14-Out-2011 | |
O provedor da Santa Casa da Misericórdia do Crato admitiu, hoje, a possibilidade de algumas misericórdias, do distrito de Portalegre, serem obrigadas a fechar. Mário Cruz afirma que a funcionalidade das misericórdias está em risco e reconhece que os doentes, assistidos nessas instituições, podem ter que ser entregues aos hospitais. No caso concreto da misericórdia do Crato, que não presta serviços nos cuidados continuados, o provedor diz temer o futuro e exemplifica que, com o aumento do IVA de 6% para 23 %, a misericórdia terá um aumento de 12 mil euros nas facturas da electricidade e gás, só nos primeiros 8 meses de 2012. Mário Cruz comentava assim, à RP, as declarações do presidente da União das misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, que esta quinta feira afirmou que algumas misericórdias correm o risco de fechar, se o governo não conseguir pagar o que deve, e os doentes assistidos nessas instituições podem ter que ser entregues aos hospitais públicos. Segundo o responsável pela União das misericórdias existem registos de problemas com pagamentos de salários e falta de alimentos, porque as unidades não conseguem pagar aos fornecedores. O ministro da saúde, Paulo Macedo, já admitiu a falta de dinheiro para pagar às misericórdias, no âmbito da prestação de serviços nos cuidados continuados e reconheceu não ter um plano de pagamentos. Carla Aguiã |
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sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Santa Casa da Misericórdia do Crato
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