sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Enfermeiros denunciam falta de qualidade nos cuidados continuados a doentes dependentes

Saúde13 Set 2012, 13:14h
Enfermeiros denunciam falta de qualidade nos cuidados continuados a doentes dependentes 


Quatro enfermeiros da Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia do Entroncamento denunciaram à Ordem dos Enfermeiros e ao sindicato falta de segurança na prestação de cuidados aos utentes. Os profissionais relataram que há pouco pessoal para as necessidades do serviço. Estes acabaram despedidos e o caso está em tribunal. A situação vem levantar dúvidas sobre a qualidade da assistência aos doentes extremamente dependentes e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses realçam que o princípio da criação destas unidades é bom, mas está a ser desvirtuado pela estratégia de obtenção de lucros poupando-se nos custos com profissionais.
Na unidade do Entroncamento estão internados 70 utentes e segundo o provedor nos turnos da manhã estão de serviço sete enfermeiros e nos de tarde quatro. Um rácio muito baixo no entender de Helena Jorge, coordenadora regional do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, atendendo a que nas enfermarias dos hospitais, onde os doentes não têm um grau de dependência tão elevado, a média é de cinco a seis enfermeiros para 40 utentes. Nos cuidados continuados os enfermeiros não se limitam a dar a medicação, têm também que fazer higiene de pessoas acamadas, fazer tratamentos, entre outras funções, alerta a sindicalista.
O provedor da Misericórdia reconhece que já teve mais enfermeiros e admite que a instituição está a passar por dificuldades, mas recusa que haja falta de qualidade.


* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

Fundão: Ex-provedor da Misericórdia e família vão a julgamento


HOJE às 15:59
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Fundão: Ex-provedor da Misericórdia e família vão a julgamento

O Tribunal do Fundão decidiu levar a julgamento o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão, Manuel Correia, três filhas e dois genros, acusados de peculato, disse hoje à agência Lusa fonte judicial.

Isabel Correia, uma das arguidas, pediu abertura de instrução no caso em que o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra acusa o ex-provedor e os familiares de se terem apropriado de pelo menos 102 mil euros da instituição.
Após a fase de instrução, o Tribunal do Fundão decidiu manter a acusação e o julgamento aguarda por uma data, adiantou a mesma fonte.
Diário Digital / Lusa