segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

Polémica na Misericórdia de Tomar já chegou ao tribunal
Já deu entrada no Tribunal de Tomar a providência cautelar visando a suspensão e posterior anulação de uma deliberação tomada numa assembleia-geral extraordinária da Santa Casa da Misericórdia de Tomar que contorna o impedimento estatutário de reeleição dos dirigentes que tenham cumprido dois mandatos sucessivos.
Na assembleia de 12 de Outubro, o ponto número dois da ordem de trabalhos visava a "apreciação e deliberação sobre eventual inconveniência de actuais membros dos corpos gerentes da Irmandade" se recandidatarem nas próximas eleições, marcadas para Novembro, "e consequente declaração da sua elegibilidade".
O escrutínio acabou por merecer a concordância de 44 dos votantes, contra 14 que se revelaram contra. Mas foi precisamente neste último grupo que surgiram algumas das vozes que apontaram várias ilegalidades ao acto, nomeadamente Luís Salazar, João Oliveira Baptista, Sérgio Martins, António Aparício Sardinha, entre outros.
Socorrendo-se dos estatutos da Misericórdia, os contestatários argumentam que não é permitida a eleição de membros dos corpos gerentes por mais de dois mandatos consecutivos para qualquer órgão da instituição. Apenas se a assembleia geral reconhecer que é impossível ou inconveniente proceder à substituição dos membros em causa é que se poderá então abrir uma excepção. Mas tal não se verifica neste caso concreto, segundo alegam, dado que não existe "nenhum prejuízo" para a instituição.
Além disso, acrescentam, em nenhum momento da sessão foi justificado ou fundamentado qualquer inconveniente pela substituição dos actuais membros dos corpos gerentes.
O cerne da polémica é que os actuais corpos gerentes estão em funções há 14 anos, depois de terem sido eleitos em dois mandatos normais (de três anos cada) e três mandatos extraordinários, sendo que estes últimos resultaram sempre de assembleias-gerais extraordinárias, tal como a do dia 12 de Outubro. "São as mesmas pessoas desde 1997 e, pelos vistos, têm ideia de se voltar a candidatar", referem os membros da irmandade que se opõem à deliberação. "O excepcional transforma-se em normal", criticam.

O Mirante

Santa Casa de Misericórdia de Amares

Santa Casa de Misericórdia de Amares festejou 60.º aniversário

2011-10-31

autor Rui Serapicos

O desemprego cresce, e o declínio demográfico traduz-se em população envelhecida, solidão na velhice e falta de cuidados de saúde e acompanhamento de idosos. Este é o panorama que o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Amares, traçou ontem na sessão solene do 60.º aniversário da instituição.

“O primordial desafio com que nos deparamos é a necessidade de nos adaptarmos continuadamente, levando a cabo a implementação de outras metas, cuja falta é sentida de uma forma particularmente premente pela comunidade e pelo país, nesta fase histórica tão conturbada”, afirmou.

José Paulo Tinoco Silva, que discursava perante um auditório onde se notavam, entre outros, o arcebispo primaz, D. Jorge Ortiga, Bernardo Reis em representação do presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos e autarcas do concelho, vincou que a Misericórdia de Amares tem vindo a sofrer, nos últimos anos, uma procura crescente em diversas valências.

O apoio domiciliário e a procura de refeições são serviços que tendem a aumentar, disse, lembrando que se procedeu a obras de remodelação e expansão da cozinha e lavandaria, “prevendo na altura a de dias de h oje”.

Um “espelho” dos problemas sociais

José Paulo Tinoco da Silva iniciou a sua intervenção evocando os esforços dos fundadores, beneméritos, irmãos e funcionários da Santa Casa.

“Foram eles que tornaram esta história de 60 anos possível”, salientou, considerando que “todos eles foram responsáveis por tornar a vida de muitas pessoas mais confortável”.

Lembrou, a propósito, que nestas seis décadas a Misericórdia de Amares representou “um espelho” dos problemas sociais da comunidade. Teve nos seus primórdios um papel assistencialista na alimentação dos menos afortunados, alargou depois o seu domínio à infância e juventude, numa época de demografia ainda favorável e em que — realçou —, o papel da mulher na sociedade e trabalho começou a mudar.

