quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel

Misericórdia de Aljustrel avança com obra de novo lar de terceira idade

A Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel (SCMA) vai avançar com a obra de construção de um novo lar de terceira idade na vila mineira.
A assinatura do auto de consignação da obra realiza-se esta quinta-feira, 1 de Setembro, pelas 15h00 e segundo fonte oficial da SCMA o projecto "reveste-se da maior importância para o concelho de Aljustrel", dando "resposta a uma necessidade há muito sentida pela população".
Avaliado em cerca de 2,7 milhões de euros, o novo lar de Aljustrel vai implantar-se num lote com cerca de 10.000 metros quadrados, dispondo de 40 quartos (20 individuais e 20 duplos), num total de 60 camas.
A obra deve estar concluída no prazo de 15 meses.

Correio Alentejo

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Estômbar

Misericórdias sem meios para pagar a funcionários

Trabalho social em risco

Os atrasos nos pagamentos do Ministério da Saúde às Misericórdias, respeitantes à comparticipação da rede de cuidados continuados, está a dificultar o trabalho destas instituições na área da solidariedade social. O alerta foi feito por Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias.
  • 29 Agosto 2011
 Por:Ana Carvalho Vacas

"É inaceitável", descreveu ao CM o responsável, acrescentando que, no caso das Misericórdias da região Norte, estes atrasos chegam a atingir os três e os seis meses, quando deveriam ser feitos no prazo de trinta dias. Para Manuel Lemos, só há um motivo para estes atrasos: "Desorganização dos serviços."
Esta situação não é exclusiva da região Norte. No Algarve, a tutela tem falhado no cumprimento dos prazos das comparticipações. A Santa Casa da Misericórdia de Estômbar, no concelho de Lagoa, não recebe desde Maio: no total, tem a receber 84 mil euros, relativos a 32 utentes da Unidade de Longa Duração de Cuidados Continuados.
"Estamos no fundo. Esta é uma das Misericórdias mais pobres do País e não temos onde ir buscar mais recursos", disse à Lusa o provedor da instituição, José Bentes Camarinha, acrescentando que ainda deve "muito dinheiro" ao banco devido a obras de construção das instalações. Contactada pelo CM, a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve garantiu que todos os pagamentos serão efectuados entre hoje e amanhã. "A rede de cuidados continuados tem um orçamento próprio, dependendo de verbas transferidas pelo Ministério da Saúde", justificou Rui Lourenço, presidente do conselho directivo da ARS Algarve.
Para Manuel Lemos, os atrasos vão pôr em causa a qualidade dos serviços de saúde. "As grandes Misericórdias vão desviar recursos de outras áreas, prejudicando os serviços prestados, e as pequenas vão ter dificuldades em pagar a funcionários e a fornecedores".

CM

sábado, 27 de agosto de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Mortágua

Mortágua
Misericórdia de
constrói lar residencial
para deficientes

A Santa Casa da Misericórdia assinou, esta semana, o contrato de adjudicação para a construção do “Lar Residencial e Centro de Actividades Ocupacionais Para Pessoas Portadoras de Deficiência”, obra orçada em 1.280.250,00 euros, com construção a cargo da empresa EQUIPAV- Engenharia e Construção, S.A., de Coimbra.
Trata-se de uma infra-estrutura que pretende dar uma resposta integrada, assim como apoio de proximidade, «a um sector da população que é extremamente vulnerável, constituindo ao mesmo tempo um apoio às famílias que têm pessoas com deficiência a seu cargo, enfrentando muitas vezes grandes dificuldades no dia-a-dia, dada a necessidade de cuidados especiais e um acompanhamento permanente», refere um comunicado.

Diário de Coimbra

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Saúde: 80 idosos manifesta-se na ARS de Lisboa
Exigem a restituição da comparticipação nas consultas no hospital de Benavente
Por: tvi24 | 23- 8- 2011 21: 23
Quase uma centena de idosos de Benavente manifestaram-se hoje junto à Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa para exigir a restituição da comparticipação nas consultas de especialidade no hospital da Misericórdia local, prevista num acordo com aquela entidade, noticia a Lusa.

As cerca de 80 pessoas concentraram-se em frente à ARS de Lisboa e Vale do Tejo, empunhando cartazes com frases como «Exigimos o cumprimento do acordo em vigor entre a ARS e a Misericórdia de Benavente» e «A saúde é um direito, não um negócio», enquanto a comissão de utentes de Benavente e autarcas do concelho ribatejano se reuniram com o director daquela entidade estatal, Rui Portugal.

À saída da reunião, o porta-voz da comissão de utentes de Benavente, Domingos David, disse aos jornalistas que «já houve serviços que foram desbloqueados, como o acesso ao serviço de fisioterapia na Santa Casa», mas que «falta resolver o resto» do que estava acordado nesse protocolo.

«O número de consultas contratadas, que, por um lado, o director da ARS diz que vai negociar, falta a cardiologia, oftalmologia e cirurgia geral, áreas onde estamos excluídos [do hospital da Misericórdia] quando utentes de outros concelhos vizinhos de Benavente continuam a poder usufruir», enumerou Domingos David.

Para os utentes, estes serviços não estão a ser disponibilizados [de forma comparticipada], ao contrário do que estava previsto, porque «houve um acordo assinado com o grupo Melo para a população de Benavente ser encaminhada para o hospital» de Vila Franca de Xira, gerido por aquele grupo.

«É como se fossemos vendidos num negócio e isso não aceitamos», afirmou Domingos David.

No entanto, de acordo com o utente, a justificação dada por Rui Portugal «são critérios de qualidade e segurança» já que «o Serviço Nacional de Saúde tem um hospital em Vila Franca de Xira que consegue em tempo útil e de acordo com os padrões internacionais fornecer esse serviço em qualidade».

«O que contrapomos é que com o conhecemos do Hospital de Vila Franca e da realidade das populações, as dificuldades que têm de transportes, de mobilidade, de pensões baixas, são impeditivas só por si que se desloquem ao hospital», disse Domingos David.

Depois de a agência Lusa ter solicitado um esclarecimento ao director da ARS de Lisboa e Vale do Tejo presencialmente no final da reunião, Rui Portugal enviou um e-mail em que corrobora as vantagens dos serviços no hospital.

Nos casos de cardiologia e de cirurgia geral os utentes «obtêm no Hospital de Vila Franca uma resposta temporal inferior a cerca de metade do tempo médio da região», refere.

Rui Portugal salientou ainda que a «ARS sela a sua actuação no sentido de garantir equidade no acesso às populações e de segurança nos actos clínicos praticados», que «o Hospital de Vila Franca de Xira assegura todos estes critérios para a população de Benavente» e que, ao aproveitar a capacidade daquela unidade, a entidade «gera poupança e redução de despesa».

Além da manifestação dos utentes desta tarde, também o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) acusou hoje a Administração Regional de Saúde de não estar a cumprir o acordo que «assinou livremente», ao suspender as consultas de especialidade em Benavente.
TVI24

Santa Casa da Misericórdia de Benavente

Uma centena de utentes deslocou-se a Lisboa e manifestou-se à porta da Administração Regional de Saúde
Mais de mil assinaturas para exigir regresso das consultas comparticipadas à Misericórdia de Benavente

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Dois autocarros cedidos pela câmara municipal e uma carrinha de nove lugares da junta de freguesia transportaram uma centena de utentes de Benavente que foram à capital do país exigir à Administração Regional de Saúde que honre o acordo assinado com a Misericórdia. Na bagagem levaram a primeira parte de um longo abaixo-assinado com 1100 assinaturas.

