domingo, 28 de fevereiro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vizela

Cuidados continuados no antigo hospital
Serviço operacional em Fevereiro de 2011
Ontem
LILIANA COSTA
No início do próximo ano, o antigo hospital deverá reabrir mas com nova funcionalidade. A unidade de cuidados continuados que ali está a nascer implicará um investimento 4,2 milhões de euros, co-financiados pelo Governo e pela Câmara de Vizela.

Mês e meio após o arranque das obras sobram apenas as fachadas do edifício do antigo hospital da Misericórdia de Vizela. As instalações beneficiarão de uma profunda intervenção, além de prever a ampliação significativa da área actualmente existente.

O projecto contempla um serviço de cuidados continuados com 58 camas e uma unidade de fisioterapia e o investimento ascende a cerca de 4 milhões e 250 mil euros.

A entrada em funcionamento deste novo serviço, com 29 camas para internamentos de curta e média duração e outras tantas para longa duração, prevê a criação de 60 postos de trabalho. A nova unidade de cuidados continuados deverá servir não só a população de Vizela como também colmatar eventuais carências noutros concelhos vizinhos.

A obra, adjudicada à Combitur, deverá estar pronta a 15 de Dezembro deste ano. Mas só em Fevereiro de 2011, o serviço estará operacional. "É esse o compromisso que temos com o Ministério da Saúde", revelou o provedor da Misericórdia de Vizela, Domingos Pinheiro, assinalando o arranque de uma obra que representa "uma luta de anos". Há décadas que a comunidade reclama a reabertura de um edifício de elevado valor sentimental para os vizelenses que durante a luta autonómica viram-no ser encerrado.

Para Dinis Costa, presidente da Câmara, entidade que comparticipa em 20%, este investimento "será fundamental para o futuro e para a operacionalidade do serviço de saúde, há muito ambicionado pelos vizelenses".

De acordo com o projecto arquitectónico, a traça original do edifício, inaugurado em 1922, será preservada durante a intervenção, estando ainda prevista a construção, de raiz, de um novo pavilhão, com rés-do-chão, 1º e 2º andar, ampliando a área construída dos actuais 600 para 5000 m2.

A nova unidade deverá, também, colmatar eventuais carências noutros concelhos vizinhos.
JN

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

26/02/2010 - 00h05
A Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel preocupa José Soeiro


O deputado comunista eleito por Beja depois da sua deslocação a Aljustrel e às instalações da Santa Casa da Misericórdia enviou um requerimento à Assembleia da República.
As preocupações de José Soeiro centram-se nas instalações actuais, dedicadas à prestação de serviços à terceira idade, que “estão manifestamente inadequadas e requereriam importantes e insustentáveis investimentos para responder aos padrões de qualidade requeridos pela nova legislação de forma a assegurar uma melhoria substancial dos serviços que vem prestando na área referida”. O deputado salienta que “foi tendo presente esta reconhecida necessidade que a Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel concebeu o desenvolvimento de um “projecto integrado” contemplando a construção de um Novo Lar para a terceira idade e a adaptação do antigo Centro de Saúde de Aljustrel a uma Unidade de Cuidados Continuados”. Projecto este ao qual foi recusado financiamento.
José Soeiro quer saber se “tendo presente a situação exposta vai o Governo, através do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e do Ministério da Saúde, a exemplo do que fez noutros concelhos, procurar uma solução que permita desenvolver em simultâneo a construção do Novo Lar e a Unidade de Cuidados Continuados de forma a preservar a natureza integrada da iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel a exemplo do que foi feito noutros concelhos.

