sábado, 26 de fevereiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Valpaços

Em causa “legalização” estatutária da compensação recebida pelo provedor

Bispo desmente provedor da Misericórdia

Eugénio Morais diz que "as Misericórdias são instituições de igreja e não da Igreja"
O provedor da Misericórdia de Valpaços garante que a o artigo dos estatutos da instituição para legalizar a compensação anual de 15 mil euros que recebe desde 2007 já foi aprovada pela Diocese de Vila Real. Mas o bispo Dom Joaquim Gonçalves garantiu ao Semanário TRANSMONTANO que não e que não houve qualquer “contacto diocesano” nesse sentido. A última acta da Assebleia-geral da Misericórdia em que o assunto foi tratado também desmente o provedor.

A alteração do artigo dos estatutos da Misericórdia de Valpaços que determina que o exercício do cargo de provedor é gratuito, podendo apenas justificar despesas dele derivadas, era um dos pontos de trabalho da Assembleia-geral da irmandade valpacense em Abril do ano passado.

O objectivo da alteração prende-se com a legalização da compensação “por tempo perdido” atribuída ao provedor da instituição no valor de 15 mil euros anuais, desde 2007. Uma situação que especialistas em direito administrativo, contactados pelo Semanário TRANSMONTANO, em 2009, defenderam violar os estatutos e a própria Lei, que determina que os corpos gerentes só podem ser remunerados “quando o volume do movimento financeiro ou a complexidade da administração das instituições exijam a presença prolongada de um ou mais membros dos corpos gerentes,” e “desde que os estatutos o permitam”.

No entanto, segundo a acta da reunião, a que o Semanário TRANSMONTANO teve acesso, a alteração não chegou a ser aprovada e foi mesmo retirada da votação. Porém, mesmo que o artigo fosse alterado em sede de Assembleia-geral da irmandade, a alteração só teria validade quando homologada pela entidade que tutela as misericórdias, no caso, a Diocese de Vila Real.

Acontece que, por razões que não constam da acta, a Misericórdia tem evitado que a alteração passe pela tutela. No seio da discussão do assunto, na Assembleia de Abril, um dos irmãos, Joaquim Coelho Marques, lembrou aos presentes que, em 2006, numa primeira tentativa de alteração do artigo, a redacção proposta “foi elaborada de modo a que se evitasse a aprovação para homologação da diocese”.

Contactado pelo ST, o bispo de Vila Real confirmou, de resto, que “não houve qualquer contacto diocesano” por parte da Misericórdia para alteração dos estatutos. Dom Joaquim Gonçalves lamentou, aliás, “o percurso” da irmandade valpacense, que diz ter “enveredado pela auto-gestão”, num “percurso acidentado”. “Pedi-lhes para virem ter comigo, mas não me responderam”, referiu o bispo.

Mesmo assim, o provedor da Misericórdia, Eugénio Morais, garante, contudo, que a compensação está “aprovada pela Assembleia-geral e pela Diocese”. “Está tudo legalizadinho!”, garantiu, revelando, no entanto, “que há muito que não recebe a compensação”. “Está suspensa”, disse, sem, contudo, adiantar desde quando e porquê, se, como garante, está legalizada.

Confrontando com as críticas do bispo, Eugénio Morais referiu que “as misericórdias são instituições particulares de igreja e não da igreja”.

Por: Margarida Luzio

Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia de Canha

Governo quer vender herdade com parte de aldeia dentro, junto ao novo aeroporto
Por José António Cerejo

Propriedade tem 338 hectares e está apalavrada por 4,5 milhões de euros. Misericórdia, bombeiros e outras entidades locais receiam que os seus direitos não sejam tidos em conta

Em Canha toda a gente fala em negócio com angolanos por trás

O Ministério das Finanças tem em curso o processo de venda de uma grande propriedade do Estado, junto à aldeia de Canha, concelho do Montijo, que tem no seu interior o quartel dos bombeiros, o lar da Misericórdia, um bairro cooperativo com 51 casas, um polidesportivo e alguns equipamentos municipais. A herdade, posta à venda em 2009, tem 338 hectares (100 vezes a área da Praça do Comércio em Lisboa) e está a ser negociada por um valor que, segundo a Misericórdia da freguesia, ignora as suas potencialidades em matéria de construção e o facto de se situar apenas a sete quilómetros do futuro aeroporto de Lisboa.

A preocupação maior dos responsáveis da Misericórdia de Canha, bem como dos bombeiros locais e da Cooperativa de Habitação do Almansor, prende-se com o risco de os eventuais compradores da Herdade de Gil Vaz virem a ficar com direitos sobre os equipamentos construídos por aquelas entidades. Nas últimas décadas, todas elas obtiveram autorização dos diferentes ministérios que tiveram a tutela da herdade para ali se instalarem, mas a cedência dos terrenos nunca foi integralmente regularizada pelo Estado, com a desanexação das diferentes parcelas e a sua inscrição nas matrizes prediais.

Algumas daquelas entidades conseguiram registar os terrenos na conservatória, com base em escrituras de doação, mas outras - como é o caso dos bombeiros - têm as instalações em parcelas cedidas ao abrigo de contratos de comodato. Todas elas, porém, têm em comum o facto de continuarem formalmente integradas no perímetro da Herdade de Gil Vaz - que na descrição predial continua a ter os mesmos 338 hectares que tinha antes das cedências feitas, somando estas várias dezenas de hectares.

Daí a preocupação com que foi recebida, no final de 2009, a notícia de que a Direcção-Geral do Tesouro e Finanças estava a tratar da venda da herdade com "todas as construções e ocupações existentes". A informação consta dos ofícios enviados aos donos das propriedades contíguas para que, se o quisessem, pudessem exercer o direito de preferência no negócio.

De acordo com a comunicação subscrita pelo subdirector-geral do Tesouro e Finanças, o contrato de promessa de compra e venda já tinha sido celebrado com a Lazer e Florestas (uma empresa de capitais públicos) por 4,5 milhões de euros e os interessados tinham dez dias para exercer o direito de preferência, pagando a pronto.

Foi esta situação, e a ausência de resultados de diligências anteriores, que levou a Santa Casa da Misericórdia de Canha a escrever ao director-geral do Tesouro e ao primeiro-ministro, em Dezembro, questionando todo o processo, incluindo a avaliação feita e que não terá valorizado a possibilidade já existente de se construirem ali perto de 170.000m2, o equivalente a mil moradias de 170 metros quadrados.

Contactado pelo PÚBLICO, o gabinete do ministro das Finanças limitou-se a informar por email, 40 dias depois, que "devido às envolvências jurídicas e negociais do imóvel em questão, estamos a fazer uma análise exaustiva ao dossier e enquanto tais questões não estiverem esclarecidas o imóvel não sairá da propriedade do Estado".

Público

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Misericórdia: José Mendonça Horta é o novo provedor
23/02/2011, 16:49
O até agora vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco assumiu esta semana o cargo do provedor da instituição, devido ao falecimento de José Guardado Moreira.
José Mendonça Horta passa a provedor e a restante estrutura da direcção também sofre algumas alterações. Manuel Duarte Cardoso Martins passa de tesoureiro para vice-provedor, tendo sido eleito pelos seus pares.
José Luís Fabião Baptista é o novo tesoureiro da mesa administrativa da Misericórdia albicastrense.
Francisco Caetano dos Santos Carvalho continua nas funções de secretário, o mesmo acontecendo com José Victório Fernandes e Maria Natália da Silva Dias de Oliveira Dias, que eram e continuam como vogais. Sebastião José Ribeiro Martins, até agora suplente, assume o lugar vago de vogal.
A mesa administrativa em funções cumpria mandato desde 2009 e até ao final deste ano. As eleições deverão acontecer no próximo mês de Novembro, mas a Assembleia Geral pode optar por antecipar o acto eleitoral.