O presidente do conselho directivo da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), Rui Portugal, recebeu na terça-feira, 23 de Agosto, as primeiras 1100 assinaturas de um longo abaixo-assinado que a população do concelho de Benavente está a recolher exigindo o regresso das consultas comparticipadas pelo Serviço Nacional de Saúde no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Benavente.
Segundo o coordenador da Comissão de Utentes do Concelho de Benavente, Domingos David, o responsável da ARS ficou “surpreendido” e “admirado” com a quantidade de assinaturas que lhe foram entregues em mão. Ainda assim a comissão garante que em breve entregará no número 77 da Avenida dos Estados Unidos da América, em Lisboa, local onde está situada a sede daquela entidade estatal, a segunda parte do documento, com mais umas centenas de assinaturas. A população do concelho deslocou-se a Lisboa para se manifestar à porta da ARS-LVT e exigir que esta honre os compromissos assumidos com a Misericórdia, que actualmente continua sem poder ter consultas comparticipadas de cardiologia e cirurgia-geral. Foram precisos dois autocarros e uma carrinha de nove lugares para levar todos os interessados em marcar presença no protesto.
Enquanto decorria a manifestação com palavras de ordem e faixas de protesto o presidente da administração regional de saúde recebeu os elementos da comissão de utentes. No final surgiram promessas de que serão negociadas no futuro as duas especialidades que continuam em falta.
“No nosso entender o que se passou é que houve um acordo assinado entre a ARS e o grupo Mello para a gestão do hospital de Vila Franca de Xira. Foi como se tivéssemos sido vendidos nesse negócio e isso nós não aceitamos. Ainda por cima foi um negócio em que as partes mais importantes, os utentes, não foram ouvidos”, criticou Domingos David.
O coordenador da Comissão de Utentes garante que valeu a pena realizar a manifestação em Lisboa. “Se não nos tivéssemos mexido ainda hoje as situações estavam por resolver”, referindo-se à concentração realizada no dia 2 de Agosto no cine-teatro de Benavente, onde se juntaram mais de 400 pessoas em protesto.
“Neste momento há partes do concelho sem transportes públicos por causa das férias escolares. Como é que as pessoas fazem para irem às consultas em Vila Franca? Estamos todos em grande sofrimento por causa disto”, lamenta a O MIRANTE.
No entendimento do responsável da ARS-LVT, Rui Portugal, o Hospital de Vila Franca de Xira tem condições de oferecer atendimento com bons tempos de espera. “A ARS-LVT vai de encontro às preocupações de gerar poupança e redução de despesa, aproveitando ao máximo a capacidade e oferta dos hospitais, mantendo a qualidade”, acrescenta o responsável.
Desde o dia 1 de Julho que os utentes do concelho de Benavente deixaram de beneficiar das comparticipações do Serviço Nacional de Saúde em várias consultas da especialidade no Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Benavente, sendo obrigados a deslocar-se ao Hospital de Vila Franca de Xira. Depois de uma reunião entre a misericórdia e a ARS-LVT, no dia 4 de Agosto, foram desbloqueadas as consultas de dermatologia e medicina física e reabilitação (fisioterapia). O provedor da misericórdia já tinha dito a O MIRANTE que a solução amenizava mas não resolvia o problema, uma vez que foram feitos recentemente investimentos de 500 mil euros numa unidade de cirurgia que agora fica a aguardar por comparticipação. O provedor da instituição já admitiu ter de despedir pessoal caso a situação não seja regularizada. O acordo assinado com a Administração Regional de Saúde é válido até ao final do ano, altura em que será reavaliado.

O Mirante

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

Misericórdia de Tomar inicia processo de certificação com apoio da Nersant
A Santa Casa da Misericórdia de Tomar vai iniciar a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, no âmbito de um projecto da Nersant. É a décima primeira instituição particular de solidariedade social (IPSS) do distrito a aderir a este projecto, especificamente direccionado para as instituições da Economia Social e que se destina a apoiá-las na concepção e implementação de um sistema de gestão da qualidade, de acordo com os requisitos gerais da norma NP EN ISO 9001:2008.
Durante o processo de preparação, a instituição é acompanhada por uma equipa de consultores especializados, que, partindo da análise concreta de cada instituição ajudam na definição da estratégia a implementar. Após este período de preparação, cuja duração é variável e que inclui várias etapas, como a auditoria de diagnóstico, sensibilização, concepção e implementação do sistema de gestão da qualidade e ainda pré-auditoria de preparação à auditoria de concessão da certificação, as instituições poderão solicitar a Certificação.
Embora a Certificação de Qualidade não seja obrigatória, dependendo apenas da vontade da própria instituição, a Nersant tem procurado sensibilizar as IPSS para esta temática, considerando que a Certificação de Qualidade beneficia a imagem e credibilidade das instituições, funcionando como um selo de qualidade nas respostas sociais que disponibilizam.
Para além disso, do processo de certificação resultam outras mais-valias, que advêm das melhorias introduzidas na gestão interna da Organização, que permite, por exemplo, um maior rigor no controle nos custos, a redução dos tempos de espera, sendo ainda de registar um maior envolvimento e responsabilização de todos os colaboradores na gestão da instituição.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Águeda

Hospital de Águeda em mudanças?!

por Silva Pinto em Agosto 18,2011
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A cidade de Águeda poderá estar na eminência de assistir à morte do Hospital Distrital de Águeda, se os governantes do País cumprirem o seu propósito de entregarem a gestão hospitalar às Misericórdias. Recordo que o edifício do Hospital, pertence à Misericórdia de Águeda.
Com todo o respeito que merece o actual Provedor e os Mesários da Misericórdia, de que sou associado, não aplaudo aquela ideia e espero que tal não se concretize.
O honroso passado e a actual valia dos cuidados de saúde prestados diariamente no prestigiado Hospital de Águeda, vão justificar bons motivos para impedir o cumprimento rígido daquela directiva. Devo adiantar que acredito na inteligência, capacidade e discernimento do actual Ministro da Saúde e, por isso, tenho uma certa esperança de que este assunto se resolverá capazmente.
Mas a experiência diz-nos que com grande facilidade se mudam as vontades e os tempos, se muda de ideias e de ideais, se muda de casaco, de casa, de carro, de mulher, de religião, de sexo e de nome. Mesmo contra a nossa vontade, muitas coisas mudam, inclusive pode mudar o nosso tempo de vida, a nossa saúde, o dia da nossa morte, a nossa Fé e a nossa Esperança. Por tudo isto fiquemos alerta e defendamos o Hospital Distrital de Águeda, tendo sempre como ideia principal que as pessoas são pessoas e não números ou cifrões.

II

Os argumentos invocados para a transferência do Hospital para a Misericórdia, fundamentam-se na situação económica do País, na modalidade de gestão, na carência de meios técnicos e humanos e na tendência para privatizar a saúde.
No caso da transferência do Hospital para a Misericórdia, o Governo/Estado deixaria de pagar aluguer do edifício, a sua manutenção e as novas obras de que carece. Deixaria de pagar aos administradores, aos médicos, aos enfermeiros, aos técnicos, aos auxiliares e a outros funcionários. As despesas com alimentação, água, luz, saneamento e produtos para os laboratórios também passariam para a responsabilidade directa dos novos administradores, etc., etc..
Acresce que se a Misericórdia aceitasse assumir a gestão dos Serviços Hospitalares, teria que adquirir o material lá existente e necessário, como camas, aparelhos RX, material cirúrgico, material de laboratório, etc., etc.. Tudo somado, o Governo/Estado poderia conseguir uma boa maquia. Mas, na nossa opinião, seria um erro económico e uma péssima solução para os doentes.
Mas a Misericórdia não é obrigada a aceitar a transferência das funções hospitalares para a sua responsabilidade e, em alternativa, pode exigir acordos, compromissos e parcerias que a beneficiem e compensem, no caso da proposta surgir. A Misericórdia pode aceitar ou não aceitar a referida tarefa ou missão, por estar mais vocacionada para outras importantes funções. Neste caso, os doentes da região de Águeda, poderiam ficar abandonados e desprotegidos.
Claro que a Misericórdia poderia delegar a gestão num grupo privado, o que será uma hipótese.
Atenuando o nosso pessimismo, esperemos que a Associação Empresarial de Águeda e a Câmara Municipal consigam a concretização da prometida, anunciada e adiada ligação por auto-estrada de Águeda a Aveiro, Coimbra e Porto.
Se de facto a ligação pela tal via rápida entre Águeda e Aveiro demorar apenas 10 minutos a percorrer, assegurando acessibilidades rápidas e seguras, parece óbvio, lógico e racional, diminuir ou encerrar o Hospital de Águeda. Parece racional mas não é. As pessoas não são números, nem cifrões, são pessoas.
A acontecer esta longínqua opção, Águeda apenas teria a funcionar um Centro de Urgência e de triagem, instalado, possivelmente, no Centro de Saúde ou no edifício da Misericórdia.
Se pensarmos com lógica, racionalidade e humanidade, esta solução de um centro de triagem não é a melhor, nem a mais económica. É um engano.
Sendo assim, o melhor será lutar e manter, com as beneficiações necessárias, tudo como está. Mudar para pior, não.
Em tempos, defendi nas colunas deste Jornal, a construção de um edifício novo e funcional para instalar o Hospital. Falou-se numa quinta no Redolho. Instalaram-se lá cavalos e o espaço lá continua. Falou-se em terrenos da Cruz de Almagre ou a nascente de S. Pedro. Colocaram lá eucaliptos e moradias. Não fomos, eu e outros, escutados.
Hoje, com este escrito, apenas quero alertar para o que pode suceder aos distraídos do concelho de Águeda e dos concelhos limítrofes, se o Governo/Estado cumprir, sem excepções, as suas ideias e as da Troyka.
 
Soberania do Povo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Santa Casa de Misericórdia de Vila Verde



  • Vila Verde: Misericórdia iniciou ampliação do hospital

    2011-08-16 

    autor

    Rui Serapicos

    Correio do Minho

    O novo visual do balcão de atendimento sobressai apresentando pássaros e flores, motivos inspirados nos lenços de namorados, em cores alegres — vermelho, amarelo, azul, verde. Fruto do novo impulso de actualização e modernização de espaços e equipamentos, pode ser já apreciada a renovação da área de atendimento e recepção dos utentes — refere, em nota aos órgãos de comunicação social, o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Vila Verde, Bento Morais.

