domingo, 27 de novembro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

Providência cautelar foi rejeitada e eleições da Misericórdia de Tomar são dia 15

A providência cautelar interposta por Luís Salazar contra a Santa Casa da Misericórdia de Tomar pedindo a impugnação da Assembleia Geral realizada no passado dia 12 de Outubro, que visava a reelegibilidade e autorização de recandidatura de vários membros dos actuais Corpos Gerentes, foi julgada improcedente pelo Tribunal de Tomar. Aquela decisão permitiu que tivessem já sido marcadas para 15 de Dezembro, as eleições dos Corpos Gerentes para o triénio de 2012 a 2014.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Parque de Saúde Campus XXI acaba ao fim de oito anos sem qualquer obra

Oito anos após o início do projecto chegou ao fim a sociedade Campus XXI que tinha por objectivo construir um Parque de Saúde e Bem-Estar na Quinta das Fontainhas, gerida pela Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS). A dissolução da sociedade foi aprovada na assembleia-geral de 16 de Novembro. Em Fevereiro a Misericórdia, que tem uma quota de cinco por cento, já havia manifestado a intenção de sair do projecto. A Campus XXI tinha um capital social de 630 mil euros e os accionistas podem ficar sem o dinheiro com que entraram na sociedade, porque este foi gasto em projectos e despesas com funcionários.
A sociedade estava há dois anos sem qualquer tipo de actividade e durante os oito anos não foi feito qualquer obra ou investimento no terreno. A Misericórdia entrou inicialmente com 15 mil euros, mas num aumento de capital meteu mais 16.250 euros, num total de 32.250 euros. Dinheiro que agora arrisca-se a não ver mais. O provedor da SCMS, Mário Rebelo, considera que se chegou a este ponto porque o projecto demorou demasiado tempo para sair do papel. Os projectos de obras foram concluídos em 2008, cinco anos depois do início da ideia. E as obras estavam licenciadas pela câmara, faltando apenas pagar o licenciamento e levantar as licenças que estavam disponíveis em Dezembro de 2008.
Mário Rebelo disse a O MIRANTE que a instituição que dirige não estava na disposição de meter mais dinheiro na sociedade.

Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde

Misericórdia de Vila Verde com orçamento de 20 milhões de euros

27 Nov 2011
José Carlos Ferreira
A Santa Casa da Misericórdia de Vila Verde aprovou ontem o Plano e Orçamento para 2012, com cerca de 20 milhões de euros. A Assembleia Geral ficou também marcada pela reeleição do Provedor para um novo mandato de três anos. Bento Morais adiantou que os recursos humanos são a prioridade para o próximo ano, uma vez que a instituição tem cerca de 500 colaboradores.
 
Diário do Minho

sábado, 26 de novembro de 2011

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal no Barreiro
«A Democracia dá lugar a muitas pequenas Ditaduras»

D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal no Barreiro<br>
«A Democracia dá lugar a muitas pequenas Ditaduras»«Já dói falar em pobreza» - «Faltar pão é faltar razões de viver»

. «De joelhos só diante de Deus, diante dos homens sempre de pé»

“O amor de Deus prova-se no amor ao próximo. Quem ama a Deus e não ama o próximo é um mentiroso” – afirmou ontem à noite, D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal, no decorrer de uma sessão promovida pela Santa Casa da Misericórdia do Barreiro.

“Maldita filosofia da economia, hiper liberal em que o homem não conta, só conta o lucro” – sublinhou.

Estava repleto, ontem à noite, o Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro, numa sessão promovida no âmbito do 450º aniversário da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, que tinha como convidado D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal, que veio falar sobre o tema «Pobreza hoje».

Período marcado por situações de pessoas com carências

Júlio Freire, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, abriu a sessão sublinhando que “atravessamos um período complexo”, marcado por situações de “pessoas com carências”, que todos os dias ocorrem à instituição.
Recordou que realizou uma reunião com o Ministro, a quem alertou para esta realidade.
O Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro referiu que a instituição vive actualmente um “processo de grande desenvolvimento”, destacando a construção da Unidade de Cuidados Continuados e o Equipamento para os mais carenciados – “com a máxima dignidade”.

Câmaras têm mais dificuldades neste contexto económico

Carlos Humberto, Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, recordou as dificuldades dos tempos actuais, sublinhou o trabalho realizado pela Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, uma obra de apoio às carências da população.
O autarca sublinhou que vivemos – “momentos angustiantes e difíceis”, e, sublinhou as suas próprias angústias, enquanto presidente da Câmara, por saber que está obrigado a reduzir 2% de trabalhadores e reduzir 15% das chefias.
O presidente da Câmara Municipal do Barreiro, referiu que apesar das dificuldades – “não podemos abdicar, não podemos baixar os braços”, acrescentando que – “as Câmaras têm mais dificuldades neste contexto económico”.

Luta contra a fome nos anos 80

Alves Pereira, Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, recordou o conjunto de iniciativas que estão a assinalar as comemorações dos 450 anos da Santa Casa, e, sublinhou que este é – “um tempo de realizações”.
Na sua intervenção recordou a acção desenvolvida, nos anos 80, pelo Bispo de Setúbal, no combate contra a fome, que gerou a “admiração de Portugal”.

Uma profanação à dignidade humana

D. Manuel Martins, Bispo Emérito de Setúbal, na sua intervenção, começou por sublinhar que “a humanidade não devia precisar nesta altura” de recorrer à necessidade de “dar de comera quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, nem de vestir os nus”.
Mas, salientou – “voltámos à necessidade de satisfazer as três obras” das Misericórdias, porque, disse – “estamos numa situação em que são tantos e tantos a viver com fome”.
“Isto é uma profanação à humanidade, à dignidade humana” – salientou.

Faltar pão é faltar razões de viver

O Bispo Emérito de Setúbal, referiu que, nos tempos de hoje – “devia reinar um clima de justiça e de bem estar”, porque, “faltar pão é faltar projecto, é faltar razões de viver”.
Recordou os problemas que viveu no distrito de Setúbal, que hoje se repetem, as pessoas que vivem com fome, as fábricas a fecharem, o aumento de desemprego, as pessoas que são dispensadas.