Mais recentemente, estendeu a acção à terceira idade, proporcionando serviços e valências de lar, centro de dia e serviço de apoio domiciliário, para responder ao envelhecimento demográfico crescente. Na perspectiva do provedor, os motivos pelos quais esta Santa Casa foi criada “permanecem intactos”.

Correio do Minho

domingo, 30 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Sousel

Sousel:Santa Casa da Misericórdia inaugurou Residência Sénior Imprimir
30-Out-2011
A Santa Casa da Misericórdia de Sousel inaugurou, sábado, uma Residência Sénior com capacidade para 37 utentes, após um investimento de dois milhões de euros.
A funcionar desde o passado dia 1 de julho, a Residência Sénior conta actualmente com 22 utentes e permitiu a criação de oito postos de trabalho.
Em declarações à Rádio Portalegre, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Sousel, Juvenal Abrantes, explicou que a nova valência nasceu com o intuito de rentabilizar o edifício onde está edificada, bem como para criar mais vagas para os idosos do concelho e da região.
A cerimónia de inauguração da Residência Sénior da Santa Casa da Misericórdia de Sousel contou com a presença da presidente do Conselho Directivo do Instituto da Segurança Social, Mariana Ferreira, que, alertou para a necessidade de serem criadas mais respostas qualificadas para os idosos.
Gabriel Nunes/Carla Aguiã
RP

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

Quinta, 27-10-2011 23:23

Director: José Gaio Martins Dias (josegaio@otemplario.pt)


 Edição nº1192 de 27-10-2011. Director: José Gaio Martins Dias

(Opinião, por Sérgio Martins)

A Misericórdia de Madureira

(© Jornal O Templário)

O Dr. António Madureira fez publicar no "Cidade de Tomar" uma Nota, não como irmão da Misericórdia de Thomar, mas como director daquele jornal, onde formula algumas opiniões que merecem esclarecimento junto da comunidade.

Diz Madureira que a Misericórdia de Thomar é uma meritória instituição que muito orgulha a nossa Cidade. Muito bem. Mas, só a Cidade? E o Concelho? E a comunidade? E não orgulha a actividade das Misericórdias na região e em Portugal? A Misericórdia de Thomar celebrou quinhentos anos em Dezembro de 2010. Na sua Assembleia Geral de Novembro de 2010 propus uma celebração adequada, ao longo de 2011 e onde se aproveitasse a Festa dos Tabuleiros. O Provedor Fernando Jesus considerou a ideia boa, mas não se fez nada. Porquê? É todos os dias que se celebram quinhentos anos? Como é que, com semelhante omissão, se respondeu à proposta formulada por António Madureira: "Honremos aqueles que com respeito e sabedoria lhes vão deixando, em testamento os seus bens. Honremos os que, em vida, tudo lhe têm dado"?

Diz Madureira: "Discutamos, por isso, projectos e não pessoas". De acordo. Vamos então discutir qual é o projecto e a missão da Misericórdia de Thomar. A finalidade da Misericórdia de Thomar não se resume a um projecto de Residências Assistidas. Se não houver cuidado, a viabilidade e sustentabilidade daquela Santa Casa, e os seus quase

160 postos de trabalho, ficarão comprometidos: a instituição vem apresentando uma tendência de subida de custos e de descidas de receitas, o que causa resultados negativos no seu Balanço, a isto Madureira diz nada. O que foi criticado no projecto das Residências Assistidas foi a falta de informação atempada aos irmãos, e a sua localização em cima de outros dois edifícios e em zona de cheias. Não foi por acaso que o projecto levou tanto tempo a ser aprovado pelo Instituto Hidrográfico, foi porque a zona é perigosa. A própria Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral extraordinária de 12 de Outubro de 2011, visou, no seu ponto um, informação sobre o muro de cheias. Se vierem a ocorrer acidentes por força das águas do rio, de quem será a responsabilidade?

