notado pelo actual provedor desta instituição, Paulo Teixeira - e elogiado pela secretária de Estado - foi a celeridade que com todo o processo se desenrolou, em apenas um mês. Com êxito, uma vez que a candidatura a fundos comunitários viria a ser aprovada em 60 por cento a fundo perdido, no âmbito da medida Plano Operacional Potencial Humano (POPH).

“No dia 30 de Março de 2010 tivemos conhecimento do POPH. Trabalhámos em conjunto com a autarquia para elaborarmos esse projecto e conseguir apresentá-lo em condições até 30 de Abril, data em que terminava o prazo”, disse o provedor aos presentes, num palanque improvisado no terreno descampado onde vai surgir o equipamento e onde um rebanho de ovelhas se encontrava, no momento, a pastar.

Com uma capacidade de acolhimento de 40 utentes e uma área total de construção de 4600 metros quadrados, dos quais cerca de 2 mil de área exterior ajardinada, o equipamento vai ser erguido num terreno cedido pela Câmara Municipal de Constância. A autarquia irá contribuir financeiramente com 30 por cento do total de investimento do equipamento, estando previsto que o novo equipamento social fique concluído em 2012.

Paulo Teixeira frisou que o projecto visa “dar uma resposta efectiva a uma necessidade sentida” pela população mais idosa, tendo afirmado que a base de dados ao nível de inscrições de utentes, em lista de espera, justifica a sua construção. “O número de 40 utentes afigura-se-nos como sendo o adequado a um projecto desta natureza, tendo em conta as pessoas em lista de espera, sendo um valor que permitirá assegurar a auto sustentabilidade do equipamento”, afirmou o responsável.

O novo equipamento vai levar uma reorganização dos recursos humanos existentes nas actuais valências da Misericórdia, nomeadamente no lar existente em Constância e no serviço de apoio domiciliário, afirmou o Provedor, tendo acrescentado que serão criados 17 novos postos de trabalho, a contratar de acordo com as admissões de utentes. O presidente da Câmara Municipal de Constância, Máximo Ferreira (CDU), pediu que o apoio domiciliário fosse alargado a todas às quatro freguesias do concelho mas Paulo Teixeira reconhece que neste momento é difícil alargar a estrutura de modo a servir essas pretensões.

O encerramento da ponte sobre o rio Tejo em Constância levou a que o orçamento mensal da instituição se agravasse. “Não temos condições, nem material indicado para poder fazer o transporte da alimentação que damos aos idosos pelo rio e vencendo uma distância de areal. Neste momento fazemos, com a nossa viatura, 80 quilómetros e demoramos 50 minutos quando antes fazíamos a mesma tarefa em pouco tempo e com menos gasolina”, disse o responsável a O MIRANTE que por esta razão também apelou, no discurso da tarde, a Idália Moniz que intercedesse, “dentro da sua esfera de influência”, para que o problema da ponte se resolva rapidamente.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Óbidos

Creche da Misericórdia de Óbidos abriu no início do mês
Publicado a 10 de Setembro de 2010.

