domingo, 31 de outubro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Guimarães

Misericórdia de Guimrães benze Cuidados Continuados

31 Out 2010
A Santa Casa da Misericórdia de Guimarães procede hoje à apresentação à comunidade da nova Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração e do remodelado Centro de Tomografia. A sessão solene começa às 18h00, na igreja de Santo António dos Capuchos, seguindo-se a visita às novas instalações do Centro de Tomografia e bênção da Unidade de Cuidados Continuados. Para as 21h30, está marcado o VII concerto do Festival Internacional de Órgão Ibérico, a cargo do organista italiano Marco Lo Musico

Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Cantanhede

Escrito por José Carlos Silva

Cantanhede

Nova creche da Misericórdia começa a receber utentes

Esta terça-feira deverá ser emitida a licença de utilização e a partir daí a nova creche construída pela Santa Casa da Misericórdia começará a receber os seus primeiros utentes, soube o Diário de Coimbra junto de fonte ligada àquela instituição.
Esta nova resposta social localizada no centro da cerca da Misericórdia aumenta, assim, a capacidade para acolher crianças e bebés dos quatro meses aos dois anos em 52 utentes, esperando, desta forma, responder às muitas inscrições feitas anualmente nesta faixa etária.
Trata-se de uma nova infra--estrutura que a Misericórdia de Cantanhede candidatou ao Programa de Alargamento de Rede de Equipamentos Sociais (PARES) e que o Instituto da Segurança Social aprovou, num investimento público-privado de cerca de 430 mil euros, cujo montante a suportar pela Santa Casa, a título de autofinanciamento, é superior à comparticipação do Estado, que financiou o projecto em apenas cerca de 48%, ou seja, cerca de 200 mil euros, revelou a mesma fonte ao nosso Jornal.
A construção deste novo edifício surgiu para dar resposta à “lacuna”, no que respeita a vagas para as crianças sobretudo entre os quatro e os 12 meses.
O projecto desta nova creche engloba salas de berços, salas parque, salas de isolamento e de actividades, refeitório, instalações sanitárias, balneários e instalações para o pessoal.
Com as crianças vão estar a trabalhar educadoras de infância e ajudantes de acção educativa. A restante equipa, em termos de cozinha, lavandaria e serviços gerais, é comum a outras respostas sociais da instituição.
Recorde-se que a oferta da Santa Casa de Cantanhede, em termos infantis, engloba também a valência de jardim-de-infância, actualmente com cerca de 120 utentes, e o ATL, com mais de 65 crianças.
Estas actividades de tempos livres ainda se mantêm devido ao interesse manifestado pelos pais, apesar do esforço económico a que obriga a instituição.
A Santa Casa acolhe ainda crianças em risco, através do Lar de Infância Maria Cordeiro. Conta actualmente com cerca de 30 utentes, apenas do sexo feminino, que são apoiadas em termos educativos pela congregação francesa Union Chrétienne de Saint Chaumond e por uma equipa técnica multidisciplinar.
A instituição de Cantanhede tem também as valências de Lar de Idosos (55 utentes), Apoio Domiciliário (perto de 20 pessoas), Centro de Dia (cerca de 25 idosos) e um sector agrícola.

Diário de Coimbra

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Apoio sem internamento a doentes de Alzheimer
Centro de dia da Misericórdia inaugurado no "Conde de Ferreira"
2010-10-28
Pedro Simões
Ainda não é para todos o Centro de Dia para doentes de Alzheimer S. João de Deus, ontem formalmente inaugurado. A funcionar numa ala do Hospital do Conde de Ferreira, a estrutura da Misericórdia do Porto ainda não está coberta pela Segurança Social.

Mais uma etapa de renovação do Centro Hospitalar Conde de Ferreira, inaugurado há 127 anos e permanecendo no imaginário portuense como paradigma de manicómio à moda antiga.

Já o não é, evidentemente, e o centro de dia agora posto a funcionar pela Santa Casa da Misericórdia do Porto é disso claro sintoma: uma estrutura moderna e inédita, como o havia sido o próprio hospital na altura da fundação, rompendo com um paradigma de tratamento da doença mental ainda mais tenebroso do que o que aquelas vetustas paredes hoje sugerem.

O novo centro de dia, estrutura pioneira na cidade e no país, tem agora placa descerrada pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, custou 500 mil eruros. Um quarto do investimento total já feito na renovação do hospital, que passa também por uma unidade de cuidados continuados para quatro dezenas de pessoas com doença mental.

"Não podemos estar todos apenas à espera que o Estado nos aponte soluções", foi dizendo o secretário de Estado, para vincar que "a Santa Casa da Misericórdia dá um sinal ao Porto, à região e ao país do que é a capacidade de empreender". Na linha do que antes declarara o provedor da instituição, António Tavares: "Procuramos funcionar como alternativa em áreas que estão menos cobertas pelo Estado".

Já em funcionamento há algum tempo, embora um entrave burocrático relacionado com a capacidade do refeitório o tenha mantido encerrado já depois de concluído, o centro de dia tem capacidade para 30 pessoas, que receberão acompanhamento especializado e terapêutico sem necessidade de serem retiradas dos respectivos ambientes familiares.

A cooperação entre o Estado e a Santa Casa da Misericórdia do Porto passará, também, pela possibilidade, já conhecida, de instalar o Centro de Emergência Médica do Norte no enorme terreno que permanece livre nas traseiras do hospital, junto à confluência da VCI com a A3.

Congregar ali estruturas que estão dispersas em vários locais do Grande Porto é a meta. A urgência será maior quando, avançando a construção do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, o INEM tiver de deixar o espaço que ocupa em Vila Nova de Gaia.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Misericórdia de Vila Verde integra Rede de Cuidados Continuados

30 Out 2010

A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde e a Administração Regional de Saúde assinaram um acordo para a integração de serviços daquela instituição na Rede Nacional de Cuidados Continuados.

O Acordo para a Unidade de Média Duração e Reabilitação da Cuidados Continuados Integrados da Misericórdia de Vila Verde foi rubricado, quinta-feira, nas instalações da Administração Regional de Saúde do Norte, no Porto, envolvendo igualmente o Instituto da Segurança Social.

Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Misericórdia de Santarém assina acordo com Politécnico de Tomar para restauro de património

A Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS) assinou um protocolo com o Instituto Politécnico de Tomar (IPT) visando a conservação e restauro das obras de arte e do acervo documental da instituição. Mário Rebelo, provedor da SCMS, disse que se trata de um “acordo de princípio”, que irá sendo concretizado obra a obra, nomeadamente em termos de custos e dos meios humanos, estes essencialmente estagiários do Curso de Conservação e Restauro do IPT.

O património artístico e documental da Misericórdia – que inclui 1200 obras de arte, 2000 livros do período 1405/1985 e milhares de documentos avulsos - tem vindo a ser alvo de inventariação e catalogação, tendo a instituição contratado uma técnica de conservação e restauro, que iniciou o trabalho de recuperação de algumas obras.

Contudo, a dimensão do património da Misericórdia levou a actual provedoria a contactar o IPT para uma parceria, através do Curso de Conservação e Restauro, que permitirá ir restaurando os bens identificados como necessitando de intervenção, afirmou.

António Rebelo disse que a Misericórdia procurará financiamento para as intervenções necessárias, não só recorrendo a todo o tipo de programas, como vai tentar promover o apadrinhamento de obras de arte por famílias. Para sensibilizar os cidadãos para este apoio mecenático, a Misericórdia de Santarém vai promover um workshop aberto à comunidade, mostrando o trabalho que está a ser desenvolvido e a importância do seu património, adiantou

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz

Reguengos de Monsaraz: Misericórdia promove Jornadas para a Erradicação da Pobreza
Integradas no programa das comemorações do seu 150º. Aniversário, a Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz promove, com entrada livre, as I Jornadas para a Erradicação da Pobreza, nos próximos dias 6 e 7 de Novembro no Auditório Municipal daquela cidade.

O Programa inclui a conferência “A Igreja, a Pobreza e o Perfume”, por D. José Alves, Arcebispo de Évora.

António Batista, Henrique Granadeiro, Catalina Pestana e José Ilhéu são outros dos intervenientes.

Agência Ecclesia

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo

VILA DO BISPO Câmara cede lar e creche para viabilizar funcionamento
A autarquia de Vila do Bispo cedeu o lar de idosos e a creche de Budens à Santa Casa da Misericórdia.
Desta forma, os encargos com os 30 utentes – em média superiores a 10 mil euros mensais – serão suportados pela Misericórdia de Vila do Bispo.

A câmara municipal explica que “parte deste valor será restituído àquela Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) através da Segurança Social, mediante a celebração de acordos, só possíveis de realizar com IPSS”.

Assim, a autarquia realça que este acordo “é claramente benéfico para os cofres da câmara” que, por estar impossibilitada de realizar acordos com a Segurança Social, “consegue desta forma viabilizar o funcionamento de um lar de idosos sem onerar as finanças da câmara”.

O lar de idosos, com a capacidade máxima para 30 utentes, terá como valências, segundo o documento, o centro de dia, o centro convívio, e prestará o serviço de apoio domiciliário e ainda apoio domiciliário integrado. Relativamente à creche, terá a capacidade máxima para 66 crianças.

JA

Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio

27-10-2010 - 08:21
Mesão Frio: Acção de Sensibilização “Apoio 65 – Idosos em Segurança”

O Destacamento Territorial de Peso da Régua da Guarda Nacional Republicana, com o apoio da Câmara Municipal de Mesão Frio e da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio, promoveu uma acção de sensibilização de forma a alertar pessoas idosas relativamente a burlas. A acção decorreu no passado dia 22 de Outubro, no Auditório Municipal de Mesão Frio, tendo sida apresentada pelo Comandante do Destacamento Territorial de Peso da Régua, Capitão Colaço.

