sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Enfermeiros denunciam falta de qualidade nos cuidados continuados a doentes dependentes

Saúde13 Set 2012, 13:14h
Enfermeiros denunciam falta de qualidade nos cuidados continuados a doentes dependentes 


Quatro enfermeiros da Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia do Entroncamento denunciaram à Ordem dos Enfermeiros e ao sindicato falta de segurança na prestação de cuidados aos utentes. Os profissionais relataram que há pouco pessoal para as necessidades do serviço. Estes acabaram despedidos e o caso está em tribunal. A situação vem levantar dúvidas sobre a qualidade da assistência aos doentes extremamente dependentes e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses realçam que o princípio da criação destas unidades é bom, mas está a ser desvirtuado pela estratégia de obtenção de lucros poupando-se nos custos com profissionais.
Na unidade do Entroncamento estão internados 70 utentes e segundo o provedor nos turnos da manhã estão de serviço sete enfermeiros e nos de tarde quatro. Um rácio muito baixo no entender de Helena Jorge, coordenadora regional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, atendendo a que nas enfermarias dos hospitais, onde os doentes não têm um grau de dependência tão elevado, a média é de cinco a seis enfermeiros para 40 utentes. Nos cuidados continuados os enfermeiros não se limitam a dar a medicação, têm também que fazer higiene de pessoas acamadas, fazer tratamentos, entre outras funções, alerta a sindicalista.
O provedor da Misericórdia reconhece que já teve mais enfermeiros e admite que a instituição está a passar por dificuldades, mas recusa que haja falta de qualidade.


* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

Fundão: Ex-provedor da Misericórdia e família vão a julgamento


HOJE às 15:59
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Fundão: Ex-provedor da Misericórdia e família vão a julgamento

O Tribunal do Fundão decidiu levar a julgamento o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão, Manuel Correia, três filhas e dois genros, acusados de peculato, disse hoje à agência Lusa fonte judicial.

Isabel Correia, uma das arguidas, pediu abertura de instrução no caso em que o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra acusa o ex-provedor e os familiares de se terem apropriado de pelo menos 102 mil euros da instituição.
Após a fase de instrução, o Tribunal do Fundão decidiu manter a acusação e o julgamento aguarda por uma data, adiantou a mesma fonte.
Diário Digital / Lusa

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Santa Casa da Misericórdia de Chaves


Santa Casa da Misericórdia de Chaves – Ida ao cinema no Dia da Mãe

Para assinalar o Dia da Mãe, um grupo de idosas dos diversos equipamentos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Chaves assistiu à exibição de um filme sobre a vida de Jesus Cristo.
A iniciativa foi da equipa de Animação Socio Cultural da Instituição e decorreu, na passada-segunda feira, no Auditório Municipal de Chaves.