A creche da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos abriu as suas portas pela primeira vez no passado dia 1 de Setembro para acolher perto de 30 crianças, divididas pelas valências de berçário, sala para crianças de um e dois anos, e uma outra para crianças até três anos. No entanto, a sua inauguração oficial irá decorrer apenas em Janeiro de 2011, no âmbito das cerimónias dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos e do feriado municipal
“Este equipamento veio colmatar uma lacuna pública nesta área”, explicou o provedor, Carlos Orlando, lembrando as estimativas que dão conta de uma carência de creches no país na ordem dos 33%. Com esta abertura passaram a existir no concelho de Óbidos quatro creches, sendo que esta, por se situar no Bairro da Senhora da Luz (zona de fronteira entre concelhos), tem crianças de Óbidos e das Caldas.
A equipa técnica é formada por duas educadoras de infância e cinco auxiliares educativas. Os restantes serviços de limpeza, alimentação e administrativos são garantidos pela Misericórdia, que possui também o lar residencial onde tem 52 pessoas, presta serviço de apoio ao domicílio a 40 pessoas e tem o Clube Sénior.
“É sempre muito agradável aumentar o nosso património, criando simultaneamente postos de emprego”, disse Carlos Orlando. O responsável destacou ainda o facto desta creche ficar junto do lar de idosos, permitindo um convívio entre os mais novos e os mais velhos. “Cada vez mais se aposta nos projectos inter-geracionais porque as crianças alegram e estimulam a afectividade dos idosos, ao passo que estes são grandes “livros” de sabedoria e de experiencias, que transmitem aos mais novos”, explicou.
Carlos Orlando garantiu ainda que a mesa da Misericórdia estará atenta às necessidades locais, admitindo abrir salas também de jardim-de-infância.
O investimento total da obra rondou os 500 mil euros, co-financiado pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) 2 e com o apoio da Câmara de Óbidos. O equipamento está planeado para 33 crianças, continuando abertas vagas para algumas das salas. Os interessados poderão obter informações através da internet ou dirigindo-se à Santa Casa da Misericórdia.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetacaldas.com

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Monsaraz

Monsaraz
Touro vai ser morto mesmo sem autorização

A Inspecção-Geral das Actividades Culturais não autorizou a morte do touro na antiga praça de armas do Castelo de Monsaraz que, no próximo sábado, recebe a corrida anual. O pedido feito pela Misericórdia local e pela comissão de festas foi recusado. A IGAC não reconhece à corrida de Monsaraz a mesma excepção concedida a Barrancos. Mesmo assim, o touro tem sido abatido todos os anos. Tudo feito sob um pano para encobrir o matador, impedido a sua identificação. E este ano não será diferente. M.A.Z.

Público

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Irmão do actual provedor enfrenta Júlio Mesquita
Agostinho Gonçalves candidato à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Agostinho Gonçalves é candidato a provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. O antigo deputado e ex-presidente da Câmara Municipal de Penafiel considera que está em condições de substituir o irmão, Fernando Gonçalves, à frente dos destinos da mais antiga instituição do concelho e dar seguimento à matriz social que tem caracterizado a Misericórdia. Para já, Agostinho Gonçalves não revela apoios nem membros da lista a apresentar aos órgãos sociais.
Lista guardada para mais tarde

Depois da apresentação de Júlio Mesquita, Agostinho Gonçalves é o segundo candidato à provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, instituição da qual é irmão “desde os anos 80”.

Aliás, Gonçalves, de 58 anos, já foi mesário e, numa altura em que também era vereador da autarquia penafidelense, chegou a exercer o cargo de vice-provador.

Agora, pretende ser provedor e realça três razões para justificar tal pretensão. “Estou livre de qualquer compromisso político, sou da terra e quero dar o meu contributo à insitituição”, refere.

O ex-membro da Assembleia da República pelo PS diz também que “tem condições para fazer um bom trabalho” naquela que é a terceira Misericórdia mais antiga do país, lembrando “uma vida dedicada à função pública”, durante a qual foi ainda presidente do Conselho Directivo da Escola de Penafiel e, mais recentemente e apenas por alguns meses, governador civil do distrito do Porto.

Para já, Agostinho Gonçalves confirma, somente, a sua candidatura, escusando-se a revelar quem o acompanhará na lista a sufragar pelos irmãos penafidelenses. “Cada coisa a seu tempo. As eleições são só em Novembro e, nesta fase, muita gente pode entrar e sair”, declara.

Também o projecto que defende para a Santa Casa da Misericórdia estará bem guardado até essa data, pois Agostinho Gonçalves sustenta, apenas, que pretende “continuar com a matriz da instituição e dar o máximo de carinho e conforto aos utentes”.

A mesma política se aplicará na área da educação, na qual o candidato apostará. No entanto, não quer comentar a recente decisão da instituição em encerrar o ATL D. Maria Leal, em Rio Mau. “Não vou falar de absolutamente nada do que está para trás”, garantiu.