Autor: José Furtado

Reconquista

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Unidade de Valpaços fechou devido à falta de acordo com a Administração Regional de Saúde

Funcionários de hospital protestam
Cerca de 40 funcionários do Hospital de Valpaços manifestaram-se ontem em frente à unidade hospitalar para obter uma resposta por parte da Misericórdia quanto ao seu futuro profissional. Desde o dia 6 de Janeiro, altura em que o hospital encerrou por falta de acordo com a Administração Regional de Saúde do Norte, que os trabalhadores vivem na incerteza.

11 Fevereiro 2011
Por:P.S.R.

"Só queremos os nossos postos de trabalho de volta, isto é uma injustiça, estamos sem receber há mais de um mês", gritaram ontem vários trabalhadores.

A Misericórdia celebrou em 1999 um contrato com a Lusipaços, para dirigir a unidade hospitalar até 2014. Apesar de ser privado, o hospital funcionava como se fosse público para utentes do Sistema Nacional de Saúde devido a um acordo que a Misericórdia mantinha com a ARS. O acordo terminou entretanto e a Lusipaços deixou de gerir a unidade que encerrou em Janeiro.

CM

Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave

Santa Casa da Misericórdia classificada como Entidade de Excelência na área da Cirurgia e Ortopedia

O sucesso da Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave é desde há muitos anos reconhecido, localmente, como uma mais valia preciosa na prossecução do objectivo fundamental “Prestar bons Cuidados de Saúde e com Qualidade”.
Através do projecto SINAS (Sistema Nacional de Avaliação em Saúde) da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), foi classificado pelo 2º ano consecutivo como Entidade de Excelência Nível III na área da Cirurgia em Ortopedia.
Os resultados apresentados referem-se à avaliação de doentes “padrão” em artroplastia total da anca e artroplastia total do joelho. A metodologia
de cálculo dos indicadores permite estabelecer a comparabilidade entre os casos utilizados para a classificação no rating. Em particular, casos com
quadros clínicos de excepção, nomeadamente no que diz respeito a comorbilidades relevantes, são excluídos do cálculo dos indicadores.
Os resultados apresentados baseiam-se em dados fornecidos pelos prestadores à Entidade Reguladora da Saúde para este fim. A sua fidelidade é da exclusiva responsabilidade das instituições que os submeteram.
É pertinente informar que este projecto de avaliação por parâmetros internacionais, prevê que gradualmente todas as Entidades Prestadoras
de Cuidados de Saúde sejam incluídas no estudo.
A Classificação Anual prevê uma avaliação individual em 3 níveis: Nível I – Abaixo da média nacional; Nível II – na média; Nível III – acima da média nacional (Nível de Excelência de Cuidados).
Nesta primeira fase em 37 prestadores (Públicos, Privados e Sociais) o Hospital Narciso Ferreira (HNF) foi um dos 14 classificados em Nível III.
A Santa Casa da Misericórdia de Riba de Ave - Hospital Narciso Ferreira, numa cultura de proximidade, agradece, compartilha e divulga a todos
os utilizadores, utentes e população em geral que desde há muito tempos lhes confiam a sua saúde, este importante reconhecimento nacional.

Entre Vilas

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Hospital de Valpaços deverá reabrir e reintegrar funcionários
19h21m
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte vai estabelecer um novo protocolo com a Misericórdia de Valpaços, proprietária do hospital local, e possibilitar a reabertura desta unidade de saúde, revelou fonte autárquica.

Esta quarta-feira, a ARS Norte, a União das Misericórdias, a Santa Casa e a Câmara de Valpaços reuniram e, segundo o presidente da autarquia local, Francisco Tavares, "a ARS Norte garantiu que irá estabelecer novo protocolo com a Misericórdia".

Por isso, referiu, "o Hospital de Valpaços irá reabrir com as mesmas valências".

O Hospital de Valpaços, administrado pela Santa Casa, encerrou a 11 de Janeiro por falta de acordo com a ARS Norte e os cerca de 40 trabalhadores ficaram sem emprego e na "incerteza" quanto à sua situação profissional.

Durante três dias, os habitantes do concelho de Valpaços manifestaram-se frente ao hospital, "exigindo" a reabertura da unidade de saúde e a reintegração dos seus funcionários.

Quanto aos trabalhadores, Francisco Tavares afirmou que "irão ser reintegrados, sob as mesmas condições salariais, à medida que as diferentes valências forem reabrindo".

JN

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Valpaços: GNR teve de intervir em protesto

Utentes invadem Misericórdia
Pela segunda vez , no espaço de quatro dias, a GNR teve de intervir para travar a fúria da população de Valpaços, que não aceita ficar sem hospital.

15 Fevereiro 2011
Por:Paulo Silva Reis

Ontem foram mais de 500 as pessoas que se concentraram à porta da Santa Casa da Misericórdia, onde a unidade de saúde funcionava, exigindo um hospital "para todos e não apenas para ricos".

Ao aperceber-se que o provedor, Eugénio Morais, dava explicações, em conferência de imprensa no Bloco Operatório da extinta unidade, o povo enfureceu-se, rebentou o portão e invadiu o parque, exigindo que o provedor desse "a cara" e "explicações ao povo".

Só uma rápida intervenção da GNR impediu que os populares entrassem nas instalações e permitiu que o provedor saísse por uma porta traseira. "Este provedor quer é ganhar dinheiro e não está para servir a população. Quer é montar um lar para ricos, sem se preocupar que o povo morra", disse um morador.

No pouco tempo que teve para prestar declarações, Eugénio Morais explicou que "os trabalhadores são da Lusipaços e não da Santa Casa".

Os ânimos só acalmaram quando o presidente da câmara, Francisco Tavares, garantiu ter promessa da Administração Regional de Saúde do Norte de "um acordo para manter as Urgências do hospital abertas".

CM

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo

Princesa do Lima enlutada

Alto Minho
2011-02-11 Costa Guimarães

Viana do Castelo foi sacudida ontem com a morte de um dos seus mais ilustres filhos e a câmara decretou, para amanhã, luto municipal pelo falecimento de Alberto Oliveira e Silva, ex-Presidente da Assembleia Municipal e governador civil do distrito, falecido aos 86 anos.

O executivo apresenta voto de pesar na próxima reunião de câmara, mostrando-se “consternado” pelo falecimento de Oliveira e Silva que é sepultado hoje, às 16 horas. Assim, as bandeiras do município estão a meia haste pelo falecimento do deputado municipal e presidente da Assembleia Municipal entre Janeiro de 1994 e Novembro de 1995 (altura em que renunciou ao cargo para exercer funções como governador civil de Viana do Castelo).

José Maria Costa, presidente da câmara municipal reagiu à morte deste fundador do PS dizendo que é uma “enorme perda para a democracia”, já que se trata de um “experiente político” com um vasto curriculum cultural e social.

Alberto Marques de Oliveira e Silva faleceu ontem vítima de doença prolongada. Nascido em Monserrate, a 9 de Outubro de 1924, Oliveira e Silva foi advogado, consultor jurídico e político. Licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra e destacou-se como opositor ao Estado Novo, tendo inclusivamente sido preso pela PIDE.

Foi membro fundador do Partido Socialista e da Comissão Nacional e da Comissão Política Nacional.
Em Viana do Castelo, foi deputado municipal, governador civil, presidente da Assembleia Municipal e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo.

