quinta-feira, 28 de abril de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Portimão

Portimão: Misericórdia vende Quinta do Carriçal a promotor imobiliário

27-04-2011 8:16:00

A alteração do Plano Director Municipal de Portimão permitiu à Misericórdia local vender os 57 hectares da Quinta do Carriçal, a Norte do autódromo do Algarve, por 755 mil euros a um promotor imobiliário “holandês”. Pelo caminho ficou a comunidade terapêutica objeto de protocolo entre o Projeto Vida, autarquias algarvias e Misericórdia.

José Correia, atual Provedor da Misericórdia de Portimão, confirmou ao Observatório do Algarve o negócio: “a alteração do PDM, por causa do Autódromo, alterou o uso da propriedade e a Misericórdia vendeu o terreno em hasta pública à empresa de mediação imobiliária de um holandês (Carvoeiro e Branco), por 755 mil euros”.

Para o Provedor “cada um tem o direito de defender os interesses que representa”, ao justificar ter avançado com alienação do terreno. Este fora adquirido por 30 mil contos em 1995, cerca de 150 mil euros. E destinava-se à criação de uma comunidade terapêutica e para reabilitação de toxicodependências.

Ainda que as autarquias tenham contribuído na altura com um total de 34 mil contos (cerca de 170 mil euros) “a sua comparticipação para a compra do terreno, proporcional ao Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) foi devolvida, na altura em que conseguimos vender” garante José Correia.

E nega “perentoriamente” ter recebido os 47 mil contos (234,4 mil euros) disponíveis no Projeto Vida através do Serviço de Prevenção e Tratamento da Toxicodependência (STPP), atual Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) para a comunidade terapêutica do Carriçal, alegando que a verba “nunca foi entregue, porque o projeto não avançou e o dinheiro só poderia ser usado na obra”.

De Comunidade Terapêutica a “Aldeia Inclusiva”?

Agora, ainda segundo José Correia, o promotor imobiliário terá disponibilizado “como contrapartida, uma parcela de terreno da quinta para instalar uma Aldeia Inclusiva” equipamento social a desenvolver pela Misericórdia e pela autarquia de Portimão, não avançando o entanto a dimensão de terreno a disponibilizar.

“Já houve reuniões com arquitetos e psicólogo da SGU Portimão para a instalação de um centro comunitário alargado, com alojamento e áreas ocupacionais” conta o responsável da Misericórdia.
O autarca Manuel da Luz anunciara publicamente, a 6 de janeiro deste ano, a intenção de a câmara construir “uma aldeia de raiz, num projeto-piloto que implicaria a candidatura a fundos nacionais e comunitários e o estabelecimento de parcerias com instituições de solidariedade e com privados”, adiantando existirem já dois interessados em investir.
Plano de Pormenor do Carriçal deverá avançar este ano
Para a localização da ‘Aldeia Inclusiva’ Manuel da Luz apontava o Carriçal, afirmando existirem já “negociações com o dono de um terreno”, sendo o projeto para construir por fases, até uma capacidade de cerca de 150 pessoas, englobando várias valências, entre elas um centro de acolhimento temporário para idosos, unidade de realojamento, centro de educação intergeracional, bem como unidade de promoção de produtos tradicionais e incubadora de pequenas empresas.

Para tal, seria executado um Plano de Pormenor da zona, a lançar ainda este ano, embora o autarca não avançasse o valor do investimento na Aldeia Inclusiva, cujo objetivo seria aumentar respostas sociais e, simultaneamente, desenvolver o interior do município.
Fonte da autarquia de Portimão confirmou ao Observatório do Algarve o “empenhamento na construção do equipamento social Aldeia Inclusiva, não havendo, no entanto, até ao momento a definição da sua localização.”
Carriçal – Uma história atribulada
O projeto da Quinta do Carriçal remonta a 1995, envolveu o então presidente da ARS Algarve Carlos Martins, que notificou a existência do terreno, propriedade da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Portimão e considerou existirem aí condições para a instalação da Comunidade Terapêutica, pelo que o STTP/IDT inscreveu a verba em PIDDAC para a sua aquisição.
Contudo, a Misericórdia já se teria adiantado na aquisição do terreno pelo que à instituição, se associam o Projeto Vida e as autarquias, protocolo assinado em 5 de novembro de 1996.

José Correia afirma que as autarquias “levaram mais de dois anos a concretizar a entrega das verbas” sendo por isso obrigado a “reforçar junto do banco o valor da propriedade, que ficou por trinta mil contos, (150 mil euros) quando o negócio se fizera por 20 mil”.

“O então Ministro Vitalino Canas disse-me que o Estado já não precisava mais de camas nessa área”, afirma por sua vez o ex-provedor Sr. Serralha, que acompanhou o processo desde início.
Opção que não é confirmada pela então delegada regional do projeto Vida, a atual governadora civil Isilda Gomes que precisou ter aquele departamento ficado a aguardar “por mais de três anos o projeto da Misericórdia, até porque já havia verba disponível para avançar”.

Autarquias querem 10 anos de juros

Pouco pacífica foi igualmente a devolução da quantia das autarquias que só foi efetuada em 2008, ou seja, mais de 10 anos depois de ser entregue.
A Assembleia Municipal de Albufeira, por exemplo, aprovou sobre esta matéria uma proposta a 19 de Agosto de 2008 em que contesta “a restituição a este Município da verba entregue em 1996 para aquele efeito (comunidade terapêutica) no valor de 9.975,95 euros, em singelo sem qualquer tipo de contrapartida acrescida, nomeadamente juros, sendo certo que pelo período de cerca de dez anos (a Misericórdia) usufruiu daquele montante enquanto este Município se viu privado do mesmo”.
Na proposta, aprovada por unanimidade, a AM delibera “reclamar junto da Santa Casa da Misericórdia de Portimão uma compensação pela devolução tardia e singela daquele valor”.

Tal reclamação deveria, no entanto ser feita no âmbito da AMAL, que representaria todos os municípios no processo, o que a Misericórdia “recusou”, segundo José Correia.
Privados abrem comunidades em Faro e Silves

Em 20 de Maio de 2009 o Ministério da Saúde, em resposta a um requerimento da deputada Jovita Ladeira entregue na Assembleia da República, questionando o ponto da situação da Comunidade Terapêutica do Carriçal, faz o longo historial do projeto, dizendo que só em 2000 a Misericórdia tinha manifestado a sua intenção de concretizar a comunidade.
E, para o Ministério da Saúde, é a última ‘notícia’ sobre o Carriçal pelo que se manifesta "impossibilitado de avaliar" a viabilidade do projeto pois “não há conhecimento se a comunidade estará a funcionar” assegurando porém não ter entrado, até 2009 “qualquer requerimento com vista ao licenciamento de tal equipamento”.

Entretanto, desde 1995 em que se iniciou a compra do terreno, agora destinado ao imobiliário e até 2009, abriram no Algarve duas comunidades terapêuticas privadas, uma Faro e outra em Silves, com capacidade respetivamente para 30 e 22 utentes “o que se nos afigura suprir as necessidades do distrito de Faro”, responde o ministério à deputada.

Conceição Branco

Observatório do Algarve

terça-feira, 26 de abril de 2011

Santa Casa da Misericordia de Tomar

2011-04-24 11:46:08
Tomar: começou a Festa dos Tabuleiros/Festa do Espírito Santo
À saída da Misericórdia...
Á hora marcada o cortejo de Coroas e Pendões do Divino Espírito Santo foi-se formando junto à Santa Casa da Misericórdia.
Representantes de todas as Instituições concelhias marcaram presença. Tomarenses aguardavam a passagem do Cortejo. Turistas foram surpreendidos mas mostraram-se entusiasmados com o momento.

