terça-feira, 30 de março de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Santo António de Lagoa

Misericórdia homenageia antigo provedor
Regional | 2010-03-30 11:03

O antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santo António de Lagoa, Jorge João de Medeiros Borges, foi recentemente homenageado.
“Os presentes prestaram a sua homenagem com o descerramento de uma fotografia na sede honorífica da Santa Casa, no Convento dos Franciscanos”, revelou a edilidade lagoense.

De referir que Jorge Borges, conjuntamente com os restantes membros da Mesa Administrativa, criou um Centro de Convívio de Idosos em Água de Pau e em Santa Cruz, tendo fundado também um Lar de Jovens em Risco na freguesia do Rosário, bem como o Lar de Idosos e um ATL.

Deixou ainda delineada a criação de uma creche na freguesia de Santa Cruz e um Centro de Actividades Ocupacionais.
Luísa Couto
Açoriano Orintal

quinta-feira, 25 de março de 2010

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Sem Meios Para Continuar a Luta Contra a Paramiloidose
O funcionamento do Centro de Estudos e Apoio à Paramiloidose (CEAP) da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim está de novo em risco.

Paramiloidose
O Estado não está a cumprir o prometido como alertou o provedor Silva Pereira: “a presidente da Unidade de Missão de Cuidados Continuados, Inês Guerreiro, havia prometido que em Maio do ano passado estaria pronto para ser assinado o protocolo que ia viabilizar a passagem da unidade da paramiloidose para a unidade de cuidados continuados.

No entanto, volvido quase um ano, tudo está na mesma ".

A voz da Póvoa

Santa Casa da Misericórdia de Cinfães

25-03-2010 - 15:53
Cinfães:Município financia Unidade de Cuidados Continuados

A Assembleia Municipal de Cinfães aprovou esta manhã, por unanimidade, a proposta de financiamento do Município para a concretização da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia, no valor de 1 milhão e 250 mil euros.

Trata-se de um equipamento de extrema importância para o Concelho que nascerá a partir das instalações onde funcionou o antigo Centro de Saúde de Cinfães. Um edifício actualmente devoluto e que a Santa Casa da Misericórdia quer transformar numa Unidade de Cuidados Continuados. Uma obra que será apoiada pela Administração Central, através do Programa Modelar, com o montante de 750 mil euros. No entanto, considerando que se trata de um investimento muito avultado, próximo de 2 milhões e 500 mil euros, montante que a Santa Casa da Misericórdia não conseguiria suportar, o Município de Cinfães decidiu financiar com 1 milhão e 250 mil euros, de modo a que, o Concelho não perdesse esta oportunidade.

A Verdade

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Via-Sacra ao vivo pela Misericórdia de Vila do Conde
A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde organiza, dia 30 de Março, uma Via-Sacra ao vivo - representada por utentes e funcionários - em Touginha.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA sublinha-se que esta cerimónia quaresmal pretende “viver e ajudar a viver de forma autêntica a Festa da Páscoa, a festa mais importante dos cristãos. Ela é muito mais do que amêndoas e chocolate... Representa o amor de Deus levado até às últimas consequências”.

Este ano, far-se-á a associação “das 14 estações da via-sacra com as 14 obras de misericórdia, no âmbito das comemorações dos 500 anos da instituição” – lê-se.

Agência Ecclesia

Santa Casa da Misericórdia da Horta

Decorre, na ilha do Faial, um atelier de "Cultivo de Orquídeas Tropicais" (vídeo)
Publicado: 2010-03-25 16:40:26 Actualizado: 2010-03-25 16:40:26
Por: Eduardo Jorge

Decorre, na ilha do Faial, um atelier de "Cultivo de Orquídeas Tropicais" (vídeo)
0 twitterA iniciativa começou por ser dirigida aos jardineiros do parque natural, mas acabou por ser aberta a toda a população.

Na sequência da doação de uma colecção de orquídeas tropicais pela Santa Casa da Misericórdia da Horta ao Jardim Botânico do Faial, Jaime Combadão, da Associação Portuguesa de Orquidofilia, está a formar os jardineiros faialenses.

Depressa a formação se transformou num atelier aberto ao público sobre a plantação de orquídeas tropicais.

A colecção da espécie, cedida por Henrique Peixoto, está numa estufa em fase final de construção, na Horta.

Por todo o mundo existem mais de 25 mil espécies de orquídeas.

O atelier decorre até ao próximo dia 25 de Março, no Jardim Botânico do Faial, das 18:00 às 20:00.

Rolando Marques, Telejornal.
RTP

Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva

Rede Social promoveu palestra sobre o papel da mulher na sociedade

Com o objectivo de comemorar o Dia Internacional da Mulher, decorreu, numa unidade hoteleira de Castelo de Paiva, uma palestra intitulada “O papel da Mulher na Sociedade”, uma iniciativa inserida no programa “Micas”, projecto da Rede Social de Castelo de Paiva, gizado para apoiar e promover um salutar convívio entre a população mais idosa do concelho.

A iniciativa contou com a presença de cerca de 100 utentes, pertencentes ao Lar da Santa Casa Misericórdia de Castelo de Paiva, à Associação de Reformados e Idosos de Pedorido, ao Centro Social de Sardoura e ao Centro Social do Couto Mineiro do Pejão .

Marta Santos, da Comissão para igualdade de Género, foi a oradora convidada pelo núcleo local da Rede Social e procurou abordar com clareza o papel da mulher na sociedade actual, recorrendo a alguns vídeos para demonstrar as dificuldades e alguns obstáculos discriminatórios que ainda existem, falando ainda, das lutas que foram sendo vencidas ao longo do tempo para a mulher ser reconhecida e considerada aos mais diversos níveis da vida actual.

O presidente da CM de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, que se fez acompanhar de José Manuel Carvalho, Vereador da Acção Social, esteve nesta palestra e felicitou a entidade promotora da iniciativa pela sua importância e oportunidade, destacando o papel e a importância da mulher na sociedade e na família, evidenciando que “ elas são o equilíbrio e uma mais valia para o dia-a-dia, daí jamais se colocar a questão da inferioridade, porque o que deve prevalecer é o bom senso, o equilíbrio e a ponderação “.

O autarca paivense evidenciou que, como tudo na vida, “ há grandes homens e grandes mulheres, gente com grande qualidade seja do sexo masculino ou feminino, pelo que quando se discute e analisa este tema, devemos sempre orientar-nos para um patamar de igualdade, porque nunca podemos ver a mulher como um ser inferior, mas sim um esteio importantíssimo na construção da sociedade moderna, justa e equilibrada que todos devemos ambicionar e desejar “.

A terminar esta palestra ainda houve tempo para ouvir dois poemas alusivos à efeméride, declamados por duas utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva.

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

”Como combater a solidão”
Por: Fabião Baptista

25 de Março de 2010 às 17:36h
Após alguns meses de prática, na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, um grupo de quatro estagiários da Escola Secundária Nuno Álvares, de Castelo Branco (Carina Breia, Juliana Salvado, Nuno Cruz e Paula Pereira), fez a sua “Prova de Aptidão Tecnológica”, integrada na valência, “Como combater a solidão”.

Esta prova teve o seu epílogo, no salão de festas da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, no transacto dia 20. Com imenso poder de iniciativa e inspiração, estes estagiários, conseguiram criar, ao redor dos idosos alojados na Santa Casa, um clima de verdadeira alegria, muito bem-estar e descontraída diversão, ingredientes, propícios a combater a solidão que por vezes se verifica entre os idosos que se encontram alojados em instituições de benemerência.

Neste contexto, a abrir o sarau, actuou o “Grupo de Música Tradicional Portuguesa”, constituído por utentes da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, sob liderança do Diamantino e da Camila.

De seguida fez-se ouvir, a voz do pequeno grande cantor, Pedro Goulão, que interpretou alguns números do seu já vasto reportório, especialmente dedicados ao seu “Avô Zé”, que se encontra alojado na Santa Casa e pela primeira vez teve o prazer de ouvir e ver, ao vivo, a voz castiço, bem timbrada e tão sublime do seu neto, a cantar para si.

Entretanto, voltou para o palco, o “Rancho Folclórico da Soalheira”, interpretando suas castiças danças, o que nos deslumbrou, pelo seu porte, tão genuíno e pela sua autenticidade etno-folclórica.

A fechar o espectáculo, fez-se ouvir o som cavado e tão peculiar, dos Bombos da Soalheira, tocados com vigor e redobrada energia, por homens sãos e fortes, que distribuíam pancadaria farta, nas retesadas peles dos bombos.

No culminar da festa, surgiu a cereja sobre o bolo: o grande compositor e consagrado cançonetista, Arlindo de Carvalho, com sua voz portentosa, subiu ao palco para fazer a agradável surpresa, interpretando alguns números, de sua autoria.

Uma referência ao Nuno Cruz que fez toda a locução do espectáculo, apresentando com muita sobriedade e enorme sentido de humor.

Reconquista

Santa Casa da Misericórdia de São Vicente da Beira

Dois dias de tradições

Quaresma em S. Vicente da Beira
25 de Março de 2010 às 14:17h
O tradicional “lava-pés” marca o arranque das cerimónias da Semana Santa na freguesia albicastrense de São Vicente da Beira. A Santa Casa da Misericórdia local promove em colaboração com a paróquia uma série de rituais que são reputados de únicos pela organização.

Durante a tarde de Quinta-feira Santa a igreja paroquial acolhe várias cerimónias, com destaque para o “lava-pés”. A partir das 21 horas começa a procissão do Exce Homo, que evoca a Paixão de Cristo. Esta termina com um sermão.

Na Sexta-feira Santa, dia 2 de Abril, as cerimónias começam às 14 horas com a Procissão do Encontro, em que a imagem do Senhor dos Passos deixa a Igreja da Misericórdia e encontra as imagens de Maria e São João na chegada à Fonte Velha.

Durante a tarde a igreja recebe a adoração da cruz e a partir das 21 horas acontece o Enterro do Senhor e o sermão da Soledade.

Reconquista

Santa Casa da Misericórdia de Montalvão e Santa Casa da Misericórdia de Amieira do Tejo

Biblioteca Municipal Motta e Moura

Histórias dramatizadas nas freguesias
25 de Março de 2010 às 12:34h
O grupo de animação da Biblioteca Municipal Motta e Moura de Nisa vai começar, ainda durante o mês de Março, a promover acções de animação de leitura em diferentes locais dos concelhos de Nisa e Vila Velha de Ródão.

A Biblioteca Municipal tem desenvolvido diversas acções junto da comunidade local com o objectivo principal de fomentar a leitura e o gosto pela diversidade cultural, apoiando a educação individual e a autoformação, assim como a educação formal a todos os níveis e paralelamente facilitando o acesso às diferentes formas de expressão cultural das manifestações artísticas, agendando, para o final de Março, a dramatização de diversas histórias, integradas em eventos como a Semana da Leitura ou o Dia Mundial do Teatro.

As primeiras acções realizaram-se dias 22 e 24 de Março, com a história dramatizada “O menino que não gostava de ler”, de Susana Tamaro, na Escola EB 2/3/S de Nisa e na EB 2/3 de Vila Velha de Ródão. Quinta-feira, dia 25 de Março, é a vez da história dramatizada “O Zé das Moscas”, na Santa Casa da Misericórdia de Montalvão, que diz 26 de Março, vai ser apresentada na Santa Casa da Misericórdia de Arez e, dia 7 de Abril, na Santa Casa da Misericórdia de Amieira do Tejo.

Reconquista

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Arguido tentou impedir os agentes de cumprirem um mandado judicial de retirar uma criança aos pais
Condenado a dois anos e meio de prisão por agredir polícias em Santarém

O tribunal decidiu aplicar pena de prisão efectiva tendo em conta os “extensos” antecedentes do arguido e o facto de na altura estar com pena suspensa por roubo.