    Dotada de uma nova imagem e capacidade de resposta aos utentes, a área de atendimento é composta por onze ‘boxes’, visando conferir mais dinamismo e qualidade ao serviço, que assenta num modelo de “reforçada proximidade e abertura à população”, que ali pode ter acesso às mais diversas informações e beneficiar do aconselhamento e encaminhamento, acrescenta o provedor.

    Oftalmologia e Ortopedia ganharam novos espaços

    Bento Morais esclarece que a intervenção na área de atendimento permitiu reaproveitar o espaço de entrada no Hospital, que se traduziu no alargamento da área de atendimento das especialidades de Oftalmologia e Ortopedia.
    Os utentes que agora se dirijam ao hospital da Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde encontrarão um espaço renovado, mais amplo, com nova imagem e atendimento personalizado, acrescenta aquele responsável.

    Segundo Bento Morais, as obras de remodelação no hospital têm decorrido sem provocar qualquer anomalia ou alteração na prestação de serviços e na sua qualidade, conforme pode ser comprovado pela recente obtenção da renovação da certificação pela empresa SGS ICS, pela Norma NPEN ISO 9001:2008. Esta certificação ocorre no seguimento da transferência de organismo certificador, já que a certificação que o hospital antes dispunha havia sido feita pela empresa ‘Bureau Veritas Certification’.

    Serviços a submeter ao processo de certificação

    A certificação abrange os serviços de SAP; Internamento; Imagiologia; Consultas Externas — Alergologia, Anestesiologia, Cardiologia, Dermatologia, Estomatologia, Gastrenterologia, Neurofisiologia, Neurologia, Nutricionismo, Pediatria, Pneumologia, Psicologia, Psiquiatria, Reumatologia, Fisiatria e Terapia da Fala —, Cirurgias nas Especialidades, designadamente Cirurgia Geral, Cirurgia Oral e Implantologia, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Cirurgia Vascular, Ginecologia, Neurocirurgia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia, Unidade de Cuidados Continuados e Oftalmologia.

    Os pontos fortes

    Do relatório de auditoria, destacam-se, como pontos fortes no sistema de gestão do hospital, a gestão da manutenção, o aprovisionamento, alimentação, recursos humanos, unidade de cuidados continuados e a satisfação dos doentes - que se situa entre o Bom e Muito Bom, em todos os pontos avaliados, acrescenta ainda, no mesmo comunicado, Bento Morais.

    O provedor conclui que para além do orgulho que todos os responsáveis, funcionários e colaboradores deste hospital e desta Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde sentem perante estes resultados, “é com redobrada motivação e grande empenho que, todos os dias, continuamos a trabalhar para a melhor qualidade de vida das populações que servimos diariamente”.

    sexta-feira, 12 de agosto de 2011

    Santa Casa da Misericórdia de Albufeira

    A mais antiga associação do concelho de Albufeira
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    Santa Casa da Misericórdia em tempo de mudança

    Dr. Carlos Vargas, um irmão atento, dá a sua opinião
    Sendo a mais antiga associação do concelho de Albufeira, a Santa Casa da Misericórdia, nascida há mais de cinco séculos, tem desenvolvido uma acção substantiva na área da solidariedade social.
    Como tudo na vida poderá sofrer os efeitos da erosão do tempo, surgem novas ideias para uma melhor ou mais adequada gestão.
    O Dr. Carlos Vargas, um dos mais ilustres albufeirenses, que atingiu importantes cargos nas áreas financeiras e de empreendedorismo, revela-nos em entrevista as suas preocupações, quanto ao futuro da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira.
    a Avezinha – Fazendo parte da irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, ainda que recentemente, considera que não funciona como deseja?
    Carlos Vargas – Sim, há cerca de 3 anos que regressei a Albufeira depois de 40 anos de ausência. Logo que voltei, interessei-me pelo destino e acontecimentos relativos à irmandande da Stª Casa de Albufeira que é a mais antiga instituição do concelho pois já comemorou 500 anos. Verifiquei que tem problemas de gestão.
    Ao longo da minha peregrinação ultramarina tive a oportunidade de dar o meu contributo a outras Santas Casas.
    aA – Isso pressupõe que está disponível também para dar o seu contributo a esta já que tem muita experiência?
    C.V. - Com certeza que estou disponível porque quando nos tornamos sócios ou irmãos de uma organização, os estatutos definem claramente quais os direitos e obrigações. Mal está quando nós chegamos a uma instituição e só queremos ter os direitos esquecendo as obrigações que começam por ser uma participação activa na vida da instituição. A minha como irmão tem sido participar de forma positiva por vezes crítica mas sempre no lado positivo, por vezes crítico mas sempre no lado positivo, em assembleias gerais que têm ocorrido.
    Não falhei a qualquer assembleia geral para a qual tenha sido convocado.
    aA – Constata que não existe liderança?
    C.V. - Constato que há uma fraquíssima participação numa instituição que tem mais de 500 anos.
    É muito triste chegarmos à conclusão que num município com cerca de 40 mil residentes, sendo seguramente menos de metade naturais de Albufeira, apenas segundo me disseram antes vinham uma dezena de pessoas mas que agora aparecem nas assembleias 2 ou 3 dezenas de sócios.
    aA – É uma tomada de consciência de que existe pouco interesse dos irmãos?
    C.S. - Há alguns que têm vindo a participar talvez por curiosidade e por haver muitas questões sobre os actos de gestão praticados na tesouraria.
    As deliberações eram tomadas por unanimidade e as intervenções eram quase nulas. Dada a minha formação tenho sido um interlocutor activo enquanto irmão na mesa da provedoria.
    Julgo que não tenho sido muito bem recebido pois as questões que tenho apresentado e os contributos que tenho dado não têm sido acolhidos de forma natural.
    É preciso forçar a nota para que aquilo que é evidente seja aceite, o que é lamentável.
    É tão lamentável quanto o estado de saúde económico -financeiro da instituição que é de facto preocupante.
    A minha intervenção tem sido permanente porque há déficits de exploração. Uma instituição de solidariedade social não se mede pelos resultados e saldos positivos no final do ano mas exactamente pelas prioridades a acudir. A preocupação de natureza social devido à exclusão e à ausência de solidariedade que devia ser praticado pelos demais cidadãos significa que a Santa Casa da Misericórdia ou qualquer IPSS deve fazer o esforço possível para ser mais transparente e não haver desperdício.
    No caso da Santa Casa de Albufeira é gritante o desperdício e a ausência de racionalidade de gestão.
    Explicitando: Tenho tido informação de uma prática sistemática de um poder praticado de forma avulsa e repetida sem qualquer fundamentação. Há queixas de trabalhadores que têm sido vítimas de actos reprováveis por alguns membros mais ligados à gestão.
    Não era prática prestar contas aos irmãos. A transparência que as instituições devem ter só as robustece e as valoriza, pois assim poder-se-à demonstrar que tudo é feito om as boas práticas seguindo os princípios deontológicos.
    aA – O boletim que publicam não refere os factos de ordem informativa?
    C.V. - O boletim tem título de informativo mas é uma divulgação promocional, o que não ajuda a resolver qualquer coisa.
    aA – As estruturas são suficientes ou excessivas?
    C.V. - Segundo informação que tem sido prestada há mais de duas centenas de trabalhadores servindo cerca de 5 ou 6 centenas de utentes. Tem uma dimensão que implica a existência de competências, não só por parte dos quadros mas também por parte dos dirigentes. Nas instituições há os funcionários e os dirigentes e hoje, que as exigências são cada vez maiores, a existência de dirigentes com qualificação é absolutamente indispensável.
    No caso da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira, esta dimensão e o facto de gerir anualmente cerca de quatro milhões de euros, significa que deve ser dotada do melhor possível.
    A questão que se coloca é que não me parece que a Santa Casa tenha o melhor possível. O melhor possível não é só ter pessoas mas a prática de metodologias e competências que não têm sido oferecidas.
    aA – Das várias valências há alguma que seja mais deficitária?
    C.V. - Diria que na acção social tem havido muitas falhas. Primeiro é a instituição mais antiga do concelho. No passado, talvez há 50 anos, não tivesse possibilidade de fazer muito mais do que fez porquanto o tecido sócio-económico de Albufeira era pobre. Era a acção social possível à data.
    O que é inadmissível é que apesar do enriquecimento que o município assistiu a partir dos anos 60 a Santa Casa tenha estagnado. Diria até que regrediu, o que não aconteceu com outras Santas Casas no país.
    Por exemplo em municípios que não tiveram estes progressos os irmãos e os dirigentes conseguiram atingir níveis de exigência, de abrangência social e de serviços notáveis.
    A Santa Casa de Albufeira dedicou-se a actividade que não eram do objecto estatégico-social e não cuidou da prestação de serviços no concelho, permitindo que outros agentes de solidariedade social tenham ocupado esses espaços. Estou a falar do Lar da Guia, das Ferreiras e mais recentemente em Albufeira.
    O facto de ter antiguidade, deviam também ter a experiência e ocupar aquilo que lhe era devido. Antes pelo contrário, pois pelo que me é dado conhecer há um ambiente de mau relacionamento institucional com as várias entidades públicas e privadas e particularmente com a autarquia, independentemente da situação política -partidária que por lá passou. Algo se passou na continuidade da Santa Casa da Misericórdia de Albufeira que permitiu que as outras estruturas construídas com fundos públicos tenham sido entregues a outras entidades que não têm a obrigatoriedade social que a Santa Casa tem.
    Prosseguindo: Não foi a autarquia que teve a dificuldade de relacionamento porque houve rotatividade democrática mas o que não houve foi alteração do percurso da Santa Casa porque esteve enquilosada durante 30 e tal anos.
    Se assim foi, a autarquia viu-se forçada a encontrar várias soluções e portanto apareceram outras instituições. São meros prestadores de serviço mas a Santa Casa tem obrigação de fazer muito mais porque ao longo de 5 séculos acumulou legados que são sua pertença.
    aA – Considera que é necessário haver uma chicotada, uma mudança?
    C.V. - Acho que é indispensável que haja uma alteração por várias razões:
    Primeiro - não é possível continuar a afogar a instituição
    Segundo - houve uma alteração extensa no tecido económico-social que irá perdurar por muito tempo.
    O estado social tem o seu limite e estará neste momento num processo de regressão pois não há capacidade financeira para manter o que já está. Esta é a realidade e é melhor que estejamos convictos da falência do estado social, por muito injusto que possa ser.
    Nessa medida mais importante é a eficiência e o papel das IPSS.
    aA – Quer dizer que há funcionários a mais?
    C.V. - Não posso dizer isso mas há que fazer muito mais e seguramente estarão dispostos a fazê-lo. É um problema de liderança e de interpretar prospectivamente o que vai acontecer.
    Julgo que os cidadãos de Albufeira têm a sua opinião sobre o que é esta Santa Casa. O divórcio é evidente. Há eleições previstas ainda este ano e tanto quanto sei há irmãos interessados em encontrar uma situação robusta, capaz, competente e com transparência.
    AA – O Dr. Carlos Vargas está disponível para essa acção?
    C.V. - Poderei dar a minha contribuição. Não sou candidato porque entendo que há outras pessoas com mais disponibilidade de tempo do que e. Tenho outras activdiades mas não renego a minha colaboração, nomeadamente no que é o aconselhamento tão intenso quanto necessário da gestão financeira e patrimonial da Santa Casa da Misericórdia.
    aA – Há pouco referiu-se que há situações impensáveis e que está em causa a pastelaria Jasmim.
    C.V. - Está em causa a gestão da unidade de pastelaria que não faz sentido, até porque sabemos que acarretou muitos prejuízos ao longo da sua existência. Foi deliberado na última assembleia o seu encerramento no 1º semestre mas desconheço se isso aconteceu.
    Há outras unidades de actividade que são questionáveis como as de prestação de serviços nas áreas de formação e reintegração.
    Espero que de uma forma pacífica se consigam resolver estes problemas. Lamentavelmente já assisti a alguns irmãos com atitudes reprováveis mas felizmente o presidente da Mesa da Assembleia tem conseguido com a sua atitude travar essas situações.
    Desejo que neste processo que deve ser de renovação haja um acordo com princípio de ética de respeito e competência. Está em causa a continuidade da instituição, servindo mais e melhor os que necessitam. Todos os concelhos merecem uma Misericórdia e hoje ainda mais porque com a falência do estado social ela terá que dar apoio aos menos favorecidos.
    O Estado é uma entidade abstrata, fria e portanto serão os cidadãos e homens bons que ajudam os que mais precisam.
    Quando as misericórdias têm dirigentes com espírito aberto, essas instituições criam parcerias que podem ajudar a resolver os problemas.
    Albufeira não tem um centro de enfermagem de cuidados primários. Dantes havia farmácia perto da praia e agora nem isso. Não faz sentido que a Santa Casa não tenha um posto de enfermagem. Tem um edifício na rua 5 de Outubro, que vende não sei o quê e tem umas meninas a fumar à porta. Esta é que é a triste realidade.
    Julgo que os cidadãos de Albufeira têm a sensação de que a Santa Casa é uma instituição sem rei nem roque e que faz com que as pessoas se desinteressem.
    Tenhamos misericórdia da Misericórdia de Albufeira, dizem alguns dos albufeirenses mais atentos.