@tual

Santa Casa da Misericórdia de Resende


10-05-2012 - 15:46

Resende: Inauguração do Lar Hotel Dr. José Dias Gabriel e homenagem ao Provedor

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No próximo dia 19 de maio, com do secretário de Estado Adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, do diretor do Centro Distrital da Segurança Social de Viseu, do presidente da Câmara Municipal de Resende, os elementos dos Corpos Sociais, convidados, Irmãos da Misericórdia, funcionários e utentes das respostas sociais, vai ser inaugurado o Lar Hotel Dr. José Dias Gabriel. Este edifício, cujo projeto é da autoria dos resendenses, arquiteta Liliana Pinto e engenheiro Hélder Pinto, foi construído pelo senhor empreiteiro José Fernando Pinto, também Resendense, teve um custo de 1.500.000,00 € suportado na totalidade pela Santa Casa da Misericórdia de Resende.
A Santa Casa mandou construir este edifício em banda, com 8 residências individuais e 11 residências de casal para idosos, a partir dos 65 anos. Oferece regime de permanência em alojamento e pensão completa, proporcionando aos utentes a desejada qualidade de vida e segurança, com atendimento personalizado, sendo um fator de autossustentabilidade institucional, porque pode ser comprado o espaço individual para residência, até ao final da vida terrena. Este Lar Hotel foi construído de raiz, dispondo de excelentes condições de acolhimento, com sala-de-estar, quarto de dormir, quarto de banho privado, pequena cozinha, climatizadas, elevador, telefone, TV e varanda individual, virada para o monte de S. Cristóvão, da serra de Montemuro.
Apresenta espaços de ocupação de tempos livres, com assistência médica e de enfermagem e acesso aos meios auxiliares de diagnóstico do Hospital da Misericórdia: Análises clínicas, serviço de imagiologia e serviço de fisioterapia convencionados, tudo pensado por uma equipa de técnicos qualificados, para garantirem padrões de elevado bem-estar aos seus utilizadores.
A Santa Casa da Misericórdia de Resende é uma Instituição de Solidariedade Social e também de caridade cristã, com 82 anos de existência e tem as seguintes respostas sociais: Creche, Jardim Infantil, Lar de Crianças e Jovens, Lar de Idosos, Lar de Grandes Dependentes Acamados, Apoio Domiciliário, Lar Residencial, Cafetaria Social, Equipa RSI, uma Oficina de Artesanato na área da cestaria, chapelaria, pintura no barro e no vidro e cavacas de Resende, parceira com o Centro Distrital na distribuição de géneros alimentícios e dentro do Programa de Emergência Social serve refeições a pessoas carenciadas do concelho e, no âmbito da saúde com Serviços de Imagiologia (Raio-X ósseo e digestivo, Ecografia, Ecocardiografia, Eletrocardiograma e Halter), Análises Clínicas, Serviços de Medicina Física e de Reabilitação, Clínica de Medicina Dentária, Consultas de Especialidade Médica, dando emprego a cerca de 130 colaboradores.
Na circunstância, os Irmãos da Misericórdia vão homenagear o provedor José Dias Gabriel que está ao serviço da Misericórdia há 33 anos, sendo três anos como secretário da mesa administrativa, 12 anos como vice-provedor e 18 como provedor, descerrando um busto em sua honra que vai ser colocado no jardim envolvente do edifício do Lar Hotel. A Assembleia Geral de Irmãos aprovou por unanimidade a proposta do senhor Presidente da Assembleia Geral para ser dado o nome do Dr. José Dias Gabriel ao edifício do Lar Hotel que vai ser inaugurado.

A Verdade

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte


Bispo da Guarda tem de gerir crise diretiva na Misericórdia de Belmonte

provedor demissionário da Santa Casa da Misericórdia de Belmonte, entidade cuja gestão está a ser investigada pelo Ministério Público, disse à Agência Lusa ter deixado hoje nas mãos do Bispo da Guarda a gestão da crise diretiva na instituição.
A mesa administrativa demitiu-se em fevereiro e convocou eleições depois de a Segurança Social ter remetido para investigação do Ministério Público alegadas irregularidades detetadas durante uma fiscalização à Misericórdia.
A assembleia eleitoral decorreu na segunda-feira, mas foi inconclusiva, devido a desentendimentos sobre procedimentos estatutários entre a mesa administrativa e a única lista candidata, que acabaria por ser retirada.
Devido a esta situação, “o caso está agora nas mãos do episcopado”, disse João Gaspar à Agência Lusa, sublinhando que é ao bispo, Manuel Felício, que “compete nomear uma comissão administrativa” para passar a gerir a Misericórdia.
Seja como for, “o poder não está na rua”, assegurou João Gaspar, sublinhando que ainda na terça-feira foram pagos os salários de abril aos cerca de 130 funcionários da instituição, nas valências de lar de idosos, creche e infantário.
Sobre a investigação do Ministério Público, disse que está a “aguardar” pelo desenrolar do processo.

Diário as Beiras

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Quotas em atraso na Misericórdia de Santarém preocupam provedor 

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O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Santarém está preocupado com o facto de existirem muitos irmãos da instituição com as quotas em atraso, referindo que “na Irmandade não há nem pode haver outra condição que não seja de sermos todos irmãos de plenos direitos e deveres”.
Na última edição do boletim informativo da Misericórdia, Mário Rebelo recorda que já em anteriores ocasiões havia alertado para as quotas em atraso por parte de muitos filiados, tendo-lhes escrito a avisar para a necessidade de efectuarem atempadamente o seu pagamento. O que deve ser feito no primeiro mês do ano “obviando assim eventuais esquecimentos”.
O provedor remete para o compromisso da instituição onde se define que o pagamento das quotas é um dever dos irmãos e que perde a qualidade de irmão quem deixar de o fazer num prazo superior a um ano e, depois de notificado, persista em não cumprir essa obrigação ou não apresente justificação no prazo de 30 dias. A quota anual da Santa Casa da Misericórdia de Santarém é de 12 euros anuais.