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Irmão do actual provedor enfrenta Júlio Mesquita
Agostinho Gonçalves candidato à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Agostinho Gonçalves é candidato a provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. O antigo deputado e ex-presidente da Câmara Municipal de Penafiel considera que está em condições de substituir o irmão, Fernando Gonçalves, à frente dos destinos da mais antiga instituição do concelho e dar seguimento à matriz social que tem caracterizado a Misericórdia. Para já, Agostinho Gonçalves não revela apoios nem membros da lista a apresentar aos órgãos sociais.
Lista guardada para mais tarde

Depois da apresentação de Júlio Mesquita, Agostinho Gonçalves é o segundo candidato à provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, instituição da qual é irmão “desde os anos 80”.

Aliás, Gonçalves, de 58 anos, já foi mesário e, numa altura em que também era vereador da autarquia penafidelense, chegou a exercer o cargo de vice-provador.

Agora, pretende ser provedor e realça três razões para justificar tal pretensão. “Estou livre de qualquer compromisso político, sou da terra e quero dar o meu contributo à insitituição”, refere.

O ex-membro da Assembleia da República pelo PS diz também que “tem condições para fazer um bom trabalho” naquela que é a terceira Misericórdia mais antiga do país, lembrando “uma vida dedicada à função pública”, durante a qual foi ainda presidente do Conselho Directivo da Escola de Penafiel e, mais recentemente e apenas por alguns meses, governador civil do distrito do Porto.

Para já, Agostinho Gonçalves confirma, somente, a sua candidatura, escusando-se a revelar quem o acompanhará na lista a sufragar pelos irmãos penafidelenses. “Cada coisa a seu tempo. As eleições são só em Novembro e, nesta fase, muita gente pode entrar e sair”, declara.

Também o projecto que defende para a Santa Casa da Misericórdia estará bem guardado até essa data, pois Agostinho Gonçalves sustenta, apenas, que pretende “continuar com a matriz da instituição e dar o máximo de carinho e conforto aos utentes”.

A mesma política se aplicará na área da educação, na qual o candidato apostará. No entanto, não quer comentar a recente decisão da instituição em encerrar o ATL D. Maria Leal, em Rio Mau. “Não vou falar de absolutamente nada do que está para trás”, garantiu.

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Irmão do actual provedor enfrenta Júlio Mesquita
Agostinho Gonçalves candidato à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Agostinho Gonçalves é candidato a provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. O antigo deputado e ex-presidente da Câmara Municipal de Penafiel considera que está em condições de substituir o irmão, Fernando Gonçalves, à frente dos destinos da mais antiga instituição do concelho e dar seguimento à matriz social que tem caracterizado a Misericórdia. Para já, Agostinho Gonçalves não revela apoios nem membros da lista a apresentar aos órgãos sociais.
Lista guardada para mais tarde

Depois da apresentação de Júlio Mesquita, Agostinho Gonçalves é o segundo candidato à provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel, instituição da qual é irmão “desde os anos 80”.

Aliás, Gonçalves, de 58 anos, já foi mesário e, numa altura em que também era vereador da autarquia penafidelense, chegou a exercer o cargo de vice-provador.

Agora, pretende ser provedor e realça três razões para justificar tal pretensão. “Estou livre de qualquer compromisso político, sou da terra e quero dar o meu contributo à insitituição”, refere.

O ex-membro da Assembleia da República pelo PS diz também que “tem condições para fazer um bom trabalho” naquela que é a terceira Misericórdia mais antiga do país, lembrando “uma vida dedicada à função pública”, durante a qual foi ainda presidente do Conselho Directivo da Escola de Penafiel e, mais recentemente e apenas por alguns meses, governador civil do distrito do Porto.

Para já, Agostinho Gonçalves confirma, somente, a sua candidatura, escusando-se a revelar quem o acompanhará na lista a sufragar pelos irmãos penafidelenses. “Cada coisa a seu tempo. As eleições são só em Novembro e, nesta fase, muita gente pode entrar e sair”, declara.

