Santa Casa da Misericórdia da Mealhada - Situação do Hospital melhorou nos últimos meses
“Na área da saúde melhorámos bastante nos últimos meses. Fizemos alterações internas, o resultado é bastante positivo e a tendência é que ainda venha a melhorar mais”, afirmou João Peres, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, durante a discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2009, na reunião da assembleia-geral, que se realizou na manhã de domingo, 14 de Dezembro.
“Julgamos que o futuro será risonho para nós. O nosso relacionamento com os elementos do Ministério da Saúde e com o doutor Pimentel, da Administração Regional de Saúde do Centro, tem sido muito bom e isso traduz-se nos acordos que vamos efectuando com estas entidades. Em Janeiro iniciámos mais acordos nas áreas da fisioterapia e da imagiologia”, explicou João Peres. “O nosso serviço de Cuidados Continuados é reconhecido nacionalmente e também em Janeiro vamos aumentar o número de camas neste serviço”, acrescentou.
O provedor ainda garantiu: “O Hospital da Misericórdia da Mealhada nunca esteve à venda e nem nunca vai estar. A única coisa que fazemos, são parcerias benéficas para esta instituição e os indicadores apontam para que fique com os seus números estáveis”.
Sobre as outras valências da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, João Peres afirmou: “A valência dos idosos vai ter tendência a dar prejuízo porque as famílias não têm dinheiro e as reformas são muito baixas. No ano de 2008, esta valência deu prejuízo, o que nunca tinha acontecido, e em 2009 vai continuar a dar”. Já na área da infância, o provedor elogiou: “Este serviço está a ser reconhecido pela sua qualidade. A situação está equilibrada e tem tendência a melhorar. Temos pretensões de criar o primeiro ciclo do ensino básico e pode ser que no próximo ano isso se torne já uma realidade”.
João Peres fez um balanço positivo da gestão das diversas valências da instituição. “Cada vez profissionalizamos mais os serviços das diversas valências: Técnicos, administrativos e contabilísticos. Tudo isto tem custos, mas são custos bem empregues. Vamos fazer uma gestão apertada e poupar, mas nunca diminuindo a qualidade dos serviços que oferecemos. Grande parte disto deve-se ao nosso pessoal que muito tem contribuído para o incremento da instituição”.
Mónica Sofia Lopes
Data Publicação: 2008-12-16
Autor: JM
Jornal da Mealhada
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