GNR teve de serenar os ânimos em Valpaços
Centenas contra fecho de hospital
Os ânimos exaltaram-se ontem durante uma manifestação junto ao Hospital de Valpaços e só uma pronta intervenção da GNR impediu que o edifício fosse tomado à força pelas mais de 600 pessoas que ali se concentraram – entre as quais 40 funcionários do hospital, agora encerrado. Os manifestantes exigiam uma resposta por parte da Misericórdia quanto ao futuro do hospital, fechado após falta de acordo com a Administração Regional de Saúde.
"Andamos a ser enganados. Dizem que o hospital vai abrir e é tudo mentira", afirmou Alexandrina, denunciando que "as consultas foram canceladas" sem que ninguém avisasse os utentes. Com o aumento do número de manifestantes, a indignação subiu de tom e um popular tentou mesmo retirar da fachada do edifício uma placa em que se lia: "Encerrados para obras de remodelação." A GNR ainda tentou travá-lo, mas outro grupo arrancou a placa e incendiou-a em frente ao edifício.
Para António Silva, um dos mais inconformados, "uma cidade não ter hospital é inconcebível", lembrando que o concelho é muito grande. "Estamos completamente isolados", afirmou o popular.
CM
Centenas contra fecho de hospital
Os ânimos exaltaram-se ontem durante uma manifestação junto ao Hospital de Valpaços e só uma pronta intervenção da GNR impediu que o edifício fosse tomado à força pelas mais de 600 pessoas que ali se concentraram – entre as quais 40 funcionários do hospital, agora encerrado. Os manifestantes exigiam uma resposta por parte da Misericórdia quanto ao futuro do hospital, fechado após falta de acordo com a Administração Regional de Saúde.
"Andamos a ser enganados. Dizem que o hospital vai abrir e é tudo mentira", afirmou Alexandrina, denunciando que "as consultas foram canceladas" sem que ninguém avisasse os utentes. Com o aumento do número de manifestantes, a indignação subiu de tom e um popular tentou mesmo retirar da fachada do edifício uma placa em que se lia: "Encerrados para obras de remodelação." A GNR ainda tentou travá-lo, mas outro grupo arrancou a placa e incendiou-a em frente ao edifício.
Para António Silva, um dos mais inconformados, "uma cidade não ter hospital é inconcebível", lembrando que o concelho é muito grande. "Estamos completamente isolados", afirmou o popular.
CM
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