Rádio PAX

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila Real

Santa Casa abre novo lar de idosos em 2012

A Santa Casa da Misericórdia apresentou uma candidatura para a construção de um novo lar de idosos no Complexo Social da Quinta da Petisqueira, em Vila Real, no âmbito do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH). A candidatura já foi aprovada, faltando...
...assinar o contrato de financiamento que deverá acontecer nos próximos meses. Segundo o provedor da Santa Casa, Padre Gomes, o novo lar terá capacidade para 38 utentes e será comparticipado em 60 por cento, sendo o restante suportado pela Santa Casa. O novo equipamento vai ficar próximo do lar já existente e terá um só piso com quartos individuais e duplos. A construção do novo lar deverá estar concluída até ao fim de 2012.
Novo lar na Campeã

Já em Junho deste ano deverá abrir um novo lar de idosos na Campeã, no âmbito do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais II (PARES II). O novo equipamento, que resulta de um investimento global de dois milhões de euros, terá capacidade para 39 utentes e vai ainda englobar outras valências.

SB

Notías de Vila Real

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

Ílhavo: Hospital fica pronto no final de Março

Dos EUA veio mais um donativo para ajudar esta obra, cuja inauguração a Santa Casa da Misericórdia aponta para Junho
O casal ilhavense radicado nos Estados Unidos da América (EUA), Joaquim e Adelaide Coelho, entregou mais um donativo à Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo (SCMI), para ajudar a equipar o futuro Hospital de Cuidados Continuados.
Desta vez, o valor, de quase 22 mil euros, será canalizado pela instituição para a compra de camas para o equipamento. Uma oferta que o provedor da SCMI, Fernando Maria, vê de uma forma “muito especial”. “É que, desta vez, o dinheiro não resultou da organização de iniciativas de angariação, como de costume; é fruto da simples vontade deste casal, que tem revelado uma solidariedade excepcional para com a Santa Casa”, refere.
Refira-se que estes emigrantes têm colaborado em diversas organizações em Newark, onde residem, com o objectivo de angariar verbas para ajudar nesta obra que, segundo Fernando Maria, decorre “dentro dos prazos pré estabelecidos” e, “se o estado do tempo o permitir”, estará pronta já no final do próximo mês. Posteriormente, proceder-se-á à instalação dos diversos equipamentos, prevendo-se a sua inauguração para meados do ano.
O edifício, cuja construção teve início no final do ano de 2008, representa um investimento superior a quatro milhões de euros e irá dispor de 55 camas que se destinam ao internamento de média e longa duração, serviço de medicina de reabilitação e apoio domiciliário.
A Câmara de Ílhavo cobre dez por cento do investimento total e o Governo contribui com cerca de 750 mil euros, sendo o restante encargo suportado por um empréstimo de 2,5 milhões de euros que a SCMI contraiu à banca, além das ajudas que têm chegado à instituição por parte da população local e da comunidade emigrante nos EUA.

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

2010-02-18, Jornal do Barreiro
Câmara e Misericórdia assinam Contrato de Comodato

Foi assinado, na passada segunda-feira, um «Contrato de Comodato», segundo o qual a Câmara Municipal do Barreiro, legítima possuidora de três parcelas de terreno sitas na Rua Miguel Bombarda, as entrega, em regime de comodato, à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro que lá fará funcionar os seus serviços administrativos.


O Município do Barreiro representado nesta sessão pelo seu Presidente, Carlos Humberto de Carvalho, e pelos vereadores Regina Janeiro e Carlos Moreira, e a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro representada pelo seu Provedor, Júlio Freire e por alguns mesários deram, com esta assinatura, um passo importante para a construção de mais uma valência em benefício do Concelho do Barreiro e da sua população.


De acordo com Carlos Humberto de Carvalho, no seguimento das relações que a Autarquia mantém com as instituições e, em particular, com a Santa Casa da Misericórdia, “procuramos ver quais são os problemas e que hipóteses temos de ajudar a encontrar soluções. Lembrando que houve algum esforço na relocalização dos serviços camarários, o Presidente da CMB também salientou que a concentração é vantajosa do ponto de vista operacional mas que, acima de tudo, “trata-se de possibilitar à Misericórdia fazer uma obra em benefício do Concelho do Barreiro por isso o esforço foi necessário. Não podemos esquecer que a Santa Casa resolve problemas designadamente das pessoas mais idosas e carenciadas do Concelho por esta razão continuará a ter o nosso apoio. Meios financeiros não temos mas, aquilo que temos, disponibilizamos e encontramos soluções”.