    Santa Casa da Misericórdia de Caminha

    Festas de Santa Rita de Cássia animam as ruas de Caminha
    • 2011-08-12

    autor Redacção

    A partir de hoje, Caminha celebra as Festas Concelhias em honra de Santa Rita de Cássia, promovidas pelo Município e pela Santa Casa da Misericórdia de Caminha. Até domingo. a organização propõe-se atrair ao centro histórico da vila milhares de pessoas com um programa que aposta nas tradições locais, com destaque para as danças, os cantares, a música e os trajes.

    O espectáculo ‘Vir'ó Meidia’, que contará com a actuação de diferentes grupos etnográficos do concelho à volta do chafariz quinhentista do terreiro; a procissão solene sobre a vida de Santa Rita de Cássia e as ‘Rusgas no Terreiro’ são algumas das propostas do programa.

    Ao longo destes dias, a vila vai animar com os desfiles de trajes regionais, as arruadas de bombos, as rusgas ao som das concertinas e outros instrumentos tradicionais, os espectáculos de danças e as sessões de fogo-de- -artifício, com destaque para a serenata no rio Coura.

    Programa para hoje

    9h00 - Arruada de Bombos com Grupo de Bombos de Dem.
    18h00 - Abertura da praça das tasquinhas regionais; Largo Fetal Carneiro.
    22h00 - Caminha é Beleza - desfile do traje regional; Largo Calouste Gulbenkian.

    Programa para amanhã

    9h00 - Recriação do Mercado semanal no Terreiro, do início do Séc. XX. Praça Conselheiro Silva Torres
    12h00 - “Vir’ó Meidia”.
    Praça Conselheiro Silva Torre. Apresentação do Vira Geral com os diferentes grupos etnográficos do concelho.
    15h00 - Arruada de Bombos com Associação “Vira a Bombar” de Azevedo.
    22h00 - Rusgas no Terreiro. Praça Conselheiro Silva Torres
    00h30 - Sessão de Fogo de Artifício, Terreiro. Praça Conselheiro Silva Torres.

    Programa para domingo

    10h30 - Missa em honra de Santa Rita de Cássia.
    11h00 - Entrada da Banda de Lanhelas (Sociedade Musical Banda Lanhelense) Percurso: Largo Sra. da Agonia, Rua Benemérito Joaquim Rosas, Praça Pontault- Combault, Av. Dr. Dantas Carneiro, Rua Conselheiro Miguel Dantas, Av. Manuel Xavier, Av. São João de Deus, Rua da Corredoura e Terreiro.
    11h45 - Procissão da Igreja da Misericórdia para a Igreja Matriz.
    16h30 - Sermão em honra de Santa Rita de Cássia. Igreja Matriz de Caminha.
    17h00 - Procissão Solene “A vida de Santa Rita de Cássia”
    Percurso: Igreja Matriz, Rua Ricardo Joaquim de Sousa, Rua Visconde Sousa Rego, Sra. da Agonia, Rua Visconde Sousa Rego, Rua de São João, Rua Conselheiro Miguel Dantas, Praça de Espanha,
    Igreja Matriz
    21h30 - Desfile dos grupos da Noite Internacional de Folclore
    Percurso: Largo Sidónio Pais, Rua da Corredoura, Terreiro, Rua de São João, Parque 25 de Abril 22h00 - Noite Internacional de Folclore. Parque 25 de Abril 00h30 - Serenata no Rio Coura

    Santa Casa da Misericórdia do Torrão

    Igreja da Misericórdia do Torrão em Alcácer do Sal
    Aberta ao público com visitas guiadas até dia 29 de Agosto

    Igreja da Misericórdia do Torrão em Alcácer do Sal<br>
Aberta ao público com visitas guiadas até dia 29 de AgostoA Igreja da Misericórdia, no Torrão, está aberta ao público e com visitas guiadas até dia 29 de Agosto. A Igreja da Misericórdia, também conhecida por Igreja de Nossa Senhora de Albergaria, encontra-se em pleno centro histórico da vila do Torrão. A construção deste edifício, cujos alçados austeros evidenciam o seu estilo maneirista, ter-se-á iniciado nos finais do século XV ou inícios do século XVI. Nos anos 50/60 a igreja foi um albergue, daí o nome de Igreja de Nossa Senhora de Albergaria.

    As visitas, que dão a conhecer mais este monumento do concelho, surgem no âmbito da formação prática em contexto de trabalho, do curso de Educação e Formação de Adultos de Técnico de Turismo Rural e Ambiental, da Associação para o Desenvolvimento do Torrão.

    A Igreja da Misericórdia encontra-se aberta com visitas guiadas, nos dias úteis, das 09:00 às 13:00 horas e das 14:00 às 17:00 horas, até dia 29 de Agosto de 2011.

