Parque da Prelada pode acolher um hipódromo
Sport Club quer espaço verde de lazer com equipamentos desportivos e eventos culturais
00h30m
CARLA SOFIA LUZ
O Parque da Prelada (Porto) pode converter-se num espaço verde lúdico-desportivo com um hipódromo, circuito de manutenção e campo de râguebi. A proposta é do Sport Club do Porto, um dos finalistas do concurso de ideias.
O júri do concurso, lançado em Dezembro pela Santa Casa da Misericórdia do Porto (proprietária do terreno com 16 hectares utilizado como parque de campismo até 2006), escolheu duas das oito propostas apresentadas. A par do Sport Club do Porto, também o conceito da arquitecta paisagista Marta Cudell mereceu distinção. Segue-se a fase de negociação com dois concorrentes, sendo certo de que, seja qual for o vencedor, a Misericórdia não abdicará da participação no modelo de gestão do parque público.
"A avaliação do júri teve em linha de conta as componentes ambiental e económica. Ambas as propostas inserem actividades desportivas e lúdicas no pulmão verde. Também muito importante é o modelo cultural. Queremos criar uma alternativa aos parques da Cidade e de Serralves. A Santa Casa da Misericórdia não pretende afastar-se do processo e quer ter uma participação muito activa. É um ponto de honra", explica António Tavares. O vice-provedor da Santa Casa garante que a decisão será tomada até ao final do Verão. A Misericórdia não se envolverá nesse processo, mas vê com bons olhos a possibilidade de fusão dos dois conceitos para o Parque da Prelada. Tudo dependerá dos dois concorrentes.
A proposta do Sport Club do Porto, assinada pelo arquitecto Pedro Guimarães, buscou inspiração no antigo projecto para o Parque Oriental. Os 16 hectares da Prelada não serão apenas um espaço contemplativo, mas oferecerá, também, eventos culturais e equipamentos para a prática de desporto formal e informal.
O picadeiro olímpico com bancadas voltadas para exterior e para o interior do imóvel será uma das principais valências. A clareira, próxima da VCI, acolherá esse edifício (o único a erguer no parque, já que os restantes equipamentos ficarão nos imóveis existentes), uma praça de exercícios e dois dos quatro picadeiros pequenos a instalar ao ar livre. Esses espaços destinam-se ao ensino de hipismo e à hipoterapia.
A poucos passos da entrada principal do parque pela Rua do Monte dos Burgos, prevê a colocação da maioria das boxes dos cavalos na antiga zona dos cobertos para as caravanas. Ao todo, aponta-se para a criação de 250 boxes. A cantina dará lugar a um ginásio. Não muito longe ficarão os balneários para o desporto informal, servindo os utentes do parque infantil, dos jogos, da escalada e do circuito de manutenção equipado com várias máquinas que qualquer pessoa, nomeadamente os idosos, pode usar. Esses equipamentos terão inscritas as instruções para a utilização informal, dando corpo a uma componente puramente lúdica.
A primeira fase da intervenção inclui a realização de eventos culturais, em parceria com a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no terreno em frente ao torreão. A franja de terreno desde o lago até à VCI servirá de recinto para espectáculos ao ar livre. O arquitecto aproveita a diferença de cotas e coloca um palco amovível junto ao lago.
A segunda fase de intervenção passará pela construção de um campo adequado à prática de raguebi e de futebol e de um pequeno campo de treino de golfe.
Sport Club quer espaço verde de lazer com equipamentos desportivos e eventos culturais
00h30m
CARLA SOFIA LUZ
O Parque da Prelada (Porto) pode converter-se num espaço verde lúdico-desportivo com um hipódromo, circuito de manutenção e campo de râguebi. A proposta é do Sport Club do Porto, um dos finalistas do concurso de ideias.
O júri do concurso, lançado em Dezembro pela Santa Casa da Misericórdia do Porto (proprietária do terreno com 16 hectares utilizado como parque de campismo até 2006), escolheu duas das oito propostas apresentadas. A par do Sport Club do Porto, também o conceito da arquitecta paisagista Marta Cudell mereceu distinção. Segue-se a fase de negociação com dois concorrentes, sendo certo de que, seja qual for o vencedor, a Misericórdia não abdicará da participação no modelo de gestão do parque público.
"A avaliação do júri teve em linha de conta as componentes ambiental e económica. Ambas as propostas inserem actividades desportivas e lúdicas no pulmão verde. Também muito importante é o modelo cultural. Queremos criar uma alternativa aos parques da Cidade e de Serralves. A Santa Casa da Misericórdia não pretende afastar-se do processo e quer ter uma participação muito activa. É um ponto de honra", explica António Tavares. O vice-provedor da Santa Casa garante que a decisão será tomada até ao final do Verão. A Misericórdia não se envolverá nesse processo, mas vê com bons olhos a possibilidade de fusão dos dois conceitos para o Parque da Prelada. Tudo dependerá dos dois concorrentes.
A proposta do Sport Club do Porto, assinada pelo arquitecto Pedro Guimarães, buscou inspiração no antigo projecto para o Parque Oriental. Os 16 hectares da Prelada não serão apenas um espaço contemplativo, mas oferecerá, também, eventos culturais e equipamentos para a prática de desporto formal e informal.
O picadeiro olímpico com bancadas voltadas para exterior e para o interior do imóvel será uma das principais valências. A clareira, próxima da VCI, acolherá esse edifício (o único a erguer no parque, já que os restantes equipamentos ficarão nos imóveis existentes), uma praça de exercícios e dois dos quatro picadeiros pequenos a instalar ao ar livre. Esses espaços destinam-se ao ensino de hipismo e à hipoterapia.
A poucos passos da entrada principal do parque pela Rua do Monte dos Burgos, prevê a colocação da maioria das boxes dos cavalos na antiga zona dos cobertos para as caravanas. Ao todo, aponta-se para a criação de 250 boxes. A cantina dará lugar a um ginásio. Não muito longe ficarão os balneários para o desporto informal, servindo os utentes do parque infantil, dos jogos, da escalada e do circuito de manutenção equipado com várias máquinas que qualquer pessoa, nomeadamente os idosos, pode usar. Esses equipamentos terão inscritas as instruções para a utilização informal, dando corpo a uma componente puramente lúdica.
A primeira fase da intervenção inclui a realização de eventos culturais, em parceria com a Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo, no terreno em frente ao torreão. A franja de terreno desde o lago até à VCI servirá de recinto para espectáculos ao ar livre. O arquitecto aproveita a diferença de cotas e coloca um palco amovível junto ao lago.
A segunda fase de intervenção passará pela construção de um campo adequado à prática de raguebi e de futebol e de um pequeno campo de treino de golfe.
JN
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