Órgão de 1722 volta a tocar depois de nove anos de restauro
Mais de trinta anos depois de emitir os últimos sons, um dos mais importantes e antigos órgãos de tubos do País vai voltar a fazer--se ouvir, amanhã, na Igreja da Misericórdia, após um trabalho de restauro que demorou nove anos.
O órgão de tubos da Igreja da Misericórdia de Viana é um dos poucos do género ainda em funcionamento em Portugal, sendo mesmo mais antigo do que o próprio templo em que esta instalado. "É curioso, porque a igreja actual foi construída no início de 1700, mas há documentos que dizem que o órgão foi recuperado do antigo templo. O órgão será de 1722", explicou João Alpuim, mesário da Santa Casa, garantindo tratar-se de "um dos órgãos históricos do País, e há muito poucos que estão em condições de tocar".
Trata-se de um dos históricos órgãos de tubos do País, que volta a tocar graças ao trabalho de valorização encetado pela Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo, em conjunto com o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), que comparticipou a intervenção.
A recuperação do órgão está avaliada em cerca de 40 mil euros e esteve a cargo de Dinarte Machado, um dos mais prestigiados organeiros do País, que afinou, um a um, os tubos, às dezenas.
O concerto inaugural será com a organista Edite Rocha, com reportório dos séculos xvii e xviii.
PAULO JULIÃO, Viana do Castelo
DN
Mais de trinta anos depois de emitir os últimos sons, um dos mais importantes e antigos órgãos de tubos do País vai voltar a fazer--se ouvir, amanhã, na Igreja da Misericórdia, após um trabalho de restauro que demorou nove anos.
O órgão de tubos da Igreja da Misericórdia de Viana é um dos poucos do género ainda em funcionamento em Portugal, sendo mesmo mais antigo do que o próprio templo em que esta instalado. "É curioso, porque a igreja actual foi construída no início de 1700, mas há documentos que dizem que o órgão foi recuperado do antigo templo. O órgão será de 1722", explicou João Alpuim, mesário da Santa Casa, garantindo tratar-se de "um dos órgãos históricos do País, e há muito poucos que estão em condições de tocar".
Trata-se de um dos históricos órgãos de tubos do País, que volta a tocar graças ao trabalho de valorização encetado pela Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo, em conjunto com o Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), que comparticipou a intervenção.
A recuperação do órgão está avaliada em cerca de 40 mil euros e esteve a cargo de Dinarte Machado, um dos mais prestigiados organeiros do País, que afinou, um a um, os tubos, às dezenas.
O concerto inaugural será com a organista Edite Rocha, com reportório dos séculos xvii e xviii.
PAULO JULIÃO, Viana do Castelo
DN
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