    De referir que, também no âmbito da parceria entre o Centro de Formação Profissional de Santiago do Cacém, a Associação de Desenvolvimento do Torrão e o Município de Alcácer, há mais três igrejas, neste caso na cidade de Alcácer do Sal, que estão abertas este Verão: a Igreja de Santiago, de 4ª feira a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h, Igreja de Santa Maria e a Igreja de Santo António, no mesmo horário, até ao dia 28 de Agosto

    quarta-feira, 10 de agosto de 2011

    Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

    Francisco Gomes // Edição de 09-08-2011
    Obras no valor de 2,2 milhões de euros
    Misericórdia das Caldas vai ser ampliada para dar mais respostas sociais
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    Muitos idosos são ajudados pela instituiçãoSão 83 anos de funcionamento com um balanço positivo”, considera Lalanda Ribeiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha.

    Apesar de não ser um número “que diga muito às pessoas”, o aniversário não deixou de ser assinalado, de forma simples, com portas abertas da instituição para quem quisesse visitá-la, tendo exposta uma mostra de trabalhos feitos por utentes com materiais recicláveis. Um jantar reuniu os funcionários e direcção numa unidade hoteleira da cidade, mas cada um pagou a sua refeição.

    Os tempos são de crise e a instituição não tem dinheiros para estar a pagar às pessoas, infelizmente”, indica o provedor.

    Este responsável adianta que “nós que estamos na direcção em regime de voluntariado, temos algum trabalho na manutenção desta casa, que já tem 110 pessoas aqui a trabalhar, e tem sido prestada assistência a muita gente, as jovens que aqui estiveram têm saído com a vida orientada”.

    A Misericórdia tem diversas valências: Lar, Centro de Acolhimento Temporário, Jardim de Infância, Lar de Infância e Juventude, Apoio Domiciliário, Casa de Repouso e o Ponto de Ajuda.

    São 67 idosos no lar, mais 18 na casa de repouso, 75 crianças no jardim, 15 crianças no centro de acolhimento temporário e 15 raparigas adolescentes no lar de infância e juventude, algumas das quais até com mais de 18 anos, que manifestaram interesse em continuar ali a viver, por estarem a estudar e quererem concluir os cursos. É prestada assistência a 56 pessoas no apoio domiciliário. O contrato local de desenvolvimento social Ponto de Ajuda não tem um número fixo de utentes. Até ao final de 2010 já tinha sido consultado por 2500 pessoas e está a prestar assistência noutros concelhos.

    Vamos dentro de pouco tempo iniciar obras de ampliação, para dar melhores condições de instalação a 17 idosos, às jovens que estão no internato, às crianças no centro temporário e para os serviços de lavandaria prestarem serviço de auxílio a pessoas fora da Santa Casa”, revela Lalanda Ribeiro.

    São 2,2 milhões de euros de obra, com fundos europeus equivalentes a 50 por cento do valor. Por isso precisamos da colaboração das pessoas, que nesta época de crise não se esqueçam das instituições de solidariedade social, para quem possamos continuar a colaborar com aqueles que mais necessitam”, manifesta o provedor, que espera possa vir a arrancar com a obra ainda este ano.

    Com uma lista de espera bastante grande, com centenas de pessoas à procura de uma oportunidade para entrarem no lar, algumas chegam a estar anos até conseguirem entrar.

    A falta de lotação do lar, que é o maior do concelho, deve-se ao facto de a população estar a envelhecer, o que leva a que os lares que abrem, pertencentes a instituições sem fins lucrativos, fiquem logo cheios à partida.

    O responsável considera que “não podemos esticar a capacidade por falta de espaço físico e por acharmos que se recebermos mais idosos deixa de haver tratamento personalizado”.

    Para entrar, “o modo normal é os idosos com mais de 65 anos inscreverem-se ou serem encaminhados pela Segurança Social, serviços sociais da Câmara ou Juntas de Freguesia, por terem dificuldades, e aí o processo é avaliado”.

    Quando são os familiares a inscrevê-los, tentamos a ver a vontade da pessoa em entrar, não queremos aqui pessoas contrariadas”, adianta Lalanda Ribeiro, garantindo que “não aceitamos dinheiro para as pessoas entrarem”.

    Somos o lar com mensalidades mais baixas. Ficamos com 70% da reforma dos idosos, que têm pensões mínimas. 30% é para o idoso, desse é retirada uma verba para fraldas e medicamentos. Mensalmente são entregues 40 euros ao idoso. O resto fica no depósito em nome do utente. A comparticipação do Estado não chega para comportar os gastos”, sublinha, fazendo notar que há lares privados que “estão a cobrar 700 euros ou mais”.

    Francisco Gomes

    terça-feira, 9 de agosto de 2011

    Santa Casa da Misericórdia do Torrão

    Alcácer do Sal: Apoio financeiro extraordinário a instituições

    O município de Alcácer do Sal anunciou hoje que vai conceder apoio financeiro extraordinário a três instituições do concelho, mais precisamente à Santa Casa da Misericórdia do Torrão, ao Centro Social e Paroquial de São Pedro da Comporta e à Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba (Pazôa).

    O apoio soma-se aos subsídios anuais já concedidos a estas instituições e, entre as verbas, estão 100 mil euros de contribuição para equipar o novo lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia do Torrão.

    O Centro Social e Paroquial da Comporta vai receber 36 mil euros, destinados a recursos humanos para dar apoio a uma nova sala de pré-escolar, e a Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba vai dispor de cerca de 15 mil euros para ajudar à adquirir fardamentos para os seus músicos.
    Fonte: Lusa
    20:44 segunda-feira, 08 agosto 2011

    domingo, 7 de agosto de 2011

    Santa Casa da Misericórdia de Braga

    Santa Casa vigia instalações até novo destino do ‘S. Marcos’

    Braga 2011-07-13

    autor

    José Paulo Silva

    O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga reconheceu ontem que o comércio do centro da cidade foi “ligeiramente afectado” pela transferência do Hospital para Sete Fontes, considerando exagerado o fluxo de 10 mil pessoas que, segundo estimativa da Associação Comercial de Braga, seria induzido pelo funcionamento do S.Marcos.

    Atendendo ao número de consultas externas e de urgência, as visitas e os funcionários do próprio Hospital, Bernardo Reis calcula que esse movimento não ultrapassaria as cinco mil pessoas. O sector da cafetaria e da restauração foi o mais afectado pela saída do Hospital, mas os dirigentes da Santa Casa da Misericórdia registam também quebras de vendas entre 10 e 15 por cento na farmácia gerida pela própria instituição, no Largo Carlos Amarante.

    Ontem, Bernardo Reis adiantou que essa diminuição de actividade da farmácia está a ser contrariada com a celebração de acordos com diversas instituições.
    A mesa administrativa da Santa Casa reconhece a importância que o perímetro de “espaço construtivo” do antigo Hospital “tem para a dinamização cívica e comercial do casco urbano da cidade e também para a Misericórdia, num período em que é necessário ter respostas sociais fortes para apoiar os desprotegidos e carenciados”.

    Nas negociações com o grupo empresarial privado, que não chegaram a decisões pela indefinição até à última hora da ARSN quanto ao contrato de arrendamento do ‘S. Marcos’, foi equacionada a instalação de um hotel de charme e de espaços comerciais, para além de valências de saúde.
    Bernardo Reis não coloca, agora, essas soluções de parte, aguardando pelo que dirá à comissão estratégica nomeada para estudar possíveis reutilizações das instalações entregues pelo Estado à Misericórdia em 31 de Maio último.

    Garantir segurança dos espaços

    Qualquer solução não será concretizável no prazo inferior a seis meses, pelo que a Misericórdia tem que garantir a segurança e integridade dos edifícios do ‘S. Marcos’.
    Para evitar assaltos e mesmo a destruição de parte dos imóveis, a Santa Casa foi obrigada a recorrer aos serviços de uma empresa de segurança privada para vigiar o perímetro do antigo Hospital.

    Entretanto, uma equipa de peritos da Universidade do Minho e de um gabinete privado está a proceder a uma vistoria daqueles espaços, admitindo o provedor da Misericórdia um pedido de indemnização ao Estado, caso as mesmas não se encontrem nas condições exigidas pelo contrato de arrendamento.

    Misericórdia culpa Estado

    A mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Braga lamentou ontem ter perdido oportunidades de financiamento público para a instalação de uma unidade de cuidados continuados nas instalações agora devolutas do Hospital de S. Marcos, bem como para a recuperação do Palácio do Raio, culpando a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN) por esse “prejuízo”.

    O provedor da Santa Casa, Bernardo Reis, afirmou, numa conferência destinada a esclarecer notícias surgidas recentemente sobre o futuro do conjunto de seis edifícios ocupados pelo Hospital até Maio último, que, embora a ARSN tenha denunciado o contrato de arrendamento dentro do prazo legal de 45 dias, a “demora em confirmar a intenção de desocupação do espaço” acarretou prejuízos para a instituição.

