Santa Casa da Misericórdia “despejou-me” da casa
Escrevo esta carta com a esperança que me possam ajudar, indicando-me, como devo de proceder. Há anos fiquei viúvo. Vivia com a minha esposa em casa dos meus sogros. Acontece que tanto a minha esposa, pai e mãe (meus sogros) faleceram. Fiquei a viver em casa dos meus sogros, pagando eu pontualmente os alugueres. A casa pertencia à Santa Casa da Misericórdia, só que, como eu estou emigrado na Alemanha, a proprietária do imóvel arrombaram-me as portas, retiraram todos os meus haveres, mobílias caras, tudo desapareceu.
Até hoje ninguém me deu a indicação onde estão os meus haveres. Contactei um advogado já lá vão sete anos e vou-o contactando, mas ele não dá solução ao caso. Eu creio que o meu advogado está feito com a Santa Casa, pois a última vez que falei com ele, verifiquei que ele está mais do lado da Santa Cãs do que do meu. Já lhe pedi para me dar o número do processo, só que ele não me deu, já que queria ir ao tribunal saber como está o processo, e sem número não posso fazer nada. Já pensei contactar o Tribunal Europeu “direitos do homem” mas gostava de uma opinião vossa porque aí tem mais conhecimento que eu. Perdi a minha esposa, perdi logo de seguida a casa e não há coração, dizem: Santa Casa da Misericórdia e, eu digo Maldita Casa sem Misericórdia.
ALVES DOS SANTOS - Alemanha
Caro assinante, de verdade só o tribunal lhe pode dar uma resposta.
Se vê que o advogado não o serve contacte outro. Porém queremos dizer-lhe que o contrato de arrendamento pode não passar dos seus sogros para si, e logo caducar. Mesmo que passasse, se eles provarem que não faz uso da casa mais de 6 meses seguidos movem-lhe uma acção de despejo.
Como está emigrado, só por ordem do tribunal a casa podia ser “arrombada” e os seus haveres ficarem depositados à guarda deles para depois lhe serem entregues.
Gostaríamos de saber qual foi a Misericórdia, pois existem muitas no país. Quase todos os concelhos tem a sua e não dependem da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Cada uma é autónoma. Esta é resposta possível e só o tribunal pode dizer da sua justiça.
Mundo Português
Escrevo esta carta com a esperança que me possam ajudar, indicando-me, como devo de proceder. Há anos fiquei viúvo. Vivia com a minha esposa em casa dos meus sogros. Acontece que tanto a minha esposa, pai e mãe (meus sogros) faleceram. Fiquei a viver em casa dos meus sogros, pagando eu pontualmente os alugueres. A casa pertencia à Santa Casa da Misericórdia, só que, como eu estou emigrado na Alemanha, a proprietária do imóvel arrombaram-me as portas, retiraram todos os meus haveres, mobílias caras, tudo desapareceu.
Até hoje ninguém me deu a indicação onde estão os meus haveres. Contactei um advogado já lá vão sete anos e vou-o contactando, mas ele não dá solução ao caso. Eu creio que o meu advogado está feito com a Santa Casa, pois a última vez que falei com ele, verifiquei que ele está mais do lado da Santa Cãs do que do meu. Já lhe pedi para me dar o número do processo, só que ele não me deu, já que queria ir ao tribunal saber como está o processo, e sem número não posso fazer nada. Já pensei contactar o Tribunal Europeu “direitos do homem” mas gostava de uma opinião vossa porque aí tem mais conhecimento que eu. Perdi a minha esposa, perdi logo de seguida a casa e não há coração, dizem: Santa Casa da Misericórdia e, eu digo Maldita Casa sem Misericórdia.
ALVES DOS SANTOS - Alemanha
Caro assinante, de verdade só o tribunal lhe pode dar uma resposta.
Se vê que o advogado não o serve contacte outro. Porém queremos dizer-lhe que o contrato de arrendamento pode não passar dos seus sogros para si, e logo caducar. Mesmo que passasse, se eles provarem que não faz uso da casa mais de 6 meses seguidos movem-lhe uma acção de despejo.
Como está emigrado, só por ordem do tribunal a casa podia ser “arrombada” e os seus haveres ficarem depositados à guarda deles para depois lhe serem entregues.
Gostaríamos de saber qual foi a Misericórdia, pois existem muitas no país. Quase todos os concelhos tem a sua e não dependem da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Cada uma é autónoma. Esta é resposta possível e só o tribunal pode dizer da sua justiça.
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