É a grande Festa de Tomar. Duas brasileiras questionaram-nos sobre o momento que apreciavam e mostravam-se felizes por estar ali. Explicámos e elas agradeceram acrescentando que acabou por valer a pena vir hoje a Tomar. Confessaram que pela manhã ficaram tristes e desagradadas porque o Convento de Cristo estava fechado e vieram para o visitar. Desceram à cidade desoladas mas rápidamente se sentiram recompensadas. Mais tarde encontra-mo-las na Igreja: assistiram à Missa e dizim-se felizes!
Felizes estão os tomarenses. Em época de dificuldade por momentos parecem ter esqueciso as agruras do momento. Viva e valha-nos a Festa!

Radio Cidade de Tomar

Santa Casa da Misericórdia de Seia

20-04-2011 12:54
Misericórdia de Seia organiza Procissão do Enterro do Senhor
Com a chegada da Semana Santa, época que tradicionalmente é preenchida com a realização de diversas cerimónias religiosas das quais se destacam as de Sexta-Feira Santa, vão ser, à semelhança dos últimos anos, organizadas pela Santa Casa da Misericórdia de Seia.
Aprocissão do Enterro do Senhor, uma cerimónia sobretudo penitencial que habitualmente cativa a participação dos Irmãos da Misericórdia e de muitos outros católicos, vai ser abrilhantada, pelo segundo ano consecutivo, pela Banda de Gouveia e terá também a incorporação do Rancho Folclórico, Bombeiros Voluntários e Orfeão da cidade de Seia.
A procissão já está a ser anunciada através de um painel colocado na frontaria da Igreja da Misericórdia. Este painel, com o rosto de Cristo coroado de espinhos, olhando e suplicando a Deus através de nuvens carregadas, preanuncia o sofrimento próximo de que iria ser vítima. A cerimónia é anunciada pelo homem das matracas que, antecipadamente, percorre as ruas por onde a procissão irá passar. Antigamente estes homens eram chamados “Os farricocos”, pois descalços e com os seus hábitos de penitentes, percorriam as ruas com as matracas, chamando os irmãos da Misericórdia para a procissão da noite. A procissão inicia-se com o acto simbólico da descida de Cristo da Cruz à frente da Igreja da Misericórdia. Cristo morto é envolvido num lençol branco e colocado no esquife, que segue depois pelas ruas do centro histórico de Seia.

Portal da Estrela

Misericórdia de Alhandra

Misericórdia de Alhandra precisa de um elevador nas instalações
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A Misericórdia de Alhandra, no concelho de Vila Franca de Xira, precisa de instalar no edifício um elevador com capacidade para colocar uma cadeira de rodas e uma maca.
O apelo foi feito durante a cerimónia de tomada de posse da mesa da Misericórdia de Alhandra, na última segunda-feira, 12 de Abril. “Temos num espaço 12 camas que dentro de pouco tempo vão deixar de ser utilizadas porque os idosos não têm condições motoras e mentais para subir as escadas”, explicou o provedor reeleito, José Neto.
A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, que esteve presente na cerimónia, disse que irá estudar o problema de modo a ajudar a associação. A vice-provedora Anabella Vilar não consegue definir ainda os projectos para o novo mandato porque ainda não sabe as medidas que o Governo vai aplicar.
“Neste momento existem muitas famílias que já não conseguem pagar as mensalidades porque estão desempregadas. Temos tentado dar as melhores condições aos idosos mas não sabemos até quando é que vamos continuar a conseguir fazê-lo”, confessa. Todos estão cientes que os “próximos tempos vão ser difíceis e será preciso muita coragem”.
A Misericórdia de Alhandra apoia actualmente 124 utentes em lar, mais 34 em apoio domiciliário e perto de 50 em centro de dia.
Todos os elementos transitaram do mandato anterior, não existindo qualquer novo nome nos empossados. Na assembleia geral mantém-se João Gaspar a presidir e no conselho fiscal continua Joaquim Saindra. A sessão contou com a presença do Governador Civil de Lisboa, António Galamba.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Figueiró dos Vinhos

Escrito por Orlando Cardoso
Acolhimento de 16 cidadãos portadores de deficiência

Misericórdia de Figueiró dos Vinhos inaugura lar aberto há um ano
A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação inaugura hoje o lar residencial da Santa Casa da Misericórdia de Figueiró dos Vinhos, que alberga, há cerca de um ano, 16 cidadãos portadores de deficiência.
De acordo com o provedor da Instituição, o lar foi construído de raiz junto ao Centro de Actividades Ocupacionais, em Ervideira, e encontra-se concluído há cerca de um ano. "Só agora é que há condições para o inaugurar", refere Fernando Conceição.
A cerimónia será presidida por Idália Salvador Serrão que em 8 de Abril de 2008 colocou a primeira pedra do edifício, que representa um investimento final de 440 mil euros. Para além de meios financeiros próprios, a Misericórdia contou com o apoio do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), que comparticipou em cerca de 230 mil euros.
De acordo com Fernando Conceição, o lar acolhe 16 utentes, jovens e adultos com deficiência que se encontram impedidos temporária ou definitivamente de residir no seu meio familiar.
O provedor refere que aquela capacidade de alojamento poderia ser maior, indo ao encontro das necessidades da procura, mas o terreno disponível assim não o permitiu.
O Lar Residencial é a terceira valência inaugurada pela Santa Casa da Misericórdia de Figueiró dos Vinhos nos últimos cinco anos, depois do Lar de Idosos e da Unidade de Cuidados Continuados.

Deficientes atingem 1,7 por cento da população


O concelho de Figueiró dos Vinhos, em pleno Pinhal Interior, regista uma percentagem de população portadora de deficiência que representa 1,7 por cento da população total.
De acordo com o último levantamento efectuado, em 2009, existiam no concelho 126 indivíduos portadores de deficiência, 45 por cento dos quais com deficiência mental.
O mesmo estudo revela que a maioria das pessoas portadoras de deficiência e consequentemente das suas famílias, vivem com baixos recursos económicos limitando ainda mais o acesso, tanto aos serviços básicos de saúde, incluindo os serviços de reabilitação, como a outros serviços de comunidade, como serviços de informação, cultura e lazer.
Considerando a idade avançada de grande parte da população portadora de deficiência e, consequentemente da sua família de suporte, é registada a necessidade de respostas sociais como o lar residencial da Misericórdia.
Naquele concelho do distrito de Leiria existe, ainda, uma acção activa e permanente, direccionada para a inclusão social daquela população, com destaque para o Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência (SIM-PD) e os centros de inclusão Espaço IN, criados no âmbito do projecto Comenius Régio.
Diario de Leiria

Santa Casa da Misericórdia da Vila das Velas

Aniversário da Misericórdia das Velas
468 de actividade social no concelho das Velas. Um aniversário assinalado com a dignidade que a data confere.

A Santa Casa da Misericórdia da Vila das Velas (SCMVV), ao longo da sua existência tem cumprido com os seus objectivos. É uma convicção do seu provedor, Frederico Maciel.
Esta Misericórdia é uma das instituições a distinguir com a medalha de ouro do Município das Velas, por altura das festas de S. Jorge. Um reconhecimento pelos feitos que a Instituição tem desenvolvido ao longo dos anos.
A instituição comemorou o aniversário com um concerto de música clássica e tradicional, no Auditório Municipal das Velas, pelos coros da Misericórdia das Velas e Orfeão de Almeirim.
O intercâmbio de grupos levou também à troca de pratos tradicionais. No lugar da sopa da pedra estavam as sopas do Espírito Santo.

 

por: José Fernando Bettencourt     

RTP/Açores

Santa Casa da Misericórdia de Chaves

Cerimónias pascais mantêm tradição da Misericórdia de Chaves

As celebrações pascais marcaram a Semana Santa na Santa Casa da Misericórdia de Chaves.
As cerimónias decorreram, como é costume, em todos os equipamentos sociais da Instituição, envolvendo utentes, técnicos, familiares, colaboradores e dirigentes. A reconciliação e a celebração da Eucaristia fizeram parte das manhãs vividas nos lares de terceira idade.
Durante as celebrações eucarísticas, o sacerdote Fernando Pereira recordou os utentes falecidos no ano anterior e todos os idosos presentes receberam o sacramento da Unção do Senhor.
Nas últimas semanas os idosos têm vindo a realizar trabalhos manuais para a decoração dos lares, na Páscoa. Pintaram ovos e coelhos e fizeram letras com papel. Mais importante que os trabalhos manuais é também a preparação espiritual, sobretudo para uma população tão devota.
As tardes foram dedicadas a actividades de animação. Para além da vertente religiosa, os animadores sócio culturais pretendem o envolvimento dos utentes na realização de actividades lúdicas e recreativas como forma de valorização pessoal.