Um prostituto com vários antecedentes criminais foi condenado pelo Tribunal de Santarém em dois anos e meio de prisão efectiva. O arguido, com 30 anos, tentou impedir que quatro polícias cumprissem uma decisão judicial de retirar um menor aos pais no bairro ribeirinho de Alfange, nos arredores da cidade, empurrando um deles e mordendo outro na cara. O tribunal decidiu não suspender a pena porque o agressor já tinha sido julgado por vários crimes e estava com uma pena suspensa de dois anos e meio de prisão por ter praticado um crime de roubo.

O caso remonta ao dia 24 de Setembro de 2008. Conforme foi dado como provado, cerca das 16h45 um chefe e três agentes da PSP de Santarém dirigiram-se a Alfange, acompanhados de duas técnicas da Segurança Social, para retirar um menor à família. Estavam a cumprir um mandado judicial de condução da criança para internamento no centro de acolhimento temporário da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.

Quando os agentes chegaram à habitação comunicaram ao que iam e o pai da criança recusou entregá-la, passando-a para o colo do arguido. Este levou o menor para o interior da casa, de forma a impedir que os agentes cumprissem a sua missão. Um dos polícias entrou no imóvel e tirou o menor das mãos do arguido, residente também em Alfange e que segundo o tribunal começou a prostituir-se quando era adolescente. O arguido, Carlos M. empurrou então o agente com a categoria de chefe e este bateu contra um frigorifico.

Apercebendo-se da situação, um outro agente foi ajudar o chefe e foi agredido pelo arguido com uma dentada na face, junto à orelha direita. A agressão obrigou-o a ficar de baixa médica durante 12 dias. Na aplicação da pena, o colectivo de juízes levou em conta “a mediana ilicitude dos factos”, o número de polícias atingidos e “os extensos antecedentes criminais do arguido”. E justifica ainda que no processo não existiam quaisquer circunstâncias que abonassem em favor do condenado.

O tribunal condenou ainda o homem, que não tem profissão e vive do Rendimento Social de Inserção (rendimento mínimo) ao pagamento de uma indemnização ao Estado no valor de 1.171 euros e outra ao Hospital de Santarém, onde foram assistidos os agentes policiais, no valor de 106 euros. Carlos M. foi condenado pela prática do crime de resistência e coacção sobre funcionário, que prevê uma moldura penal que vai até aos cinco anos de prisão.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca

Financiamento de 750 mil euros ajuda reconversão
Hospital da Misericórdia da Barca vai acolher Cuidados Continuados

O secretário de Estado da Saúde assegurou ontem ao final do dia, na vila de Ponte da Barca, um financiamento de 750 mil euros para a reconversão do Hospital da Santa Casa da Misericórdia local numa Unidade de Cuidados Continuados com 32 camas.
Manuel Pizarro manifestou uma grande expectativa neste projecto que é de «grande qualidade» e garantiu que esta nova unidade vai gerar novos postos de trabalho nesta vila do Alto Minho.
Texto, Paulo Gomes
Publicado a 24-03-2010

Diário do Minho

terça-feira, 23 de março de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Em causa arrendamento das instalações do hospital
Misericórdia de Braga ameaça processar o Estado

A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Braga fez um ultimato ao Governo para se pronunciar sobre o contrato de arrendamento das instalações do Hospital de São Marcos. Depois de uma reunião inconclusiva, em Fevereiro, na Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N), a Misericórdia fez, no passado dia 10, uma exposição detalhada ao ministro das Finanças, com cópias à ministra da Saúde e ao Conselho Directivo da ARS-N, dando o prazo de 30 dias para o Estado se pronunciar. Caso não receba uma resposta dentro deste período, a instituição irá recorrerá à via judicial para defender os seus interesses.

Texto, Jorge Oliveira
Foto,
Publicado a 21-03-2010

Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo

PELA SANTA CASA Reactivar com quatro cursos na escola primária de São Carlos

Publicado na Terça-Feira, dia 23 de Março de 2010, em Actualidade

A Escola Profissional da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo (EPSCMAH) vai ministrar quatro cursos do programa Reactivar na extinta escola primária de São Carlos.

Já deram entrada 127 inscrições para os cursos que se iniciam no próximo ano lectivo, nas áreas da geriatria, comércio, mecânica e hotelaria.

A desactivada escola primária de São Carlos volta a receber o ensino através de quatro cursos do programa Reactivar que a Escola Profissional da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo (EPSCMAH) abre a partir do próximo ano lectivo.

Destinados, preferencialmente, a qualificar a população adulta desempregada e com baixa escolaridade inscrita nas Agências para a Qualificação e o Emprego, dotando-os com dupla certificação (profissional e habilitacional), os cursos centram-se nas áreas da geriatria, comércio, mecânica e hotelaria.

Quatro salas da escola primária de São Carlos, propriedade da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo que usa o espaço para apoio ao arquivo da autarquia, vão, assim, ser cedidas à Misericórdia de Angra por um período de um ano e meio.

Ao todo, a Escola Profissional da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo já recebeu 127 inscrições para os cursos Reactivar que constituirão turmas de 25 formandos cada.



Empregado comercial nas preferências



Agente em Geriatria, Empregado Comercial, Empregado de Andares e Mecânico de Serviços Rápidos são os cursos Reactivar que a Escola Profissional oferece em 2010/2011.

Entre estes, aquele que maior procura teve por parte dos inscritos foi o de Empregado Comercial, obtendo o maior número de inscrições, seguido de Geriatria e Mecânica.

O perfil de saída do curso “Agente em Geriatria” está relacionado com os cuidados a prestar à pessoa idosa nas suas vertentes física, mental e social. O conteúdo curricular contempla a formação em psicologia, higiene e Saúde do idoso, alimentação, animação, entre outras.

O curso mais procurado, “Empregado Comercial”, está vocacionado para a área de venda de produtos e/ou serviços em estabelecimentos comerciais, focando temas como o marketing, comunicação e atendimento, documentação comercial, arquivo, armazenagem.

O curso reactivar “Mecânico de Serviços Rápidos” relaciona-se com a manutenção, montagem e substituição de sistemas eléctricos e mecânicos de veículos automóveis, prestando assistência aos clientes.

Em “Empregado de Andares”, o curso lida com a higienização, arrumação e decoração de quartos, casas de banho, andares e zonas comuns das unidades hoteleiras, assim como ao serviço de lavandaria e rouparia.

Reformulado na Região, no final do ano passado, pelas tutelas da Educação e Formação e do Trabalho e Solidariedade Social, os cursos do programa Reactivar disponibilizam uma oferta flexível de percursos de educação e formação.

A nova versão do Programa Reactivar criou cursos adaptados às necessidades actuais das populações, oferecendo formações para adultos que pretendam completar o 4.º, 6.º, 9.º ou 12.º ano de escolaridade e desejam obter uma qualificação profissional de nível 1, 2 ou 3.

Humberta Augusto
haugusto@auniao.com
A União

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Ex-provedor da Misericórdia de Santarém diz que foi traído pela Segurança Social

O ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém diz que foi traído pela Segurança Social no caso em que é acusado de desvio de fundos do PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central que se destinavam à instalação de uma Unidade de Apoio Integrado na instituição. José Manuel Cordeiro, que prestou declarações ao tribunal na terça-feira, 23 de Março, referia-se ao facto de terem sido remetidas ao centro distrital de Segurança Social facturas referentes a obras que não tinham a ver com o projecto.

José Manuel Cordeiro referiu que jamais se esquecerá desta traição. “Não faz sentido alguém receber uma factura que não está correcta, não a devolver e ir fazer queixa de mim ao tribunal”, referiu. Mas José Manuel Cordeiro não conseguiu explicar como é que na factura que servia de prova para pagamento do apoio financeiro de 34 mil contos (170 mil euros) apareciam reparações na praça de toiros, na igreja da Misericórdia e em outras instalações da instituição. “Não tenho conhecimento dos pormenores das facturas. Esses assuntos eram tratados pela secretaria”, alegou, acrescentando no entanto que os trabalhos nos outros edifícios correspondiam a cinco por cento do valor total facturado.


O tribunal quis também saber porque é que foram feitas obras na creche no edifício do Largo Cândido dos Reis. Tendo o ex-provedor explicado que para instalar a Unidade de Apoio Integrado (UAI) era necessário readaptar a creche. Acrescentando que sempre entendeu que o apoio se destinava a tratar de arranjar as condições para instalar aquele equipamento de apoio a idosos que precisavam de cuidados continuados e não às obras específicas da UAI.


Recorde-se que além de José Manuel Cordeiro também o ex-director do centro distrital de Santarém da Segurança Social, José Brilhante, é arguido no processo. O Ministério Público diz que a obra não foi fiscalizada pelo então director da Segurança Social, que decidiu autorizar o pagamento dos apoios. Em tribunal José Brilhante diz que o acompanhamento da obra era feito pelos serviços e que quando assinava despachos que lhe eram remetidos pelos serviços estava convencido que os processos reuniam todos os requisitos.


José Brilhante alegou que foi informado por um funcionário da Segurança Social pouco tempo antes de abandonar as funções, em Dezembro de 1999, que as obras da UAI não estavam feitas. E que deu ordem verbalmente para não se pagar o apoio previsto e averiguar-se a situação. José Brilhante garantiu também que os pagamentos à Misericórdia já foram feitos pelo seu sucessor, António Carmo. O arguido disse ainda que é natural existirem algumas incorrecções no processo porque na altura estava-se perante uma situação pioneira.


Recorde-se que José Manuel Cordeiro e José Brilhante estão acusados de desvio de fundos. O Ministério Público diz que o dinheiro que a Misericórdia recebeu para instalar a Unidade de Apoio Integrado acabou por ser gasto em outras obras da Misericórdia. Os acusados arriscam-se a pena de prisão que pode ir de dois a oito anos, conforme prevê o Decreto-Lei nº 28/84, de 20 de Janeiro.

O Mirante

quinta-feira, 18 de março de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Sardoal

Misericórdia expõe arte sacra na Semana Santa e Páscoa
O acervo histórico da Misericórdia de Sardoal, composto por peças raras de arte sacra, escultura e pintura, vai estar patente ao público a partir de sábado, durante as comemorações da Semana Santa e Páscoa.

"Santa Casa da Misericórdia de Sardoal - 500 Anos de Arte" é a designação da exposição no Centro Cultural da vila e que, entre as peças integra um valioso oratório em arte Namban, uma obra "única e de estilo artístico que resultou da aproximação cultural entre Portugal e o Japão".

"Esta é uma das pouquíssimas oportunidades para apreciar peças de raro interesse histórico e simbólico de arte sacra", disse à agência Lusa o provedor da Misericórdia, Anacleto Batista.

O oratório em arte Namban (de 1542 ou 1543) é uma das vinte peças que pode ser vista nesta mostra e que, nos últimos anos, tem percorrido a América, a Ásia e a Europa.

Segundo Anacleto Batista, este oratório "percorre constantemente o mundo integrado em mostras e exposições e só sai de Sardoal mediante um seguro especial cuja apólice orça os 250 mil euros" e que, apesar do seu pequeno porte, "tem um valor cultural inestimável".

Trata-se de uma peça de madeira lacada de negro, com decoração a pó de ouro, prata e cobre, sobre a marcação a laca vermelha, sendo incrustada de madrepérolas.

Com ferragens de cobre trabalhado e douradas, a pintura é de óleo sobre cobre e representa Nossa Senhora da Esperança.

Segundo o responsável, as peças a exibir nesta exposição estão habitualmente vedadas ao público por questões de preservação e segurança.

Além do oratório, o público vai poder apreciar uma estátua em pedra representando Santa Maria da Caridade, uma imagem rara de S. José de sacola a tiracolo e as bandeiras e painéis com Cenas da Paixão, paradigmas do estilo Maneirista português no século XVI.

O programa das comemorações da Misericórdia de Sardoal estende-se até dia 26 de Junho, altura em que projecta o lançamento de documentos históricos.