Momentos de uma vida de ouro

Deputado eleito por Viana do Castelo para a Assembleia Constituinte e para a Assembleia da República (nas I, II, IV, V e VI legislaturas), Alberto Oliveira e Silva ocupou o cargo de ministro da Administração Interna no II Governo constitucional.

Até agora provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo, Alberto Oliveira e Silva exerceu por três vezes as funções de governador civil do Distrito de Viana do Castelo.
No PS, além de co-fundador do partido, Alberto Oliveira e Silva foi membro da Comissão Nacional e da Comissão Política Nacional do partido.

Alberto Oliveira e Silva licenciou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo exercido a advocacia desde 1951.
Nascido a 9 de Outubro de 1924, em Monserrate, Viana do Castelo, onde fez os seus estudos primários e secundários, então chamado 'Curso Geral dos Liceus' (5.º ano) e o 'curso complementar' (7.º ano).

Licenciou-se em Direito com o Curso de Ciências Pedagógicas, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, destacou-se desde os tempos de estudante como opositor ao Estado Novo, tendo sido preso pela polícia política PIDE.
Foi membro do MUD-Juvenil (Movimento de Unidade Democrática-Juvenil) em Coimbra, criado em 45.

Foi presidente da Comissão dos Direitos e Deveres Fundamentais na Assembleia Constituinte e Presidente da Comissão Parlamentar de Regimentos e Mandatos, tendo elaborado o Estatuto do Deputado.
Era actualmente provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

GNR teve de serenar os ânimos em Valpaços

Centenas contra fecho de hospital
Os ânimos exaltaram-se ontem durante uma manifestação junto ao Hospital de Valpaços e só uma pronta intervenção da GNR impediu que o edifício fosse tomado à força pelas mais de 600 pessoas que ali se concentraram – entre as quais 40 funcionários do hospital, agora encerrado. Os manifestantes exigiam uma resposta por parte da Misericórdia quanto ao futuro do hospital, fechado após falta de acordo com a Administração Regional de Saúde.

"Andamos a ser enganados. Dizem que o hospital vai abrir e é tudo mentira", afirmou Alexandrina, denunciando que "as consultas foram canceladas" sem que ninguém avisasse os utentes. Com o aumento do número de manifestantes, a indignação subiu de tom e um popular tentou mesmo retirar da fachada do edifício uma placa em que se lia: "Encerrados para obras de remodelação." A GNR ainda tentou travá-lo, mas outro grupo arrancou a placa e incendiou-a em frente ao edifício.

Para António Silva, um dos mais inconformados, "uma cidade não ter hospital é inconcebível", lembrando que o concelho é muito grande. "Estamos completamente isolados", afirmou o popular.

CM

Santa Casa da Misericórdia de Óbidos

Misericórdia de Óbidos é uma das primeiras do país a ter o acervo inventariado Publicado a 11 de Fevereiro de 2011 . Na categoria: Cultura Destaque

O acervo histórico da Santa Casa da Misericórdia de Óbidos está inventariado e disponível para consulta dos estudiosos. O Guia do Arquivo Histórico foi apresentado na passado dia 5 de Fevereiro, na Igreja da Misericórdia, que alberga também, até 4 de Março, uma exposição documental com parte do acervo da instituição que este ano celebra 500 anos.
A 6 de Maio o trabalho será partilhado, em Guimarães, no Dia do Património.


O provedor Carlos Orlando, o representante da União das Misericórdias, Mariano Cabaço, o historiador Ricardo Pereira e o mesário José Duarte na apresentação da obra
“Um passo gigante de aproximação do historiador ao documento”. Foi desta forma que o provedor da Misericórdia de Óbidos, Carlos Orlando, caracterizou a publicação. O responsável adiantou que no futuro esta instituição irá, no âmbito do Clube de Turismo Sénior e Cultural da Vila de Óbidos, facultar ao público os acervos históricos e documentais, que “são valiosos e relevantes, não apenas para a história da Misericórdia de Óbidos, como também para a memória da sociedade obidense”.
Após este trabalho prévio da recolha e do tratamento de todo o espólio documental, a Santa Casa irá proceder à sua introdução on-line, permitindo um acesso mais fácil à informação dos documentos, muitos deles seculares.
Carlos Orlando destacou ainda que a Misericórdia obidense, além de se dedicar à vertente de assistência social para que foi criada, preocupa-se também com o seu património, “procurando conservá-lo e valorizá-lo, tendo por objectivo último a sua divulgação e estudo de uma forma inovadora, formativa e pedagógica”. O provedor disse ainda estar convicto de que este trabalho de valorização do património servirá de incentivo a outras misericórdias para procederem a trabalho similar.
O Guia do Arquivo Histórico é o resultado de um trabalho voluntário, de cinco anos, do historiador Ricardo Pereira.
Também presente na apresentação, Mariano Cabaço, representante da União Das Misericórdias Portuguesas, destacou que a organização do património imaterial destas instituições é um passo muito importante para a afirmação da sua identidade. “É á história das pessoas e famílias que está vertida nestes documentos”, disse, adiantando que a área dos arquivos é a que se encontra menos intervencionada.
O também responsável pelo Património Cultural das Misericórdias referiu que actualmente existem 85 instituições inventariadas ao nível do património artístico e deixou a garantia de que a de Óbidos será a próxima.
Mariano Cabaço deixou o convite para esta entidade participar no Dia do Património, que se realizará a 6 de Maio, em Guimarães, para partilhar a sua experiência num painel sobre os arquivos.
0 autor da obra, Ricardo Pereira, explicou que se trata de um guia exaustivo, com estudo do conteúdo dos documentos. “É um acervo riquíssimo”, disse, dando nota do estímulo que foi para um jovem arquivista poder ter contacto com documentos com cinco séculos.
Na Igreja da Misericórdia de Óbidos encontram-se expostos, até dia 4 de Março, vários documentos daquela instituição. A exposição bibliográfica, conduzida pelo mesário e arquitecto José Duarte, apresenta documentos centenários, que reflectem a vida administrativa, patrimonial, humana e social da instituição, desde as primeiras décadas do século XVI até finais do século XIX.
Entre o espólio exposto, é possível observar dois que são particularmente relevantes para a Misericórdia, é o caso dos dois alvarás régios, datados de 1544 e 1576, que significam, ambos, a “validação da Santa Casa da Misericórdia da Vila de Óbidos, no concerto de outras Santas Casas no país”, é referido no catálogo da exposição.
No âmbito das comemorações dos 500 anos da Misericórdia, a instituição obidense vai fazer um convite às diversas congéneres no país para que participem com os seus estandartes e opas na Procissão dos Passos, em Óbidos, que se realiza a 17 de Abril.

Fátima Ferreira
fferreira@gazetacaldas.com

Santa casa da Misericórdia da Mealhada

Hospital precisa de voluntários
2011/02/11
O Banco de Voluntariado da Mealhada está a precisar de voluntários na área da saúde, uma necessidade agora «mais premente com a solicitação feita pelo Hospital da Misericórdia ao Banco de Voluntariado», segundo comunicado da autarquia.

O hospital necessita de voluntários interessados em ajudar em áreas como o acompanhamento de consultas, o acompanhamento de doentes internados e a dinamização de actividades de ocupação dos tempos livres dos doentes.

