Alegando que acordo não foi reduzido a escrito
Misericórdia quer reaver 25 mil euros que perdeu por desistir de comprar terreno
Misericórdia diz que compra do terreno estava condicionada à viabilidade de construção de lar. Dono da área nega
Alegando que o acordo não foi reduzido a escrito, a Misericórdia de Valpaços vai tentar recuperar os 25 mil euros que entregou de sinal por um terreno que, entretanto, desistiu de comprar. O dono do espaço alegará, no entanto, que foi a Santa Casa que não terá querido passar a escrito o acordo, invocando o “valor da palavra”.
A Santa Casa da Misericórdia de Valpaços intentou uma acção judicial para reaver 25 mil euros que entregou ao proprietário de um terreno que depois desistiu de comprar. Ao que o Semanário TRANSMONTANO conseguiu apurar, a Santa Casa estará a alegar “falta de forma” do acordo, ou seja, que o acordo “não foi reduzido a escrito”. Inconformado, o dono do terreno acusa a instituição de “má fé” e de estar a usar um argumento que a própria instituição não cuidou de assegurar. Aliás, segundo fontes ligadas ao processo, o dono do espaço alegará que terão sido os próprios representantes da Misericórdia que terão afastado a necessidade do contrato escrito, argumentando com o “valor da palavra” e evocando a amizade que tinham pelo proprietário. No processo agora intentado, a Santa Casa estará também a alegar que o negócio, que não negará, estava sujeito a viabilidade de implantação no local de um lar. No entanto, o proprietário alegará que tal condição nunca lhe foi referida. A propriedade em causa, si-tuada na estrada para Lagoas, a menos de um quilómetro do campo de futebol de Valpaços, destinava-se à construção do novo lar que a Misericórdia pretende construir, no âmbito de uma candidatura de financiamento ao programa do Governo para o alargamento da rede de equipamento sociais. Aliás, terá sido por estar em cima do fim do prazo da entrega das candidaturas que terá levado à aparente precipitação do negócio. Ao que o Semanário TRANSMONTANO (ST) conseguiu apurar junto do proprietário do terreno, a venda ficou acordada pelo valor de 150 mil euros. Ao que foi possível apurar, a Santa Casa terá desistido da compra por ter encontrado um terreno mais barato. A propriedade em causa, junto ao cruzamento de Valverde, com cerca de 27 mil metros quadrados custou, segundo confirmou o proprietário ao Semanário TRANSMONTANO, 75 mil euros. No entanto, também não será neste local que a Misericórdia vai construir o novo lar. O equipamento será erguido num terreno no centro da cidade, que, entretanto, um cidadão do concelho ofereceu à instituição.
Por: Margarida Luzio
Semanário Transmontano
Misericórdia quer reaver 25 mil euros que perdeu por desistir de comprar terreno
Misericórdia diz que compra do terreno estava condicionada à viabilidade de construção de lar. Dono da área nega
Alegando que o acordo não foi reduzido a escrito, a Misericórdia de Valpaços vai tentar recuperar os 25 mil euros que entregou de sinal por um terreno que, entretanto, desistiu de comprar. O dono do espaço alegará, no entanto, que foi a Santa Casa que não terá querido passar a escrito o acordo, invocando o “valor da palavra”.
A Santa Casa da Misericórdia de Valpaços intentou uma acção judicial para reaver 25 mil euros que entregou ao proprietário de um terreno que depois desistiu de comprar. Ao que o Semanário TRANSMONTANO conseguiu apurar, a Santa Casa estará a alegar “falta de forma” do acordo, ou seja, que o acordo “não foi reduzido a escrito”. Inconformado, o dono do terreno acusa a instituição de “má fé” e de estar a usar um argumento que a própria instituição não cuidou de assegurar. Aliás, segundo fontes ligadas ao processo, o dono do espaço alegará que terão sido os próprios representantes da Misericórdia que terão afastado a necessidade do contrato escrito, argumentando com o “valor da palavra” e evocando a amizade que tinham pelo proprietário. No processo agora intentado, a Santa Casa estará também a alegar que o negócio, que não negará, estava sujeito a viabilidade de implantação no local de um lar. No entanto, o proprietário alegará que tal condição nunca lhe foi referida. A propriedade em causa, si-tuada na estrada para Lagoas, a menos de um quilómetro do campo de futebol de Valpaços, destinava-se à construção do novo lar que a Misericórdia pretende construir, no âmbito de uma candidatura de financiamento ao programa do Governo para o alargamento da rede de equipamento sociais. Aliás, terá sido por estar em cima do fim do prazo da entrega das candidaturas que terá levado à aparente precipitação do negócio. Ao que o Semanário TRANSMONTANO (ST) conseguiu apurar junto do proprietário do terreno, a venda ficou acordada pelo valor de 150 mil euros. Ao que foi possível apurar, a Santa Casa terá desistido da compra por ter encontrado um terreno mais barato. A propriedade em causa, junto ao cruzamento de Valverde, com cerca de 27 mil metros quadrados custou, segundo confirmou o proprietário ao Semanário TRANSMONTANO, 75 mil euros. No entanto, também não será neste local que a Misericórdia vai construir o novo lar. O equipamento será erguido num terreno no centro da cidade, que, entretanto, um cidadão do concelho ofereceu à instituição.
Por: Margarida Luzio
Semanário Transmontano
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