A exposição de peças de arte sacra da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal pode ser apreciada até dia 15 de Maio, no Centro Cultural Gil Vicente.

RR

Santa casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Política : PSD: Condolências por Jorge Fatia
em 2010/3/17 15:20:00

Em nome do Partido Social Democrata da Moita, quero apresentar as condolências á família, à Santa casa da Misericórdia de Alhos Vedros e às estruturas do PCP local, pelo falecimento do Sr. Frederico Jorge Fatia.

Foi com enorme tristeza que soubemos da partida de um filho da Terra que sempre lutou por dignificar o nosso concelho em prol da população.

Neste momento de pesar merece da nossa parte uma enorme e sentida homenagem.

Carlos Cardoso
Presidente da Comissão Politica Concelhia do PSD/ Moita


O Rio.pt

Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Sociedade : BE: Condolências pela morte de Jorge Fatia
em 2010/3/18 22:20:00
Ao tomar conhecimento do falecimento de Jorge Fatia, Provedor da Mesa Administrativa da Stªa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, o Bloco de Esquerda manifesta o seu pesar e endereça as mais sentidas condolências à Mesa da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, assim como à sua família.

Nesta hora de tristeza para todos, queremos enaltecer a grande dedicação e o trabalho que Jorge Fatia sempre disponibilizou ao longo da sua vida à comunidade.

Endereçamos também as nossas condolências à Assembleia Municipal da Moita, onde desempanhava as funções de Secretário.

A Concelhia da Moita - Bloco de Esquerda


O Rio.pt

quarta-feira, 17 de março de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Almada

Monte de Caparica com novo equipamento social
Projecto terá creche para 66 crianças e centro de dia para 60 pessoas
Ontem
SANDRA BRAZINHA
A zona do Plano Integrado de Almada, no Monte de Caparica, vai ser dotada do primeiro equipamento social construído de raiz. O projecto da Santa Casa da Misericórdia de Almada arrancou ontem para estar pronto dentro de ano e meio.

Orçado em cerca de um milhão de euros, o Centro Integrado Arco-Íris contempla uma creche para 66 crianças e um centro de dia, com capacidade para 60 pessoas, prevendo-se que crie 24 postos de trabalho permanentes.

"É um projecto estruturante, porque é o primeiro equipamento social que é criado de raiz no PIA, o que existe actualmente são adaptações de espaços", salientou ao JN o provedor Joaquim Barbosa, frisando que "será uma mais-valia para a zona, porque melhora a resposta nas duas valências, o emprego e também o ambiente urbano".

Inserido numa área constituída por habitação social e a custos controlados, onde residem cerca de 15 mil pessoas, o centro surge após terem sido identificadas as carências actuais. "Há 196 crianças em lista de espera na zona do PIA", salienta a directora da Santa Casa, Maria de Assis, frisando que ao nível da terceira idade o espaço é "mais adaptado às dependências físicas e cognitivas dos idosos".

O lançamento da primeira pedra deste centro, que é financiado em mais de 60% pelo Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), contou com a presença da ministra da Solidariedade Social, Helena André.

"A administração central não teria capacidade de pôr no terreno qualquer equipamento social sem o apoio quer das autarquias, quer da Santa Casa, assim como das instituições sociais", reconheceu Helena André, revelando que o PARES vai investir 212 milhões de euros em 614 equipamentos em todo o país.

A obra tem também o apoio da Câmara de Almada. A propósito da zona onde se insere, o vereador António Matos realçou que o PIA "é ao mesmo tempo um lugar com necessidades, mas também um lugar onde nascem ofertas".

JN

quarta-feira, 10 de março de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vizela

Cuidados continuados no antigo hospital
Serviço operacional em Fevereiro de 2011
2010-02-27
LILIANA COSTA
No início do próximo ano, o antigo hospital deverá reabrir mas com nova funcionalidade. A unidade de cuidados continuados que ali está a nascer implicará um investimento 4,2 milhões de euros, co-financiados pelo Governo e pela Câmara de Vizela.

Mês e meio após o arranque das obras sobram apenas as fachadas do edifício do antigo hospital da Misericórdia de Vizela. As instalações beneficiarão de uma profunda intervenção, além de prever a ampliação significativa da área actualmente existente.

O projecto contempla um serviço de cuidados continuados com 58 camas e uma unidade de fisioterapia e o investimento ascende a cerca de 4 milhões e 250 mil euros.

A entrada em funcionamento deste novo serviço, com 29 camas para internamentos de curta e média duração e outras tantas para longa duração, prevê a criação de 60 postos de trabalho. A nova unidade de cuidados continuados deverá servir não só a população de Vizela como também colmatar eventuais carências noutros concelhos vizinhos.

A obra, adjudicada à Combitur, deverá estar pronta a 15 de Dezembro deste ano. Mas só em Fevereiro de 2011, o serviço estará operacional. "É esse o compromisso que temos com o Ministério da Saúde", revelou o provedor da Misericórdia de Vizela, Domingos Pinheiro, assinalando o arranque de uma obra que representa "uma luta de anos". Há décadas que a comunidade reclama a reabertura de um edifício de elevado valor sentimental para os vizelenses que durante a luta autonómica viram-no ser encerrado.

Para Dinis Costa, presidente da Câmara, entidade que comparticipa em 20%, este investimento "será fundamental para o futuro e para a operacionalidade do serviço de saúde, há muito ambicionado pelos vizelenses".

De acordo com o projecto arquitectónico, a traça original do edifício, inaugurado em 1922, será preservada durante a intervenção, estando ainda prevista a construção, de raiz, de um novo pavilhão, com rés-do-chão, 1º e 2º andar, ampliando a área construída dos actuais 600 para 5000 m2.

A nova unidade deverá, também, colmatar eventuais carências noutros concelhos vizinhos.

JN

terça-feira, 9 de março de 2010

Santas Casas da Misericórdia do Algarve

Regional
Secretariado Regional da União das Misericórdias toma posse dia 15
hugo rodrigues
O secretariado regional do Algarve da União das Misericórdias Portuguesas, eleito no passado dia 6 de Fevereiro, toma posse no dia 15 de Março, às 18h30, ato que irá decorrer no salão nobre da Santa Casa da Misericórdia de Faro.
Na cerimónia de tomada de posse, estarão presentes o Bispo do Algarve D. Manuel Neto Quintas, o presidente do secretariado nacional da União das Misericórdias Portuguesas Manuel de Lemos e o presidente da Câmara Municipal de Faro Macário Correia.
O secretariado, eleito para o triénio 2010/2013, é composto pelos seguintes elementos: presidente - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Faro Candeias Neto; primeiro secretário - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Loulé Manuel Filipe Semião, e segundo secretário - provedor da Santa Casa da Misericórdia de Olhão António de Sousa Guita.
5 de Março de 2010 10:17
barlavento

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Vila do Conde: Misericódia inaugura este ano obras de três milhões de euros e cria uma centena de postos de trabalho
Nacional
2010-03-04
Lusa
A Misericórdia de Vila do Conde anunciou hoje que vai criar mais de 100 postos de trabalho e inaugurar valências, num investimento orçado em “cerca de 3,5 milhões de euros”.
Em conferência de imprensa, o presidente da instituição, Arlindo Maia, explicou que, além de uma unidade de cuidados continuados, que vai dar apoio a 55 utentes, a Misericórdia vai ainda inaugurar, ao longo de 2010, um centro de apoio a deficientes, em Fajozes, um centro social (Vila Chã) e vai ainda ampliar o centro social existente na freguesia de Macieira.
Paralelamente, a Santa Casa prepara-se para construir uma cantina social, para receber 70 utentes, e um espaço para cultura e lazer que vai incluir uma piscina, ginásio e salas de música, pintura e artesanato”, especificou Arlindo Maia.
Estes equipamentos, que vão ser inaugurados este ano, vão criar “algumas dezenas de postos de trabalho”, disse ainda o provedor que lembrou que a instituição que preside é, nesta altura, “uma das maiores empregadoras do município”.
Estas obras e investimentos foram anunciadas esta manhã, durante uma conferência de imprensa que visou enumerar as actividades que a Santa Casa tem previstas para este ano, altura em que comemora 500 ano s de existência.
Inserido no programa de festejos, no próximo fim de semana, sai à rua, 23 anos depois, a procissão do senhor dos Passos, uma cerimónia que vai contar com a presença do arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga.
No dia 14 março, é inaugurada a intervenção realizada na igreja da Misericórdia, um edifício que foi alvo de abras de recuperação estimadas em cerca de 600 mil euros.
Mandado construir pela rainha D. Leonor, este templo, além de estar revestido no interior a azulejo, tem tetos pintados em granito, grades de pau-preto e uma imagem de Nossa Senhora em pedra.
Uma intervenção que vai permitir “retomar os concertos de música na igreja que tem condições acústicas de excelência”, frisou ainda Arlindo Maia.
Além da inauguração destas obras de restauro, a Santa Casa vai realizar outras iniciativas como o lançamento de um livro, sobre a história da Misericórdia, uma feira da saúde, umas jornadas nacionais de Cuidados Continuados Integrados, entre outras.
Arlindo Maia espera que este seja 'um ano de reflexão”, que “tem que envolver toda a comunidade”, acerca do futuro da Misericórdia.
*Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico*
Correio do Minho
Programa comemorativo dos 500 anos da Misericórdia de Vila do Conde

Qui, 04 Mar 2010 16:02 Vila do Conde

O programa das comemorações dos 500 anos da Santa Casa de Misericórdia de Vila do Conde foi esta manhã apresentado, pelo provedor Arlindo Maia, numa cerimónia que decorreu no salão nobre da instituição, c.
As iniciativas começam já no dia 14 de Março, com a reabertura de uma igreja quinhentista, cuja requalificação custou 580 mil euros. A cerimónia de reabertura do templo, vai ser presidida por D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP). A eucaristia
do dia 14 de Março (domingo) será transmitida em directo pela TVI, a partir das 11h00
Para assinalar o quincentenário, a instituição vai também executar em 2010 um plano de investimentos que ascendem aos 3,5 milhões de euros, quer na área da Saúde, quer na área Social.
Do plano de actividades relativo às comemorações dos 500 anos, fazem ainda parte, entre outros eventos, a realização do I Congresso «As Misericórdias e a Saúde», com a presença de Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, a apresentação de um livro e filme sobre os cinco séculos de actividade da Misericórdia vila-condense e ainda a organização das Jornadas Nacionais de Cuidados Continuados.
Póvoa Semanário

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Misericórdia de Vila do Conde cria uma centena de empregos

A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde anunciou ontem que dentro de um ano terá criado mais de uma centena de novos postos de trabalho, afirmando-se como a segunda maior entidade empregadora daquele concelho, logo a seguir à autarquia.
«Dar emprego é importante para a nossa instituição», afirmou o provedor da Misericórdia, Arlindo Maia, na conferência de imprensa que serviu para apresentar o programa das comemorações dos 500 anos da instituição. O provedor espera que este seja «um ano de reflexão», que «tem que envolver toda a comunidade», acerca do futuro da Misericórdia. Texto, Álvaro Magalhães
Foto, Álvaro Magalhães
Publicado a 05-03-2010
Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Famalicão

Aniversário incluiu homenagem aos ex-provedores
Misericórdia de Famalicão aposta nos cuidados continuados

A Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Famalicão está a aguardar a aprovação de uma candidatura que lhe irá permitir abrir a valência de cuidados continuados de longa duração na Quinta Jorge Reis, em Outiz. O provedor adiantou ontem que este projecto prevê a existência de 40 camas destinadas aos cuidados continuados de longa duração. José Nogueira falava no âmbito das comemorações dos 136 anos da instituição, que incluíram uma homenagem aos quatro últimos provedores, com o descerrar das suas fotografias.



