domingo, 30 de janeiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Setúbal

Fez cópia de discos rígidos
Judiciária fez visita a Misericórdia de Setúbal
por Lusa28 Janeiro 2011

Na terça-feira, a Polícia Judiciária copiou os discos rígidos dos computadores de duas funcionárias da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal, no âmbito de um processo a correr no tribunal da cidade.

"Na terça-feira esteve aqui uma equipa da Polícia Judiciária, com uma mandado do Ministério Público, no âmbito de um processo de 2009, que copiou os discos rígidos dos computadores de duas funcionárias administrativas", disse à Lusa o provedor, Cardoso Ferreira..

Cardoso Ferreira garantiu que a investigação "não resultou de qualquer denúncia da Provedoria" e mostrou-se convicto de que as suspeitas levantadas em relação às duas funcionárias em causa não terão qualquer fundamento.

O advogado e provedor da Misericórdia de Setúbal escusou-se a adiantar mais pormenores, alegando que o caso está em segredo de justiça, mas reconheceu que se trata de uma situação que pode ser prejudicial para a imagem da Misericórdia.

"São situações que põem em causa o bom nome das pessoas, mas que também penalizam a própria instituição. Por isso, esperamos que tudo se resolva depressa", disse.

DN

sábado, 22 de janeiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Seia


Edifício tem capacidade para acolher 44 utentes em internamento
Unidade de Saúde da Misericórdia de Seia recebe primeiros utentes

A Santa Casa da Misericórdia de Seia já tem em funcionamento a Unidade de Saúde. No passado dia 17 de Janeiro as valências de Cuidados Continuados Integrados de Média Duração e Reabilitação e de Longa Duração e Manutenção, integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), começaram a prestar cuidados de saúde a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência.
Segundo o Provedor da Misericórdia, Fernando Béco, esta prestação de cuidados continuados «consta de um conjunto de intervenções sequenciais na área da saúde e do apoio social, que tem como finalidade a recuperação global da pessoa, promovendo a autonomia e melhorando a funcionalidade da pessoa em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social».
Durante uma visita com os jornalistas de Seia para dar a conhecer o edifício, que vai ainda dispor de Unidade de Dia e Promoção de Autonomia e Unidade de Recuperação Global, Fernando Béco referiu que a unidade de Cuidados Continuados Integrados de Média Duração e Reabilitação, constituída por 18 quartos (12 duplos e seis individuais), no total de 30 camas, «vai prestar cuidados clínicos de reabilitação e apoio psicossocial, por situação clínica decorrente de recuperação de um processo agudo ou descompensação de processo patológico crónico, a pessoas com perda transitória de autonomia potencialmente recuperável». O internamento previsto nesta unidade é superior a 30 dias e inferior a 90 dias consecutivos, referiu o dirigente.

Quanto à unidade de Cuidados Continuados Integrados de Longa Duração e Manutenção, constituída por oito quartos (seis duplos e dois individuais), num total de 14 camas, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia adiantou que tem como objectivo «prestar cuidados a doentes com processos crónicos que apresentam diferentes níveis de dependência e graus de complexidade, que não podem ser prestados no domicílio», com previsibilidade de internamento superior a 90 dias consecutivos. Esta valência pode ainda proporcionar internamento a doentes com dificuldades de apoio familiar ou cujo principal cuidador tem necessidade de descanso, podendo a duração do respectivo internamento ser inferior a 90 dias.

Médicos e equipamentos ao serviço da comunidade

Com equipamento e serviços do mais moderno que existe na área, o Provedor da Instituição destacou a existência de um desfibrilador cardíaco, actualmente instalado numa sala de enfermagem mas que irá fazer parte do equipamento do carro de emergência, as casas de banho totalmente adaptadas e macas para banho assistido. Sublinhou também como mais-valia o ginásio, dotado com todo o equipamento de recuperação e de reabilitação, a sala de Electroterapia e a Hidroterapia, que possui um tanque de marcha com elevador que coloca o doente em qualquer ponto da piscina. O espaço possui ainda um tanque para tratamentos localizados.
A nível de serviços médicos, referiu que a Unidade vai possuir dois Fisiatras, Fisioterapeutas, Terapeutas da Fala, que além de prestar serviço nas diversas valências atenderão todos as pessoas que necessitarem dos seus serviços.

Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Seia apresentou infraestrutura à comunicação social
«A ARS do Centro achou todo o serviço e equipamento impecável», gostando inclusive «muito das instalações», realçou o dirigente, que referiu que «Seia estava necessitada de uma estrutura destas», até mesmo ao nível da criação de postos de trabalho qualificados.
Actualmente já estão ao serviço 20 técnicos (desde médicos, fisioterapeutas, auxiliares de acção médica, nutricionistas, enfermeiros), podendo vir a atingir o dobro quando a lotação estiver esgotada, «o que pode vir a acontecer dentro de um mês», atendendo aos indicadores que a Misericórdia possui.

Investimento de 3,250 milhões de euros

Com 3.000 metros quadrados de área útil, o edifício não tem uma única escada e elevadores e possui muita luz natural, tendo uma vista privilegiada sobre a Serra da Estrela. O edifício, construído na Folgosa do Salvador, Santiago, junto ao Lar Senhora da Misericórdia, representou um investimento de cerca de 3,250 milhões de euros, tendo recebido um financiamento de 750 mil euros por parte do Estado, através do Programa Modelar, passando assim a Unidade a fazer parte da RNCCI. Recorde-se que em Novembro passado, Fernando Béco tinha referido ao PORTA DA ESTRELA que a concretização da obra obrigou a um forte investimento por parte da Misericórdia, que recorreu a fundos próprios, a um empréstimo à banca e ao apoio dos benfeitores, tendo registado com muita satisfação a angariação de fundos junto da sociedade civil. Sublinhou, na altura, que não esperava outra coisa porque a Unidade de Saúde «não é uma obra da Misericórdia, é uma obra de Seia para as gentes de Seia» e que a Santa Casa «foi apenas uma intermediária que tem por Missão ajudar as pessoas».

© Porta da Estrela

Santa Casa da Misericórdia de Óbidos


Inaugurada a nova valência da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos Publicado a 21 de Janeiro de 2011 .

Depois de ter começado a funcionar em Outubro, a creche da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos foi inaugurada no passado dia 18 de Janeiro, pelo secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques.
O governante garantiu que, além da participação na obra, irão continuar a apoiar a manutenção da creche, com 190 mil euros nos próximos dois anos.
As comemorações dos 500 anos da Misericórdia de Óbidos continuam durante este ano com diversas iniciativas.


O secretário de Estado visitou as instalações da creche, criadas de raiz junto ao lar de idosos da instituição
O distrito de Leiria foi um dos que mais aproveitou as oportunidades do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (Pares). Palavras do secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, dando conta que neste distrito foram aprovadas mais de 50 obras, três das quais no concelho de Óbidos – a creche agora inaugurada, o Lar de Idosos de A-dos-Negros e um equipamento social do CEERDL a construir durante este ano na freguesia das Gaeiras.
O secretário de Estado destacou que as instituições responderam de forma muito positiva ao programa Pares, e depois ao Programa Operacional de Potencial Humano (POPH) e o resultado foi a construção de mais de 400 creches por todo o país, num total de mais de 880 equipamentos sociais.
“As instituições estão a cumprir os direitos da população respondendo a este desafio”, disse Pedro Marques, destacando que o governo cumpriu com a sua parte. “Pagámos a tempo e horas e apoiaremos o funcionamento da casa”, disse, acrescentando que, nos próximos dois anos, o Estado pretende contribuir com 190 mil euros para o seu funcionamento.
Pretendem, com esta comparticipação ajudar a criar condições para que as famílias da classe média e carenciadas sejam apoiadas nesta creche. “O Estado apoiará esta instituição nos próximos dois anos com mais verbas do que apoiaram na fase de construção porque tem a noção que mais difícil que fazer a obra é manter em funcionamento adequado e sustentado, uma instituição como esta”, salientou.
Pedro Marques informou ainda que, com a concretização de todos estes projectos a nível nacional, cumpriram o desafio da União Europeia de uma cobertura de creches superior a 33%.
O governante destacou ainda o número de postos de trabalho que esta instituição centenária garante (72), dando nota que em tempo de crise é o sector social quem também está a dar uma resposta ao nível do emprego. Com os mais de 800 projectos aprovados, num montante de 700 milhões de euros, serão criados mais de 10 mil postos de trabalho no país inteiro, previu o governante.

“Instalação nova, cheia de luz, conforto, cor e harmonia”

Já o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, Carlos Orlando, destacou que a presença do governante é um “estímulo para a instituição na difícil tarefa de continuar o seu trabalho de apoio social, nos tempos difíceis que atravessamos”. Considera que é muito importante dignificar o trabalho de quem colabora com esta instituição, num total de 72 funcionários, muitos colaboradores e várias outras pessoas que ali prestam serviços. Agradeceu ainda a presença das diversas entidades presentes, nomeadamente as instituições de solidariedade social, União das Misericórdias Portuguesas, serviços de Segurança Social de Leiria e Câmara de Óbidos, que têm ajudado a concretizar este projecto.
O responsável referiu-se também ao mais novo equipamento desta instituição já centenária como sendo uma “instalação nova, cheia de luz, conforto, cor, harmonia e planeada de acordo com a actualidade”.
Também presente na inauguração, o presidente da Câmara, Telmo Faria, destacou que neste concelho trabalham “a sério” a intervenção social, e que esta é uma das vertentes do desenvolvimento que têm planeado. “Não é possível pensar que os empreendedores vêm para o concelho se não houver uma rede social”, disse, acrescentando que o objectivo passar por espalhar estes equipamentos pelas várias localidades.
Telmo Faria quer que a articulação entre a autarquia e a Santa Casa se aprofunde no futuro, pois a conjunção difícil que se vive assim o dita, e deixou o pedido para que ali seja dada “sempre uma resposta às pessoas que escolheram o concelho para morar e trabalhar”.
As comemorações dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos vão continuar durante este ano. A próxima actividade terá lugar em Fevereiro, com uma exposição bibliográfica acompanhada do lançamento do guia do arquivo histórico.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetacaldas.com

Santa Casa da Misericórdia de Bragança

«Eu sou, de facto, defensor do Estado social»
Manuel Alegre esteve de visita à Santa Casa da Misericórdia de Bragança
Por: tvi24 17- 1- 2011 14: 20

Em visita à Santa Casa da Misericórdia de Bragança, o candidato Manuel Alegre garantiu que, se for eleito Presidente da República, vai empenhar-se para que Estado, misericórdias e instituições particulares de solidariedade social continuem a funcionar em rede, noticia a Lusa.