@ctual

Santa Casa da Misericórdia de Vizela

Misericórdia de Vizela abre cuidados continuados
19 Abr 2011Rui de Lemos
A Santa Casa da Misericórdia de Vizela assinou, ontem, o protocolo oficial de abertura da Unidade de Cuidados Continuados, que tem capacidade para 60 utentes. O novo serviço resultou da remodelação do desactivado hospital concelhio, tendo a adaptação custado 4,2 milhões de euros. O equipamento, que ostenta o nome de Francisco Guimarães, já começou a conquistar pacientes e elogios.

Diario do Minho

sábado, 16 de abril de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Figueiró dos Vinhos

Escrito por Orlando Cardoso

Acolhimento de 16 cidadãos portadores de deficiência

Misericórdia de Figueiró dos Vinhos inaugura lar aberto há um ano

A secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação inaugura hoje o lar residencial da Santa Casa da Misericórdia de Figueiró dos Vinhos, que alberga, há cerca de um ano, 16 cidadãos portadores de deficiência.

De acordo com o provedor da Instituição, o lar foi construído de raiz junto ao Centro de Actividades Ocupacionais, em Ervideira, e encontra-se concluído há cerca de um ano. "Só agora é que há condições para o inaugurar", refere Fernando Conceição.

A cerimónia será presidida por Idália Salvador Serrão que em 8 de Abril de 2008 colocou a primeira pedra do edifício, que representa um investimento final de 440 mil euros. Para além de meios financeiros próprios, a Misericórdia contou com o apoio do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), que comparticipou em cerca de 230 mil euros.

De acordo com Fernando Conceição, o lar acolhe 16 utentes, jovens e adultos com deficiência que se encontram impedidos temporária ou definitivamente de residir no seu meio familiar.

O provedor refere que aquela capacidade de alojamento poderia ser maior, indo ao encontro das necessidades da procura, mas o terreno disponível assim não o permitiu.

O Lar Residencial é a terceira valência inaugurada pela Santa Casa da Misericórdia de Figueiró dos Vinhos nos últimos cinco anos, depois do Lar de Idosos e da Unidade de Cuidados Continuados.



Deficientes atingem 1,7 por cento da população



O concelho de Figueiró dos Vinhos, em pleno Pinhal Interior, regista uma percentagem de população portadora de deficiência que representa 1,7 por cento da população total.

De acordo com o último levantamento efectuado, em 2009, existiam no concelho 126 indivíduos portadores de deficiência, 45 por cento dos quais com deficiência mental.

O mesmo estudo revela que a maioria das pessoas portadoras de deficiência e consequentemente das suas famílias, vivem com baixos recursos económicos limitando ainda mais o acesso, tanto aos serviços básicos de saúde, incluindo os serviços de reabilitação, como a outros serviços de comunidade, como serviços de informação, cultura e lazer.

Considerando a idade avançada de grande parte da população portadora de deficiência e, consequentemente da sua família de suporte, é registada a necessidade de respostas sociais como o lar residencial da Misericórdia.

Naquele concelho do distrito de Leiria existe, ainda, uma acção activa e permanente, direccionada para a inclusão social daquela população, com destaque para o Serviço de Informação e Mediação para Pessoas com Deficiência (SIM-PD) e os centros de inclusão Espaço IN, criados no âmbito do projecto Comenius Régio.

Diário de Leiria

Santa Casa da Misericórdia da Golegã

Idosos optam por viver junto da instituição com conforto e privacidade

Vivendas assistidas da Misericórdia da Golegã são um sucesso

Em Abril a instituição inicia a construção de mais oito moradias que estarão prontas em Dezembro deste ano. A Misericórdia vai ficar com 27 habitações. Um projecto que surgiu para garantir a sustentabilidade da Santa Casa.

Albertina Roque, 86 anos, e António Barreto, 93 anos, estão casados há 66 anos e garante quem convive com eles todos os dias que continuam apaixonados como no início do namoro. O facto de não terem filhos pesou na hora de decidir como viver os últimos anos das suas vidas. O casal da Golegã adquiriu uma das vivendas assistidas da Santa Casa da Misericórdia local situadas no Complexo Rodrigo da Cunha Franco, um espaço contíguo ao lar da instituição.

Estamos dentro das instalações da Santa Casa da Misericórdia mas os mais distraídos podem pensar que estamos numa qualquer rua da Golegã. Os sinais de trânsito indicam onde é proibido estacionar e a direcção em que os carros devem circular. O chão está alcatroado e não faltam as passadeiras. Em volta das vivendas foram colocados passeios em calçada portuguesa. Os vasos com flores e as cadeiras de plástico de várias cores tornam o espaço ainda mais familiar.

Dentro das casas é tudo decorado ao gosto de quem lá vive. Albertina Roque mostra as várias fotografias que decoram a mobília da sala. O móvel onde está guardado o serviço de loiça é o mesmo que estava na sua casa. Albertina e António fizeram questão de o trazer. Cada habitação dispõe de um quarto, uma sala, uma kitchnette e uma casa-de-banho.

As primeiras quatro vivendas foram construídas há dez anos quando o projecto arrancou. Em Abril inicia-se a construção de mais oito moradias que estarão prontas em Dezembro deste ano. A Misericórdia vai ficar com cerca de 27 habitações. Um projecto que surgiu para serem um factor de sustentabilidade para a Santa Casa.

Lucinda Mota, 82 anos, reside numa das vivendas assistidas há cerca de três anos. O marido sofre de Alzheimer e está acamado há vários anos. Foi por isso que Lucinda optou por este tipo de residência. “Foi a melhor solução. Com o meu marido nesta situação de dependência, aqui estou mais descansada porque as funcionárias e as responsáveis pelo lar vêm todos os dias ver se está tudo bem e não nos falta nada”, explica a O MIRANTE.

A reformada conta que desde que vive nas moradias da Santa Casa passou a ir à ginástica e à hidroginástica. Durante o dia aproveita para visitar as vizinhas. “É uma distracção. Damo-nos todos muito bem e gostamos de ficar à conversa umas com as outras para passar o tempo. Aqui temos mais qualidade de vida”, refere. Também a sua casa está decorada ao seu gosto o que faz com que se sintam ainda mais no seu lar. Na cómoda de Lucinda Mota não faltam as fotografias de família de onde se destaca a foto, a preto e branco, do seu casamento.

No dia em que O MIRANTE visitou o local estava um final de tarde solarenga já a cheirar a Verão. Sempre que está bom tempo os moradores juntam-se à porta das suas casas. Sentados em cadeiras conversam e contam anedotas. O provedor da Misericórdia da Golegã, Martins Lopes, junta-se muitas vezes à conversa. “É muito importante toda esta familiaridade que se cria entre vizinhos e com a instituição. Esta é a casa deles onde vão viver até ao fim das suas vidas e por isso sentem-se confortáveis e em segurança”, realça Martins Lopes.

Projecto permite instituição autosustentar-se

As vivendas assistidas da Santa Casa da Misericórdia da Golegã surgiram há dez anos pela mão do provedor que quis criar um projecto que permitisse à instituição poder sustentar-se sozinha quando o parceiro Estado começasse a ficar “frágil”, como acontece actualmente com sucessivos cortes sociais.

“Estas vivendas são um factor de sustentabilidade porque podem ser revendidas. Quando os moradores morrem podemos voltar a vender a casa e é essa mais valia que nos permite considerar as vivendas como um factor de sustentabilidade para a Misericórdia”, explica Martins Lopes, provedor da Misericórdia da Golegã há cerca de duas décadas.