«Queremos transformar a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro na ‘Grande Casa do Distrito’»



Júlio Freire, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, destacou as valências actualmente existentes na Santa Casa e informou os presentes sobre os objectivos e ‘ambições’ desta Irmandade em contraponto com as dificuldades financeiras do momento. Temos um serviço instalado que é a Comunidade de Inserção (os carenciados como habitualmente lhes chamamos), acontece que o acordo com a Segurança Social é para 60 pessoas e, neste momento, existem 120 pessoas a quem ajudamos. Por outro lado, temos que fazer mais 18 quartos no espaço até aqui ocupado pelos carenciados, no Lar de Nossa Senhora do Rosário, trata-se de um serviço que entendemos não perder mas isto implica novamente um esforço financeiro na ordem dos 220 mil euros”, revelou Júlio Freire.


A respeito da Unidade de Cuidados Continuados, o Provedor da Santa Casa confirmou a construção de um novo edifício no piso superior do edifício já existente. “Tratam-se de 70 camas em duas valências – média e longa duração e valência de reabilitação. O processo está concluído e agora, com a assinatura deste Contrato de Comodato, vamos poder rapidamente transferir os nossos serviços administrativos para o que eram as instalações camarárias nos pavilhões junto à Misericórdia”, sublinhou Júlio Freire, sem deixar de adiantar que, ao nível da despesa, a obra chegará aos cinco milhões de euros (juntando os cuidados continuados e com os custos da deslocação dos serviços administrativos). “Vamos gastar muito mais do que esperávamos e o financiamento do Estado são 750 mil euros e não aumenta mais, tenha a obra o custo que tiver”.


A terminar, o Provedor acrescentou que tudo o que têm em mãos são obras ‘de grande vulto’, mas que com a ajuda da Autarquia “sei que não vamos ficar por aqui. A nossa missão é pedir para o bem-comum e esta Câmara está no mesmo caminho. Isso é que importa. Se estas duas instituições não andassem juntas nada disto seria possível. A nossa ambição é grande e vamos com toda a certeza transformar a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro na Grande Casa do Distrito”, concluiu.

Santa Casa da Misericórdia de Baião

22-02-2010 - 14:11
Baião: exposição sobre as 14 obras da Misericórdia no Posto de Turismo


A Santa Casa da Misericórdia de Baião promove entre os dias 22 de Fevereiro e 2 de Março (inclusivamente) a exposição "As Catorze obras da Misericórdia" no Posto de Turismo de Baião. Esta exposição é constituída por painéis com ilustrações criadas por docentes da Universidade Católica e está integrada nas comemorações dos 510 anos da Misericórdia do Porto.


O Posto de Turismo de Baião funciona nos dias úteis entre as 9h00 e as 12h30 e entre as 14h00 e as 17h30. A exposição estará disponível, ainda, nos dias 27 e 28 de Fevereiro, entre as 14h00 e as 18h00, no sábado e entre as 10h00 e as 12h30 e as 14h30 e as 16h30 no domingo.

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Vila Verde: Santa Casa doa dois mil euros à Madeira

Cávado
2010-02-24
A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde decidiu doar dois mil euros e promover uma campanha de recolha de verbas para apoio à população da ilha da Madeira, perante a tragédia que se abateu sobre a população devido aos efeitos nefastos do mau tempo.

De acordo com o provedor da Santa Casa, Bento Morais, para além dos dois mil euros a depositar numa conta tutelada pela União das Misericórdias Portuguesas no Banco Espírito Santo (BES), a Misericórdia de Vila Verde encontra-se a promover a recolha de contributos junto da Irmandade e dos trabalhadores e colaboradores das valências desta instituição.

Afirmando que “não podemos ficar indiferentes às dificuldades por que atravessa a ilha da Madeira”, Bento Morais refere, em comunicado à imprensa, que “o nosso dever de sol idariedade tem de ser materializado com acções, num espírito de partilha e amizade”.

