domingo, 30 de maio de 2010

Santa Casa de Misericórdia do Torrão

Novos equipamentos sociais criam mais respostas no Distrito de Setúbal
Distrito de Setúbal ultrapassa meta europeia definida para o apoio em creches

O Secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, deslocou-se, na quinta-feira, ao Distrito de Setúbal para inaugurar dois importantes equipamentos sociais, o primeiro na área da infância e o segundo na área da deficiência, e para lançar a primeira pedra do Lar de Idosos da Santa Casa de Misericórdia do Torrão.

Esta última, co-financiada pelo PIDDAC (Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central), representa um investimento público superior a 685 mil euros, num valor total superior a dois milhões de euros. A sua capacidade de resposta compreende Centro de Dia (com 10 lugares a criar e 25 a remodelar), Lar de Idosos (34 lugares a criar) e Serviço de Apoio Domiciliário (39 lugares, 4 a criar e 35 a remodelar).
Referindo-se a um momento “simbólico, mas carregado de significado”, o Secretário de Estado da Segurança Social, reforçou a importância de se construir um projecto “desta qualidade no Torrão”.
“Financiámos este projecto porque temos a visão de que o apoio aos idosos se faz, sobretudo, com uma boa rede de equipamentos sociais. Estamos a fazer centenas de lares por todo o país, de centros de dia e apoio domiciliário. Mas era preciso chegar, também, ao Torrão. Era preciso trazer um projecto desta qualidade para o Torrão e não é um projecto pequeno, é um projecto de quase dois milhões de euros. É muito dinheiro, é muito dinheiro da própria comunidade, da Misericórdia, do Estado, é dinheiro dos nossos impostos e é bom que saibamos que o dinheiro dos nossos impostos, também, vem para estes equipamentos sociais. É, por isso, que o Governo não abrandará nestes investimentos, estes investimentos a que chamamos público-sociais, porque são feitos com dinheiro das instituições sociais, com apoio do Estado, a nível do Governo e das autarquias. Estes investimentos não vão parar, certamente, porque criam muito emprego por todo o País, muito emprego para pequenas empresas da área da construção civil, mas depois, também, muito emprego quando as obras estão concluídas, quando os lares começam a funcionar. Aqui, certamente, também, serão criadas umas poucas dezenas de postos de trabalho e isso é contribuir, também, para o tal equilíbrio do território, de que falava o Sr. Provedor, é por ventura, hoje, uma das principais respostas que podemos ter para o equilíbrio do desenvolvimento do País. Estas políticas sociais, estes equipamentos sociais criam emprego para as gentes do Torrão, para as gentes do Alentejo, na sua terra, empregos de qualidade, empregos estáveis, com ordenados dignos e permitem que as famílias fiquem, aqui, no Torrão e encontrem uma boa satisfação das suas vidas. E, ao mesmo tempo, os idosos que trabalharam uma vida inteira pelo desenvolvimento do País, pelo desenvolvimento do Alentejo e pelo desenvolvimento do Torrão encontram apoio à altura daquilo que merecem por parte do seu País, por parte do seu concelho”, disse Pedro Marques, lembrando que, por todo o País, estão aprovados, em todos os programas neste momento em desenvolvimento, mais de 800 equipamentos sociais, num investimento de mais de 700 milhões de euros.
“Não há nenhum investimento que crie tantos postos de trabalho como o investimento em equipamentos sociais. Com 700 milhões de euros de investimento, vamos ter mais de 14 mil postos de trabalho no nosso País. E isto é muito importante para a coesão social do País”, afiançou.
Lembrando que a freguesia aguarda esta obra há cerca de 16 anos, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Torrão, João Núncio, referiu-se aquele momento como “um dia histórico”.
“O dia de hoje é um dia porque esperamos há muito tempo. Há cerca de 16 anos que aguardamos por este dia. Hoje vivemos, sem dúvida, um dia histórico. Um dia histórico não só para esta Santa Casa da Misericórdia, mas um dia histórico para toda a vila do Torrão e um dia histórico para todo o interior alentejano, porque esta obra vem preencher lacunas importantíssimas para esta terra e para o País”, disse.
O Presidente da Câmara Municipal de Alcácer do Sal, Pedro Paredes, destacou dois importantes elementos que este projecto conjuga: a realização do equipamento e a recuperação do Palácio dos Viscondes do Torrão.

Refiro “duas componentes importantes nesta obra: primeiro, estamos a fazer um equipamento para dar apoio aos mais velhos, mas mais que isso, estamos a fazer um encaixe entre os programas de investimento que são anónimos, e conseguimos ao fim de 15, 14 anos encaixar este conceito de lar novo, com um edifício antigo, que é nacional. Estamos, portanto, a dar um exemplo, que espero que se reproduza, de como se pode recuperar património, que é do País, com intervenções novas. Isto é exemplar, espero que se reproduza pelo País. Bem hajam pela tenacidade, pela vontade, pela coragem de ao longo de todos este anos terem sempre fé, acreditarem sempre”, asseverou.

Distrito de Setúbal ultrapassa meta europeia definida para o apoio em creches
Em Setúbal, na Quinta de Santo António, o Secretário de Estado presidiu à cerimónia de inauguração da Creche da Associação Jardim de Infância “O Sonho”. Construído ao abrigo do Programa PARES (Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), este equipamento cria 66 lugares e 21 postos de trabalho, num investimento total de mais de 800 mil euros, em que o Estado participou com 360 mil euros.
Com mais este equipamento na área da 1.ª infância, o Distrito de Setúbal ultrapassará as metas europeias definidas para o apoio em creches, que é de 33 por cento. “Vamos ficar com uma rede de cobertura de 36 por cento. E vamos atingi-lo com o esforço de instituições como o Sonho”, disse o Secretário de Estado da segurança Social.

“Esta creche representa bem o propósito daqueles que lançaram o Programa PARES e daqueles que o abraçaram, como é o caso da Associação “O Sonho”. O PARES tinha um grande objectivo, que era aumentar em 50 por cento a rede de creches no País, para nos colocarmos ao nível das maiores referências europeias nas respostas à 1.ª infância. Conseguimos atingir o objectivo do PARES e estamos a atingi-lo na justa medida em que instituições como “O Sonho” estão a concretizar projectos desta qualidade. É, aliás, uma memória que podemos fazer. O PARES aprovou cerca de 400 creches no País, cerca de 40 no Distrito de Setúbal e cerca de quatro no Concelho de Setúbal. Vão ser muitos milhares de crianças que vão ser apoiadas em todo o País e vão ser muitas centenas aqui no Distrito de Setúbal. Estamos a criar e a garantir mais futuro para estas crianças e estamos a garantir mais futuro para as suas famílias. Estamos a garantir mais efectiva igualdade, mais conciliação entre a vida familiar e profissional. Estamos a garantir, também, muito investimento e muitos postos de trabalho”, disse, lembrando que o Estado, para além de apoiar na construção, apoiará, sobretudo, o funcionamento da creche, com 200 mil euros por ano, “para que a instituição possa trabalhar para as famílias da classe média, da classe média baixa, mais carenciadas e, também, para as famílias beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, porque queremos dar oportunidades de inserção a essas famílias. Elas têm de ter um apoio de qualidade, onde deixar as suas crianças e, portanto, podemos talvez criar algum emprego para alguns desses beneficiários, no quadro da instituição, mas, sobretudo, apoiar algumas famílias no âmbito da creche”.

O Presidente da Associação “O Sonho”, Florival Cardoso, lembrou aos presentes que grande parte da população da zona está desempregada, tornando-se, por isso, o novo equipamento importante, sobretudo, nesta altura.

“Uma grande percentagem da população da área de intervenção do “Sonho” trabalha na construção, estando desempregada. É neste contexto sócio económico que este espaço assume valor acrescentado ao constituir-se numa resposta social que irá proporcionar às famílias deixar os seus filhos, no início das suas vidas, num espaço com qualidade e carinho, onde irão usufruir dos direitos constitucionalmente designados, nomeadamente o direito à educação, à igualdade, à saúde, à protecção social”, afirmou.

O Vereador da Câmara Municipal de Setúbal, André Martins, saudou a iniciativa, “que proporciona condições para podermos continuar a sonhar com um futuro melhor” e cria “condições para que as nossas crianças possam ser os Homens de amanhã”.

rostos.pt

Santa Casa da Misericórdia da Vila Nova do Corvo

Mostra de fotografia de Jorge Barros em Vila Nova do Corvo
A exposição “Aproximações” pode ser visitada no Centro de Idosos da Santa Casa da Misericórdia da Vila Nova do Corvo.
Está patente no Centro de Convívio de Idosos da Santa Casa da Misericórdia da Vila Nova do Corvo, a exposição de fotografia de Jorge Barros, que reúne 30 fotografias associadas em pares e que salientam a proximidade cultural, paisagística e edificada, existentes entre o território insular e continental, que justificam e fundamentam identidade nacional.
Esta mostra parte de uma iniciativa do IAC- Instituto Açoriano da Cultura e enquadra-se no âmbito das comemorações do Dia da Região Autónoma dos Açores.

Jornal Diário

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Cavaco Silva apela ao apoio das crianças e jovens em tempo de crise
Presidente da República impressionado com a obra da Misericórdia

A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde viveu um dia especial, no último sábado, aquando da visita de Cavaco Silva, no âmbito das comemorações dos 500 anos da instituição. O presidente da República elogiou a obra realizada ao longo de meio milénio e enalteceu o trabalho desenvolvido pelo actual provedor, Arlindo Maia. O Chefe de Estado foi saudado pelos utentes da Misericórdia, bem como por inúmeros vilacondenses que presenciaram a cerimónia. Na sua intervenção Cavaco Silva, salientou, a importância do apoio às crianças e jovens numa época de crise, para que “estes não sejam afectados pelas dificuldades das famílias”.

Terras do Ave

Santa Casa da Misericórdia de Alvorge

Ansião promove encontro dedicado à deficiência
‘Olhar pela diferença - respostas e desafios’ é o tema de uma conferência, a realizar hoje, numa iniciativa da Santa Casa da Misericórdia de Alvorge. Os trabalhos decorrem no auditório municipal da sede do concelho, a partir das 09h00.
A Misericórdia de Alvorge justifica a escolha desta temática tendo em conta que se trata de "uma das áreas com que trabalhamos diariamente e que ainda tem sido alvo de poucas abordagens/discussões".
O objectivo é, pois, ao promover o debate, procurar "abordar diferentes conteúdos, de forma a esclarecer e sensibilizar os profissionais ligados à abordagem da pessoa portadora de deficiência, as famílias, bem como a comunidade em geral".
E, nesta primeira experiência, a Santa Casa escolheu o tema ‘Olhar pela diferença: respostas e desafios’, uma vez que pretende criar um espaço de "partilha de informação e experiências entre profissionais das diferentes áreas", nomeadamente educação, ensino especial, saúde, reabilitação, psicologia e serviço social, que lidam com a problemática da pessoa portadora de deficiência. O objectivo, adianta ainda a organização, é contribuir para "uma integração sócio-emocional e profissional efectiva e, consequentemente, para o bem-estar e qualidade de vida da pessoa portadora de deficiência".
A sessão de abertura, marcado para as 09h30, conta com a intervenção do provedor da Misericórdia de Alvorge, do presidente da câmara de Ansião, do director adjunto do Centro Distrital da Segurança Social de Leiria e de um representante da Direcção Regional de Educação do Centro.
‘Escola e família’ é o tema do primeiro painel, que conta com as intervenções de Dina Madeira, técnica superior de educação especial e reabilitação, que vai falar sobre ‘Intervir precocemente - a pensar no futuro’, enquanto José Correia Lopes, da Direcção Regional de Educação do Centro procura responder à questão ‘Escola para todos: realidade ou mito?’. ‘Família e (D)Eficiência’ é o tema que a equipa técnica da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra vai apresentar e, antes de um pequeno intervalo, assiste-se à apresentação de um testemunho pessoal.
Perspectiva multidisciplinar
O segundo painel é dedicado ao tema ‘Sociedade inclusiva e igualdade de oportunidades’ e conta com as intervenções de Carla Pimentel, do IEFP de Coimbra, que vai dar a conhecer os incentivos existentes em matéria de reabilitação.
Segue-se Joaquim Campeão, da CERCI Penela, que vai falar sobre ‘A transversalidade na resposta organizacional para pessoas com deficiência e/ou incapacidade’.
Após o debate e o almoço, os trabalhos continuam, a partir das 14h00, com o terceiro painel dedicado à ‘Qualidade de Vida’.
‘Incapacidade e funcionalidade: avaliação para a saúde’ é o tema a analisar por Anabela Correia Martins, da Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra, enquanto Jaime Ramos, da Associação de Desenvolvimento e Formação Profissional de Miranda do Corvo, centra as suas atenções no tema ‘Do trabalho à qualidade de vida: inovar para integrar’.
‘Sexualidade na deficiência’ foi o tema eleito por Miguel Cruz e Thomas Cravo, do Projecto Átomo Cerciag, e António José Oliveira, fisioterapeuta da APPACDM de Coimbra, fala sobre ‘Exercício físico em populações especiais’.
João Arcanjo apresenta o seu testemunho pessoal, antes de começar a discussão. A sessão de encerramento está marcada para as 17h00.

