Misericórdias Congresso nacional partilha preocupações
A inauguração do busto do professor Aníbal Pinto de Castro junto ao Instituto de Justiça e Paz terá lugar no próximo dia 16 de Junho, data que marca o arranque, em Coimbra, dos trabalhos do 10.º Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas subordinado ao tema “Intergeracionalidade: passado, presente e futuro”.
A cerimónia de inauguração do busto do antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra realiza-se antes da sessão de apresentação de cumprimentos que terá lugar pelas 14h30, na Reitoria da Universidade de Coimbra. Segue-se, pelas 16h00, a sessão solene de abertura do congresso no auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra, e, às 18h00, desfile das irmandades das Misericórdias da Porta Férrea para a Sé Nova com apresentação de cumprimentos ao bispo da Diocese de Coimbra, D. Albino Cleto, e celebração de eucaristia. Às 21h30 realiza-se um concerto no Museu Machado de Castro.
O programa do congresso prossegue nos dias 17 e 18 de Junho com painéis sobre “A inovação - factor de desenvolvimento e mudança”, “O património cultural como marca identificativa das Misericórdias”, “A intergeracionalidade encarada pelos seus diferentes intérpretes” e “O contributo das Misericórdias para a promoção das reformas da saúde”, entre outros temas.
António Pedro Pita, Silva Peneda, Manuel Antunes, Ângelo Correia, Maria José Nogueira Pinto, António Barreto e Vítor Melícias são alguns dos oradores das sessões de trabalho.
A sessão de encerramento na Mata da Misericórdia, em Arganil, e contará com a presença do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
Debate de ideias
No encontro que ontem teve lugar no Museu da Santa Casa da Misericórdia de Coimbra para divulgação do evento, José Dias Coimbra sublinhou que a finalidade do congresso «é o debate». «Temos um leque de pessoas que vão provocar o discurso entre todas as Misericórdias e é isso que pretendemos», referiu o presidente do secretariado regional da União das Misericórdias Portuguesas.
Para Manuel Lemos, os dias que vivemos em Portugal, de grave crise social, exigem das Misericórdias portuguesas uma ainda maior responsabilidade no exercício da «sua nobre missão de ajudar os que sofrem, os mais pobres e os mais desfavorecidos». «A partilha das nossas preocupações comuns, mas também a reflexão sobre os desafios que se nos colocam, assumem neste contexto uma particular importância para que essa missão seja cumprida hoje como há 500 anos», disse o presidente da União das Misericórdias Portuguesas.
Como foi referido no encontro, o congresso acontece num momento particularmente difícil da vida portuguesa. Ou seja, num momento em que os grupos sociais e os fundamentos do Estado Social se vêm postos em causa. Di´´ario de Coimbra |
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