Secretário de Estado elogiou “boa saúde” das valências de Chaves
Após inaugurar novas estruturas de saúde, como o serviço de gastrenterologia do Hospital de Chaves e a Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, considerou que “o Hospital de Chaves está muito melhor do que há quatro anos” e frisou que, mesmo não concordando com o modelo de organização, “será muito injusto não valorizar o esforço dos profissionais e das instituições”.
“O Hospital de Chaves está muito melhor do que há quatro anos. Faz mais consultas, mais cirurgias, tem menos tempo de espera e mais especialidades”, referiu, ao final do dia, o responsável do Governo, justificando que as estatísticas falam por si. “Respeitando o sentimento dos cidadãos, os números objectivos que temos não permitem afirmar que há uma perda de serviços no Hospital de Chaves”, acrescentou Manuel Pizarro, apontando como exemplo a inauguração do serviço de gastrenterologia. Para o responsável, “apesar de existirem seguramente áreas onde temos de melhorar, será muito injusto não valorizar o esforço dos profissionais e das instituições. (…) Faço um apelo desapaixonado. O facto de não estarmos de acordo com o modelo de organização não justifica que não se olhe para as melhorias”.
“Temos de fazer um esforço para melhorar a educação da população na utilização dos centros de saúde”
Depois de visitar a Unidade de Saúde Familiar do Centro de Saúde nº2 (ver caixa), a visita do Secretário de Estado da Saúde terminou na Unidade de Cuidados Continuados (UCC) da Santa Casa da Misericórdia de Chaves, aberta desde Agosto do ano passado e com capacidade para acolher 32 utentes de média e longa duração e reabilitação.
Sobre esta reivindicação da população e autarquia, Manuel Pizarro notou que “os modelos de organização não fazem milagres” e defendeu uma “avaliação técnica séria” e “mais fundamentação”. Manuel Pizarro avançou ainda que “há um conjunto recente de contratações para o Hospital que vão melhorar a situação”, já que existe um problema de carência de médicos que é geral no país. Outro aspecto a melhorar é o afluxo excessivo às urgências, rematou o responsável do Governo. “Temos de fazer um esforço para melhorar o funcionamento dos centros de saúde e melhorar a educação da população na utilização dos mesmos, que devem ser usados para a maioria das situações”.
Sandra Pereira
@ctual
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