A acção de sensibilização foi responsabilidade da Guarda Nacional Republicana e pretendeu alertar todos os que possam ser alvo preferencial dos profissionais da vigarice. Estiveram presentes um número considerável de idosos, nomeadamente utentes do Lar e Apoio Domiciliário da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio, que ouviram atentamente as palavras do Comandante do Destacamento Territorial de Peso da Régua, Capitão Colaço, que ao longo da acção de sensibilização foi explicando as formas como os burlões abordam os seus alvos e a forma como cada um deve agir quando é interpelado por este tipo de indivíduos.

No final, o presidente da Autarquia, Alberto Pereira, agradeceu a colaboração da GNR nesta iniciativa, e demonstrou a importância deste tipo de acções, concretamente através do seu conhecimento enquanto Provedor da Misericórdia local. Os participantes presentes, na sua maioria idosos, usaram também da palavra para questionar o orador, bem como apresentar histórias que já lhes haviam ocorrido. À saída foram entregues ainda uns panfletos, preparados pela GNR, com conselhos sobre esta temática.

A Verdade

sábado, 23 de outubro de 2010

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada

Misericórdia da Mealhada celebra 104 anos

Foto de Luís Carregã
Na passagem de mais um aniversário, a Santa Casa da Misericórdia da Mealhada celebra 104 anos, as atenções estão (mais) viradas para o Hospital da Misericórdia da Mealhada (HMM) que reabriu em agosto de 2006.

A história da Misericórdia da Mealhada e do primeiro hospital do concelho não se podem separar. A construção do Hospital de Santa Maria, obrigava à fundação de uma Casa da Misericórdia na Mealhada para que o hospital fosse gerido por esta instituição. O que veio a acontecer.

Entre 2006 e 2010 o HMM, e segundo um comunicado da instituição, tem desenvolvido um conjunto de esforços junto da ARS Centro e do Ministério da Saúde para oferecer aos utentes um serviço a custos sociais. E, após a celebração dos acordos para fisioterapia e imagiologia, onde os utentes pagam a taxa moderadora “como no serviço público”, a unidade hospitalar está a receber, em média, nos respectivos serviços, cerca de 350 utentes por dia com credenciais do médico de família.

Diário das Beiras

Santa Casa da Misericórdia da Trofa

Alunos de Finzes aprenderam a cuidar da horta

Edição 292
Publicado por Rita Maia
Sexta, 22 Outubro 2010 18:00

Alunos da EB1 de Finzes visitaram horta social da Santa Casa da Misericórdia e conviveram com os idosos do lar.

Aos saltinhos, mas sempre muito atentos, os alunos do 4º ano da EB1 de Finzes percorreram todos os cantinhos de terra da horta social da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, durante a manhã desta terça-feira. Uns iam mostrando aquilo que sabiam sobre agricultura - "Isso são couves" - enquanto outros confessavam que não sabiam grande coisa sobre o assunto. Noutro cantinho da horta, aprenderam os nomes dos instrumentos com os quais se trabalha a terra - "eu também tenho uma sachola em casa".

Durante a visita, os proprietários dos pequenos quintais explicaram aos mais novos tudo o que era preciso saber para terem uma horta bonita e com produtos biológicos. Alguns mais atrevidos pegavam no sacho e tentavam perceber para que serviria. O cantinho de terra dos utentes do lar da Santa Casa estava preenchido com ervas aromáticas como alfazema, louro, oregãos e cidreira, que foram cheirados por todos. A alfazema era a que cheirava "melhor" e os oregãos faziam lembrar "as pizzas".

Antes de terminarem a visita, os meninos e as meninas ainda "enfrentaram" o cheiro mais desagradável do posto de compostagem, onde é feito o composto utilizado em todos os cantinhos de terra. Uma das inquilinas do espaço demonstrou como funciona o processo, colocando cascas e restos de legumes crus numa das caixas. Depois tapou tudo com folhas secas. Dentro de alguns meses, todos os materiais orgânicos estarão transformados em composto, que vai ser usado pelos utentes da horta social para adubar a terra.

Para alguns dos meninos da EB1 de Finzes, as hortas e a compostagem não são novidade, pois na "escola existe um pequeno quintal e um local onde podem fazer composto", conforme explicou a professora Maria Santos, que acompanhou os alunos na visita. "Eles gostam muito de ir à horta e de mexer na terra", atestou.

Antes do lanche, ainda houve tempo para visitar alguns dos idosos e presenteá-los com cantigas alusivas ao Outono e à prática da agricultura. Jacinta Serra é Mesária da Santa Casa da Misericórdia e lembrou que "muitas das músicas e danças de roda que as crianças fizeram eram as brincadeiras dos utentes do lar".

A ideia para estas visitas à horta social e ao lar de idosos partiu da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado. "Reunimos com as coordenadoras das escolas da freguesia e agendamos algumas actividades para desenvolver ao longo do ano lectivo.

A visita à horta social e ao lar de idosos estava prevista para este mês, pois Outubro é o mês do idoso e o dia internacional para a erradicação da pobreza é 17 de Outubro. Assim, os meninos passaram tempo com os idosos e ficaram a conhecer a importância de uma horta social", explicou Natália Soares, vogal da Junta de Freguesia de S. Martinho de Bougado, responsável pelas áreas da educação e acção social.

Natália Soares garantiu que "todos ficaram muito satisfeitos com a visita", incluindo o presidente da Junta, José Sá, e a vereadora da Educação, Teresa Fernandes, que também acompanharam as crianças.

A Junta de Freguesia tem previstas mais actividades durante o ano lectivo. Já em Novembro, alunos de quatro escolas vão participar num encontro para descobrir o papel do enfermeiro, tanto na saúde como na acção social.

O Notícias da Trofa

Santa Casa da Misericórdia de Baião

20-10-2010 - 13:27
Equipa da Liberty Seguros plantou solidariedade na Santa Casa da Misericórdia de Baião

Um grupo de colaboradores e parceiros de negócio da Liberty Seguros passou um fim-de-semana a transformar os terrenos circundantes de um Centro de Actividades Ocupacionais para jovens deficientes: onde havia ervas e pedras nasceram um pomar, uma horta e um jardim

“Foi uma jornada repleta de emoções fortes. No final, quando a equipa Liberty Seguros apreciou a obra realizada, todos sentiram o conforto que só a prática da solidariedade e a ajuda ao próximo proporcionam”, assegura Rodrigo Esteves, Director de Marketing.

Onde havia vegetação seca, ervas daninhas e pedras, após o fim-de-semana já foi possível encontrar um início de pomar, com variadas árvores, uma horta semeada, para além de terrenos limpos e prontos a serem jardinados.

O “milagre” aconteceu nas terras anexas ao edifício do Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) da aldeia da Mesquinhata, um equipamento da Santa Casa da Misericórdia de Baião que acolhe jovens portadores de deficiência. E os “milagreiros” tinham sido cerca de uma centena de colaboradores e parceiros de negócios da Liberty Seguros.

Uma Acção-surpresa

“O mais curioso é que os Vencedores da Liberty Seguros desconheciam em absoluto o prémio que os esperava quando “desembarcaram” na aldeia da Mesquinhata”, explica Rodrigo Esteves, salientando a “entusiástica reacção do grupo quando ficou a conhecer o programa de actividades do fim-de-semana”.

Depois, foi deitar mãos à obra num clima de grande alegria e o resultado não podia ter sido melhor. À força de enxada e de muito espírito de solidariedade, a mudança nos terrenos circundantes do CAO da Mesquinhata foi radical, com as silvas e as videiras secas a darem lugar ao nascimento de um jardim decorativo e útil, onde florescerão árvores de pomar, ervas aromáticas, vegetais e uma estufa de flagrante utilidade para a própria subsistência da instituição, para além de permitir a integração da jardinagem nas actividades de apoio aos jovens deficientes.

“A ideia desta acção junto da Santa Casa da Misericórdia de Baião, instituição fundada em 1933 e responsável por uma notável obra assistencial num dos mais carenciados concelhos do País enquadra-se no vastíssimo programa de responsabilidade social que os colaboradores da Liberty Seguros se orgulham de desenvolver nas mais diversificadas áreas”, refere Paula Garrido, Directora de Recursos Humanos, que conclui: “A julgar pelo sucesso alcançado este ano, tudo indica que, no futuro, continuaremos a proporcionar ao nossos colaboradores e parceiros de negócio oportunidades para ajudar quem mais precisa”.

A Verdade

Santa Casa da Misericórdia de Estarreja

Estarreja: Livro sobre a Santa Casa apresentado em dia de aniversário

A Misericórdia estarrejense celebra 75 anos de existência. A data assinala-se hoje, com uma cerimónia na Câmara Municipal

No âmbito dos 75 anos da instituição, é hoje apresentado, pelas 11 horas, na Câmara Municipal, um livro sobre a “História da Santa Casa da Misericórdia de Estarreja - 75 Anos a Servir”.
Trata-se de um estudo histórico da autoria de Marco Pereira, que conta com os testemunhos do Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, do Bispo Emérito António Marcelino, e da provedora da Santa Casa da Misericórdia de Estarreja, Rosa de Fátima Figueiredo.
A festa das comemorações das “bodas de diamante” da instituição começa uma hora antes, com uma missa na Capela de Santo António, na Praça Francisco Barbosa. Após a apresentação da obra, realiza-se a sessão solene e, pelas 13 horas, o almoço de confraternização do 75.o aniversário.
A história da Santa Casa da Misericórdia de Estarreja começa no ano de 1923, quando surge um movimento concelhio para a fundação de uma misericórdia/hospital, bem como de uma corporação de bombeiros.