António Madureira diz que o projecto das Residências Assistidas terá uma taxa de comparticipação de 80% no âmbito do QREN, informação, segundo ele, "recolhida na manhã de 19 de Outubro de 2011". Mas, se no cartaz público afixado pela Misericórdia, e naquela Assembleia Geral de 12 de Outubro de 2011, já foi informado que a comparticipação do QREN é de 80%, porquê a sua reafirmação uma semana depois? Quais as dúvidas? Serão, não os 80%, mas os 37% retirados do sítio do QREN, como então afirmámos? A União Europeia vai cortar milhões de euros no apoio aos mais carenciados, o que vai deixar as IPSS em sérias dificuldades, manterá as outras transferências?

António Madureira, jurista de profissão, não diz nada quanto ao facto de os corpos gerentes da Misericórdia de Thomar estarem, para lá dos dois mandatos permitidos por lei (três anos cada mandato), há três mandatos, nove anos, de forma ilegal, porque as suas candidaturas foram consentidas, em três Assembleias Gerais, por voto de mão no ar, quando a lei manda que seja por voto secreto. Estão ilegais há nove anos! Colocar os colaboradores internos e externos, dependentes, a votar de mão no ar, como no PREC, só podia dar ilegalidade.

Mais haveria a contestar, mas fiquemos por aqui, avisando o Dr. António Madureira, os restantes irmãos da Misericórdia, os seus colaboradores, a comunidade tomarense e a Igreja Católica, que as ameaças sobre aquela Santa Casa são muitas, pelo que se exige bom senso na sua administração e capacidade de prospectiva para futuro, o que não tem acontecido na gestão da Irmandade, que se afastou da comunidade, por isso tem a sua imagem junto desta muito afectada.

Porque a sustentabilidade da Misericórdia de Thomar é a grande preocupação, lembro que Madureira deriva de madurar, que significa: "tornar maduro; amadurecer; adquirir prudência". Por isso haja prudência no projecto e na missão da Misericórdia de Thomar, ou esta afunda-se.

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

TOMAR - Alguns «Irmãos» pedem a destituição judicial dos corpos gerentes da Santa Casa

A alguns dias da realização de eleições na santa Casa da Misericórdia de Tomar, que serão em Novembro, e depois da polémica Assembleia Geral Extraordinária da Irmandade, seguiu para o Ministério da Solidariedade e para o Bispo de Santarém, entiaddes que tutelam as Misericórdias, um documento onde é pedida a destituição, por via judicial, dos corpos gerentes da Misericórdia de Tomar, por prática reiterada prejudicial aos interesses da instituição.

Nesta missiva enviada às tutelas, são descritas diversas ilegalidades, como votação dos corpos gerentes por mão no ar e não por votp secreto, facto reconhecido na última Assembleia Geral pelo presidente da Mesa, Corvelo de Sousa. Para além disso, não agradou a alguns «irmãos» o facto de o responsável pela Mesa se ter recusado a adiar o acto por forma a organizar o processo de maneira mais adequada. Para além disso, é ainda mencionado que a votação decorreu sem qualquer controlo até porque as escolhas de cada um só foram contadas pelos membros da Assembleia-Geral. No documento a que a Hertz teve acesso, é ainda referido que alguns «irmãos» preparavam listas para concorrer às eleições de Novembro mas, em face desta situação, o processo é suspenso até que or órgãos de tutela se pronunciem.
2011-10-20 15:29:43