Começaram com a construção de quatro vivendas e foram aumentando a oferta aos poucos. No final do ano vão ficar com 27 moradias sendo que existe “bastante” procura para aquisição de casas. Cada casa custa cerca de 50 mil euros e qualquer pessoa a partir dos 75 anos pode lá viver. Quem compra a habitação paga água e luz. As vivendas estão equipadas com sala, quarto com roupeiro, uma pequena cozinha com fogão eléctrico, casa-de-banho e ar condicionado. As funcionárias e responsáveis do lar visitam todos os dias os moradores para saber se está tudo bem.

Apesar do receio inicial, uma vez que não sabia se as vivendas assistidas iam ter boa aceitação por parte das pessoas, o projecto superou todas as expectativas. O objectivo é proporcionar um último terço de vida aos idosos com qualidade. “Não queremos que eles fiquem fechados em casa nem que fiquem sempre com as mesmas rotinas como aconteceria se estivessem em casa. Aqui têm que se arranjar todos os dias e sair de casa. Quem vive nas moradias também participa nas actividades e nos passeios que temos preparados para os idosos do lar. Este projecto foi um salto qualitativo para os idosos”, conclui Martins Lopes.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Tábua

Tábua: Santa Casa da Misericórdia elegeu provedor
Eleição provoca polémica

A eleição do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tábua está envolta em polémica. Os ‘irmãos’ foram chamados a votar no sábado e excluíram o líder de uma das listas, que agora pondera impugnar o acto que terminou com a vitória do actual provedor, Joaquim Marques.
12 Abril 2011

Por:Paula Gonçalves/Gonçalo Silva

Um dos focos da discórdia era a possibilidade dos membros elegíveis realizarem um terceiro mandato consecutivo, o que, segundo os estatutos, só poderá acontecer se a assembleia geral "reconhecer expressamente que é impossível ou inconveniente proceder à sua substituição".

Nas urnas, os ‘irmãos’ inviabilizaram a candidatura do líder da lista B, Carlos Gomes, apesar de ser o único da equipa que já exerceu funções, ao contrário da lista vencedora, que viu aprovadas 14 pessoas nas mesmas condições. Joaquim Marques diz que até à hora definida no edital afixado pela instituição só tinha sido apresentada a sua lista. Adianta ainda que o processo eleitoral decorreu de acordo com a lei.

CM

domingo, 10 de abril de 2011

D. Albino Cleto homenageado pelas Misericórdias da região

Coimbra: D. Albino Cleto homenageado pelas Misericórdias da região

O bispo, que deixa o cargo este ano, desafiou os membros das Irmandades das Santas Casas a continuarem a guiar-se «pela luz do Evangelho»

Coimbra, 09 abr 2011 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra, que este ano vai deixar o cargo, foi homenageado esta sexta-feira pelas 33 Misericórdias da diocese, e pediu-lhes que continuem a cumprir, “de modo atualizado, o mandamento sublime do amor cristão”.
“Se há 500 anos era necessário matar a fome, vestir os nus, acolher peregrinos e até enterrar mortos, hoje é urgente acudir às famílias e, sobretudo, atenuar a solidão e estar presente em situações especiais de doença” apontou D. Albino Cleto, durante uma eucaristia celebrada na Sé Nova de Coimbra.
Na sua homilia, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado lembrou o sofrimento que atinge atualmente muitas pessoas, especialmente as que “exigem internamento para cuidados continuados ou acompanhamento em fase terminal”.
E relevou o papel das diversas Misericórdias, que ao prestarem auxílio a estas e outras duras realidades, realizam o “admirável serviço” de “proclamar, no ambiente permissivo desta velha Europa, a dignidade da vida humana até ao seu último momento cá na terra”.
Desafiando os membros das Irmandades das Santas Casas a continuarem a guiar-se “pela luz do Evangelho”, D. Albino Cleto fez votos para que o espírito que levou à criação das Misericórdias, no século XV, continue a marcar presença hoje e no futuro.
“Que sejam homens e mulheres honrados, tomados pelo desejo de servir abnegadamente e nunca pela ambição de distinções, pessoas desprendidas, de mãos limpas” sublinhou o bispo de Coimbra.
Antecipando a vinda de um sucessor, nos próximos meses, o prelado manifestou a sua convicção de que o bispo que virá “continuará a zelar por essa unidade em Igreja, fiel às normas e sem cedência à tentação do autoritarismo ou menos estima pela competência dos Leigos na Igreja”.
D. Albino Cleto, que fez recentemente 76 anos de idade, viu o seu pedido de resignação aceite pelo Papa Bento XVI.
Ao longo do seu ministério, o bispo teve um papel bastante ativo no desenvolvimento dos projetos das Misericórdias diocesanas, sobretudo ao nível de cuidados prestados a crianças, idosos e doentes.
Como forma de reconhecer esse contributo, a União das Misericórdias de Coimbra convidou também o prelado a participar no Congresso Nacional das Misericórdias, que terá lugar naquela diocese, de 16 a 18 de junho.
JCP
Ecclesia

sábado, 9 de abril de 2011

Montalegre: Reiniciadas buscas para encontrar utente da Misericórdia desaparecido desde segunda-feira

2011-04-06

autor Lusa

As buscas para encontrar o utente do Lar de S. José da Misericórdia de Montalegre desaparecido na segunda-feira recomeçaram às 07:00 de hoje, disse à agência Lusa o comandante da GNR de Montalegre, Jorge Alves.

No terreno estão elementos da GNR de Montalegre, militares do Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) da GNR de Vidago e bombeiros de Montalegre.

De acordo com a mesma fonte, “os familiares, população e funcionários da instituição também estão a ajudar”.

Hoje, “vamos alargar o perímetro das buscas”, frisou Jorge Alves.
O utente, de 84 anos, saiu segunda-feira de manhã do lar para passear pela vila de
Montalegre, visitar os filhos e ver os terrenos agrícolas como “era habitual”, disse à Lusa a diretora técnica da instituição, Luísa Pereira.

No entanto, disse, “às 12:00 [o homem] não regressou ao lar, como era habitual, para almoçar”.

As buscas decorrem desde segunda-feira à tarde. Na terça-feira “centraram-se numa floresta, perto da aldeia de Castanheira de Chã, onde dois homens dizem tê-lo visto”, referiu Jorge Alves.

As autoridades que procedem às buscas estão a patrulhar a antiga residência do desaparecido e os terrenos agrícolas nas imediações.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Montalegre

Octogenário saiu segunda de manhã e não regressou

Idoso está desaparecido do lar da Misericórdia

O idoso despareceu do lar cerca das 9h30 de segunda-feira
O idoso despareceu do lar cerca das 9h30 de segunda-feira
Um homem de 84 anos está desaparecido do lar da Misericórdia de Montalegre desde segunda-feira. O idoso saiu de manhã, como era habitual, e não regressou. As buscas têm-se centrado na zona onde o idoso terá sido avistado pela última vez, no Avelar, uma área de floresta, onde o octogenário tinha um terreno. No entanto, até à data de fecho desta edição, ainda não tinha sido encontrada nenhuma pista.
De acordo com a responsável pelo lar, Luísa Pereira, Joaquim Alves terá saído da instituição cerca das 9h30, como fazia habitualmente, com o consentimento dos filhos, um dos quais funcionário da Misericórdia. Faria parte da “rotina” do idoso ir visitar a casa onde morava anteriormente bem como os prédios agrícolas que possuía. No entanto, na segunda--feira, Joaquim saiu, mas não regressou para almoçar, o que causou estranheza no lar. “Os funcionários começaram logo a procurar e às 15h30 alertamos a GNR e os Bombeiros”, explicou, ao Semanário TRANSMONTANO, Luísa Pereira. De acordo com a mesma responsável, o idoso tinha algumas dificuldades de mobilidade e nem sempre estaria completamente lúcido. “Tinha dias de tudo”, explicou Luísa Pereira.
Ao que tudo indica, no dia do desaparecimento, o idoso terá sido visto na zona do Avelar, onde Joa-quim tinha um terreno agrícola e, por isso, foi aí que se centraram as buscas da GNR, bombeiros, amigos e familiares do idoso.
No entanto, apesar da área já ter sido batida mais que uma vez não tinham sido encontradas quaisquer pistas. “É uma zona de floresta e mato e, por isso, torna-se mais difícil”, disse, ao ST, o comandante da GNR de Montalegre.
As buscas têm contado com o apoio de duas equipas cinotécnicas da GNR da Régua. “Às vezes, os cães sinalizam determinadas áreas, mas depois batemos o local e não encontramos nada. Como o idoso costumava andar por ali, é natural que os animais se confundam”, revelou, ao final do dia de quarta-feira, o comandante da GNR montalegrense.
Ao que foi possível apurar, os militares também já terão passado a pente fino a casa onde o idoso vivia anteriormente.
Por: Margarida Luzio
Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