Durante uma visita à Santa Casa de Misericórdia de Bragança - a primeira acção de campanha do dia de hoje em Trás-os-Montes - Manuel Alegre disse que tinha vindo à instituição para «dar um sinal de respeito e de consideração mas também um sinal político».

«Se for eleito como espero Presidente da República, o meu empenhamento em que o Estado, as misericórdias, as instituições particulares de solidariedade social continuem a funcionar e a criar esta rede», garantiu.

O candidato presidencial apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda considerou que não se trata de «assistencialismo» mas sim de «desempenhar a função pública de assistir e cuidar daqueles que mais precisam».

«Eu sou, de facto, defensor do Estado social mas tenho a perfeita consciência do papel que as instituições particulares de solidariedade social, nomeadamente as Santa Casa da Misericórdia, desempenham hoje no nosso país», afirmou.

Alegre salientou a «assistência aos idosos, a educação e protecção de muitas crianças» que sem estas instituições «não teriam este enquadramento».

«Eu defendo a função social do Estado mas sem esquecer o apoio do Estado às instituições particulares de solidariedade social», realçou.

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa Santo Adrião


Odivelas – Santa Casa da Misericórdia da Póvoa Sto. Adrião tem nova direção
Realizou-se ao final da tarde de ontem a tomada de posse do novo corpo diretivo da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa Sto. Adrião.

O acto teve lugar nas novas instalações, ainda por inaugurar, daquela instituição e teve a presença da Presidente da Câmara Municipal da Odivelas, Susana Amador, Vereador Hugo Martins, Presidentes da Juntas de Freguesia da Póvoa e de Odivelas, Rogério Breia e Vítor Machado, e várias outras personalidades do Concelho.

Uma nota de realce é sem dúvida as condições das instalações a inaugurar logo que se formalizem os licenciamentos indispensáveis.

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Júlio Freire, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro
Está internado no Hospital do Barreiro

Segundo fontes que consideramos fidedignas, encontra-se internado no Hospital do Barreiro, Júlio Freire, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro.

Júlio Freire terá sido internado na passada terça-feira, tendo sido submetido a uma intervenção cirúrgica.


Encontra-se internado no Hospital do Barreiro, Júlio Freire, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, onde segundo apurámos terá sido submetido a uma intervenção cirúrgica.
O responsável plea Santa Casa terá dado entrada naquela Unidade Hospitalar na pasada terça-feira.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa

Poder Local assume-se como importante parceiro das misericórdias

O Poder Local tem-se assumido como um parceiro importante das Misericórdias Nacionais e Regionais. Esta foi uma das ideias abordadas durante a reunião que o Presidente da Câmara Municipal de Lagoa, João Ponte, manteve hoje de manhã com o Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Augusto Lopes de Lemos, de visita à Lagoa para participar na cerimónia dos 10 anos da Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa.

Segundo João Ponte a reunião com este responsável das misericórdias nacionais foi uma boa ocasião para se debater o papel social actual das misericórdias na sociedade e as principais dificuldades com as quais as mesmas se têm deparado. A ocasião serviu ainda para se abordar o papel da Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa ao longo dos últimos dez anos no Concelho e os seus desafios futuros.

Para Manuel Lemos, numa altura de crise, as Misericórdias Portuguesas têm tido, de novo, uma grande importância a nível nacional. Como referiu, as Misericórdias conseguem dar respostas sociais às pessoas, criam emprego e são capazes de animar a economia. Com a crise, as pessoas têm solicitado cada vez mais a ajuda das Misericórdias, um trabalho que se tem assumido como um grande desafio para as mesmas.

Reportando-se à Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lagoa, Manuel Lemos elogiou o trabalho que a primeira Misericórdia do novo século tem desenvolvido no concelho e que conta já com diversas valências que diariamente estão no terreno a melhorar o bem-estar da população.

De referir que a Santa Casa da Misericórdia de Santo António da Lago possui actualmente um Lar de Idosos, um Lar de Jovens em Risco, um ATL, um Centro de Dia e uma Loja Solidária, valências que se têm mostrado fundamentais para o bem-estar dos lagoenses, pelo que a Câmara Municipal de Lagoa tem apoiado esta misericórdia, reconhecendo este importante papel que a mesma tem desempenhado.

JOSÉ GARCIA

Quinta-Feira, dia 13 de Janeiro de 2011

AzoresDigital

Santa Casa da Misericórdia de Murça

Protocolos com o Estado são entrave à concretização dos objectivos das Misericórdias
Instituições da Igreja Católica «sempre foram um pasto apetitoso por parte do Estado e do mundo da política», diz pároco de Murça
Murça, Vila Real, 13 Jan (Ecclesia) – Os acordos entre o Estado e as Misericórdias têm impedido estas instituições da Igreja Católica de concretizar os objectivos com que foram fundadas, considera o pároco de Murça, diocese de Vila Real.

“Não é possível praticar o verdadeiro espírito das Misericórdias devido às exigências dos protocolos com o Estado”, pelo que “elas não são livres para poderem cumprir o espírito e a missão para que foram criadas”, afirmou o padre Sérgio Dinis à Agência ECCLESIA.

O sacerdote de 40 anos deu como exemplo destas limitações o resultado de uma inspecção dos “serviços sociais” do Estado à Misericórdia de Murça, sede de concelho localizada a 450 km a nordeste de Lisboa.

“Verificou-se que a instituição tinha dois utentes a mais, não a passar férias, como é óbvio, mas porque havia necessidade de os albergar. Bastou mencionar esse aspecto no relatório para que o provedor fosse chamado à atenção, com a ameaça de se pôr em causa o acordo com o Estado”, referiu.

Para o padre Sérgio Dinis, esta vigilância faz parte de uma estratégia de controlo das Misericórdias, que “sempre foram um pasto apetitoso por parte do Estado e do mundo da política”, e por isso estão “debaixo de olho”.

“Por vezes verifica-se uma ânsia de se apoderarem destas instituições. Basta dizer que a Misericórdia de Murça é a entidade do concelho que mais pessoas emprega”, assinalou o sacerdote.

As Santas Casas da Misericórdia, de inspiração cristã, tiveram ori­gem na iniciativa de D. Leonor, que em 1498 fundou a primeira instituição, em Lis­boa.

O rei D. Ma­nuel I, ir­mão da rainha, apoiou a iniciati­va e promoveu a funda­ção de irmandades similares nas principais po­voa­ções do país e, mais tarde, nas áreas de expansão ultramarina.

De acordo com o primeiro com­pro­misso impresso, datado de 1596, os irmãos obri­ga­vam-se a praticar as diversas obras de miseri­córdia espirituais e corporais, entre as quais re­colher os ex­pos­tos, dar de comer e beber a quem precisa, vestir os nus, oferecer pousada aos peregrinos, assistir os enfermos, visitar os presos e enterrar os mortos.

RM

Ecclesia

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

Fundão: Família apresenta queixa na GNR contra misericórdia

Idosa espancada por colega de lar
Uma idosa de 85 anos foi agredida no Lar da Misericórdia do Fundão, onde se encontrava internada há cerca de três anos. A agressão foi protagonizada por uma outra utente da instituição, de 62 anos, sem razão aparente e sem provocação.

0h30

Albertina Rosa Simão estava acamada na altura do incidente, na noite da Consoada, e "não teve como se defender do ataque feito com o cabo de uma vassoura", descreve Bárbara Salvado, nora da vítima. O resultado, diz, "foram dois braços partidos, várias feridas na cara e nas pernas, e vários pontos na cabeça e no queixo".

A família da vítima já apresentou queixa na GNR do Fundão contra o Lar da Misericórdia, por considerar ter havido negligência da parte dos funcionários. "Alguém tem de ser responsabilizado pelo que aconteceu, porque esta agressão afectou de forma irreversível a saúde da minha avó", afirma Susana Cardoso, neta da vítima, que teme que este episódio venha a antecipar a morte da idosa.

A idosa agressora foi também encaminhada para o Hospital da Covilhã para ser observada por um psiquiatra. Albertina Rosa Simão, bem como a ‘colega’ agressora, já se encontram de novo internadas do lar e estão sob observação. Não se registaram mais incidentes.

Segundo o relatório do hospital, ao qual o CM teve acesso, as lesões mais graves foram uma fractura craniana e do cúbito do braço esquerdo.

"NADA FAZIA PREVER INCIDENTE"

Jorge Gaspar, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão, assegura que "nada no relatório de admissão da idosa fazia prever o incidente". A utente em causa, diz, "não vinha referenciada como agressiva, teve sempre um comportamento muito afectuoso com toda a gente e não tinha qualquer atrito com a vítima".

O provedor recusa ter havido negligência e garante o que lar tinha todos os funcionários previstos em serviço. Por isso, afirma: "Em relação à queixa apresentada na GNR, estamos tranquilos."