Expressando condolências às famílias atingidas da região autónoma, Bento Morais fez votos para a “mobilização de todos os esforços e máximo empenho de autoridades e instituições a fim de assegurar as melhores soluções para minimizar o sofrimento da população e a rapidamente superar as dificuldades criadas pelos efeitos desta tragédia”.

É por isso “importante deixar uma mensagem de consolo e de esperança na reconstrução, não só de edifícios e infra-estruturas físicas, mas também dos projectos de vida”.
O mau tempo provocou, pelo menos, 42 mortos, 120 feridos, deixando desalojadas várias famílias
De acordo com as últimas notícias, há ainda a lamentar o desaparecimento de 13 pessoas.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico

Governo apoia Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico
O Governo dos Açores vai apoiar, com um subsídio no valor de 301.596,60 euros, a aquisição do mobiliário e equipamento de cozinha do lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico.



Este apoio governamental resulta do acordo de cooperação-investimento, hoje publicado em Jornal Oficial, que a Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social celebrou com a Santa Casa da Misericórdia das Lajes do Pico.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Tábua

Sexta-Feira, 19 de Fevereiro 2010
Escrito por Manuela Ventura
Hospital de Tábua alarga cuidados a utentes do SNS

Hospital de Tábua alarga cuidados a utentes do SNS

O protocolo com a ministra da Saúde foi assinado em Setembro, mas só agora começa a produzir efeitos práticos. Falamos da prestação de cuidados de Medicina Física e de Reabilitação pelo Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Tábua aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Trata-se de uma dupla benesse, no entender do provedor da Santa Casa da Misericórdia, uma vez que «significa o reconhecimento», por parte da tutela, «de tudo aquilo que a Misericórdia tem vindo a fazer, particularmente nos últimos anos», afirma o capitão Ferreira Marques, para quem este acordo com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) representa «um estímulo à tenacidade da Misericórdia, no sentido de desenvolver uma acção meritória em termos de cuidados de saúde».

Mentor do projecto de recuperação do antigo hospital, no sentido da sua transformação numa unidade de cuidados continuados de excelência, Ferreira Marques está orgulhoso do trabalho que tem sido feito, pois trata-se de «um serviço que enobrece o concelho», muito embora, sublinhe, «não esgote a sua capacidade com a população de Tábua», uma vez que também serve os concelhos vizinhos.

Mas se importa sublinhar - e o provedor fá-lo com manifesta satisfação - o serviço de excelência que o Hospital da Santa Casa da Misericórdia presta ao nível da Medicina Física e da Reabilitação, Ferreira Marques destaca o significado especial de que este acordo com o SNS se reveste em termos de acessibilidade aos serviços. O provedor aponta as dificuldades económicas que atingem, hoje em dia, a maioria das famílias, agravadas com situações de desemprego, bem como as distâncias que os utentes a quem o médico de família prescreva tratamentos de medicina física e reabilitação tinham de se sujeitar até à data, uma vez que «eram encaminhados para Oliveira do Hospital, Arganil, Lousã, ou mesmo para Coimbra».«Muitos talvez nem fizessem o tratamento», admite o provedor, salientando o cansaço que, na maioria dos casos, o tratamento implica, agravado pelas deslocações.

Ambos os serviços já estão a funcionar para os utentes do SNS, com efeitos reportados ao início do ano, muito embora, segundo apurámos, os trâmites burocráticos do protocolo só tenham sido concluídos já este mês.

Ferreira Marques não tem qualquer ideia acerca das solicitações que vão chegar ao Hospital da Santa Casa de Tábua, mas assume esta situação «como um grande desafio» para a instituição e como uma «grande satisfação» pessoal, uma vez que se trata de «uma resposta de proximidade» e de «grande qualidade» em termos técnicos. O provedor lembra que Tábua, à semelhança do que acontece com praticamente todos os concelhos do interior, «tem uma população muito envelhecida», grande parte da qual carece de cuidados de Medicina Física e de Reabilitação, que agora têm ali “à mão”. «Colmata-se assim uma lacuna que existia no concelho», diz, garantindo, «uma resposta mais rápida, com uma deslocação menor e com um serviço de qualidade» a «baixos custos ou a custo zero».