Também o projecto que defende para a Santa Casa da Misericórdia estará bem guardado até essa data, pois Agostinho Gonçalves sustenta, apenas, que pretende “continuar com a matriz da instituição e dar o máximo de carinho e conforto aos utentes”.

A mesma política se aplicará na área da educação, na qual o candidato apostará. No entanto, não quer comentar a recente decisão da instituição em encerrar o ATL D. Maria Leal, em Rio Mau. “Não vou falar de absolutamente nada do que está para trás”, garantiu.

O Verdadeiro Olhar

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

Póvoa de Lanhoso: Unidade de excelência certificada

Cávado
2010-09-06
Vera Batista Martins

A ministra da Saúde, Ana Jorge, presidiu ontem à inauguração da Unidade de Longa Duração e Manutenção (ULDM) D. Elvira Câmara Lopes, a mais recente obra da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso.
Com um investimento que ultrapassa os 2,3 milhões de euros, a nova unidade vem dar resposta ao desafio da qualidade que a Misericórdia tem vindo a superar.

O equipamento foi apoiado pelo Programa Modelar em 750 mil euros, contando ainda com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso.
Na sua intervenção, a governante disse que “a saúde tem hoje necessidade de tratar mais pessoas” e que muitas das respostas têm sido asseguradas pelas Misericórdias Portuguesas.
A Santa Casa “foi capaz de manter e criar uma resposta muito integrada para aquilo que são hoje as necessidades das populações”, destacou Ana Jorge, elogiando ainda os espaços destinados às crianças da instituição.

Defendendo um Serviço Nacional de Saúde (SNS) “de qualidade”, a governante afirmou que “compete ao Estado promover e ajudar a modernizar as respostas” à população.
“Cabe ao Estado encontrar nas Misericórdias uma parceria de complementaridade para podermos tornar possível que espaços como este, de qualidade, permitam que as pessoas possam continuar a ter dignidade em todas as fases da sua vida”, destacou Ana Jorge, referindo que “esta unidade permite-nos concretizar aquilo que é a Rede de Cuidados Continuados”.

“As misericórdias souberam responder aos desafios”, realçou a ministra, garantindo que “o grande trabalho que se está a fazer vai permitir que, para além dos cuidados continuados, as Misericórdias possam fazer contratos doutros níveis de cuidados de saúde, num sector de grande transparência (através da contratualização) permitind o fortalecer as respostas em saúde”.

A inauguração da Unidade de Longa Duração e Manutenção D. Elvira Câmara Lopes marcou, ontem, a comemoração do 93.º aniversário do Hospital António Lopes/Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso.
“Nós temos um compromisso com a qualidade”, disse, na sua intervenção, o provedor da Santa Casa, Humberto Carneiro.

Fazer da Unidade de Longa Duração e Manutenção “uma unidade de referência nacional” é o grande objectivo da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, que no próximo mês de Outubro completa o ciclo da certificação com a obtenção do respectivo título na unidade de longa duração.

Contratualização

“Estamos dispostos a manter a nossa colaboração com o Ministério da Saúde no que toca à contratualização das cirurgias e consultas e externas”, assegurou Humberto Carneiro, sublinhando que “temos que estar preparados para cumprir a nossa missão social”.
Na sua intervenção, Manuel de Lemos, da União das Misericórdias Portuguesas, garantiu que “as Misericórdias estão dispostas a colaborar com o Estado para cumprirmos a nossa missão de ajudar quem mais precisa”.

Manuel de Lemos acrescentou que “hoje as Misericórdias são incontornáveis na área da saú-de” e deixou a certeza: “senhora ministra conte connosco”.
O concelho da Póvoa de Lanhoso “tem hoje uma das mais modernas e eficientes unidades de longa duração do país”, evidenciou o presidente da câmara, Manuel José Baptista.

