PSD/Lagos segura Misericórdia e pede mais apoios para IPSS
Nuno Marques
Os vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal de Lagos votaram a favor da proposta da Autarquia em auxiliar a Santa Casa da Misericórdia de Lagos com 290 mil euros para atenuar a delicada situação financeira em que se encontra aquela instituição de solidariedade.
A proposta, aprovada por unanimidade na Câmara, surgiu na sequência de um pedido da Santa Casa para que o Município a socorresse financeiramente e ajudasse a equilibrar prejuízos no valor de 430.475,54 euros, consequência da assumida incapacidade da Instituição em gerar receitas para fazer frente à tendência de crescimento dos custos de funcionamento.Na mesma reunião da Autarquia, foi aprovado um protocolo com vista à «municipalização de prejuízos» da Misericórdia, segundo o qual o Município se obriga a compensar anualmente a Instituição pelos resultados negativos decorrentes dos serviços e encargos com utentes não comparticipados pela Segurança Social. Em 2007, eram 124 os utentes da Instituição não apoiados pela Segurança Social. Os sociais-democratas votaram favoravelmente a proposta, considerando que «a Santa Casa da Misericórdia de Lagos e a sua respeitável Obra Social, feita de mais de 500 anos de história, não poderiam ter da nossa parte outra resposta».O PSD/Lagos não deixa, porém, de reconhecer que é «injusto que tal apoio seja exclusivo da Santa Casa, conhecidas que são as dificuldades doutras IPSS do concelho». Por isso, a Comissão Política Concelhia social-democrata afirma estar a desenvolver uma proposta para apresentar nos órgãos municipais «com vista ao reforço de verbas municipais a atribuir às restantes IPSS, em função das suas necessidades, e garantir a igualdade de tratamento da Câmara para com todas as instituições sociais de Lagos».Outra preocupação dos sociais-democratas é que «a acentuada degradação financeira da Câmara Municipal, consequência de elevados compromissos financeiros da Autarquia e da queda acentuada das receitas, retire margem de manobra ao Município para garantir tais apoios às IPSS, bem como, as obrigações municipais decorrentes do Protocolo agora firmado com a Misericórdia».
9 de Fevereiro de 2009 14:09
Nuno Marques
Os vereadores eleitos pelo PSD na Câmara Municipal de Lagos votaram a favor da proposta da Autarquia em auxiliar a Santa Casa da Misericórdia de Lagos com 290 mil euros para atenuar a delicada situação financeira em que se encontra aquela instituição de solidariedade.
A proposta, aprovada por unanimidade na Câmara, surgiu na sequência de um pedido da Santa Casa para que o Município a socorresse financeiramente e ajudasse a equilibrar prejuízos no valor de 430.475,54 euros, consequência da assumida incapacidade da Instituição em gerar receitas para fazer frente à tendência de crescimento dos custos de funcionamento.Na mesma reunião da Autarquia, foi aprovado um protocolo com vista à «municipalização de prejuízos» da Misericórdia, segundo o qual o Município se obriga a compensar anualmente a Instituição pelos resultados negativos decorrentes dos serviços e encargos com utentes não comparticipados pela Segurança Social. Em 2007, eram 124 os utentes da Instituição não apoiados pela Segurança Social. Os sociais-democratas votaram favoravelmente a proposta, considerando que «a Santa Casa da Misericórdia de Lagos e a sua respeitável Obra Social, feita de mais de 500 anos de história, não poderiam ter da nossa parte outra resposta».O PSD/Lagos não deixa, porém, de reconhecer que é «injusto que tal apoio seja exclusivo da Santa Casa, conhecidas que são as dificuldades doutras IPSS do concelho». Por isso, a Comissão Política Concelhia social-democrata afirma estar a desenvolver uma proposta para apresentar nos órgãos municipais «com vista ao reforço de verbas municipais a atribuir às restantes IPSS, em função das suas necessidades, e garantir a igualdade de tratamento da Câmara para com todas as instituições sociais de Lagos».Outra preocupação dos sociais-democratas é que «a acentuada degradação financeira da Câmara Municipal, consequência de elevados compromissos financeiros da Autarquia e da queda acentuada das receitas, retire margem de manobra ao Município para garantir tais apoios às IPSS, bem como, as obrigações municipais decorrentes do Protocolo agora firmado com a Misericórdia».
9 de Fevereiro de 2009 14:09
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