O Mirante

sábado, 5 de maio de 2012

Santa Casa da Misericórdia das Lajes das Flores


Misericórdia das Lajes das Flores sem direção (vídeo)

Publicado: 2012-05-03 12:58:37 | Actualizado: 2012-05-03 12:58:37
Por: Luciano Barcelos


A Mesa da Santa Casa da Misericórdia das Lajes das Flores demitiu-se na última assembleia geral devido a divergências internas.


O presidente da mesa da assembleia geral promete marcar eleições dentro de 1 mês.
A instituição enfrenta grave problemas financeiros, estando ainda a dever milhares de euros ao empreiteiro que construíu o lar de idosos local.
A nova mesa a eleger será a terceira que a instituição conhece no espaço de dois anos.
Notícia: Telejornal, RTP/Açores

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Instituição, ex-provedor e ex-director da Segurança Social voltam a responder ao colectivo de juízes 
Julgamento de fraude com subsídios à Misericórdia de Santarém vai ser repetido 

Tribunal da Relação de Évora mandou repetir primeiro julgamento devido a contradições e vícios no acórdão.

Edição de 2012-05-03


Está marcada para 15 de Maio a primeira audiência do segundo julgamento relativo à suspeita de fraude na obtenção de fundos públicos por parte da Santa Casa da Misericórdia de Santarém (SCMS). Voltam a ser arguidos a própria instituição, o ex-provedor José Manuel Cordeiro e o ex-director distrital da Segurança Social, José Brilhante, que em Junho de 2010 tinham sido absolvidos ou condenados a penas de multa pelo Tribunal de Santarém.
Após recurso do Ministério Público, o Tribunal da Relação de Évora apontou alguns “vícios” no acórdão do Tribunal de Santarém que o impediram de decidir noutro sentido. Em causa estão, por exemplo, contradições nos factos considerados provados, pelo que, após várias críticas à fundamentação do primeiro acórdão, o Tribunal da Relação decidiu-se pela repetição do julgamento para “cabal esclarecimento dos factos pertinentes, de modo a colmatarem-se as anomalias detectadas”.
Acusação mantém-se
Recorde-se que o Ministério Público acusa a SCMS de ter recebido 170 mil euros do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) de 1999 para obras que só realizou mais tarde e por um valor bastante inferior ao candidatado. A instituição chegou a apresentar facturas relativas a despesas feitas noutras valências, como na praça de toiros, para justificar o recebimento do dinheiro.
Conforme O MIRANTE relatou na edição de 9 de Junho de 2010, no primeiro acórdão a Misericórdia de Santarém e o seu ex-provedor José Manuel Cordeiro beneficiaram de uma alteração na qualificação do crime de fraude na obtenção de subsídio para não serem condenados.
No processo relativo à instalação da Unidade de Apoio Integrado, que nunca foi criada mas para a qual a instituição recebeu dinheiro, o colectivo de juízes do Tribunal de Santarém considerou que se estava na presença de crime mas por negligência, ao contrário do que estava na acusação que falava em dolo. Como o crime por negligência se extingue ao fim de cinco anos, o processo foi considerado prescrito.
A obra da UAI foi concluída em Novembro de 2001, mas nunca chegou a funcionar com a vertente para que foi construída, já que o provedor que sucedeu a José Manuel Cordeiro solicitou a sua alteração para Centro de Acolhimento Temporário de Emergência para Idosos e para Lar de Grandes Dependentes.
Em julgamento, verificou-se que a Misericórdia não tinha apresentado qualquer candidatura nem projecto para as obras. José Manuel Cordeiro prestou declarações para dizer que não fazia parte das suas funções o envio das facturas e que não verificou que despesas constavam nestas.
Absolvição de José Brilhante questionada
No mesmo processo é arguido o ex-director do Centro Distrital de Segurança Social de Santarém, José Brilhante. Este foi absolvido de todos os crimes por não ter sido dado como provado que ao autorizar o subsídio para a Misericórdia tivesse conhecimento que as obras da UAI não estavam feitas.
O Ministério Público recorreu estranhando essa apreciação e questionando “como poderá o tribunal ter concluído pura e simplesmente pela absolvição do arguido, quando pelas mãos e responsabilidade dele passavam a promoção, divulgação, atribuição/financiamento, coordenação e boa gestão dos dinheiros públicos tendentes a financiar fosse o que fosse, no caso, a criação de uma rede distrital de unidades de apoio integrado (UAI)?”.
Cedência de cozinha deu multas
No mesmo julgamento estava em causa a cedência por parte da Misericórdia ao Centro Paroquial da Serra do equipamento de cozinha que se destinava à Unidade de Apoio Integrado (UAI), que foi pago pela Segurança Social. Neste caso, no primeiro julgamento o tribunal entendeu que se verificou a execução de um crime de desvio de subsídio e condenou a Misericórdia numa multa de 400 euros e José Manuel Cordeiro numa multa de dez mil euros, mas que este não pagou porque a instituição decidiu solidarizar-se com o ex-provedor e assumir todas as despesas se este fosse condenado.
Ainda em relação à cedência do equipamento, o colectivo de juízes entendeu que o Estado saiu prejudicado com a conduta dos arguidos e condenou-os a pagarem solidariamente 51 mil euros por danos patrimoniais. Verba também assumida na totalidade pela Misericórdia. Em relação ao dinheiro que foi pago pela Segurança Social para a UAI, como o crime foi considerado prescrito a instituição não foi obrigada a devolver o dinheiro.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada


Misericórdia da Mealhada teve, em 2011, saldo positivo de 478 mil euros
30 Abr 2012, 19:00



"O resultado líquido do exercício, positivo no valor de 477.910, resulta do cuidado no uso de recursos e esforço conjunto" pode ler-se no Relatório de Contas da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada aprovado ontem, 29 de abril, por unanimidade, na reunião da Assembleia de Irmãos da instituição centenária. "Tal valor está muito acima do esperado, na medida em que, por precaução, não se tinha orçamentado o acordo do programa Consulta a Tempo e Horas, que contribuiu para dinamizar a actividade do Hospital da Misericórdia da Mealhada", é escrito, ainda, no relatório do exercicio de 2011, que acrescenta: "Consideramos ser um incentivo para toda a irmandade e, principalmente, para os funcionários, colaboradores e demais entidades com quem temos o prazer de partilhar a nossa missão e a obtenção de mais este bom resultado".
Estado deve 2 milhões de euros à Misericórdia da Mealhada
Apesar dos bons resultados, a Santa Casa da Misericórdia da Mealhada não enbandeira em arco e garante que a falta de liquidez na tesouraria é aflitiva e "não traz boas perspectivas para 2013". "O Ministério da Saúde tem para connosco 1,5 milhões de euros em dívidas. O Estado deve-nos 2 milhões de euros. Dinheiro que nos faz falta e que nos é devido!". "O Estado está a reduzir nos acordos já celebrados e está a prejudicar a saúde pública em Portugal a olhos vistos. Não vejo melhorias em realção a novos acordos com o Estado", afirmou João Peres, que se queixou da falta de apoio político: "Sozinhos não chegamos a lado nenhum e não vale a pena dizer-se que se desconhece esta situação aflitiva. Falta uma pressãozinha dos partidos políticos que nos podiam ajudar!".
Consulta a Tempo e Horas foi aumento brutal na qualidade de vida dos cidadãos
O acordo da "Consulta a Tempo e Horas", que permitia que os médicos no Centro de Saúde marcasse diretamente no Hospital da Mealhada consultas de especialidade e exames, foi um aumento muito grande na qualidade de vida dos cidadãos da região. Assim o garante João Peres e Bruno Peres. "Conseguimos em muito pouco tempo atingir todo o plafond que nos tinha sido dado para um ano inteiro", afirmou João Peres. "A Administração Regional de Saúde do Centro queria cortar-nos 50 por cento este ano - que já estava cheio com consultas do ano de 2011 que haviam excedido - ao contrário do que fizeram todas as outras Adiministrações regionais do país. Andámos em várias reuniões e lá conseguimos manter o número de consultas. Estamos no centro do páis, mas isto é o fim do mundo!", diz João Peres: "Os médicos de família receberam instruções para não mandarem fazer mais consultas de especialidade no nosso hospital! Podia pensar-se que se está a cortar nos desperdicios, mas não, está-se a cortar na qualidade!".
Mealhada tem boas condições de saúde e Anadia e Cantanhede também querem!
"Vamos ver e acompanhar o que vai acontecer aos Hospitais de Anadia e de Cantanhede. São hospitais públicos que o Estado quer devolver às Misericórdias, que não os querem... e que o Estado pode entregar a outras entidades... Temos de acompanhar isso com atenção. Fomos os primeiros a ter boas condições de saúde no concelho, e é natural que Anadia e Cantanhede também se sintam no direito de exigir o que não têm!".
Equilibrio, finalmente, na área da Terceira Idade
"Conseguimos atingir o objectivo estratégico para 2011: o do equilibrio financeiro e económico em todas as áreas de intervenção", afirmou Bruno Peres. Analisando o exercício do ano de 2011 area por área, refere o Relatório que "em 2011 se atingiu o objectivo de atingir o equilibrio económico na área dos idosos". Também o resultado na Educação foi positivo, "ligeiramente abaixo das perspectivas". Foi no que toca à Saúde que os resultados foram mais expressivos. O resultado positivo, nesta valência, ascendeu aos 441.290 euros.
"Continuamos a aguardar pela Câmara em relação ao Mercado", diz João Peres
"As nossas entidades autárquicas continuam a achar que o Mercado não é importante", acusou João Peres. "É caso único no país, um mercado como este não ser gerido pela Câmara Municipal, que é quem tem essa obrigação", acrescentou o provedor que disse ainda "talvez faça concorrência ao Mercado da Pampilhosa e do Luso, que são municipais e a Câmara, talvez por isso, continue a achar que é melhor o Mercado da Mealhada acabar!". "Vamos aguardar, até que alguém que venha a seguir entenda que o mercado é importante para a economia local!", concluiu João Peres.
Santa Casa vai reactivar a Irmandade de Sant´Ana
No período das informações, João Peres, provedor da Santa casa da Misericórdia da Mealhada anunciou que a instituição vai reactivar a irmandade religiosa de Sant´Ana, a padroeira da Mealhada e da Misericórdia. "Mandámos fazer opas novas que poderão passar a ser usadas pelos irmãos que o pretendam, especialmente na procissão da padroeira", que este ano se realizará na tarde de 29 de julho. Também em relação a este assunto, João Peres anunciou que a Misericórdia decidiu que passará a ser outra a imagem de Sant´Ana a sair na procissão. "A imagem que tem saído é muito pesada e há queixas e dificuldades em transportá-la, pelo a Irmandade de São Sebastião nos vai emprestar a sua imagem que passará a sair na procissão".