Elogiando a ousadia da Santa Casa em avançar com este projecto, o edil destacou a “alta qualidade da unidade” ao serviço de toda a comunidade.
“Esta unidade tem que criar respostas que ao Estado compete”, atirou Manuel José Baptista.

Correio do Minho

sábado, 4 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Misericórdia fecha ATL de surpresa e alega falta de apoio estatal
00h30m
António Orlando
A Santa Casa da Misericórdia de Penafiel encerrou o centro de Actividades de Tempos Livres de Rio Mau, alegando prejuízos incomportáveis para a instituição desde que a Segurança Social cortou os apoios às Instituições Particulares de Solidariedade Social.

A presidente da Junta de Rio Mau, Luisa Sampaio, lamenta o fecho de “surpresa”. “Foi de um dia para o outro”, diz. O provedor da Misericórdia nega que assim tenha sido e garante que a 29 de Julho redigiu um ofício onde relatava a decisão. “Enviei-o aos pais no dia 2 de Agosto último”, precisou o provedor Fernando Gonçalves.

“O Estado deixou de comparticipar e no último ano tivemos um prejuízo de 80 mil euros. Não despedimos ninguém. Os funcionários passam a trabalhar na creche da cidade que vai ser brevemente inaugurada” acrescentou.

Desde o dia 1 de Setembro, o ATL de Rio Mau deixou, assim, de receber as 13 crianças que ali acolhia e onde lhes proporcionava experiências que os ajudavam a crescer na ausência laboral dos pais.

Refira-se que é escassa a oferta deste tipo de serviço naquela zona sul de Penafiel, fronteiriça ao concelho de Gondomar. A Junta dá tecto a um outro ATL que é gerido pela Associação Para o Desenvolvimento de Rio Mau, “mas a sua lotação está ultrapassada, não há espaço para mais ninguém”, explicou ao JN, a presidente da Junta.

JN

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão

Arquivo: Edição de 12-08-2010

SECÇÃO: Terras

Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão

80 anos assinalados em festa, obras e homenagens
Por: Lídia Barata

12 de Agosto de 2010 às 14:56hOs 80 anos da Santa Casa de Misericórdia de Vila Velha de Ródão foram assinalados sexta-feira, dia 6 de Agosto, em ambiente de festa, com apresentação de novas obras, valências e com um tributo a todos quantos ajudaram a trilhar este caminho, nomeadamente os antigos provedores (Alfredo Lourenço, José Moreira, Vítor Carmona, Luís Costa e José Duarte) e funcionários com mais de 20 anos de casa.

Luís Pereira, provedor da instituição, não esconde a sua satisfação pela comemoração da efeméride, realçando que “80 anos são uma data que enche de orgulho, honra e prestigia a instituição”, deixando todo o seu apreço e reconhecimento pela obra desenvolvida até aqui pelos antigos provedores e irmãos da Misericórdia. “Esta família tem hoje 65 elementos, que todos os dias são colocados à prova, sem se poupar a esforços para tratar bem todos quantos dela dependem”, afirma. Mas a história da instituição, “tem de continuar a ser feita, dia-a-dia, pelo que estes 80 anos se assinalam com a conclusão da ampliação do Lar I e o lançamento da segunda fase de obras”. A Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão apresentou uma candidatura ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH), relativamente à segunda fase do projecto, ou seja, a da aquisição de equipamento e mobiliário que se pretende mais moderno e dê uma resposta mais efectiva às necessidades dos utentes.

O reforço do serviço prestado aos utentes, “implicou também a contratação de uma enfermeira e de uma animadora sociocultural, para melhorar o acompanhamento dos utentes ao nível dos cuidados de saúde, mas também do reforço das actividades de terapia ocupacional”.

Recorde-se que a Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão está a promover um investimento de aproximadamente um milhão de euros para a ampliação do seu espaço e melhoramento dos serviços prestados pelos seus lares. O projecto vai criar 14 novos quartos, mas está também a recrutar novos colaboradores para o seu quadro.