Já dói falar de pobreza

“Não é só a falta de pão, é a própria situação de desemprego, o problema psicológico” – sublinhou, porque a pessoa fica – “ferida na sua dignidade, sente-se mortalmente ferida”, é, disse, - “a destruição da humanidade de cada um”.

Não queremos o Bispo Reaccionário

D. Manuel Martins, sublinhou – “Já dói falar de pobreza”.
Recordou a sua chegada como 1º Bispo da Diocese de Setúbal, com manifestações à porta da Catedral de Setúbal, no ano de 1975, em pleno PREC, sendo recebido com protestos: “Não queremos o Bispo Reaccionário”, um “dono da Rádio Renascença”.
Nesse tempo, recordou, que afirmou – “Nasci Bispo em Setúbal, aqui sou de Setúbal, aqui anunciarei o Evangelho da Paz”, concretizando essas suas palavras com o desejo de “ir pelo mundo e dizer aos homens que Deus gosta deles”.

Proclamar a dignidade da pessoa humana

O Bispo Emérito de Setúbal, sublinhou que “os que acreditam em Deus têm fé”, mas, alertou, que “o amor de Deus prova-se no amor ao próximo”.
“Quem ama a Deus e não ama o próximo é um mentiroso” – sublinhou, porque - “o amor de Deus só se pode concretizar no amor aos homens”.
“É preciso proclamar por toda a parte a dignidade da pessoa humana, a agressão aos direitos humanos” – sublinhou.

Vivemos num mundo desumanizado

D. Manuel Martins, lançou um apelo à reflexão, sobre o mundo em que estamos, onde “não há tempo para conversar e entrarmos dentro de nós”.
E, neste contexto, sublinhou que todos – “temos que ser construtores da história”, porque, “somos pedras vivas na construção da civilização”.
Lamentou que neste mundo, as televisões falem mais das “árvores grandes que caem”, com Operações Furacão, Face Oculta, porque, afinal, todos nós “reparamos mais na árvore que cai do que no Jardim que cresce”.
Sublinhou que este é – “um mundo carregado de injustiças e desigualdades”, e, também, “um mundo manchado pelo sangue de tantas guerras”, e, “um mundo cheio de fome de pão e de afectos”.
“Vivemos num mundo desumanizado, sem humanidade, um mundo carregado de medo” – sublinhou.

O pecado da troika

“Maldita filosofia da economia, hiper liberal em que o homem não conta, só conta o lucro” – salientou o Bispo Emérito de Setúbal, recordando que “cada vez somos menos independentes, vivemos pendurados num grupo económico”.
E, num à parte, confessou que fez um pecado – “tão grande”, ao referir que “Só Deus nos pode salvar, porque é uma troika, uno na trindade”, gerando um clima de sorrisos na assistência.
“Estamos numa roda que não sabemos onde isto vai parar, os técnicos não sabem onde isto vai parar” – referiu.
“Esta Europa pode dar o pior” – sublinhou o Bispo Emérito de Setúbal.

Desenvolvimento da consciência democrática

Na sua intervenção referiu que “estamos na madrugada de um mundo novo”, porque, “o mundo está a progredir, o mundo está a avançar”, porque, as muitas conquistas da humanidade ao nível tecnológico – “ajudam o homem a crescer”, e, “ao desenvolvimento da consciência democrática”, que, “faz crescer em cada um de nós a sua consciência humana”.
“Hoje, já sentimos que estão a fazer pouco de nós” – referiu, porque, “antigamente tínhamos que nos resignar”.
“Não reagimos o suficiente, mas sabemos bater o pé quando ofendem a nossa dignidade” – sublinhou.
“A democracia é má, é muito má, mas é o menos mau de todos os sistemas políticos” – sublinhou.
Alertou, que – “a democracia dá lugar a muitas pequenas ditaduras”.

Não tenhais medo, ide avante

O Bispo Emérito de Setúbal, encerrou a sua intervenção alertando para o papel da Igreja, que, disse – “tem que ajudar as pessoas a descobrir a sua dignidade”.
“A Igreja deve ajudar as pessoas a não permitirem que se faça pouco delas” – referiu, acrescentando que o homem deve estar – “de joelhos só diante de Deus, diante dos homens sempre em pé”.
Por essa razão, salientou que a Igreja deve – “denunciar com coragem e sem medo as agressões que são feitas às pessoas humanas”.
“Não tenhais medo, ide avante” – foi o apelo que deixou aos participantes na sessão.

Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira

Hospital pode mesmo voltar à Misericórdia

Primeiro-ministro anunciou intenção no domingo. União das Misericórdias aplaude
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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, anunciou no último domingo, em Vila Real, que vai devolver às misericórdias os hospitais que foram nacionalizados depois do 25 de Abril. São 23 as unidades que se encontram nesta situação, entre as quais a de S. João da Madeira, mas permanece a dúvida sobre que hospitais serão efetivamente devolvidos. A matriz será preparada a partir do próximo ano, devendo estar concluída em março de 2012.
Por enquanto, tudo está em aberto. O Hospital de S. João da Madeira poderá voltar à gestão da Santa Casa ou não, uma vez que o presidente da União das Misericórdias Portuguesas aconselha a um estudo caso a caso. Também o diretor de serviços da Misericórdia local, Vítor Gonçalves, não está seguro de que os hospitais que integram centros hospitalares, como é o caso de S. João da Madeira, sejam incluídos neste lote.
Em declarações ao labor, há três semanas, o provedor da Santa Casa local defendeu a manutenção do hospital. Sobre a devolução do equipamento à instituição, disse: “se o Estado nos quiser devolver o hospital com as valências que tinha em 1974, não me será difícil propor aos meus companheiros na administração para estudarmos a possibilidade de responder afirmativamente ao repto”.
O primeiro Hospital de S. João da Madeira foi construído e inaugurado pela Santa Casa da Misericórdia a 1 de janeiro de 1923, com a herança deixada por Francisco José Luís Ribeiro, patrono da praça com o mesmo nome. Foi precisamente a iniciativa de construir um hospital na vila que levou à criação da instituição, na medida em que era necessária uma entidade que o gerisse.
Instalado inicialmente no lugar da Quintã, o hospital era pequeno, recorrendo ao serviço de apenas dois médicos e um enfermeiro. Em 1941, perante o crescimento da população, constata-se que as condições são insuficientes e a Santa Casa faz a primeira tentativa para construir um novo hospital, apelando aos donativos dos sanjoanenses. Em 1966, o equipamento tal como o conhecemos hoje é finalmente inaugurado, mantendo-se sob a gestão da Misericórdia até ser nacionalizado pelo Estado, em 1974. Empregava, na altura, perto de 50 médicos, assistentes e auxiliares, tinha 16 especialidades médicas e ultrapassava a capacidade de ocupação em 25%.
No domingo, em Vila Real, o primeiro-ministro disse que era “importante que possamos fazer esta correção da nossa história mais recente e concluir esse trabalho importante que é de devolver à sua origem esses hospitais que têm prestado um serviço importante às comunidades”.
Para o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, a devolução dos hospitais públicos às misericórdias “é melhor para os portugueses”. E isto porque as misericórdias fazem nos seus hospitais “mais consultas e cirurgias com menos custos” do que as unidades do Serviço Nacional de Saúde, disse ao jornal Público.
Sobre a abertura para receber todo o pessoal e equipamento, Manuel Lemos ressalvou que “a gestão [das misericórdias] não é a do Estado”. “Se ficarmos com toda a gente, no fundo gastamos o mesmo”, disse ao diário.
Por: Anabela S. Carvalho
labor.pt