2011-04-07, Ana Lourenço Monteiro
Assembleia Geral da Misericórdia unânime quanto ao futuro da instituição
O Relatório e Contas de Gerência referentes ao exercício do ano 2010 da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro (SCMB) foi discutido e votado na reunião da Assembleia Geral da instituição, que teve lugar no passado dia 31 de Março. Perante a explanação proferida pelo provedor Júlio Freire, a propósito das actividades e projectos da instituição e da recuperação do défice existente, o Conselho Fiscal (Definitório) emitiu o seu parecer positivo quanto à aprovação do documento apresentado aos Irmãos e por estes aprovado por unanimidade.
Para o provedor da SCMB, o Relatório e Contas de 2010 apresentado à Assembleia Geral “está ao nível de todos os outros”, muito embora com resultados finais que são, de alguma forma, “anormais” em relação ao que a Mesa Administrativa tem vindo a apresentar. As razões para essa caracterização foram enumeradas e justificadas por Júlio Freire, que apontou “as acrescidas dificuldades financeiras derivadas do aumento dos juros”, “a falta de liquidez dos fornecedores e prazos de pagamento mais curtos” e “as dificuldades na venda do património imobiliário em virtude da crise do mercado” como exemplos.
Segundo o responsável, também “o crescimento das famílias carenciadas no Barreiro tem reflexos no aumento significativo dos custos hoteleiros da Misericórdia”, já que o Estado “apenas subsidia parcialmente esses custos”. O “aumento dos pedidos de famílias dos utentes em relação à dispensa do pagamento dos serviços prestados pela Santa Casa” é uma realidade que a Mesa Administrativa da instituição também enfrenta ultimamente.
O crescimento dos encargos derivados de um acréscimo de trabalhadores (mais 17 para a Creche) e dos custos das matérias consumidas (mais 18% na alimentação), assim como a necessidade de serem efectuados “profundos investimentos na manutenção e conservação da Capela”, já acabada e sem financiamento externo, estão entre os motivos referidos. De igual modo, Júlio Freire englobou ainda na origem do défice de 2010 da SCMB – no valor de cerca de 250 mil euros – “os custos extraordinários referentes à construção da Unidade de Cuidados Continuados (UCC) e da Clínica de Fisioterapia”.
O provedor da Santa Casa considerou ser este um défice “que não é excessivo” e facilmente ultrapassável com o equilíbrio provindo da verba a receber da venda de património que se encontra em negociações, nomeadamente na Rua Norton de Matos, na Rua Serpa Pinto (recentemente requalificado), e de uma outra propriedade/quinta (só esta última no valor de 450 mil euros).
A obtenção de mais donativos está, igualmente, entre as previsões da Mesa Administrativa, que admite que “há sintomas bastante reais de que a solidariedade no Barreiro está a aumentar”. Segundo Júlio Freire, “os donativos desceram no ano passado mas este ano voltaram a subir”. “Durante estes três meses já recebemos mais do que no ano passado, o que quer dizer que as perspectivas são boas”, perspectivou.
No âmbito dos donativos, o provedor fez também referência às ideias já iniciadas e em curso para obtenção de fundos, como o Muro da Solidariedade, localizado em frente ao Lar de São José, e a venda do patrocínio dos quartos da UCC a empresas. Júlio Freire recordou ainda que, no âmbito da comparticipação deste equipamento social pelo Estado no valor de 750 mil euros, a SCMB tem já a receber 500 mil, verba que também permitirá equilibrar as contas da Misericórdia do Barreiro.
Tendo como objectivo “transformar todo o espaço da instituição num grande quarteirão da solidariedade”, o provedor afirmou que, com todos os seus projectos e a importância das obras em curso, a SCMB será “uma das melhores Misericórdias do país”, no que respeita à qualidade de serviços de assistência à população. Nesse contexto, Júlio Freire falou, concluindo, das Residências Assistidas e do Hospital de Alzheimer como ideias em estudo e até já projectadas, assim como da Comunidade de Inserção como um motivo de orgulho da instituição.
“Esperamos que tudo se resolva e que, para o ano, com esta situação normalizada, o relatório seja diferente”, desejou.

Jornal do Barreiro

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

Contas sem contras na Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

2011-04-05

autor Costa Guimarães

Os Irmãos da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso aprovaram por unanimidade o Relatório de Actividades e Contas referente a 2010 com um resultado líquido positivo superior a 110 mil euros. A Santa Casa registou, em 2010, “Custos e Perdas” na ordem dos 8 milhões 692 mil euros e “Proveitos e Ganhos” de cerca de 8 milhões 802 mil euros.

A Santa Casa da Misericórdia assegurou condições para investir em equipamentos para novos serviços, aproveitando financiamentos públicos para aumentar a oferta na área da saúde. A este nível, o que mais se destacou foi a construção da Unidade de Longa Duração e Manutenção, Dª Elvira Câmara Lopes, no valor de 2, 5 milhões de euros.
“Critérios de solidez, assentes no equilíbrio organizacional, visando a melhoria dos serviços prestados aos beneficiários” sãos as traves de gestão da equipa do provedor que dotou a instituição de instrumentos e recursos de gestão e organização que aumentam a eficácia dos resultados sociais ou financeiros.

Santa Casa da Misericórdia da Calheta

Jardim Ramos garante que se mantém o projecto de construção do novo Centro de Saúde da Calheta
Governo mantém Centro Saúde
O Governo Regional mantém «a evolução do projecto de construção do novo Centro de Saúde para a Calheta». O secretário regional dos Assuntos Sociais adianta que enquanto o novo centro não estiver concluído, o Governo Regional e a Santa Casa da Misericórdia da Calheta ponderam uma solução intermédia para alojar o serviço de urgência e consultas externas. Quanto ao serviço de reabilitação do concelho, existe já um acordo entre ambas as entidade para a cedência de um espaço já equipado, no sítio da Estrela. O internamento continua nas actuais instalações do Centro de Saúde, que são património da Santa Casa
Jardim Ramos falava à margem da cerimónia de tomada de posse dos novos corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia da Calheta, para o triénio 2011/2013, que teve lugar ontem à tarde nas instalações daquela Instituição. As eleições que decorreram a 13 de Fevereiro determinaram o nome de Cecília Cachucho, a 1ª mulher na história da Misericórdia da Calheta, no cargo de Provedora. A Mesa da Assembleia Geral é presidida pelo Juiz Desembargador Ferreira Neto, enquanto que o Conselho Fiscal tem como Presidente, o Dr. Manuel Vieira.
Cecília Cachucho acredita na equipa que lidera e promete um trabalho de continuidade das gestões anteriores, que considera ter atingido um patamar de rigor e exigência elevada.
Dos seus objectivos constam o apoio aos utentes que têm vindo a insistir no fornecimento de refeições ao domicílio, um trabalho que a Santa Casa vai procurar desenvolver em conjunto com a Segurança Social, e a sensibilização para o voluntariado por parte da população mais jovem, levando-a a inscrever-se como «irmãos».
A Santa Casa da Misericórdia da Calheta é uma instituição de solidariedade social que tem prestado um notável serviço ao apoio à população idosa do concelho e é constituída por dois Lares; o de Nossa Senhora da Estrela que tem 57 utentes e o de Nossa Senhora da Conceição, com 26, o Centro de Convívio frequentado por 100 idosos do concelho, além da valência do apoio domiciliário a 250 pessoas.
A nova Provedora diz que em matéria de finanças, a instituição está de boa saúde; vive da comparticipação da Segurança Social e dos utentes, além de dispor de rendimentos próprios, garantindo que tem todas as contas em dia, incluindo os vencimentos dos 126 funcionários, o que a torna uma boa entidade empregadora no concelho da Calheta.

