Em 2008, a misericórdia, a autarquia e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte através do centro de saúde de Sabrosa, juntaram-se para criar um serviço de cuidados primários às populações das aldeias do concelho.
O vice-provedor Elói Teixeira Gomes disse hoje que a actividade da unidade móvel de saúde foi suspensa este ano, lamentando o fim de um “serviço importante” que era prestado à população deste concelho.
O responsável salientou que a Santa Casa não tem capacidade para suportar, sozinha, os encargos com esta viatura.
Adquirida pela misericórdia, a unidade móvel de saúde contava com materiais e serviços médicos e de enfermagem fornecidos pelo centro de saúde. À câmara de Sabrosa cabia pagar o motorista, o combustível e a manutenção do veículo.
O presidente da autarquia, José Marques, referiu que o município não está em condições de continuar a suportar este encargo, tendo em conta os constrangimentos financeiros com que está confrontado. “Foi isso que nos levou a rescindir este protocolo”, salientou.
Por este serviço, a autarquia pagava cerca de 15 mil euros por ano.
Além do mais, segundo o autarca, a viatura adaptada à prestação de cuidados de saúde primários à população não estava a cumprir o protocolado.
“De facto, o que a viatura esteve a prestar foi um serviço ao centro de saúde de Sabrosa em domicílios agendados pelo próprio serviço e cuja responsabilidade é do centro de saúde”, referiu.
A Lusa tentou obter esclarecimentos por parte do centro de saúde, o que não foi possível.
Para renunciar ao protocolo, a câmara tinha que enviar uma carta registada com 30 dias de antecedência o que, de acordo com Elói Teixeira Gomes, não aconteceu.
Tal como outras misericórdias do país, Elói Teixeira Gomes referiu que a Santa Casa de Sabrosa vive numa situação financeira complicada. A instituição tem também dois salários em atraso aos cerca de 60 funcionários, um relativo ao subsídio de Natal e outro ao mês de Março.
O responsável referiu que o salário de Março deverá ser pago esta semana, após a transferência de uma quantidade devida pela Segurança Social.
“A misericórdia investiu muito dinheiro. Em 10 anos construiu um complexo com lar para 31 idosos, unidade de cuidados continuados para 20 doentes e a creche para 33 crianças”, salientou.
Elói Teixeira Gomes lamentou o fim do apoio que a autarquia dava à instituição, os atrasos nos pagamentos por parte dos ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social, os juros à banca devido aos empréstimos a que teve que recorrer, situações que, em conjunto, levam a que a misericórdia esteja nesta situação difícil.
O vice-provedor Elói Teixeira Gomes disse hoje que a actividade da unidade móvel de saúde foi suspensa este ano, lamentando o fim de um “serviço importante” que era prestado à população deste concelho.
O responsável salientou que a Santa Casa não tem capacidade para suportar, sozinha, os encargos com esta viatura.
Adquirida pela misericórdia, a unidade móvel de saúde contava com materiais e serviços médicos e de enfermagem fornecidos pelo centro de saúde. À câmara de Sabrosa cabia pagar o motorista, o combustível e a manutenção do veículo.
O presidente da autarquia, José Marques, referiu que o município não está em condições de continuar a suportar este encargo, tendo em conta os constrangimentos financeiros com que está confrontado. “Foi isso que nos levou a rescindir este protocolo”, salientou.
Por este serviço, a autarquia pagava cerca de 15 mil euros por ano.
Além do mais, segundo o autarca, a viatura adaptada à prestação de cuidados de saúde primários à população não estava a cumprir o protocolado.
“De facto, o que a viatura esteve a prestar foi um serviço ao centro de saúde de Sabrosa em domicílios agendados pelo próprio serviço e cuja responsabilidade é do centro de saúde”, referiu.
A Lusa tentou obter esclarecimentos por parte do centro de saúde, o que não foi possível.
Para renunciar ao protocolo, a câmara tinha que enviar uma carta registada com 30 dias de antecedência o que, de acordo com Elói Teixeira Gomes, não aconteceu.
Tal como outras misericórdias do país, Elói Teixeira Gomes referiu que a Santa Casa de Sabrosa vive numa situação financeira complicada. A instituição tem também dois salários em atraso aos cerca de 60 funcionários, um relativo ao subsídio de Natal e outro ao mês de Março.
O responsável referiu que o salário de Março deverá ser pago esta semana, após a transferência de uma quantidade devida pela Segurança Social.
“A misericórdia investiu muito dinheiro. Em 10 anos construiu um complexo com lar para 31 idosos, unidade de cuidados continuados para 20 doentes e a creche para 33 crianças”, salientou.
Elói Teixeira Gomes lamentou o fim do apoio que a autarquia dava à instituição, os atrasos nos pagamentos por parte dos ministérios da Saúde e da Solidariedade e Segurança Social, os juros à banca devido aos empréstimos a que teve que recorrer, situações que, em conjunto, levam a que a misericórdia esteja nesta situação difícil.
Público
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