Os interessados devem inscrever-se no Banco de Voluntariado da Mealhada, preenchendo a ficha de inscrição disponível no Gabinete de Acção Social da Câmara Municipal e no site da autarquia, em www.cm-mealhada.pt

O Banco de Voluntariado da Mealhada é uma «resposta social que a Câmara Municipal começou a implementar no início de 2010, com o objectivo de promover o espírito e a prática de voluntariado no concelho. Uma valência que se define como o “local de encontro” entre quem quer ser voluntário e as entidades que procuram e têm condições para integrar voluntários e coordenar o exercício da sua actividade. O Banco de Voluntariado faz assim a ponte entre quem quer ser e quem precisa de receber voluntários.»

on line news

Santa Casa da Misericórdia da Vila de Santa Cruz

Terça, 08 Fevereiro 2011 20:43
Santa Cruz da Graciosa, 8 de Fevereiro de 2011
Ana Paula Marques visita obras na Graciosa

A Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social visitou hoje, as obras de remodelação e ampliação do lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia da Vila de Santa Cruz e as obras de remodelação e adaptação de quatro moradias para idosos da Santa Casa da Misericórdia da Vila da Praia da Graciosa.

Ana Paula Marques, que se fez acompanhar pela Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social, considerou que as mesmas decorrem a “bom ritmo”.

Referindo-se à segunda fase das obras de remodelação e reabilitação do Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz, orçada em 500 mil euros, a governante regional salientou a importância deste investimento que se insere na estratégia desenvolvida pelo Governo no âmbito da rede de equipamentos e serviços sociais, e que tem como objectivo proporcionar melhores condições às pessoas idosas.

As obras em causa visam a adaptação das instalações sanitárias para pessoas portadoras de deficiência, eliminação de barreiras arquitectónicas, colocação de nova pavimentação, remodelação da cozinha, incluindo a implementação do HACCP, plano de emergência e detecção de incêndios e pintura de interior e exterior do edifício.

Remodelação das instalações eléctricas, instalações de dados e voz, sistema solar térmico para aquecimento de água e aquecimento central e construção de garagem e acesso de modo a permitir a instalação de painéis termodinâmicos, em alternativa ao maciço em betão para respectiva fixação são outras das intervenções previstas.

Face à empreitada em curso, torna-se necessário a reprogramação da abertura do concurso público para as obras de construção de uma creche e de um centro de actividades ocupacionais para deficientes, tendo em conta que as alterações ocorridas no lar de idosos, nomeadamente a remodelação da cozinha vai permitir que a mesma sirva todas as valências desta instituição, não sendo, por isso, necessário construir mais uma cozinha, evitando, assim, o desperdício de recursos.

Já as obras de remodelação e adaptação de quatro moradias, de tipologia T1, para idosos da Santa Casa da Misericórdia da Vila da Praia da Graciosa, que contam com um investimento de cerca de 300 mil euros, deverão estar concluídas até ao último trimestre deste ano.

Com estas iniciativas, o Governo visa reforçar a oferta de equipamentos de apoio à infância e ao idoso na ilha Graciosa.

Correio do Norte

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Utentes da Misericórdia cantam a outros lares

Braga
2011-01-25

Os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Braga têm levado às diversas respostas sociais daquela instituição, bem como a outras do concelho, as Janeiras.
A animação natalícia prossegue Janeiro fora, com os cantares dos reis, protagonizados por grupos de seniores que com a sua voz e o som dos instrumentos dão vida e cor aos equipamentos sociais.

Com indumentárias apropriadas, letras das músicas adaptadas às diferentes valências e utilizando os instrumentos tradicionais (pandeiretas, tambores, ferrinhos e matracas), os intérpretes transmitem a alegria da quadra de lar em lar.
São momentos de salutar convívio, onde os dotes artísticos são complementados com apreciados lanches.

Os responsáveis po r estas acções são utentes do Lar e Centro de Dia Nossa Senhora da Misericórdia, Lar Nevarte Gulbenkian e Lar D. Diogo de Sousa, que além do intercâmbio entre si levaram o seu calor humano à Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e à Associação IRIS.

O mesmo aconteceu no sentido inverso, com a Academia Sénior da Cruz Vermelha Portuguesa a actuar no Lar e Centro de Dia Nossa Senhora da Misericórdia, tal como acontecerá com o Centro Social Padre David de Oliveira Martins.
Além do carácter interinstitucional, é de sublinhar, ainda, o intercâmbio intergeracional, com as actuações dos utentes dos lares previstas para as creches Rainha Santa Isabel e Rainha Dona Leonor, também da Santa Casa da Misericórdia de Braga.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

09-02-2011 - 12:19
Penafiel: Avós da Santa casa da Misericórdia contam contos aos mais novos

Utentes da Santa Casa da Misericórdia e alunos dos jardins-de-infância e ensino básico de Penafiel interagiram no passado dia 2 de Fevereiro, através do novo projecto da Biblioteca de Penafiel, a oficina de leitura “ Avós contam contos” com o livro "Histórias Tradicionais Portuguesas Contadas de Novo", de António Torrado.

Com cerca de 100 crianças presentes no “ Avós contam contos”, a plateia ouviu atentamente a história da “ Carochinha e do João Ratão” pela voz da “Avó” Maria de La Salete.

O projecto “Avós contam Contos” tem como objectivo a promoção da leitura através do encontro e da partilha de saberes de diferentes gerações, proporcionando momentos de interacção, alegria e entretenimento.

“Foi bonito, fiquei impressionada por ver tantas crianças à minha frente e verificar que elas estavam atentas à história. Este atelier permite-nos partilhar saberes e ao mesmo ocupar os nossos tempos livres. Espero em breve poder voltar para contar mais uma história”, explicou Maria de La Salete.

O próximo “Avós contam Contos” realizar-se-á no dia 2 de Março às 10h00, na Biblioteca Municipal de Penafiel, com o livro “As mais belas fábulas de la Fontaine”

A Verdade

Santa Casa de Misericórdia de Vina do Castelo

O Minho perdeu um dos maiores defensores

Escrita em Dia 2011-02-12 Costa Guimarães

Ele não foi apenas advogado, fundador do Partido Socialista, governador civil de Viana do Castelo, ministro da Administração Interna, deputado constituinte ou ainda provedor da Santa Casa de Misericórdia.

O doutor Alberto Marques de Oliveira e Silva foi um dos maiores combatentes que a região do Minho perdeu, como se viu no processo desastradamente conduzido em prol da regionalização, um preceito constitucional que alguns, por razões puramente tácticas, aceitaram submeter a referendo.

O dr. Oliveira e Silva foi um vianense que dedicou boa parte da sua vida às causas públicas, servindo sempre com generosidade e dedicação o seu país e com extremo carinho o de Viana do Castelo, onde nasceu, e que representou como deputado e governador civil.

A morte chega cedo — como escreveu José Manuel Carpinteira — para o detentor de uma notável carreira cimentada no inconformismo e alicerçada na coragem, manifestados desde cedo com a oposição ao Estado Novo, quando ainda era estudante em Coimbra, onde se licenciou em Direito, com o Curso de Ciências Pedagógicas.

A audácia em tempo de ditadura valeu-lhe a prisão pela PIDE, a polícia política do regime, que não tolerava os que ousavam discordar.
Oliveira e Silva ousou e foi um hom em que nunca se conformou desde que começou na década de quarenta no MUD Juvenil (Movimento de Unidade Democrática Juvenil) e ajudou a fundar o PS, onde integrou a Comissão Política Nacional.

Por via disso, os vianenses elegeram-no como seu representante em seis legislaturas consecutivas, conferindo-lhe a legitimidade para ser ministro da Administração Interna e governador Civil de Viana do Castelo por três vezes.

A sua vida não se resumiu ao combate politico porque as causas sociais ocuparam um lugar afectivo e efectivo que atravessa toda a sua vida como prova o exercício presente de provedor da Santa Casa de Misericórdia.