Santa Casa da Misericórdia da Covilhã

Bispo decreta eleições na Misericórdia

2011-10-06

 Dia 21 de Outubro

O Bispo da Guarda, D.Manuel Felício, decretou na passada sexta-feira, 30, em comunicado, estarem “reunidas as condições necessárias para que seja convocada uma assembleia eleitoral” na Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, que há cerca de três meses é gerida por uma Comissão Administrativa liderada pelo padre Fernando Brito.
Recorde-se que a 13 de Junho, através de decreto, o Bispo “considerando a carta que me foi enviada pelo Presidente e restantes membros da Mesa da Assembleia Geral da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, com data de 16/05/2011, onde é referido o ambiente de hostilidade que existe no seio da Mesa Administrativa desta Instituição e na qual apresentam a sua demissão”, decidiu nomear esta Comissão num “momento de crise” que dizia dever ser “aproveitado para que a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã possa ter um tempo de reflexão sobre a sua identidade e sobre os seus compromissos com o público, nomeadamente os utentes dos seus serviços e também sobre as suas responsabilidades de Instituição Católica centenária face à sociedade civil que tem o direito de esperar dela sempre e só práticas marcadas pela transparência aos valores evangélicos.” A Comissão, para além do padre Fernando Brito dos Santos, era constituída por Carlos Manuel Casteleiro, António João da Rocha Pereira, Paulo Jorge Galvão Serra, José Mesquita Nunes, José Jorge Baltazar Nicolau e Fernando José Jota Pereira. Era-lhe pedida o garantir do normal funcionamento da Instituição “até que seja marcado o próximo acto eleitoral, que deverá ter lugar não antes de 6 meses nem depois de um ano, a contar da data da publicação do presente decreto”. E era pedida a apresentação de um plano de “sustentabilidade financeira e económica da Instituição, com ajuda de técnicos que forem considerados capazes.”
A verdade é que, agora, o Bispo diz que a missão da Comissão “está cumprida” e por isso o Padre Fernando Brito foi encarregado de “convocar a assembleia eleitoral e presidir-lhe, indicando os responsáveis pelo escrutínio, mandando lavrar acta onde constem os resultados eleitorais, oficiando à Curia Diocesana para solicitar a necessária homologação dos eleitos nos termos do Direito, comunicar-lhes o resultado dessa homologação e dar-lhes posse em data considerada oportuna”.
A Santa Casa da Misericórdia estará a viver um dos momentos mais difíceis da sua história, mergulhada numa grave crise financeira, acumulando nos últimos anos sucessivos prejuízos.
O comunicado do Bispo da Guarda
 Aos Irmãos da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã
Saúdo-vos na alegria e na esperança de Cristo Resuscitado, que passou por este mundo fazendo o bem.
Passados pouco mais de três meses sobre a data da publicação do Decreto que nomeou o Rev.do Padre Fernando Brito dos Santos, nos termos do Direito, Comissário com a responsabilidade de dirigir a Santa Casa da Misericórdia da Covilhã e tendo em conta que está cumprida a missão que lhe foi confiada, entendemos estarem reunidas as condições necessárias para que seja convocada uma assembleia eleitoral.
Com este comunicado, ao qual dou força de decreto, encarrego o Reverendo Padre Fernando Brito dos Santos de, em meu nome, convocar a assembleia eleitoral e presidir-lhe, indicando os responsáveis pelo escrutínio, mandando lavrar acta onde constem os resultados eleitorais, oficiando à Cúria Diocesana para solicitar a necessária homologação dos eleitos, nos termos do Direito, comunicar-lhes o resultado dessa homologação e dar-lhes posse em data considerada oportuna.
Todo este processo eleitoral deverá respeitar o que determina o Compromisso da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã sobre eleições (art.os 49 a 58) e ainda tudo o que determina a lei geral, tanto canónica como civil.
Guarda e Paço Episcopal, 30 de Setembro de 2011
+Manuel R. Felício, Bispo da Guarda

Notícias da Covilhã

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia do Porto

terça-feira, 25 de Outubro de 2011 | 13:07
 
SCMP pede investimento na educação das crianças em risco

O provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto defendeu hoje que o Estado não se pode demitir da sua função de educar as crianças que «não tiveram a felicidade de nascer num ambiente favorecido ou pelo menos remediado».
«O Estado deve apoiar estas crianças e as instituições que as acolhem, para não ter de investir na construção de equipamentos prisionais», considerou António Tavares.
O provedor da SCMP falava na abertura do 6.º Encontro Técnico «Prevenir para não remediar -- perspetivas de intervenção com jovens em risco» organizado em parceria com a CrescerSer, instituição que acolhe crianças e jovens, até aos 18 anos, nos seus sete centros.
Diário Digital / Lusa