Diário de Leiria

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Em Dia de Aniversário

Misericórdia Distinguiu Personalidades
A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim aproveitou as comemorações do seu 254º aniversário para distinguir quatro individualidades que têm contribuído para o apoio aos doentes da paramiloidose.

Um dos mais aplaudidos da noite foi Eduardo Barroso. O prestigiado cirurgião tem desenvolvido uma intensa actividade na área dos transplantes hepáticos em doentes portadores de paramiloidose.

Da sua dedicação têm beneficiado centenas de doentes e respectivas famílias, entre os quais se incluem os que recebem apoio da Misericórdia da Póvoa.

A medalha de prata de reconhecimento foi entregue a Eduardo Barroso por Manuel Quintas, presidente da Mesa da Misericórdia da Póvoa.

A Voz da Póvoa

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Cavaco Silva nos 500 anos da Misericórdia de Vila do Conde

Qua, 26 Mai 2010 10:24 Póvoa de Varzim

“É importante que as crianças e os mais jovens não sofram nos seus estudos, alimentação e convivência em resultado do desemprego dos seus pais ou das dificuldades porque passam as suas famílias”. Este foi o ponto que Cavaco Silva, Presidente da República, salientou no seu discurso, no passado Sábado, 22 de Maio, na Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde, no âmbito da visita inserida nas comemorações dos 500 anos da instituição.

No seu discurso, o Chefe de Estado, além de falar do nascimento da instituição, que se deu “na altura dos descobrimentos”, realçou o facto de a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde surgir “para apoiar os homens do mar, que ainda hoje marcam de forma clara esta cidade, e as suas famílias”, preceito que vem cumprindo ao longo dos tempos ao dar “apoio aos mais pobres, aos mais desfavorecidos, aos mais vulneráveis e aos mais fracos desta região”.

“Hoje em dia, a Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde é uma referência nacional, perante a obra que realiza e pelas múltiplas valências, no domínio da terceira idade, da saúde, dos deficientes e da juventude” sublinhou Cavaco Silva, destacando: “no campo da juventude, e nos tempos de crise que vivemos, é preciso que existam instituições que prestem uma atenção particular aos filhos daqueles que são atingidos pela crise que atinge o nosso país”.

Póvoa Semanário

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Santa Casa dá medalhas de prata no 254º aniversário

Qua, 26 Mai 2010 10:17 Póvoa de Varzim

A Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim assinalou os seus 254 anos com uma cerimónia de homenagens. Na sessão realizada no Salão Nobre, atribuiu medalhas de prata aos dois presidentes de Câmara da Póvoa de Varzim, Macedo Vieira, e de Vila do Conde, Mário de Almeida, e ainda a Gil da Costa, director do Centro Hospitalar PV / VC, bem como a Eduardo Barroso, director da Unidade de transplantes do Hospital Curry Cabral.

Eduardo Barroso dedicou-se aos transplantes aos doentes de Paramiloidose e seguiu um modelo iniciado com um colega de profissão - o transplante em dominó - ao mesmo tempo que faz um transplante de fígado de cadáver num paramiloidótico, coloca o fígado deste doente num outro paciente em lista de espera com outra doença grave, como cancro ou cirrose e já com uma idade avançada.

Póvoa Semanário

terça-feira, 25 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Oliveira do Bairro

Misericórdia de Oliveira do Bairro promove palestra
2010-05-24

O Serviço de Psicologia da Santa Casa de Oliveira do Bairro leva a efeito, no dia 2 de Junho, pelas 18h30, no Salão Polivalente da Instituição, será abordado o tema “Perturbação do Comportamento: Hiperactividade com Défice de Atenção”.
A escolha desta temática pretende dar a conhecer aos encarregados de educação e aos profissionais da área da educação os critérios de diagnóstico, as principais características, os subtipos, a prevalência, a etiologia, outras perturbações associadas, o impacto em vários contextos, o processo de avaliação/ intervenção e algumas estratégias de intervenção familiar e educativa, uma vez que é considerada uma das perturbações da infância e da adolescência mais frequente.

Os interessados poderão fazer a sua inscrição até ao dia 1 de Junho.

Telefone: 234 730 400

Endereço electrónico: cij@misericordiaob.pt.


RB

Região Bairradina

sábado, 22 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Cavaco Silva apela ao apoio às crianças em época de crise
12h31m
O presidente da República, Cavaco Silva, salientou, hoje, sábado, em Vila do Conde, a importância do apoio às crianças e jovens numa época de crise, para que estes não sejam afectados pelas dificuldades das famílias.

"Neste campo da juventude e nos tempos de crise que vivemos é preciso que existam instituições que prestem uma atenção particular aos filhos daqueles que são atingidos pela crise que atingiu o nosso país", disse Cavaco Silva durante o seu discurso no âmbito das comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde.

Para o presidente da República, "é importante que as crianças e os mais jovens não sofram nos seus estudos, na sua alimentação, na sua convivência em resultado do desemprego dos seus pais ou das dificuldades por que passam as suas famílias".

"Cada um de nós pode interrogar-se qual seria a situação do nosso país no domínio da pobreza, da exclusão social, dos idosos, dos deficientes se não existissem as misericórdias, as instituições de solidariedade social, os grupos de voluntariado, as redes de entreajuda que se dedicam ao apoio dos mais fracos e vulneráveis", realçou Cavaco Silva.

Segundo o presidente da República, os 500 anos de existência da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde evidenciam o facto de a "força solidária do povo português não ser de agora", vindo já de "muito longe".

"Eu espero bem que esta força solidária dos portugueses, neste tempo que é difícil, venha ao de cima com uma determinação, uma dedicação ainda maior", enfatizou.

Cavaco Silva salientou ainda a ideia de que estas instituições merecem "de todos aqueles que trabalham em nome do povo, em actividades políticas, um reconhecimento muito especial pelo contributo que dão para minorar, para reduzir o sofrimento de tantos milhares de portugueses".

"Hoje, aqui, perante uma instituição que celebra meio milénio de existência, sentimo-nos todos um pouco diminuídos perante este tempo de apoio aos mais pobres, aos mais desfavorecidos, aos mais vulneráveis, aos mais fracos desta região", disse.

JN

Santa casa da Misericórdia de Vila do Conde

Cavaco Silva nos 500 anos da Misericórdia de Vila do Conde

Sáb, 22 Mai 2010 16:01 Vila do Conde

Hoje de manhã, o presidente da República participou nas celebrações dos 500 anos da Misericórdia de Vila do Conde. Na cerimónia, salientou, Cavaco Silva, salientou a importância do apoio às crianças e jovens nesta época de crise

"Neste campo da juventude e nos tempos de crise que vivemos é preciso que existam instituições que prestem uma atenção particular aos filhos daqueles que são atingidos pela crise que atingiu o nosso país", disse Cavaco Silva durante o seu discurso neste evento evocativo.
"Hoje, aqui, perante uma instituição que celebra meio milénio de existência, sentimo-nos todos um pouco diminuídos perante este tempo de apoio aos mais pobres, aos mais desfavorecidos, aos mais vulneráveis, aos mais fracos desta região", disse.

Mário de Almeida, presidente da Câmara, agradeceu a presença do presidente da República e destacou a importância da instituição no plano da solidariedade local.

O provedor da instituição, Arlindo Maia, referiu na sua alocução, as dificuldades dos que procuram a Misericórdia, e lembrou que o futuro vai trazer mais dificuldades, salientando o apoio que é necessário desenvolver, mantendo a instituição sustentável, e a manutenção das várias centenas de funcionários.

Cavaco Silva depois fez uma visita às instalações, com destaque para a Igreja da Misericórdia, que recentemente recebeu importantes obras de restauro, e onde assinou o Livro de Honra.

Póvoa Semanário

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras

Cavaco Silva agradece às instituições de solidariedade o apoio aos portugueses
por Agência Lusa, Publicado em 21 de Maio de 2010

Cavaco Silva promlgou o casamento gay. Mostrou-se contrariado, mas aprovou por causa da "grave crise" e para não "arrastar inutilmente a grave crise".

O Presidente da República, Cavaco Silva, agradeceu hoje, em Felgueiras, às instituições de solidariedade o apoio que têm dado aos portugueses mais vulneráveis na "fase difícil" que Portugal atravessa.

"Penso que é devida uma palavra de agradecimento às misericórdias, às instituições de solidariedade social e aos grupos de voluntariado por tudo o que têm feito e continuam a fazer pelo apoio àqueles que são os mais vulneráveis, os mais pobres da nossa sociedade", afirmou Cavaco Silva.

O Chefe do Estado falava nos Paços do Concelho de Felgueiras, na sessão solene dos 125 anos da Santa Casa da Misericórdia local, instituição que também visitou.

"Eu conheço bem o país. Eu sei bem o que estas instituições têm feito para minorar os sofrimentos de milhares e milhares de cidadãos, nos tempos que correm, combatendo situações de carência alimentar. Só nos envergonharia se não manifestássemos a força da nossa solidariedade quando sabemos que alguns portugueses enfrentam dificuldades até na aquisição da própria alimentação", acrescentou Cavaco Silva.

O Chefe de Estado lembrou que "nestes novos tempos há um olhar especial que devemos dedicar àqueles que são os novos pobres, que frequentemente sofrem em silêncio, envergonhados, que até há pouco tempo tinham uma vida de algum conforto e, de um momento para o outro, se encontram numa situação muito particular".

Cavaco Silva afirmou que cada cidadão "pode imaginar" o que seria Portugal "sem a ação solidária de instituições como a Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras".

Insistindo nas questões sociais, o Presidente considerou que "só quem vem ao terreno é que percebe como é difícil para muitos portugueses aceitarem os sacrifícios que neste momento lhes são pedidos".

"Todos nós esperamos que nesses sacrifícios se preservem os rendimentos mais baixos, para aqueles que são os mais pobres, para aqueles que atravessam situações de privação", vincou.

Cavaco Silva elogiou o dinamismo de Felgueiras, recordando que o concelho, que é o maior produtor nacional de calçado, "está a enfrentar as dificuldades com a energia das suas gentes, com o empreendorismo dos seus empresários e com a força dos seus trabalhadores".

"Felgueiras consegue resistir neste setor pela aposta na qualidade, na moda e na energia para encontrar novos mercados", sustentou.

Após a sessão solene, o Presidente, acompanhado pelo autarca local, o social democrata Inácio Ribeiro, visitou a centenária Casa do Pão-de-Ló de Margaride e a Santa Casa da Misericórdia, onde se destacou a presença da antiga presidente da Câmara Fátima Felgueiras.

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Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

Belmonte: Terreno doado pela autarquia para construção de lar foi posto à vendaPor Redacção

Um terreno cedido pela Câmara Municipal de Belmonte (CMB) à Santa Casa da Misericórdia local, para a construção de um lar de idosos, foi posto à venda na internet, à revelia da autarquia.

«A escritura é clara: fizemos uma doação para construção de um lar de idosos, exclusivamente para esse fim, e as condições não foram cumpridas. Até já oficiámos a Santa Casa da Misericórdia de Belmonte com vista à reversão do terreno», disse o presidente da CMB, Amândio Melo, citado pela edição online do Público. O autarca considera a situação «um abuso» e garante já ter dado ordem para que a Misericórdia seja contactada e o anúncio retirado.