Mas há algo que os vianenses não podem esquecer, neste dia em que seu corpo desce à terra que ele amou e o viu nascer: a sua dedicação e empenho pelos problemas da sua terra natal até ao fim da vida.

Alberto Oliveira e Silva desce à terra num momento em que a democracia portuguesa mergulha no descrédito. Que a sua vida seja semente de inconformismo, de coragem e ousadia e não nos deixe encarcerar na indiferença.

Ele foi um dos que sofreu para que a Liberdade triunfasse. A nós cabe usar essa liberdade de forma participada e activa para que o sofrimento de tantos Oliveira e Silva não tenha sido em vão.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo

Viana do Castelo: Igreja da Misericórdia encerrada para obras

Alto Minho
2011-02-08
Marta Caldeira

A igreja da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo está encerrada desde o passado fim-de-semana para segurança dos fiéis. Há já algum tempo que a direcção da instituição apontava para a necessidade de uma intervenção, mas depois de há dias ter caído um grande pedaço do tecto, as obras urgem e os concursos públicos vão, agora, ser lançados.

“Por sorte não se encontrava ninguém naquela hora na igreja quando aquele pedaço do tecto desmoronou, pois no local onde caiu é precisamente onde costuma estar o nosso coro”, explicou João Campos Sardinha, da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo. “Já há algum tempo que o estuque do tecto estava a cair em pequenos pedaços, não só de gesso, mas também de madeira”, apontou o responsável, reportando-se aos sinais de envelhecimento do edifício, que é património nacional desde 1910.

Mas a intervenção necessária é mais detalhada e inclui, por exemplo, o revestimento dos azulejos das paredes e um novo estucamento da abóbada da nave.
Mas prevê-se, também, uma intervenção ao nível das paredes do arco cruzeiro, onde se nota uma cedência e m termos da sua estrutura.

“Nós já estávamos a prever estes arranjos, até porque o projecto de recuperação daquela igreja vem sendo alvo do traba-lho de um arquitecto para o efeito”, apontou o mesário, em declarações ao jornal ‘Correio do Minho’. “Aliás, só para restaurar o telhado, prevê-se que seja gasto mais de um milhão de euros”, acrescentou.
“É que o tecto desta igreja tem pinturas da época renascentista, do século XVI, sendo que além da recuperação do telhado, há depois que recriar esses cenários também”.

A partir de agora, e até as obras arrancarem e terminarem, as missas que antes se realizavam na Igreja da Misericórdia de Viana passam a ter lugar na Igreja de Santa Rita, na Rua de Santiago, adjacente ao Lar de Santiago.
A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia tem desenvolvido esforços para a realização de obras, tendo, aliás, apresentado uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional, que foi aprovada.
Neste momento, a instituição encontra-se a preparar o lançamento dos concursos, a fim de dar início à obra o mais depressa possível.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitoria

Sexta, 11 Fevereiro 2011 15:04
Ponta Delgada, 11 de Fevereiro de 2011
Campanha combate violência no namoro ( anexo disponível no site )

O Governo dos Açores, em parceria com o Núcleo de Iniciativas de Prevenção e Combate da Violência Doméstica da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitoria, vai levar a cabo uma campanha regional de prevenção da violência no namoro.

A iniciativa foi hoje apresentada em conferência de imprensa realizada naquela cidade terceirense pela Directora Regional da Igualdade de Oportunidades e pela responsável pela direcção do projecto.

Falando na ocasião, a Directora Regional referiu dados preocupantes sobre a violência nas relações íntimas juvenis em Portugal, de acordo com um estudo da Universidade do Minho e acrescentou que nos Açores a violência nessas relações é um problema emergente “com um forte impacto na saúde física e mental dos jovens”.

Natércia Gaspar sublinhou que adolescência e a juventude “são os estágios por excelência do desenvolvimento humano para trabalharmos e prevenirmos estas questões”, por serem as idades em que são aprendidos “os padrões de envolvimento interpessoal e íntimo que irão ser transportados para toda a vida”.

É neste contexto, salientou, que o Governo dos Açores apoia esta campanha, “com o objectivo de, por um lado, informar e sensibilizar, para aquilo que serão os diferentes comportamentos abusivos e nem sempre reconhecidos como tal e, por outro, promover comportamentos e relações saudáveis”.

A campanha “Não à Violência no Namoro” vai ter uma abrangência Regional, com a colaboração das Instituições que compõem a Rede de Apoio à Mulher em Situação de Risco de São Miguel, Terceira e Faial, dos Pólos de Prevenção e Combate à Violência Doméstica das Ilhas de Santa. Maria, Flores, São Jorge, Graciosa, Pico, Corvo e Faial, dos Centros de Desenvolvimento de Inclusão Juvenil das ilhas Terceira, São Miguel e Faial, de cerca de 40 Escolas de todas as ilhas e ainda com diversos restaurantes e unidades hoteleiras.

A iniciativa, que se enquadra no Plano Regional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica, na medida Prevenção, conta com a colaboração de 140 entidades e atinge cerca de 5.000 jovens de forma directa.

Correio do Norte

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande

Ministra da Saúde destaca trabalho das Misericórdias e esforço do Governo na rede de cuidados continuados
De Silvia Reis (LUSA) – Há 1 dia

Marinha Grande, Leiria, 04 fev (Lusa) -- A ministra da Saúde destacou hoje, na Marinha Grande, o trabalho "importante" e "relevante" das Misericórdias e o "esforço" do Governo na criação da rede de cuidados continuados.

Na inauguração da unidade de cuidados continuados (UCC) da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, Ana Jorge lembrou o papel destas instituições ao longo de mais de 500 anos de existência, realçando a "parceria" atual com os Ministérios da Saúde e do Trabalho para a área da Saúde.

"Fazem um complemento excelente para a prestação de cuidados. Só assim foi possível concretizar esta área", afirmou Ana Jorge.

© 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena

Misericórdia de Ribeira de Pena pouco fraternal com os trabalhadores
por Margarida Bon de Sousa
Publicado em 02 de Fevereiro de 2011

Salários de 600 euros tiveram cortes de 10%. Justificação está em atrasos nos pagamentos por parte do Estado
A Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena presenteou os seus trabalhadores com um corte de 10% nos vencimentos a partir de Janeiro, independentemente do valor dos mesmos. A justificação avançada pela instituição prende-se com os problemas financeiros que atravessa, em resultado de atrasos nos pagamentos por parte do Serviço Nacional de Saúde.

A notícia foi avançada inicialmente pelo Negócios online e confirmada pelo i. Apesar das justificações oficiais, a Frente Sindical da Administração Pública (FESAP) considera que não existe justificação legal para as reduções e já fez seguir queixas para o ministério e Inspector-Geral do Trabalho.

Em causa estão os vencimentos de 128 funcionários com salários brutos que rondam os 600 euros, incluindo cerca de 25 que recebam o salário mínimo. A Misericórdia de Ribeira de Pena, que até ontem não tinha pago os salários de Janeiro, pediu aos trabalhadores que optassem entre um corte mensal ou a redução nos subsídios de Natal e férias. Os trabalhadores terão preferido o corte mensal.

A instituição tem um lar com 40 idosos, um infantário com cerca de 100 crianças, uma unidade de cuidados continuados com 17 camas, um centro de dia com 20 pessoas e dão apoio domiciliário a 150 utentes.