Texto, José Carlos Ferreira
Foto,
Publicado a 07-03-2010
Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Procissão regressa 22 anos depois
Misericórdia de Vila do Conde organiza cortejo com 220 figurantes, a maioria funcionários da instituição. Hoje à noite há Procissão do Silêncio
2010-03-06
ANA TROCADO MARQUES
Entre agulhas e alfinetes, Célia Pontes, dá os últimos retoques nos 220 vestidos. Na Misericórdia, novos e velhos, directores ou auxiliares, serão figurantes. A Procissão do Senhor dos Passos volta, amanhã, a sair à rua, em Vila do Conde, 22 anos depois.

"Como esta procissão já não se fazia há muitos anos, grande parte das roupas foram feitas de novo", explica Célia Pontes, da "Casa Pontes", que, com a mãe, Maria José, e a cunhada, Maria, dá corpo aos vestidos que seguirão, amanhã, no cortejo religioso. Vestir procissões é uma tradição da família desde o tempo do seu avô.

"Nenhuma procissão é igual a outra". Há vestidos feitos e desfeitos, mantos que se trocam, aplicações que se pregam, adereços que se mudam, no meio de mais de mil trajes existentes nas duas lojas completamente cheias. Em cada traje, é pregado um papel com o nome de quem o veste, o lugar na procissão e o adereço que leva na mão. Conferem-se trajes e adereços para que nada falte. Madalena, a rainha de Pilates e Jerusalém são as figuras mais aguardadas. O árduo trabalho é levado a cabo por uma equipa que, há 15 dias, não pára.

A Procissão dos Passos ( de paixão, mais solene, ao jeito da Quaresma) regressa, agora, 22 anos depois de ter sido suspenso, em 1988, e, este ano, com mais uma particularidade: 170 dos 220 figurantes são funcionários da Santa Casa da Misericórdia.

A duas semanas da procissão, integrada nas comemorações dos 500 anos da instituição, havia três dezenas de inscritos. António Lima, o mesário do Culto, quase desesperou. A directora geral, Conceição Antunes, não baixou os braços: "Contactei todos os directores serviços a sensibilizá-los e também vou". A palavra passou.

Arlindo Maia, o provedor, explicou a festa: hoje à noite, há a procissão do silêncio, em que o andor do Senhor dos Passos sai da Matriz para a Misericórdia. Amanhã, a procissão começa às 15.30 horas. Pára, depois, em frente à Misericórdia no "Sermão do Encontro", altura em que se encontram Jesus e a sua mãe, com a entrada do andor da Senhora das Dores no desfile, que segue pela zona histórica da cidade.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Constância

Misericórdia de Constância acusada de fraude
Autor João Nuno Pepino
Set 24, 2009

Dois antigos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Constância e um arquitecto são arguidos num processo de fraude na obtenção de um subsídio para a construção de um lar de idosos.

João Carlos Pereira, ex-provedor, Joaquim Jesus, ex-tesoureiro, e Abílio Junqueira, o arquitecto, vão começar a responder em Outubro no Tribunal de Abrantes por alegadamente terem falsificado um auto de medição, dando por concluída uma obra que nem sequer tinha sido iniciada, o que valeu à Misericórdia um subsídio de 62.500 euros.

O caso remonta a 1999, quando a Santa Casa avançou com um projecto para ampliar e remodelar o piso 0 das suas instalações, em Constância, para construir um lar de apoio à terceira idade.

Este processo só deu entrada na Câmara a 12 de Outubro, e sem os respectivos projectos de especialidade, mas os responsáveis da instituição quiseram mesmo assim candidatá-lo ao Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) desse ano.

Segundo a acusação do Ministério Público, a que o nosso jornal teve acesso, os três arguidos elaboraram e assinaram o auto de medições de conclusão da obra, inscrevendo nele trabalhos não realizados e equipamentos no valor de 125 mil euros.

A Misericórdia enviou então a documentação ao Centro Distrital de Segurança Social de Santarém, que aprovou a candidatura e depositou metade deste valor numa conta bancária da instituição.

Os arguidos não fizeram qualquer uso pessoal do dinheiro, que ficou sempre depositado na conta da Misericórdia.

O subsídio acabou por ser gasto na construção do lar de idosos, mas as obras só se iniciaram em 2002, já com uma nova direcção na Santa Casa da Misericórdia de Constância.

Contactado pelo nosso jornal, o ex-provedor da Santa Casa diz estar de “consciência tranquila”.

“Todo o processo foi sempre acompanhado por vários técnicos e responsáveis da Segurança Social de Santarém, que até nos instruíram como proceder”, afirma João Carlos Pereira, para quem “se tivesse sido cometida alguma ilegalidade, tinham exigido o dinheiro de volta, o que nunca aconteceu”.

O Ribatejo

Santa Casa da Misericórdia de Constância

Diocese ignorou denúncia de fraude na Misericórdia de Constância
Autor João Nuno Pepino
Nov 13, 2009

A alegada fraude cometida por antigos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Constância (SCMC) só chegou ao conhecimento do Ministério Público porque a Diocese de Portalegre / Castelo Branco nunca deu andamento ao assunto, do qual teve conhecimento dois anos antes.

Quem o garantiu foi o próprio autor da denúncia ao MP, José Maria da Luz, durante a segunda sessão do julgamento em que um ex-provedor e um ex-tesoureiro da instituição, assim como um arquitecto de Constância, estão a responder por um crime de fraude na obtenção de subsídio, ao darem por concluída uma obra que nem sequer tinha sido iniciada, recebendo assim uma comparticipação de 62.500 euros do PIDDAC de 1999.

No final do seu depoimento, José da Luz afirmou ao nosso jornal que “em Julho de 2003, ao aperceber-me da falsificação de um auto de medições, dei de imediato conhecimento à Diocese, que devia ter investigado e denunciado o caso à justiça”.

Este antigo presidente da Mesa da Assembleia-Geral da SCMC adianta ainda que “a simples denúncia do caso provocou grande incómodo dentro da Diocese”, então presidida pelo bispo Augusto César, hoje aposentado.

José da Luz denunciou o caso ao MP em 2005, quando se apercebeu que o processo não avançava dentro da Igreja e que já estavam a ser levantadas acusações contra o seu comportamento.

Notícia completa na nossa edição semanal, que sai sexta-feira, 13 de Novembro, para as bancas.

O Ribatejo

Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos


Acórdão de Tribunal da Relação de Lisboa nº 0003844, de 27 Novembro 1996

Read more: http://jurisprudencia.vlex.pt/vid/30254869#freetrial#ixzz0hEenQWsZ

Resumo

I - O Autor trabalhou para a Ré desde 1-7-1967 até 21-7-1994, data em que foi despedido por carta, após processo disciplinar que lhe foi instaurado em 17-6-1994. II - O Autor, para além de Chefe dos Serviços Administrativos da Ré, era seu Técnico de Contas. III - Entre 26-11-1977 e 9-7-1987, o Autor desempenhou as funções de Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arruda dos Vinhos. IV - Em 20-4-1994, por acórdão do STJ, o Autor foi condenado por crime de peculato, praticado ao serviço da Santa Casa da Misericórdia e a Ré teve conhecimento desse facto, pelo menos, em 1-6-1993, quando o Autor foi condenado na 1. instância, pela prática daquele crime. V - Por isso, quando, em 17-6-1994, lhe foi instaurado pela Ré um processo disciplinar, por causa de tal condenação, já de há muito havia caducado o prazo para exercer o poder disciplinar contra o Autor, por parte da ré. VI - Gozando o Autor de boa imagem pública em Arruda dos Vinhos e tendo tido, ao serviço da Ré, muitos louvores por parte das várias Direcções desta, nada em seu desabono se tendo provado por factos praticados ao serviço, no desempenho das suas funções de Contabilista da Ré, para além de simples suspeitas levantadas por alguns associados, após ter sido conhecida aquela condenação, e não se tendo provado que tais factos tenham dado má imagem da Ré, entre o público, é de concluir que o seu despedimento, por parte da entidade patronal, baseado em tais factos, foi ilicitamente decretado. VII - O valor da indemnização de antiguidade, a que o Autor tem direito, é calculado com base no último vencimento auferido (153550 escudos) e em 28 anos de antiguidade ao serviço da Ré, constituindo o valor de 4299400 escudos.

Santa Casa da Misericórdia de Vizela

Benfeitor moreirense dá nome ao Hospital de Retaguarda
Helena Lopes 25/01/2010 10:11:00

Uma homenagem justa ao “maior doador de Vizela”, assim justifica o provedor Domingos Vaz Pinheiro, a designação do novo Hospital de Retaguarda.

A designação já pertencia ao antigo Hospital e a provedoria da instituição achou por bem não a alterar. “Era justo manter, foi o maior benfeitor desta instituição, embora sendo moreirense”, referiu Domingos Vaz Pinheiro, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vizela (SCMV).

Não se pode chamar fundador ao luso-brasileiro Francisco Guimarães. “A história provém de uma herança no seu testamento, elaborado em Campinas, no Brasil, onde ele morava”, recordou Vaz Pinheiro, acrescentando que o moreirense está sepultado em Terras de Vera Cruz.

Segundo o livro de actas da Santa Casa da Misericórdia de Guimarães, a que o Rádio Vizela teve acesso, a sessão datada de 23 de Outubro de 1874 relata que “António Francisco Guimarães faleceu [a 16 de Julho de 1873] e ordenou no seu testamento que os remanescentes da sua terça fossem divididos em três partes iguais”, uma delas, dirigida a Vizela, com a finalidade da verba ser “aplicada na fundação de uma Casa de Caridade ou Misericórdia”. Apesar de não ser filho da terra, Francisco Guimarães nunca esqueceu esta terra, na altura, parte integrante do concelho vimaranense. “Legou muita coisa à Misericórdia de Guimarães para investir em Vizela”, contou o provedor da Misericórdia vizelense. Mas ainda foi longa a espera pela transferência do montante. Só em 06 de Abril de 1911, decorreu, no Governo Civil de Braga, uma reunião onde se definiu que a Misericórdia de Guimarães administraria o legado de Campinas (Brasil) até à abertura do Hospital de Vizela, cuja planta do edifício, já existente, devia ser revista.

Guimarães atribuiu a verba e Vizela aceitou, tendo sido bafejada pela boa vontade de Francisco Guimarães, anos mais tarde. Um valor monetário traduzido, ao que tudo indica, em 58.483$872 réis.

O Hospital de Vizela foi inaugurado a 18 de Fevereiro de 1923 “com grande concorrência de pessoas de todas as classes”, escreve o livro de actas, onde se pode ler que, na cerimónia, tomaram da palavra “José Ribeiro de Sá e Melo, Alfredo Bravo e o médico Bento Ribeiro de Faria”. Em Maio do mesmo ano, foi deliberado, em Assembleia-geral, que o Hospital de Vizela se designasse “António Francisco Guimarães. “Os vizelenses, essencialmente os de antigamente, estão muito gratos a Francisco Guimarães, mais do que os vizelenses de agora”, atirou Domingos Vaz Pinheiro, não esquecendo de referir outra grande benemérita que dá nome ao actual lar de idosos, Elisa Torres Soares.

Rádio Vizela

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Obra do século da Misericórdia arranca ainda este ano

A Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco acaba de lançar o concurso público para a construção de um edifício que acolherá os cuidados continuados. O investimento é de 3,5 milhões de euros. Guardado Moreira quer lançar a primeira pedra ainda este ano. Tem assim início a obra do século para a instituição.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco quer lançar a primeira pedra das obras de construção do edifício para acolher os cuidados continuados de média e longa duração, ainda este ano. José Guardado Moreira diz que dia “11 de Dezembro é a data limite para a entrega de propostas, pelo que ainda gostaria que este ano fosse possível arrancar com os trabalhos”.

O novo edifício é o primeiro de um complexo ambicioso que inclui, numa segunda fase, a construção de um outro edifício para acolher doentes de Alzheimer (20 utentes), Parkinson (20) e pessoas singulares não autónomas na sua vida diária. Aqui o investimento será de mais três milhões de euros.