Santa Casa da Misericórdia de Águeda

Descidas do Rio Águeda

por SP em Abril 05,2011
O Programa de Desporto e Bem-Estar, da Santa Casa da Misericórdia, vai realizar, a 10 e 17 de Abril, a Descida do Rio Águeda.

A iniciativa está integrada no programa “Rio Vida” e partida marcada para as 10 horas, na praia fluvial de Bolfiar. Prevê-se a chegada a Águeda por volta das 13 horas.
A actividade é gratuita, mas a inscrição é obrigatória e limitada. Pode ser feita em www.margens.com e www.scm-agueda.com e pelos telefones 234648571 (Margens) e 234 690 350 (Misericórdia).
Soberania do Povo

domingo, 3 de abril de 2011

Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento

Desde 2004 que a unidade realiza operações no âmbito do programa de combate às listas de espera
Hospital do Entroncamento endivida-se por atrasos do SNS no pagamento de cirurgias
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O Hospital da Misericórdia do Entroncamento realiza anualmente 1.200 cirurgias no âmbito do combate às listas de espera, mas o tempo que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) demora a pagar obriga a instituição a endividar-se na banca. De acordo com o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento, Manuel Fanha Vieira, desde 2004 que o Hospital São João Batista realiza cirurgias para o SNS, no âmbito do programa de combate às listas de espera.
Apesar de reconhecer a importância desta participação do Hospital São João Batista no combate às listas de espera para cirurgia, o provedor lamentou o atraso no pagamento das mesmas, o que “prejudica o andamento da tesouraria”. O SNS demora, em média, oito a nove meses a pagar as cirurgias realizadas nesta instituição, o que, segundo Manuel Fanha Vieira, obriga esta Misericórdia a contrair empréstimos bancários e a pagar juros por isso. “As dívidas prejudicam o andamento das contas, pois precisamos de pagar aos profissionais de saúde e aos fornecedores”, disse.
Apesar destes atrasos, Manuel Fanha Vieira diz que “nenhuma cirurgia é negada” e espera que o SNS cumpra mais cedo os seus compromissos, nomeadamente através dos 90 dias previstos na lei. O provedor garante que o Ministério da Saúde tem conhecimento da situação, nomeadamente através do presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos.
Manuel Lemos disse que, tirando o caso da Misericórdia do Entroncamento, não tem conhecimento de hospitais da UMP que estejam a passar por situação tão grave. Afirmou ainda que as Misericórdias têm capacidade para trabalhar ainda mais com o Ministério da Saúde, nomeadamente através do acordo assinado terça-feira e que coloca os 12 hospitais em “pé de igualdade” com os do SNS, entre eles o de Benavente.
Com este acordo, os utentes que optarem pelos hospitais das Santas Casas da Misericórdia “passam a pagar apenas as taxas moderadoras”, como sucede nos hospitais da rede do SNS, acrescentou uma fonte das Misericórdias. Segundo o Ministério da Saúde, estes acordos permitirão a realização de cerca de 15.000 cirurgias anuais e 100.000 consultas, das quais 40.000 são primeiras consultas de especialidade hospitalar.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Santa Casa celebrou protocolo com Ministério da Saúde
Hospital da Misericórdia integra SNS


O hospital da Misericórdia de Vila do Conde passou a integrar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), com os utentes a pagarem “apenas as taxas moderadoras”. O hospital da instituição vilacondense é um dos 12 hospitais pertencentes às misericórdias. Na passada terça-feira foi assinado um protocolo de cooperação com o Estado. Estes acordos vêm na sequência de um protocolo assinado há cerca de um ano, a 27 de Março, entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas (UMP), que coloca os hospitais das Misericórdias, no mesmo nível de igualdade com os outros hospitais públicos que integram o SNS.

Terras do Ave

Santa Casa da Misericórdia de Lousada

Deverão ser realizadas 20 mil consultas e duas mil cirurgias este ano
Hospital da Misericórdia vai receber utentes do Serviço Nacional de Saúde
12 hospitais da Misericórdia, sobretudo da região norte, começam hoje, sexta-feira, a receber utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A mudança resulta de um contrato-programa assinado, esta semana, com o Ministério da Saúde, e permite que os utentes do SNS acedam a consultas e cirurgias nestas unidades sem custos acrescidos, pagando apenas o custo das taxas moderadoras, tal como acontece nas unidades de saúde públicas.
Segundo a ministra Ana Jorge, esta nova realidade permitirá uma resposta mais eficaz, em maior quantidade e com a mesma qualidade, vindo colmatar algumas "insuficiências do SNS com a capacidade e a experiência da Misericórdias". O objectivo é aumentar a capacidade de resposta aos cidadãos, reduzindo os tempos de espera.
O Hospital da Misericórdia de Lousada é um dos que aderiu a este protocolo. Na unidade lousadense podem ser realizadas, em 2011, 20 mil consultas e duas mil cirurgias.
Ao todo o Ministério da Saúde vai pagar por este processo cerca de 22 milhões de euros.
Doentes só pagam as taxas moderadoras
O acordo estabelecido entre o Ministério da Saúde e a União das Misericórdias Portuguesas coloca os hospitais das Misericórdias em pé de igualdade com os outros hospitais públicos que integram o SNS. Assim, os hospitais da Misericórdia passam a cobrar apenas taxas moderadoras pelas consultas e cirurgias.
Na região aderiram alguns hospitais. É o caso do de Lousada, Marco de Canaveses e Felgueiras.
No caso da unidade lousadense, explica José Bessa Machado, as mudanças não são muitas. No fundo, diz o provedor, trata-se de apenas uma mudança de regime de prestação de serviços. Antes as consultas e cirurgias vinham referenciadas através do "P1". "Agora com este contrato-programa os doentes vêm referenciados do próprio centro de saúde. O médico de família pode mandar logo o doente para as consultas ou cirurgia da Misericórdia, onde só pagam as taxas moderadoras", adianta o provedor da instituição. "Vamos acabar por receber os mesmos doentes", acrescentou.
Ainda segundo Bessa Machado, este contrato prevê que a instituição realize durante o ano cerca de 20 mil consultas e duas mil cirurgias ao serviço do SNS. No total, diz a ministra da Saúde, serão realizadas entre 15 a 25 mil cirurgias e 100 mil consultas de especialidade. As principais áreas abrangidas serão oftalmologia, dermatologia, otorrino e cirurgia vascular.
No que toca ao Serviço de Atendimento Permanente, este protocolo mantém a abertura até às 24h00, em regime de prestação de cuidados de saúde públicos e, das 24h00 às 08h00, em regime privado.
Entretanto, o presidente da Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares, Pedro Lopes, já se insurgiu contra este protocolo, defendendo a aplicação dos 22 milhões de euros nas instituições do SNS.