Já o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, João Gaspar, citado pelo mesmo site, garante que tudo não passou de um «mal entendido».
17:35 - 21-05-2010
A Bolola.pt

Santa Casa da Misericórdia de Matosinhos

21-05-2010 - 14:06
Iniciativas culturais para angariação de fundos

O Concelho está a recriar as tradicionais Festas do Senhor de Matosinhos. São três semanas de intensas actividades organizadas pela ANCIMA, com o apoio da Câmara Municipal. A Santa Casa da Misericórdia de Matosinhos, que também integra a ANCIMA, organizou um programa essencialmente cultural para assinalar a sua participação na Romaria.
O Dr. Manuel Tavares Rodri-gues de Sousa, provedor da Santa Casa, referiu ao JM que os eventos lançados pela instituição já come-çaram no princípio do mês, com a abertura no dia 7 da tômbola do Internato de Nossa Senhora da Conceição, “onde as nossas alunas estão encarregadas de vender senhas” que revertem para as obras do Internato. No dia 9, “foi a inauguração da exposição e venda de rendas e bordados, na Casa das Artes, promovida e realizada pelas antigas alunas do Internato”, cujas vendas também revertem para o Internato, “uma soma considerável que nos ajuda muito”, aberta ao público até ao próximo dia 30.
A 14 abriu a Barraca de Chá, junto ao edifício das antigas Escolas da Confraria, com a coope-ração da Conferência Vicentina da Imaculada Conceição, “como sempre dirigida por D. Maria Emília Polónia, uma senhora realmente extraordinária”, onde se servem refeições, aos fins-de-semana, e lanches, nos dias úteis. Porém, nos dias principais da Romaria, entre 22 e 26 deste mês, serão servidas refeições durante o dia todo. A Mesa Administrativa da Santa Casa decidiu almoçar na Barraca de Chá, “mas cada um de nós pagará o seu almoço para não onerar em despesas a nossa Instituição que neste momento precisa de todos os recursos porque temos gasto muito di-nheiro com o edifício que construímos, o Centro de Diagnóstico e Tratamento, e que brevemente vai ser inaugurado”. É desejo das se-nhoras da Conferência Vicentina que, em anos futuros, haja mais senhoras a colaborar na Barraca de Chá, “para que possa continuar a existir”, salientou o provedor.
Na terça-feira, 18, celebrou-se o Dia Internacional dos Museus, o Museu da Santa Casa, onde estão guardadas verdadeiras preciosidades, entre ex-votos e paramentos sacros, foi franqueado gratuitamente aos matosinhenses: “É claro que não puderem ver algumas peças que estão agora a ser utilizadas na igreja, como acontece todos os anos na altura das Festas”.
A quinta-feira, 20, foi dedicada às crianças, tendo sido exibido, no salão nobre dos Paços do Concelho, o filme de animação “Pedaços de Uma Noite de Sonho Azul”, realizado pelas crianças que frequentam o ATL do Centro Infantil e do “O Paraíso”, com a colaboração técnica dos Estúdios Anilupa.
Hoje, sexta-feira, 21, às 18 horas, procede-se à inauguração da exposição “Vitrina de Curiosida-des”, promovida pelo Fórum Matosinhense, em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia, e que ficará patente na Casa das Artes até ao dia 30, com o mesmo horário de funcionamento da exposição de Rendas e Bordados, “o que faz todo o sentido devido à dificuldade em termos muitos funcionários para tomar conta dos eventos”.
Meia hora depois, às 18,30 horas, dá-se a inauguração da exposição “Porcelanas e Artes Decorativas”, promovida pela Associação dos Antigos Alunos das Escolas da Confraria, “na sala que a Santa Casa cedeu há anos a essa Associação para as suas reuniões e outros eventos de diversa ordem, como esta exposição”.
No sábado, inaugura-se a mostra de Vitolfilia, de cintas de charuto, que ficará patente na Casa dos Milagres até ao dia 30, onde se poderá apreciar uma curiosa colec-ção pertencente a António Ferreira, membro da Santa Casa.
Este é o programa completo da Santa Casa. Essencialmente, actividades culturais.
Segundo Manuel Tavares Ro-drigues de Sousa, a Santa Casa da Misericórdia tem sido consultada pela Câmara para a elaboração do programa das festas promovido pela autarquia, até “porque fazemos parte da ANCIMA. Temos lá um representante, António Ferreira, sempre activo. Estamos sempre a par do programa. E tudo o que fazemos também é do conhecimento da Câmara”.
A festa tem mudado muito nos últimos anos, devido à escassez de lugares para instalar os equipamentos dos vendedores. Mesmo assim, a Santa Casa “continua a facilitar a organização à Câmara, disponibilizando terrenos nossos para a instalação de equipamentos da festividade. Por exemplo, o espaço que está destinado à construção do Centro Polivalente para a Terceira Idade, é franqueado à autarquia”.

Projectos da Santa Casa

Desde há anos que a Santa Casa tem na agenda construir aí, esse Centro destinado aos mais idosos, mas ainda não foi possível. Manuel Tavares Rodrigues de Sousa deseja que seja comparticipada pelo Estado: “Esperamos conseguir realizar esse nosso anseio, pois é bem necessário, pois Matosinhos carece desse equipamento”. O projecto, da autoria do arquitecto Pedro Guimarães, está pronto. A Santa Casa da Misericórdia candidatou-se ao POPH e aguarda luz verde para o início das obras.
No Centro de Diagnóstico e Tratamento, edificado no cruzamento das Ruas da Misericórdia e Alfredo Cunha, estão já instalados alguns consultórios, tais como o do Dr. Ovídio Costa, Cardiologia, do Dr. Carlos Torres, de Análises Clínicas, do Dr. Avides Branco, Imagiologia e Ecografias, “e há mais nove consultórios para convidar médicos de determinadas especialidades que nos possam interessar na medida em que temos uma espécie de protocolo com o Hospital Pedro Hispano”, através do qual “este nosso edifício com estas valências todas seria uma espécie de prolongamento do hospital. Em princípio, há uns anos era assim, mas agora está um pouco diferente, pois o Pedro Hispano é um hospital piloto, como se fosse semi-privado, e quer realmente fazer tudo aquilo que possa para se tornar auto-suficiente, e faz actualmente a maior parte das análises”.
As rendas que os consultórios instalados no Centro de Diagnós-tico e Tratamento pagarão à Santa Casa vão ajudar a instituição a fazer face a problemas financeiros bem como a manter os seus edifícios além de arranjar dinheiro “para promover outras acções”.
A Unidade de Diálise de Matosinhos também pertence à Santa Casa, tal como o edifício do antigo Hospital de Matosinhos onde actualmente se encontra a funcionar o Centro de Saúde local. As rendas ajudam a financiar igualmente as obras da Santa Casa, que têm em vista “engrandecer Matosi-nhos”, ajudando a comunidade a desenvolver-se.
Manuel Tavares Rodrigues de Sousa aguarda que, a par do Centro Polivalente para a Terceira Idade, seja também construída “uma Uni-dade de Fisioterapia”, embora reconheça que esse equipamento “deva ter uma área suficiente para que possa oferecer dignidade aos utentes”. Não quer que nessas instalações haja mistura entre homens, mulheres e crianças, mas que existam espaços reservados aos dois sexos e às crianças. Para isso é imprescindível que exista uma área considerável. Esse projecto terá de contar também com o apoio da Câmara Municipal, até porque se trata de um projecto de “grande interesse social” e de serviço à comunidade.

José Maria Cameira

Jornal de Matosinhos

Santa Casa da Misericórdia de Matosinhos

21-05-2010 - 14:06
Iniciativas culturais para angariação de fundos

O Concelho está a recriar as tradicionais Festas do Senhor de Matosinhos. São três semanas de intensas actividades organizadas pela ANCIMA, com o apoio da Câmara Municipal. A Santa Casa da Misericórdia de Matosinhos, que também integra a ANCIMA, organizou um programa essencialmente cultural para assinalar a sua participação na Romaria.
O Dr. Manuel Tavares Rodri-gues de Sousa, provedor da Santa Casa, referiu ao JM que os eventos lançados pela instituição já come-çaram no princípio do mês, com a abertura no dia 7 da tômbola do Internato de Nossa Senhora da Conceição, “onde as nossas alunas estão encarregadas de vender senhas” que revertem para as obras do Internato. No dia 9, “foi a inauguração da exposição e venda de rendas e bordados, na Casa das Artes, promovida e realizada pelas antigas alunas do Internato”, cujas vendas também revertem para o Internato, “uma soma considerável que nos ajuda muito”, aberta ao público até ao próximo dia 30.
A 14 abriu a Barraca de Chá, junto ao edifício das antigas Escolas da Confraria, com a coope-ração da Conferência Vicentina da Imaculada Conceição, “como sempre dirigida por D. Maria Emília Polónia, uma senhora realmente extraordinária”, onde se servem refeições, aos fins-de-semana, e lanches, nos dias úteis. Porém, nos dias principais da Romaria, entre 22 e 26 deste mês, serão servidas refeições durante o dia todo. A Mesa Administrativa da Santa Casa decidiu almoçar na Barraca de Chá, “mas cada um de nós pagará o seu almoço para não onerar em despesas a nossa Instituição que neste momento precisa de todos os recursos porque temos gasto muito di-nheiro com o edifício que construímos, o Centro de Diagnóstico e Tratamento, e que brevemente vai ser inaugurado”. É desejo das se-nhoras da Conferência Vicentina que, em anos futuros, haja mais senhoras a colaborar na Barraca de Chá, “para que possa continuar a existir”, salientou o provedor.
Na terça-feira, 18, celebrou-se o Dia Internacional dos Museus, o Museu da Santa Casa, onde estão guardadas verdadeiras preciosidades, entre ex-votos e paramentos sacros, foi franqueado gratuitamente aos matosinhenses: “É claro que não puderem ver algumas peças que estão agora a ser utilizadas na igreja, como acontece todos os anos na altura das Festas”.
A quinta-feira, 20, foi dedicada às crianças, tendo sido exibido, no salão nobre dos Paços do Concelho, o filme de animação “Pedaços de Uma Noite de Sonho Azul”, realizado pelas crianças que frequentam o ATL do Centro Infantil e do “O Paraíso”, com a colaboração técnica dos Estúdios Anilupa.
Hoje, sexta-feira, 21, às 18 horas, procede-se à inauguração da exposição “Vitrina de Curiosida-des”, promovida pelo Fórum Matosinhense, em colaboração com a Santa Casa da Misericórdia, e que ficará patente na Casa das Artes até ao dia 30, com o mesmo horário de funcionamento da exposição de Rendas e Bordados, “o que faz todo o sentido devido à dificuldade em termos muitos funcionários para tomar conta dos eventos”.
Meia hora depois, às 18,30 horas, dá-se a inauguração da exposição “Porcelanas e Artes Decorativas”, promovida pela Associação dos Antigos Alunos das Escolas da Confraria, “na sala que a Santa Casa cedeu há anos a essa Associação para as suas reuniões e outros eventos de diversa ordem, como esta exposição”.
No sábado, inaugura-se a mostra de Vitolfilia, de cintas de charuto, que ficará patente na Casa dos Milagres até ao dia 30, onde se poderá apreciar uma curiosa colec-ção pertencente a António Ferreira, membro da Santa Casa.
Este é o programa completo da Santa Casa. Essencialmente, actividades culturais.
Segundo Manuel Tavares Ro-drigues de Sousa, a Santa Casa da Misericórdia tem sido consultada pela Câmara para a elaboração do programa das festas promovido pela autarquia, até “porque fazemos parte da ANCIMA. Temos lá um representante, António Ferreira, sempre activo. Estamos sempre a par do programa. E tudo o que fazemos também é do conhecimento da Câmara”.
A festa tem mudado muito nos últimos anos, devido à escassez de lugares para instalar os equipamentos dos vendedores. Mesmo assim, a Santa Casa “continua a facilitar a organização à Câmara, disponibilizando terrenos nossos para a instalação de equipamentos da festividade. Por exemplo, o espaço que está destinado à construção do Centro Polivalente para a Terceira Idade, é franqueado à autarquia”.