Além disso, diz o Coronel Guardado Moreira, “queremos, numa outra fase, construir uma nova creche e jardim-de-infância, um novo lar para idosos (60 camas), uma piscina aquecida e um ginásio, e seis apartamentos independentes para quem esteja válido, mas queira viver no campo e apoiado pela Misericórdia”.

Todas aquelas estruturas vão ficar instaladas no Complexo Social Centro Comunitário João Carlos Abrunhosa. O edifício que agora vai ser construído para os cuidados continuados representa um investimento de 3,5 milhões de euros e tem um financiamento de 750 mil euros por parte do Estado.

“Isto significa que haverá por parte da Santa Casa da Misericórdia um forte investimento, quer por fundos próprios, quer com o apoio dos benfeitores, quer por um empréstimo à banca”, explica José Guardado Moreira, que lamenta o facto do outro projecto de financiamento para a segunda fase das obras, feito ao Programa Operacional do Potencial Humano, não ter sido aprovado.

Nova unidade é fundamental

A nova unidade é, no entender do Provedor Guardado Moreira”, uma mais-valia para a cidade e para a Região. Nós sempre defendemos os cuidados continuados de média duração (até 90 dias). Inicialmente os serviços responsáveis só nos queriam dar Longa Duração. Mas aquilo que a nossa região necessita é de cuidados de média duração, pois a longa já é, de certa forma, prestada pelos Lares”.

O novo edifício terá capacidade para acolher 36 utentes de média duração e 17 de Longa Duração. A obra deverá ficar pronta em dois anos. Com esta nova estrutura, diz José Guardado Moreira, “o número de funcionários também irá aumentar, prevendo-se a contratação de mais 50 colaboradores. Um número que, como sublinha, “se vem juntar aos actuais 320 funcionários. Quando a segunda fase estiver concluída teremos que admitir mais 50 empregados”.

José Guardado Moreira mostra-se satisfeito com o avanço definitivo do processo para aquela a que chamou a obra do século. A Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco é hoje uma das principais instituições da cidade.

Acolhe nos seus dois jardins-de-infância e creches cerca de 200 crianças, tem 420 idosos nos seus lares, 43 nos centros de dia e 250 nos centros de convívio. O apoio domiciliário é prestado a 100 idosos e possui ainda um serviço de acolhimento emergência social com quatro quartos. Os jovens também não são esquecidos e o Centro de Convívio de Jovens, junto à Secundária Nuno Álvares, é frequentado por cerca de 200.

Numa outra perspectiva, José Guardado Moreira lembra que a Santa Casa possui um “Centro de Medicina de Reabilitação, três museus - Arte Sacra, Agrícola e Arte Ultramarina (este último inaugurado no passado dia 28), e presta assistência religiosa”.

Texto de João Carrega

Santa Casa da Misericórdia do Bom Jesus de Matosinhos

03-12-2009 - 14:50
Acções humanitárias mereceram destaque

A Santa Casa da Misericórdia do Bom Jesus de Matosinhos assinalou, no passado sábado, mais um Dia da Misericórdia. As cerimónias ficaram marcadas pela atribuição de prémios a alunos que se destacaram pelo seu comportamento e desempenho escolar, bem como pela distinção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Matosinhos, pela assistência e auxílio prestadas pelos Soldados da Paz matosinhenses à comunidade. Manuel Tavares Rodrigues de Sousa foi o orador principal da manhã.
A manhã de festa começou com a habitual recepção aos convidados. O Salão Nobre da Santa Casa da Misericórdia de Matosinhos encheu e o clima de orgulho e entrega às grandes causas teve lugar de destaque, tantos foram os Irmãos e amigos da Irmandade do Bom Jesus de Matosinhos que marcaram presença.
Antes da palestra do provedor, Manuel Rodrigues de Sousa, hora de conhecer os premiados do ano. O Prémio Dr. Miguel Martins de Oliveira - matosinhense ilustre que provedor e distinto professor de Matemática da Santa Casa - foi atribuído a Miguel Trigo Coimbra, aluno que frequentou o 12.º ano do Curso Cientifico-Humanístico de Ciências e Tecnologias no ano lectivo 2008/09, na Escola Secundária da Senhora da Hora com a classificação final de 20 valores.
Já o Prémio D. Maria Emília Polónia - ilustre cidadã de Matosinhos que dedicou a sua vida ao serviço da comunidade, colocando ao dispor dos mais necessitados toda a sua fortuna pessoal - distinguiu, este ano, a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Leixões, instituição de utilidade pública administrativa que, no ano de 2008, prestou assistência e auxílio, no Concelho de Matosinhos a 151 incêndios e a 1852 acidentes ou doenças súbitas, bem como a 92 ocorrências de inundações ou quedas de árvores.
Por fim, Renata Marisa Cruz Oliveira, 12 anos, e Diana Pinto Amorim, 13 anos, ambas internas do Internato de Nossa Senhora da Conceição, foram distinguidas com o Prémio da Misericórdia pelo bom desempenho e bom comportamento na escola.
"Tem demonstrado interesse, sentido de responsabilidade e bom aproveitamento escolar. Adere e participa empenhadamente nas actividades que lhe são propostas pela escola. É uma menina sensível e solidária com os que mais precisam", descreve a nota informativa acerca de Renata Oliveira.
Por sua vez, Diana Amorim é descrita como uma menina que "tem conseguido ultrapassar as dificuldades que vai encontrando com muita determinação", sempre com "comportamentos assertivos nos diferentes contextos em que está inserida".
O Internato de Nossa senhora da Conceição é uma instituição centenária da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia do Bom Jesus de Matosinhos que tem como missão ajudar a crescer crianças e jovens que se viram, na sua grande maioria, destituídas daquilo a que vulgarmente se designa de "família estruturalmente equilibrada". Daí que o "lar" tenha por vocação gerar um ambiente acolhedor, onde as meninas possam estabelecer relações de afectividade que "encorajem, estimulem e disciplinem, na medida em que se torna um agente de socialização".
Com a atribuição destes prémios, a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Matosinhos, quis homenagear o Internato de Nossa Senhora da Conceição, incentivando as suas utentes e funcionários.
O encerramento das comemorações que marcaram o dia da instituição mais antiga de Matosinhos, esteve a cargo do Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Matosinhos, Manuel Rodrigues de Sousa que contou aos presentes histórias do Antigo Hospital, numa homenagem sentida aos médicos que por lá passaram.
"Ainda hoje, pessoas de diversos quadrantes sociais se referem ao antigo Hospital de Matosinhos com saudade e com elogiosas referências, acentuando a competência, o devotado espírito de sacrifício e o humanismo dos médicos, enfermeiros e de todos quantos lá trabalhavam, num espírito de cooperação e de solidariedade, dificilmente igualável", disse Manuel Rodrigues de Sousa.
O provedor recordou que este Estabelecimento de Saúde foi criado com o nome de Hospital-Asilo de Santa Violante, no dia 3 de Maio de 1898, e que "rapidamente se tornou o expoente máximo da assistência praticada pela Misericórdia". O nome de António França Júnior, "grande protector" da Real Confraria do Bom Jesus de Matosinhos, foi evocado na hora de atribuir méritos e responsabilidades pela constituição do Antigo Hospital.
Também Afonso Cordeiro, primeiro médico do hospital, foi lembrado, assim como o primeiro doente, José Maria de Morais, filho de António Manuel Morais e de Antónia Joaquina. O utente, de 68 anos, solteiro e natural de Granjal, deu entrada com os devidos documentos - requerimento, atestado de pobreza passado pelo Regedor, informação do Mesário Director, informação do clínico sobre a invalidez e atestado médico passado por Afonso Cordeiro - a 8 de Junho de 1898. A folha de admissão, segundo revelou o Provedor, tem assinatura do fiscal, Pe. Joaquim Gonçalves Pereira.
Manuel Rodrigues de Sousa recordou, ainda, outros nomes e outras histórias de enfermidades e curas. A palestra - que tencionamos publicar na íntegra - terminou com a descrição da construção do Hospital Pedro Hispano e com a enumeração dos nomes de médicos que integraram o Corpo Clínico do Antigo Hospital de Matosinhos.
"Homenageia-se e perpetua-se assim todos - e foram muitos - os que com competência, devotado espírito de sacrifício, humanismo e acções beneméritas, prestaram inúmeros e bem sucedidos cuidados de saúde aos doentes que recorriam ao Hospital", finalizou.

Paula Teixeira
Jornal de Matosinhos

Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez

Decorreram em Arcos de Valdevez as I Jornadas de Estudos da Misericórdia: “Génese e Organização das Misericórdias”

2009-11-26

No passado sábado, dia 21 de Novembro, teve lugar no Auditório da Casa das Artes arcuense, a primeira edição das Jornadas de Estudos da Misericórdia, cujo tema foi a "Génese e Organização das Misericórdias, presidida por Francisco Araújo, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez e presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez; pelo Vigário Geral, P. Paulo Henriques Dias, bem como por Maria Lúcia Afonso e Maria Odete Ramos, membros da Comissão Executiva e investigadoras do Arquivo da Santa Casa da Misericórdia arcuense.

Na sessão de abertura, Francisco Araújo destacou a importância que as Misericórdias têm no seio da sociedade devido ao trabalho desenvolvido, e, relativamente ao caso arcuense, deu conta das diversas valências disponíveis aos utentes de Arcos de Valdevez, como por exemplo o apoio domiciliário dado à população idosa do concelho e à família - actualmente são apoiados 75 idosos; do Lar Cerqueira Gomes, que acolhe jovens desfavorecidas do sexo feminino dos 3 aos 18 anos; do trabalho desenvolvido ao nível da Creche/Jardim-de-infância, que tem capacidade para 32 crianças e o objectivo de prestar um serviço educativo de qualidade; do Lar Soares Pereira, estrutura residencial para idosos com capacidade para 75 utentes, bem como do recente Vila Gerações - um Centro Social Integrado constituído por um Lar de Acolhimento a Idosos e uma Unidade de Cuidados Continuados com capacidade para 30 utentes, onde tem lugar a observação e cuidados de saúde a dependentes e semi-dependentes, através do tratamento e vigilância médica, serviços de enfermagem e medicação. Uma unidade que "alargou a abrangência da Instituição".

Por todos estes motivos, estas jornadas são para si "mais um degrau naquilo que é o caminhar ascendente da Instituição".

Por último, deixou ainda "uma palavra a todos aqueles que sentem a Santa Casa da Misericórdia, e, de todas as formas tentam colaborar com ela", bem como à Dr.ª Lúcia Afonso pelo trabalho desenvolvido no seu seio ao nível da organização documental e em termos de pesquisa. Um trabalho que considera ser "muito importante para a misericórdia".

Já o Vigário Geral foi de encontro às palavras do Provedor, dizendo que "o trabalho desenvolvido pelas misericórdias tem uma extrema importância e é indizível e invisível, pois não há palavras para o descrever e muitas vezes as pessoas não se apercebem do mesmo".

No período da manhã as Jornadas abriram com uma comunicação de Maria Lúcia Afonso, investigadora do arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, denominada "A Documentação do Arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez: tipologia e estado de conservação", que fez a resenha do património da Misericórdia estudado e inventariado até à data. De seguida tomaram da palavra Francisco Ribeiro da Silva, professor na Universidade do Porto, que falou sobre "O Regimento do Hospital da Misericórdia de Arcos de Valdevez" e Maria Odete Ramos, investigadora do arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, que dissertou acerca da "Construção da Capela da Humildade da Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez (1595 - 1650): Documentação e apontamentos para estudo".

Durante a tarde tiveram lugar as comunicações "Rituais Festivos nas Misericórdias do Alto Minho (séculos XVI - XVIII), pela professora da Universidade do Minho, Maria Marta Araújo; "Entre ricos e pobres: a actuação da Santa Casa da Misericórdia de Ponte da Barca (1630 - 1800) por Maria das Dores Pereira, professora do Ensino Secundário; "Da fundação à consolidação, um século na vida da Misericórdia de Arrifana de Sousa, por Paula Sofia Fernandes do Arquivo Municipal de Penafiel e "Os funerais nas práticas de caridade da Misericórdia de Arcos de Valdevez (1595 - 1650) por António Magalhães.