As obras em curso visam igualmente uma aposta na gestão racional dos recursos energéticos. As energias renováveis, nomeadamente o solar térmico, vão permitir dotar os edifícios da Santa Casa com um novo sistema para aquecimento de águas e para a climatização dos lares. A instituição está ainda empenhada na criação de um ginásio e sala de reabilitação que possibilite a realização de sessões de fisioterapia, dirigidas aos utentes e à comunidade.

Está igualmente em curso um plano de renovação da frota automóvel, no sentido de reforçar e melhorar o serviço de apoio domiciliário, para o qual, a Santa Casa conta também com o apoio e parceria das juntas de freguesia de Vila Velha de Ródão, Perais e Sarnadas de Ródão. Para os Centros de Dia de Perais, Vila Velha de Ródão e Sarnadas de Ródão, “foram estabelecidos protocolos com as respectivas juntas de freguesia, no sentido de manter aquelas unidades abertas desenvolvendo-se para isso um trabalho de sensibilização junto dos potenciais utentes no intuito de os levar a aderir a este serviço”.

Luís Pereira destaca ainda o apoio da Câmara Municipal e da Segurança Social na actividade da instituição. Um apoio reiterado pela autarca Maria do Carmo Sequeira, que reconhece o trabalho social desenvolvido pela Santa Casa da Misericórdia, destacando o diálogo que tem existido entre estas entidades, mas também com outras Instituições Privadas de Solidariedade Social do concelho, no sentido de, “em conjunto, responder às necessidades sociais, de exclusão e marginalização que possam surgir”.

A governadora civil do distrito de Castelo Branco também esteve presente nesta cerimónia onde lembrou o essencial da história das misericórdias e a sua importância na sociedade. “Até ao 25 de Abril de 1974 as Santas Casas eram a única instituição que se substituía ao Estado no respeitante ao apoio social. Sob as leis da igreja católica, prestava auxílio aos mais desfavorecidos”, lembra Maria Alzira Serrasqueiro, acrescentando que esse “foi um papel que mantiveram, mas trabalhando hoje de mãos dadas com as IPSS, no apoio a dois grupos dos mais vulneráveis, as crianças e os idosos”.

A governadora elogia este trabalho e lembra que Vila Velha de Ródão, que tem agora duas importantes unidades fabris, “tem também hoje condições apetecíveis para fixar gente jovem, com habitação, turismo e instituições como a Santa Casa, que não descuram o trabalho social”.

Santa Casa da Misericórdia de Constância

Santa Casa da Misericórdia de Constância com novo lar em 2012

A comemorar 450 anos de existência, a Santa Casa da Misericórdia de Constância iniciou na quarta-feira, 1 de Setembro, a construção de um lar de idosos com capacidade para 40 utentes na freguesia de Santa Margarida da Coutada. Um investimento de 1,7 milhões de euros que foi assinalado com a habitual sessão de lançamento da primeira pedra do equipamento, presidida pela secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz.

Com uma capacidade de acolhimento de 40 utentes e uma área total de construção de 4600 metros quadrados, dos quais cerca de 2 mil de área exterior ajardinada, o equipamento vai ser erguido num terreno cedido pela Câmara Municipal de Constância. A autarquia irá contribuir financeiramente com 30 por cento do total de investimento do equipamento, estando previsto que o novo equipamento social fique concluído em 2012.

O novo equipamento vai levar uma reorganização dos recursos humanos existentes nas actuais valências da Misericórdia, nomeadamente no lar existente em Constância e no serviço de apoio domiciliário, afirmou o Provedor, tendo acrescentado que serão criados 17 novos postos de trabalho, a contratar de acordo com as admissões de utentes. O presidente da Câmara Municipal de Constância, Máximo Ferreira (CDU), pediu que o apoio domiciliário fosse alargado às três freguesias do concelho mas Paulo Teixeira reconhece que neste momento é difícil aumentar a estrutura de modo a servir essas pretensões.