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

2010-10-22, Ana Lourenço Monteiro
Cortejo de Evocação Histórica une Santa Casa e População
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Aludindo à fundação das Misericórdias e à sua acção perante a comunidade mais carenciada, numa transversalidade entre o passado, o presente e o futuro, a Santa Casa da Misericórdia do Barreiro (SCMB) realizou, no passado sábado, dia 16 de Outubro, pelas 15 horas, um Cortejo de Evocação Histórica pelas principais ruas do Barreiro. Com início na Estátua Alfredo da Silva, percorrendo esta artéria e a Rua Miguel Bombarda até às instalações da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, este evento aliou-se à Feira Quinhentista que teve lugar nas instalações da instituição entre os dias 15 e 17.
Com o objectivo fundamental de divulgar a sua história e unir-se cada vez mais à população do concelho do Barreiro, a SCMB promoveu um Cortejo de Evocação Histórica que percorreu as ruas do Barreiro em torno do papel que esta instituição de solidariedade social desenvolve junto da comunidade desde a sua existência. De acordo com a vice-provedora da instituição, Sara de Oliveira, a realização das recentes iniciativas no âmbito dos 450 anos da SCMB visa não só “levar as pessoas para o interior da Santa Casa”, como dar-lhes a conhecer “um mundo solidário que muitos desconhecem”. “Tem sido um trabalho muito árduo mas muito gratificante”, comentou Sara de Oliveira, em relação ao esforço da Comissão Executiva constituída para levar a cabo estas celebrações.
As representações da Rainha Dona Leonor, mãe da Misericórdias de Portugal, e do Cardeal de Alpedrinha, ficaram patentes no desfile histórico que contou com seis carros alegóricos em torno das seguintes temáticas relacionadas com ‘O Barreiro e os Descobrimentos’: Fabrico do Biscoito, Construção Naval, Álvaro Velho, Estratos Sociais, Escravos, Poço dos Desejos e Poço 16, recordando o poço existente no Barreiro Velho onde as pessoas iam buscar água para o serviço normal das suas casas. Este último carro alegórico permitiu fazer ofertas directas à SCMB no decorrer do percurso que foi animado pelos Corpos Sociais, Irmãos, Funcionários e Voluntários da Santa Casa.
Refira-se que o Cortejo de Evocação Histórica ficou marcado nas festividades do 450º aniversário da SCMB, com a entrega das chaves da Cidade à Rainha Dona Leonor por parte do Alcaide, em representação dos Paços do Concelho. No momento da representação, o provedor da SCMB saudou os presentes, declarando: “muito obrigado, povo do Barreiro”.
Carlos Humberto, presidente da Câmara Municipal do Barreiro, saudou também “todos os que contribuíram para que os festejos dos 450 anos da SCMB chegassem” até à autarquia e à população, num “momento de alegria e de recriação”. O autarca não esqueceu o grande contributo dos órgãos sociais da Misericórdia e da Companhia de Teatro ArteViva.
Jornal do Barreiro

Santa Casa da Misericórdia de Paços de Ferreira

Paços de Ferreira

Empresa que gere hospital encerra por falta de viabilidade económica
A empresa que há cerca de três anos gere o Hospital da Misericórdia de Paços de Ferreira vai encerrar por "falta de viabilidade económica face aos prejuízos acumulados", revelou à Lusa o provedor da instituição.

"A empresa não tem capacidade de sobrevivência, porque tem vindo a acumular dívidas", adiantou Augusto Bismarck.

Desde 2007 que o hospital de Paços de Ferreira é gerido pela Hospaf, uma sociedade anónima na qual os maiores acionistas são a Santa Casa da Misericórdia local, detentora do edifício, e a CESPU (Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário).

Segundo explicou Augusto Bismarck, face à situação a que chegou a Hospaf com "o inevitável encerramento da empresa", a Santa Casa da Misericórdia vai ter de reassumir a gestão da unidade hospitalar, o que deverá acontecer brevemente.

Augusto Bismark explicou que a situação da Hospaf decorre das dificuldades dos últimos anos ao nível dos acordos com o Estado, os quais, vincou, se "revelaram muito difíceis ou impossíveis quando um dos parceiros é uma sociedade comercial".

Segundo disse, a inexistência de acordos aumentou o preço dos serviços prestados à população, nomeadamente consultas e exames médicos, o que se traduziu na redução da procura e os consequentes prejuízos.

Questionado pela Lusa sobre a dimensão do défice, Augusto Bismarck não quis revelar os números, dizendo apenas que é "um encargo avultado".

O provedor adiantou também que a Misericórdia de Paços de Ferreira, enquanto instituição particular de solidariedade social, vai iniciar negociações com o Ministério da Saúde no sentido de procurar assegurar alguns protocolos que garantam o funcionamento dos serviços, "a um preço mais reduzido, mas mantendo a qualidade".

O modelo de funcionamento dos hospitais de Felgueiras e de Lousada, também propriedade das misericórdias locais, pode ser um caminho a seguir.

Entretanto, estão a ser realizados contactos com os profissionais, nomeadamente médicos, para assegurar o funcionamento do hospital com encargos mais reduzidos.

O hospital de Paços de Ferreira, como os seus proprietários reconhecem, é "uma pequena unidade de saúde" que nem sequer tem serviço de urgência, funcionando apenas com consultas externas e gabinetes para a realização de exames médicos.

Os cerca de 60 mil habitantes de Paços de Ferreira quando precisam de recorrer a uma urgência têm de se deslocar ao Hospital Padre Américo, em Penafiel, a cerca de 20 quilómetros.


*** Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico ***

TVS

Santa Casa da Misericórdia de Paços de Ferreira

Empresa que gere hospital encerra por falta de viabilidade económica
2010-10-20
A empresa que há cerca de três anos gere o Hospital da Misericórdia de Paços de Ferreira vai encerrar por "falta de viabilidade económica face aos prejuízos acumulados", revelou hoje, quarta-feira, o provedor da instituição.

"A empresa não tem capacidade de sobrevivência, porque tem vindo a acumular dívidas", adiantou o provedor da instituição, Augusto Bismarck, em declarações à Lusa.

Desde 2007 que o hospital de Paços de Ferreira é gerido pela Hospaf, uma sociedade anónima na qual os maiores accionistas são a Santa Casa da Misericórdia local, detentora do edifício, e a CESPU (Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário).

Segundo explicou Augusto Bismarck, face à situação a que chegou a Hospaf com "o inevitável encerramento da empresa", a Santa Casa da Misericórdia vai ter de reassumir a gestão da unidade hospitalar, o que deverá acontecer brevemente.

Augusto Bismark explicou que a situação da Hospaf decorre das dificuldades dos últimos anos ao nível dos acordos com o Estado, os quais, vincou, se "revelaram muito difíceis ou impossíveis quando um dos parceiros é uma sociedade comercial".

Segundo disse, a inexistência de acordos aumentou o preço dos serviços prestados à população, nomeadamente consultas e exames médicos, o que se traduziu na redução da procura e os consequentes prejuízos.

Questionado pela Lusa sobre a dimensão do défice, Augusto Bismarck não quis revelar os números, dizendo apenas que é "um encargo avultado".

O provedor adiantou também que a Misericórdia de Paços de Ferreira, enquanto instituição particular de solidariedade social, vai iniciar negociações com o Ministério da Saúde no sentido de procurar assegurar alguns protocolos que garantam o funcionamento dos serviços, "a um preço mais reduzido, mas mantendo a qualidade".

O modelo de funcionamento dos hospitais de Felgueiras e de Lousada, também propriedade das misericórdias locais, pode ser um caminho a seguir.

Entretanto, estão a ser realizados contactos com os profissionais, nomeadamente médicos, para assegurar o funcionamento do hospital com encargos mais reduzidos.

O hospital de Paços de Ferreira, como os seus proprietários reconhecem, é "uma pequena unidade de saúde" que nem sequer tem serviço de urgência, funcionando apenas com consultas externas e gabinetes para a realização de exames médicos.

Os cerca de 60 mil habitantes de Paços de Ferreira quando precisam de recorrer a uma urgência têm de se deslocar ao Hospital Padre Américo, em Penafiel, a cerca de 20 quilómetros.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez

Cavaco Silva elogia papel das MisericórdiasInserido em 08-10-2010 22:42

Presidente lamenta que alguns portugueses só se lembrem das Misericórdias quando há crise.

As Misericórdias são exemplos de resistência e organizações que devem ser apoiadas pelo trabalho que desenvolvem, afirma o Presidente da República.

No discurso da inauguração do complexo "Vilagerações - Centro Social Integrado", da Santa Casa da Misericórdia de Arcos de Valdevez, Cavaco Silva elogiou a rede que existe há mais de cinco séculos.

O chefe de Estado sublinha que as Misericórdias são “uma uma obra dos portugueses, da sociedade portuguesa, em que as populações se revêem” e que “embora tendo cooperação com o Estado, mantêm em relação a ele um certa independência”.

Cavaco Silva lamentou também que alguns portugueses só se lembrem das Misericórdias quando há crise.

"Alguns portugueses, alguns agentes políticos e de outra natureza, só nos últimos tempos reconheceram o papel decisivo que a rede de Misericórdias desempenha no nosso país. Reconheceram agora face à crise que o país atravessa", sublinhou.

rr

sábado, 16 de outubro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Lousada

Lousada

Serviço de Atendimento Permanente irá funcionar até Abril de 2011
O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lousada, Bessa Machado, adiantou, na última semana, ao TVS, que o SAP de Lousada vai passar a ter uma nova designação na sequência de um novo protocolo assinado entre a União das Misericórdias Portuguesas e o Ministério da Saúde. O novo acordo entre a Misericórdia e a ARS Norte vai fazer a integração dos hospitais das Misericórdias no Serviço Nacional de Saúde, isto é, os doentes vão passar a ir ao Centro de Saúde e no caso de terem de fazer consulta de especialidade (oftalmologia ou otorrino) vão poder fazê-lo ou num hospital público, (Padre Américo ou S. João, por exemplo) ou deslocar-se a uma Misericórdia e ser atendidos em igualdade de circunstâncias como se estivessem num hospital do Estado. A vantagem deste acordo é que permite a cada uma das Misericórdias dar resposta em determinadas especialidades para as quais o SNS não tem capacidade de resposta.