Além das apresentações referidas, fez ainda parte do programa a apresentação do livro "Documentação da Capela da Senhora da Humildade da Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez (1595 - 1650): estudo histórico e transcrição documental"; a exposição "As catorze obras da Misericórdia", realizada devido à comemoração dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia do Porto e um concerto de música Sacra pelo Quinteto de Metais LXBrass, na Igreja da Misericórdia de Arcos de Valdevez.

Inserindo-se no projecto de investigação que tem sido levado a cabo pelo Arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, cujo objectivo é o da organização do mesmo, com o fim de proceder ao seu estudo e posterior divulgação de toda a sua documentação, as I Jornadas de Estudos da Misericórdia: "Génese e Organização das Misericórdias" tiveram como principal objectivo divulgar os mais recentes trabalhos sobre as Instituições, proporcionar o debate e atrair jovens investigadores para os estudos sobre o tema em questão e contaram com a presença de Provedores das Misericórdias de várias localidades do país.

Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

Hospital da Misericórdia de Ílhavo concluído dentro de um mês.Ilhavo 2010-02-24 07:17:14
Dentro de um mês deverá estar concluída a obra do Hospital da Misericórdia de Ílhavo que vai funcionar como hospital de cuidados continuados. Segundo o Provedor da Santa Casa da Misericórdia, “as obras estão a decorrer dentro dos prazos pré estabelecidos e, se o tempo permitir, no final de Março a obra estará pronta seguindo-se a aplicação do diverso equipamento, prevendo-se a inauguração em meados do ano.

Balanço feito numa semana em que a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo recebeu 21700 euros de um casal de emigrantes de Newark. Joaquim Coelho e Adelaide Coelho ofereceram ajuda para a compra de camas para o novo hospital de Ílhavo.

Estes emigrantes têm colaborado em diversas organizações em Newark com o objectivo de angariarem verbas para apoio na construção do hospital de cuidados continuados que está a decorrer em Ílhavo no espaço onde existiu o antigo hospital da cidade.

Rádio Terra Nova

Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro

Santa Casa promove Festival de Arroz
Publicado em 23 Fevereiro 2010. Tags: arroz, fundos, tradições

Um Festival de Arroz é a grande aposta da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro, com o objectivo de angariar fundos para a construção de uma Unidade de Cuidados Continuados. O evento realiza-se, no dia 28 de Maio, pelas 19h, no Espaço Inovação em Vila Verde.

De acordo com o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro, José Soares, “o arroz vai ser rei nas suas mais variadas formas de ser confeccionado, durante uma noite, tendo o rio Cértima e Levira como principais motivos e inserido num meio com fortes tradições no cultivo arroz, com todo o enquadramento paisagístico que é um dos mais belos de toda a região ”.

José Soares garante que se “aguardam várias surpresas e o reviver de muitas tradições. Não vai ser só a sua confecção, mas também toda a envolvência”.

Afirma ainda que “os galos e os patos já estão em fase de crescimento, tratados com milho e couves caseiras, com destino traçado para serem um dos vários condimentos a apresentar”.

A cultura do arroz, desde sempre, esteve ligada ao concelho de Oliveira do Bairro. Os extensos campos de arroz, localizados no Cértima, após alguns anos de abandono, estão de novo a ser cultivados.

Jornal da bairrada

Santa Casa da Misericórdia de Gaia

Concerto juntou Grupo Coral e Orquestra do Fórum Cultural de Gulpilhares
Escrito por Joana Vasconcelos
Quinta, 11 Fevereiro 2010 23:59
As comemorações do 80º aniversário da Santa Casa da Misericórdia de Gaia encerraram, este fim de semana, com um concerto no Auditório do Centro Social e Paroquial de Mafamude. Quem compareceu, teve a oportunidade de ouvir, pela primeira vez, o Hino da Santa Casa interpretado pelo Grupo Coral de Gulpilhares e pela Orquestra do Fórum Cultural de Gulpilhares. O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Gaia, Joaquim Vaz, acredita que “não podia haver melhor forma de encerrar as comemorações”.

Foi no passado sábado que se realizou o Concerto de Encerramento das Comemorações dos 80 anos da Santa Casa da Misericórdia de Gaia, oferecido pelo Grupo Coral de Gulpilhares em colaboração com a Orquestra da Escola de Música do Fórum Cultural de Gulpilhares.

Apesar do mau tempo que se fez sentir naquela noite, houve quem quisesse estar presente para ouvir um pouco de música e, sem dúvida, para ficar a conhecer o Hino da Santa Casa, composto pelo maestro Joaquim Ramiro Lopes. A cerimónia contou com a presença de algumas figuras da Junta de Freguesia de Mafamude, como o presidente e o presidente da mesa da Assembleia. O Padre Jorge Duarte, da paróquia de Mafamude, que cedeu o espaço para o concerto, não pode estar presente devido a uma pequena constipação, assim como o Presidente da União das Misericórdias de Portugal, Manuel Lemos, que foi recentemente eleito Presidente da Confederação Internacional das Misericórdias.

As guitarras foram as primeiras a entrar em palco com um dueto interpretado por Jorge Cardoso e João Santos, seguido da Classe de Guitarras, composta por cerca de 10 jovens de diferentes idades. O quarteto de saxofones de Carla Lucas, João Santos, Jorge Teixeira e Sílvia Silva, actuaram em seguida e depois foi a vez de entrar em cena o Grupo Coral de Gulpilhares em conjunto com a Orquestra da Escola de Música do Fórum Cultural de Gulpilhares que, numa perfeita harmonia, alegraram os presentes com várias músicas. Houve tempo ainda para um solo exemplar de um dos membros do coro, a que se seguiram dois números de Natal, interpretados também por ambos os grupos.

No final, foi apresentado o tão esperado Hino da Santa Casa, cuja letra é da autoria de João Manuel Antão com composição musical do maestro Joaquim Ramiro Lopes. Aplaudido intensamente, o Hino foi interpretado uma segunda vez, para que o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Gaia, Joaquim Vaz, pudesse acompanhar a cantar.

O provedor, admitiu que “foram muitas as emoções vividas nestes últimos dias”, e acrescentou que “não podia haver melhor forma de encerrar as comemorações” do que com este concerto. Para terminar a noite em beleza, Joaquim Vaz revelou ainda aos presentes que o X Congresso Internacional das Misericórdias, que se realiza em 2012, será em Portugal, recaindo na Santa Casa da Misericórdia de Gaia e do Porto a sua organização. “Não podíamos receber melhor prenda neste 80º aniversário, sermos distinguidos com este belo presente”, afirmou o provedor.

Audiência

Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro

Mogadouro: Misericórdia com mais vagas para idosos
Escrito por Ana Margarida Pinto
Terça, 24 Novembro 2009
“O novo lar de Mogadouro vai ser uma realidade”. Quem o garante é João Henriques, Provedor da Santa Casa da Misericórdia. A obra vai diminuir para quase metade a lista de espera da instituição.

O projecto apresentado ao Programa Operacional para o Potencial Humano (POPH) “em finais de Abril” foi agora aprovado. Os utentes do Concelho de Mogadouro podem contar com mais um Lar, que pretende responder a cerca de metade da lista de espera da Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro, que já se ultrapassa os 100 pedidos.

No concelho “há o lar São João e Deus, o de Bruçó, o de Bemposta e outro no Urrós”, disse João Henriques, mas ainda assim os lares existentes já não chegam para os muitos pedidos que chegam à instituição. Para o provedor esta situação “é natural”, uma vez que o concelho tem “11 mil e tal habitantes”. O novo espaço vai contar com 15 quartos individuais e 15 duplos, oferecendo assim uma solução a 45 dos utentes que estão na lista de espera da Santa Casa local.

A obra vai nascer junto ao parque desportivo da vila, num terreno cedido pela autarquia. “A Câmara cedeu um óptimo terreno mesmo por baixo do complexo desportivo de Mogadouro”, esclareceu João Henriques. De acordo com o provedor da instituição, o investimento “andará entre um milhão e 800 mil euros e os 2 milhões de euros”, factura repartida pela Santa Casa da Misericórdia e pelo POPH.

Quanto ao início e conclusão das obras, ainda não é possível avançar com datas, uma vez que “a obra ainda não foi a concurso”, garantiu o provedor. Na vila, a Santa Casa da Misericórdia está também a construir uma creche para 33 crianças e a remodelar o Lar São João de Deus. As obras “não vão aumentar a capacidade do espaço, mas vão aumentar a qualidade de vida dos seus utentes”, anunciou João Henriques.

O Informativo

Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez

Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez dá respostas às necessidades que no passado eram procuradas fora do concelho (Acção Social)
Município de Arcos de Valdevez
Hemodiálise estará disponível até ao Verão
28.01.2010

No passado dia 22 de Janeiro Francisco Araújo, presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, na qualidade de Provedor da Santa Casa da Misericórdia deu uma entrevista à Rádio Valdevez para falar das valências e funcionalidade desta instituição.
Desde que foi eleito que o Provedor afirma ter tido a preocupação de dar continuidade ao trabalho que se encontrava a ser desenvolvido pela anterior gestão e de implementar um conjunto de acções que abarcassem os propósitos do organismo.
Assim, segundo o mesmo, inicialmente, foi encetado o projecto Vilagerações, onde se realizaram investimentos vultuosos, foi criada uma Creche e uma pré-primária e ainda dadas melhores condições às crianças necessitadas que vivem no Lar.
Após estas iniciativas, Francisco Araújo, afirmou que o passo seguinte foi a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados. Projecto que já se encontra a laborar há seis meses no Vilagerações e integra uma rede nacional que tem três anos.
Revelando-se um sucesso, neste momento trata-se de uma circunstância única no Distrito porque abarca todas as áreas dos cuidados continuados; é a maior do Distrito de V.Castelo e uma das maiores do país. Com lotação a 100%, tem as 56 camas disponíveis ocupadas por utentes de Arcos de Valdevez e de fora do concelho - 28 camas na Unidade de Cuidados de Média duração e mais 28 na de Longa duração.
A apoiar a sua actividade, a S. Casa tem no Vilagerações, entre médicos, enfermeiros, auxiliares, nutricionistas e fisiatras, cerca de 165 pessoas. Segundo Francisco Araújo são "Pessoas qualificadas que todos os dias dão o seu contributo para o desenvolvimento da sua missão, desenvolvem a sua actividade de forma cuidada e sem qualquer tipo de exposição, no sentido de valorizar a entidade", e, acrescentou ainda que, "de forma convencionada damos apoio às actividades do Estado". Esta é uma unidade importante e representa o alargamento das actividades da Instituição a novas áreas". No passado falávamos mais em Lares, Centros de Dia e apoio domiciliário. Hoje falamos de um serviço que apoia de forma exemplar as pessoas que necessitam de cuidados."
Para a Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, a qualidade dos serviços prestados aos utentes é uma prioridade, e, por querer ter mais capacidade a vários níveis, é-lhe exigido sempre mais dedicação e empenhamento. Desta feita, em projecto, e de forma a "fazer jus àquele que é o Património que a instituição representa", tem ainda a intenção de criar uma Clínica Fisiatrica; de, até ao Verão, ter disponível para todos os arcuenses e utentes a unidade de Hemodiálise; aumentar de 75 para 100 utentes o número de pessoas apoiadas no serviço de apoio domiciliário - "um serviço extraordinário no âmbito do apoio à higienização, na alimentação e combate à solidão"; a requalificação do Lar Soares Pereira - "de forma a poder servir melhor os utentes"; aumentar o número de camas disponíveis na Unidade de Cuidados Continuados; criar uma Unidade de Cirurgia Ambulatória no Hospital de S.José para cirurgias que não precisem de internamento e o projecto da possível construção de um parque de campismo na mata junto ao Vilagerações - uma mata de mais de 8 hectares de extensão que se encontra a ser limpa e tratada.
Outra das preocupações do Provedor e Irmãos tem sido a catalogação e inventário de todo o espólio da Santa Casa "para que o Património não se perca" - "um trabalho feito no silêncio por pessoas qualificadas que é de extrema importância". Aliada a esta actividade têm também sido realizados estudos minuciosos com o intuito de se ficar a conhecer um pouco mais o Património e história da Misericórdia", prevendo-se que "este tipo de acervo documental esteja disponibilizado num museu e arquivo com a possibilidade de ser visitado e consultado", pois segundo Francisco Araújo, a "S. Casa tem uma parte grande e importante na história do concelho que não deve ser esquecida".
O organismo tem também como parceira a Universidade Sénior - "actividade muito importante na componente cultural que muito honra e dignifica a instituição e que tem permitido o envolvimento de muitos arcuenses e pessoas de fora do concelho, conferindo ao território um certo vanguardismo".
Devido a todos os serviços que presta, "é uma instituição muito importante para o concelho e os arcuenses, e, todo o trabalho lá realizado repercute-se no bem-estar dos munícipes e de todos os utentes".
Em suma, a Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez faz apoio domiciliário, tem centro de convívio, refeitório comunitário, formação profissional, faz consultas de especialidade (faz mensalmente cerca de 1000 exames), tem empresa de inserção (construção civil), Lar Juvenil, centro de actividades e tempos livres, creche/jardim-de-infância (110 crianças), Lar de idosos, a Igreja da Misericórdia, uma unidade móvel de saúde e o Centro Social Integrado Vilagerações que integra espaço de animação e de actividades, tratamento de geriatria, nutricionismo, podologia, serviço de tele-assistência, serviço médico, fisioterapia, ginásio, hidro-ginástica, SPA, massagens, cabeleireiro, manicure, tratamentos de beleza, economato, cozinha (são confeccionadas cerca de 800 refeições por dia), lavandaria (lava por mês 10 toneladas de roupa), áreas técnicas, arrecadações e armazenamento, espaço de meditação e capela mortuária, área coberta de expansão, destinada à compartimentação futura e ao desenvolvimento de novas actividades, observação e cuidados de saúde para dependentes e semi-dependentes, através do tratamento e vigilância médica, assim como serviços de enfermagem e medicação.
Quando questionado sobre a sua possível recandidatura a Provedor da Instituição, Francisco Araújo referiu que "acabo o mandato no próximo ano e se, porventura, os Irmãos acharem que a minha recandidatura é boa para a Santa Casa, esta será uma hipótese.
Tenho pelo organismo um carinho especial, atendendo à sua história, ao desenvolvimento das suas actividades, e, por ter a convicção que se trata de uma instituição importante para o concelho, principalmente em situação de crise.
É importante, necessária e deve ter o envolvimento de todos os portugueses".