Projectos da Santa Casa

Desde há anos que a Santa Casa tem na agenda construir aí, esse Centro destinado aos mais idosos, mas ainda não foi possível. Manuel Tavares Rodrigues de Sousa deseja que seja comparticipada pelo Estado: “Esperamos conseguir realizar esse nosso anseio, pois é bem necessário, pois Matosinhos carece desse equipamento”. O projecto, da autoria do arquitecto Pedro Guimarães, está pronto. A Santa Casa da Misericórdia candidatou-se ao POPH e aguarda luz verde para o início das obras.
No Centro de Diagnóstico e Tratamento, edificado no cruzamento das Ruas da Misericórdia e Alfredo Cunha, estão já instalados alguns consultórios, tais como o do Dr. Ovídio Costa, Cardiologia, do Dr. Carlos Torres, de Análises Clínicas, do Dr. Avides Branco, Imagiologia e Ecografias, “e há mais nove consultórios para convidar médicos de determinadas especialidades que nos possam interessar na medida em que temos uma espécie de protocolo com o Hospital Pedro Hispano”, através do qual “este nosso edifício com estas valências todas seria uma espécie de prolongamento do hospital. Em princípio, há uns anos era assim, mas agora está um pouco diferente, pois o Pedro Hispano é um hospital piloto, como se fosse semi-privado, e quer realmente fazer tudo aquilo que possa para se tornar auto-suficiente, e faz actualmente a maior parte das análises”.
As rendas que os consultórios instalados no Centro de Diagnós-tico e Tratamento pagarão à Santa Casa vão ajudar a instituição a fazer face a problemas financeiros bem como a manter os seus edifícios além de arranjar dinheiro “para promover outras acções”.
A Unidade de Diálise de Matosinhos também pertence à Santa Casa, tal como o edifício do antigo Hospital de Matosinhos onde actualmente se encontra a funcionar o Centro de Saúde local. As rendas ajudam a financiar igualmente as obras da Santa Casa, que têm em vista “engrandecer Matosi-nhos”, ajudando a comunidade a desenvolver-se.
Manuel Tavares Rodrigues de Sousa aguarda que, a par do Centro Polivalente para a Terceira Idade, seja também construída “uma Uni-dade de Fisioterapia”, embora reconheça que esse equipamento “deva ter uma área suficiente para que possa oferecer dignidade aos utentes”. Não quer que nessas instalações haja mistura entre homens, mulheres e crianças, mas que existam espaços reservados aos dois sexos e às crianças. Para isso é imprescindível que exista uma área considerável. Esse projecto terá de contar também com o apoio da Câmara Municipal, até porque se trata de um projecto de “grande interesse social” e de serviço à comunidade.

José Maria Cameira

Jornal de Matosinhos

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

2010-05-21, Sofia Moreira
Júlio Freire congratula mais um aniversário do JB

Júlio Freire Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, proprietária do semanário regionalista comentou acerca da data festiva referindo que o Jornal do Barreiro tem “60 anos a informar a sociedade de uma forma que nos parece séria, honesta e que coerente. Os nosso leitores, têm orgulho de certeza, de mais este aniversário. 60 anos quer dizer que nós somos dos jornais mais antigos do distrito de Setúbal, o que nos leva a ter uma atitude de grande responsabilidade quando, semanalmente, temos de fazer o jornal”.


Explicou ainda que o jornal tem tido várias fases “umas menos boas outras melhores, mas neste momento penso que estamos a atravessar uma fase boa dando de alguma forma, continuidade ao primeiro número que saiu há 60 anos da responsabilidade do nosso saudoso Manuel da Costa Figueira.
O Manuel foi um grande jornalista de renome nacional e até internacional, o que nos orgulha. Tivemos na direcção do nosso jornal, como directores as maiores personalidades da nossa terra. Neste momento que fazemos 60 anos não se pode desligar da actividade do jornal à grande actividade que a Misericórdia tem”.



Duas datas importantes

Salientou ainda o facto de que “a Santa Casa faz 450 ano, este ano. Pensamos promover grandes eventos há volta desta data, esperamos e faço toda a força para que o Jornal do Barreiro esteja em condições de poder promover estes festejos, apelando a toda a população do Barreiro, aos empresários, aos trabalhadores e à população em geral no sentido de poder apoiar quer o Jornal do Barreiro, pelos seus 60 anos quer a Santa Casa da Misericórdia, proprietária do Jornal pelos 450 anos. São duas datas de grande simbolismo para nós.


Enquanto Provedor sinto-me muito honrado em o ser, nesta fase crucial quer para o Jornal quer para a Santa Casa”.


“Muito obrigado a todos. Obrigado aos nossos antepassados que souberam resistir e fazer o jornal que chegou até nós. Muito obrigado aqueles que hoje de uma forma laboriosa, honesta e séria vão fazendo o jornal semana após semana. Muito obrigado a todos!”, concluiu.

Jornal do Barreiro

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

2010-05-21, Jorge Morais
O sentido da virtude

Os 450 anos passados sobre a criação da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, que este ano se celebrarão com um vasto programa de actividades públicas, têm trazido à lembrança uma expressão com o seu quê de curioso: “obras de misericórdia”. São 14 essas obras, segundo a vulgata cristã – e logo esta circunstância parece reduzi-las a uma mera mnemónica congeminada por espíritos bizantinos em dogmas de sacristia. Nada mais errado: as “obras de misericórdia” radicam na melhor tradição europeia de solidariedade e fraternidade e ultrapassam, em muito, o estrito pensamento religioso. Aproveitando a passagem deste quatrocentésimo quinquaségimo aniversário (latinismo caído para designar uma vetusta idade), aceitei o desafio de recordar as origens históricas, políticas e sociais da expressão e sublinhar a sua surpreendente actualidade. É o que tentarei fazer, ao longo das próximas semanas.

Uma figura feminina de braços abertos, acolhendo sob o seu manto magnânimo os corações de intenção recta… Desde quando conhecemos esta figuração da Virtude? A Antiguidade deixou-nos abundante registo escrito, desenhado, pintado e esculpido de representações da Virtude, esse impulso interior do ser humano para estar em harmonia com “o outro”, com aquilo e aqueles que, parecendo ser-nos alheios, são também parte de nós. Ortega y Gasset, filósofo da contemporaneidade, viu que o homem social não existe independentemente da sua circunstância; mas os nossos distantes avós de Roma e Atenas já o tinham fixado, há milhares de anos, com um simbolismo cortante, por vezes com uma singeleza terra-a-terra.


A ilusão de uma Humanidade “evoluindo” para concepções e padrões de vida cada vez mais “aperfeiçoados” radica numa certa Filosofia da História que nos sugere uma “marcha”, um “caminho” linear (e sempre ascendente) do homem em direcção à sua idealidade inicial. E, no entanto, o que a Antiguidade nos mostra é que nós não chegámos hoje à ideia da Virtude: foi precisamente por aí que começámos, quando a palavra se articulou em pensamento sistemático. Se hoje tentamos ainda encontrá-la, como coisa “nova”, é porque os povos são esquecidos e cada geração supõe que o mundo começou consigo. Não começou: a Virtude é velha, como velhos são os seus opostos; e o conceito em que gregos e latinos a tinham não se distingue, na essência, do conceito em que nós hoje a temos.

Programa social

Os romanos ergueram templos à Virtude. Fizeram-no na proximidade ostensiva de templos levantados à Honra – pois, na simbologia universal, não se pode chegar a uma sem que se passe pela outra. Numa gradação iniciática, o neófito prestava primeiro o seu tributo às 15 virtudes pessoais e às 25 virtudes públicas estatuídas pela doutrina da República Romana, antes que pudesse considerar-se “honrado”. A lista é extensa, mas sublinha (em alguns casos com uma candura ingénua) muitos dos valores benignos em que ainda hoje nos revemos. Como virtudes pessoais, seriedade e cortesia, clemência e dignidade, tenacidade e frugalidade, gravidade e honestidade, cultura e diligência, respeito e prudência, saúde, severidade e verdade. Como virtudes públicas, equidade e partilha de abundância, clemência e espírito positivo, concórdia e prosperidade, confiança e sorte, génio e jovialidade, justiça e gratidão, liberdade e liberalidade, nobreza e paciência, piedade e ânimo pacífico, providência e modéstia, saúde e segurança, esperança, fertilidade e coragem. Todo um programa de bom governo…


Já então a Virtude, resumindo as qualidades pessoais e públicas ideais, era representada por uma figura feminina de braços abertos, acolhendo os seres de intenção recta. Esta idealização fez escola no Ocidente, sobrevivendo ao Império e à sua queda e atravessando os séculos da História europeia até aos nossos dias. No domínio espiritual, inspirou muitas das sociedades do Cristianismo, cruzou os mares até outros continentes e influenciou outras culturas; e, tornando-se universal, é ainda comum às Ordens iniciáticas onde se “erguem templos à Virtude e masmorras ao Vício”. Mas é na sua expressão social e comunitária que a encontramos quotidianamente, quando precisamos de distinguir entre aquilo que “está bem” e aquilo que “está mal”.


As ciências e as artes, o saber prático, o exercício da razão, a sabedoria (que na constelação aristotélica se completavam como virtudes dianoéticas, virtudes do pensar) resultam do ensino, do estudo e do treino. Mas elas não poderiam encontrar a realização plena fora do quadro de um outro conjunto de virtudes, as virtudes morais, que expressam a disposição do ser humano para a harmonia – ou para o Bem, na expressão de Aristóteles. Seria teoricamente possível fazer-se ciência, pintar um quadro, cozinhar um prato, raciocinar com lógica ou dar conselhos ajuizados, sem mais; mas todas estas acções possuem, necessariamente, uma natureza e um objecto (isto é, um sentido) que não lhes permite viver sozinhas.


Em última análise, todo o ser humano que vive em sociedade é responsável pelo sentido que dá aos seus actos. A definição aristotélica deste Bem está tão intrinsecamente ligada à ideia de harmonia, que para a explicar Aristóteles usou uma imagem da Física: a imagem da balança, que expressa por excelência o equilíbrio entre opostos – a idealidade do Meio, no qual (na mitologia universal) reside a virtude. Na modalidade latina da palavra “virtude”, a etimologia contribui fortemente para a sua explicação: a raiz é “vir, virtus”, poder e força de vontade. E em torno deste significado foi crescendo também, com os tempos, a ideia implícita de uma disposição própria para a acção. Kant situava o Bem nesta aparente simplicidade: boa acção é toda aquela que poderia servir de princípio a uma lei universal.



Mediadores de bem

A história da Virtude cuza-se, muito cedo, com a visão religiosa ocidental das qualidades humanas. Entre os séculos III e V da era cristã, as igrejas do Ocidente cristalizaram na doutrina a figura do anjo como entidade espiritual mediadora. Os primeiros Padres da Igreja tiveram, contudo, de teorizar sobre as várias heranças do pensamento antigo, pois os anjos existiam já na cultura micénica, sendo a própria palavra latina (“angelus”) resultante da adaptação da grega ἄγγελος (“anghelos”, mensageiro), e filiando-se esta em ἀγγελία (“anghelía”, com o sentido de anúncio ou mensagem). Divididos em Ordens (ou Coros), aos anjos competia, segundo a doutrina, uma “memória activa” das tarefas de Virtude.


Partindo da mais alta Ordem angélica (a dos serafins), uma escala descendente de nove graus confia missões específicas a querubins, tronos, dominações, potências, virtudes, principados, arcanjos e simples anjos. As virtudes (5ª Ordem angélica) são “seres brilhantes” que governam os elementos físicos e inspiram “graça e coragem”. Mas anjos virtuosos existem igualmente na mitologia judaica do Antigo Testamento, nas escalas esotéricas da Kabala, no misticismo sufi e na Teosofia, na fé Bahá’í, e também entre os Sikhs e os seguidores zoroastristas de Ahura Mazda. Tudo isto nos recorda que a Virtude, tal como vista pelas igrejas cristãs dos nossos dias, não é uma criação esdrúxula de teólogos imaginosos, mas o resultado de múltiplas assimilações culturais e civilizacionais.


Gregório de Nissa, teólogo, místico e santo capadócio do século IV, sublinhava que a Virtude implica “uma disposição habitual e firme para fazer o bem”. Este postulado remete-nos, inevitavelmente, para a acção e para as categorias activas em que os teorizadores “dividiram” as expressões da Virtude. Ao longo dos próximos artigos, iremos debruçar-nos sobre as 3 Virtudes Teologais (Fé, Esperança e Caridade), as 4 Virtudes Cardeais (Prudência, Justiça, Fortaleza e Temperança), as 7 Virtudes Cristãs (Castidade, Generosidade, Temperança, Diligência, Paciência, Caridade e Humildade) e, por fim, a expressão prática das virtudes de solidariedade social: as 14 Obras de Misericórdia.