O incidente ocorreu num quarto perto da sala de convívio, "onde se encontravam várias pessoas que não se aperceberam da situação", descreve Jorge Gaspar.

A agressora já voltou ao lar, "tendo-se mostrado arrependida, mas sem ter dado qualquer justificação para o sucedido", afirma o provedor.

CM

Santa Casa da Misericórdia de Caldas da Rainha

The English Centre oferece prendas à Misericórdia Publicado a 14 de Janeiro de 2011
A escola de línguas The English Centre angariou mais de duas centenas de presentes para as crianças e adolescentes do Centro de Acolhimento Temporário e Lar Interno Feminino, da Santa Casa da Misericórdia de Caldas da Rainha.
À semelhança de anos anteriores a “Operation Christmas Present” levada a cabo pela escola voltou a contar com o apoio dos alunos, encarregados de educação e público em geral, que entre 29 de Novembro e 17 de Dezembro, doaram roupas e brinquedos a quem mais precisa.
A responsável pelos serviços da Santa Casa da Misericórdia de Caldas, Teresa Roque, disse que “os presentes fizeram a alegria dos mais pequenos, tendo surpreendido pela quantidade de artigos novos”, agradecendo a contribuição de todos os que ajudaram.
Para o The English Centre esta campanha foi uma vez mais um êxito porque “conseguiu motivar toda a comunidade escolar para no melhor espírito natalício e de solidariedade, contribuírem de forma assertiva”, disse Carlos Ribeiro, relações externas da escola.

A.E.S.
Gazeta das Caldas

Santa Casa da Misericórdia de Seia

14-01-2011 12:51

Unidade de Saúde da Misericórdia de Seia recebe primeiros utentes
A Santa Casa da Misericórdia de Seia vai receber, na próxima segunda-feira, dia 17 de Janeiro, os primeiros utentes da Unidade de Saúde. O edifício, que vai dispor de Unidade de Média Duração e Reabilitação, Unidade de Longa Duração e Manutenção, Unidade de Dia e Promoção de Autonomia e Unidade de Recuperação Global, tem uma capacidade para acolher 44 utentes.
O edifício, construído na Folgosa do Salvador, Santiago, terá capacidade para acolher 30 utentes de média duração e reabilitação e 14 de longa duração e manutenção, disse ao jornal PORTA DA ESTRELA Fernando Béco, Provedor da Instituição.
A obra, que foi edificada junto ao Lar Senhora da Misericórdia, representou um investimento de cerca de 3,2 milhões de euros e deverá criar entre 40 a 50 postos de trabalho qualificado – enfermeiros, auxiliares de acção médica, fisioterapeutas, médicos, entre outros clínicos – quando a Unidade estiver a funcionar em pleno.

Portal da estrela

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Valpaços

Empresa que geria a unidade há dez anos vai contestar a decisão

Hospital foi entregue à Misericórdia por ordem do tribunal

Documentos que administradores da Lusipaços queriam levar, regressaram ao hospital
O Hospital de Valpaços foi, quinta-feira da semana passada, por ordem do tribunal, entregue à Misericórida, que promete continuar a assegurar o funcionamento da unidade. No entanto, para já, a Santa Casa continua sem acordos com a Administração Regional de Saúde, a única forma de tornar a unidade viável. As consultas têm sido canceladas.

A Lusipaços, empresa que geria o hospital há dez anos, vai contestar a acção.

Foi por via judicial que chegou ao fim a primeira batalha de uma guerra que se adivinha longa entre a Misericórdia de Valpaços e a Lusipaços, uma empresa detida maioritariamente por uma cooperativa de saúde da Galiza, a Cosaga. Na sequência de uma providência cautelar interposta pela Misericórdia, a Lusipaços foi, quinta-feira de manhã, obrigada a entregar a gestão do hospital à Santa Casa, proprietária do edifício. A entrega foi mediada por um agente de execução e com a presença da GNR para prevenir possíveis confrontos. No entanto, a transição aconteceu de forma serena. A meio da manhã, a Misericórdia já era efectiva “dona” da unidade, trocava todas as fechaduras e reunia com os funcionários. No entanto, a Lusipaços já anunciou que vai contestar a decisão. “Acato a decisão [providência cautelar], mas não concordo com ela, sobretudo, porque entendo que o mínimo que deve ser assegurado a qualquer pessoa é o direito de defesa, o direito a ser escutado. E a mim não me foi dada essa possibilidade”, garantiu ao Semanário TRANSMONTANO o sócio da Lusipaços, José Ignácio Lopez, que não se conforma com o facto de o tribunal não ter promovido uma “transição progressiva”.

O acordo para a gestão do hospital entre a Misericórdia e a Lusipaços só deveria terminar em 2014. No entanto, a Santa Casa decidiu pôr fim ao contrato este ano, recorrendo à clausula do contrato que o previa caso houvesse cessação do protocolo que a Misericórdia mantinha com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) e que o hospital pudesse tratar doentes do Sistema Nacional de Saúde. No entanto, depois de vários meses sem chegarem a acordo sobre a rescisão, a Misericórdia interpôs a providência cautelar, agora deferida a seu favor.

Logo após a entrega do hospital, o provedor da Misericórdia, Eugénio Morais, garantia que a unidade iria “continuar a funcionar com total normalidade”. No entanto, a verdade é que o hospital está sem qualquer acordo com a ARSN. E sem comparticipações do Estado, o hospital é in-viável. “Estou convencido que até que haja novo acordo, a ARSN vai em breve dar uma moratória para que tudo continue nos mesmos moldes”, disse o provedor. Na quarta-feira, já depois de uma reunião com a ARS, o advogado da Misericórdia, Telmo Moreira, confirmou que ainda não havia acordo, mas garantia que isso aconteceria “muito brevemente”. “Está tudo a ser estudado por ambas as partes”, afirmou.

No entanto, durante esta semana, a actividade do hospital foi reduzida. Aliás, as consultas foram suspensas.

Além do edifício e do recheio, a providência cautelar ordenou também que a Lusipaços fornecesse “os contratos celebrados com os trabalhadores, pessoal médico, pessoal de enfermagem e pessoal auxiliar com vista a assegurar a continuação dos mesmos quadros como trabalhadores da requerente [Misericórdia]”. No entanto, a verdade é que a situação dos trabalhadores continua por definir. As versões não são coincidentes. De acordo com um funcionário ouvido pelo Semanário TRANSMONTANO, quando se apresentaram para trabalhar, os postos tinham sido ocupados por profissionais da própria Santa Casa. “Até o livro de ponto nos foi retirado, para não assinarmos”, referiu o trabalhador, revelando que foram obrigados a tirar “fé-rias forçadas”. “Nunca fomos tratados assim pela Lusipaços. O descontentamento é geral. Este hospital cresceu connosco”, disse, angustiada, a mesma fonte. O advogado da Misericórdia nega, no entanto, que a providência cautelar esteja a ser desrespeitada. “A providência cautelar não prevê transmissão automática, ao contrário do que está a ser interpretado. Nós estamos dispostos a negociar caso a caso”, garantiu Telmo Moreira.

No dia da entrega do hospital, o provedor, Eugénio Morais, garantiu que a intenção da Misericórdia será elaborar novos contratos e que as tabelas salariais serão as da Misericórdia, excepto se as diferenças entre as duas tabelas forem “mínimas”. “Só vai haver alteração [de tabela de vencimentos] nos casos em que os salários eram exagerados”, afirmou.

José Ignacio Lopez, que entende que a Misericórdia não está a cumprir a providência cautelar no que diz respeito aos funcionários, refere que o pessoal foi desde o início o “cavalo de batalha” da Lusipaços. “Nós sempre dissemos que só haveria acordo se fossem garantidos os postos de trabalho. Estamos a falar de 40 famílias”, referiu.


Administradores encurralados para não levarem documentação

Ao contrário do que aconteceu na manhã da entrega do hospital à Misericórdia (quinta-feira de manhã), a noite anterior foi agitada e obrigou mesmo à intervenção da GNR. Cerca das 21h00, dois administradores da Lusipaços foram encurralados por duas viaturas da Misericórdia quando tentavam levar consigo várias capas com documentação contabilística da empresa. No dia seguinte, por ordem do agente de execução, a documentação voltou à empresa. “Se não têm nada a esconder por que razão queriam, pela calada da noite, levar a documentação?”, perguntava o provedor da Santa Casa.

“O servidor informático foi roubado ou retirado para inviabilizar o funcionamento do Hospital. Só não sabemos por quem”, disse, por sua vez, o advogado da Misericórdia.

José Ignacio Lopes, sócio e administrador da Lusipaços, argumenta que queriam salvaguardar a informação. “O que mais me custa é que depois destes anos todos e do trabalho que aqui fizemos nos estejam a tratar como delinquentes”, referiu, lamentando ainda que o presidente da Câmara de Valpaços tenha sido impedido de estar no acto de entrega do hospital e tenha sido permitida a presença de Dario Barros, sócio da Lusipaços, “que a polícia de Espanha anda a tentar localizar”. “Não consigo compreender!”, realçou José Ignacio. Gaspar Borges, administrador da Lusipaços, justificou, por sua vez, que a retirada da contabilidade foi feita com o aval da advogada e lembrou que a maioria das empresas não tem a contabilidade nas suas sedes.


Misericórdia diz que “urgência” vai encerrar

O Serviço de Atendimento Permanente de Valpaços, vulgarmente conhecido por serviço de urgência, e que funcionava no Hospital de Valpaços, 24 horas por dia, vai encerrar, segundo garante a Misericórdia. “Vai acabar como noutros locais onde existiam. O Governo não quer SAP’s”, garantiu, o advogado da Misericórdia, Telmo Moreira, revelando, aliás, que, na quarta-feira, já fun-cionou no Centro de Saúde o sistema de consultas abertas, que irá substituir a urgência. Umas das diferenças prende-se com o facto de o serviço não estar aberto durante a noite.