Ao TVS, Bessa Machado revelou, ainda, que não é conhecida a nova figura que vai substituir o SAP. "Não sei se se vai chamar consulta não programada ou consulta aberta ou terá outra designação. Há Misericórdias em que o SAP vai desaparecer e outros em que vai ser feita pura e simplesmente a sua substituição", salientou reafirmando que o SAP de Lousada irá funcionar até Abril de 2011.

Segundo a Lusa, os acordos decorrentes do protocolo assinado entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), em Março último, que deviam estar protocolados até final de Setembro mas ainda não foram concluídos. De acordo com a agência estarão a decorrer negociações entre as duas instituições de forma a estabelecer o enquadramento técnico dos acordos de cooperação a formalizar entre as respectivas Administrações Regionais de Saúde e cada uma das misericórdias.

O protocolo que normaliza as relações entre as misericórdias e a ARS Norte data de 1995.

Refira-se que só o SAP de Lousada tem perto de 4000 utentes mês, e recebe anualmente cerca de 46 mil utentes dos mais diversos concelhos do Vale do Sousa. Este serviço está em funcionamento desde 2001 altura em que o hospital da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Lousada entrou em funcionamento. O SAP Lousada, à semelhança de outras unidades de atendimento permanente, funciona como um pólo de triagem para os hospitais centrais, como o Centro Hospitalar do Vale do Sousa e Tâmega, o mesmo acontecendo com os SAP de Felgueiras e Marco de Canaveses.

Miguel Ângelo
TVS

Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Na Comemoração dos 510 Anos ■ Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros homenageia Jorge Fatia
em 2010/10/15 0:40:00
A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros comemorou, ontem, os 510 anos da instituição. Durante a cerimónia, prestou homenagem ao saudoso irmão Frederico Jorge Bajanca Fatia, ex-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, pelo seu trabalho, durante dez anos, ao serviço da Misericórdia. A fotografia de Jorge Fatia foi colocada na galeria dos ex-provedores. “É uma homenagem singela mas sentida”, disse Alberto Morgado, tesoureiro da instituição.

O presidente da Assembleia Geral da Sta Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, Dr. Raul Coelho, numa curta intervenção, afirmou: “Jorge Fatia representou para nós um homem digno, sério, honesto, trabalhador e disponível para toda a gente, dispondo do seu tempo sem olhar para si. Um homem valioso, no aspecto psíquico e de trabalho, com as melhores referências, e que guardamos na nossa memória, sem nunca mais o esquecermos”. “Nesta instituição, foi um homem trabalhador, sempre prestável e disponível, para o bem da comunidade. É destes homens que nós precisamos na nossa sociedade”, concluiu.

Nestes tempos de crise, aproveitámos para perguntar a Alberto Morgado como é que a crise se está a reflectir na vida da Misericórdia de Alhos Vedros?

Alberto Morgado – Reflecte-se de várias maneiras, todos os dias chegam pedidos de novos residentes, com pensões baixíssimas, sem família, a que não podemos atender; somos contactados por pais que perdem os empregos e não têm possibilidades de pagar as mensalidades dos filhos nos infantários, quer no Charlot, quer no Varino; temos de dar milhares de refeições a pessoas carenciadas que nos procuram, a grande maioria por via da Segurança Social. Acresce a isto que o Estado empurrou para as misericórdias um conjunto de responsabilidades e não comparticipa com os valores que seriam justos. O custo médio de um idoso ronda os 900-1300 euros, e os acordos com a Segurança Social são insuficientes para ajudar a suportar as despesas, tanto mais que a Misericórdia não tem fundos próprios e tem de complementar as receitas com as contribuições dos utentes e familiares, o que não já chega. Através da União das Misericórdias tem havido contactos com o Governo para se reverem os acordos existentes. “Para se avaliar a importância da assistência dada pelas misericórdias, basta ver que estas representam 70 % das camas no país”, vinca Morgado.

Unidade de Cuidados Continuados de Saúde

Esta é a grande obra, que a Sta Casa da Misericórdia tem em curso. “Estava previsto estar pronta este mês, mas está com dois meses de atraso, perspectivando-se que esteja concluída em Dezembro próximo, e seja inaugurada em Fevereiro de 2011”, informa Alberto Morgado.

Morgado acrescenta: “Para o seu funcionamento, sabemos que na Área Metropolitana de Lisboa há cerca de 900 pessoas à espera de colocação, o que permitirá ter a nova Unidade a funcionar, com as 75 camas ocupadas, em Abril do próximo ano”.

J. BA

O Rio

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada

Escrito por Margarida Alvarinhas
MEALHADA

Misericórdia vai alargar serviços do hospital

A Santa Casa da Misericórdia da Mealhada está «viva», diz o provedor da instituição, que se congratula com o crescimento que se tem vindo a verificar, seja nas valências de apoio à terceira idade e infância, seja no seu hospital. João Peres diz que todos os serviços estão lotados, em termos de utentes, por isso, numa altura em que festeja os 104 anos da instituição, a sua satisfação é enorme.

O momento de aniversário, que se assinala amanhã, é, por isso, dedicado à «reflexão». Sem grandes comemorações, porque a função da Misericórdia «não é fazer festas, mas sim aplicar os poucos recursos que temos em prol da sociedade», João Peres pretende neste dia «não esquecer o passado e projectar o futuro». E o futuro passa, essencialmente, por dar mais e melhores condições ao Hospital Misericórdia da Mealhada (HMM), em funcionamento desde 2006 (ano da sua reabertura) e que se tem afirmado como «um marco de referência na região e no país», revela um comunicado da instituição. João Peres vai mais longe e afirma mesmo que o hospital, que hoje dispõe de um variado conjunto de serviços de saúde, se tem afirmando como alternativa “à altura” dos hospitais centrais, concretamente de Coimbra, poupando tempo e dinheiro às populações que, em muitos casos, deixam de ser obrigadas a deslocações a hospitais maiores.
Esforços desenvolvidos entre o HMM e a tutela, concretamente a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) e o Ministério da Saúde, permitiram oferecer aos utentes «um serviço de qualidade a custos sociais». E, depois de celebração de acordos nas áreas da Fisioterapia e Imagiologia, SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para a Cirurgia) e Cuidados Continuados, uma das próximas etapas passa, precisamente, pelo alargamento desta Unidade de Cuidados Continuados, que actualmente se encontra com a sua capacidade lotada.
Saúde mais perto
Mas João Peres quer fazer deste cada vez mais um hospital público, onde todos possam aceder. E por isso mesmo estabeleceu com a União das Misericórdias Portuguesas e com o Ministério da Saúde um protocolo, que entra em vigor em Janeiro, que prevê que os utentes do Sistema Nacional de Saúde (SNS) tenham acesso aos serviços do HMM através da Rede Nacional de Prestação de Cuidados Continuados de Saúde, abrangendo não só as consultas de especialidade, mas também as cirurgias. Falta apenas, recorda o provedor, assinar o acordo com a ARSC. «Será quase um hospital público, dentro da nossa dimensão, claro. As pessoas em vez de terem de ir para Coimbra, para outro hospital, ficam aqui», destaca o responsável da Misericórdia da Mealhada, realçando um outro aspecto positivo, que será o de «aliviar» os hospitais mais centrais. Mais, frisa que em saúde «quanto mais perto se estiver, melhor».
Os progressos no HMM serão também sentidos ao nível da Fisioterapia, que hoje está a realizar mais de quatro mil admissões mensais. João Peres garante que o alargamento do serviço está para breve, já que «está para ser assinado» com a ARSC esse acordo. «Está tudo acordado», assegura. E igualmente garantido e com abertura a qualquer momento está também o serviço de Cardiologia, estando em preparação semelhantes acordos nas áreas da Pneumologia e Gastrenterologia.
«O hospital cresce. Temos condições para isso, quer em termos de espaço, quer de capacidade», destaca o provedor. Tanto mais que esta é uma unidade de saúde que «felizmente está a ganhar notoriedade, quer pelos utentes, quer pelas entidades», diz, considerando que o «ponto de referência» têm sido os utentes e esses têm mostrado satisfação.

Terceira idade sem capacidade de resposta

Apesar de ter lotadas as valências na área da terceira idade (lar, centro de dia e apoio domiciliário), com uma lista de espera que cresce dia após dia, a Santa Casa da Misericórdia não pensa, contudo, em alargar a capacidade de resposta, até porque entende que há outras instituições no concelho da Mealhada que devem assumir responsabilidades nessa matéria. Antes pensa em dar melhores condições de vida aos seus utentes. A construção de um novo lar é uma prioridade, mas «a médio prazo», conta o provedor, frisando que não se trata de um projecto que tem em vista o aumento da capacidade, mas sim uma «modernização».
O objectivo é fazer uma construção nova, em local ainda a definir, e deixar o velho edifício do lar para outras utilizações, de apoio ao hospital, por exemplo, ou para outras valências sociais.
Destaque também para o apoio que a Misericórdia da Mealhada presta na área da infância, com as valências de creche, pré-escolar e ATL, onde o ensino da música e as várias actividades na área musical têm merecido uma especial atenção.


Números
68.835
utentes admitidos no hospital em 2010 (até 30 de Setembro)
387
colaboradores
30
camas nos Cuidados
Continuados
65
crianças na creche
96
crianças no pré-escolar
100
crianças no ATL
100
utentes no lar
20
utentes no centro de dia
40
utentes no apoio domiciliário

Diário de Coimbra

Santa Casa da Misericórdia de Mangualde

Entrevista com o Provedor da Sta Casa da Misericórdia, Fernando Morais

Numa altura em que Mangualde está a ter grandes investimentos na área social, o MangualdeOnline, foi ao encontro de uma obra com bastante relevo, não só para Mangualde, mas também para toda a Região, a Unidade de Cuidados Continuados (UCC). Esta é uma obra da responsabilidade da Sta Casa da Misericórdia de Mangualde, um investimento que ronda 2.5751.000 €

Fomos então ao encontro de Fernando Morais, Provedor da Misericórdia de Mangualde.

