Só abriu para ser inaugurado
Centro social está fechado há meio ano
2010-04-23
CATARINA LIMA
Inaugurado dia 5 de Outubro de 2009, vésperas de eleições autárquicas, o Centro Social de Fânzeres (Gondomar) continua, ainda hoje, de portas fechadas. "É tudo uma questão de licenças", diz José Luís Oliveira, provedor da Misericórdia, responsável pela obra.
A população tem outra leitura: "propaganda política". José Luís Oliveira é também vice-presidente da Câmara de Gondomar, tendo concorrido nas autárquicas pela lista independente liderada por Valentim Loureiro.
Contactado pelo JN, José Luís Oliveira, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vera Cruz de Gondomar, argumenta que quer abrir as instalações com "os pés assentes na terra", de modo a que nada falte aos utentes. Acrescentou que o centro social ainda não abriu porque faltam as licenças da Segurança Social e da EDP, entre outras entidades.
O responsável não explicou, contudo, por que razão foi inaugurado o centro social a seis dias das eleições, até porque ainda não havia as licenças necessárias para o seu funcionamento.
As instalações, na Rua do Actor Carlos Daniel, incluem uma creche com capacidade para 33 crianças, um centro de dia para 40 idosos e um serviço de apoio domiciliário para 20 utentes. José Luís Oliveira assegurou que a abertura acontecerá dentro de pouco tempo. "Há um ano que dizem que está para breve", contrapôs Joaquim Figueiredo, avô de uma criança inscrita. Os moradores insistem que a inauguração não passou de "estratégia política", por causa das eleições autárquicas (realizadas no dia 11 de Outubro de 2009). Aurora Manuel, mãe de outra criança inscrita, já apresentou as declarações do IRS, os recibos de vencimento e todos os outros documentos necessários para matricular o filho na creche. "Até hoje não disseram nada", lamentou Aurora Manuel, que mora perto do centro social.
Aliás, as inscrições abriram semanas antes da inauguração. Só que, com o atraso na abertura (já vai em meio ano), os idosos já se encontram num centro social e, com o início do ano lectivo, as crianças matricularam-se noutros infantários.
Centro social está fechado há meio ano
2010-04-23
CATARINA LIMA
Inaugurado dia 5 de Outubro de 2009, vésperas de eleições autárquicas, o Centro Social de Fânzeres (Gondomar) continua, ainda hoje, de portas fechadas. "É tudo uma questão de licenças", diz José Luís Oliveira, provedor da Misericórdia, responsável pela obra.
A população tem outra leitura: "propaganda política". José Luís Oliveira é também vice-presidente da Câmara de Gondomar, tendo concorrido nas autárquicas pela lista independente liderada por Valentim Loureiro.
Contactado pelo JN, José Luís Oliveira, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vera Cruz de Gondomar, argumenta que quer abrir as instalações com "os pés assentes na terra", de modo a que nada falte aos utentes. Acrescentou que o centro social ainda não abriu porque faltam as licenças da Segurança Social e da EDP, entre outras entidades.
O responsável não explicou, contudo, por que razão foi inaugurado o centro social a seis dias das eleições, até porque ainda não havia as licenças necessárias para o seu funcionamento.
As instalações, na Rua do Actor Carlos Daniel, incluem uma creche com capacidade para 33 crianças, um centro de dia para 40 idosos e um serviço de apoio domiciliário para 20 utentes. José Luís Oliveira assegurou que a abertura acontecerá dentro de pouco tempo. "Há um ano que dizem que está para breve", contrapôs Joaquim Figueiredo, avô de uma criança inscrita. Os moradores insistem que a inauguração não passou de "estratégia política", por causa das eleições autárquicas (realizadas no dia 11 de Outubro de 2009). Aurora Manuel, mãe de outra criança inscrita, já apresentou as declarações do IRS, os recibos de vencimento e todos os outros documentos necessários para matricular o filho na creche. "Até hoje não disseram nada", lamentou Aurora Manuel, que mora perto do centro social.
Aliás, as inscrições abriram semanas antes da inauguração. Só que, com o atraso na abertura (já vai em meio ano), os idosos já se encontram num centro social e, com o início do ano lectivo, as crianças matricularam-se noutros infantários.
JN
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