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Paredes

Medida é contestada por alguns irmãos
Misericórdia quer contrair empréstimo de 3,75 milhões de euros para investir no Hospital
A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Paredes, liderada pelo padre Vitorino Soares, quer que a instituição contraia um empréstimo bancário no valor de 3,75 milhões de euros, para fazer face às dificuldades financeiras do Hospital da Misericórdia.
A contracção do empréstimo será submetida amanhã, sábado, à Assembleia - Geral, mas já há, entre os irmãos, quem conteste veementemente uma medida que, dizem, pode colocar em causa o normal funcionamento da instituição.
Acordo entre Misericórdia e CESPU prevê investimento de 7,5 milhões de euros no Hospital
Prevê-se uma Assembleia – Geral quente amanhã, pelas 14h00. Em causa estará a ratificação de três decisões da Mesa Administrativa que já estão a causar polémica e que aprovam a constituição da PRD – Solidária, Lda, sociedade constituída, em partes iguais, pela Misericórdia de Paredes e pela CESPU.
Os irmãos terão ainda de se pronunciar sobre a alienação das acções que a Misericórdia possui do Hospital da Misericórdia a esta sociedade e, por fim, sobre a contracção de um empréstimo de 3,75 milhões de euros.
Este dinheiro será, caso seja aprovado o empréstimo, encaminhado para a PRD – Solidária que, por sua vez, o investirá no Hospital da Misericórdia. Esta medida faz parte de um acordo entre a Misericórdia e a CESPU, que também se responsabilizará por um segundo empréstimo de 3,75 milhões de euros, o que perfaz um total de 7,5 milhões de euros, para fazer face às dificuldades financeiras da unidade de saúde inaugurada em Fevereiro de 2008.
O VERDADEIRO OLHAR sabe que a proposta de empréstimo bancário não está a ser bem aceite por alguns irmãos, que não acreditam que o Hospital possa pagar o dinheiro a emprestar. Alegam que, em caso de incumprimento por parte do Hospital, a Misericórdia será obrigada a assumir encargos mensais no valor de milhares de euros, o que colocará em causa o seu bom funcionamento.
O investimento no Hospital há muito que não é consensual na Misericórdia. Em Novembro do ano passado, Idalina Ruão, provedora durante 16 anos, demitiu-se quando foi a única a reprovar o reforço da posição da Santa Casa no capital social do Hospital. Mesmo assim, a Misericórdia avançou com mais de um milhão de euros para passar a deter não dez, mas sim 31 por cento das acções.
Com Idalina Ruão sairam também os membros da Assembleia-Geral, liderada por Ilídio Meireles, e do Conselho Fiscal, cujo presidente era Alberto Soares Carneiro.

O Verdaeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva

24-11-2011 - 17:37

Castelo de Paiva: Santa Casa da Misericórdia está a instalar equipamentos de teleassistência junto dos utentes

 
Procurando providenciar um serviço personalizado que possa ajudar a combater o isolamento e a solidão e potenciar bem-estar e a segurança dos seus utentes, beneficiários do apoio domiciliário, a Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva está a proceder à instalação de equipamentos de Teleassistência, na sua área de intervenção, estabelecendo uma parceria com a empresa Hellpfone.
Trata-se de um serviço de teleassistência destinado a idosos e pessoas doentes que se encontrem sós, nomeadamente de um sistema de comunicação à distância rápido e seguro, que permite prestar auxílio em situações de emergência, pânico e agravamento súbito da saúde.
O presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, foi ver como o sistema funciona e recentemente acompanhou o Provedor da Misericórdia, Artur Beleza, a directora do Lar da Santa Casa da Misericórdia, Laura Oliveira, e a directora Antónia Canhoto e os técnicos da empresa instaladora, na colocação dos primeiros aparelhos na área da freguesia de Sobrado.
O pedido de auxílio chega a uma central de teleassistência domiciliária. Esta encontra-se preparada para responder a qualquer situação de emergência ou pedido de apoio e tudo isto 24 horas por dia e durante todo o ano. O sistema de comunicação não necessita do uso de telefone nem da marcação de qualquer número.
À distancia de um simples apertar de um botão do controle remoto situado numa bracelete tipo relógio de pulso, este serviço é o ideal para a ajuda imediata em todo o tipo de emergências como acidentes domésticos, agravamento súbito de saúde, pânico, roubos, incêndios, e outras situações que atentem contra a segurança e o sossego do utente, ou simplesmente para ajudar a combater a solidão, sendo o sistema ideal para o aporte rápido de auxílio a idosos, de uma maneira geral, aquelas pessoas que não desejem ou não possam ir para lares da terceira idade.
Para já, sabe-se que a Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva promoveu a instalação de 10 equipamentos, mas o projecto agora apresentado, fruto de uma candidatura ao PRODER e que representa um investimento na ordem dos 12 mil euros, prevê assegurar a instalação de 15 equipamentos.
O presidente Gonçalo Rocha mostrou-se agradado com esta funcionalidade tecnológica, que vai possibilitar alguma segurança aos idosos beneficiários, melhorando o seu bem-estar e ajudando a combater a solidão, felicitando a Santa Casa da Misericórdia por esta acção de grande alcance e relevo social.