Telmo Moreira garantiu, aliás, que, neste momento, os encargos com a urgência já estão a ser suportados pela Misericórdia. No entanto, fonte do gabinete da Administração Regional de Saúde garantiu ao Semanário TRANSMONTANO que não conhecia qualquer alteração em relação ao protocolo relativo ao funcionamento do SAP de Valpaços.

Por: Margarida Luzio

Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia de Abrantes

Funcionária de creche em Abrantes acusada de maus tratos a crianças
Autor João Nuno Pepino Jan 12, 2011

“Não quero dinheiro. Peço apenas justiça porque esta mulher merece estar na cadeia”, desabafou ao nosso jornal José Cruz, pai de uma das crianças alegadamente maltratadas por uma funcionária do infantário da Santa Casa da Misericórdia de Abrantes.

Maria A., de 51 anos, começou a ser julgada na terça-feira, 11 de Janeiro, por dois crimes de maus tratos a crianças, que terão sido cometidos em 2007 e 2008.

O julgamento decorre com exclusão de publicidade, a pedido da defesa da arguida, mas a decisão da juíza não agradou aos pais, familiares e amigos dos menores que marcaram presença no Tribunal de Abrantes.


José Cruz, ofendido no processo, pede uma pena exemplar para a funcionária da Misericórdia de Abrantes
“Toda a gente devia ouvir aqui o que ela fez”, afirmou José Cruz, contando que o seu filho, então com 3 anos, “estava adoentado e apenas deixou cair comida no chão. Ela obrigou-o a apanhá-la e a engolir novamente”.

Além desta situação, a arguida é ainda suspeita de amarrar outras crianças da creche à cama para os obrigar a dormir, usando lençóis e fita-cola, segundo o despacho de acusação do Ministério Público, que refere ainda o caso de uma menina que apareceu em casa com manchas vermelhas no queixo e marcas no pescoço.

A denuncia foi feita à Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens por uma funcionária da Santa Casa que ontem prestou depoimento, e foi apresentada já depois da arguida ter sido alvo de dois processos internos na instituição.

José Cruz não esconde a sua mágoa em relação à Misericórdia, “que tentou abafar o caso”.

“Nós só soubemos quando o inquérito disciplinar já estava a decorrer, e não se faz uma coisa destas sem os pais serem informados”, considerou.

“Só começamos a estranhar quando ele chorava e dizia que não queria ir à escola, mas nunca imaginámos que isto fosse possível”, disse o pai, explicando que o filho, hoje com 5 anos, gosta da nova escola e parece ter ultrapassado o trauma.

A segunda menor ofendida nos autos também já não frequenta a Santa Casa de Abrantes.


Horácio Mourão de Sousa, provedor da Santa Casa, afirma que a instituição não tem base legal para despedir a arguida
“Para a Misericórdia, esta situação é uma nódoa numa instituição que tudo fez para proteger as suas crianças”, disse ao nosso jornal o provedor, Mourão de Sousa.

Segundo o mesmo, após a conclusão dos processos disciplinares, foram aplicadas duas sanções disciplinares a Maria A., 15 dias de suspensão de trabalho num caso e 30 dias noutro.

“Teríamos optado pelo despedimento com justa causa, mas não houve base legal para isso”, explicou Mourão de Sousa, acrescentando que a funcionária, admitida há cerca de 10 anos, é a actual encarregada dos serviços gerais da Misericórdia, supervisionando o pessoal da cozinha e limpeza.

“Nunca mais teve contacto directo com as crianças”, assegurou.

O Ribatejo

Santa Casa da Misericórdia de São Sebastião

Quarta, 12 Janeiro 2011 16:40
Angra do Heroísmo, 12 de Janeiro de 2011
Misericórdia de São Sebastião é exemplo de voluntariado ( anexo disponível no site )

A Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social, disse hoje, em São Sebastião, ilha Terceira, que a Santa Casa da Misericórdia daquela vila é “exemplo de voluntariado e dedicação”.

Ana Paula Marques, que falava aos jornalistas no final de uma visita que fez à instituição, acrescentou que esse exemplo devia ser seguido em muitas instituições de solidariedade social, onde, em alguns casos, “o voluntariado quase é substituído pela profissionalização”, com dirigentes remunerados.

No caso concreto da instituição que visitou, a governante assumiu o compromisso de apoiar o alargamento da pequena equipa de trabalhadores, de forma a melhorar e alargar aos fins-de-semana o apoio ao domicílio.

“Estamos a falar de uma instituição que tem a seu cargo 50 pessoas com apoio ao domicílio, com uma equipa muito modesta e com um grupo de voluntários que se dedica também imenso à causa pública”, disse Ana Paula Marques, o que justifica o apoio das entidades públicas.

A governante referiu ainda um facto “extraordinário”, que consiste em a instituição cultivar, com trabalho voluntário, uma horta que abastece a cozinha, poupando assim uma verba considerável.

A Secretária Regional analisou, ainda o projecto para a construção de um Centro de Dia, com valência, também, de Centro de Noite, tendo dito à direcção da Misericórdia de São Sebastião que, apesar das difíceis circunstâncias financeiras, a obra vai ser calendarizada, no âmbito de uma reavaliação em curso de todos os projectos similares submetidos para apoio do Governo dos Açores, com o objectivo de se “fazer mais e melhor com os mesmos recursos”.

Essa reavaliação passa ainda por incorporar nos projectos materiais produzidos na Região e trabalhadores dos Açores, potenciando, assim, mais desenvolvimento e emprego.

Ana Paula Marques visitou ainda, em São Sebastião, a obra em fase de acabamento do novo Centro Comunitário, um investimento comparticipado em 60% pelo executivo regional e em 40% pela Câmara Municipal de Angra do Heroísmo.

O Centro destina-se à reinstalação de um ATL local e a outras actividades de apoio à comunidade. Entre os seus equipamentos, conta com uma biblioteca e uma sala de informática.

Correio do Norte

Santa Casa da Misericórdia do Corvo

Está envolta em polémica a eleição dos órgãos da Santa Casa da Misericórdia do Corvo. Paulo Estêvão do PPM pediu a intervenção do bispo.
Apresentaram-se duas listas. Numa delas, a que acabou por ser eleita, candidatava-se a provedor o padre Hélio Soares e familiares directos do presidente da câmara do Corvo. Na outra lista, que foi recusada e não chegou a submeter-se a eleição, candidatava-se o antigo provedor - José Maria Mendonça.

Alguns irmãos entendem que havia irregularidades também na lista vencedora e delas deram conta ao bispo dos Açores sugerindo que o bispo não confirmasse os corpos gerentes eleitos para a misericórdia do Corvo e anulasse as eleições.

O bispo, entretanto, respondeu através do vigário geral da diocese. O padre Hélder Fonseca considerou improcedente o invocado no recurso. Na resposta escreve também "ter registado o desejo de participação e o interesse na vida da Misericórdia" por parte do recorrente que é Paulo Estêvão, o líder do PPM.

Supõe o vigário geral que esse interesse "deve estar acima de qualquer razão de outra natureza", escreve na resposta ao recurso interposto por Paulo Estêvão. A direcção eleita já tomou posse.

Antena 1 Açores

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Coimbra

Segunda-Feira, 10 de Janeiro 2011
Escrito por João Henriques
coimbra

Novo provedor
da Misericórdia assume
“exaltante desafio”

Armando Lopes Porto tomou posse, ontem, como provedor da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra para o triénio 2011-2013. «Com a aposentação vi reduzida a minha actividade e fiquei instalado no doce comodismo, contrariado, agora, com a missão de participar nas obras de beneficência desta Misericórdia», referiu Armando Lopes Porto, que já antes tinha realçado o «exaltante desafio de colaborar com a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, a minha terra».
Na cerimónia da tomada de posse dos novos corpos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, realizada na Sé Velha e presidida por D. Albino Cleto, bispo de Coimbra, o novo provedor disse contar com «a ajuda de todos os homens e mulheres de boa vontade» para, «a partir de hoje, acompanhar, no dia-a-dia, os objectivos desta Misericórdia», prometendo dedicar-se «de alma e coração durante o mandato» de provedor, cargo que, disse, «era impossível recusar».
Assumindo, desde já, o «alto espírito de serviço», Armando Lopes Porto, que substitui, no cargo de provedor, o malogrado Aníbal Pinto de Castro, lembrou que a «caridade» é o que «mais falta faz no mundo actual», acrescentando que vivemos numa época em que «alastra a pobreza material a par com a debilidade espiritual». A admissão de novos irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, cidade que recebe, em Junho, o 10.º Congresso Nacional das Misericórdias, foi concretizada ontem, logo após a tomada de posse dos corpos sociais eleitos para o triénio 2011-2013.
Durante a eucaristia que antecedeu a tomada de posse, D. Albino Cleto sublinhou que «caridade não significa esmola, mas amor desprendido de interesses segundos», reforçando que «as misericórdias nasceram para dar realização efectiva, oportuna e única ao espírito do amor». O bispo de Coimbra apelou à «discrição, humildade e criatividade» dos dirigentes, solicitando que exerçam «desinteressadamente» as suas funções.
D. Albino Cleto pediu aos membros dos corpos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra para «não procurarem a distinção na sociedade, nem preparem outro lugar de craveira na sociedade humana» no exercício das funções para as quais foram, agora, empossados, recordando que «Coimbra é uma cidade onde vivemos tantas vezes ao lado de quem não pode, sem sabermos».
Em representação do secretariado nacional da União das Misericórdias Portuguesas, Infância Pamplona referiu que se aproximam «tempo difíceis», assim como «problemas complexos, que poderão complicar a gestão dos nossos equipamentos sociais», razão pela qual assumiu ser «imprescindível o espírito de entreajuda entre as misericórdias, outras instituições sociais e as autarquias». Por sua vez, Manuel Carraco, representante do secretariado distrital da União das Misericórdias Portuguesas, recordou que «as misericórdias nasceram numa crise».

