Salvaterra do Extremo: Misericórdia já tem provedor
09/03/2011, 12:08
Partilhar:O Centro de Dia de Salvaterra do Extremo já tem solução à vista. Esta quinta-feira, dia 10 tomam posse os novos órgãos sociais que vão gerir os destinos da instituição até 2013.
António Carreiro será o próximo provedor da Santa Casa da Misericórdia da localidade, que gere o Centro de Dia. Na mesa administrativa, o próximo provedor será acompanhado por João Jesus, João Moreira, Manuel Rascão, Emília Dias e Isabel Xavier.
Na Assembleia Geral ficam, com presidente, Paulo Carreiro, vice-presidente, Joaquim Soares, coadjuvados por Pedro Beringuilho, Maria de Jesus Moreira, Maria Bargão de Jesus e Isabel Bargão.
No conselho fiscal ficam Paulo Lopes, como presidente, com Carlos Rascão, João Mota, Carminda Carreiro, Maria José Remédios e Domingos Peres.
"A situação é positiva porque já falámos com os responsáveis da União das Misericórdias que prometeram ajudar-nos", refere António Carreiro.
Quanto aos acordos com a Segurança Social, o futuro provedor, diz que não sabe em que está a situação, mas está optimista de que podem continuar e que ainda não foram cancelados.
Logo à partida, o Centro de Dia vai começar do zero. "Os funcionários que estavam foram despedidos e vamos readmitir dois novos, que consideramos ser suficientes. Porque eu decidi apostar numa equipa de excelência. Tive a coragem de falar com seis ou sete senhoras, as nossas esposas, que vão fazer voluntariado", garante.
António Carreiro afirma que esta situação foi complicada, porque ninguém estava à espera que acontecesse. "Porque o Centro encerrou para não despedirem duas funcionárias", explica.
E frisa que não está, nem quer estar contra ninguém. "Quero por uma pedra sobre este assunto e vamos começar do zero", promete.
Só lamenta que os maiores prejudicados tenham sido os idosos que desde que o Centro encerrou ficaram sem qualquer tipo de apoio, quer a nível alimentar, quer a nível de higiene.
Por outro lado, recorda que chegou a estar cortada a luz e a água e o presidente da Junta teve que pagar para que os serviços fossem repostos.
Autor: Cristina Mota Saraiva
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