    Depois de ter historiado as inúmeras tentativas junto da ARSN, desde 2008, no sentido de “esclarecer qual a intenção do Estado em relação às instalações do antigo Hospital”, o provedor constatou, com tristeza, que a Santa Casa, na qualidade de proprietária dos imóveis, “teve de abdicar de projectos que estavam a ser estudados em parceria com entidades privadas”.
    Bernardo Reis esclareceu que o entendimento com um grupo empresarial não se concretizou porque, caso os edifícios não fossem devolvidos pelo Estado, a instituição “ver-se-ia obrigada a vultuosas indemnizações”.

    “Com o atraso nas informações perderam-se oportunidades oficiais”, isto é, uma candidatura ao QREN para a recuperação do Palácio do Raio e outra à Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, que a mesa administrativa da Misericórdia ponderou logo que se soube da decisão de construir o novo Hospital na zona das Sete Fontes.

    Todo o conjunto edificado do antigo Hospital de S. Marcos, com uma área de 100 295 metros quadrados, estava arrendado ao Estado pelo valor mensal de 25 mil euros.
    Para além do atraso no lançamento de projectos para dinamizar aqueles edifícios - processo entretanto retomado com a constituição de uma comissão estratégica - os dirigentes da Misericórdia de Braga sublinharam que o facto de não receberem desde Maio a renda dos edifícios “prejudica fortemente as valências sociais da instituição”, cujo défice era suportado por esta receita.

    Tabelas sociais abaixo do máximo

    Os 25 mil euros da renda do Hospital “permitiam que os preços praticados na acção social fossem abaixo dos valores máximos permitidos pela Segurança Social”, adiantou o provedor, que garantiu não estar previsto, a curto prazo, qualquer actualização das tabelas.
    “Os serviços prestados pela Santa Casa da Misericórdia não estão em risco, pois há outros meios de financiamento aos quais a instituição tem acesso”, assegurou Bernardo Reis.
     
    Correio do Minho

    sábado, 6 de agosto de 2011

    Santa Casa da Misericórdia de Benavente

    Utentes de Benavente só têm acesso a consultas de duas especialidades

    Apesar de todas as restantes especialidades ficarem ainda de fora, os utentes do concelho de Benavente vão começar a partir da próxima semana a ter acesso a consultas de dermatologia e cuidados de fisioterapia no Hospital da Misericórdia local.
    Esta meia vitória resultou de uma reunião entre a mesa da Santa Casa da Misericórdia de Benavente (SCMB) e a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT), onde ficou definido que os médicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) podem enviar os seus pacientes para atendimento no hospital da Misericórdia, ao abrigo do protocolo em vigor, que acaba por não estar a ser cumprido na totalidade.
    Esta reunião ocorreu um dia depois da Comissão de Utentes de Saúde de Benavente ter reunido em protesto cerca de 500 munícipes no cine-teatro de Benavente, onde colocou em circulação um abaixo-assinado que exige o acesso às consultas de especialidade, exames e tratamentos no Hospital da Misericórdia local, documento desde logo subscrito pela esmagadora maioria dos presentes.
    “Este é um problema muito urgente, tão urgente que enchemos o cine-teatro num mês de férias, com gente que veio de todas as freguesias do concelho”, disse à Lusa Domingos David, porta-voz da comissão de utentes, na quarta-feira, 3 de Agosto.
    “Não vamos parar enquanto o protocolo não for respeitado”, afirmou, considerando uma “aberração” que a população que ajudou a construir o hospital da Misericórdia seja agora impedida de o poder usar.
    No passado dia 29 de Março, o Ministério da Saúde assinou um protocolo com 12 hospitais das Misericórdias, entre os quais o de Benavente, que os coloca em pé de igualdade com os outros hospitais públicos que integram o SNS.
    A 1 de Julho, os utentes do concelho, fruto da parceria público – privada entre a ARSLVT e o Grupo Mello, gestor do Hospital de Vila Franca de Xira, ficaram impedidos de ter acesso aos serviços da Santa Casa.
    Isto porque um simples procedimento administrativo obriga os médicos de família a encaminharem os utentes do concelho para o Hospital de Vila Franca de Xira ou Lisboa, quando os pacientes dos municípios vizinhos de Coruche ou Salvaterra de Magos podem continuar a usufruir dos cuidados no Hospital da Misericórdia de Benavente.
    Domingos David referiu ainda o acréscimo de custos que esta medida representa, não só para os utentes que têm de se deslocar, como para o próprio SNS.
    “É irracional, além da ilegalidade que é o incumprimento do protocolo”, afirmou.
    A comissão de utentes vai avançar com uma queixa junto do Provedor de Justiça e enviar um ofício a denunciar a situação ao Presidente da República e ao presidente da comissão parlamentar de Saúde, para que usem a sua “magistratura de influência”, adiantou.
    Sobre o abaixo-assinado, Domingos David salientou que o objectivo é reunir o máximo de assinaturas para que o documento seja entregue ainda este mês, em moldes a definir, mas possivelmente com a presença da população, ao presidente da ARS-LVT, Rui Portugal.
    A comissão de utentes reuniu-se também com os grupos parlamentares do PSD e dos Verdes, na Assembleia da República.
    A social-democrata Elsa Cordeiro, membro da Comissão Parlamentar de Saúde, “mostrou-se surpreendida com a situação, acreditando dever-se a um equívoco, dado que o próprio primeiro-ministro tem declarado publicamente defender a prestação deste tipo de serviços pelas Misericórdias”, segundo um comunicado da comissão.
    O documento adianta ainda que Elsa Cordeiro comprometeu-se a “diligenciar junto do seu partido para que a situação seja resolvida com celeridade”.
    Os Verdes, através do deputado José Luís Ferreira, já entregaram no Parlamento uma série de questões que esperam ver esclarecidas pelo Ministério da Saúde.

    O Ribatejo

    Santa Casa da Misericórdia de Benavente

    “Verdes” questionam Governo sobre Hospital da Misericórdia de Benavente
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    O deputado do partido ecologista “Os Verdes” na Assembleia da República, José Luís Ferreira, quer saber por que razão os munícipes do concelho de Benavente deixaram de ter acesso ao Hospital da Misericórdia já que estão a ser encaminhados para o Hospital Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira, que em Junho passou a ter gestão privada.
    O Grupo Parlamentar do partido, que reuniu recentemente com a Comissão de Utentes do Concelho de Benavente, já endereçou a pergunta ao Governo e espera obter uma resposta por parte da tutela.
    Recorde-se que o Ministério da Saúde assinou um protocolo com 12 hospitais das Misericórdias, em Março, que os coloca em pé de igualdade com os outros hospitais públicos que integram o Serviço Nacional de Saúde. Entre estes está o da Misericórdia de Benavente que passou a prestar os serviços médicos de especialidade, exames complementares de diagnóstico e sessões de fisioterapia aos utentes de diversos concelhos da Lezíria do Tejo.
    Desde 1 de Julho que os utentes do concelho de Benavente, fruto da parceria público-privada entre a ARSLVT (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo) e o Grupo Mello, gestor do Hospital de Vila Franca de Xira, ficaram impedidos de ter acesso aos serviços da Misericórdia em virtude de um procedimento administrativo, que obriga os médicos de família a encaminhar os utentes do concelho de Benavente para o Hospital de Vila Franca de Xira ou para os de Lisboa.
    “Esta realidade, que consideramos kafkiana, é ainda reforçada porque os concelhos limítrofes, Coruche e Salvaterra de Magos, continuam a usufruir dos cuidados do hospital da Misericórdia de Benavente”, lê-se no comunicado divulgado pelo grupo parlamentar.
    Na altura da assinatura do protocolo, que não está a ser cumprido, denunciam “Os Verdes”, o representante do Governo frisou que a iniciativa iria “tornar mais sólidas e transparentes as relações entre o Estado e as Misericórdias” que iriam prestar mais cuidados de proximidade com mais qualidade.
    “Vai o Governo cumprir o protocolo assinado com a Misericórdia de Benavente e assim facultar o acesso aos cuidados de saúde no Hospital de Benavente por parte dos cidadãos do concelho? Não estão o Serviço Nacional de Saúde e as populações do concelho de Benavente a ter gastos desnecessários com a situação? Por que não está a ser cumprido o protocolo?, questiona o deputado.
    A situação, como O MIRANTE noticou na última edição, está a comprometer o funcionamento do Hospital da Misericórdia de Benavente. A instituição pode ser forçada a dispensar em breve alguns dos 130 colaboradores, segundo o provedor que garante que a Misericórida foi apanhada de surpresa pela medida. Norte Jacinto diz que nunca foi dito que os utentes de Benavente deixariam de ter acesso às consultas, considerando por isso a medida como uma “protecção descarada ao Hospital de Vila Franca de Xira”.

