Eduarda Vasconcelos, O Primeiro de Janeiro [2007-03-08]
Cerca de 150 trabalhadoras dos lares da Santa Casa da Misericórdia de Gaia vão fazer greve no dia 23 de Março em protesto contra o alegado não cumprimento do Contrato Colectivo de Trabalho.
As funcionárias estiveram ontem reunidas em plenário desde o início da manhã e tentaram no edifício-sede da instituição ser recebidas pelo provedor Pinto Brandão para eventual negociação, o que não veio a suceder. Em declarações ao JANEIRO, Francisco Figueiredo, do sindicato do sector garantiu que Pinto Brandão recusou qualquer reunião o que demonstra “autoritarismo”. “O sr. provedor tem-se escusado a dialogar, o que mostra que não pretende qualquer concertação”, frisou, sustentando que o sindicato e as trabalhadoras estarão disponíveis apenas até dia 19 para negociação e tentativa de chegar a acordo. É que vigora a partir desse dia a alteração no regime de diurnidades que “foi decidido unilateralmente”, afiançou o dirigente sindical. Assim, as funcionárias deverão ainda, antes da greve cujo pré-aviso o sindicato deu já ontem entrada, reunir novamente em plenário antes do dia 19 ou nesse mesmo dia. Francisco Figueiredo adiantou que a proposta de alteração de horários “obriga a que algumas pessoas tenham uma carga horária de 10 e 11 horas”. Também as mudanças nos turnos com rotação ao fim de quatro meses estão a indignar de sobremaneira as trabalhadoras. A não actualização de salários, garantem, não aconteceu, com a actual Mesa Administrativa que tomou posse em Janeiro do ano passado. As queixas de que a Misericórdia de Gaia não está a cumprir o Contrato Colectivo de Trabalho estendem-se também a alegados congelamentos das carreiras e categorias profissionais. Francisco Figueiredo especificou que a instituição se recusa ainda a conceder dois dias de folga semanais e o descanso compensatório dos feriados.
Cerca de 150 trabalhadoras dos lares da Santa Casa da Misericórdia de Gaia vão fazer greve no dia 23 de Março em protesto contra o alegado não cumprimento do Contrato Colectivo de Trabalho.
As funcionárias estiveram ontem reunidas em plenário desde o início da manhã e tentaram no edifício-sede da instituição ser recebidas pelo provedor Pinto Brandão para eventual negociação, o que não veio a suceder. Em declarações ao JANEIRO, Francisco Figueiredo, do sindicato do sector garantiu que Pinto Brandão recusou qualquer reunião o que demonstra “autoritarismo”. “O sr. provedor tem-se escusado a dialogar, o que mostra que não pretende qualquer concertação”, frisou, sustentando que o sindicato e as trabalhadoras estarão disponíveis apenas até dia 19 para negociação e tentativa de chegar a acordo. É que vigora a partir desse dia a alteração no regime de diurnidades que “foi decidido unilateralmente”, afiançou o dirigente sindical. Assim, as funcionárias deverão ainda, antes da greve cujo pré-aviso o sindicato deu já ontem entrada, reunir novamente em plenário antes do dia 19 ou nesse mesmo dia. Francisco Figueiredo adiantou que a proposta de alteração de horários “obriga a que algumas pessoas tenham uma carga horária de 10 e 11 horas”. Também as mudanças nos turnos com rotação ao fim de quatro meses estão a indignar de sobremaneira as trabalhadoras. A não actualização de salários, garantem, não aconteceu, com a actual Mesa Administrativa que tomou posse em Janeiro do ano passado. As queixas de que a Misericórdia de Gaia não está a cumprir o Contrato Colectivo de Trabalho estendem-se também a alegados congelamentos das carreiras e categorias profissionais. Francisco Figueiredo especificou que a instituição se recusa ainda a conceder dois dias de folga semanais e o descanso compensatório dos feriados.
Jornal Porto XXI
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