Jornal da Mealhada

Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra


Escrito por Manuela Ventura   
PAMPILHOSA DA SERRA
Novo lar da Santa
Casa da Misericórdia
abre amanhã
Mais do que um lar de idosos, apresenta-se como uma “residencial sénior”, que pretende dar uma «resposta de excelência» à população da Pampilhosa da Serra. Falamos do novo lar da Santa Casa da Misericórdia, que começa a funcionar precisamente amanhã, com uma capacidade para 27 utentes. Os quartos são individuais ou duplos, todos com quarto de banho privativo, a que se somam espaços amplos e bem dimensionados, que pretendem que a estadia seja vivida com a máxima qualidade.
O lar é, todavia, apenas uma das valências que a Santa Casa apostou em criar, ainda em 2010, e à qual se junta uma Unidade de Cuidados Continuados, com capacidade para receber 37 utentes.  Trata-se de um novo edifício, construído de raiz, que implicou um investimento global de quatro milhões de euros, que procurou, sublinha o provedor da Misericórdia, responder «a uma lacuna existente no concelho».
Diário de Coimbra

domingo, 29 de abril de 2012

Santa Casa da Misericórdia de Coruche

Unidade de Cuidados Continuados de Coruche com luz verde para abrir 

Edição de 2012-04-05
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A Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo e a Santa Casa da Misericórdia de Coruche assinaram quinta-feira, 29 de Março, um protocolo no âmbito dos cuidados continuados, que vai permitir apoiar o funcionamento de 15 camas de longa duração e manutenção e 15 camas de média duração e reabilitação.
O protocolo chega depois de responsáveis da Misericórdia terem mostrado a sua preocupação com o facto de a UCC estar concluída desde final de 2011 e pronta a funcionar, o que só pode acontecer com os acordos com a ARS firmados.
Promover a reabilitação, estabilização clínica e promoção da autonomia/independência dos utentes, proporcionar cuidados que previnam e retardem o agravamento da situação de dependência, favorecendo o conforto e a qualidade de vida e contribuir para a gestão das altas dos hospitais de doentes agudos, permitindo uma utilização dessas vagas para outro tipo de doentes, são objectivos a cumprir pelas UCC, indica nota da ARS.
Em conjunto com Coruche foram assinados protocolos com as misericórdias de Amadora e Alhos Vedros, disponibilizando 135 novas camas para a prestação deste tipo de cuidados.
São objectivos da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados a prestação de cuidados de saúde e de apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que, independentemente da idade, se encontrem em situação de dependência. Estas novas 135 camas representam assim um importante reforço para o apoio prestado por esta rede.