As dificuldades que agora originaram os cortes salariais prendem-se com um pagamento que deveria ter sido feito em Abril passado, relativo aos 17 utentes dos cuidados continuados e que ainda não foi homologado pelo Serviço Nacional de Saúde



Confusão Instalada Tanto o Estado como as empresas públicas estão sujeitas às regras aprovadas para o Orçamento do Estado que, para este ano, estabeleceu um limite mínimo para os cortes, que é de 3,5% nos vencimentos entre 1500 e 2000 euros. Somente nos vencimentos acima dos 4200 euros é que foi aplicado uma redução de 10%. Contudo, neste caso de Ribeira de Pena, a instituição refere que não foi uma medida imposta aos trabalhadores, mas negociada.

As misericórdias portuguesas, no entanto, inserem-se no quadro das Instituições Privadas de Solidariedade Social e como tal têm contratos individuais de trabalho ou Acordos Colectivos negociados com a cúpula das instituições.

A única ligação que têm ao Estado é a venda de serviços, sendo as suas relações mais frequentes com os ministérios da Educação e da Segurança Social.

Apenas na Misericórdia de Lisboa existem alguns funcionários públicos, embora a instituição não tenha aplicado cortes aos seus trabalhadores.

De qualquer forma, e ao abrigo do Código de Trabalho, o qual gere a contratação privada, é ilegal haver reduções nos vencimentos dos trabalhadores.

"Agora cada um tenta interpretar a lei à sua maneira" diz Nobre dos Santos, dirigente da FESAP, acrescentando que o que o Estado aplicou aos seus funcionários e nas empresas públicas vai começar a chegar às IPSS e às empresas privadas sem qualquer discernimento.

Contactada até à hora de fecho, a União das Misericórdias Portuguesas não deu detalhes, tendo apenas esclarecido que cada misericórdia é independente para aplicar as suas regras.

As misericórdias, com excepção a Lisboa, são instituições de cidadãos em regime de voluntariado de fraternidade associativa com o objectivo da caridade.


Segundo o Código do Trabalho, que gere a contratação privada, é proibido baixar salários

i

Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses

Urgência do hospital pode fechar
2011-02-04
António Orlando
As urgências do Hospital Santa Isabel, no Marco de Canaveses, podem estar em risco de fechar. É a própria direcção clínica hospitalar quem o admite, após a ARS/Norte ter decretado o alargamento do atendimento no Centro de Saúde aos fins-de-semana e feriados.


O serviço de Urgência do hospital propriedade da Santa Casa da Misericórdia é financiado pelo Ministério da Saúde desde 1985. Desde essa data, a tutela, por protocolo, minimizava a falta de médicos de família no concelho, financiando as consultas da população nas urgências. Ou seja, os utentes faziam das urgências uma espécie de consulta de recurso.

Agora, com a transformação dos centros de saúde em Unidades Saúde Familiares (USF), a ARS (Administração Regional de Saúde) dá sinais de pretender não renovar o protocolo com a Misericórdia, até pelo prolongamento do horário de funcionamento desses equipamentos.

"Não vou entrar em competição com ninguém", admite, ao JN, Alípio Mesquita, director clínico do Hospital Santa Isabel, salvaguardando, contudo, que não queria deixar de oferecer à população "aquilo que ela sempre teve".

O responsável não esconde que vê com apreensão o alargamento do horário de atendimento no Centro de Saúde anunciado pela ARS/Norte, numa altura que os protocolos d cooperação estão a ser renegociados pela tutela e União das Misericórdias.

Alípio Mesquita diz que percebe que o Centro de Saúde deveria resolver todos os problemas da população a que está afecto, mas questiona: "Até que ponto os resolverá? E com que custo para o erário público?".

Através do protocolo com o Ministério da Saúde, a Misericórdia do Marco de Canaveses recebia 5,99 euros por cada consulta a utentes isentos de taxas moderadoras e 13,79 euros por consulta aos não isentos. O hospital, por sua vez cobra entre 14 a 15 euros por cada consulta.

Inconformado, Alípio Mesquita, entende que "devia de haver uma justificação pública sobre os critérios que foram seguidos". "O concelho de Baião também quer ter um serviço de atendimento permanente (SAP) a funcionar 24 horas, acho que o Marco de Canaveses não pode prescindir deste tipo de serviço. Os grupos de risco têm de ser vistos em consulta própria e agora nem todos tem médico de família", concluiu o responsável.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Valpaços

Acordos com Administração Regional de Saúde ainda pôr decidir

Hospital reduzido à fisioterapia

A Santa Casa da Misericórdia de Valpaços continua sem qualquer acordo com a Administração Regional de Saúde e o hospital está agora reduzido ao serviço de fisioterapia. O provedor acredita, no entanto, que os serviços ficarão normalizados “dentro de um mês”.

O Hospital de Valpaços, que desde o início de Janeiro gere a unidade, por decisão do Tribunal, na sequência de uma providência cautelar interposta pela própria instituição contra a Lusipaços, a empresa que geriu a unidade desde a sua criação, está reduzido ao serviço de fisioterapia.

O Serviço de Atendimento Permanente (urgência) encerrou por decisão do Governo e à semelhança do que aconteceu em outros concelhos. E as consultas de especialidade e o bloco operatório, por decisão da Misericórdia, que ainda não chegou a acordo com a Administração Regional da Saúde, acordo esse que permitiu que, desde a sua criação, em 1999, o hospital, apesar de ser privado, funcionasse quase como se fosse público.

Mesmo assim, e apesar do hospital estar praticamente sem qualquer actividade, o provedor da Misericórdia, Eugénio Morais, desdramatiza a situação. “Há boa-vontade da Administração Regional de Saúde em fazer os acordos. Só estão à espera que o tribunal decida sobre a contestação da Lusipaços à providência cautelar para tomarem uma decisão definitiva”, explica o provedor, lembrando que, se, por hipótese, o tribunal decidir a favor da Lusipaços, não haverá acordos, porque “agora esses acordos só podem ser feitos com as misericórdias”.

Eugénio Morais acredita, no entanto, que “dentro de um mês”, tudo esteja resolvido. “Funcionaremos com a fisioterapia, as consultas e as cirurgias. A urgência acabou, como acabou em todo o lado por decisão do Governo”, afirmou.


Por: Margarida Luzio

Semanário Transmontano

Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Multiplicam-se os pedidos de ajuda das famílias à Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros
Por Eduardo Teixeira
Moita

Com o agravamento da crise multiplicam-se os pedidos de ajuda das famílias à Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros – Medidas do Governo retiram capacidade de resposta!

A realidade económica e social é cada dia mais preocupante, as famílias multiplicam os pedidos de apoio para fazer face a carências básicas, especialmente bens alimentícios.

Este quadro de aprofundamento de dificuldades agravadas pelas medidas dos governantes tais como a subida generalizada dos preços de bens e serviços; a redução de salários e pensões; a diminuição dos apoios às instituições torna a situação insustentável, quer para as famílias quer para as instituições de cariz social, e a Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros (SCMAV) não é excepção.

Neste cenário, na qualidade de Vice Provedor da Mesa Administrativa da SCMAV, decidi dirigir-me às populações do Concelho da Moita no sentido de dar a conhecer as dificuldades que a nossa instituição terá que enfrentar para continuar com o seu papel de apoio tendo em vista a nossa acção mitigadora dos graves problemas que estamos a viver e que previsivelmente se virão agravar ao longo deste ano face a um dos Orçamentos de Estado mais restritivos dos últimos 35 anos.
Os tempos de crise que temos vindo a viver e aqueles que se perspectivam são de facto preocupantes para todos os trabalhadores e pensionistas, pequenos e médio empresários e para a generalidade da população. Apesar de não termos contribuído para actual situação da responsabilidade directa da alta finança, banqueiros e especuladores, apoiados pelos governos com dinheiros públicos, somos nós que temos que sofrer as consequências. Assim uma pequena minoria lucra com a crise atirando a imensa maioria para uma situação de pobreza e exclusão social que aporta novos e avultados encargos às instituições como a SCMAV.