A Verdade

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim

Misericórdias esperam por dias melhores

Qui, 24 Nov 2011 15:39
Póvoa de Varzim
Virgílio Ferreira assumiu a liderança da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim num dos momentos mais complicados do país, onde as exigências à instituição são cada vez maiores e os apoios menores. Ainda assim, o novo Provedor garante que a Santa Casa não vai deixar de evoluir e adaptar-se às novas realidades embora com os pés assentes na terra em relação a novos investimentos. Refira-se que esta entrevista foi concedida na véspera do anúncio do Primeiro-Ministro, Passos Coelho ter divulgado que os Hospitais, entre os quais o da Póvoa de Varzim, serão devolvidos às Misericórdias.
Qual o valor do Orçamento da para 2012.
Ronda os 5 milhões de euros, semelhante ao do ano passado. Não tem havido grandes alterações na parte da classe salarial, embora tenha havido alguma alteração na parte da despesa, resultantes do aumento do IVA e de outros produtos. O plano de acção está orientado dentro deste âmbito, essencialmente em cima de cinco eixos.
Quais são esses eixos?
Os eixos de acção desta Misericórdia vão no sentido da qualificação e capacitação dos nossos trabalhadores; na promoção da qualidade dos serviços prestados; em políticas de uso racional de energias, esta questão do aumento do IVA da energia eléctrica penaliza também as nossas contas. Depois, estamos atentos às carências do meio social face a esta situação de emergência, que já se começam agora notar e que no ano de 2012 certamente irão aumentar as carências da área social. Por isso, a Misericórdia também deve estar atenta às solicitações. Outra questão é importante, é o equilíbrio e sustentabilidade financeira da Misericórdia.
Estes são os cinco eixos orientadores do plano de acção e as actividades são previstas dentro destas orientações estratégicas. Fizemos uma candidatura ao POPH para a formação dos nossos trabalhadores e continuaremos a apostar na formação interna dos nossos colaboradores. Por exemplo, a questão dos desfibrilhadores é importante porque também somos unidades de saúde e temos de estar equipados com esses aparelhos. Iremos formar os nossos enfermeiros no âmbito do INEM para a utilização desses equipamentos. No que respeita à qualidade de serviços, apostamos na certificação de qualidade das nossas Unidades de Cuidados Continuados. Iniciou-se agora apenas a acção com uma avaliação prévia, e, portanto, todo o processo se irá desenvolver no primeiro semestre de 2012. No que respeita ao uso racional de energias, nós candidatamo-nos, em tempo, ao QREN, no âmbito da instalação de painéis solares. Ao mesmo tempo, temos desenvolvido, a nível interno, uma política de combate aos desperdícios de energia, quer estabelecendo regras aos nossos trabalhadores, quer montando sistemas automáticos que nos permitem, tal como se faz na via pública, desligar as luzes mais cedo e ligá-las mais tarde, dentro das condições de segurança que são exigidas à iluminação nocturna.

Santa Casa de Misericórdia de Vila Real

Misericórdia de Vila Real, 19 Novembro 2011

Misericórdia de Vila Real, 19 Novembro 2011
Misericórdia de Vila Real, 19 Novembro 2011

Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho na apresentação do livro «Santa Casa de Misericórdia de Vila Real – História e Património», Santa Casa da Misericórdia, Vila Real, 19 Novembro 2011 (Foto: Vítor Pires)

Portal do Governo

http://youtu.be/LW_v6hXnXUo

Santa Casa da Misericórdia do Porto

quinta-feira, 24 de Novembro de 2011  09H38

O secretário de Estado Adjunto da saúde, Fernando Leal da Costa, dois ex-ministros, presidentes de ARS e Entidade Reguladora e provedores de misericórdias debatem no sábado, no Porto, uma nova política para o setor.

«Esperamos conseguir abrir um novo espaço de discussão sobre o Serviço Nacional de saúde», disse à Agência Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), António Tavares, defendendo que, além das contas e dos cortes, é necessário discutir também como e quem deverá assegurar o futuro do SNS.
O seminário «Uma Nova Política de Saúde? Que Atores?» terá a presença de dois ex-ministros da Saúde de governos do PSD e do PS, Luís Filipe Pereira e Correia de Campos, respectivamente, e dos presidentes das Administrações Regionais de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Cunha Ribeiro, e do Norte, Luís Castanheira Nunes, e da Entidade Reguladora da Saúde, Jorge Simões.
Diário Digital/Lusa


SEMINÁRIO
Uma nova Política de Saúde? Que Atores?
AUDITÓRIO PRINCIPAL DA ASPRELA 
- UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTO             
    DIA 26 DE NOVEMBRO DE 2011
Programa

9h30
- Sessão de Abertura
Dr. António Tavares (Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto)
10h00 
1.ª Mesa
As Boas Práticas como garantia da qualidade da actividade médica 
Prof. Doutor António Vaz Carneiro (Professor Catedrático da Faculdade de Medicina de Lisboa)
  Modelos Integrados de Cuidados de Saúde. Crises e Oportunidades.
Dr. Luís Cunha Ribeiro (Presidente do CD da ARS Lisboa e Vale do Tejo)
10h40
Debate

11h00
Coffee Break

11h20
2.ª Mesa

Papel da Tecnologia na Eficiência e Qualidade dos Cuidados de Saúde
Dr. Nelson Pereira (Ex. Director Médico do INEM, CEO da Intelligent Life Solutions)

Os cuidados da Saúde Primários como Pilar dos Cuidados de Saúde
Dr. Maciel Barbosa (Ex-Presidente do CD da ARS Norte)
12h00
Debate
Moderador: Dr. Paulo de Sousa (Vice-Presidente do SUCH)

12h30
Almoço

14h30
3.ª Mesa

A Reforma dos Cuidados Primários de Saúde
Dr. Luís Pisco (Vice-Presidente do CD da ARS Lisboa e Vale do Tejo)