Unidade de referência
Inaugurado em Setembro de 2007 pelo Presidente da República, o renovado Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Tábua afirma-se hoje como uma referência em termos de cuidados continuados. «É uma das maiores unidades e está completamente cheia», assegura o provedor, apontando para as 76 camas disponíveis, 23 de média duração e 53 de longa duração, bem como para a qualidade dos equipamentos e dos técnicos que ali trabalham. «Para além de um edifício bonito, com uma certa nobreza, oferecemos aos nossos utentes e ao nosso pessoal óptimas condições», refere Ferreira Marques, que diz mesmo que são os utentes da instituição quem faz o seu melhor marketing, uma vez que a recomendam aos amigos. O provedor elogia ainda «o grupo médico» que ali presta serviço, a cujo «empenho» soma o dos enfermeiros, na sua maioria em situação de primeiro emprego. «Apostámos na juventude e isso tem dado frutos, temos uma equipa muito boa», afirma.

Orgulhoso da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Tábua, Ferreira Marques considera-a um baluarte, em termos de qualidade, que as populações de Tábua e dos concelhos vizinhos «precisavam e mereciam». Por isso elogia a aposta que o SNS fez a este nível. «Não era possível, hoje em dia, continuarmos sem esta valência», refere, confiante que, depois da criação do SNS esta será a segunda «grande revolução», relativamente à qual não tem quaisquer dúvidas: «as pessoas precisam mesmo». Também por isso Ferreira Marques considera que valeu a pena a aposta de risco que a Santa Casa fez, em 2005, no sentido de proceder à remodelação e ampliação do antigo hospital para ali instalar uma unidade de cuidados continuados de referência.

Unidade possui equipamento de vanguarda
O Centro de Medicina Física e Reabilitação da Misericórdia de Tábua tem ao dispor dos utentes serviços de fisioterapia, electroterapia, vibroterapia, fototerapia, termoterapia, hidrocinesibalneoterapia, massoterapia, ventiloterapia, cinesiterapia, mecanoterapia, terapia ocupacional, terapia da fala e treinos terapêuticos.

O serviço situa-se no piso térreo do hospital, com acesso directo ao exterior e dispõe de sala de espera e recepção dos doentes, gabinetes de consulta, gabinetes de avaliação de terapia da fala e terapia ocupacional. Para os tratamentos dispõe de ginásio, sala de electroterapia constituída por 10 boxes, sala de cinesiterapia respiratória, balneários, piscina e jacuzzi.

Diário de Coimbra

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Candeias Neto reeleito presidente do Secretariado Regional da União das Misericórdias

Regional

Candeias Neto reeleito presidente do Secretariado Regional da União das Misericórdias
hugo rodrigues

Candeias Neto, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro
Candeias Neto, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro, voltou a ser eleito para presidente do Secretariado Regional do Algarve da União das Misericórdias Portuguesas, no ato eleitoral que decorreu no passado sábado, dia 6 de Fevereiro.

Concorreram duas listas – a lista A liderada pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro José Ricardo Candeias Neto, e a lista B, liderada pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Portimão José Manuel Correia.

Compareceram 18 Misericórdias do Algarve associadas na União das Misericórdias Portuguesas, sendo de registar a participação da de Lagoa, que se fez representar pela Misericórdia de Portimão, e que participou pela primeira vez em assembleias promovidas pelo Secretariado Regional do Algarve.

Candeias Neto registou esta presença, desejando que isso «indicie uma revitalização institucional, acompanhando o progresso das Santas Casas Irmãs».

Os resultados apurados foram de 11 votos para a lista A e nove votos para a lista B.

Foram eleitos como dirigentes do Secretariado Regional para o triénio 2010/2012, os seguintes elementos: presidente - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro Candeias Neto; primeiro secretário - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Loulé Manuel Filipe Semião e segundo secretário - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Olhão António de Sousa Guita.

No final dos trabalhos, Candeias Neto, em nome do Secretariado em exercício, agradeceu e formulou votos de sucesso e de esperança, incentivando os presentes para o «prosseguimento da defesa dos ideais fraternos e reforço do espírito delineado pela bondosa Rainha D. Leonor, fundadora das Santas Casas».