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira

Misericórdia quer Palacete dos Condes

A Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira está já a estudar a hipótese de instalar no Palacete dos Condes um lar para idosos com recursos financeiros
A hipótese foi avançada pelo presidente da câmara na comemoração da elevação concelhia e confirmada ao labor pela Santa Casa. “Já pensámos nisso” disse ao telefone o provedor. “Apraz-nos registar a confiança que o presidente da câmara tem nos órgãos de gerência da Santa Casa”, disse José António Pais Vieira. O provedor acredita que tal confiança se fica a dever à capacidade de trabalho da instituição, mesmo em tempos de crise.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira classificou de “feliz” a ideia de Castro Almeida em instalar no Palacete dos Condes um lar de idosos. Contudo, notou que “nestes tempos” a ideia “não é fácil de por em prática”. José António Vieira garante que a Santa Casa “vai estudar” a ideia no sentido de avançar com a mesma. O plano destina-se a “pessoas com possibilidades económicas acima da média”, pormenorizou o provedor.
José António Pais Vieira explicou que a Santa Casa vai fazer um anteprojeto onde devem constar quais são as necessidades para o terreno e o edifício, “o que é necessário construir”. É preciso também fazer uma avaliação económica. “Com o estudo feito, depois temos que conversar com a câmara municipal e estudar como se pode tornar isto viável”, explicou o provedor ao labor.
Recorde-se que a Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira tinha já outro plano para construir um lar de idosos em Fundo de Vila. Esse projeto, de cariz social e destinado a idosos com baixos rendimentos, não foi comparticipado. De acordo com o provedor, o chumbo no pedido de apoio devem-se ao facto de “S. João da Madeira ter um número de camas per capita superior à média nacional”. A Santa Casa está agora à procura de uma fonte diferente de financiamento para a instalação deste lar num terreno cedido pela câmara.
Por: Liliana Guimarães
labor.pt

OE 2012. Misericórdia do Porto prevê aumento de pedidos para comer, vestir e habitação

Por Agência Lusa, publicado em 14 Out 2011 - 16:01
 
  • Pobres
    Pobres
    Reuters
 

Santa Casa da Misericórdia de Tomar






  • Foi gratificante ver o Salão da Santa Casa da Misericórdia bem composto aquando da realização da Assembleia Geral da irmandade no passado dia d12 de Outubro de 2011.


2011-10-21 07:06:00


Naturalmente, estou convicto que o interesse dos irmãos presentes, em número de cerca de 60, se prendia não só com a deliberação sobre a possibilidade de outros irmãos que hoje integram os corpos gerentes da irmandade poderem apresentarem-se a novas eleições, mesmo que tenham completado mais de dois mandatos.

Santa Casa da Misericórdia de Tomar


“Ilegalidades” na Misericórdia de Tomar
(© Jornal O Templário, por Jornal O Templário)

Durante a assembleia o advogado Luís Salazar e o economista Sérgio Martins questionaram a legalidade da assembleia e da forma como a votação decorreu e anunciaram a intenção de impugnar o processo.

Vários irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Tomar garantem que foram cometidas ilegalidades na convocatória da assembleia geral extraordinária realizada no dia 12, durante as votações da mesma e até nas anteriores eleições para os dirigentes daquela instituição.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

Votação na Misericórdia de Tomar vai ser impugnada
(© Jornal O Templário, em 13-10-2011 13:46, por Jornal O Templário)

Alguns irmãos garantem que a lei não foi cumprida quer na assembleia quer na votação realizada
Foi quente a reunião de ontem à noite na Santa Casa da Misericórdia de Tomar. Corvelo de Sousa, presidente da Câmara mas que nesta instituição preside à assembleia geral, teve de interromper os trabalhos por duas vezes e, por isso, a reunião só acabou por volta da meia noite de meia.
Na assembleia foi notória a existência de duas facções, uma que defende a actual mesa administrativa presidida por Fernando de Jesus e outra, liderada pelo economista Sérgio Martins, que critica a actual gestão e apresenta-se como alternativa.
O ponto mais polémico foi a votação para que os actuais dirigentes, que já ultrapassaram o limite de mandatos, se possam recandidatar às eleições de Novembro próximo. Nos últimos anos essa votação tem sido feita de braço no ar o que vai contra as normas legais. Depois de muita discussão concluiu-se que haveria votação secreta.
Contados os votos, verificou-se que 44 irmãos são a favor da recandidatura dos actuais dirigentes e 14 estão contra. Houve ainda um voto nulo e dois brancos.
Sérgio Martins e o advogado Luís Salazar questionaram a legalidade da assembleia e da forma como a votação decorreu e anunciaram a intenção de impugnar o processo.