Os custos reais do funcionamento diário das nossas valências aumentam de dia para dia, enquanto os acordos da instituição com governo, em especial com a Segurança Social, se mantêm por actualizar afastando-se cada vez mais das reais necessidades. O que é ilustrativo da total insensibilidade para os problemas reais das populações dos nossos governantes, criando um problema grave de sustentabilidade da instituição uma vez que ao contrário de outras organizações similares a SCMAV não tem receitas próprias. Também ao contrário do que muitas vezes se diz, a SCMAV não recebe verbas dos chamados “jogos de azar”(como acontece com a SCM de Lisboa)!

Por outro lado a receita proveniente da quotização é simbólica. São as verbas provenientes dos utentes e seus familiares que contribuem para o equilíbrio financeiro e sustentabilidade da nossa instituição, no entanto e dadas as dificuldades que são impostas às famílias - as baixas pensões e reformas - os utentes e suas famílias têm cada vez menos rendimentos. Com o aumento da pobreza, a procura da Santa Casa para servir refeições tem subido exponencialmente, para que exista uma noção da realidade no ano de 2009 foram servidas mais de 12000 refeições a pessoas carenciadas do concelho.

Outra situação preocupante passa pela medida prevista no OE da revogação dos benefícios fiscais, designadamente a isenção de IVA às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), em que as Misericórdias se acham incluídas e às instituições religiosas não católicas (mas mantendo os apoios concedidos à Igreja Católica!?). Esta medida, que continuaremos a opor-nos juntamente com a União das Misericórdias, significará deixar de ser reembolsadas uma verba avultada relativamente a obras e equipamentos que no futuro implicará mais uma limitação na nossa acção. Que juntamente com algumas pressões, de legitimidade duvidosa, que temos vindo a sofrer por parte de alguns agentes/inspectores ao serviço do governo transformam a nossa tarefa ainda mais complicada.

A SCMAV instituição com grande implementação no nosso concelho merece todo o nosso empenho e dedicação e perante crise económica e social, perante a diminuição de verbas entradas na instituição, a Mesa Administrativa definiu as seguintes linhas orientadoras:

1. Dar primazia para a manutenção de todos os equipamentos e valências a funcionar;
2. Garantir a manutenção dos postos de trabalho a todos os trabalhadores;
3. Realizar investimentos para aumentar os serviços prestados aos utentes e criar novos postos de trabalho.

A SCMAV já cá está há 510 anos e seguramente que muitas foram as crises ao longo destes 5 séculos, que os trabalhadores da instituição, as mulheres e homens que por cá passaram souberam ultrapassar e chegar aos nossos dias. Todos, trabalhadores, associados, utentes, familiares e a população do concelho, temos responsabilidade de contribuir para que a instituição se mantenha mais uns séculos. Assim estamos certos de que com o contributo de todos e as medidas enunciadas a SCMAV tem o futuro garantido.


O Vice Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros
Eduardo Teixeira

rostos.pt

Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena

Inspecção do Trabalho vai avaliar legalidade da medida
Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena suspende corte salarial
02.02.2011 - 13:24 Por Lusa

A Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena decidiu suspender a redução salarial dos 128 funcionários, até que a Inspecção do Trabalho analise a legalidade da medida.
“Não me passava pela cabeça que um acordo com os funcionários pudesse ser uma ilegalidade. Por isso, resolvemos suspender a medida até que esta seja avaliada pela Inspecção do Trabalho”, afirmou João Pereira à Lusa.

A decisão da Misericórdia de Ribeira de Pena surge depois da denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) que, em carta enviada à Ministra do Trabalho, Helena André, e alertou para a redução “inaceitável” e “ilegal” dos salários.

O SINTAP solicitou a intervenção da ministra para que os trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social “não sejam prejudicados por atitudes arbitrárias e em desrespeito pela negociação colectiva do trabalho”.

Na terça-feira, João Pereira explicou que “não foi de ânimo leve” que a Misericórdia apresentou propostas aos funcionários para evitar o “colapso” da instituição, despedimentos ou o fecho de algumas das valências que ainstituição assegura.

“E estamos em risco de isso acontecer se não forem tomadas medidas a tempo. Não podemos cortar aos serviços de alimentação ou aos cuidados que temos que ter com os nossos utentes”, salientou.

Segundo o responsável, as medidas forma discutidas com os trabalhadores que optaram pelo corte no salário ou pela suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal.

João Pereira salientou as dificuldades financeiras que afectam a instituição e que começaram com o empréstimo que foi necessário pedir para a construção do edifício que alberga o lar, centro de dia, creche e ATL, criticou a falta de apoio do Governo para ajudar a pagar a dívida e lembrou ainda os mil euros anuais de prejuízos e a dívida de 113 mil euros da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte à instituição.

Público

Santa Casa da Misericórdia de Mortágua

Deu ambulâncias aos bombeiros e Misericórdia
Amadeu Gouveia deu duas ambulâncias aos bombeiros e uma carrinha à Misericórdia de Mortágua com poupanças de uma vida
2011-02-02
TERESA CARDOSO
Amadeu Gouveia é o único irmão da Santa Casa da Misericórdia de Mortágua a quem foi atribuído o estatuto de benemérito. Uma distinção que o orgulha, e que ficou a dever-se, em parte, ao altruísmo que revelou ao oferecer à instituição, em 2005, um mini-autocarro, de 68 mil euros, dinheiro que retirou das poupanças de uma vida de intenso trabalho.


foto Teresa Cardoso/Jn

Amadeu Gouveia


Nos dois últimos anos, em 2009 e 2010, o gesto solidário de Amadeu Gouveia repetiu-se, desta vez com a doação de duas ambulâncias aos Bombeiros Voluntários de Mortágua. O ancião, hoje com 89 anos, já distribuiu por instituições sociais do seu concelho equipamentos no valor total de 158 mil euros.

O que move este homem, que nunca casou, a partilhar com os outros o que tanto lhe custou a ganhar? "Nada de especial. Apenas fico muito feliz ao dar o que tenho. Sobretudo quando o faço a favor de instituições que existem para apoiar quem precisa. A cabeça e o coração mandam--me ajudar", justifica.

O benemérito reconhece, no entanto, que tem num dos sobrinho, o engenheiro Manuel Gouveia, um "cúmplice" dos actos filantropos que pratica. "É como um filho. Estamos sempre unidos e em sintonia", enfatiza.