A Rede Nacional Hospitalar
Que futuro, Qual futuro?
Dr. Jorge Penedo (Médico, Comissão para a definição da Rede Nacional Hospitalar)

O papel do Regulado
Dr. Jorge Simões (Presidente da Entidade Reguladora da Saúde)

15h40
Debate

Moderador: Dr. Eurico Castro Alves (Médico, Vice-Presidente da Entidade Reguladora da Saúde)

16h00
Comunicação do Exmo. Secretário de Estado Adjunto da Saúde, Dr. Fernando Leal da Costa

16h45
Coffee break

17h00
Papel dos Diversos Atores no Sistema Nacional de Saúde Questões e opiniões

Dr. António Correia de Campos (Ministro da Saúde nos Governos António Guterres/José Sócrates)

Dr. Luís Filipe Pereira (Ministro da Saúde nos Governos Durão Barroso/Santana Lopes)

Moderador
*

18h30
Sessão de Encerramento

Dr. António Tavares (Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto)

Dr. Luís Castanheira Nunes (Presidente do CD da ARS Norte)

Key Noter: Professor João Queirós e Melo (Instituto Ciências da Saúde
Universidade Católica Porto)

*A confirmar

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

2011-11-23 15:11:42
Tomar: Eleições na Misericórdia a 15 de Dezembro
Foto de arquivo
Por Sentença do Tribunal Judicial da Comarca de Tomar, de 22 de Novembro, foi julgado improcedente o procedimento cautelar interposto contra a Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Tomar pelo Dr. Luís Salazar, pedindo a impugnação da Assembleia Geral de Irmãos realizada no passado dia 12 de Outubro, que visava a reelegibilidadede e autorização de recandidatura de vários membros dos actuais Corpos Gerentes da Santa Casa. Perante esta decisão a Santa Casa da Misericórdia de Tomar marcou as eleições para 15 de Dezembro.
Num texto enviado à imprensa explica-se que face à decisão do tribunal Judicial de Tomar «verifica-se cessado o motivo de suspensão da Assembleia Eleitoral», pelo que, a Instituição já agendou para o dia 15 de Dezembro de 2011, às 20h00 em primeira convocação e ponto único da ordem de trabalhos, a eleição da Mesa da Assembleia Geral, da Mesa Administrativa e do Definitório/Conselho Fiscal para o mandato social no triénio de 2012 a 2014.
Por último é sublinhado que :«é com júbilo que assim se dá expressão à vontade expressa e inequívoca da maioria dos Irmãos/associados no sentido de permitir a concorrência às próximas eleições para os Corpos Gerentes da Misericórdia de Tomar dos Dirigentes que a têm gerido nos últimos mandatos sociais com competência, honestidade e capacidade de serviço voluntário».

Rádio Cidade de Tomar

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Hospitais

Misericórdia do Porto disponível para reaver Santo António

23.11.2011 - 17:27
Por Lusa

Passos Coelho anunciou no sábado a devolução às misericórdias dos hospitais nacionalizados após o 25 de Abril de 1974Passos Coelho anunciou no sábado a devolução às misericórdias dos hospitais nacionalizados após o 25 de Abril de 1974 (Nelson Garrido)
O provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP), António Tavares, disse hoje à agência Lusa que a instituição está disponível para negociar com o Governo as condições de devolução do Hospital de Santo António.

“Achamos que é o momento certo para fazer esta discussão”, afirmou António Tavares, congratulando-se com o anúncio feito pelo primeiro-ministro, Passos Coelho, no sábado, em Vila Real, da devolução às misericórdias dos hospitais nacionalizados após o 25 de Abril de 1974.

Para o provedor, “o modelo de contratualização pode ser um bom caminho” para a gestão dos hospitais que o Governo irá devolver às misericórdias.

António Tavares reconheceu que o Hospital de Santo António está agora integrado numa nova entidade, Centro Hospitalar do Porto, que inclui outros edifícios e valências construídos pelo Estado, mas sublinhou que a SCMP tem uma “postura activa” em relação a esta matéria, pelo que acredita que será possível encontrar a melhor solução.

“O país já mostrou que não tem dinheiro para tudo. Temos de criar condições para que as pessoas não fiquem sem Serviço Nacional de Saúde, que é um bem que ninguém vai querer perder”, frisou.

O Hospital de Santo António foi construído no final do século 18 pela SCMP e nacionalizado em 1976, a par de outros dois hospitais da mesma misericórdia, o Conde Ferreira, entretanto já devolvido, e o Rodrigues Semide, encerrado em 1989 e reconvertido anos depois na Universidade Lusíada.

Uma década após as nacionalizações, a SCMP construiu um novo hospital, da Prelada, inaugurado em 1988.

António Tavares referiu que o Estado está a pagar uma renda – “não é muito” – pela utilização do Hospital de Santo António, edifício que, salientou, “não tem valor” calculável, dado tratar-se de monumento nacional.

“A Misericórdia do Porto já presta cuidados de saúde há 500 anos. O Hospital de Santo António tem mais 200 anos do que o Hospital de S. João, que o Estado lançou em 1959. É uma história de que nos orgulhamos muito”, realçou, lembrando também a importância e o pioneirismo dos hospitais Conde Ferreira (aberto em 1883) e Rodrigues Semide (1926).

O primeiro-ministro disse no sábado, em Vila Real, que está na hora de se dar "mais um passo" na devolução dos hospitais públicos que foram nacionalizados às santas casas da misericórdia após 1974.

"Ainda hoje são mais de uma quinzena de hospitais públicos que se mantêm na esfera pública, mas que vieram destas santas casas. O Governo vai agora começar a preparar, de uma forma programada e organizada, a devolução desses hospitais às santas casas respectivas", afirmou.

Passos Coelho explicou que este vai ser um "processo longo", porque é "preciso cuidar que as actividades desenvolvidas na área da saúde não são colocadas em causa".

"Mas é importante que possamos fazer esta correcção da nossa história mais recente e concluir esse trabalho importante que é de devolver à sua origem esses hospitais que têm prestado um serviço importante às comunidades", acrescentou.