Jornal do Barreiro

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Editorial
2010-05-21, Luís Ferreira
Sessenta anos na história de um Concelho

A crise económica e social que temos vindo a atravessar nos últimos tempos tem sido directamente responsável por um conjunto de situações que, face à magnitude dos problemas que enfrentamos, acabam por ser invariavelmente relegadas para um plano secundário ou uma análise posterior. Como é evidente, o aumento exponencial dos números do desemprego ou os impedimentos cada vez mais evidentes do estado português em financiar-se nos mercados internacionais assumem uma dimensão que a todos deve preocupar, sem que, no entanto, se negligenciem outros aspectos igualmente preocupantes como as dificuldades que previsivelmente irão ocorrer em áreas como a cultura, a educação ou a comunicação social.


Neste último caso, as circunstâncias actuais assumem contornos de algum dramatismo, com a quebra evidente nas receitas publicitárias a criar claros constrangimentos a um sector em que a independência das conveniências políticas e empresariais encontra-se intimamente ligada à qualidade da nossa vida democrática. Quando um jornalista exerce a sua profissão com o espectro constante do despedimento ou da falência é praticamente inevitável que a sua liberdade saía diminuída deste processo e a cedência a pressões da mais diversa natureza ocorra com maior facilidade. Uma imprensa livre e plural é a melhor garantia que podemos ter contra os abusos de poder e um veículo ideal para a promoção dos valores da cidadania.


No decurso do último ano, o panorama da comunicação social do Concelho ficou bastante mais pobre, com vários jornais locais a terem que suspender a sua actividade face à crescente complexidade da conjuntura com que nos confrontamos. No que diz respeito ao nosso semanário, assumimos que 2009 seria um momento de consolidação de um projecto que há quase seis décadas se tornou parte indissociável do quotidiano da comunidade em que se encontra inserido. Nesse sentido, realizámos diversas iniciativas que conseguiram suscitar a atenção de largas centenas de barreirenses, alargámos consideravelmente o nosso leque de colaboradores e reestruturámos por completo o site do JB.


Temos plena consciência de que a estabilidade de que usufruímos só é possível graças à forte ligação que mantemos com a Misericórdia do Barreiro, facto que nos responsabiliza ainda mais no propósito assumido de continuarmos a acompanhar com particular atenção a evolução social da cidade, em particular a mancha de pobreza e de exclusão social que continua a alastrar-se sem que os poderes públicos tomem as medidas necessárias à sua progressiva erradicação. Por outro lado, entendemos que a construção da Terceira Travessia do Tejo no corredor Barreiro-Chelas é um elemento essencial para que o Concelho possa recuperar o rumo do desenvolvimento e do progresso que caracterizou uma parte considerável do nosso percurso no século XX. Não desistiremos de expressar este ponto de vista, por mais inconveniente que esta opinião se possa vir a tornar.


Afinal, sessenta anos de história comum criam-nos a obrigação adicional de continuarmos a zelar pelos interesses e aspirações de uma terra em que o futuro continua a ser permanentemente adiado. Merecemos todos mais e melhor. Pela nossa parte, cá estaremos para continuar a ajudar.

Santa Casa da Misericórdia do Corvo

Negócio não é rentável mas cumpre serviço público

O posto farmacêutico do Corvo funciona em regime de parceria com a Misericórdia local. As principais dificuldades ao seu funcionamento advêm do isolamento e da pequenez da ilha. Como seria de esperar, principalmente devido à dimensão da ilha, no Corvo só existe um posto de farmácia. Com a direcção técnica a cargo de Eduardo Freitas, o espaço funciona num regime de parceria com a Misericórdia local. Apesar de prestar serviço a uma pequena população, o posto tenta apresentar todos os serviços que uma tradicional farmácia presta: medicamentos para uso humano, fármacos para uso veterinário, produtos ortopédicos, perfumaria, material de higiene; como fraldas, material pediátrico, soluções para controlo da glicemia, do colesterol e da tensão arterial.

Funcionando num espaço do qual Eduardo Freitas é proprietário, o estabelecimento está aberto entre as 09h00 e as 12h00 e, à tarde, entre as 13h00 e as 16h00.

Sobre os serviços nocturnos, o responsável pela farmácia explica que "legalmente, um posto farmacêutico não tem obrigatoriedade de ter um serviço de disponibilidade 24 horas por dia. Moralmente, é aceitável que o faça e é assim que procedemos no Corvo. Há sempre alguém disponível fora da hora de funcionamento por chamada com justificada urgência, que no caso é o Pedro Domingos que faz isso 24 horas por dia, todo o ano, com elevado zelo e dedicação".

Sobre as maiores dificuldades com que se depara este negócio, Eduardo Freitas refere que "no Corvo, assim como nas Flores, porque são praticamente iguais as dificuldades, elas prendem-se essencialmente com as acessibilidades e fornecimentos em tempos úteis. A mais pequena ilha do Arquipélago tem avião três vezes por semana e com a limitação de carga nem sempre é fácil colocar mercadorias na ilha. No entanto, ultimamente as coisas têm corrido um pouco melhor, devido à maior frequência das ligações entre o Corvo e as Flores, asseguradas pelo navio Ariel da Atlânticoline, e da grande colaboração que é prestada, nas Flores e no Corvo, pela Sata, que nos dá sempre um apoio na urgência".

O responsável por ambas as farmácias do Grupo Ocidental afirma ser frequente que "no Inverno ficarmos uma semana sem abastecimento. Por isso, fazemos de armazenistas de nós próprios. Tento ter stocks mínimos, mas que nos dêem a garantia de aguentarem entre dez a 15 dias".

Num negócio que não será muito rentável, como confirma Eduardo Freitas, "mas que dá para manter a porta aberta, embora sem grandes aventuras, cumprindo tão só o serviço público para o qual está vocacionado, o empresário diz que "as modalidades de pagamento são as normais de qualquer farmácia. Todavia, sabendo que estamos inseridos num meio pequeno em que todos se conhecem, nunca ninguém fica sem medicamentos por impossibilidade de pagar naquele momento".

Esta é a realidade da única farmácia existente na mais pequena ilha do Arquipélago. Com um funcionamento muito próprio, o posto assegura que nada falte aos doentes do Corvo, embora por vezes surjam naturais dificuldades, nomeadamente ao nível da ruptura de stock.

Expresso das nove

Santa Casa da Misericórdia do Corvo

Negócio não é rentável mas cumpre serviço público

O posto farmacêutico do Corvo funciona em regime de parceria com a Misericórdia local. As principais dificuldades ao seu funcionamento advêm do isolamento e da pequenez da ilha. Como seria de esperar, principalmente devido à dimensão da ilha, no Corvo só existe um posto de farmácia. Com a direcção técnica a cargo de Eduardo Freitas, o espaço funciona num regime de parceria com a Misericórdia local. Apesar de prestar serviço a uma pequena população, o posto tenta apresentar todos os serviços que uma tradicional farmácia presta: medicamentos para uso humano, fármacos para uso veterinário, produtos ortopédicos, perfumaria, material de higiene; como fraldas, material pediátrico, soluções para controlo da glicemia, do colesterol e da tensão arterial.

Funcionando num espaço do qual Eduardo Freitas é proprietário, o estabelecimento está aberto entre as 09h00 e as 12h00 e, à tarde, entre as 13h00 e as 16h00.

Sobre os serviços nocturnos, o responsável pela farmácia explica que "legalmente, um posto farmacêutico não tem obrigatoriedade de ter um serviço de disponibilidade 24 horas por dia. Moralmente, é aceitável que o faça e é assim que procedemos no Corvo. Há sempre alguém disponível fora da hora de funcionamento por chamada com justificada urgência, que no caso é o Pedro Domingos que faz isso 24 horas por dia, todo o ano, com elevado zelo e dedicação".

Sobre as maiores dificuldades com que se depara este negócio, Eduardo Freitas refere que "no Corvo, assim como nas Flores, porque são praticamente iguais as dificuldades, elas prendem-se essencialmente com as acessibilidades e fornecimentos em tempos úteis. A mais pequena ilha do Arquipélago tem avião três vezes por semana e com a limitação de carga nem sempre é fácil colocar mercadorias na ilha. No entanto, ultimamente as coisas têm corrido um pouco melhor, devido à maior frequência das ligações entre o Corvo e as Flores, asseguradas pelo navio Ariel da Atlânticoline, e da grande colaboração que é prestada, nas Flores e no Corvo, pela Sata, que nos dá sempre um apoio na urgência".

O responsável por ambas as farmácias do Grupo Ocidental afirma ser frequente que "no Inverno ficarmos uma semana sem abastecimento. Por isso, fazemos de armazenistas de nós próprios. Tento ter stocks mínimos, mas que nos dêem a garantia de aguentarem entre dez a 15 dias".

Num negócio que não será muito rentável, como confirma Eduardo Freitas, "mas que dá para manter a porta aberta, embora sem grandes aventuras, cumprindo tão só o serviço público para o qual está vocacionado, o empresário diz que "as modalidades de pagamento são as normais de qualquer farmácia. Todavia, sabendo que estamos inseridos num meio pequeno em que todos se conhecem, nunca ninguém fica sem medicamentos por impossibilidade de pagar naquele momento".

Esta é a realidade da única farmácia existente na mais pequena ilha do Arquipélago. Com um funcionamento muito próprio, o posto assegura que nada falte aos doentes do Corvo, embora por vezes surjam naturais dificuldades, nomeadamente ao nível da ruptura de stock.

Expresso das nove

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Arlindo Maia Encontrou-se Com o Papa Bento XVI
A Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde (SCMVC), representada pelo provedor Arlindo Maia, foi uma das instituições ligadas à solidariedade social presentes no encontro com o Papa Bento XVI, quinta-feira, em Fátima.

Arlindo Maia

Para a Misericórdia de Vila do Conde, “foi um momento histórico, carregado de um grande simbolismo”, por ter lugar no ano em que comemora meio milénio de actividade.


O encontro foi marcado para a igreja da Santíssima Trindade, antes do Santo Padre abençoar a primeira pedra da Unidade de Cuidados Continuados que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) vai construir em Fátima, baptizada com o nome “Bento XVI”.

A Voz da Póvoa

terça-feira, 18 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila Real

18-05-2010
JS visita ao Lar da Imaculada Conceição no Dia da Solidariedade

A concelhia da Juventude Socialista (JS) de Vila Real levou a cabo no passado sábado, dia 15 de Maio, no âmbito do Dia da Solidariedade, uma visita ao Lar da Imaculada Conceição da Santa Casa da Misericórdia de Vila Real. O secretariado da JS Vila Real deslocou-se...
...ao Lar da Imaculada Conceição - Santa Casa da Misericórdia de Vila Real, com o intuito de conhecer este tipo de instituição social, importante para a inclusão social e para o envelhecimento activo. Após a familiarização com as instalações do referido Lar, o secretariado da JS conversou com os seus utentes, comunicando com a maioria dos idosos, ouvindo alguns dos seus problemas, anseios, risadas, mas principalmente ouvindo a voz da experiencia, através da qual muito podemos aprender.

Sem dúvida uma actividade diferente daquelas que costumam pautar as agendas das organizações políticas mas muito enriquecedora e para, com toda a certeza repetir.

Notícias de Vila Real

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Barcelos: Modernização dos serviços e museu são apostas

Cávado
2010-05-17
Vera Batista Martins

A reorganização geral da Misericórdia, a modernização dos serviços, a criação de um museu e a implementação da Unidade de Cuidados Continuados são os projectos que a Santa Casa de Barcelos quer ver concretizados a curto prazo.
Numa altura em que assinala o seu 510.º aniversário, a Misericórdia traça um balanço dos últimos 30 anos de actividade, projectando o futuro nas áreas da solidariedade social e da sáude.

Ontem, foi inaugurada a nova secretaria-geral da Santa Casa, momento que sucedeu à sessão solene onde foram condecorados vinte funcionários com 25 e 20 anos de serviço, uma cerimónia que decorreu na Igreja da Misericórdia, em Barcelos.
Trata-se de um investimento emblemático para a Santa Casa porque revela a aposta “na modernização dos serviços”, disse aos jornalistas o provedor António Pedras.