Entrevista

Em que se baseia a actividade da Stª Casa da Misericórdia de Mangualde ?

A Santa Casa da Misericórdia de Mangualde, é uma instituição organizada de leigos cristãos, mobilizados em voluntariado de fraternidade associativa com uma só lei especificamente evangélica: a caridade. Existe há 397 anos e tal como as suas irmãs deste país tem como inspiração a prática das Obras de Misericórdia. Esta palavra composta (Miseri+cor+dare) significa, genericamente, “Ter lugar no coração para todos os que são vítimas de qualquer forma de miséria”. E nesse sentido, tal como consta do seu Compromisso que noutras instituições se chama Estatuto, tem, entre outras, a finalidade de “ Manter e promover obras, expressamente nos Sectores de Acção Social, da Saúde, da Educação e da Cultura, garantindo aos cidadãos, especialmente os mais desfavorecidos, a protecção na doença, invalidez, na juventude e na infância…”

Nesse sentido, criou e mantém, em parceria com o Estado, 2 Lares com 135 idosos, uma Creche para 33 Crianças e está a construir uma Unidade de Cuidados Continuados (antes chamada hospital de retaguarda) com capacidade para 38 camas. Além disso, tem uma equipa destacada em apoio à actividade do Rendimento Social de Inserção e em colaboração com o Banco Mundial contra a Fome, procede à distribuição de bens alimentares às famílias sinalizadas como carenciadas. Colabora, ainda, com as Instituições escolares locais e regionais, proporcionando Estágios Curriculares e Profissionais a jovens.

Quais as fontes de receita da Sta Casa? e onde aplica esse dinheiro?

A Santa Casa da Misericórdia tem como fontes de receita as seguintes:

-As comparticipações do Estado, proporcionais à maior parte dos utentes dos Lares, mas não a todos. Para se ter uma ideia, cada comparticipação corresponde a cerca de um terço dos custos de estadia de cada idoso, e a sua totalidade mensal corresponde sensivelmente aos custos efectuados com o pessoal.

-Receitas provenientes das contribuições dos utentes, sendo certo que mais de um terço dos idosos tem pensões ainda na casa dos duzentos euros e ainda alguns na casa dos cem euros.

-Receitas provenientes de alguns donativos que nos vão fazendo chegar, de valor globalmente modesto. No entanto, quando começou a ser divulgada a obra de construção em curso, tem havido pessoas que, para esse efeito, nos têm feito chegar mais donativos que depositamos em conta destinada só a esse fim.

-Receitas dos únicos dois prédios, sendo conhecido que a maior parte deles tem estado desocupado devido à crise no sector do arrendamento, equacionando-se, por isso outras soluções.

-Receita de um Restaurante na Sr.ª do Castelo.

E mais não há de significativo. Somos Economia Social. O lucro, pelo lucro, está fora dos nossos horizontes. Gastamos quase toda a receita no funcionamento das nossas obras sociais. Se economizamos alguma coisa fica para a arreliadora manutenção dos equipamentos. Pensem só que os Lares funcionam 24 horas por dia sempre cheios e que isso provoca desgaste notável de equipamentos. Há dois anos, por exemplo, foi preciso comprar e instalar todo o equipamento para a cozinha.

E, no entanto, insinua-se que a Misericórdia é rica…

Espiritualmente é certamente rica. Materialmente eu pergunto se alguém em seu juízo perfeito que tivesse dinheiro para fazer uma obra, iria a correr à Banca para pedir dinheiro emprestado, e logo no valor de dois milhões de Euros. Eu sei de onde isso vem. Há por aí muita confusão provocada pela publicidade dos “Jogos da Santa Casa”, mas essa refere-se à Santa Casa de Lisboa, pois que grande parte das pessoas não sabe que é estatizada. E é o Estado que arrecada 72% dessas receitas a distribuir pelos vários Ministérios. Os restantes 28% são para a própria Misericórdia de Lisboa, devido às enormes despesas com as obras sociais da capital. Está tudo em Decreto-Lei, é só ler. Nunca lá vi o nome da Nossa Misericórdia, mas pessoalmente gostava, e gostava que a nossa Misericórdia fosse rica.

S. João Crisóstomo disse: “Não pretendo(…) caluniar a riqueza, mas responder aos que usam mal de uma coisa boa. As riquezas acompanhadas de boas obras, boas são”.

A Sta casa, "aventurou-se" na reconversão do Antigo Hospital numa Unidade de Cuidados Continuados . . .Que serviços podem os utentes da UCC usufruir ?

De facto, bem pode chamar-lhe aventura se, com essa designação, pretender prestar alguma homenagem à coragem que a Mesa Administrativa da Misericórdia demonstrou ao levar a cabo este empreendimento, numa altura manifestamente complexa para o país. Mas é precisamente por isso que a obra se revela necessária. As dificuldades estão aí, sem um fim à vista. E a pergunta que se nos pôs, a nós Misericórdia, foi a seguinte: então vamos ficar de braços cruzados a assistir a um aumento progressivo dos idosos que se prevê sejam em 2050 um terço da população deste país, sem que ajudemos a minorar os problemas de saúde que incidem nesta faixa etária? Os hospitais estão cada vez mais vocacionados para cuidar dos problemas agudos da saúde que uma vez tratados ou estabilizados, não justificam a ocupação de camas pelos seus portadores. Por serem necessárias e por ser cara a estadia. E depois? Estão os domicílios aptos a receber estes idosos? Haverá apoio domiciliário integrado (parte social e parte de saúde) bastante para atender todos, grande parte deles sem família por perto, com pensões baixas? Claro que não. E até os próprios Lares das instituições não possuem essas competências. Não foram preparados, nem com pessoal bastante e habilitado, nem são dotados, financeiramente, para receber estes idosos. Os Lares foram talhados para pessoas com alguma autonomia, não para pessoas com elevada intervenção na área da saúde. Mas é isso que tem estado a acontecer de há uns temos para cá, por compreensível pressão das famílias e dos hospitais. Porque não há mais nada, ou o que vai havendo ainda é, localmente, insuficiente.

Por isso avançámos com determinação e sem mais perdas de tempo. Se tudo correr como até aqui podemos abrir lá para Abril de 2011.

Mas, completando a resposta à sua questão, a Unidade que estamos a construir, é uma Unidade de Internamento de Longa Duração e Manutenção, com espaço físico próprio, articulada com o hospital de agudos (Hospital Regional ou Geral) ou outra entidade referenciadora para a prestação de cuidados de reabilitação e manutenção a doentes que, pela sua situação de dependência, por razões de doença ou de patologias, associadas à idade, necessitam desses cuidados. O período de internamento tem uma previsibilidade superior a 90 dias, por cada admissão.

Os serviços a prestar são seguintes:

•Serviços de enfermagem diurnos e nocturnos;

•Serviços médicos presenciais, com revisão semanal do plano terapêutico e revisão mensal do plano de manutenção e reabilitação;

•Serviços de reabilitação diários;

•Ajuda à interacção entre o utilizador e a família, promovendo a participação dos familiares ou outros directos conviventes ou voluntários organizados;

•Serviços de desenvolvimento de actividades lúdico-ocupacionais;

•Preparação da alta e respectivo encaminhamento, quando aplicável.

A U.C.C. , é sem duvida um grande investimento para a Sta Casa . . . Como financiaram esta obra? A Cãmara Ajudou ? com que ajudas contou mais?

Como já referi a Misericórdia não tem grandes bens que pudesse alienar ou reservas de capital disponível. Nunca foi uma Instituição abonada de dinheiros ou outros bens exteriores. Por isso os dinheiros de que dispõe, para esta obra, são em termos gerais considerados trocos. Mas voltando às contas, prevê-se que esta obra tenha um custo global de 2.5751.000 Euros.

O Estado, em consequência da candidatura que publicamente nos proporcionou, acordou financiar as obras e parte do equipamento com 750.000euros.

Houve, por isso, necessidade de recorrer à Banca e depois de autorizada pela Assembleia-Geral dos Irmãos da Santa Casa da Misericórdia e após consulta a pelo menos cinco instituições bancárias, houvemos por bem, depois de profissionalmente aconselhados, aceitar as condições de empréstimo dos dois milhões de euros, da proposta da Caixa de Crédito Agrícola.

A Câmara Municipal, na pessoa do seu presidente, tem acompanhado este projecto com notável entusiasmo, considerando-a em termos sociais e de há muito, uma obra importantíssima para Mangualde. Por isso mesmo, não podíamos surpreender-nos, mas antes congratular-nos, que este órgão de soberania tenha decidido apoiar a obra com 10% do seu custo ou sejam 270.000 euros, em prestações suaves ao longo do período de carência, até a obra atingir pleno funcionamento e autonomia. Temos consciência das actuais limitações financeiras da autarquia e apreciamos o esforço.

Mas entretanto há que pagar a dívida e os juros.

Como podem os Mangualdenses (Residentes e não Residentes) ajudar a Sta Casa no financiamento desta grande obra de apoio social?

As premissas são simples.

Esta obra é de um alcance social imenso para a população idosa presente e futura de Mangualde. Alguém tinha que a fazer e a Misericórdia, vocacionalmente, como já fez em 1904 e 1956, achou seu dever assumir-se.

O Estado não podendo construir e gerir tudo quanto é da área Social e da Saúde, convidou as Instituições de Solidariedade Social a candidatarem-se para construir e trabalhar em parceria estas Unidades de Cuidados Continuados. Atribuiu, a cada uma, uma prestação única de cerca de 750.000 Euros ( 1/3 da verba necessária)

A Câmara Municipal entendeu, e bem, apoiar da forma de que já falei.