Diário de Coimbra

Santa Casa da Misericórida do Redondo

Cavaco Silva: "Sei bem o que seria a situação social do país se não fossem estas instituições"
Sábado, 08 Janeiro 2011 07:00
Foi a primeira incursão do candidato Cavaco Silva no Distrito de Évora. No Lar da Misericórida do Redondo, Cavaco Silva fez questão de lembrar o apoio que tem do presidente da União das Misericórdias e do presidente da Confederação das Instituições de Solidariedade Social para deixar outra mensagem. "Sei bem o que seria a situação social do país nos dias de hoje se não fosse a acção destas instituições junto dos mais vulneráveis da nossa sociedade", sublinhou o candidato presidencial.
Por aí ficou o discurso de Cavaco Silva, que cumprimentou mais de uma dezena dos cerca de 100 residentes deste lar. Entre eles Maria Joana Franco, de 88 anos, que fez questão de hoje andar numa "correria" para ir buscar uma oferta para o "Senhor Presidente". Uma fotografia tirada pelo "senhor Manel" que serviu para mais tarde recordar uma visita de Cavaco Silva ao Redondo, realizada em 2008, aquando da festa das Ruas Floridas.

A surpresa estava feita até porque Maria Joana Franco sempre quis enviar a fotografia ao "Senhor Presidente", mas não sabia a morada. "Estou muito feliz", confessou a residente do lar.

E no dia 23 "a Santa Casa leva quem quiser a ir votar, como faz quando há eleições". Simbolicamente Cavaco Silva fechou o primeiro livro de visitas da instituíção datado de 1914 e abriu um novo com uma mensagem de valorização da instituição.

"Com o meu grande apreço pelo esforço realizado pela Santa Casa da Misericórida em prol dos mais idosos, declaro aberto este novo livro de honra desta instituição de solidariedade. Aqui expresso o meu grande apreço pelo esforço de solidariedade a favor dos idosos, levado a cabo nesta Santa Casa da Misericórdia", deixou escrito Cavaco Silva.

Cavaco Silva janta esta noite com mais 300 apoiantes em Évora.

Rádio Diana

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

domingo, 9 de Janeiro de 2011 14:24 Imprimir Enviar por Email

CEP:Portugueses devem ter atitude mais ativa face problemas

O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) defendeu hoje que as pessoas devem ter uma atitude «mais ativa» perante a crise que o país atravessa.

Jorge Ortiga, que falava durante a tomada de posse dos órgãos sociais da Misericórdia de Vila do Conde, frisou que «quem está a passar por determinadas carências, nomeadamente a falta de emprego, não pode ficar à espera, mas deve ser ativo e participar na busca do seu bem-estar».

Apesar de reconhecer a «gravidade social» que Portugal atravessa, Jorge Ortiga acredita que os portugueses vão ter a capacidade de «reagir, mas só o conseguem se acreditarem nas suas reais capacidades».

Diário Digital / Lusa

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Cavaco visita Misericórdia de Santarém em dia de pré-campanha pelo distrito
Autor João Nuno Pepino em destaque, twitter, Últimas Jan 9, 2011

Um dia antes do arranque oficial da campanha eleitoral, Cavaco Silva elegeu o distrito para várias acções que começaram em Santarém, com uma visita às instalações da Santa Casa da Misericórdia, no Largo Cândido dos Reis.

Com mais de uma hora de atraso em relação ao que tinha sido anunciado pela organização, o actual Presidente da República tinha à sua espera poucos populares, destacando-se apenas os militantes das estruturas regionais do PSD e CDS/PP.

Pela primeira vez nesta campanha, Cavaco contou com a presença de um alto dirigente social-democrata, Miguel Relvas, destacando-se também a figura de Pacheco Pereira, deputado eleito pelo círculo de Santarém.

O candidato e a esposa foram recebidos pelo provedor da Misericórdia, Mário Rebelo, e restantes elementos da mesa administrativa, que lhe deram um breve resumo dos mais de 500 anos de actividade da Santa Casa e do trabalho que desenvolve actualmente, durante uma não muito demorada passagem pelas várias valências da instituição.


À excepção de militantes do PSD, CDS/PP e respectivas "jotas", que estão sempre presentes, Cavaco Silva tinha poucos populares à sua espera em Santarém.
Em declarações aos jornalistas, Cavaco Silva aproveitou para desejar uma “rápida recuperação” a Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, que de manhã tinha sido hospitalizado com um enfarte do miocárdio agudo e submetido a uma intervenção cirúrgica.

“Quero desejar-lhe de todo o coração um rápido restabelecimento. Quero que em breve os portugueses possam regozijar-se, e os madeirenses, em particular, com o regresso à actividade plena a favor da sua terra do doutor Alberto João Jardim”.

De Santarém, a caravana saiu para uma visita ao Centro de Reabilitação e Integração Torrejano, em Torres Novas, antes de parar na Casa do Povo de Fátima e de terminar a jornada num jantar / comício em Ourém, que reuniu cerca de 1.000 pessoas, segundo números da organização.

Estando num concelho onde o ensino particular e cooperativo assume grande importância, Cavaco Silva referiu-se a esta questão considerando que “os governantes que estabeleceram os cortes no financiamento talvez tivessem sido iluminados” se tivessem ido à manifestação de pais e alunos que tinha decorrido horas antes em Fátima.

“Ouvi-os com atenção, tinham velas na mão, era uma luz iluminadora. Só tenho pena que os responsáveis políticos que tomaram as decisões de cortes acentuados nas verbas que são dadas às escolas do ensino particular e cooperativo não estivessem ali. Talvez aquelas luzes das verbas os pudessem iluminar”, considerou o candidato, que se voltou a demarcar da portaria do Ministério da Educação que regulamentou o diploma relativo aos apoios do Estado ao ensino particular e cooperativo, defendendo que não pode faltar dinheiro para a educação.

“O país está em situação difícil, e pode faltar dinheiro para muita coisa, mas não pode faltar dinheiro para a educação das nossas crianças, que são o futuro de Portugal”, declarou.

O Ribatejo

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Misericórdia e Bom Jesus: irmandades em Sarau de Reis

Cávado
2011-01-10
O Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz recebeu, dia 6 de Janeiro, o Sarau Musical Dia de Reis, promovido em conjunto pela Santa Casa da Misericórdia de Barcelos e pela Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos.
O evento iniciou com a intervenção dos provedores das duas irmandades organizadoras.

“Música é forma de divindade de Cristo”

Adélio Miranda (Senhor Bom Jesus) numa nota introdutóri areferiu a importância da cultura a nível nacional enquanto António Pedras (Misericórdia) salientou que “a música é uma forma sublime de manifestar a divindade de Cristo. Não é só através de actos, de palavras, é também através da música.
A Misericórdia, ao longo dos tempos, sempre primou por fazer da cultura um meio excepcional de comunicar a todos como as obras da Misericórdia são útei s e boas aos olhos de Deus”.

António Baptista dirigiu coro dos pais da Gulbenkian

Os convidados e barcelenses aderiram à iniciativa e assistiram a brilhantes momentos musicais. O maestro António Baptista dirigiu o Coro da Associação de Pais do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e o Ensemble da Orquestra de Câmara do Distrito de Braga, no dia de Reis. A aposta foi para Vivaldi, Bach, Haendel, entre outros grandes compositores.
A plateia rendeu-se àquele excepcional concerto e, entoou com o ensemble, “Adeste Fideles” de Manuel Faria.

Nos momentos finais, o provedor da Misericórdia de Barcelos, António Pedras, teve palavras de satisfação por esta iniciativa e seus intervenientes, um facto que podemos considerar como uma forma de engrandecer a cultura em Barcelos.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Penela

Segunda-Feira, 10 de Janeiro 2011 Segunda, 10 de Janeiro 2011Domingo, 9 de Janeiro 2011Sábado, 8 de Janeiro 2011Sexta, 7 de Janeiro 2011Quinta, 6 de Janeiro 2011Quarta, 5 de Janeiro 2011Terça, 4 de Janeiro 2011Segunda, 3 de Janeiro 2011Domingo, 2 de Janeiro 2011Sábado, 1 de Janeiro 2011
Pesquisa

Escrito por José Carlos Salgueiro
fernando antunes empossado

Provedor da Misericórdia
de Penela quer certificar
a instituição

Os novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Penela tomaram ontem posse, numa sessão que marca o início de uma nova etapa na instituição, uma vez que o cargo de provedor passa a ser ocupado por Fernando Antunes, em substituição de Manuel Ramos, que liderou a entidade durante os últimos 24 anos.
O novo provedor revelou aceitar o cargo com «espírito de missão (…) agora que encontrei alguma disponibilidade para voltar a dar à minha terra uma participação cívica, voluntária e gratuita em prol de ideias e projectos que têm a ver com as necessidade de quem, muitas vezes, vive quase ao nosso lado mas que, neste mundo egoísta e materialista (…) é excluído de direitos fundamentais».
Citando palavras do alvará do Rei D. Sebastião, da fundação da Misericórdia, há 452 anos, em que são descritas as «pessoas pobres e os presos necessitados» e a necessidade de os ajudar, Fernando Antunes sustentou que «nos dias de hoje, neste nosso país onde grassa a exclusão e a pobreza, o objectivo volta a ser o mesmo: é preciso unir esforços no combate à solidão que atinge dramaticamente os mais idosos, esquecidos nas aldeias que serpenteiam as serras e os vales do nosso concelho».
O novo provedor lembrou ainda a necessidade de continuar a apoiar as crianças, «porque, afinal, elas são quem nos faz sorrir», e lembrou aos funcionários que, é a elas e aos idosos «que devem o posto de trabalho».
Em termos de objectivos mais próximos, Fernando Antunes adiantou que «avançaremos rapidamente com processo de certificação e faremos da avaliação permanente do serviço que prestamos uma forma de melhorarmos cada vez mais».
Também a parte económica é algo que o novo provedor não quer descurar, mostrando-se, contudo, preocupado que «quase todas as valências actuais dêem prejuízo e que o saldo operacional do último exercício seja negativo».