O encerramento da ponte sobre o rio Tejo em Constância levou a que o orçamento mensal da instituição se agravasse. “Não temos condições, nem material indicado para poder fazer o transporte da alimentação que damos aos idosos pelo rio e vencendo uma distância de areal. Neste momento fazemos, com a nossa viatura, 80 quilómetros e demoramos 50 minutos quando antes fazíamos a mesma tarefa em pouco tempo e com menos gasolina”, disse o responsável a O MIRANTE que por esta razão também apelou, no discurso da tarde, a Idália Moniz que intercedesse, “dentro da sua esfera de influência”, para que o problema da ponte se resolva rapidamente.

O Mirante

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Constância

Publicação: 02-09-2010 08:56 Última actualização: 02-09-2010 09:09
Manifestantes confrontam secretária de Estado com encerramento da ponte de Constância
A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação apelou ao diálogo após ter sido ontem confrontada em Santa Margarida, Constância, por cerca de 50 pessoas que exigiam respostas para o encerramento da ponte sobre o Tejo, naquele concelho.


Encerramento da ponte de Constância leva sec. Estado Idália Moniz a atravessar o rio de barco

Idália Moniz, que presidia a uma sessão simbólica de início de construção de um lar de idosos, dialogou com os manifestantes e recebeu um documento expositivo da situação "caótica" vivida desde o passado dia 20 de Julho por população e empresários das freguesias de Santa Margarida, em Constância, e de Praia do Ribatejo, em Vila Nova da Barquinha, devido ao encerramento da travessia que faz a ligação entre os dois municípios.

A ponte de duplo tabuleiro, ferroviário e rodoviário, foi encerrada à circulação rodoviária, na sequência de uma inspecção realizada pela Refer, que detectou "riscos de segurança associados à degradação estrutural", não estando ainda hoje definido o modo de recuperação e a reabertura à normal circulação.

A governante, que utilizou o pequeno barco a motor municipal para se deslocar de Constância à freguesia de Santa Margarida, apesar de ter afirmado ser "ribatejana de sequeiro" e de ter "medo" da água, apelou ao "diálogo e pragmatismo" para resolver a situação.

Eleita pelo círculo eleitoral de Santarém e confrontada com uma questão que afirmou não conhecer "aprofundadamente", Idália Moniz disse ainda à população presente na cerimónia organizada pela Misericórdia local "acompanhar" as negociações e "acreditar" que "rapidamente vai ser encontrada uma solução" para resolver a questão.

Paulo Teixeira, provedor da Misericórdia de Constância, disse à agência Lusa que a situação, "a arrastar-se no tempo", tornar-se-á "insustentável" para a instituição que dirige, devido às despesas acrescidas no serviço de atendimento domiciliário.

"Com a ponte a funcionar demorávamos 10 minutos a chegar à freguesia de Santa Margarida, agora, dando a volta por Abrantes, demoramos 50 minutos em cada viagem, com tudo o que isso significa mensalmente em despesas acrescidas de combustível", afirmou.

"É uma situação insustentável e que provoca revolta, uma vez que atravessar a ponte era um direito adquirido destas comunidades. Agora divide-nos e transtorna em muito o quotidiano das pessoas, empresas e instituições", acrescentou.

A comemorar 450 anos de existência, a Santa Casa da Misericórdia de Constância assinalou hoje o início da construção do novo lar de idosos, um equipamento orçado em 1,7 milhões de euros, com capacidade para 40 utentes e que vai criar 17 novos postos de trabalho.

Com data prevista de conclusão para finais de 2012, o equipamento é financiado por fundos comunitários em 60 por cento, no âmbito do Plano Operacional do Potencial Humano (POPH).

A Câmara Municipal de Constância, que cedeu o terreno e assumiu a comparticipação dos projectos, irá contribuir financeiramente com 30 por cento do total de investimento do equipamento.