Nós, os cidadãos de Mangualde, presentes ou ausentes, se queremos uma saúde digna na velhice, devemos ajudar a Misericórdia a cumprir a sua missão, como fizeram os nossos avós nos peditórios de 1904 e 1956.

Mais Informações podem ser pedidas para:

Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde

Avª General Humberto Delgado nº20

3530-115 MANGUALDE

Tel: 232.622.577

Fax: 232 183.586

santacasa.mangualde@netvisao.pt Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar

As Contribuições podem ser entregues em dinheiro ou cheque directamente na sede, na morada acima indicada.

Também pode se podem transferir quantias, directamente, para a conta dedicada cujo NIB é:

NIB 004530604023618758156

Também podem dirigir-se à Caixa de Crédito Agrícola pedindo para depositar na conta da Santa Casa da Misericórdia de Mangualde

Contacte a Misericórdia para passagem dos recibos respectivos.

Santa Casa da Misericórdia da Madalena

Universidade Sénior da Santa Casa da Misericórdia da Madalena

Arranque do Ano Lectivo esta segunda-feira

Começaram hoje as aulas da Universidade Sénior da Santa Casa da Misericórdia da Madalena. Uma iniciativa promovida pela Santa Casa à 3 anos, e que tem dado frutos. Foi assim, que José António Soares durante a sessão de abertura do ano lectivo que decorreu esta manhã, definiu esta experiência. No seu entender, tem sido "enriquecedora" e tem tido "resultados positivos de ano para ano". O Provedor da Santa Casa explica que o objectivo desta iniciativa passa pela "aprendizagem e confraternização".Num total de 20 alunos inscritos, número que poderá ser ultrapassado, visto que a adesão tem sido cada vez maior, serão leccionadas 9 disciplinas e para cada disciplina um professor voluntário.As aulas decorrem ao longo do dia no antigo edifício da Escola Primária da Madalena, as de Inglês e Informática são dadas na Escola Cardeal Costa Nunes. Marco Caetano, responsável pela Universidade Sénior revela que, para além das disciplinas actuais, este ano introduziram a disciplina de História, a pedido dos alunos que pretendiam conhecer a história do país, e em especial a da ilha do Pico.Há mais pessoas a procurar esta iniciativa com o objectivo de ocupar o seu tempo e também de aprofundar os seus conhecimentos, para Marco Caetano, este é aliás, o objectivo principal, "dar as pessoas com mais de 55 anos uma ocupação, ajudando-as a passar o dia, criar laços de amizade, e é uma forma de envelhecer activamente".O ano lectivo da Universidade Sénior da Santa Casa da Misericórdia da Madalena termina a 31 Maio 2011, e conta com alunos do concelho da Madalena, mas esta instituição pretende que futuramente esta seja uma iniciativa alargada aos restantes concelhos.Sandra Borges / Rádio Pico
Fonte: Rádio Pico ©
Data: 2010-10-12 08:00:40

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo

Vila do Bispo: Polémica com Lar cedido à Misericórdia

A Câmara de Vila do Bispo cedeu um Lar de Idosos e uma Creche em Búdens à Santa Casa da Misericórdia local. Oposição PSD reage, fala em “negociatas” e “compadrios”.

No passado dia 8, Autarquia e Misericórdia assinaram o protocolo de cedência. Durante 20 anos a Misericórdia vai gerir os dois equipamentos. Para a Câmara, segundo fonte oficial, a mais valia está na poupança de 10,4 mil euros mensais com despesas de 30 utentes do Lar.

O PSD lembra que os dois equipamentos custaram à Autarquia 2,5 milhões de euros, quantia que a edilidade vai continuar a pagar ao empreiteiro, e não aceita que a Misericórdia faça gestão destes equipamentos sem quaisquer contrapartidas.

Para o PSD trata-se de uma “promessa eleitoral” para com “o provedor” da referida Misericórdia, que, salienta o partido laranja, é “militante do PS” e foi “mandatário” do actual edil, Adelino Soares, na última campanha eleitoral.

“O PSD votou contra esta negociata (...) por termos o entendimento que um equipamento de 2.5 milhões de euros do erário público municipal, dinheiro dos contribuintes (...) não pode ser alvo de negociatas e compadrios, decididos e aprovados por 3 pessoas, sem Concurso Público e sem critérios rigorosos e transparentes”, lê-se num comunicado do partido.

Já a Câmara Municipal, também em comunicado, defende “que este acordo é claramente benéfico para os cofres da Autarquia que, por estar impossibilitada de realizar acordos com a Segurança Social, consegue desta forma viabilizar o funcionamento de um Lar de Idosos sem onerar as finanças da Câmara”.

O PSD defende que este assunto teria de ser levado à Assembleia Municipal e remata que, “não tem dúvidas” que de seguida outros equipamentos sociais vão passar para a gestão da Misericórdia local.

JV/RS
14:40 segunda-feira, 11 outubro 2010

Região Sul

domingo, 10 de outubro de 2010

Santa Casa da Misericórdia do Porto

quarta-feira, 6 de Outubro de 2010 10:58

Porto: Santa Casa da Misericórdia restaura 11 edifícios

A Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) e as Tintas CIN assinaram hoje um protocolo de colaboração que visa a reabilitação de 11 edifícios da cidade do Porto.

«Este protocolo tem um prazo de três anos e pressupõe não só a pintura integral dos edifícios, pertencentes à Santa Casa da Misericórdia, mas também a sua reabilitação interna, o que permitirá assegurar o estado de conservação dos imóveis», afirmou à agência Lusa Reinaldo Campos, diretor de Marketing da Corporação Industrial do Norte (CIN).

O primeiro edifício a ser recuperado será o Centro Hospitalar Conde Ferreira a que se segue o Hospital da Prelada e o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia.

Diário Digital / Lusa

Santo Casa da Misericórdia do Porto

Misericórdia do Porto é das mais ricas do Mundo
2010-10-07
Agostinho Santos
A Misericórdia do Porto é a instituição do género com maior património em Portugal e uma das mais ricas do Mundo. Dispondo de um orçamento de milhões é, a seguir à Câmara do Porto, a maior "senhoria" da cidade, com um enorme parque imobiliário, estando a maioria dos prédios arrendados. É até proprietária de alguns bens no Brasil, doados por portugueses que viveram no país.

Em termos financeiros, poder-se-á dizer que o seu valor patrimonial é incalculável - desde logo, o do edifício onde está instalada a sua sede, na rua das Flores, que dispõe de igreja. Na área da saúde, a Misericórdia do Porto é proprietária dos hospitais de Santo António, Conde Ferreira, da Prelada e de S. Lázaro, em frente ao jardim de S. Lázaro.


Espalhados pela cidade, detém vários centros de apoio e de residência de idosos. Tem ainda a funcionar sob a sua tutela vários estabelecimentos de ensino, casas de abrigo e algumas igrejas.


Segundo se lê no seu site, "os imóveis de rendimento são essencialmente prédios/fracções que estão arrendados e dos quais a instituição obtém alguns proveitos que ajudam a sustentar as acções sociais desenvolvidas, na sua maioria deficitárias".


De entre os vários prédios de rendimento, destacam-se os complexos habitacionais do Luso/Lima, Costa Cabral, Foz e Alameda Eça de Queirós. Sabe-se, por outro lado, que a Misericórdia dispõe actualmente de mais de dez mil funcionários, distribuídos pelo conjunto de equipamentos que gere.

A instituição tem ainda um vasto e rico património cultural e artístico, sendo proprietária de várias peças em ouro e prata e de uma colecção de pintura, que integra obras de importantes artistas do século XVIII, XIX e XX. Aliás, muitas destas peças e telas foram integradas em diversas exposições comemorativas.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Misericórdia de Barcelos investe 2,5 milhões em unidade de cuidados continuados
09 Out 2010Redacção Enviar Artigo Imprimir
A Santa Casa da Misericórdia de Barcelos vai abrir uma unidade de cuidados continuados, num prazo de dois anos. O investimento da instituição de solidariedade social vai chegar aos dois milhões e meio de euros, tendo já assegurado um financiamento estatal de 750 mil euros, verba que vai sair do Programa Modelar. A revelação foi feita ontem pelo provedor da instituição, à margem da cerimónia de inauguração oficial do novo serviço de hidroterapia do Centro de Medicina Física e de Reabilitação.

Os dados avançados por António Pedras dão conta que a futura unidade de saúde terá espaço para 22 camas de média duração e 33 de longa duração. A valência de cuidados continuados visa «colmatar uma falha do concelho a nível da assistência social», precisou o provedor da instituição, lembrando que, actualmente, os barcelenses «são obrigados a deslocarem-se a cidades vizinhas para receber esse tipo de assistência, o que dificulta a vida dos familiares que querem visitar os seus doentes».

Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Vila Flor

A entidade que mais emprego oferece em Vila Flor
2010-10-07
Eduardo Pinto
Instalada num concelho com cerca de sete mil habitantes, a Misericórdia de Vila Flor, no distrito de Bragança, é a instituição que mais gente emprega. Em todas as valências, laboram 201 pessoas. Entre elas, um médico privativo, dez enfermeiros, e vários outros profissionais de saúde.

"A maior parte dos nossos funcionários está no quadro. Apenas um meia-dúzia foi colocada através do Centro de Emprego", orgulha-se o provedor da Santa Casa de Vila Flor, Vítor Costa, realçando assim a importância que a instituição assume no concelho.


O pessoal está distribuído por 33 valências: seis lares, nove centros de dia, uma unidade de cuidados continuados com 29 camas, jardim-de-infância, empresas de inserção e apoio domiciliário, entre outros.

Entre as empresas, destaque para a padaria. Criada para abastecer de pão e pastelaria as unidades da instituição, serve 500 refeições diárias, mas neste momento também já vende ao público. "É uma forma de gerar alguma receita", justifica Vítor Costa.