    O Mirante

    sexta-feira, 5 de agosto de 2011

    Santa Casa da Misericórdia da Amadora

    Governo quer beneficiários de prestações a cumprir trabalho social

    por LusaHoje
    O Governo vai incentivar a prestação de trabalho social por parte das pessoas em idade activa que recebam subsídios do Estado, nomeadamente o Rendimento Social de Inserção (RSI), de modo a que mantenham hábitos de trabalho e possam ter actividades socialmente úteis.
    O anúncio foi feito hoje pelo ministro da Solidariedade e Segurança Social como uma das medidas incluídas no Plano de Emergência Social (PES), apresentado nas instalações da Santa Casa da Misericórdia da Amadora.
    "Vamos incentivar a prestação de trabalho socialmente necessário para os beneficiários de algumas prestações sociais, como o Rendimento Social de Inserção, para que possam prestar uma actividade socialmente útil em entidades públicas ou do sector social, garantindo assim a manutenção de hábitos de trabalho, o que terá um efeito multiplicador ao nível das instituições", defendeu Pedro Mota Soares.
    O ministro afirmou que "as prestações sociais atribuídas a adultos em idade activa devem fomentar sempre a procura activa de trabalho" e as prestações sociais não se devem tornar uma "forma de assistência permanente".
    "A sociedade portuguesa quer respostas efectivas aos mais pobres e acima de tudo quer garantir a todos a oportunidade baseada no valor do trabalho e não quer que o dinheiro dos seus impostos seja permeável à fraude e ao abuso", justificou. De acordo com o ministro, o trabalho socialmente necessário já está previsto na lei, "é importante assegurar que existe na prática", frisou.

    DN

    quinta-feira, 4 de agosto de 2011

    Santa Casa da Misericórdia de Benavente

    Provedor acusa Administração Regional de Saúde de não cumprir com acordo assinado há cinco meses
    Misericórdia de Benavente admite despedir pessoal por causa do desvio de doentes para o Hospital de Vila Franca
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    Em Março a Misericórdia de Benavente assinou um acordo com a Administração Regional de Saúde que, segundo o provedor da instituição, não previa o fim das comparticipações do Estado nas consultas dos utentes do concelho no hospital. Em Junho o Hospital de Vila Franca de Xira passou a ter gestão privada e um mês depois os doentes passaram a ser encaminhados para este hospital em detrimento do Hospital da Misericórdia.

    O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Benavente afirma que a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS-LVT) não está a cumprir o protocolo assinado em Março com a instituição ao ter decidido encaminhar os doentes que eram consultados no hospital da Misericórdia para algumas especialidades do Hospital de Vila Franca de Xira. Norte Jacinto diz que esta situação está a provocar graves prejuízos à população e à instituição, que já admite ter que despedir funcionários se a situação se mantiver. E, falando na qualidade de cidadão do concelho de Benavente, desabafa que o que está a acontecer é uma “protecção descarada” ao hospital de Vila Franca de Xira que em Junho passou a ter uma gestão privada.
    Norte Jacinto, em declarações a O MIRANTE, diz que a instituição foi apanhada de surpresa pela medida tomada pela ARS-LVT. “Nunca nos foi dito, em nenhuma situação, que os utentes oriundos do concelho de Benavente não podiam ter acesso às consultas da Misericórdia. Não foi isso que assinámos no protocolo de Março. A nós não nos interessa se têm um outro acordo com a parceria público-privada de Vila Franca. O que é da nossa conta é que temos uma estrutura montada para apoiar a população de Benavente e a não vinda desses utentes constitui um grave prejuízo”, refere.
    Os utentes de Benavente não têm recorrido ao Hospital da Misericórdia, segundo confirma o provedor. E mesmo os dos concelhos de Coruche e Salvaterra de Magos a quem continuou a ser garantida a comparticipação nas consultas estão a aparecer em menor número. Esta situação, sublinha, está a comprometer o funcionamento do hospital e a Misericórdia pode ver-se forçada a dispensar em breve alguns dos 130 colaboradores. A unidade de saúde contabiliza, entre meios de diagnóstico, consultas da especialidade, fisioterapia e tratamentos de fisioterapia perto de 144 mil atendimentos por ano, mas a diminuição prevê-se que seja drástica.
    O acordo que a Misericórdia assinou, assegura Norte Jacinto, não previa que acabassem as comparticipações das consultas no hospital da Misericórdia aos utentes de Benavente. E que assim a ARS-LVT está a desrespeitar o acordo, situação que o provedor já deu conhecimento à administração regional de saúde, exigindo que esta cumpra com o acordado. “A Misericórdia é uma instituição de bem e espera que os outros também o sejam. A ARS-LVT não está a honrar aquilo que acordou e assinou connosco. A 8 de Julho contestei formalmente este facto. Têm-nos dito que o assunto tem sido submetido a despacho superior mas as coisas têm corrido mal, não houve alterações”, lamenta.
    Norte Jacinto diz não compreender como é que o Hospital de Vila Franca tem capacidade de resposta quando um morador do Porto Alto, Samora Correia, no dia 13 de Julho precisava de uma consulta de dermatologia que só ficou marcada para 11 de Maio de 2012. “Com esta capacidade de resposta do hospital oxalá não seja um problema urgente”, salienta. O encaminhamento dos doentes para o Hospital de Vila Franca em detrimento do de Benavente está a gerar uma grande contestação no concelho. A comissão de utentes considera o caso “aberrante” e o vice-presidente da câmara, Carlos Coutinho, a diz tratar-se de uma situação “inaceitável”.
    Recorde-se que desde o dia 1 de Julho que os utentes do concelho de Benavente deixaram de beneficiar das comparticipações do Serviço Nacional de Saúde em várias consultas da especialidade dadas no hospital da Santa Casa da Misericórdia de Benavente, sendo obrigados a deslocarem-se para o Hospital de Vila Franca de Xira. Precisamente um mês após a gestão do Hospital de Vila Franca ter sido entregue à gestão do Grupo Mello, que se recusa a comentar o assunto.
    A ARS na semana passada tinha dito a O MIRANTE que a especialidade de cirurgia plástica e reconstrutiva, por não existir no Hospital de Vila Franca, pode continuar a ser frequentada pelos utentes no hospital da Misericórdia e justificava que esta medida visava uma maior eficiência na utilização dos recursos e controlar o crescimento da despesa na saúde, realçando que a Misericórdia poderá voltar a ser uma opção para os utentes caso o hospital de Vila Franca perca a sua capacidade de resposta.

    O Mirante

    Santa Casa da Misericórdia de Alcanede

    Equipamento já se encontra a funcionar e Câmara de Santarém ainda não sabe quando poderá pagar os 134 mil euros em falta
    Misericórdia de Alcanede desespera por subsídio prometido para construção de lar
    A Câmara Municipal de Santarém ainda só pagou 20 mil euros dos 154 mil euros com que se comprometeu a apoiar a construção de um lar de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Alcanede, equipamento já concluído e a funcionar, não havendo previsões de quando poderá ser liquidado o valor em falta. A situação deu recentemente origem a um desaguisado entre as duas entidades, já que a autarquia publicou no jornal Correio do Ribatejo uma lista dos subsídios atribuídos a várias entidades do concelho onde se mencionava o pagamento à Misericórdia de Alcanede de 100.215 euros em 2009 e 59.464 euros em 2010.
    A provedora da Misericórdia, Conceição Gaspar, desmentiu esses valores publicamente e diz que a situação já lhe causou alguns embaraços, pois tinha prometido ao empreiteiro que construiu o lar, e a quem a instituição ainda deve 343 mil euros, que lhe pagaria o valor correspondente ao subsídio municipal assim que o recebesse da autarquia. O que, reforça a responsável, ainda não aconteceu.
    Como aliás confirma a vereadora com o pelouro financeiro da Câmara de Santarém, Catarina Maia (PSD). A autarca diz que os valores publicados no Correio do Ribatejo estão correctos mas referem-se a subsídios que nada têm a ver com a construção do lar. “Já enviámos um e-mail para a Misericórdia de Alcanede com os comprovativos desses pagamentos. Os dados que estão publicados no jornal estão correctos, mas efectivamente dos 154 mil euros do subsídio para a construção do lar só pagámos 20 mil euros”. Quanto à previsão de uma data para a liquidação do subsídio em atraso, Catarina Maia disse nada poder adiantar.
    Conceição Gaspar diz que o atraso no pagamento do subsídio camarário, para além dos transtornos financeiros afectou também o bom nome da instituição perante o empreiteiro, que julgou que a Misericórdia não estivesse a cumprir com o prometido. “Espero que com este desmentido as coisas voltem à normalidade, porque dissemos ao construtor que assim que a câmara liquidasse o subsídio prometido, o que ainda não aconteceu, nós pagaríamos rapidamente esse valor”.
    Entretanto, a Misericórdia vai tentando pagar ao empreiteiro aos poucos, com as receitas resultantes do funcionamento do lar, inaugurado há cerca de um mês, e com donativos de industriais da zona. A instituição tem a receber ainda algum dinheiro da Segurança Social, através do Programa Pares, destinado a esse fim.
    A Misericórdia queixa-se ainda que a câmara tem em atraso o pagamento de 39 mil euros referentes a refeições escolares dos dois últimos anos lectivos. A confecção das refeições a alunos do 1º ciclo tem sido assegurada pela instituição, que tem assumido encargos com fornecedores de bens alimentares e tem dificuldade em cumprir os pagamentos devido ao atarso na transferência das verbas por parte do município.