Manuel Ramos apela à participação dos irmãos
O provedor cessante fez uma pequena resenha histórica, especialmente ligada à obra social, traduzida numa série de valências criadas durante a sua gestão, garantindo que, «quem mais beneficiou neste últimos 24 anos, fui eu».
Manuel Ramos lembrou que as obras só foram feitas devido aos donativos e heranças deixadas à Misericórdia, nomeando muitos dos beneméritos individuais e, também, a autarquia de Penela, pela cedência de diversos imóveis.
O agora presidente da Assembleia-Geral, substituindo Mário Nunes, aproveitou a sua intervenção para também apelar à participação dos irmãos na discussão e tomada de decisões, relevando que, em muitas assembleias terá sido difícil reunir quórum suficiente.
A sessão de tomada de posse foi presidida por Mário Nunes que elogiou «o trabalho meritório dos corpos sociais que agora saem» e mostrou agrado pela «vitalidade associativa» revelada nas eleições.

Diário de Coimbra

sábado, 8 de janeiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Novos órgãos sociais da Misericórdia de Penafiel tomaram posse
Miguel Ângelo

O Salão Polivalente da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel foi o palco, onde decorreu na passada terça-feira, a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da instituição (Mesa Administrativa, Assembleia Geral e Definitório), numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara de Penafiel, Alberto Santos, o ex-provedor da Santa Casa, Fernando Gonçalves, o candidato derrotado, Agostinho Gonçalves, funcionárias e demais irmãos. Júlio Mesquita, recém empossado presidente da Mesa Administativa tomou posse como provedor, juntamente com os restantes membros.

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Auditoria às contas


Aos jornalistas, Júlio Mesquita prometeu avançar com uma "rigorosa" auditoria às contas da Santa Casa, já no mês de Janeiro, sendo esta uma das primeiras medidas que deverá ser implementada pela sua equipa. "Iremos já contactar algumas empresas externas no sentido de proceder a uma auditoria. Não pretendemos com esta medida fomentar qualquer acto persecutório, nem pretendemos colocar em causa a honorabilidade dos antigos responsáveis pela gestão da Santa Casa. Queremos ter um conhecimento mais cabal da actual situação económica e financeira da instituição e para isso nada melhor do que fazer uma radiografia. Queremos, ainda, saber o que é que foi feito, conhecer melhor determinados dossiers e como foram implementados certos procedimentos", adiantou.

O novo provedor assegurou, ainda, que irá fomentar a melhoria da qualidade de vida dos utentes, implementar as obras no Hospital, a clínica de hemodiálise e futuramente promover um centro de atendimento temporário para crianças. "Esta medida não será executada já uma vez que necessitamos de apoios e firmar protocolos. Vamo-nos inteirar da situação dos lares, rentabilizar o hospital, os cuidados continuados integrados ", sustentou ainda.

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Solidariedade e apoio aos mais carenciados


João Barros, recém eleito presidente da Assembleia Geral, destacou o trabalho realizado pela instituição em prol da comunidade e dos mais carenciados e os 500 anos que a instituição comemorou no ano transacto. Na sua intervenção aludiu às dificuldades financeiras que afectam o país e consequentemente a Santa Casa assim como a necessidade de cimentar laços de solidariedade. "Num tempo anunciado de crise económica, mas que sabemos ser também de crise social, ganha um significado especial a palavra solidariedade, sentimento que melhor respeita a dignidade humana. Esta começa quando não se espera nada em troca, é horizontal, é o respeito pelo outro é o elemento que representa a nobreza do carácter humano, onde predomina o verbo dar aliado a substantivos como respeito e atenção, sem compromisso com o materialismo exacerbado que nos consome", adiantou.

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Combate à pobreza


João Barros assumiu, ainda, o combate à pobreza como sendo uma das grandes prioridades da instituição, considerando que a crise económica torna ainda mais premente este imperativo. "Todos os órgãos sociais da Santa Casa rejeitam, estou certo disso, o ter na pobreza uma indústria do poder. Sei e alerto que tal postura enfrentará vários obstáculos porque provindos de quem se quer colocar em bicos de pés. Estou aqui porque acredito na solidariedade, acredito neste equipa porque assenta na convergência de vontades. Pretendemos criar condições dignas que permitam a sobrevivência com dignidade do ser humano. Isto não se resolve com medidas ou atitudes simplistas ou avulso, mas, antes, através da convergência e meios e vontades, da capacidade criativa e do espírito solidário. É nesta perspectiva que nos alcandoramos a servir a instituição e por missão desta os carenciados na prestação social, caritativa com enfoque nas idades extremas da vida", sustentou.

Centralizar o papel da Santa Casa

A actual situação socioeconómica levou aquele responsável a confessar a necessidade de se evidenciar o papel fulcral de instituições como a Misericórdia, centralizar o seu papel e reforçar as parcerias público privadas como pré-requisito da estabilidade económica e social em áreas como a infância e a terceira idade.

Segundo este médico a combinação do agravamento das necessidades com a insuficiência estrutural e a alocação de rendimentos vai implicar ajustes graduais de forma imperiosa e urgente, mas com determinação, sob pena de colocar em causa o processo de retoma. "Tenho a certeza do empenho e da capacidade dos órgãos sociais que tudo farão para engrandecer esta instituição e promover o tão desejado apoio aos mais carenciados. A razão desta minha certeza assenta em três pilares: as personalidades que integram os órgãos sociais, competência para os cargos e o profissionalismo dos seus colaboradores", garantiu.

A equipa de Júlio Mesquita conta com nomes como o de Rodrigo Lopes, ex-vereador da Educação do PSD na Câmara de Penafiel; Sousa Pinto, vereador do PS, Almiro Mateus, médico e apoiante da Coligação PSD/CDS-PP; António do Fundo, filho do ex-presidente da Câmara de Penafiel Justino do Fundo e João Barros.

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Salário mínimo é «uma vergonha», diz provedor da Misericórdia do Porto
Por Redacção

Esta terça-feira, dia em que foi reeleito provedor da Misericórdia do Porto, António Tavares reclamou uma nova geração de políticas sociais e disse que o salário mínimo é «uma vergonha».

No seu discurso, António Tavares referiu que a política de subsídios ou de apoios sociais «não tem permitido, como se ambicionava, atacar a exclusão ou o abandono escolar» e defendeu que o estado social é de preservar. «Mas adaptando essa energia aos novos tempos que vamos viver», acrescentou.

23:12 - 04-01-2011

a bola.pt

Santa Casa da Misericórdia de São Roque do Pico

Governo apoia instituição.

O Governo dos Açores apoiou a Santa Casa da Misericórdia de São Roque do Pico com um subsídio até ao montante de 43.520,89 euros, destinado às obras de recuperação e alteração de moradia para funcionamento do Atelier de Tempos Livres.Este apoio governamental resulta de um acordo de cooperação-investimento celebrado entre a Direcção Regional da Solidariedade e Segurança Social e santa casa da misericórdia.O acordo de cooperação-investimento destina-se a estabelecer as obrigações recíprocas da Segurança Social e da santa casa, para consulta da informação sobre a situação contributiva perante a Segurança Social, para efeitos de pagamento da verba prevista neste acordo.A direcção regional compromete-se a processar, através do Centro de Gestão Financeira da Segurança Social, a partir da data da assinatura do protocolo, e após a recepção dos documentos comprovativos de despesa, o subsídio destinado a suportar os custos referidos.A santa casa obriga-se a proceder ao pagamento das despesas efectuadas com referida construção, a contar da data de assinatura do acordo, até ao fim do mês de Dezembro de 2010, estipula ainda o mesmo acordo.
Fonte: Rádio Pico ©
Data: 2011-01-07 10:37:38

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Entrega de bens realizou-se no Lar da Terceira Idade
Rotary entrega cabaz de Natal na Santa Casa da Misericórdia


O Rotary Clube de Vila do Conde distribuiu no passado dia 17 de Dezembro, alimentos e fraldas aos utentes do Lar da Terceira Idade da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde.

Terras do Ave

Santa Casa da Misericórdia de Paredes

por: Roberto Bessa Moreira
Para a Assembleia-Geral e Conselho Fiscal
Maria Antónia Marques e Acácio Pinto Nogueira candidatos à Misericórdia

A Santa Casa da Misericórdia de Paredes vai ter eleições intercalares para a Assembleia-Geral e para o Conselho Fiscal amanhã, sábado. Maria Antónia Garcez Marques, ex-coordenadora do Centro de Educação do Tâmega, é candidata à presidência do primeiro órgão, enquanto Acácio Augusto Pinto Nogueira deverá assumir a presidência do Conselho Fiscal.
As eleições acontecem depois dos membros destes órgãos terem apresentado a demissão em solidariedade com a provedora Idalina Ruão, que abandonou o lugar em desacordo com o investimento efectuado no Hospital da Misericódia.