Este trabalho, referiu, será também feito em contacto com a União das Misericórdias Portuguesa (UMP) e será programado a partir do primeiro trimestre do próximo ano.

No mesmo dia, em declarações à Lusa, o presidente da UMP, Manuel Lemos, referiu que são 23 os hospitais nacionalizados às misericórdias que ainda estão na posse do Estado e reconheceu que a devolução será demorada e terá de ser feita de forma faseada, dado englobar grandes hospitais, como o de Santo António, médias unidades de saúde, como as de Barcelos ou Montijo, e pequenas, como Cantanhede ou Serpa.
Público

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Tomar

Misericórdia de Tomar vai ter eleições a 15 de Dezembro
(© Jornal O Templário, em 23-11-2011 11:43, por Jornal O Templário)

O Tribunal de Tomar não aceitou a providência cautelar apresentada pelo advogado Luís Salazar
O Tribunal Judicial da Comarca de Tomar considerou improcedente a providência cautelar apresentada pelo advogado Luís Salazar enquanto membro da Santa Casa da Misericórdia de Tomar na qual pedia a impugnação da Assembleia Geral realizada no dia 12 de Outubro.
Recorde-se que este processo obrigou a suspender as eleições que estavam marcadas para este mês.
Perante a decisão judicial, a Misericórdia de Tomar já marcou eleições para 15 de Dezembro.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Jornalista e escritor Jorge Morais do Barreiro
Lança o livro «Obras de Misericórdia - Origens, Doutrina, Simbologia»
Jornalista e escritor Jorge Morais do Barreiro<br>
Lança o livro  «Obras de Misericórdia - Origens, Doutrina, Simbologia» A Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, no âmbito das as comemorações do 450ª aniversário, vai promover a apresentação do livro «Obras de Misericórdia - Origens, Doutrina, Simbologia», de Jorge Morais.

A sessão de apresentação irá decorrer, no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro, no próximo dia 1 de Dezembro, pelas 16 horas.
Jorge Morais escreveu e publicou, primeiro no Jornal do Barreiro e depois em livro, as Obras de Misericórdia – Origens, Doutrina, Simbologia.
O jornalista e escritor Jorge Morais quis, desta forma, contribuir para as comemorações do 450ª aniversário da Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, honrando mais uma vez a sua terra de nascimento.
A obra é patrocinada pela Santa Casa da Misericórdia do Barreiro, conta com prefácio do Pe. Vítor Melícias.
Será apresentada publicamente, em sessão a realizar, no próximo dia 1 de Dezembro, pelas 16 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva

21-11-2011 - 18:03

Castelo de Paiva: Hospital da Santa Casa da Misericórdia vai promover recolha de medula óssea

O Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Paiva anunciou, neste início de semana, que vai promover uma Campanha de Recolha de Medula Óssea, uma iniciativa que se desenvolve em parceria com o Centro de Histocompatibilidade do Norte (CHN), localizado no Porto.

Para colaborar nesta acção, os doadores devem dirigir-se a esta unidade de saúde, situada na freguesia de Sobrado, preencher um formulário até sexta-feira, dia 25 de Novembro, e posteriormente será chamado(a) para a recolha de sangue para análise.

Com mais de uma centena de pessoas inscritas até ao momento, o Hospital da Misericórdia de Castelo de Paiva vai tratar de todo o processo administrativo com o doador e, posteriormente, será marcada e anunciada a data da recolha.

Recorde-se que para ser doador deverá ter entre 18 e 45 anos, mais de 50 quilos de peso e altura mínima de 1,50 m, não ter tido problemas de foro oncológico, bem como outras doenças crónicas ou auto-imunes, assim como não ter recebido uma transfusão de sangue desde 1980.

O Centro de Histocompatibilidade do Norte tem um trabalho meritório ao nível de provas de compatibilidade dador/receptor no âmbito das terapêuticas com leucócitos e plaquetas tipadas HLA, sendo que o transplante de medula óssea tem maiores necessidades de apoio logístico ao transplante e grande exigência em termos de compatibilidade dos tecidos.

Desde 2003, os dadores de medula óssea não relacionados, praticamente inexistentes até então, passaram a absorver grande parte da energia e dos recursos do CHN para a criação do Registo Nacional de Medula Óssea. O apoio à pesquisa e todas as provas de tipagem e compatibilidade necessárias à selecção de um dador não relacionado é um dos serviços que mais tem crescido nos últimos anos.

Fica pois o apelo á colaboração da população, para que esta iniciativa do Hospital da Misericórdia de Castelo de Paiva seja um êxito, até porque nunca será demais evidenciar que, a doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo e para o doador, a colaboração e doação será apenas um incómodo passageiro, mas para o doente, pode ser a diferença entre a vida e a morte.

A Verdade

Santa Casa da Misericórdia da Horta

Com capacidade para 644 utentes, a Misericórdia da Horta é exemplo de boa gestão

A Secretária Regional do Trabalho e Solidariedade Social felicitou ontem a Santa Casa da Misericórdia da Horta, a segunda maior empregadora da ilha do Faial, pela "boa gestão" dos recursos disponibilizados pelo Governo dos Açores.
Ana Paula Marques, que visitou ontem aquela instituição, disse mesmo que a Santa Casa da Misericórdia da Horta apresenta actualmente custos mensais por utente próximos dos valores de referência, estando, por isso, no âmbito da reformulação do sistema de comparticipação financeira às Instituições Particulares de Solidariedade Social e Misericórdias, em condições para integrar, no próximo ano, o leque de instituições que gerem bem os seus recursos.
Segundo acrescentou, nesta primeira fase, o Governo dos Açores já avançou com um programa de apoio à qualificação da gestão de cerca de 20 instituições com valências sociais, as quais apresentam os mais elevados custos mensais por utente.
Com este programa de apoio, o Governo pretende fazer convergir estas instituições para os valores médios de referência e por conseguinte para o novo "Modelo de Preço Fixo por Utente".
O novo sistema visa a adopção, por parte das instituições, de forma progressiva, de um preço fixo para cada tipo de serviço social, independentemente da instituição que o presta, sendo que o pagamento será repartido entre o utente, de acordo com a sua condição financeira, e subsidiariamente pela Segurança Social na parte remanescente.
O "Modelo de Preço Fixo por Utente" tem, entre outras, finalidades, rentabilizar os recursos existentes, corrigir assimetrias, agilizar os procedimentos, privilegiar as instituições mais eficientes e os serviços de qualidade, assim como permitir um maior controlo orçamental e qualidade dos serviços prestados.
Com capacidade para 644 utentes, a Santa Casa da Misericórdia da Horta possui muitas respostas sociais ligadas às áreas dos idosos, da deficiência e dos cuidados continuados e gere, anualmente, mais de 1,2 milhões de euros.