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento

Estado não paga cirurgias

Hospital do Entroncamento endivida-se por atrasos do SNS

O hospital da Misericórdia do Entroncamento realiza anualmente 1.200 cirurgias no âmbito do combate às listas de espera, mas o tempo que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) demora a pagar obriga a instituição a endividar-se na banca, revelou o provedor.
  • 29 Março 2011
De acordo com o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Entroncamento, Manuel Fanha Vieira, desde 2004 que o Hospital São João Batista realiza cirurgias para o SNS, no âmbito do programa de combate às listas de espera.
Apesar de reconhecer a importância desta participação do Hospital São João Batista no combate às listas de espera para cirurgia, o provedor lamentou o atraso no pagamento das mesmas, o que "prejudica o andamento da tesouraria".
O SNS demora, em média, oito a nove meses a pagar as cirurgias realizadas nesta instituição, o que, segundo Manuel Fanha Vieira, obriga esta Misericórdia a contrair empréstimos bancários e a pagar juros por isso.
"As dívidas prejudicam o andamento das contas, pois precisamos de pagar aos profissionais de saúde e aos fornecedores", disse.
Apesar destes atrasos, Manuel Fanha Vieira diz que "nenhuma cirurgia é negada" e espera que o SNS cumpra mais cedo os seus compromissos, nomeadamente através dos 90 dias previstos na lei.
O provedor garante que o Ministério da Saúde tem conhecimento da situação, nomeadamente através do presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos.
Manuel Lemos disse à Lusa que, tirando o caso da Misericórdia do Entroncamento, não tem conhecimento de hospitais da UMP que estejam a passar por situação tão grave.
Afirmou ainda que as Misericórdias têm capacidade para trabalhar ainda mais com o Ministério da Saúde, nomeadamente através do acordo que será assinado esta terça-feira e que coloca os 12 hospitais em "pé de igualdade" com os do SNS.
Com este acordo, os utentes que optarem pelos hospitais das Santas Casas da Misericórdia "passam a pagar apenas as taxas moderadoras", como sucede nos hospitais da rede do SNS, acrescentou uma fonte das Misericórdias.
A maioria dos hospitais envolvidos situa-se na região Norte: Esposende, Fão, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Póvoa de Lanhoso, Riba de Ave, Vila do Conde e Vila Verde.
O protocolo de cooperação abrange ainda o hospital da Misericórdia na Mealhada, na região Centro, e os hospitais da Misericórdia de Benavente e Entroncamento, em Lisboa e Vale do Tejo.
Segundo o Ministério da Saúde, estes acordos permitirão a realização de cerca de 15.000 cirurgias anuais e 100.000 consultas, das quais 40.000 são primeiras consultas de especialidade hospitalar

CM

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Valpaços: Pedida demissão do provedor da Santa Casa

População exige hospital reaberto

"Só queremos o nosso trabalho de volta. No dia 14 deste mês, o tribunal decretou que a Misericórdia tinha até dia 20 para nos pagar pelo menos um mês, mas o senhor provedor ignorou e continuamos no impasse de não sermos integrados nem podermos procurar trabalho por não nos passar as folhas do desemprego", lamenta Guilhermina Dias, uma dos 40 ex-funcionários do Hospital de Valpaços, que encerrou a 6 de Janeiro.
  • 29 Março 2011
Por:Paulo Silva Reis/Ana Mendes
Na manhã de ontem, mais de uma centena de populares voltaram a concentrar-se junto ao hospital para reclamar a reabertura. Os manifestantes, que na última concentração arrombaram os portões da Santa Casa, encontraram agora os portões fechados a cadeado e um maior reforço policial.
"Ainda confio na Justiça deste País, mas se não se tomar uma medida urgente, muitos de nós vamos começar a passar fome. Queremos o trabalho que o tribunal garante ser nosso por direito", disse Vítor Teixeira, outro ex-funcionário.
Os protestos subiram de tom e a destituição de Eugénio Morais do cargo de provedor da Misericórdia era o mote do protesto. Recorde-se que a Assembleia Municipal de Valpaços aprovou uma moção que propõe a demissão do provedor e sugere que a instituição seja liderada pelo presidente da câmara, Francisco Tavares.
"Vivemos em Democracia, e não têm poder para me destituir. O presidente até pode mandar na câmara, mas aqui o poder é dos irmãos da Misericórdia, e só esses é que podem pedir a demissão ou eleger alguém", disse ao CM Eugénio Morais.
Segundo os funcionários, no dia 14 ficou assente em tribunal que a Misericórdia teria uma semana para pagar o salário de Janeiro e um mês para regularizar a situação dos trabalhadores. Eugénio Morais frisou que não deu cumprimento à decisão do tribunal porque a antiga administradora do hospital entrou em insolvência.

CM

Santa Casa da Misericórdia da Calheta

Tomada de posse dos corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia da Calheta

Cecília Cachucho é a nova provedora

Actualizado em 1 de Abril, às 12:27
 
Na próxima segunda-feira, dia 4 de Abril, será realizada a cerimónia de tomada de posse dos novos corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia da Calheta. Cecília Cachucho assume o lugar de provedora, sendo a primeira mulher a ocupar este cargo na história da instituição. A cerimónia será presidida pelo secretário regional dos Assuntos Sociais.

Santa Casa da Misericórdia do Louriçal

Pombal - Capela da Misericórdia, no Louriçal, vai ser restaurada

Santa Casa da Misericórdia foi contemplada com quase 38 mil euros

Pombal 97 Fm / Local - A Capela da Misericórdia, no Louriçal, vai ser alvo de obras de restauro. A Santa Casa da Misericórdia do Louriçal assinou ontem, no Governo Civil de Leiria, um protocolo no âmbito do Subprograma 2 do Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Colectiva, segundo o qual receberá a verba de 37.840 euros, cerca de 45% do custo eligível das obras.
António Carvalho, Provedor da instituição louriçalense, confessou à 97 FM ter sido apanhado um pouco de surpresa com a aprovação da candidatura que havia efectuado, tanto mais que até já havia pedido orçamentos a empresas de construção para iniciar, no mês de Abril, a recuperação do telhado. Com o protocolo agora celebrado, o restauro da Capela da Misericórdia, situada no centro da vila, deverá ser mais célere do que se previa.
O custo total da obra está orçado em mais de 80.000 euros, cabendo agora à Santa Casa da Misericórdia encontrar forma de financiar as obras. A Câmara Municipal de Pombal já em 2008 deu um subsídio à instituição para fazer face a alguns trabalhos naquele monumento e, segundo António Carvalho, também estará na disponibilidade de ajudar agora se tal for necessário.
O Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Colectiva destina-se à comparticipação de obras de construção, reconstrução, ampliação, alteração ou conservação de equipamentos urbanos de utilização colectiva, incluindo equipamentos religiosos, a efectuar por instituições privadas de interesse público sem fins lucrativos, instituições particulares de solidariedade social, e freguesias e associações de freguesias de direito público.

97FM Pombal

Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

Crianças, idosos e educação em destaque nas jornadas da Misericórdia das Caldas
Publicado a 1 de Abril de 2011 .               
“Percursos da criança ao idoso” e “Percursos na Educação”. São estes os temas dos seminários que compõem o programa das II Jornadas Técnicas da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha, que decorrem neste mês de Abril e a 21 de Maio.
O primeiro seminário tem início a 7 de Abril, no Inatel da Foz do Arelho, com painéis sobre Direitos e Inclusão, Institucionalização, Sexualidades e Desafios na Saúde. A 8 de Abril decorrem as oficinas, dedicadas às crianças da parte da manhã e aos idosos da parte da tarde.
As oficinas, que decorrem em simultâneo, subordinam-se aos temas “Famílias difíceis?! Desafios e estratégias no trabalho com clientes involuntários”, “Vinculação e adaptação na infância”, “A arte dos outros pelas nossas mãos – experiência de um grupo terapêutico de crianças”, “Projectos e experiências”. Quanto ao programa sobre os idosos, “Pessoas idosas vítimas de crime e violência”, “Active aging”, “O papel da estimulação cognitiva na melhoria da qualidade de vida do idoso” e “Projectos e experiências” são as oficinas a realizar.
O seminário “Percursos da criança ao idoso” termina a 9 de Abril, ao mesmo tempo que arranca o seminário “Percursos na Educação”, com debates sobre “Bullying e Violência Escolar” e “Consumos e Abusos”. Da parte da tarde decorrem as oficinas “Bullying: um novo olhar para a escola”, “Ver e reconhecer”, “Trabalhar o bullying” e outra com apresentação de projectos e experiências. Neste mesmo dia a Livraria 107 promove no Inatel uma mostra de livros com obras dos oradores e moderadores dos painéis, bem como diversa bibliografia sobre as temáticas abordadas nos encontros.
As jornadas prosseguem a 21 de Maio, na Expoeste, com painéis de debate dedicados aos temas “A Escola e a Multiculturalidade” e “Identificação, diagnóstico, acompanhamento e encaminhamento de situações de risco”.
A participação no seminário “Percursos da criança ao idoso” custa 30 euros (com dois coffee-breaks e dois almoços), enquanto a inscrição no seminário “Percursos na Educação” custa 20 euros (com coffee-breaks e um almoço). A participação com creditação (pelo CCPFC) para docentes custa 25 euros.
As II Jornadas Técnicas da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha são organizadas pelo Ponto de Ajuda e o programa completo está disponível em www.pontodeajuda-scmcr.pt. As inscrições devem ser feitas pelos telefones 262094422 ou 913824143 ou através de e-mail geral.clds@sc mcr.pt.
J.F.