Eleições marcadas para as 14h00 de amanhã

As demissões há muito que eram conhecidas e só faltava ter a certeza da posição dos restantes membros da direcção. Mas, como o próprio já tinha adiantado ao VERDADEIRO OLHAR, o padre Vitorino Soares, juntamente com os restantes colegas, decidiu não acompanhar Idalina Ruão na saída e manteve-se na provedoria da instituição.

Assim, terão de se realizar eleições somente para a Assembleia-Geral e para o Conselho Fiscal, órgãos que vinham a ser presididos, respectivamente, por Ilídio Meireles e Soares Carneiro. O acto eleitoral está marcado para as 14h00 de amanhã, sábado - mas poderá começar uma hora mais tarde se não se encontrarem presentes mais de 50 por centos dos irmãos – e a ele concorrerá apenas uma lista.

A equipa já é conhecida e, para a Assembleia-Geral, concorrem a já referia Maria Antónia Garcez Marques, mas também Teresa Maria Paiva Leal, Maria Manuela Freire Sousa e Maria Carlos Meireles Sousa.

Já Acácio Augusto Pinto Nogueira será acompanhado no Conselho Fiscal por Ildebrando Coelho e por Arlindo Faria de Sousa.

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia do Redondo

Presidenciais: Cavaco lembra ajuda dada às instituições solidariedade social
07 de Janeiro de 2011, 19:38
Redondo, 07 jan (Lusa) -- O candidato presidencial Cavaco Silva enfatizou hoje a sua intervenção para ajudar as instituições de solidariedade social a mobilizarem recursos para responderem aos pedidos acrescidos que têm recebido.

"Sabem bem o que eu fiz ao longo do tempo para ajudá-las a mobilizar recursos para dar a resposta às situações de pedidos acrescidos com que têm sido confrontadas nos últimos tempos", afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas durante uma visita à Misericórdia do Redondo.

Sublinhando o "apreço extraordinário" que tem pelo trabalho desenvolvido pelas instituições de solidariedade social, Cavaco Silva defendeu que sem elas a situação social do país seria muito pior.

Santa Casa da Misericórdia de Loulé

Loulé: Manuel Semião lidera Santa Casa da Misericórdia local pelo quarto mandato

Os corpos gerentes que vão dirigir a Santa Casa da Misericórdia de Loulé no triénio 2011/2013, liderados, pelo quarto mandato consecutivo, por Manuel Semião, tomaram posse no passado dia 4 de Janeiro.

“As coisas têm corrido razoavelmente bem. Quando viemos para cá, esta mesa administrativa deparou-se com o problema do hospital, independentemente da administração do lar. Tem levado tempo mas contamos abrir o hospital ao público em Fevereiro”, explica o provedor, em comunicado.

Manuel Semião admite que os desafios passam agora por manter “uma gestão criteriosa” e tentar dar resposta às inúmeras solicitações que chegam à instituição, “tanto para apoio directo, domiciliário ou de internamento”.

O Lar da Santa Casa da Misericórdia de Loulé acolhe 128 idosos em internamento e 40 no Centro de Dia. A instituição dá ainda apoio domiciliário a 60 pessoas e apoio domiciliário integrado a mais dez seniores. Este ano ainda, deve abrir portas o renovado Hospital da Misericórdia de Loulé.

Eduardo Tenazinha lidera a mesa da assembleia geral e Joaquim Laginha preside ao conselho fiscal.

Redacção/RS
09:31 sexta-feira, 07 janeiro 2011

Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal

6 Janeiro, 2011 - 16:54
Novo lar em Alcácer do Sal com arquitectura moderna
O novo lar da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal conta com uma arquitectura moderna sem esquecer as necessidades dos seus habitantes. O edifício, a funcionar desde Setembro de 2010, tem um total de 60 habitantes.

O arquitecto Francisco Aires Mateus desenhou o novo lar da Santa Casa da Misericórdia de Alcácer do Sal tendo em conta a modernidade e todas as necessidades dos seus futuros habitantes.

O edifício é constituído por quartos duplos ou individuais, com casa de banho e varanda privativa. O piso inferior oferece zona de apoio a visitantes, sala de jantar, de convívio e áreas técnicas, para além de um parque verde, que possibilita a agricultura.

De acordo com o Expresso, a arquitectura do novo lar tem em conta a mobilidade dos utentes e está repleto de janelas viradas para o parque verde.

Actualidades - Fábrica de Conteúdos

Santa Casa da Misericórdia de Óbidos

Cardeal-Patriarca na celebração dos 500 anos da Misericórdia de Óbidos
Janeiro 6th, 2011 in Jornal das Caldas. Edição On-line

O Cardeal-Patriarca de Lisboa afirmou que as Misericórdias estão historicamente ligadas à Igreja e que esta as quer proteger e apoiar.

D. José Policarpo falava na celebração dos 500 anos da Misericórdia de Óbidos, a 19 de Dezembro, numa alusão ao diferendo existente entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre o estatuto canónico daquelas instituições.

“Se a Igreja olha para as Misericórdias com tanto interesse, com tanta ternura e com tanto cuidado não é para dominar seja o que for, é para as proteger, apoiar e garantir que em momentos mais difíceis elas são capazes de continuar, com todos os meios ao seu dispor, a realizar a sua vocação primeira que é a caridade fraterna”, disse.

O Patriarca de Lisboa assinalou que as Misericórdias “surgiram em contexto cristão” e se “implantaram de tal maneira ao longo dos séculos, adaptando-se às diversas circunstâncias e às diversas exigências da caridade fraterna, que a Igreja as protegeu sempre muito e as considerou das instituições mais válidas e mais significativas, até porque tinham origem nos leigos cristãos”.

A CEP considera que as Misericórdias são associações públicas de fiéis, o que as coloca sob supervisão da hierarquia, mas o entendimento do episcopado tem sido contestado por vários dirigentes da UMP.

Jornal das Caldas

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Provedor da Misericórdia quer abrir hotel social
2010-12-28
Dora Mota
O provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), António Tavares, pretende abrir um hotel social para complementar a rede de respostas sociais da instituição. O projecto está ainda am fase de negociação com a Segurança Social, sendo que, dado o património imobiliária da Santa Casa, encontrar um edifício para aquela finalidade será o menor dos problemas.

António Tavares disse ao JN ter aumentado o número de pedidos de ajuda à instituição, cujo programa de apoio alimentar criado em Março do ano passado, a Sopa da Noite, serve mais de mil sopas por mês.

Também foi criado para responder a um período de aumento da carência alimentar, tal como este desejado hotel social trará mais qualidade a uma necessidade de alojamento de emergência.

"Há muita gente que está a ser despejada. Recebemos todos os dias cartas de gente a pedir ajuda", disse o provedor da Santa Casa da Misericórdia, no cargo desde o passado Agosto. A sua vontade é concretizar o hotel social "ainda neste mandato", referiu.

"O hotel vai juntar-se ao nosso complexo habitacional, é outra forma de dar respostas sociais", observou. Além de lares e albergues, a Santa Casa é proprietária de um complexo habitacional, conhecido como bairro Daniel Constant, na zona oriental da cidade, com mais de 130 habitações. Uma das duas torres do bairro foi construída no âmbito do Programa Especial de Alojamento.

Não está ainda definido onde poderá ser instalado o hotel social. "Temos vários edifícios que podem servir para esse fim. Temos estado a conversar com a Segurança Social. porque não nos adianta ter esse equipamento e depois a Câmara Municipal do Porto e a Segurança Social estarem a realojar as pessoas em pensões de qualidade duvidosa e pagas pelos nossos impostos", disse o provedor.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Famalicão

D. Jorge pede união e parceria para enfrentar problemas sociais
04 Jan 2011Francisco de Assis Enviar Artigo Imprimir
A nova direcção da Santa Casa da Misericórdia de Famalicão tomou posse ontem, com renovadas forças e disponibilidade para ajudar os mais pobres do concelho. Na ocasião, o Arcebispo de Braga felicitou a primeira provedora eleita na história desta instituição e pediu união e trabalho em parceria para enfrentar os graves problemas sociais que Famalicão e o país atravessa.

O salão nobre esteve repleto de amigos, irmãos e antigos provedores da Santa Casa de Misericórdia de Famalicão. Mas também estiveram, entre outros convidados, D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, Bernardo Reis, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga e do secretariado da União das Misericórdias; Manuel Lomba, em representação da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social (CNIS); e o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Armindo Costa.

Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Arganil

APPACDM recusa coordenar CLAS de Arganil
Segunda, 03 Janeiro 2011 20:02 Márcio Baptista Alves
.A APPACDM de Coimbra - Unidade Funcional de Arganil - depois de aceitar, declina o convite, por vir a saber que já havia compromissos com a Misericórdia de Arganil.

A APPACDM de Coimbra Unidade Funcional de Arganil não vai aceitar o convite para ser entidade coordenadora do Contrato Local de Desenvolvimento Social (ClAS) de Arganil A informação foi confirmada pela própria direcção, que assume claramente que a recusa tem tão só a ver com o facto de a instituição não saber que já anteriormente havia compromissos assumidos com a Santa Casa da MisericórdiadeArganil.

"Só aceitamos se todas as entidades envolvidas - a Misericórdia, a Segurança Social e Câmara Municipal - estiverem em acordo", declarou ao Diário de Coimbra Helena Albuquerque, frisando que, numa primeira fase, a instituição aceitou o convite porque desconhecia que "o processo estivesse tão adiantado" relativamente às conversações com a Misericórdia. Aliás, já numa reunião de Novembro, o executivo municipal tinha aprovado, por unanimidade, que a Misericórdia de Arganil ocuparia o lugar de entidade coordenadora do CLAS.

