O “Cinco Quinas falou com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Sabugal sobre a provável Unidade de Cuidados Continuados
Apesar das dificuldades económicas em que a Santa Casa da Misericórdia do Sabugal se encontra o Provedor da Instituição, Romeu Bispo, revela que “tudo faremos para realizar este projecto”, isto é, a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados no S
Quando é que a Santa Casa de Misericórdia do Sabugal (SCMS) começou a pensar em fazer a unidade de cuidados continuados?
Romeu Bispo (RB) – O conceito de "Cuidados Continuados" é relativamente recente.
Integra-se na nova conjuntura e visão actual do Governo. Anteriormente não se falava em "Cuidados Continuados", mas sim em "Unidades de Apoio Integrado" (UAI), cujo fundamento seria o mesmo, embora integrado noutra filosofia. Há já oito anos que a Misericórdia do Sabugal tem um projecto (UAI) aprovado e proposto a vários programas para financiamento o que nunca se chegou a verificar e por esse facto nunca chegou a avançar.
O Cinco Quinas sabe que o actual Presidente da Câmara do Sabugal, quando iniciou o mandato, pretendia criar uma unidade dessas, na zona da Colónia Agrícola Martin Rei. Mas depois de contactar as IPSS do concelho acabou por não avançar com a ideia, por ver que havia pouco interesse por parte das mesmas. O que é que se passou?
RB – Pelo que estamos a ver a Misericórdia do Sabugal já há algum tempo que tinha notado a falta de uma unidade deste tipo, até para dar resposta a casos difíceis e terminais que vão aparecendo nos nossos Lares. A nossa Instituição não aderiu a esta ideia porque, no nosso entender, não passou disso mesmo; além disso aparece quando se está a dar a alteração no modo de ver e entender estas unidades. Quando no princípio se pensava na Unidade para responder a casos de saúde para os quais os Lares não estão preparados, os "Cuidados Continuados" estão dependentes do Ministério da Saúde que gere as camas protocoladas com as Instituições em causa. Se tivermos um protocolo de
30 camas, estes lugares têm de estar livres para serem utilizados quando a Unidade Hospitalar, a que estão agregados, assim o entender.
Quando é que a ideia foi retomada?
RB – A ideia foi retomada no ano de 2008, mas sem grande entusiasmo dada a experiência negativa com o projecto UAI. Tivemos nessa altura consciência que o projecto tinha de ser alterado, dadas as mudanças e novas exigências que entretanto surgiram. Houve novo impulso quando há alguns meses uma pessoa amiga do Sabugal e da Misericórdia nos facilitou alguns contactos que irão permitir o avanço do processo.
A Santa Casa da Misericórdia do Sabugal pretende ter quantas camas?
RB – Na perspectiva das conversações havidas o número para que apontamos é no mínimo de 30 camas, mas poderá ter mais.
E como é que vai funcionar? É somente para os utentes da Santa Casa do Sabugal?
RB – Como vê esta resposta já está dada numa das questões anteriores. A SCMS tem de ter disponíveis essas camas como hospital de retaguarda, mas são outros a geri-lo. Pode acontecer, em algum momento, que, mesmo necessitando, nem um utente nosso possa usufruir dos "Cuidados Continuados". Se houver um número de camas acima do protocolado, então essas camas estarão sob gestão da SCMS. (Continua na versão impressa do “Cinco Quinas”)
Por: LRC
Apesar das dificuldades económicas em que a Santa Casa da Misericórdia do Sabugal se encontra o Provedor da Instituição, Romeu Bispo, revela que “tudo faremos para realizar este projecto”, isto é, a criação de uma Unidade de Cuidados Continuados no S
Quando é que a Santa Casa de Misericórdia do Sabugal (SCMS) começou a pensar em fazer a unidade de cuidados continuados?
Romeu Bispo (RB) – O conceito de "Cuidados Continuados" é relativamente recente.
Integra-se na nova conjuntura e visão actual do Governo. Anteriormente não se falava em "Cuidados Continuados", mas sim em "Unidades de Apoio Integrado" (UAI), cujo fundamento seria o mesmo, embora integrado noutra filosofia. Há já oito anos que a Misericórdia do Sabugal tem um projecto (UAI) aprovado e proposto a vários programas para financiamento o que nunca se chegou a verificar e por esse facto nunca chegou a avançar.
O Cinco Quinas sabe que o actual Presidente da Câmara do Sabugal, quando iniciou o mandato, pretendia criar uma unidade dessas, na zona da Colónia Agrícola Martin Rei. Mas depois de contactar as IPSS do concelho acabou por não avançar com a ideia, por ver que havia pouco interesse por parte das mesmas. O que é que se passou?
RB – Pelo que estamos a ver a Misericórdia do Sabugal já há algum tempo que tinha notado a falta de uma unidade deste tipo, até para dar resposta a casos difíceis e terminais que vão aparecendo nos nossos Lares. A nossa Instituição não aderiu a esta ideia porque, no nosso entender, não passou disso mesmo; além disso aparece quando se está a dar a alteração no modo de ver e entender estas unidades. Quando no princípio se pensava na Unidade para responder a casos de saúde para os quais os Lares não estão preparados, os "Cuidados Continuados" estão dependentes do Ministério da Saúde que gere as camas protocoladas com as Instituições em causa. Se tivermos um protocolo de
30 camas, estes lugares têm de estar livres para serem utilizados quando a Unidade Hospitalar, a que estão agregados, assim o entender.
Quando é que a ideia foi retomada?
RB – A ideia foi retomada no ano de 2008, mas sem grande entusiasmo dada a experiência negativa com o projecto UAI. Tivemos nessa altura consciência que o projecto tinha de ser alterado, dadas as mudanças e novas exigências que entretanto surgiram. Houve novo impulso quando há alguns meses uma pessoa amiga do Sabugal e da Misericórdia nos facilitou alguns contactos que irão permitir o avanço do processo.
A Santa Casa da Misericórdia do Sabugal pretende ter quantas camas?
RB – Na perspectiva das conversações havidas o número para que apontamos é no mínimo de 30 camas, mas poderá ter mais.
E como é que vai funcionar? É somente para os utentes da Santa Casa do Sabugal?
RB – Como vê esta resposta já está dada numa das questões anteriores. A SCMS tem de ter disponíveis essas camas como hospital de retaguarda, mas são outros a geri-lo. Pode acontecer, em algum momento, que, mesmo necessitando, nem um utente nosso possa usufruir dos "Cuidados Continuados". Se houver um número de camas acima do protocolado, então essas camas estarão sob gestão da SCMS. (Continua na versão impressa do “Cinco Quinas”)
Por: LRC
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