Gazeta das Caldas

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada

Escrito por Manuela Ventura
Mealhada
Hospital da Misericórdia
preparado para mais 4.200 consultas


Protocolo assinado com Ministério da Saúde vai canalizar para aquela unidade hospitalar utentes de toda a região para consultas em oito especialidades e também cirurgias
«É uma data histórica para nós e para a região, mas sobretudo para a Mealhada». Palavras do provedor da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada a propósito do acordo assinado com a tutela, no âmbito da prestação de cuidados de saúde. Visivelmente satisfeito, João Peres considera que o protocolo representa, sem dúvida, «uma mais-
valia», particularmente para as populações da região, uma vez que, defende, «os cuidados de saúde devem ter um estatuto preferencial de proximidade».
E é essa proximidade que, a partir de agora, ganha uma franja populacional extremamente significativa, que envolve os concelhos da Mealhada, Cantanhede, Mortágua, Anadia, Oliveira do Bairro, Mira e Sever do Vouga, de uma forma mais específica, muito embora “a porta” esteja aberta a todas as pessoas, que, orientadas pelos respectivos médicos de família, passam a poder efectuar um conjunto de consultas de especialidade no Hospital da Misericórdia da Mealhada. «Ganha-se proximidade», no entender do provedor, mas sobretudo, permite-se uma resposta e uma eficácia que até agora não existia.
João Peres aponta, como particularmente relevante, o impacto que esta “abertura” vem criar na diminuição das listas de espera e na poupança de tempo, pois «acudimos às populações de uma forma muito mais rápida». E faz notar ainda o impacto que esta possibilidade tem, ao “aliviar” as estruturas dos Hospitais da Universidade de Coimbra, que, desta forma, ficam, mais disponíveis «para dar resposta a situações mais “pesadas” e exigentes”», relativamente às quais o Hospital da Misericórdia, à semelhança de outros, terá menos capacidade de resposta.
Se o impacto para a região não deixa margem para dúvidas ao responsável máximo da Misericórdia da Mealhada, também é verdade que este protocolo com o Ministério da Saúde representa, de acordo com o provedor «o reconhecimento pelos serviços prestados pelo hospital pelo esforço que a misericórdia tem feito para servir a comunidade». No fundo, «é o retomar de uma tradição, da qual nos vimos privados desde o 25 de Abril», diz ainda, sem esconder o seu orgulho, o provedor da Santa Casa.

Esforço reconhecido
E, por isso, João Peres dá por bem empregue o esforço gigantesco «para os nossos meios» em que a Misericórdia se empenhou, «há meia dúzia de anos», ao avançar com um projecto de requalificação e ampliação do hospital. Foi uma reforma profunda, que implicou um investimento «de cerca de 10 milhões de euros». «Muito dinheiro para a Misericórdia», confessa, que «acreditou no projecto e avançou com ele», obtendo financiamento junto da Caixa Geral de Depósitos, entidade que «também acreditou em nós». «Avançámos porque entendemos que era importante criar, na região, uma resposta em termos de saúde, que não existia» e relativamente à qual «Coimbra, como hospital central que é, tem naturalmente as suas limitações». «Os cuidados médicos devem ser de proximidade», defende João Peres e foi essa a aposta da Santa Casa, hoje amplamente reconhecida e que este protocolo vem contemplar de uma forma inquestionável.
Todavia, João Peres confirma que esse “reconhecimento” já tem vindo a dar alguns passos, nos últimos anos, através da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSCentro). Outra entidade que, diz, «também acreditou no nosso projecto e na nossa capacidade». E sublinhando muito particularmente a actuação do actual responsável, João Pedro Pimentel, o provedor reconhece que foram celebrados um conjunto de acordos que «permitiram dar visibilidade ao nosso trabalho» e ajudar a garantir a «viabilidade económica do hospital».
Acordos assinados
O primeiro desses acordos foi feito há cinco anos e contempla a área de cuidados continuados. «Começámos com 24 camas e hoje temos 30», refere João Peres, que faz notar ainda o «total apoio» que a Misericórdia recebeu por parte da coordenadora nacional dos cuidados continuados, Inês Guerreiro. Trata-se, exclusivamente, de respostas de média duração e a Misericórdia já está a pensar em “crescer” neste domínio.
O Hospital da Misericórdia também faz parte, há três/quatro anos, do SIGIC (Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgias), destinado a combater as enormes listas de espera existentes. Desde há cerca de dois anos tem, também, acordos para prestação de cuidados de saúde na área da Fisioterapia e, há pouco mais de um ano, protocolou, também com a ARSC consultas na área da Imagiologia e, mais recentemente, firmou um acordo contemplando a área da Cardiologia. Acordos dos quais João Peres fala com particular agrado, mas sem esconder o desejo de “alimentar” um novo “namoro”, desta feita destinado às áreas de Pneumologia e Gastrenterologia. E porque nunca é demais sonhar, o provedor pensa mesmo em, mais tarde, eventualmente, alargar esses acordos também à área da Urgência.

Cuidados continuados
de longa duração em perspectiva
Actualmente com 30 camas protocoladas, no âmbito da prestação de cuidados continuados de média duração, a Santa Casa da Mealhada está a ponderar seriamente avançar para um outro projecto, que lhe permita, também, prestar cuidados de longa duração. As negociações estão em curso com os ministérios envolvidos, assegura João Peres, reconhecendo, muito embora, que a resposta está de alguma forma “emperrada” com questões burocráticas e, como tal, ainda não há luz verde.
Espaço já existe, pois, explica o provedor, o objectivo é transformar o centro de noite, valência construída «há três anos e que está fechada porque não tem utentes». Com este espaço disponível e a estrutura, em termos logísticos, a funcionar, a Misericórdia pensou transferir os utentes para o centro de noite, criando vagas no edifício contíguo ao hospital, que passaria, então, a funcionar como unidade de cuidados de longa duração. Um projecto em “carteira” que a Misericórdia promete não esquecer.

Consultas contemplam
oito especialidades
O protocolo assinado terça-feira na Misericórdia do Porto entra em vigor amanhã, mas, em termos de eficácia real, de acordo com o provedor da Mealhada, as consultas só começam a funcionar no dia 1 de Maio.
Até ao final do ano «temos cerca de 4.200 consultas contratualizadas com a ARSC», afirma João Peres, que contemplam oito especialidades, a saber: Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Ortopedia, Oftalmologia, Otorrino, Urologia, Dermatologia e Ginecologia. O provedor reconhece que a«ausência de histórico», uma vez que este foi o primeiro passo, criou algumas dificuldades na concertação, facto que certamente será mais fácil quando, antes do final do ano, o acordo «for negociado», porque, nessa altura «já temos uma análise da situação», que permitirá aferir pormenores.
O Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada está, hoje, como estava ontem, «absolutamente preparado» para dar todas as respostas, garante o provedor, que não se escusa a elogiar a «competência e dedicação dos profissionais de excelência que temos ao nosso serviço», bem como o «empenho e espírito de sacerdócio da direcção clínica». «Estamos no bom caminho para servir bem as populações», remata.
 
Diário de Coimbra