O novo espaço dispõe de amplas salas com gabinetes próprios e espaços abertos para intercâmbio de informações entre os vários serviços.
“Com o sistema informático moderno e os 36 computadores ligados em rede estamos convencidos que as mudanças marcam um novo ciclo na vida da instituição”, destacou António Pedras, afirmando tratar-se de “uma obra importante no historial da Santa Casa”.
As instalações deixadas vagas pela secretaria-geral darão lugar ao Museu da Misericórdia, “uma aspiração muito antiga da mesa”, referiu

O museu acolherá “um acervo de bens muito valiosos de que a Misericórdia é detentora e que foram coleccionados ao longo de 510 anos. São peças da Idade Média que cobrem todo o percurso da Santa Casa e que foram já objecto de uma publicação por parte da União das Misericórdias Portuguesas”, explicou o provedor.

Dentro de dois anos, o Museu da Misericórdia de Barcelos deve abrir ao público, pretendendo, ainda, a instituição publi car um livro que dê a conhecer melhor os “tesouros”.
Neste mandato, “o que mais nos preocupa é a consolidação da grande obra feita”, considerou António Pedras, lembrando que a Misericórdia “cresceu imenso” nestes últimos 30 anos.

A profissionalização da gestão é também um dos objectivos da direcção da Santa Casa, que quer “ter um corpo de funcionários altamente qualificados”.
Na Quinta da Ordem, onde inicialmente se previa instalar a Unidade de Cuidados Continuados, deve nascer um novo lar de idosos e uma residência, sublinhou, na sua intervenção, o provedor.
“510 anos não se fazem todos os dias”, disse António Pedras, apelando aos jovens “para não deixarem morrer esta obra de beneficência que é tão grata aos barcelenses”.

Carta educativa

O provedor pediu, ainda, ao executivo liderado por Miguel Costa Gomes para “não ignorar” os estabelecimentos de ensino particular no que toca à carta
educativa concelhia.
Depois de reconhecer “o trabalho meritório e a dinâmica” da Misericórdia de Barcelos, o presidente da câmara reafirmou que “a carta educativa é baseada na Lei de Bases do Sistema Educativo e que se trata de “uma imposição” governamental.

Contudo, Miguel Costa Gomes prometeu “tudo fazer pelo interesse das crianças”, dando mérito às instituições que dirigem jardins-de-infância.
O autarca terminou a sua intervenção com o “desejo de continuidade da grande obra da Santa Casa”.
O representante do Secretariado da União das Misericórdias, Bernardo Reis, apelou “à união”, elogiando o “trabalho notável” das Santas Casas e das Instituições Particulares de Solidariedade Social que são “os motores da economia social”.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo

Terça-Feira, dia 18 de Maio de 2010

No passado Domingo a Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo celebrou a festas em louvor do Divino Espírito Santo. Tradicionalmente estas celebrações reúnem diversas pessoas e este ano não foi excepção.

A coroa saiu da Rua de São João em direcção à igreja de misericórdia, onde cerca de 200 pessoas assistiram à missa celebrada pelo monsenhor José Lima, antigo Vigário Geral da Diocese. No fim da celebração religiosa foi distribuído pão pelos presentes e foi realizada a coração na Praça Velha. “A celebração correu muito bem e foi com agrado que sublinhamos a presença de muitos irmãos e seus familiares”, destacou António Marcos, provedor da Santa Casa.

Após os actos religiosos as pessoas rumaram a São Carlos, onde foram servidas as tradicionais sopas e o arroz doce. Este ano, marcaram presença cerca de 1200 pessoas, num almoço de porta aberta. “Cada vez juntamos mais pessoas nesta celebração o que mostra bem a vitalidade da instituição”, frisou o provedor que acrescentou ainda se tratar de “uma festa solidária”.

Imbuído ainda no espírito solidário da instituição e das próprias festas do Espírito Santo, a santa casa convidou alguns membros da comunidade cabo-verdiana a residir na Terceira.

Fotos: Adelina Fontes
A União

sábado, 15 de maio de 2010

Vila do Bispo: 10 por cento da população ajudada pela Misericórdia
15-05-2010 11:53:00

Um em cada dez habitantes do concelho de Vila do Bispo é apoiado pela Loja Social inaugurada em novembro de 2009 pela Santa Casa da Misericórdia para responder aos efeitos da crise económica.

"Não são idosos, como seria de esperar, são pessoas ativas, entre os 20 e os 50 anos, que ficaram sem emprego ou que deixaram de poder fazer trabalhos que reforçavam os seus baixos salários", observa o provedor da instituição, Vítor Lourenço.

Para atenuar a situação dessas famílias, a loja fornece roupas, calçado, material escolar e até equipamento doméstico a quem se dirige às instalações junto à Segurança Social, nos dois dias por mês em que as portas estão abertas.

Na última quarta feira, mais de 60 pessoas acorreram aos cinco voluntários envolvidos no projeto, que já terá apoiado meio milhar de utentes desde o seu arranque.

Para Vítor Lourenço, o fenómeno reflete "um concelho pobre, onde todos estão a ser afetados pela crise internacional".

Na sua opinião, o declínio da agricultura e das pescas - setores tradicionais na Costa Vicentina - tem sido agravado pelo impacto da crise no turismo.

"Há pessoas empregadas que não recebem há cinco meses e outras desempregadas que não têm qualificações para aproveitar as poucas oportunidades de emprego que surgem, como é o caso do novo hotel de cinco estrelas em Sagres", fez notar.

Em resposta às situações "graves e envergonhadas" com que tem sido confrontado, o provedor da Santa Casa estabeleceu ainda um protocolo com o Banco Alimentar Contra a Fome para abastecer, todos os meses, as despensas de mais de 30 famílias.

Na quarta feira, o provedor esteve reunido com o presidente da Câmara de Vila do Bispo no sentido de alargar os apoios sociais aos cuidados de saúde, uma vez que existem "necessidades que não são garantidas pelo Serviço Nacional de Saúde e que as pessoas não conseguem pagar".

Observatório do Algarve

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Misericórdia de Barcelos inaugura serviços centrais
15 Mai 2010Jorge Oliveira Enviar Artigo Imprimir
A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos inaugura amanhã as novas instalações dos Serviços Centrais numa sessão inserida nas comemorações dos 510 anos da Irmandade.

O acto tem início às 11h00 e conta com o Arcebispo de Braga e o presidente da Câmara de Barcelos. D. Jorge Ortiga procederá à bênção das instalações e de uma viatura, oferecida pela Fundação Montepio, destinada a apoio domiciliário. Do programa consta ainda uma missa, às 10h00, solenizada pelo Coral de Barcelos.

O provedor manifesta o seu regozijo por a instituição poder apresentar agora a público os novos serviços centrais, os quais, salienta, permitem aos funcionários da Misericórdia desenvolver os trabalhos em condições adequadas.

Diário do Minho

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Paredes

Unidade de saúde inaugurada há dois anos atravessa dificuldades financeiras
Nova administração tenta salvar Hospital da Misericórdia de Paredes

O Hospital da Misericórdia de Paredes está a passar por dificuldades financeiras, que já levaram a que alguns dos médicos que vinham prestando serviço nesta unidade de saúde privada abandonassem a instituição.
Para tentar salvar o hospital inaugurado em Fevereiro de 2008, o conselho de administração nomeado no final do ano passado extinguiu a anterior comissão administrativa e contratou um novo administrador-delegado.

Também o antigo presidente do Hospital Padre Américo, Pereira Magalhães, foi contratado para director clínico. O objectivo imediato, diz Pereira Magalhães, passa obrigatoriamente por renegociar a dívida bancária.



Todos os meses paga mais do que recebe

O Hospital da Misericórdia de Paredes foi inaugurado em Fevereiro de 2008, depois de um investimento de sete milhões de euros na recuperação de um edifício que já tinha albergado o antigo hospital do concelho.

Apresentando como principais argumentos um Serviço de Urgência para Adultos aberto 24 horas por dia e uma Urgência Pediátrica aberta das 9h00 às 24h00, para além da primeira Urgência de Medicina Dentária do país aberta 24 horas por dia, os responsáveis pelo Hospital da Misericórdia esperavam receber, nos primeiros meses, 150 utentes diários.
Quando o Hospital entrasse em velocidade cruzeiro, esse número subiria, anunciavam, para os 500 doentes dia.

Todavia, a falta de licença para algumas especialidades e a inexistência de convenções, por exemplo, com o Sistema Nacional de Saúde (SNS) para outras condicionou o desenvolvimento do Hospital, e levou a que hoje atravesse graves dificuldades financeiras. "O Hospital foi mal estruturado. Todos os meses paga mais do que recebe", diz o novo director clínico.

Pereira Magalhães chegou a Paredes no início deste mês para, frisa, "dar continuidade a um plano estratégico que prevê a resolução de situação económico-financeira, que é má, mas perfeitamente possível de ser recuperada".

Plano estratégico que foi elaborado por Miguel Gouveia Brito, administrador-delegado contratado no final do ano passado, mas que acabou por sair recentemente para a equipa que José Luís Catarino constituiu no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa. "A recuperação depende apenas da vontade dos accionistas e passa pela resolução dos encargos com a dívida bancária", refere Pereira Magalhães.

Segundo o antigo presidente do Hospital Padre Américo, o pagamento dos empréstimos bancários "estão muito concentrados no tempo", ou seja grande parte da dívida tem de ser paga nos primeiros anos de funcionamento do Hospital. Por isso, garante Pereira Magalhães, a solução imediata tem de passar, obrigatoriamente, pela renegociação da dívida ao banco.

"Esta é uma decisão que tem de ser tomada a muito curto prazo, sob pena de hipotecar o futuro do Hospital", alerta o director clínico.

Outra necessidade premente é a recuperação da imagem do Hospital da Misericórdia de Paredes junto da comunidade médica e da população. "Essa imagem está degradada devido às dificuldades financeiras do Hospital, que levou inclusive ao afastamento de alguns médicos", sustenta.

Para alcançar este objectivo, está programado, a "breve trecho", a criação de um laboratório de análises e de uma clínica de imagiologia, para os quais o Hospital da Misericórdia já terá as respectivas convenções com diferentes entidades.


Comissão administrativa substituída por administrador-delegado

Desde o início que a Cespu, com 51 por cento do capital social, assumiu a liderança de um projecto que contou, igualmente, com o investimento significativo do grupo espanhol La Rosaleda. A Câmara Municipal de Paredes e a Santa Casa da Misericórdia de Paredes, ambas com dez por cento, também se constituíram accionistas do Hospital da Misericórdia de Paredes.

Algum tempo depois da inauguração, porém, os espanhóis reduziram a sua participação para apenas cinco por cento, permitindo que António Mendes Pereira (antigo dono da Farmácia Ruão) adquirisse 24 por cento do capital social.

Com esta nova estrutura accionista, mudou, de igual modo, o organograma directivo. No final do ano passado, a presidência do conselho administrativo passou a ser ocupada pelo ex-presidente do hospital bracarense S. Marcos, Américo Afonso, e foi já o novo líder que extinguiu a comissão administrativa liderada por Joaquim Merino. Este passou a ser um dos sete elementos do conselho administrativo, sendo substituído na liderança executiva por Miguel Gouveia Brito.


Urgência Pediátrica com horário reduzido


A Urgência Pediátrica foi uma dos principais "armas" apresentadas pelo Hospital da Misericórdia de Paredes. Aberta das 9h00 às 24h00, este serviço prometia responder às necessidades de uma região que tinha no Hospital Padre Américo a alternativa possível.

No entanto, recentemente, Francisco Cunha, o médico que assegurava as manhãs, acabou por sair e, agora, a Urgência Pediátrica está a funcionar apenas das 14h30 às 22h00.

Segundo Pereira Magalhães, esta redução de horário não está relacionada com as dificuldades financeiras do Hospital da Misericórdia. "É uma situação provisória, provocada pela saída do médico para o Porto. Em breve o horário será reposto", assegura.


O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Águeda

Águeda: Desporto e Bem-Estar
por Redacção Soberania em Maio 13,2010

A Santa Casa da Misericórdia de Águeda integra o Programa PRU, promovido pela Câmara Municipal de Águeda, cujo projecto é cofinanciado pelo QREN.