Santa Casa da Misericórdia de Aljezur

Antonieta Guerreiro defende devolução de prédio à Misericórdia de Aljezur
Naquele que foi o seu primeiro documento de trabalho do ano de 2010, a deputada algarvia, em requerimento de perguntas, indagou o Ministério da Saúde sobre a devolução do prédio cedido pela Santa Casa da Misericórdia de Aljezur à Administração Regional de Saúde do Algarve.

A 04 de Junho de 1972 foi outorgado entre o então provedor da Santa Casa da Misericórdia de Aljezur (SCMA) e a Direcção do Centro de Saúde Distrital de Faro, um
contrato de cedência, a título gratuito, de um prédio urbano, sito em Aljezur, durante trinta anos, para ai ser instalado o Centro de Saúde de Aljezur. O acordo foi homologado, pelo então secretário de estado da Saúde e Assistência, por despacho a 03 de Outubro de 1972.

Pelo facto de nos últimos anos o referido prédio se encontrar ao abandono, a SCMA iniciou um processo judicial contra o Ministério da Saúde transitado em julgado há mais de um ano. A sentença proferida obriga «a ARS restituir à SCMA o prédio urbano no mesmo estado de conservação em que foi cedido; suportar as despesas que se vierem a apurar para a reabilitação do referido imóvel (despesa que não se pode liquidar em quantia inferior a um milhão de euros; pagar à SCMA a indemnização pela retenção ilícita e culposa que faz do imóvel desde 04 de Junho de 2002 – indemnização que se não pode liquidar em valor mensal inferior a três mil euros, perfazendo assim duzentos cinquenta e oito mil euros».

Para a deputada algarvia «sendo Aljezur um concelho deslocado do eixo central do distrito, um dos mais pobres do Algarve e considerando que já passou mais de um ano desde o trânsito em julgado da decisão judicial e não tendo ainda a ARS procedido ao cumprimento da sentença junto da SCMA é inaceitável o desrespeito que o Governo demonstra por uma decisão do Poder Judicial, tal como são inaceitáveis os prejuízos que o Governo tem causado à SCMA. A crise económica e social em que vivemos e o menosprezo que o Governo, através da ARS, vota uma instituição como a irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Aljezur, tem motivado a indignação crescente da população aljezurense». A deputada considera ainda «abusiva e ilegal a forma como o Governo continua a prejudicar, de forma intolerável, o exercício social da SCMA – cuja missão está adstrita à sua génese». Para Antonieta Guerreiro e para misericórdia de Aljezur «a inobservância do cumprimento da pena configura uma clara subversão do Estado de Direito Democrático e Social».

Atendendo ao facto de que a irmandade da SCMA está disposta a negociar os termos da cedência, a parlamentar algarvia eleita pelo PSD perguntou à tutela: «quando pretende o Ministério da Saúde restituir à Santa Casa da Misericórdia o prédio urbano em causa? Se a tutela está disposta a restituir à SCMA o pagamento da indemnização e as obras de restauração do edifício? Se a tutela está disponível para aceitar o orçamento mais baixo da empreitada para a recuperação do imóvel, pagando as despesas directamente ao empreiteiro?»

A deputada, e coordenadora distrital do Movimento das Mulheres do PSD/Algarve, aguarda da tutela uma resposta às pretensões da Misericórdia de Aljezur.

PSD - Algarve

Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras

TEXTO :

Acordo n.º 5/2000. - Protocolo - recuperação das instalações do Hospital da Misericórdia de Felgueiras. - No âmbito do Programa de Desenvolvimento Integrado do Vale do Sousa (PROSOUSA), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 164/97, de 25 de Julho, foi celebrado entre o Governo, representado pelo Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território (MEPAT), e a Associação de Municípios do Vale do Sousa, um protocolo de colaboração que estabelecia, no seu anexo, um conjunto de investimentos na área dessa Associação a serem realizados pela administração central, através do PIDDAC, cuja Medida n.º 4 - Saúde previa um investimento na recuperação das instalações dos hospitais das misericórdias do Vale do Sousa.
A Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras tem em curso um projecto de grande remodelação do antigo Hospital, onde se instalarão diversas valências, cujos serviços a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) se propõe adquirir através do acordo de colaboração já celebrado. Por motivo da cessação do aluguer do antigo Hospital que o Centro de Saúde local ocupava, a ARSN pagou à Santa Casa da Misericórdia e a título de indemnização 140 mil contos.
Neste contexto e dando cumprimento ao despacho da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional de 27 de Julho de 1999, é celebrado o presente protocolo de cooperação financeira entre o Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, representado pelo presidente da Comissão de Coordenação da Região do Norte (CCRN), engenheiro Luís Braga da Cruz, o Ministério da Saúde, representado pelo presidente do conselho de administração da Região de Saúde do Norte, Dr. Mário de Jesus Pinho da Silva, e a Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras, representada pelo seu provedor, Dr. António Alexandre Faria Dias de Freitas, cuja minuta foi homologada pela Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional em 27 de Julho de 1999 e pela Ministra da Saúde em 12 de Agosto de 1999, que se rege pelas cláusulas seguintes:
Cláusula 1.ª
Objecto do protocolo
Constitui objecto do presente protocolo a recuperação das instalações do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras.
Cláusula 2.ª
Período de vigência do protocolo
O presente protocolo produz efeitos a partir da sua assinatura e cessa em 31 de Dezembro de 1999.
Cláusula 3.ª
Direitos e obrigações das partes
1 - Compete ao Ministério do Equipamento, do Planeamento e da Administração do Território, através da CCRN:
a) Acompanhar a execução física e financeira dos trabalhos e visar os respectivos recibos;
b) Processar os recibos visados até ao montante previsto na cláusula 4.ª
2 - Compete ao Ministério da Saúde, através da Administração Regional de Saúde do Norte:
a) Emitir parecer prévio favorável no que respeita à adequação das instalações à utilização prevista no acordo de cooperação assinado entre o Ministério da Saúde e a Misericórdia;
b) Emitir parecer prévio favorável ao processamento dos autos.
3 - Compete à Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras:
a) Elaborar e aprovar os respectivos estudos e projectos de execução, recolher os pareceres técnicos exigidos e obter os licenciamentos exigidos por lei;
b) Fiscalizar a execução dos trabalhos;
c) Enviar à CCRN os recibos das obras realizadas, para os efeitos referidos no n.º 1;
d) Manter uma contabilidade organizada relativamente à obra ora financiada;
e) Manter a situação regularizada relativamente a impostos ao Estado Português e a contribuições para a segurança social.
Cláusula 4.ª
Instrumentos financeiros e responsabilidade de financiamento
1 - A participação financeira do MEPAT contempla os encargos da Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras com a execução das obras previstas neste protocolo, até ao montante de 20 000 000$00.
2 - O processamento da comparticipação está, nos termos da cláusula 3.ª, n.º 2, sujeita a parecer favorável do Ministério da Saúde.
3 - A participação financeira do Ministério da Saúde, através do PIDDAC de 1998 e de 1999, é de 180 000 000$00.
4 - Caberá à Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras assegurar o restante financiamento necessário aos investimentos da 1.ª fase da realização da obra.
5 - A não utilização, até ao final do ano económico, da dotação prevista no presente protocolo determina a perda do saldo existente.
Cláusula 5.ª
Estrutura de acompanhamento e controlo
1 - A estrutura de acompanhamento e controlo do presente protocolo será constituída por representantes a designar pelas entidades signatárias.
2 - A Santa Casa da Misericórdia, nos termos do artigo 2.º, n.º 4, da Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, está sujeita ao controlo do Tribunal de Contas, na medida necessária à fiscalização da legalidade, regularidade e correcção económica e financeira do montante do investimento realizado pelo Estado.
Cláusula 6.ª
Dotação orçamental
As verbas que asseguram o cumprimento do previsto no presente protocolo estão inscritas no orçamento do MEPAT, dotação PIDDAC da Comissão de Coordenação da Região do Norte, no orçamento do Ministério da Saúde, dotação PIDDAC da Administração Regional de Saúde do Norte e no Orçamento da Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras.
Cláusula 7.ª
Resolução do protocolo
O incumprimento do objecto do presente protocolo e da respectiva programação constitui motivo suficiente para a sua resolução, ficando a Santa Casa da Misericórdia obrigada a restituir as verbas entretanto disponibilizadas, acrescidas dos juros legais desde a data da sua entrega.
O Presidente da Comissão de Coordenação da Região do Norte, Luís Braga da Cruz. - O Presidente do Conselho de Administração da Região de Saúde do Norte, Mário de Jesus Pinho da Silva. - O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras, António Alexandre Faria Dias de Freitas.
Homologo.
27 de Julho de 1999. - A Secretária de Estado do Desenvolvimento Rural, Maria José Marrafinha Pardana Constâncio.

Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede

Rui Rato promete três anos de intenso trabalho
Escrito por Regina Bilro
13-Jan-2010
Instalar uma central de microprodução fotovoltaica no Campus da Santa Casa, prosseguir com a construção da creche, iniciar a construção da Unidade de Cuidados Continuados e re-estruturar a Quinta da Varziela são alguns dos projetos que o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede pretende colocar em prática nos próximos três anos.