Santa Casa da Misericórdia de Santo António de Lagoa

Aldeia Social, projeto inovador da Misericórdia, vai nascer na Lagoa
Regional | 2011-10-12 15:46
O concelho da Lagoa, em S. Miguel, nos Açores, vai dispor de uma Aldeia Social, um projeto "inovador" da Santa Casa da Misericórdia de Santo António, que vai concentrar vários equipamentos sociais para deficientes, crianças e idosos
“É um sonho que tínhamos", afirmou João Moniz de Sousa, provedor da Misericórdia, em declarações à Lusa, frisando que se trata de "um projeto inovador que concentra equipamentos sociais que o concelho carece”.
O provedor admitiu, no entanto, que as infraestruturas que vão ser instaladas neste projeto poderão também "servir os concelhos limítrofes", dada a centralidade da Lagoa, município situado na costa sul de S. Miguel.
A Aldeia Social vai nascer num terreno que será adquirido à Diocese, "numa área de cerca de 22.000 metros quadrados, maioritariamente de pastagem, onde existe uma casa que está a funcionar desde setembro como Banco Alimentar no concelho".
O projeto prevê a criação de uma horta comunitária, um Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) para portadores de deficiências, uma unidade de cuidados geriatátricos e uma creche.
João Moniz de Sousa salientou que a construção destes equipamentos "vai ser faseada", acrescentando que "para já, arranca a horta comunitária".
O inicio do projeto de arquitetura do CAO deve ocorrer no próximo ano, já que se trata de "uma necessidade premente".
"Há cerca de uma centena de famílias no concelho que aguardam por vaga nos equipamentos desta natureza existentes na ilha", frisou.
Relativamente aos restantes equipamentos, o provedor afirmou que "serão concretizados em função da capacidade financeira".
Na sexta-feira, realiza-se a cerimónia de assinada da escritura de compra do terreno onde será implementada a Aldeia Social da Lagoa.
Lusa/AO online

Santa Casa da Misericórdia do Crato

Provedor da Santa Casa do Crato admite dificuldades que podem levar algumas misericórdias a fechar Imprimir
14-Out-2011
O provedor da Santa Casa da Misericórdia do Crato admitiu, hoje, a possibilidade de algumas misericórdias, do distrito de Portalegre, serem obrigadas a fechar.
Mário Cruz afirma que a funcionalidade das misericórdias está em risco e reconhece que os doentes, assistidos nessas instituições, podem ter que ser entregues aos hospitais.
No caso concreto da misericórdia do Crato, que não presta serviços nos cuidados continuados, o provedor diz temer o futuro e exemplifica que, com o aumento do IVA de 6% para 23 %, a misericórdia terá um aumento de 12 mil euros nas facturas da electricidade e gás, só nos primeiros 8 meses de 2012.
Mário Cruz comentava assim, à RP, as declarações do presidente da União das misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, que esta quinta feira afirmou que algumas misericórdias correm o risco de fechar, se o governo não conseguir pagar o que deve, e os doentes assistidos nessas instituições podem ter que ser entregues aos hospitais públicos.
Segundo o responsável pela União das misericórdias existem registos de problemas com pagamentos de salários e falta de alimentos, porque as unidades não conseguem pagar aos fornecedores.
O ministro da saúde, Paulo Macedo, já admitiu a falta de dinheiro para pagar às misericórdias, no âmbito da prestação de serviços nos cuidados continuados e reconheceu não ter um plano de pagamentos.
Carla Aguiã

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia do Porto

«Há misericórdias que não recebem há seis meses»

Provedor da Santa Casa do Porto alerta para dificuldades

Por: tvi24 / CP | 4- 10- 2011 17: 33
  António Tavares
Há misericórdias do Norte do país em dificuldades porque não recebem dinheiro do Estado. A garantia é do provedor da Santa Casa do Porto.

António Tavares disse na TVI24 que o Governo justificou os atrasos nos pagamentos com os desvios orçamentais encontrados.

«Em muitas misericórdias do Norte a situação é muito difícil. Tenho feito contactos com membros do Governo e com provedores para encontrar soluções. Há misericórdias sem receber as transferências que têm direito da parte do Estado há seis meses», afirmou.