A acção, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Europeia através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, tem como objectivo a Regeneração Urbana de uma área considerada “estruturante” da Cidade de Águeda.
Além dos projectos materiais cuja visibilidade está assegurada pela sua natureza, existem projectos imateriais, um dois quais sob responsabilidade da Misericórdia de Águeda, designado Programa de Desporto e Bem-Estar de Águeda, que visa promover a coesão e a inclusão sociais, a integração e a igualdade de oportunidades das diferentes comunidades que constituem a cidade, promover os factores de igualdade de género, estimular a revitalização socioeconómica dos espaços urbanos degradados, qualificar o ambiente urbano e os factores determinantes da qualidade de vida da população, reforçar a atractividade da cidade através da preservação e valorização de espaços de excelência urbana e reforçar a participação dos cidadãos e de Águeda nas formas de governação urbana através da cooperação dos diversos actores urbanos.
Os interessados devem contactar a Santa Casa da Misericórdia de Águeda (234 623 775)

Soberania do Povo

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Viseu

«Noite dos Museus» em Viseu
12 Maio, 2010 Autor: ViseuMais
Partindo da iniciativa e desafio do ICOM (Conselho Internacional de Museus), a Noite dos Museus (15 de Maio) e o Dia Internacional dos Museus (18 de Maio) serão subordinados ao tema Museus e Harmonia Social.

A Câmara Municipal de Viseu associou-se a este evento, envolvendo o Comboio (gratuito) e Charrete Turísticos, percorrendo a “Rota dos Museus”, assim como a animação de rua, assegurada pelo Grupo “Arte&Manha”, em que um conjunto de “aldeões” convidam e encaminham todos a visitar os Museus envolvidos nesta iniciativa: Museu Almeida Moreira, Museu Grão Vasco e Museu da Misericórdia, que nesta noite estarão abertos ao público até às 24h00.

Iniciativas a decorrer nos diferentes Museus:

Museu Almeida Moreira

- Visitas guiadas à Exposição “Gosto Pessoal”, acompanhados por figuras da época de Francisco Almeida Moreira;

- Filme sobre a cidade de Viseu, em 1930;

- Chá e biscoitos da Gracinda.

Museu Grão Vasco

- Visitas guiadas à Exposição “A Cátedra de S. Pedro” de António Olaio;

- Visitas guiadas “Às 6 Mais do Museu Grão Vasco” (21h00 – 22h30).

Museu da Misericórdia

- Visitas guiadas à Exposição;

- Concerto pelo Coral Lopes Morago na Igreja da Misericórdia (21h30).

Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

Cavaco Silva destaca bons exemplos de respostas sociais e de saúde

Na Misericórdia das Caldas da Rainha

Cavaco Silva esteve no passado sábado nas Caldas da Rainha, no âmbito do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras, tendo começado por visitar a Santa Casa da Misericórdia.

O Presidente da República ficou a conhecer esta instituição de solidariedade social que sustenta as suas actividades em valências tradicionais, tais como o lar e o apoio domiciliário a idosos, apoio à infância através de um estabelecimento de ensino pré‐escolar, de um lar e de um centro de acolhimento de crianças em risco.

Recentemente a Misericórdia, pressionada pelas novas situações de carência de muitas famílias da região, aumentou a sua oferta de apoio alimentar a pessoas carenciadas e iniciou o projecto “Ponto de Ajuda”.

O Chefe de Estado foi recebido pelo provedor, Lalanda Ribeiro, e pelo presidente da Câmara, tendo realizado uma reunião à porta fechada.

Depois do primeiro contacto com utentes da Misericórdia, conheceu também os pais da sua consultora na assessoria para Comunicação Social, a caldense Ana Zita Gomes.

Dirigiu-se de seguida para o Montepio Rainha D. Leonor, onde foi realizada uma cerimónia evocativa dos 150 anos de existência desta instituição de apoio mutualista.

O Montepio Rainha D. Leonor destacou‐se na prestação de serviços de saúde, tendo inaugurado a sua sede própria e a casa de saúde em 1947, com os serviços de oftalmologia e otorrinolaringologia já existentes e um serviço de banco, 24 horas aberto à comunidade.

Em 1960 foi inaugurada uma nova casa de saúde, aumentando as instalações hospitalares e dotando‐se, a partir de então, dos mais avançados meios de diagnóstico.

Para além das valências hospitalares o Montepio criou ainda um Lar da Terceira Idade e, mais recentemente, uma residência assistida e uma unidade de convalescença.

É propósito dos seus dirigentes avançar para um nova unidade hospitalar no centro das Caldas da Rainha, reforçando e qualificando assim a oferta existente.

O percurso do Montepio foi transmitido ao Presidente da República por elementos do conselho de administração, levando Cavaco Silva a sublinhar que gostava de ver espelhado este exemplo em todo o país.

Joaquim Sanches, presidente do conselho de administração, aproveitou para lembrar uma das lutas da instituição. “Temos há muito anos a ambição de possuir uma farmácia social. Ao abrigo da legislação anterior requeremos o alvará ao Infarmed e face ao indeferimento interpusemos acção em tribunal”, referiu.

O responsável entregou depois a emissão personalizada de 25 selos de correio alusiva aos 150 anos do Montepio. “Gostaria que levasse e dividisse com os seus netos”, disse a Cavaco Silva, arrancando sorrisos da assistência.

O Presidente da República declarou que “é com um gosto muito especial que me associo a esta celebração. São 150 anos ao serviço dos mais humildes, dos mais fracos, dos doentes e vulneráveis”.

“Na minha jornada pelo Oeste Norte, é minha preocupação apresentar bons exemplos, também na parte social, e podemos dizer que esta associação é um bom exemplo que deve ser conhecido e replicado no país”, sublinhou.

“Fazia todo o sentido incluir neste roteiro das comunidades locais inovadoras”, manifestou Cavaco Silva.

Francisco Gomes

Oeste on line

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Misericórdia de Barcelos comemora 510 anos
11 Mai 2010Álvaro Magalhães
Este mês, a Santa Casa da Misericórdia de Barcelos comemora 510 anos. A efeméride acontece num momento em que a multicentenária instituição se encontra num processo de reorganização interna destinado a assegurar a sustentabilidade de uma organização que é estimada pela população e que se revela fundamental no quadro do apoio social em Barcelos.

A instituição fundada em 1500 «está para durar», afirmou o provedor da Misericórdia ao Diário do Minho. António Pedras acrescentou: «mal estaria uma instituição com uma história tão longa se não tivesse valores e pessoas dispostas a levá-la por diante na prossecução dos objectivos para que foi edificada».

Não são novidade as dificuldades internas que a Misericórdia atravessou num passado recente, mas António Pedras garante que se tratam de «problemas que estão as ser ultrapassados». O provedor encontra explicação para eles pelo facto «da Misericórdia ter crescido aceleradamente e não se ter dotado de uma gestão profissional». Por isso, adiantou, «para além de obras de modernização e consolidação que lançamos ou iremos lançar brevemente, temos em curso um processo de profissionalização da gestão».

Diário do Minho

sábado, 8 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Fátima-Ourém

Atleta Rafael Marques homenageado em Caminhada pela Solidariedade

Na sua terceira caminhada pela solidariedade, a Santa Casa da Misericórdia de Fátima-Ourém homenageou o atleta Rafael Marques. Natural da Chainça, distrito de Leiria, o atleta iniciou o seu percurso em Fátima e ajudou a impulsionar o atletismo na região. A Caminhada pela Solidariedade percorreu cerca de seis quilómetros, entre a Eira da Pedra e Boleiros, freguesia de Fátima, Ourém. A iniciativa reuniu cerca de 400 entusiastas e terminou com o Avé Maria a Nossa Senhora das Misericórdias no Estádio Municipal.

O Mirante

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Nordeste

Executivo comparticipa Centro Comunitário de Apoio ao Desenvolvimento da Salga
O montante disponibilizado pelo Governo Regional vai até aos 264.764 euros.

A construção do Centro Comunitário de Apoio ao Desenvolvimento da Salga, no concelho de Nordeste, em S. Miguel, vai ser comparticipada pelo Governo dos Açores até ao montante de 264.764 euros.
O apoio governamental a este empreendimento, cuja execução deverá ficar concluída até final do próximo ano, resulta de um acordo de cooperação-investimento que a Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social celebrou com a Santa Casa da Misericórdia de Nordeste.
Nos termos do acordo, hoje publicado em Jornal Oficial, a Misericórdia de Nordeste será a dona da obra, incumbindo-lhe desencadear todas as iniciativas relacionadas com essa qualidade, incluindo o concurso, obra e fiscalização.
Aquela instituição compromete-se ainda a executar o referido investimento conforme o projecto aprovado pela Câmara Municipal e orientações emanadas pela Direcção Regional de Solidariedade e Segurança Social.
Por sua vez, a comparticipação financeira do Governo será disponibilizada por prestações, a determinar de acordo com as necessidades do investimento e com as disponibilidades orçamentais.


JornalDiario

2010-05-07 12:35:40

Santa Casa de Misericórdia do Porto

Santa Casa serve mais de mil sopas por mês
Muitas pessoas têm na "Casa da Rua" a única refeição quente do dia
00h32m
HERMANA CRUZ E SARA COSTA
Criada há 14 meses para fazer face ao momento de crise que o país atravessa, a "Sopa da Noite" já serve mais de mil refeições por mês. Para muitas pessoas é o único prato quente do dia, sublinham os responsáveis da Santa Casa de Misericórdia do Porto.

A maior parte são homens, com 40 anos, desempregados e sozinhos na cidade do Porto. Vivem em quartos de pensões pagos pela Segurança Social e recebem o rendimento social de inserção ou outro tipo de subsídio. Mas não chega para terem uma refeição quente. Essa é a conclusão de um estudo da Santa Casa da Misericórdia do Porto, com utentes da "Casa da Rua", onde funciona, desde 25 de Março de 2009, a "Sopa da Noite".

"A Santa Casa criou esse serviço a título excepcional, atendendo aos tempo de crise que se vive nos últimos anos. A Sopa da Noite não é só a ajuda alimentar. A Casa da Rua tenta integrar os utentes no seu projecto", explica o vice-provedor da Misericórdia.

Segundo António Tavares, 14 meses após a abertura da "Sopa da Noite", a situação "não se resolveu e até piorou". Prova disso é o facto de na Casa da Rua, situada na Rua de Duque de Loulé, serem servidas por mês mais de mil refeições quentes, compostas por sopa, pão, água, chá e sobremesa.

Comer para o dia seguinte

"Para muitos, é a única refeição do dia. Servem-se sempre duas ou mais vezes. Havia um que comia três a cinco pratos de sopa. Avisámos que aquilo lhe fazia mal. Ele disse que comia muito à noite porque não ia ter o que comer no dia seguinte", conta uma das técnicas da "Casa da Rua".

Com três filhos e uma neta de dois anos, Cristina Rebelo enquadra-se nessa categoria. "Hoje andei sem qualquer refeição. É difícil ter uma refeição direita. Estou numa pensão há mais de um ano e lá não se pode cozinhar. Comer fora sai muito caro", confessa.

Já Mário, com 36 anos, anda pela cidade a "fazer o papel de polícia". "Já estive ao pé da Praça da República. Agora ando toda a noite na rua, para a frente e para trás", explica aquele desempregado, no dia em que se estreou na "Sopa da Noite". "Costumo esperar pelas carrinhas nos Aliados. Mas, como venho à Santa Casa lavar a roupa, falaram-me nisto", conta.

Mário, que recebe 180 euros de subsídio de desemprego, enquadra-se no perfil do utente tipo da "Sopa da Noite", tal como Manuel Barbosa, que já passou por tudo: "Comi o pão que o diabo amassou quando era emigrante em França. E já comi nos melhores restaurantes da Europa, até na Torre Eiffel", diz, lamentando que, agora, os 178 euros de reforma por invalidez não dêem para uma refeição.

"O presidente da Câmara devia fazer mais casas como esta. Há quem não tenha um pão para comer", pede Paulo. João Paulo, por sua vez, encontrou na "Casa da Rua" uma saída para uma vida marcada pela droga. "Este mês, vou começar a tirar um curso para trabalhar na área da toxicodependência", adianta, com orgulho.

JN

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira

Festejos do Senhor da Boa Morte continuam em Povos

A antiga vila de Povos, em Vila Franca de Xira, tem até 16 de Maio os tradicionais festejos da romaria ao senhor da Boa Morte, uma organização da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira.