Carlos Fernandes, 52 anos, trabalha há 31 na misericórdia. "Quando eu entrei, éramos quatro funcionários. Veja-se a dimensão que esta casa ganhou desde então", afirma, realizado profissionalmente com as suas funções de chefe dos serviços administrativos. "Quando comecei, era escriturário, maqueiro, ia às compras. Enfim, era polivalente", diz, sorrindo.

Ana Maria Meireles trabalhava na agricultura quando, há 20 anos, surgiu a oportunidade de ingressar como auxiliar num segundo lar que a misericórdia abrira em Vila Flor. "Vim pedir, fui aceite e cá estou".

Hoje, com 43, é encarregada do lar que funciona na sede da instituição. Tal como Carlos Fernandes, sente-se realizada "pessoal e profissionalmente" e não vislumbra a perspectiva de sair de uma casa que, salvo por alguma catástrofe, tem viabilidade assegurada.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Albufeira

Albufeira: Modelos alternativos de educação para a sexualidade
A Federação Portuguesa pela Vida, em conjunto com a Plataforma Algarve pela Vida, irá apresentar, pelas 14h30, do dia 9 de Outubro, um encontro destinado a professores, educadores e público em geral sobre modelos alternativos de educação para a sexualidade.

A apresentação, nas instalações do Centro de Novas Oportunidades da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, incluirá diferentes iniciativas, tais como as da Plataforma Resistência Nacional, Programa "Protege o teu coração", "Educação da sexualidade em meio escolar; um treino de competências individuais" da autoria de Teresa Tomé Ribeiro, entre outras.

No encontro, aberto a professores, educadores e público em geral, haverá ainda espaço para debate e partilha de experiências.


Nacional Agência Ecclesia 2010-10-08 14:15:15 917 Caracteres Ciências da vida

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Ministra do Trabalho preside à Sessão Solene do 450º aniversário

Missa de Acção de Graças, pelas 11 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz, celebrada pelo Bispo de Setúbal

A Sessão Solene evocativa do 450º aniversário da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, presidida por Helena André, Ministra do Trabalho e Solidariedade Social, realiza-se hoje, dia 7 de Outubro, pelas 18 horas, no Auditório Municipal Augusto Cabrita.

No âmbito do programa das comemorações dos 450 anos da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, pelas 11 horas, na Igreja Paroquial de Santa Cruz, realiza-se a Missa de Acção de Graças pelos 450 anos da instituição, que será celebrada por D. Gilberto Canavarro dos Reis, Bispo de Setúbal.

No Auditório Municipal Augusto Cabrita, pelas 18 horas, realiza-se a Sessão Solene, que será presidida por Helena André, Ministra do Trabalho e Solidariedade Social.

Foi, igualmente divulgado, na última reunião pública da Câmara Municipal do Barreiro que, hoje, dia 7 de Outubro, será inaugurada a nova Creche da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, na freguesia de Palhais

rostos.pt

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Misericórdia de Vila Verde lança curso para o parto e parentalidade

Cávado
2010-10-05 autor
Redacção
contactar num. de artigos 1535
A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde decidiu lançar este mês um curso de preparação aquática para o parto e parentalidade, através dos serviços da unidade de Medical Spa.
Este curso constitui uma novidade no concelho de Vila Verde e representa uma mais-valia para a saúde e qualidade de vida de muitas mulheres em situação de gravidez, nos vales do Homem e Cávado.
O curso de preparação aquática para o parto e parentalidade será leccionado por um profissional de saúde e constituído por oito aulas, quatro delas em piscina aquecida.

Frequência individualizada

As restantes centrar-se-ão na sala de Fitness e de Formação.
A quem não interesse a frequência do curso completo, poderá adquirir a frequência individualizada das sessões que pretender.

Após o nascimento do bebé - e ciente de que nessa fase todos os cuidados são necessários -, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde disponibilizará ainda acompanhamento telefónico e ao domicílio, onde um profissional de saúde fará o teste do pezinho ao bebé, para além de outros serviços.

O curso de preparação aquática para o parto e parentalidade tem como objectivos identificar necessidades do casal, fornecer informação actualizada, mostrar uma diferente percepção do desconforto do trabalho de parto, elucidar o casal sobre os métodos farmacológicos e não farmacológicos do alívio da dor.

Este curso procurará ajud ar o casal a ultrapassar a ansiedade e o medo transmitidos de geração em geração, ensinar a colaborar com o corpo, proporcionar encontros entre grávidas para possibilitar trocas de informações e fornecer ao pai suporte teórico para constituir um apoio à mãe no momento do parto.

É, portanto, um curso a ser frequentado pelo casal ou só pela grávida, sendo que um dos pontos primordiais no desenvolvimento deste projecto é a ênfase dada à estimulação da comunicação intra-uterina, através de técnicas simples que promovem uma relação de vinculação de tríade pai, mãe e bebé.

Qualidade de vida para a população

Com mais esta iniciativa, a Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde destaca as grandes potencialidades que resultam para a qualidade de vida das populações desta região o desenvolvimento da mais recente valência desta instituição.

A Medical Spa está aberta ao público há pouco mais de um ano, tendo como pressupostos base a relação qualidade/diversidade/preço. De facto, temos vindo a constatar que este é já um espaço de preferência e eleição da população do concelho de Vila Verde e região envolvente.

É um espaço dedicado ao bem-estar, exercício físico, saúde e prevenção, equilíbrio, beleza, entre muitos outros, e que conta com uma vasta oferta de serviços, profissionais de excelência e, acima de tudo, preços sociais, atentos e à semelhança dos valores intrínsecos desta instituição.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

SCMF: IRMÃOS PONDERAM RECORRER
O grupo de Irmãos da Santa Casa da Misericórdia do Fundão que pediu a anulação das últimas eleições na Misericórdia, bem como a anulação da destituição da mesa presidida por Manuel Antunes Correia, pondera recorrer da sentença do Tribunal do Fundão.
Segundo o advogado dos 3 irmãos que moveram a acção (Fátima Padez, Eduardo Dixo e Maria José Almeida) o tribunal não absolve a Santa Casa da Misericórdia do Fundão mas declara-se incompetente para apreciar e julgar o assunto remetendo a questão para o tribunal eclesiástico.

Uma posição que segundo o esclarecimento emanado do escritório de advogados “está longe de ser unânime” uma vez que tem vindo a ser contestada não só pela “obra do padre Vítor Melícias como pela própria União das Misericórdias Portuguesas”.

Também os tribunais têm divergido nesta matéria, “tendo sido muitas vezes entendido pelos Tribunais Superiores que o Tribunal da Igreja apenas é competente para apreciação de assuntos relacionados com fins religiosos e não com a matéria que está em causa neste processo”.

Assim o grupo de Irmãos em causa pondera avançar com um recurso aos Tribunais Superiores por continuar a entender que a situação deve ser apreciada pelos tribunais cíveis e não religiosos como foi entendimento do Tribunal do Fundão.

Paula Brito

[ 2010-09-08 17:35:32

RCB

domingo, 3 de outubro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa

500 Anos da Misericórdia de Vila Viçosa
Integrada nas celebrações dos 500 anos da Misericórdia de Vila Viçosa realiza-se hoje, dia 2 de Outubro, uma jornada de reflexão e debate sobre as misericórdias.

Ao longo dos anos foram muitos os trabalhos desenvolvidos e as actividades realizadas distinguindo-se o trabalho em prol dos mais carenciados e o apoio a idosos, crianças e jovens em risco.

A Santa Casa possui actualmente as seguintes valências: Lar Juvenil, Casa de Repouso, Centros de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário, Serviço de Apoio Domiciliário Integrado, Equipa de Intervenção Precoce, Atelier de Tempos Livres para Jovens e Crianças e Jardim de Infância.

A celebração dos 500 anos desta Instituição representa para a Santa Casa uma oportunidade de reflexão acerca do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido e uma oportunidade para melhorar os serviços prestados à comunidade do Concelho.

Programa
9.00 h. Recepção dos participantes
9.30h. Sessão de Abertura
Luís Caldeirinha Roma (Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa)
Manuel Lemos (Presidente da União das Misericórdias Portuguesas)
Jorge Rosa (Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa)
Inácio Esperança (Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa)
Moderador da Sessão: Inácio Esperança

10h – 10.30 - Francisco José Senra Coelho - «As Misericórdias no contexto da história da igreja.»
10.30h – 11h - Maria Marta Lobo de Araújo - «A Misericórdia de Vila Viçosa: um itinerário de ajuda aos mais pobres»
11h – 11.20h – Pausa para o café
11.20h – 11.40h - Maria Antónia Lopes - «Os presos protegidos pela Misericórdia à luz das inquirições (Coimbra, 1720-1732)»
11.40h – 12. - Isabel Drumond Braga - «Fugindo dos Grilhões do Cativeiro”: Os Expostos Pretos e Pardos na Casa da Roda da Misericórdia de Lisboa (1780-1807)
12h – 12.30h - Debate
Almoço

Moderador da Sessão: Inácio Esperança
15h. - 15.20h. - Alexandra Esteves - «Assistência aos presos pobres no Alto Minho no século XIX.»
15.20h. - 15.40h. - Rute Pardal - «O Hospital como estratégia assistencial? Os pacientes do Alentejo no Hospital do Espírito Santo de Évora (séculos XVI-XVIII)».
15.40h. - 16h. - Laurinda Abreu - «As Misericórdias no contexto das propostas de reforma da assistência dos finais do século XVIII.»
16h. - 16.20h. – Pausa para café
16.20h. - 17h. - João Ruas - «O arquivo da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa.»
17.00 – 17.20 - Debate
17.20h - 17.50h. - Apresentação do Livro «A Misericórdia de Vila Viçosa: de Finais do Antigo Regime à República.»
Jorge Rosa (Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa)
Maria Marta Lobo de Araújo (Autora do livro)
17.50h. – Encerramento - Jorge Rosa (Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Viçosa) e Maria Marta Lobo de Araújo