    O Mirante

    Santa Casa da Misericórdia de Benavente

    03.08.2011 00:05

    Benavente: População exige acesso ao hospital da Misericórdia

    Domingos David, porta-voz da Comissão de Utentes da Saúde de Benavente, disse à Agência Lusa que o objetivo é reunir nos próximos dias o máximo de assinaturas, para que o documento seja entregue ainda este mês, em moldes a definir, mas possivelmente com a presença da população, ao presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Rui Portugal.
    "Este é um problema muito urgente, tão urgente que enchemos o cine teatro num mês de férias, [com] gente que veio de todas as freguesias do concelho", disse, salientando que a reunião contou ainda com as presenças do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Benavente (SCMB), de vereadores e presidentes de juntas de freguesia

    Santa Casa da Misericórdia de Ribeira da Pena

    A virtude do País sem lei

    Os salários só podem ser cortados em determinadas condições? Claro, isso é o que diz a Lei. Na prática, cada empresa faz o que quer, como quer e quando quer.
    Os salários só podem ser cortados em determinadas condições? Claro, isso é o que diz a Lei. Na prática, cada empresa faz o que quer, como quer e quando quer.

    Há anos que a legislação laboral é, regra geral, rígida no papel e flexível na realidade. A violenta crise que abala o País provocou o passo na direcção de um mercado laboral sem Lei. O terror de perder o emprego e a ausência de uma justiça eficaz na garantia dos contratos - e que impeça a proliferação de empresas zombies - aliam-se diabolicamente para esta pseudoflexibilidade.
    Os casos que o Negócios hoje descreve na sua edição em papel (do jornal "i", da empresa de transporte Rodo Cargo e da Santa Casa da Misericórdia de Ribeira da Pena) são apenas três entre vários que mostram como é fácil reduzir salários em Portugal. Tal como sempre foi, e é, fácil despedir.
    Se a realidade estivesse transcrita na Lei, Portugal seria um dos países com o mercado de trabalho mais flexível da Europa. O que nos tem (também) prejudicado, ao País e a quem nele trabalha é este fazer de conta que temos direitos impossíveis de garantir pelo Estado de Direito e pela dura realidade dos dias de hoje. É por estas razões que todos ganhavam - incluindo quem trabalha por conta de outrem - com leis desenhadas para a realidade, e não para o sonho, mas que fossem aplicadas sem dó nem piedade.
    Claro que este mundo do trabalho com pouca lei e ordem vale milhões nos actuais tempos. Imagine-se, por momentos, que a Lei se cumpria à risca, como acontece nos países desenvolvidos da Europa do Norte. Muito do que hoje se vai fazendo de cortes salariais e despedimentos seria impossível, condenando à falência muito mais empresas e provocando uma recessão muitíssimo mais violenta do que aquela para que caminhamos.
    Não se está aqui a defender, obviamente, a violação da Lei. Pelo contrário. Todos estaríamos melhor se as regras fossem cumpridas em Portugal. A crise que vivemos não seria tão grave, tal como não seria tão ampla a correcção que temos de fazer. A ausência de um eficaz Estado de Direito sustentou a euforia no passado, dos aumentos salariais ao endividamento excessivo, e agora está a alimentar o pânico que se reflecte nos cortes salariais ou no aumento da poupança. Em linguagem de economista, a falta de lei e ordem é pró-cíclica, amplia as tendências.
    Quando José da Silva Lopes diz que a economia portuguesa revelou ao longo das crises das últimas quatro décadas uma capacidade de ajustamento notável, está a referir-se a este poder de nos ajustarmos rapidamente às circunstâncias. Mas essa adaptabilidade tem-se observado igualmente nas fases de prosperidade. O País reagiu com a mesma rapidez e flexibilidade às políticas de austeridade dos anos 70 e 80 do século XX como aos perversos incentivos ao endividamento e à construção e Obras Públicas dados pela acentuada baixa das taxas de juro e pelo investimento em betão da última década e meia.
    Os cortes salariais são e serão terríveis para todos - e há poucos que não os tenham já tido, nem que seja apenas por via de mais impostos. Mas a redução de salários é uma terapia que, na dose certa, contribui para sairmos da crise com menos dor porque menos empresas vão falir; porque precisamos de menos empréstimos; e - o que seria a cereja em cima do bolo, mas que não depende só de nós - porque poderemos exportar mais.
    Enquanto a crise vai passando, seria bom que se acabasse com esta falta de lei no trabalho. Uma lei laboral mais flexível mas que se aplique evitará as euforias e as crises, dispensará estas virtudes fora da lei.

    Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

    Obras no valor de 2,2 milhões de euros

    Agosto 4th, 2011 in Jornal das Caldas. Edição On-line

    Misericórdia vai ser ampliada para dar mais respostas sociais

    Lalanda Ribeiro, provedor da Misericórdia
    “São 83 anos de funcionamento com um balanço positivo”, considera Lalanda Ribeiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha.
    Apesar de não ser um número “que diga muito às pessoas”, o aniversário não deixou de ser assinalado, de forma simples, com portas abertas da instituição para quem quisesse visitá-la, tendo exposta uma mostra de trabalhos feitos por utentes com materiais recicláveis. Um jantar reuniu os funcionários e direcção numa unidade hoteleira da cidade, mas cada um pagou a sua refeição.
    “Os tempos são de crise e a instituição não tem dinheiros para estar a pagar às pessoas, infelizmente”, indica o provedor.
    Este responsável adianta que “nós que estamos na direcção em regime de voluntariado, temos algum trabalho na manutenção desta casa, que já tem 110 pessoas aqui a trabalhar, e tem sido prestada assistência a muita gente, as jovens que aqui estiveram têm saído com a vida orientada”.
    A Misericórdia tem diversas valências: Lar, Centro de Acolhimento Temporário, Jardim de Infância, Lar de Infância e Juventude, Apoio Domiciliário, Casa de Repouso e o Ponto de Ajuda.
    São 67 idosos no lar, mais 18 na casa de repouso, 75 crianças no jardim, 15 crianças no centro de acolhimento temporário e 15 raparigas adolescentes no lar de infância e juventude, algumas das quais até com mais de 18 anos, que manifestaram interesse em continuar ali a viver, por estarem a estudar e quererem concluir os cursos. É prestada assistência a 56 pessoas no apoio domiciliário. O contrato local de desenvolvimento social Ponto de Ajuda não tem um número fixo de utentes. Até ao final de 2010 já tinha sido consultado por 2500 pessoas e está a prestar assistência noutros concelhos.
    “Vamos dentro de pouco tempo iniciar obras de ampliação, para dar melhores condições de instalação a 17 idosos, às jovens que estão no internato, às crianças no centro temporário e para os serviços de lavandaria prestarem serviço de auxílio a pessoas fora da Santa Casa”, revela Lalanda Ribeiro.
    “São 2,2 milhões de euros de obra, com fundos europeus equivalentes a 50 por cento do valor. Por isso precisamos da colaboração das pessoas, que nesta época de crise não se esqueçam das instituições de solidariedade social, para quem possamos continuar a colaborar com aqueles que mais necessitam”, manifesta o provedor, que espera possa vir a arrancar com a obra ainda este ano.
    Com uma lista de espera bastante grande, com centenas de pessoas à procura de uma oportunidade para entrarem no lar, algumas chegam a estar anos até conseguirem entrar.
    A falta de lotação do lar, que é o maior do concelho, deve-se ao facto de a população estar a envelhecer, o que leva a que os lares que abrem, pertencentes a instituições sem fins lucrativos, fiquem logo cheios à partida.
    O responsável considera que “não podemos esticar a capacidade por falta de espaço físico e por acharmos que se recebermos mais idosos deixa de haver tratamento personalizado”.
    Para entrar, “o modo normal é os idosos com mais de 65 anos inscreverem-se ou serem encaminhados pela Segurança Social, serviços sociais da Câmara ou Juntas de Freguesia, por terem dificuldades, e aí o processo é avaliado”.
    “Quando são os familiares a inscrevê-los, tentamos a ver a vontade da pessoa em entrar, não queremos aqui pessoas contrariadas”, adianta Lalanda Ribeiro, garantindo que “não aceitamos dinheiro para as pessoas entrarem”.
    “Somos o lar com mensalidades mais baixas. Ficamos com 70% da reforma dos idosos, que têm pensões mínimas. 30% é para o idoso, desse é retirada uma verba para fraldas e medicamentos. Mensalmente são entregues 40 euros ao idoso. O resto fica no depósito em nome do utente. A comparticipação do Estado não chega para comportar os gastos”, sublinha, fazendo notar que há lares privados que “estão a cobrar 700 euros ou mais”.
    Francisco Gomes