APPACDM SÓ ACEITA COM ACORDO ENTRE AS TRÊS INSTITUIÇÕES

Helena Albuquerque admite que o projecto "beneficiaria" a APPADCM, desde logo "na inserção dos nossos jovens na formação profissional", mas tal está colocado de parte, reafirma, "até que todas as partes estejam de acordo".
Sobre algumas acusações de que a coordenação do projecto estaria a ser entregue a uma instituição que nem sequer é de Arganil, Helena Albuquerque deixa claro que isso "não é argumento". "Somos tanto de Arganil como qualquer outra instituição. Sentimo-nos como tal", afirma, para considerar que apesar de a direcção da instituição não estar sedeada em Arganil. "não quer dizer", que não se preocupe "tanto como as outras".

Polémica entre maioria e oposição

A questão levantou-se na quarta-feira, no seguimento de uma reunião extraordinária na Câmara de Arganil, em que o executivo municipal aprovou, com os votos contra dos vereadores Miguel Ventura (PS) e Rui Silva (independente) e na ausência dos vereadores do PSD Paula Dinis e António Cardoso, a atribuição da responsabilidade de Entidade Coordenadora do CLAS à APPACDM, retirando a responsabilidade, aprovada em Novembro, à Santa Casa da Misericórdia de Arganil. No mesmo encontro, e para maior espanto da oposição, foi nomeado como coordenador do CLAS o actual número dois da Assembleia Municipal e ex-presidente da concelhia do PSD, Luis Quaresma, que vai receber, criticam os vereadores da oposição, 2.400 euros mensais. Miguel Ventura e Rui Silva desde logo fizeram questão de marcar a sua posição, reprovando a mudança de entidade gestora e o cargo de Luis Quaresma, que dizem ser mais um "job for the boy".

O presidente da Câmara de Arganil, Ricardo Pereira Alves, defendeu-se, afirmando que em causa estiveram apenas "visões diferentes" entre a autarquia e a Santa Casa da Misericórdia de Arganil, pelo que foi necessário encontrar outra instituição. Sobre o rendimento de 2.400 euros, o autarca disse estar dentro dos limites previstos na legislação do CLAS. Face aos novos desenvolvimentos, e à recusa assumida pela APPACDM, o Diário de Coimbra tentou obter esclarecimentos de Ricardo Pereira Alves, mas tal não foi possível, assim como não foi da Santa Casa da Misericórdia de Arganil.

Escrito por: Margarida Alvarinhas no Diário de Coimbra

arganil.eu

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Assembleia Municipal de Almeirim contesta Santa Casa da Misericórdia de Santarém
Autor João Nuno Pepino Jan 6, 2011

A Assembleia Municipal de Almeirim aprovou um voto de protesto contra a Santa Casa da Misericórdia de Santarém e a eleita da CDU Manuela Cunha em relação ao caso da demolição do imóvel na Rua 5 de Outubro.

O documento, proposto pela bancada do PS, condena a Misericórdia scalabitana por se ter “arrogado proprietária daquele prédio” e a ex-vereadora por ter tecido “comentários pouco abonatórios para os técnicos do município que mais não foram que aproveitamento político” de uma situação em que foram defendidos “os interesses dos cidadãos almeirinenses”.

Os proponentes da moção sublinham que “não restam dúvidas” que o prédio é propriedade de Francisco Manuel Minderico, segundo atestam os documentos emitidos pela Conservatória do Registo Predial e Serviço de Finanças de Almeirim, o que “são factos irrefutáveis”.

Como “a demolição efectuada pelo município de Almeirim ocorreu mediante prévia negociação com o proprietário e foi efectuada pelos serviços técnicos da Câmara”, os eleitos da Assembleia Municipal assinalam que “se tratam de condutas pouco condizentes com o trabalho que é diariamente desenvolvido” na Câmara de Almeirim.

A moção foi aprovada com os votos favoráveis do PS, as abstenções do MICA e PSD, e o voto contra da CDU.

O Ribatejo

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Misericórdia de Vila Verde: ‘Solidários’ após a festa

Cávado
2010-12-28 Costa Guimarães
contactar num. de artigos 123
Depois dos dias de Natal, porque os nossos tempos exigem que a solidariedade não se fique por um momento de festa o ‘Banco Solidário’ da Misericórdia de Vila Verde, iniciou ontem, segunda-feira, a distribuição de cabazes junto de famílias carenciadas. Os cabazes contêm leite, iogurtes, bolachas, arroz, batatas, bacalhau, massa, entre outros produtos de cariz sobretudo alimentar.

Face às situações recorrentes de pobreza com que se deparam cada vez mais famílias neste tempo agravado pelo flagelo do desemprego, o ‘Banco Solidário’ mobiliza toda a sociedade para esta causa de ajuda às famílias mais próximas, num trabalho de voluntariado e solidariedade que se pretende de continuidade.
Este trabalho estender-se-á ao longo desta semana para entrega de produtos aos 15 agregados familiares já sinalizados como mais necessitados de ajuda.

Este é um desafio para todos, seja a contri buir com bens ou serviços, seja a estar atento a situações de necessidade humana. Só assim podemos ajudar a sociedade a ser cada vez melhor e a ter cada vez melhor qualidade de vida e ambiente social.
É neste contexto que a Santa Casa da Misericórdia se orgulha dos seus colaboradores, que se mobilizaram e estão a participar de forma empenhada neste projecto do ‘Banco Solidário’.

Das situações já sinalizadas, sublinha-se os casos de famílias que acolhem vários filhos menores e às vezes os seus familiares mais idosos.
Nos tempos de crise por que atravessamos, estas situações representam bons exemplos de solidariedade para a nossa sociedade, mas todos compreendem que os actuais tempos de crise agravaram mais as dificuldades. Nestas famílias, muitas vezes, só uma pessoa trabalha, o que faz com que às dificuldades se junte sentimentos de insegurança e muito medo em relação ao futuro que já é negro.

Correio do Minho

domingo, 2 de janeiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Arganil

PS acusa a Câmara de criar um "job for the boy"
Leituras : 486
Quarta, 29 Dezembro 2010 21:43
Márcio Baptista Alves .
Recebemos um comunicado do PS de Arganil, relativo à retirada da confiança à Santa Casa da Misericórdia de Arganil por parte da Câmara Municipal de Arganil na gestão do Contrato Local de Desenvolvimento Social.

Transcrevemos, de seguida e na íntegra, o teor do comunicado:

Câmara Municipal de Arganil cria “Job for the Boy”
Em reunião extraordinária do Executivo hoje realizada, a maioria PSD na Câmara Municipal de Arganil “deu o dito por não dito” e retirou a confiança depositada na Santa Casa da Misericórdia de Arganil para assumir a responsabilidade de Entidade Coordenadora Local do Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS), no Concelho de Arganil.

Este Projecto tem como objectivo combater a pobreza e a exclusão social e pretende dar continuidade às principais acções do Projecto Progride, pelo que decorrente da intervenção inovadora e dos resultados positivos alcançados, o Instituto da Segurança Social decidiu convidar o Município a apresentar uma candidatura para o Concelho de Arganil, a implementar nos próximos 3 anos, com uma dotação orçamental global de 525.000 euros.

O PS de Arganil lamenta que na base desta decisão esteja, não uma diferença nas prioridades definidas quanto ao Plano de Acção a implementar, tanto mais que o Plano de Desenvolvimento Social foi aprovado por unanimidade, mas tão só uma divergência quanto à “imposição” da Câmara Municipal de Arganil em definir o nome do Coordenador Técnico e o nível remuneratório do mesmo.

Com efeito, ao invés de se apostar na experiência e nos conhecimentos adquiridos pelos Técnicos envolvidos no Progride, beneficiando da sua proximidade aos beneficiários e entidades parceiras com os inerentes ganhos de produtividade e de eficácia, a opção da maioria do PSD vai no sentido de garantir uma ocupação ao actual nº 2 da Assembleia Municipal e ex-Presidente da Concelhia do PSD, numa “missão” remunerada com 2.400,00 € mensais, o que representa 27% do total do orçamento disponível.

Num período em que se apela à contenção e rentabilização dos meios, com recurso à redução de salários de alguns funcionários, em Arganil utilizam-se meios que seriam para o combate à pobreza no pagamento de vencimentos luxuosos e desajustados à realidade local.

Ao designar outra Entidade, por sinal sedeada fora do Concelho, não são obtidas as sinergias com os recursos materiais existentes, o que obrigará a novos investimentos e consequentemente a menor apoio disponível para quem mais necessita.

Esta atitude da maioria PSD demonstra a sua ingerência no funcionamento do Projecto, tanto mais que de acordo com o Regulamento do CLDS, a definição do Coordenador é da competência das Entidades executoras das acções e deve estar afecto em exclusividade e a tempo completo na execução do respectivo Plano de Acção.

A designação da Entidade Coordenadora local pressupõe confiança na sua capacidade técnica e administrativa de executar projectos de cariz social, nela delegando todas as decisões relativas à criação dos meios necessários à implementação das acções que estejam de acordo e se enquadrem nas linhas gerais do Plano de Desenvolvimento Social, facto que não se verificou para com a Santa Casa da Misericórdia de Arganil.

Tendo marcado a sua oposição à revogação da decisão tomada em 2 de Novembro de 2010 e à designação de outra Entidade Coordenadora Local, o PS de Arganil reitera o reconhecimento da acção desenvolvida pela Santa Casa da Misericórdia de Arganil no contexto da promoção da coesão social no nosso Concelho, considerando que estas atitudes vêm corroer o relacionamento institucional que deve ser preservado, com efeitos negativos no processo de desenvolvimento social do Concelho e consequentemente na qualidade de vida dos Arganilenses.

Arganil, 28 de Dezembro de 2010

O PS de Arganil

arganil.eu