Nacional Agência Ecclesia 2010-10-02 10:08:37 3704 Caracteres Diocese de Évora, União das Misericórdias

Santa Casa da Misericórdia de Sever do Vouga

Sever do Vouga: Misericórdia inaugura Lar de Idosos “de quatro estrelas”
Obra ontem inaugurada permite acolher mais 30 utentes em instalações de elevada qualidade, num investimento que rondou os 570 mil euros

Um “hotel de quatro estrelas”, foi como o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sever do Vouga classificou as instalações do novo Lar de Idosos da instituição, ontem inaugurado na presença do secretário de Estado da Segurança Social.
O edifício, que vai permitir acolher mais 30 utentes, numas instalações de elevada qualidade, teve um custo total de 570 mil euros, comparticipados em 70 por cento através do PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais. Além do Lar de Idosos, as instalações ontem inauguradas contemplam ainda o Museu da Misericórdia e uma capela.
Manuel Santiago Costa, provedor da instituição e a ela ligado há cerca de 60 anos, era naturalmente um homem feliz. Com mais este equipamento, frisou, a Santa Casa de Sever do Vouga “está ao nível das melhores misericórdias do distrito”, facto que, sublinha, “é assinalável para um concelho pequeno”.
Também Manuel Soares, presidente da Câmara Municipal, evidenciou a qualidade das instalações inauguradas e acrescentou que este equipamento é mais um contributo para uma boa cobertura social do concelho. “Sever do Vouga tem uma rede de equipamentos sociais de que se pode orgulhar”, disse o autarca, acrescentando que tal se fica muito a dever às “instalações de excelência” que as instituições de solidariedade do concelho possuem. A excepção – notou o presidente da Câmara – é o Centro Social Maria da Glória, em Silva Escura, para quem o autarca apelou ao secretário de Estado que tenha em consideração a necessidade que esta instituição enfrenta quanto a obras de requalificação e ampliação.
(Ler artigo completo na edição em papel)

José Manuel Rodrigues Silva

Diário de Aveiro

Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Zêzere

Violência doméstica. Pena suspensa para 38 anos de agressões

por Inês Cardoso
Publicado em 02 de Outubro de 2010

Tribunal de Ferreira do Zêzere condenou agressor a três anos e meio de prisão, mas Relação de Coimbra suspendeu execução

O fenómeno mantém uma marca de género: 85% das vítimas são mulheres
Casada desde 1970, Z. sofreu durante 38 anos murros, bofetadas, pontapés e agressões verbais. Continuou a ser agredida depois de sofrer um AVC e de estar em cadeira de rodas e a violência só terminou em 2008, depois de ser internada na Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Zêzere. O tribunal desta comarca condenou o marido a três anos e meio de prisão efectiva, mas a Relação de Coimbra suspendeu agora a pena, justificando que A. A. não tinha antecedentes criminais.

A brutalidade das agressões de que Z. foi vítima desde o início do casamento não causou dúvidas ao tribunal. Um dos filhos do casal testemunhou "de modo credível e sincero" o impacto que a violência causou, ao longo do tempo, na mãe, mas também em vizinhos e técnicos do centro de dia frequentado pela mulher, que deram conta da "grande perturbação e sofrimento" em que vivia. Além de causar permanentes hematomas, o marido impedia que a mulher fosse levada para tratamentos, proibia-a de participar em actividades do centro e quando já estava dependente, em cadeira de rodas, tinha-a sempre "suja e descuidada".

Apesar de ter confessado parcialmente os factos, A. A. não mostrou arrependimento e essa foi, a par da continuidade dos maus tratos, a principal razão para a juíza considerar que a pena deveria ser efectiva.

Razões para a suspensão. Para penas inferiores a cinco anos, como era o caso, o Código Penal prevê que a pena possa ser suspensa desde que o arguido não tenha antecedentes, que o tribunal julgue não haver risco de reincidência e considere, além do mais, que "a simples censura do facto e a ameaça da prisão realizam de forma adequada e suficiente as finalidades da punição".

O Tribunal da Relação, após recurso do Ministério Público, entendeu que manter o arguido em liberdade, desde que sujeito a um plano individual de reinserção social, cumpria de forma eficaz os objectivos da pena. A prisão efectiva, lembra o acórdão, deve ser "o último recurso" do sistema penal.

Apesar de suspender a pena, o juiz desembargador retira a obrigatoriedade de pagar 500 euros à Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), proposta pelo Ministério Público. O tribunal considera que o arguido tem "parcos rendimentos" e a entrega de uma quantia à APAV poderia "prejudicar a própria situação económica da ofendida", já que o marido paga 133 euros mensais pelo internamento na Santa Casa.

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Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz das Flores

A Santa Casa da Misericórdia das Flores vai criar quatro postos de trabalho com o projecto "Casa dos Cedros", a lançar já em Outubro.

Este projecto de economia solidária nasce nos Cedros, a freguesia mais pobre freguesia da ilha.

A iniciativa foi destacada em Ponta Delgada, S. Miguel, num seminário sobre empreendedorismo e desenvolvimento local feminino, promovido pela CRESAÇOR.

RTP Açores

Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz

Misericórdia de Reguengos celebra 150 anos de vida
A Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz comemora a partir de hoje, 1 de Outubro, a passagem do seu 150º. Aniversário, com um programa que se estende até 10 de Abril de 2011.

Todas as actividades que constituem o programa, têm uma forte relação com a Santa Casa e evocam ou a história das Misericórdias, a história da Santa Casa de Reguengos em si e o seu meio envolvente ou o seu princípio fundacional mais antigo e mais nobre como é o caso do combate à pobreza, indica comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

Esta Sexta-feira são afixadas faixas alusivas ao evento em todas as valências da Misericórdia de Reguengos.

Nacional Agência Ecclesia 2010-10-01 13:07:01 772 Caracteres União das Misericórdias

Santa Casa da Misericórdia da Trofa

Horta social "O Meu Cantinho de Terra"

Edição 289
Publicado por Rita Maia
Sábado, 02 Outubro 2010 12:08

A Santa Casa da Misericórdia da Trofa inaugurou a horta social "O Meu Cantinho de Terra". Trofenses têm a oportunidade de cultivar os seus legumes e frutas.

O castanho da terra contrasta com o verde das alfaces, das couves e até das ervas aromáticas. "O Meu Cantinho de Terra" foi o nome dado à horta social inaugurada no sábado na Santa Casa da Misericórdia da Trofa, que pretende ser uma ajuda para os trofenses que mais precisam e que podem, desta forma, economizar alguns euros no supermercado. Gorete Sousa vive em S. Martinho de Bougado e vai contar com a sabedoria da mãe, Adelina Alves, para cuidar do seu cantinho de terra. "Eu tive conhecimento deste espaço através do meu técnico (da Acção Social) e disse logo que estava interessada, porque somos muitos em casa. Tenho cinco crianças, portanto gastamos muitas hortaliças e se eu puder cultivar em vez de comprar é muito melhor para nós: poupa-se dinheiro, ocupa-se mais o tempo e os produtos têm mais qualidade do que se forem comprados na feira ou no mercado", explicou. Gorete considera esta oportunidade "muito boa", mas "muito rara".

Adelina Alves é a responsável pelos produtos cultivados no cantinho de terra da filha e ao NT/TrofaTv afirmou orgulhosa que "tem muita coisa" na horta: "Eu tenho couve galega, espinafres, pencas, coração, alho-francês, salsa, salada branca e vermelha, nabos, ervilhas, favas e depois vou plantar cebolo, morangos e o que conseguir arranjar".

Foi precisamente para dar apoio a quem não dispõe de um espaço para cultivar que a horta social da Santa Casa da Misericórdia foi criada.



Amadeu Castro Pinheiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, acredita que este projecto vai "ao encontro da pretensão de muitos casais e de muitas famílias que gostariam de ter um bocadinho de terra para agricultura e que, por motivos vários, não têm essa possibilidade". "Vimos, realmente, ao encontro daquilo que as pessoas precisavam", afirmou.

A horta social é um local onde as diferenças são esquecidas: portugueses, imigrantes de Leste, paquistaneses e pessoas de etnia cigana partilham a mesma terra. O provedor recordou uma conversa com uma mulher de etnia cigana que lhe dizia que na horta social "se sentia igual aos outros".

A presidente da Câmara Municipal, Joana Lima, e vereadores socialistas também participaram na cerimónia de inauguração. A autarca enalteceu o trabalho desenvolvido, classificando-o como "inovador" e "pioneiro", pelo seu carácter social, que permite combater as diferenças. Joana Lima referiu ainda "o cantinho de terra dos idosos" utentes do Lar da Santa Casa da Misericórdia, onde estão plantados vários tipos de ervas aromáticas. "Todas as pessoas acabam por encontrar aqui (horta social) um alívio para os seus problemas diários. É uma honra para a Câmara Municipal estar ao lado de um projecto deste género", asseverou.

O Meu Cantinho de Terra conta com a parceria de várias entidades, empresas e associações como a ADAPTA (Associação para a Defesa do Ambiente e do Património da Trofa).

Projecto é reconhecido a nível nacional

O mérito e a importância deste projecto já foram reconhecidos a nível nacional, uma vez que a Santa Casa da Misericórdia da Trofa é uma das dez instituições finalistas candidatas ao Prémio Manuel António da Mota, que reconhece aquelas que mais se distinguiram no combate à pobreza e à exclusão social. A este galardão concorreram mais de 300 instituições. O projecto destina-se "a todos os que queiram cultivar a terra e que tenham necessidade" dessa ajuda. Os interessados ainda podem tentar obter o seu cantinho de terra (existem 12 lotes vazios), bastando para isso dirigir-se às instalações da Santa Casa da Misericórdia da Trofa.

Para além da importância na economia familiar, estes espaços são uma mais-valia para a saúde, uma vez que os "agricultores" apenas podem produzir produtos biológicos.

O Notícias da Trofa