Faialdigital

Santa Casa da Misericórdia de Ourém-Fátima

Santa Casa assinalou sexto aniversário  



O entusiasmo e a alegria sobrepuseram-se ao nervosismo dos idosos que participaram no desfile de moda sénior que animou as 450 pessoas que marcaram presença na festa do 6.º aniversário da Santa Casa da Misericórdia de Ourém-Fátima.
Foi a primeira vez que Guilhermina Antunes, de 81 anos, pisou a passerelle e não se saiu nada mal. Minutos antes de começar o desfile, a idosa contou ao Notícias de Fátima que não aceitou logo à primeira o desafio. “É muito trabalho para pouco tempo”. Divertida e bem-disposta, a idosa não evidenciava sinais de nervosismo. “Não vale a pena o nervosismo. Vamos todos na santa alegria, a cantar a santa folia…”, brincou.
A passerelle não é novidade para Maria de Jesus, de 79 anos. Participou no desfile do ano passado. Este ano, foi novamente desafiada e acabou por aceitar. “É uma forma honesta de passar o tempo”, afirmou, acrescentando: “Estamos todos em família”.
Apesar de ser estreante nestas lides, Jorge Carreira considerou esta experiência “muito positiva”. E realçou o facto de alguns idosos desfilarem pela passerelle ao lado de crianças e jovens. Para Jorge Carreira, este facto trouxe ainda “mais alegria” aos idosos e deu a oportunidade aos mais novos de verificarem que os idosos também se divertem. Maria Almeida ou Maria do Zé do Paulo, como é mais conhecida, já não é nova nestas andanças. Participou no desfile do ano passado e não disfarçou a alegria de estar a repetir a experiência. “Voltámos à meia idade”, afirmou, bem disposta. Ensaiou apenas uma vez, mas estava tranquila. “Deixei o nervosismo em casa. Não sei como vai correr, vou atrás dos outros…”, afirmou a idosa, de 83 anos. E a avaliar pelos aplausos, podemos concluir que o desfile correu muito bem e encerrou com “chave de ouro”: com a actuação do grupo musical “Xutos e Bengaladas”. A título de curiosidade, referimos que este grupo é constituído por utentes da instituição.
Na hora dos discursos, a provedora Fernanda Rosa agradeceu a presença de todos e lembrou que esta instituição é uma casa com “muitos rostos” e quanto maior for o número de rostos, maior é a sua solidez.
“A Santa Casa não está alheia às dificuldades que o país está a atravessar”, admitiu, mas garantiu que “está a trabalhar no sentido de manter sólida a vida da instituição…” E salientou que “os tempos que se aproximam exigem muita criatividade, no sentido de encontrar respostas que sirvam mais e melhor a população…” Ao contrário daquilo que muitos pensam, Fernanda Rosa explicou que “a Santa Casa não sobrevive sem dinheiro. Às vezes, cria-se a ideia de que sendo uma Santa Casa tem de fazer misericórdia, mas fazer misericórdia não é prestar serviços gratuitos, é estar ao serviço de quem mais precisa”.
Fernanda Rosa anunciou ainda que a Santa Casa está a criar uma plataforma interactiva que irá permitir à população interagir com os utentes e conhecer as actividades e projectos da instituição, a partir de casa. Este projecto está a ser desenvolvido por um dos voluntários da instituição, Luís Cordeiro, e conta com o apoio da Trigénius.
Entre os participantes, estavam os presidentes da Câmara Municipal de Ourém, Assembleia Municipal e Junta de Freguesia de Fátima. Nas suas intervenções, todos salientaram o “trabalho exemplar” que a Santa Casa tem desenvolvido em prol da comunidade.

Notícias de Fátima

Casa da Misericórdia de Caldas da Rainha

Grande Caminhada Solidária

Novembro 11th, 2011 in Jornal das Caldas. Edição On-line

A empresa Virgílio Cunha, S.A., através do seu projecto VC Solidário, Santa Casa da Misericórdia de Caldas da Rainha e ADCR Painho juntam-se para o lançamento da Grande Caminhada Solidária a realizar dia 11 de Dezembro, um percurso de 8,5 Km com partida na localidade de Painho – Cadaval e que inclui visita ao parque eólico da Serra de Todo o Mundo.
A partida realizar-se-á frente à Associação do Painho pelas 9.30 horas, após uma refeição ligeira.
Dado o cariz solidário e os objectivos a que se propõe a organização, que são a angariação de dinheiro para o Centro de Acolhimento Temporário da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha e para o Lar de Crianças e Jovens, a participação está condicionada ao pagamento de 2 euros ou donativo de valor superior ao critério de cada um.
Inscrições através do tlm. 916941246.

Santa Casa da Misericórdia de Chaves

Santa Casa aguarda fim da investigação sobre suspeita de abuso sexual na Escola Agrícola e vai dar mesada aos alunos