Com a “crise financeira”, a “inércia nos apoios estatais” e as crescentes exigências organizacionais, não será fácil colocar em marcha todos os projetos que a Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede se propõe desenvolver nos próximos três anos. Mas Rui Filipe Rato, provedor daquela instituição há cerca de uma semana, acredita que as dificuldades podem ser ultrapassadas com a ajuda de todos: “voluntários, entidades oficiais, parceiros e empresas”.

“É necessário envolver a responsabilidade social das empresas, convertendo a esperança do futuro numa realidade mais confiantes”, afirmou o novo responsável, aquando a cerimónia de tomada de posse, realizada na última quinta feira, 7 de janeiro.

Eleito com cerca de 50 por cento dos votos da irmandade, o mais novo provedor de toda a história da Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede enfatiza que a gestão de uma instituição como aquela, com 113 funcionários distribuídos por sete valências, com 400 utentes e mais de 500 refeições diárias, “tem de ser feita de forma profissional e rigorosa”.

É necessária “uma precaução permanente”, mas “atenuada com a implementação de sistemas de gestão de qualidade”. Tal permitirá “uma maior otimização dos recursos” e uma “adaptação mais rigorosa aos requisitos de uma ação social cada vez mais especializada”, reforça Rui Filipe Rato.

Programa ambicioso
Do programa apresentado para o próximo triénio 2010-2012 destaca-se a continuação da construção da creche, obra que representa um investimento de 440 mil euros, dos quais 200 mil provêem do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES).

“Com este novo equipamento, a capacidade de resposta para acolher crianças dos quatro meses aos dois anos será aumentada em 52 vagas”, reforça o novo provedor.

Outro projeto de grande envergadura é a Unidade de Cuidados Continuados, cujo custo de construção e equipamento se prevê superior a um milhão e 200 mil euros. O edifício a construir ocupará uma área de 1.400 metros quadrados e terá capacidade para 30 camas, destinadas a utentes de longa duração. O facto do investimento financiado pelo Estado ter um limite de 750 mil euros exigirá um “esforço financeiro considerável de auto-financiamento”, não esconde Rui Filipe Rato.

Outro desafio da Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede é a instalação da central de micro produção fotovoltaica enquadrada no incentivo estatal de produção de eletricidade através da energia solar, com ligação à rede elétrica nacional.

A cessação da atividade pecuária, no seguimento da profunda reestruturação de que a Quinta na Varziela está a ser alvo, impõe a apresentação “de soluções que podem passar pela formação de uma empresa de inserção, em parceria com entidades oficiais na área do emprego e segurança social”, acrescentou o novo provedor.

Dia da Misericórdia a implementar
De acordo com Rui Filipe Rato, a equipa responsável pela gestão da Santa Casa da Misericórdia pretende ainda “concretizar a ligação do lar Francisco Pinto ao centro de noite agora reconvertido em extensão do mesmo lar” e “apresentar um projeto diretor com vista à requalificação paisagística do campus da Misericórdia”.

Mas não só de obras se faz o programa apresentado pelo novo provedor. Rui Filipe Rato quer também “desenvolver ações que permitam a divulgação de assuntos relacionados com a atividade da Santa Casa, promovendo conferências, debates e exposições temáticas”, bem como celebrar o Dia da Misericórdia, “evento que evidencie colaboradores serviços e parceiros”.

Quer também implementar um serviço de voluntariado que se traduzirá numa “mais-valia institucional”, permitindo à população poder participar, de forma responsável, no trabalho desenvolvido pela Santa Casa” e “assegurar as condições necessárias para criar um estatuto de benfeitor, facilitando e aumentando a confiança depositada pelas pessoas que querem oferecer os seus bens em benefício das obras da Misericórdia”.

No setor administrativo, a Santa Casa vai prosseguir com a formação contínua modular específica, financiada pelo Programa operacional Potencial Humano (POPH), através da CEFORCÓRDIA, entidade de formação da União das Misericórdias Portuguesas.

Independente de Cantanhede

Santa Casa da Misericórdia de Tábua

Escrito por Manuela Ventura
fisioterapia

Hospital de Tábua alarga
cuidados a utentes do SNS

O protocolo com a ministra da Saúde foi assinado em Setembro, mas só agora começa a produzir efeitos práticos. Falamos da prestação de cuidados de Medicina Física e de Reabilitação pelo Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Tábua aos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Trata-se de uma dupla benesse, no entender do provedor da Santa Casa da Misericórdia, uma vez que «significa o reconhecimento», por parte da tutela, «de tudo aquilo que a Misericórdia tem vindo a fazer, particularmente nos últimos anos», afirma o capitão Ferreira Marques, para quem este acordo com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) representa «um estímulo à tenacidade da Misericórdia, no sentido de desenvolver uma acção meritória em termos de cuidados de saúde».

Mentor do projecto de recuperação do antigo hospital, no sentido da sua transformação numa unidade de cuidados continuados de excelência, Ferreira Marques está orgulhoso do trabalho que tem sido feito, pois trata-se de «um serviço que enobrece o concelho», muito embora, sublinhe, «não esgote a sua capacidade com a população de Tábua», uma vez que também serve os concelhos vizinhos.

Mas se importa sublinhar - e o provedor fá-lo com manifesta satisfação - o serviço de excelência que o Hospital da Santa Casa da Misericórdia presta ao nível da Medicina Física e da Reabilitação, Ferreira Marques destaca o significado especial de que este acordo com o SNS se reveste em termos de acessibilidade aos serviços. O provedor aponta as dificuldades económicas que atingem, hoje em dia, a maioria das famílias, agravadas com situações de desemprego, bem como as distâncias que os utentes a quem o médico de família prescreva tratamentos de medicina física e reabilitação tinham de se sujeitar até à data, uma vez que «eram encaminhados para Oliveira do Hospital, Arganil, Lousã, ou mesmo para Coimbra».«Muitos talvez nem fizessem o tratamento», admite o provedor, salientando o cansaço que, na maioria dos casos, o tratamento implica, agravado pelas deslocações.

Ambos os serviços já estão a funcionar para os utentes do SNS, com efeitos reportados ao início do ano, muito embora, segundo apurámos, os trâmites burocráticos do protocolo só tenham sido concluídos já este mês.

Ferreira Marques não tem qualquer ideia acerca das solicitações que vão chegar ao Hospital da Santa Casa de Tábua, mas assume esta situação «como um grande desafio» para a instituição e como uma «grande satisfação» pessoal, uma vez que se trata de «uma resposta de proximidade» e de «grande qualidade» em termos técnicos. O provedor lembra que Tábua, à semelhança do que acontece com praticamente todos os concelhos do interior, «tem uma população muito envelhecida», grande parte da qual carece de cuidados de Medicina Física e de Reabilitação, que agora têm ali “à mão”. «Colmata-se assim uma lacuna que existia no concelho», diz, garantindo, «uma resposta mais rápida, com uma deslocação menor e com um serviço de qualidade» a «baixos custos ou a custo zero».

Unidade de referência
Inaugurado em Setembro de 2007 pelo Presidente da República, o renovado Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Tábua afirma-se hoje como uma referência em termos de cuidados continuados. «É uma das maiores unidades e está completamente cheia», assegura o provedor, apontando para as 76 camas disponíveis, 23 de média duração e 53 de longa duração, bem como para a qualidade dos equipamentos e dos técnicos que ali trabalham. «Para além de um edifício bonito, com uma certa nobreza, oferecemos aos nossos utentes e ao nosso pessoal óptimas condições», refere Ferreira Marques, que diz mesmo que são os utentes da instituição quem faz o seu melhor marketing, uma vez que a recomendam aos amigos. O provedor elogia ainda «o grupo médico» que ali presta serviço, a cujo «empenho» soma o dos enfermeiros, na sua maioria em situação de primeiro emprego. «Apostámos na juventude e isso tem dado frutos, temos uma equipa muito boa», afirma.

Orgulhoso da Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Tábua, Ferreira Marques considera-a um baluarte, em termos de qualidade, que as populações de Tábua e dos concelhos vizinhos «precisavam e mereciam». Por isso elogia a aposta que o SNS fez a este nível. «Não era possível, hoje em dia, continuarmos sem esta valência», refere, confiante que, depois da criação do SNS esta será a segunda «grande revolução», relativamente à qual não tem quaisquer dúvidas: «as pessoas precisam mesmo». Também por isso Ferreira Marques considera que valeu a pena a aposta de risco que a Santa Casa fez, em 2005, no sentido de proceder à remodelação e ampliação do antigo hospital para ali instalar uma unidade de cuidados continuados de referência.

Unidade possui
equipamento de vanguarda
O Centro de Medicina Física e Reabilitação da Misericórdia de Tábua tem ao dispor dos utentes serviços de fisioterapia, electroterapia, vibroterapia, fototerapia, termoterapia, hidrocinesibalneoterapia, massoterapia, ventiloterapia, cinesiterapia, mecanoterapia, terapia ocupacional, terapia da fala e treinos terapêuticos.

O serviço situa-se no piso térreo do hospital, com acesso directo ao exterior e dispõe de sala de espera e recepção dos doentes, gabinetes de consulta, gabinetes de avaliação de terapia da fala e terapia ocupacional. Para os tratamentos dispõe de ginásio, sala de electroterapia constituída por 10 boxes, sala de cinesiterapia respiratória, balneários, piscina e jacuzzi.

Diário de Coimbra

Secretariado Regional do Porto da União das Misericórdias

Eleição Secretariado Regional do Porto da União das Misericórdias
Eleita Nova Direcção do Secretariado Regional do Porto da União das Misericordias

No dia quinze dia de Janeiro p.p. reuniu na Santa Casa da Misericórdia de Valongo o Secretariado Regional do Porto da União das Misericórdias Portuguesas, convocado para a eleição da nova direcção do Secretariado para o triénio 2010/2012.

Para esta eleição apenas foi apresentada uma lista que, posta à votação, foi aprovada por unanimidade, passando a Direcção do Secretariado Regional do Porto a ser assim constituída:

Presidente - José Augusto da Silva Silveira – Provedor da Misericórdia de Amarante;

1º Secretario - José Carlos Bessa Machado – Provedor da Misericórdia de Lousada;

2º Secretario - Albino da Silva Martins Poças – Provedor da Misericórdia de Valongo.

O Secretariado Regional do Porto agrupa 21 Misericórdias e tem como funções, entre outras, auscultar os problemas das Misericórdias e incentivar a actuação das mesmas de forma a procurar uma entreajuda na prossecução dos seus fins; Discutir e preparar os assuntos e problemas a transmitir ao Secretariado Nacional e dinamizar os programas de acção geral da União das Misericórdias Portuguesas.

Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio

Arquivo: Edição de 22-01-2010

Órgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio tomam posse para o triénio 2010/2012

Já diz o ditado “em equipa que ganha, não se mexe”. Neste sentido, os órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio tomaram posse, no passado dia 13 de Janeiro.
A equipa é liderada por Alberto Monteiro Pereira, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio desde 1999, que pretende assim continuar o trabalho desenvolvido em prol da instituição.
Tomaram posse para a Mesa da Assembleia Geral, Eduardo Cassiano Nogueira Pinto, como Presidente, Carlos Alberto Pinto, 1º Secretário, Maria Josefina de Almeida Faria, como 2º Secretário. Para a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia tomaram posse Alberto Monteiro Pereira, Provedor, Olga Helena Fajardo Pereira Leite, Vice Provedor, Maria Teresa Cruz Monteiro Teixeira da Silva, Secretário, António José dos Santos Almeida, Tesoureiro e Maria Alia Rodrigues da Silva e Costa, Vogal. Para o Conselho Fiscal ou Definitório tomaram posse António José da Silva Félix, Presidente do Conselho Fiscal, Alberto Pinto de Carvalho, 1º Vogal e Aurélio Augusto Lima Fonseca, 2º Vogal.

Nptícias do Douro