No dia 6 de Maio às 19h00 realiza-se missa no santuário. No dia 13 de Maio, feriado municipal, o destaque do programa dos festejos vai para a recitação do terço às 17h00 e a actuação de um grupo coral com programa de música sacra às 18h00.

No dia seguinte, 14 de Maio, realiza-se a actividade “O senhor da Boa Morte visto pelas crianças das escolas de Povos”, com a realização durante o dia de actividades pedagógicas no alto do senhor da Boa Morte.

Sábado, dia 15 de Maio, decorre uma cerimónia litúrgica nas instalações da Cáritas de Povos às 21h00 e uma noite de fados às 22h00. No domingo da Ascenção, 16 de Maio, realiza-se às 10h00 uma procissão entre as instalações da Cáritas de Povos e o santuário do Senhor da Boa Morte. Às 11h00 tem lugar uma missa solene com o coro da igreja matriz de Vila Franca de Xira e para as 12h00 está marcada a tradicional procissão em redor do santuário, com a benção dos campos e da cidade a partir do cruzeiro da independência.

Às 15h00 o palco situado junto ao santuário acolhe uma tarde de folclore e às 16h00 realiza-se um baile pelo organista Luís Macedo. Para mais informações contactar José Rangel, da comissão de festas, pelo 96 942 15 77.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira

Festejos do Senhor da Boa Morte continuam em Povos

A antiga vila de Povos, em Vila Franca de Xira, tem até 16 de Maio os tradicionais festejos da romaria ao senhor da Boa Morte, uma organização da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca de Xira.

No dia 6 de Maio às 19h00 realiza-se missa no santuário. No dia 13 de Maio, feriado municipal, o destaque do programa dos festejos vai para a recitação do terço às 17h00 e a actuação de um grupo coral com programa de música sacra às 18h00.

No dia seguinte, 14 de Maio, realiza-se a actividade “O senhor da Boa Morte visto pelas crianças das escolas de Povos”, com a realização durante o dia de actividades pedagógicas no alto do senhor da Boa Morte.

Sábado, dia 15 de Maio, decorre uma cerimónia litúrgica nas instalações da Cáritas de Povos às 21h00 e uma noite de fados às 22h00. No domingo da Ascenção, 16 de Maio, realiza-se às 10h00 uma procissão entre as instalações da Cáritas de Povos e o santuário do Senhor da Boa Morte. Às 11h00 tem lugar uma missa solene com o coro da igreja matriz de Vila Franca de Xira e para as 12h00 está marcada a tradicional procissão em redor do santuário, com a benção dos campos e da cidade a partir do cruzeiro da independência.

Às 15h00 o palco situado junto ao santuário acolhe uma tarde de folclore e às 16h00 realiza-se um baile pelo organista Luís Macedo. Para mais informações contactar José Rangel, da comissão de festas, pelo 96 942 15 77.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Lousada

Centro de Recursos para mais desfavorecidos
Protocolo com Santa Casa da Misericórdia prevê consultas e cirurgias

A Câmara de Lousada tem vindo a actuar junto da população mais carenciada do concelho, através de um conjunto de apoios no âmbito da área social. No entanto, o apoio efectivo surge como último recurso, quando não existem outras instituições que consigam dar respostas a todas as situações identificadas.


O Centro de Recursos (CR), é um dos apoios, que contempla o Protocolo da Saúde, o Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos e o Banco de Ajudas Técnicas. O Centro de Recursos agrega projectos que têm como pressuposto o apoio a pessoas que se deparam com dificuldades económicas, numa fase em que nenhuma outra instituição dá resposta imediata a situações pontuais e urgentes.

20 consultas por mês em diversas especialidades



O Protocolo da Saúde surge no sentido de colmatar dificuldades ao nível dos cuidados de saúde. Este documento foi assinado no passado dia 1 de Abril entre a autarquia e a Santa Casa da Misericórdia de Lousada que, mais uma vez, formalizaram as respostas às solicitações que têm sido efectuadas por parte das pessoas que procuram os técnicos da área social da autarquia e das restantes instituições que colaboram neste processo.

O protocolo inicial, implementado há vários anos, contemplava instrumentos de apoio social que a autarquia disponibiliza para as pessoas que se encontram com dificuldades económicas. O protocolo estabelecido entre a autarquia e a Santa Casa da Misericórdia de Lousada prevê 20 consultas por mês em diversas especialidades. Consultas da especialidade de otorrino, oftalmologia e medicina dentária são as especialidades mais solicitadas pelos utentes. A isto juntam-se duas cirurgias mensais também da especialidade de oftalmologia e de otorrinolaringologia. Assim, mensalmente podem ser atendidas nas especialidades de consulta de cirurgia geral, cardiologia, cirurgia vascular, ortopedia, urologia, ginecologia e psiquiatria.

Segundo a vereadora da Acção Social "esta é uma das formas encontradas para a autarquia dar resposta aos casos em que as pessoas necessitam de uma consulta ou até mesmo cirurgia de modo urgente". "Este tipo de situações mais urgentes não se compadecem com o tempo de espera do sector público e a maioria das pessoas não tem meios financeiros para recorrer ao sector privado", frisou Cristina Moreira.


Verdadeiro Olhar

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Portimão

rtp açores Episodio 5 - Cuidados Continuados

Neste Programa:
A Rede de Cuidados Continuados e Integrados vai fazer dois anos.
O «Especial Saúde» junta Francisco Ramos, secretário de Estado Adjunto da Saúde, Inês Guerreiro, coordenadora da Unidade de Missão dos Cuidados Continuados e Integrados, Ana Gomes, directora da unidade do Departamento de Protecção social e cidadania e João Amado, médico e vice provedor da Santa Casa da Misericórdia de Portimão, para fazer o balanço destes dois anos.
Este é um projecto nacional. Resta saber se de facto, a Rede, está a funcionar bem.

Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

Massagens de relaxamento
Maio 5th, 2010 in Jornal das Caldas.
O Projecto “Ponto de Ajuda” da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha, vai realizar em parceria com o BowlingCaldas, um evento de massagens de relaxamento.

Esta actividade, a decorrer nos dias 7, 8 e 9 de Maio, insere-se no plano de acção do projecto e tem como principal objectivo incentivar parceiros a dinamizar actividades no município das Caldas da Rainha.

Para a realização desta actividade será criada uma decoração diferente, em que o contacto com a natureza e com o fogo será uma constante. Durante os três dias estarão a funcionar quatro gabinetes individuais e fechados de forma a preservar a privacidade de quem quiser usufruir de uma massagem.

A empresa Aloe Vera também participará no evento realizando demonstrações de lifting facial e prestando alguns esclarecimentos sobre os seus benefícios.

Serão também realizadas demonstrações de massagem de pedras quentes a cargo de Carla Saramago, cabeleireiros Ana Saramago.

O horário de funcionamento dos gabinetes será o seguinte: dia 7, das 18h00 às 02h30; dia 8, das 15h00 às 19h00 e das 21h00 às 02.30; dia 9, das 15h00 às 19h00

Jornal das Caldas

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Monitor acusado de abusos sexuais no Lar dos Rapazes falta a julgamento
Autor João Nuno Pepino Mai 5, 2010

O ex-monitor do Lar dos Rapazes que está acusado de dois crimes de abuso sexual de crianças faltou à primeira sessão do julgamento, na quarta-feira, 6 de Maio.

O arguido, que actualmente desempenha as funções de motorista da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS), também não se apresentou de manhã ao trabalho, e não atendeu o telemóvel de serviço, pelos que os responsáveis da instituição desconheciam o seu paradeiro.

Mesmo sem a sua presença, o julgamento, que decorre à porta fechada, começou com o depoimento de um dos jovens que denunciou os alegados abusos.

Este menor, na altura com 15 anos, relatou a uma amiga de Torres Vedras com quem passava alguns fins-de-semana os boatos que andavam a correr no Lar dos Rapazes.

A mulher, depois de uma reunião com os responsáveis da SCMS, apresentou queixa no Ministério Público (MP) de Torres Vedras, a 4 de Novembro de 2008.

Treze dias depois, a 17 de Novembro, a Misericórdia, que já andava a investigar as denúncias e a exercer, segundo o despacho de acusação, uma “vigilância discreta” sobre todos os envolvidos, participou o caso ao MP de Santarém.

O arguido, de 47 anos, é suspeito de ter molestado sexualmente dois meninos à guarda da instituição, que à data da denúncia tinham 12 e 14 anos.

Casado e pai de três filhos, o ex-monitor nega todas as acusações que lhe são imputadas, afirmando-se vítima de uma vingança de vários jovens por situações em que ralhou com eles de forma mais brusca.

O suspeito trabalhou no lar como monitor entre Abril de 2001 e Setembro de 2008, data em que foi transferido para um centro de actividades de tempos livres da Misericórdia, nos arredores de Santarém.

O Ribatejo

terça-feira, 4 de maio de 2010

Sindicato anuncia pré-aviso de greve nas Misericórdias

Sindicato anuncia pré-aviso de greve nas IPSS e Misericórdias
Regional 2010-05-04 15:52

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) dos Açores anunciou esta terça-feira um pré-aviso de greve para 2 e 4 de Junho na sequência do impasse nas negociações para a revalorização das carreiras dos trabalhadores das IPSS e Misericórdias.
O pré-aviso de greve, segundo um comunicado divulgado pelo SINTAP/Açores, deve-se “à irredutibilidade das posições da União das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Misericórdias e à falta de empenho do Governo Regional para ultrapassar o impasse criado” nas negociações.

A posição do sindicato surge na sequência do fracasso da ronda negocial realizada na segunda-feira em Angra do Heroísmo, onde “todas as propostas de valorização profissional e remuneratória apresentadas pelo SINTAP/Açores foram liminarmente rejeitadas”.

Em causa estão as propostas de aumento de um por cento da massa salarial, a revalorização profissional e remuneratória dos técnicos superiores das IPSS e Misericórdias relativamente aos educadores de infância e a aplicação do salário mínimo regional aos vencimentos mais baixos dos trabalhadores daquelas instituições de solidariedade.
Lusa / AO online

Santa Casa da Misericórdia

Santa Casa da Misericórdia “despejou-me” da casa
Escrevo esta carta com a esperança que me possam ajudar, indicando-me, como devo de proceder. Há anos fiquei viúvo. Vivia com a minha esposa em casa dos meus sogros. Acontece que tanto a minha esposa, pai e mãe (meus sogros) faleceram. Fiquei a viver em casa dos meus sogros, pagando eu pontualmente os alugueres. A casa pertencia à Santa Casa da Misericórdia, só que, como eu estou emigrado na Alemanha, a proprietária do imóvel arrombaram-me as portas, retiraram todos os meus haveres, mobílias caras, tudo desapareceu.
Até hoje ninguém me deu a indicação onde estão os meus haveres. Contactei um advogado já lá vão sete anos e vou-o contactando, mas ele não dá solução ao caso. Eu creio que o meu advogado está feito com a Santa Casa, pois a última vez que falei com ele, verifiquei que ele está mais do lado da Santa Cãs do que do meu. Já lhe pedi para me dar o número do processo, só que ele não me deu, já que queria ir ao tribunal saber como está o processo, e sem número não posso fazer nada. Já pensei contactar o Tribunal Europeu “direitos do homem” mas gostava de uma opinião vossa porque aí tem mais conhecimento que eu. Perdi a minha esposa, perdi logo de seguida a casa e não há coração, dizem: Santa Casa da Misericórdia e, eu digo Maldita Casa sem Misericórdia.

ALVES DOS SANTOS - Alemanha



Caro assinante, de verdade só o tribunal lhe pode dar uma resposta.
Se vê que o advogado não o serve contacte outro. Porém queremos dizer-lhe que o contrato de arrendamento pode não passar dos seus sogros para si, e logo caducar. Mesmo que passasse, se eles provarem que não faz uso da casa mais de 6 meses seguidos movem-lhe uma acção de despejo.
Como está emigrado, só por ordem do tribunal a casa podia ser “arrombada” e os seus haveres ficarem depositados à guarda deles para depois lhe serem entregues.
Gostaríamos de saber qual foi a Misericórdia, pois existem muitas no país. Quase todos os concelhos tem a sua e não dependem da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Cada uma é autónoma. Esta é resposta possível e só o tribunal pode dizer da sua justiça.

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