Cuidados: Locais que acolhem pessoas debilitadas
Lares atentos a situações de risco
Julho e Agosto têm sido abrasadores em Portugal. Tempo seco, temperaturas quase sempre acima dos 35 e, por vezes, dos 40 graus. Em pleno mês de férias para muitos portugueses, o calor pode tornar-se um perigo para a saúde pública, nomeadamente nos grupos de risco (idosos, crianças e doentes crónicos). Nos lares, a preocupação com os mais velhos torna-se fundamental.
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Exemplo deste alerta é a Santa Casa da Misericórdia de Viana do Alentejo. Salas arejadas e bastante água para os utentes é o que não pode faltar para que não haja surpresas desagradáveis. "Temos sempre que estar de olho neles, principalmente naqueles que apresentam maior debilidade", disse ao CM Eufrásia Marcos, funcionária da instituição, que está também alertada para o facto de as pessoas de maior idade não sentirem sede e raramente pedirem água. No Alentejo, a situação torna-se por vezes ainda mais preocupante, visto ser extremamente quente por estes dias, sobretudo no período compreendido entre as 12h00 e as 19h00, apesar de os naturais desta região sempre terem convivido com o clima de extremos.
Os próximos dias no País prometem continuar quentes, e, consequentemente, altamente preocupantes para as camadas mais débeis da população. Assim, tão depressa não vai ser possível aliviar as medidas excepcionais de prevenção implementadas a fim de evitar casos de desidratação ou abuso de exposição aos raios ultravioleta. Segundo a Direcção-Geral da Saúde, estima-se que desde Maio tenham falecido no País cerca de mil pessoas vítimas de complicações derivadas do calor.
CM
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