11 de Fevereiro de 2010 10:05

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Recados do Parlamento - Misericórdias vs Listas de espera

Antonieta Guerreiro
Deputada PSD eleita pelo Algarve na Assembleia da Repúlica


Recados do Parlamento - Misericórdias vs Listas de espera 09-02-2010 13:16:00

Sobre a relação entre as misericórdias e o Estado importa dizer que a missão das misericórdias, mais do que tratar de doenças, assistir a utentes ou atender clientes, é a de cuidar de pessoas. Ao longo dos anos conseguiram aliar a modernidade e a inovação ao serviço de proximidade com práticas humanistas e solidárias. Em Junho de 2009, a União das Misericórdias detinha 81% das camas (1975 camas), enquanto as outras IPSS detinham 19% (476 camas).

A criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) permitiu demonstrar: a capacidade instalada das misericórdias na função de cuidar de pessoas doentes e a sua disponibilidade para colaborar com o Estado de forma leal.

Fazendo um pouco de arqueologia sobre esta matéria importa relembrar que a 16 de Junho de 2009, coube à Comissão Parlamentar de Saúde realizar uma conferência sobre a “Sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde”, eis algumas reflexões efectuadas na altura: razões de ordem política, religiosa, económica e social dificultaram ao longo do tempo o trabalho das misericórdias; após 1974, as reformas estruturais – inevitáveis - a par de preconceitos ideológicos e opções políticas nacionalizadoras, conduziram a que as misericórdias se vissem privadas dos seus hospitais e limitadas nas suas atribuições; a ministra Leonor Beleza deu os primeiros passos para reconciliar o trabalho das misericórdias com o Serviço Nacional de Saúde, ao lançar a uma Lei de Bases que distingue os sectores público, privado e social; em 1995, a assinatura do Protocolo de Cooperação entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas constitui um ponto de viragem, embora nem sempre esse instrumento legal tivesse sido utilizado em favor das populações; a então ministra, senhora deputada Maria de Belém, deu passos no sentido de articular a intervenção dos Ministérios da Saúde e da Segurança Social; em 2003 o ministro Luís Filipe Pereira criou a Rede de Cuidados Continuados, nascendo aqui a participação da Misericórdia de Portimão.

Hoje, as misericórdias esperam, entre outras medidas: pelo lançamento das “Unidades de Dia” e de “Unidades de Promoção da Autonomia”; que após a criação da “Via Verde de AVC” sejam criadas unidades de cuidados continuados para a recuperação destes doentes; e que tendo sido anunciada a rede de cuidados continuados na área de saúde mental, nela sejam especificados os cuidados aos doentes de Alzheimer.

As misericórdias estão disponíveis para participar no esforço de atribuição de um médico de família a cada cidadão, mas as Unidades de Saúde Familiar de Modelo C tardam em sair do papel. Do mesmo modo, muitas das misericórdias têm todas as condições para participar nos cuidados hospitalares, desoprimindo as longas listas de espera não só de cirurgia, mas também de consultas de especialidade e de exames complementares de diagnóstico e terapêutica. O denominador comum deste longo processo é a ausência de um enquadramento legal que sistematize a legislação dispersa e actualize antigos conceitos.

Ao longo dos anos o sector social tem sido esquecido no Algarve. Apesar do importante papel que tem desempenhado nos cuidados continuados, nas consultas de especialidade e nos exames, onde são bons exemplos, os exames de cardiologia e as endoscopias, o Estado ainda não reconhece as misericórdias algarvias como parceiro para a solução dos problemas que afectam a região, em especial a misericórdia de Portimão, instituição tem os meios, os equipamentos e os recursos humanos os quais podem ser colocados ao serviço da população, assim a ARS o queira.

O mais importante, neste momento, é reconhecer a capacidade instalada do sector social e com ela reduzir as listas de espera, mas fundamentalmente, a prioridade deve recair na sistematização da legislação avulsa existente.

Observatório do Algarve