Na sequência da queixa de um menor da Escola Agrícola por tentativa de abuso sexual, o novo Provedor da Santa Casa da Misericórdia, João Paulo Abreu, quer reforçar a componente pedagógica da escola e atribuir já a partir de Novembro uma mesada semanal de “valor simbólico” para ensinar os jovens a gerirem o próprio dinheiro e inibir as tentativas de aliciamentos da parte de terceiros.
No passado sábado 15 de Outubro, um menor residente há cerca de ano e meio na Escola de Artes e Ofícios Prof. Nuno Rodrigues, mais conhecida por Escola Agrícola, apresentou queixa por tentativa de abuso sexual na PSP de Chaves. O jovem terá sido vítima de abusos de um pastor de 50 anos, que já foi identificado pelas autoridades, durante a tarde numa das saídas autorizadas à cidade. Terá sido um colega da instituição que estava com ele, e fugiu, a dar o primeiro sinal de alerta às autoridades, tendo mais tarde o director da escola, Francisco Feijó, acompanhado a vítima ao posto policial para efectivar a queixa. Os dois jovens tinham idades compreendidas entre os 14 e 15 anos.
Após ter realizado exames médicos, a vítima regressou à Escola Agrícola, onde está a ser acompanhada pelos técnicos desta instituição da Santa Casa da Misericórdia de Chaves, que acolhe crianças e jovens sem protecção familiar dos 6 aos 18 anos, ou excepcionalmente até aos 21 anos. O caso está actualmente em segredo de justiça e “estamos a aguardar serenamente pelos resultados que a Polícia Judiciária vai conseguir averiguar”, informou à Voz de Chaves João Paulo Abreu, Provedor da Santa Casa da Misericórdia, em funções há cinco semanas.
Sobre os rumores de que haverá indivíduos a aliciar os menores com dinheiro e objectos de valor a troco de favores sexuais nas imediações da escola, João Paulo Abreu explicou que foram detectados “alguns equipamentos com valor patrimonial considerável, como telemóveis, na posse dos jovens”, o que “suscitou dúvidas aos responsáveis da escola”. Estas desconfianças já não são de hoje. “Os jovens que residem na Escola de Artes e Ofícios são jovens com dificuldades a vários níveis, cujas posses financeiras são bastante precárias e poderão ser alvos fáceis para esse tipo de pessoas que procura satisfazer as suas necessidades através de aliciamentos”, admite João Paulo Abreu.
Na sequência deste caso, o Provedor avançou que, além do alerta às autoridades “no sentido de um acompanhamento mais próximo”, a instituição irá atribuir uma mesada semanal aos alunos a partir do próximo dia 1 de Novembro. “Vamos dar um valor simbólico conforme o nível de ensino [1º ciclo e 2º/3º ciclo], mas com uma componente pedagógica muito importante, que é incutir-lhes a gestão do seu próprio dinheiro”, explicou João Paulo Abreu. O valor da mesada destinado aos pequenos gastos do dia-a-dia ainda não está fixado, mas não poderá ser demasiado elevado para não ser mal gasto em vícios.
Nova administração quer credibilizar Santa Casa e voltar a tornar a escola “agrícola”
Na sequência do caso, o Provedor da Santa Casa de Chaves reconheceu estar “preocupado com este tipo de situações que eventualmente possam surgir. Pedimos aos nossos técnicos para estarem muito atentos a todos os comportamentos e objectos na posse dos jovens”, mas nas saídas aos fins-de-semana, geralmente entre as 14h30 e 22h30, impostas pela Segurança Social, só as autoridades poderão actuar.
Neste caso, o jovem, bem como os pais, não eram da região, uma situação que a mesa administrativa e os técnicos da instituição querem alterar. “Entendemos que para fazer um trabalho sério, competente e atingir os objectivos para os quais existem estas respostas sociais, nomeadamente criar condições para que o jovem possa regressar à família de origem, além de trabalhar com ele, os técnicos também têm de trabalhar com os pais”, o que estando fora do distrito, se torna “tecnicamente muito complicado”, dando inclusive origem a fugas, criticou João Paulo Abreu, que promete alertar as autoridades competentes sobre esta situação.
A nova mesa administrativa está a desenhar uma estratégia para dar credibilidade a todas as valências sociais da Santa Casa. No caso da Escola Agrícola, que acolhe actualmente 55 jovens, tem planos para implementar actividades agrícolas de componente pedagógica no terreno envolvente, com vista a sensibilizar os jovens a cuidar da “sua casa” e recuperar a antiga filosofia de vida da escola.
Outro projecto é recuperar o polidesportivo, que “está num estado deteriorado e necessita urgentemente de uma intervenção”, nomeadamente a colocação de um relvado sintético, informou João Paulo Abreu, realçando que o principal objectivo é “criar condições para que as crianças sintam que têm uma segunda família e todo o apoio educativo e psicológico”. De resto, lembra, “é importante que a sociedade flaviense sinta que os jovens que estão a residir na Escola de Artes e Ofícios têm algumas carências a vários níveis, mas são seres humanos que precisam de uma atenção especial e devem ser acarinhados pela sociedade civil”, de forma a serem integrados na comunidade.
Sandra Pereira
@tual

Santa Casa da Misericórdia de Leiria

Câmara de Leiria avança com classificação da Igreja da Misericórdia

A Câmara de Leiria deliberou avançar com o processo de classificação da Igreja da Misericórdia como imóvel de interesse municipal.
Igreja da Misericórdia (foto: Joaquim Dâmaso)
Segundo a autarquia, trata-se de um edifício “de grande relevância para a história da cidade de Leiria”. Situado entre a Praça Rodrigues Lobo e a Rua Barão de Viamonte, o imóvel destaca-se “pelo estilo maneirista e barroco, de nave única, com capelas laterais, e capela-mor com cobertura em abóboda”.
O monumento, datado do século XVI, integra-se ainda na Zona Especial de Protecção do Castelo de Leiria, desde 1967, refere a Câmara, no âmbito da deliberação aprovada em reunião do executivo.
Sem dinheiro para avançar com a recuperação, há muito que a Santa Casa da Misericórdia aguarda uma evolução no processo que configure, quiçá, a possibilidade de apresentação de uma candidatura nesse sentido.
Região de Leiria

Santa Casa da Misericórdia de Leiria

Igreja da Misericórdia pode ser um café ou galeria (fotogaleria)

Lá dentro, o mundo parou há mais de uma década, desde que a Igreja da Misericórdia deixou de ser utilizada como casa mortuária, ou mesmo como palco de pequenos concertos ou recitais.
O altar, as imagens, as telas e os tectos acumulam pó, sobre um chão imundo. O ar cheira a mofo. Mas tudo pode mudar. A Santa Casa da Misericórdia via ali bem uma galeria de arte, ou até um café. O problema é que “não tem dinheiro para isso”.
Leia mais na edição em papel de 15 de Outubro de 2010.
(fotografias: Joaquim Dâmaso)

Região de Leiria