Amadeu Gouveia nasceu em Vale de Mouro, a cerca de 8 quilómetros de Mortágua, em 21 de Agosto de 1921, no seio de uma família de agricultores. Foi um de cinco filhos. A exemplo dos irmãos, os primeiros anos foram passados a ajudar os pais, a guardar ovelhas e a estudar para fazer a quarta classe. "Na altura não era fácil. Era como andar hoje na Universidade", recorda. Na década de 60, e depois de ter sido proprietário de uma taberna com mercearia, rumou a França. Ficou lá cinco anos, a trabalhar nas obras, até que um acidente de trabalho o fez regressar. Na sua aldeia, onde além do comércio se dedicava ao negócio dos eucaliptos, era já então reconhecido como um "mãos largas": emprestava dinheiro, vendia fiado e até dava injecções. "Não devemos pensar só em nós. Afinal, não podemos levar o material [dinheiro] connosco", ironiza.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

PJ esteve na Misericórdia de Penafiel a consultar documentos
A Polícia Judiciária (PJ) esteve na passada semana nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel a consultar documentação da instituição, disse o provedor.
Júlio Mesquita explicou que dois inspetores estiveram durante cerca de duas horas a ver documentos, mas não explicaram porque estavam na instituição.
"Pediram-me para ver documentos e eu dei indicações aos funcionários para lhes entregarem tudo o que precisassem", contou.
O provedor da Misericórdia de Penafiel, que foi eleito em novembro passado, não quis comentar se a presença dos inspetores estaria relacionada com indícios de irregularidades alegadamente praticadas pela anterior equipa diretiva.
Revelou, no entanto, que os inspetores prometeram voltar à instituição.
Nas eleições de novembro, Júlio Mesquita foi eleito provedor, alcançando mais votos do que o seu adversário, Agostinho Gonçalves, antigo presidente da câmara e irmão do ex-provedor Fernando Gonçalves.
Uma das primeiras decisões do novo provedor foi a realização de uma auditoria às contas da instituição.
Júlio Mesquita revelou que esse trabalho deverá estar pronto a tempo da próxima assembleia-geral, em março.
A Santa Casa da Misericórdia de Penafiel é uma das mais antigas do país, tendo sido fundada em 1509.
Nesta fase dedica-se exclusivamente à área social, tendo vários lares de terceira idade e infantários, com centenas de utentes.

TVS

Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel

Domingo, 6 de Fevereiro de 2011 - 11:08
São Brás de Alportel: Saiu na tarde de quinta-feira do lar da Santa Casa

Idoso desaparecido
Um idoso, de 85 anos, está desaparecido desde a tarde de quinta-feira, quando saiu, sem avisar, do lar da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel, onde estava internado há cerca de quatro anos.

João Gonçalves, natural de Cachopo, mas que trabalhou, como pedreiro, em Faro e São Brás de Alportel, sofre de Alzheimer e terá aproveitado uma distracção momentânea do pessoal do lar para de lá sair. Desde então, nunca mais foi visto, apesar de estar a ser procurado pela GNR, com uma equipa cinotécnica (homem e cão), por bombeiros e populares.

O idoso vestia, na altura do desaparecimento, calças e casaco castanhos e, como era habitual, deveria levar uma boina na cabeça.

"O meu pai dizia que queria regressar a Faro e estava sempre com um olho na porta para se escapar do lar", contou ao CM João Carlos Gonçalves, filho do desaparecido, que na manhã do dia do desaparecimento levou o pai a Faro para uma consulta médica. "Deixei-o uns minutos sentado num banco do jardim para ir à farmácia comprar os remédios que o médico lhe receitou", explicou, "só tirei os olhos dele para pagar e já tive de ir a correr apanhá-lo ao fundo da rua, porque se ia embora sozinho", acrescentou.

João Gonçalves foi internado no lar de São Brás há cerca de quatro anos, com a mulher. Com a morte desta, há precisamente um ano, o idoso começou a tentar de lá sair com frequência.

"Foi colocado no 1º andar para termos maior controlo, deve ter aproveitado uma ligeira distracção do pessoal para descer e, como só fechamos a porta da rua à noite, conseguiu sair", explicou ao CM Abílio Barros, provedor da Santa Casa da Misericórdia de São Brás de Alportel.

CM

Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro

Segundo a Lusa, a Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro está a tentar recorrer as novas tecnologias de forma ajudar as pessoas da instituição a “passar o tempo”, substituindo os tradicionais jogos de cartas, damas e xadrez por consolas e outros dispositivos de jogos.

Actualmente esta campanha está a ter uma forte adesão por parte dos idoso, que incentivados pelos técnicos da instituição, deverão descobrir jogos novos e novas formas de ultrapassar as “dificuldades” do mundo virtual. As actividades digitais são todas efectuadas em grupo de forma «a criar novos hábitos» e ao mesmo tempo «desenvolver mentalidades».

Em declarações à Lusa, o provedor da SCMM, João Henriques, declarou que esta nova actividade serve para que os idosos tenham uma maior comodidade e que aproveitem o tempo da melhor maneira.

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Utentes da Misericórdia cantam a outros lares

Os utentes da Santa Casa da Misericórdia de Braga têm levado às diversas respostas sociais daquela instituição, bem como a outras do concelho, as Janeiras.
A animação natalícia prossegue Janeiro fora, com os cantares dos reis, protagonizados por grupos de seniores que com a sua voz e o som dos instrumentos dão vida e cor aos equipamentos sociais.

Com indumentárias apropriadas, letras das músicas adaptadas às diferentes valências e utilizando os instrumentos tradicionais (pandeiretas, tambores, ferrinhos e matracas), os intérpretes transmitem a alegria da quadra de lar em lar.
São momentos de salutar convívio, onde os dotes artísticos são complementados com apreciados lanches.

Os responsáveis po r estas acções são utentes do Lar e Centro de Dia Nossa Senhora da Misericórdia, Lar Nevarte Gulbenkian e Lar D. Diogo de Sousa, que além do intercâmbio entre si levaram o seu calor humano à Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso e à Associação IRIS.

O mesmo aconteceu no sentido inverso, com a Academia Sénior da Cruz Vermelha Portuguesa a actuar no Lar e Centro de Dia Nossa Senhora da Misericórdia, tal como acontecerá com o Centro Social Padre David de Oliveira Martins.
Além do carácter interinstitucional, é de sublinhar, ainda, o intercâmbio intergeracional, com as actuações dos utentes dos lares previstas para as creches Rainha Santa Isabel e Rainha Dona Leonor, também da Santa Casa da Misericórdia de Braga.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena

Misericórdia suspendeu redução de salários até que seja verificada legalidade da medida

A Santa Casa da Misericórdia de Ribeira de Pena decidiu suspender a redução de 10% do salário dos 128 funcionários até que a inspecção do trabalho averigue a legalidade da medida, disse hoje o provedor.

"Não me passava pela cabeça que um acordo com os funcionários pudesse ser uma ilegalidade. Por isso, resolvemos suspender a medida até que esta seja avaliada pela Inspecção do Trabalho", afirmou João Pereira à Agência Lusa.

A decisão da Misericórdia de Ribeira de Pena surge depois da denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) que, em carta enviada à Ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Maria Helena André, e reencaminhada para a comunicação social, alertou para a redução "inaceitável" e "ilegal" de 10 por cento do salário.

O SINTAP solicitou a intervenção da ministra para que os trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social "não sejam prejudicados por atitudes arbitrárias e em desrespeito pela negociação colectiva do trabalho".

Na terça-feira, João Pereira explicou que "não foi de ânimo leve" que a Misericórdia apresentou propostas aos funcionários para evitar o "colapso" da instituição, despedimentos ou o fecho de valências.

"E estamos em risco de isso acontecer se não forem tomadas medidas a tempo. Não podemos cortar aos serviços de alimentação ou aos cuidados que temos que ter com os nossos utentes", salientou.

Segundo o responsável, a maioria dos funcionários optou por "uma redução de 10% do salário base", que ronda os 600 anos, e 19 deles escolheram ficar sem os subsídios de férias e de Natal.

"Foi numa atitude consentida e aceite sem rancores ou discussões", sublinhou.

João Pereira salientou as dificuldades financeiras que afectam a instituição e que começaram com o empréstimo que foi necessário pedir para a construção do edifício que alberga o lar, centro de dia, creche e ATL, criticou a falta de apoio do Governo para ajudar a pagar a dívida e lembrou ainda os mil euros anuais de prejuízos e a dívida de 113 mil euros da Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte à instituição.

Lusa/Jornal de Negócios
2011-02-03