O Mirante

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços


Hospital de Valpaços ainda na “sala de triagem”

A esperança renasce com as últimas notícias vindas a público. Contudo, os valpacenses continuam apreensivos quanto à reabertura do Hospital da cidade. A mesa administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Valpaços já fez saber que ainda nada está garantido.

O Hospital de Valpaços, administrado pela Santa Casa da Misericórdia de Valpaços (SCMV), encerrou a 11 de Janeiro do ano passado por falta de acordos com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte.

A população valpacense, que vive e trabalha no concelho, viu-se de um dia para o outro sem os serviços disponibilizados pela unidade hospitalar acarretando todas as consequências que daí advieram, com deslocações e custos mais penosos para os utentes.

A situação deu azo a várias manifestações originadas por população em geral e pelos funcionários, que ficaram sem emprego e com a situação profissional por resolver, não só na sede de concelho como nas freguesias.
O encerramento do Hospital de Nossa Senhora da Saúde deixou um buraco negro aos olhos dos valpacenses que por ali passam diariamente, sobretudo para os mais antigos que recordam que o edifício foi construído “com a esmola e o suor do povo, na primeira metade do século passado e posteriormente entregue à Santa Casa da Misericórdia de Valpaços para que o Estado dele não se apoderasse”.

Toda a envolvência económica que o concelho ganhava com o funcionamento do hospital perdeu-se e no rol de 12 hospitais de misericórdias que há cerca de um ano regressaram aos cuidados no sector da saúde, só não consta o de Valpaços, que ficou de fora do acordo que garantiu um financiamento de 22 milhões de euros por parte do ministério que tutela a saúde. De acordo com o que está estabelecido, os hospitais das Misericórdias passaram a cobrar apenas taxas moderadoras pelas consultas e pelas cirurgias, tal como acontece nas unidades de saúde públicas.

ARS há menos de um ano disse “não haver condições”

O Hospital de Valpaços foi vistoriado pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, em Maio de 2011, para serem avaliadas as condições físicas do edifício, tendo a ARS concluído que “o edifício hospitalar não reunia as condições de segurança, funcionais e técnicas necessárias para o seu funcionamento”.

Apesar do antigo Provedor, Eugénio Morais, garantir que “a Santa Casa investiu 125 mil euros na remodelação do hospital para pô-lo ao serviço da população”, segundo a ARS, as obras do hospital “não foram devidamente planeadas, nem acompanhadas por técnicos da parte da instituição com conhecimentos específicos na área hospitalar, de modo a cumprir com a legislação e com os requisitos actuais”.

Santa Casa aguarda nova visita da ARS

Em comunicado e depois de uma reunião com a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Valpaços, realizada no início da semana, aquela instituição fez saber que efectivamente se realizaram três reuniões desde o início do ano com vista à solução do problema.

No passado dia 27 de Fevereiro, teve lugar uma reunião no Ministério da Saúde, onde estiveram presentes o Secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, o Presidente da Câmara Municipal de Valpaços, Francisco Tavares, e o Provedor da SCMV, Altamiro Claro, onde foi analisada a situação do Hospital e “apesar da compreensão do membro do governo este não se comprometeu com qualquer solução concreta, tendo remetido qualquer decisão para o Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte”, refere o comunicado.

Depois, a 9 de Março, realizou-se uma reunião na sede da União das Misericórdias Portuguesas, na Maia, entre o seu Presidente e o Provedor da SCMV, onde entre outros assuntos foi abordada toda a problemática à volta da abertura do Hospital. Naquela, o presidente da UMP “comprometeu-se a apoiar a referida abertura, na certeza porém de que só à ARS Norte competiria em última instância a respectiva autorização técnica e a atribuição dos acordos de cooperação”.

Há menos de um mês, a 23 de Março teve lugar na ARS Norte uma reunião entre o seu Presidente e o Provedor da Santa Casa onde foi exaustivamente analisada a situação do Hospital. O responsável “mostrou abertura para que seja encontrada uma solução para o problema comprometendo-se a deslocar-se a Valpaços conjuntamente com os técnicos num futuro próximo, visita esta que se aguarda que seja agendada”, concluiu o comunicado.

Cátia Mata