Lusa

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Constância

Misericórdia de Constância anuncia investimento de 1,7 milhões de euros em novo Lar de Idosos

Um lar de idosos com capacidade para 40 utentes vai ser construído na freguesia de Santa Margarida da Coutada com um investimento de 1,7 milhões de euros, anunciou terça-feira a Misericórdia de Constância.

A comemorar 450 anos de existência, a Santa Casa da Misericórdia de Constância inicia hoje a construção do projecto com uma sessão simbólica de lançamento da primeira pedra do equipamento e a inauguração da denominada “Galeria de Provedores”, no edifício sede da Misericórdia.

Com uma capacidade de acolhimento de 40 utentes e uma área total de construção de 4600 metros quadrados, dos quais cerca de 2 mil de área exterior ajardinada, o investimento ascende a 1,7 milhões de euros e contará com um apoio dos fundos comunitários de 60 por cento, no âmbito da medida Plano Operacional Potencial Humano (POPH).

A Câmara Municipal de Constância, que cedeu o terreno e assumiu a comparticipação dos projectos, irá contribuir financeiramente com 30 por cento do total de investimento do equipamento.

Paulo Teixeira, Provedor da Misericórdia de Constância, disse à agência Lusa que o projecto visa “dar uma resposta efectiva a uma necessidade sentida” pela população mais idosa, tendo afirmado que a base de dados ao nível de inscrições de utentes, em lista de espera, justifica a sua construção.

“O número de 40 utentes afigura-se-nos como sendo o adequado a um projecto desta natureza, tendo em conta as pessoas em lista de espera, sendo um valor que permitirá assegurar a auto sustentabilidade do equipamento”, afirmou o responsável.

O novo equipamento levará a uma “reafectação” dos recursos humanos existentes nas actuais valências da Misericórdia, nomeadamente no lar existente em Constância e no serviço de apoio domiciliário, afirmou o Provedor, tendo acrescentado que os funcionários a contratar serão de acordo com as admissões de utentes.

Com data prevista da conclusão para finais do ano 2012, a cerimónia de lançamento da construção do Lar de Idosos de Santa Margarida deverá ser presidida por Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro

Misericórdia parceira em laboratório de nova geração

Pedro Fontes da Costa

A Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro será parceira num laboratório de Investigação e Desenvolvimento (I&D) com enfoque na área das redes de nova geração, cujo núcleo vai ficar localizado na Universidade de Aveiro.

Este projecto de investigação e desenvolvimento (I&D), co-financiado pelo QREN (Quadro de Referência Estratégico Regional), ?tem como objectivo fornecer e avaliar serviços inovadores e tecnologias para melhorar a qualidade de vida da população sénior, de pessoas com necessidades especiais e da população em geral?, explicou o provedor da instituição, José Carlos Soares suportando-se num comunicado da Microsoft.


O projecto de I&D colaborativa liderado pela Microsoft é desenvolvido por um consórcio de mais duas empresas - a Plux e a Micro-IO - e quatro universidades: a de Aveiro, IEETA, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e INESC Porto, e envolve um investimento de 1,25 milhões de euros, sendo co-financiada pelo QREN.

A área de apoio à população sénior activa foi seleccionada como prioritária, visando o fornecimento e avaliação de serviços e tecnologias que permitam melhorar a qualidade de vida deste grupo - mas também de pessoas com necessidades especiais e da população em geral, detalha a mesma fonte. A construção de laboratórios vivos implica a simulação de ambientes e cenários de utilização das tecnologias e serviços em ambiente real, que poderão ser experimentados pelos utilizadores finais.

Os cenários-piloto previstos para o projecto englobam: Health@Home (saúde em casa), para ?disponibilizar e avaliar serviços de prevenção e promoção da saúde ou prestação remota de cuidados de saúde (tele-reabilitação)?; Connect@Home (ligado em casa), para ?disponibilizar e avaliar serviços de forma a permitir que o utilizador se mantenha ligado à sua rede social e familiar e - Secure@Home (seguro em casa), que “permitirá serviços como o controlo e a automação da casa, a detecção de situações de risco e alertas”.

JN