«O Governo tem justificado o atraso com alguns desvios na execução orçamental e muitos destes padrões de contrato estarão em risco de não poder ser cumpridos», concluiu.

domingo, 2 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Vila Real

A Misericórdia de Vila Real e as Misericórdias no Mundo de Expressão Portuguesa
A Misericórdia de Vila Real acaba de fazer História
Fui bafejado pela sorte, em meados de Agosto, ao receber do Provedor da Misericórdia de Vila Real, Padre José Joaquim Dias Gomes, um riquíssimo exemplar do livro: «A Misericórdia de Vila Real e as Misericórdias no Mundo de Expressão Portuguesa». Este volume de 720 páginas de excelente qualidade gráfica, profusamente ilustrado, foi coordenado pela Doutora Natália Marinho Ferreira Alves e resultou do Seminário Internacional, realizado na capital Transmontana, entre 8 e 11 de Setembro do ano passado, tendo como tema genérico o título da obra. As actas que constam desta notável obra constituíram um conjunto de eventos de que este magnífico tomo é exemplo clarificador.
Na primeira aba lê-se que as misericórdias, enquanto instituições de assistência que surgiram em Portugal na viragem do séc. XV para o séc. XVI e que rapidamente se expandiram pelo mundo de expressão portuguesa, têm a sua origem nas confrarias de caridade medievais que floresceram em toda a cristandade, dedicando-se à prática das obras ou actos de misericórdia, de forma a atenuar o sofrimento e a miséria alheia.
Seguindo os mesmos princípios doutrinários e objectivos comuns que visam o exercício da caridade para salvação das almas, nem sempre os factores explicativos da origem de cada uma - continua a ler-se nessa aba - sob o ponto de vista social, económico, cultural e religioso, nem sempre são iguais, o que explica a configuração, identidade e diferente cronologia de cada uma.
Explica-se ainda nessa nota de abertura que a Misericórdia de Vila Real tem origem manuelina e desde aí tem desempenhado uma função social, credora do maior interesse público, sendo detentora de um património histórico que faz dela um exemplo paradigmático no contexto transmontano, para além de ser uma das mais antigas e importantes da região. Em finais de Setecentos passou a ter um Hospital próprio que nunca deixou de se ampliar e expandir, dando origem ao actual Hospital Distrital de Vila Real.
Em 2009 apresentou à CCDRN um projecto de investigação que veio a ser desenvolvido pelo CEPESE (Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade). E foi no âmbito desse projecto que há um ano se realizou o Seminário Internacional de que este grosso volume dá testemunho vivo e activo. Fica-se ainda a saber que no âmbito do mesmo projecto está prevista a edição de um livro em grande formato com a História da Misericórdia de Vila Real, desde a sua fundação até aos nossos dias e ainda um catálogo- inventário de todo o património móvel e imóvel da Instituição, bem como a criação de um portal na Internet, com diversas funcionalidades e conteúdos. Nos 500 anos de existência, tem a Misericórdia de Vila Real privilegiado os seus fins assistenciais e sociais, sendo justo realçar os incessantes contributos de diversa natureza que os seus sucessivos dirigentes e beneméritos deram a tão nobre causa humanitária. Disso dá conta a nota de abertura do Prof. Fernando de Sousa, coordenador do projecto «A Santa Casa da Misericórdia de Vila Real. História e Património».
Na introdução, Natália Marinho Ferreira Alves, responsável científica do Seminário de que esta obra dá testemunho, esclarece o papel do CEPESE, enaltece as instituições e os contributos de inúmeras universidades portuguesas e brasileiras, bem como o empenho, visão e espírito de aventura da Mesa da Santa Casa da Misericórdia, obviamente, responsável por tão complexa e proveitosa dinâmica historiográfica e patrimonial. Não deixa de enunciar o apoio do Arquivo Distrital de Vila Real e de vários docentes e investigadores locais que disponibilizaram o seu saber em tão específica temática. Insere os textos integrais das 46 comunicações apresentadas nesse congresso, bem como bibliografia e resumo bilingue no final de cada uma. Integra, igualmente, uma síntese bibliográfica dos 41 participantes com comunicações. E, sempre que oportuno, uma ou outra comunicação é ilustrada com gravuras raras ou de importância capital para a melhor compreensão do tema.
Quem faz uma obra desta envergadura e anuncia outras de maior amplitude científica, histórica e artística, profetiza um papel cada vez mais relevante numa cidade, capital de distrito, onde, apesar de tudo, ainda há muito caminho a percorrer para que se garanta bem-estar social a muitas gerações que nos vão suceder e que se defrontam, hoje como ontem, com grandes barreiras à realização pessoal e familiar.
Meio milénio de actividade perpassa nesta Instituição, cuja História é relembrada nestas mais de 700 páginas. Como «quem vê um povo vê o mundo todo», esta obra procura ser uma antecâmara de todas as Misericórdias no Mundo de Expressão Portuguesa. A Lusofonia em crescendo, através de estruturas multiseculares que atestam a grandeza civilizacional de um Povo que deu novos mundos ao mundo e em que nem sempre foram os seus concidadãos, gratos para com o espírito épico de gerações notáveis. Recorde-se a barbaridade por que passaram «os retornados», povos que tiveram a Língua de Camões como elo de fraternidade, como na Índia Portuguesa e tantos outros que, tendo laços comuns e a mesma Bandeira, nem sempre tiveram a dignidade cívica que mereciam. Fazem muita falta obras como esta, que perdurem, através dos séculos, servindo o ideal que ditou a sua quase providencial existência.

Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António

Vila Real de Santo António garante 155 novas vagas em creche

Vila Real de Santo António garante 155 novas vagas em crecheNovo investimento autárquico na área da educação ascende aos 800 mil euros e cria duas dezenas de postos de trabalho

O Secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Dr. Marco António Costa, inaugurou hoje uma nova creche em Vila Real de Santo António, na Escola Santo António (localidade das Hortas), passando agora o concelho a contar com mais 155 vagas nas salas dos 0 aos 2 anos.

O novo equipamento, construído pela autarquia, custou cerca de 800 mil euros, tem capacidade para 30 crianças em idade de berçário, 50 crianças com um ano e 75 crianças com dois anos.

Será gerido pela Santa Casa da Misericórdia de Vila Real de Santo António, tendo o edifício sido cedido à IPSS através de um contrato de comodato assinado com a autarquia.

Neste momento, 50 utentes já estão abrangidos pelo acordo de cooperação estabelecido entre o Instituto de Segurança Social e a Misericórdia de VRSA.

Apesar de a ala da creche estar integrada na Escola Básica 1/JI Santo António, em funcionamento desde o ano passado e cujo investimento global ascendeu aos 2,7 milhões de euros, as salas dedicadas aos menores de três anos fizeram parte da segunda fase de trabalhos e só no início de Setembro de 2011 começaram a receber as primeiras crianças.

Ao nível de equipamentos, a creche é constituída por 5 berçários, 5 salas de actividades destinadas a crianças com um ano e 5 salas destinadas a crianças com dois anos.

Comporta ainda uma ampla sala de refeições, uma copa de apoio, recepção, um gabinete médico, secretaria, um gabinete de director técnico, bem como uma sala de pessoal.
Quanto aos recursos humanos, a creche dá emprego a mais de duas dezenas de pessoas: 13 auxiliares de acção educativa, 4 educadores de infância, um director técnico, um assistente operacional, dois cozinheiros e um recepcionista.

Para o presidente da autarquia de Vila Real de Santo António Luís Gomes, o novo equipamento permite «eliminar as filas de espera nas creches», e, à semelhança do que já acontece nas salas de 4 e 5 anos da rede do pré-escolar público, garante a cobertura total de vagas em termos concelhios.

«Apesar dos tempos de contenção, conseguimos inaugurar uma creche que foi totalmente financiada pelo município, uma vez que a educação continua a ser prioridade», diz o autarca.

Para o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Dr. Marco António Costa, a creche permitirá «dar resposta às necessidades dos pais», ampliando a disponibilidade das famílias para «encontrar uma oportunidade profissional».

Na mesma linha, elogiou o facto de a obra ter sido unicamente construída com recurso a fundos públicos. «Estamos agora num ponto de viragem, onde o país abandonou a lógica das parcerias público-privadas para criar parcerias sociais directas entre as entidades públicas e os cidadãos», concluiu o Secretário de Estado.