Violência doméstica: casa abrigo não abre por falta de fundos
Destinada a vítimas mantém-se fechada porque ainda não foi assinado o protocolo com a segurança social
Por: Redacção / AMG
A casa abrigo para vítimas de violência doméstica, da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, está concluída há um ano, mas mantém-se fechada porque ainda não foi assinado o protocolo com a segurança social, disse o provedor.
«Estamos desde Outubro do ano passado à espera da celebração do protocolo financeiro com a Segurança Social», explicou à agência Lusa Joaquim João Pereira, sustentando que sem acordo a Misericórdia «não tem hipótese de assegurar o funcionamento» da casa abrigo, cujo investimento é de 250 mil euros.
Segundo o responsável, «o argumento da Segurança Social para não comparticipar o equipamento, é que a Misericórdia tem uma gestão equilibrada».
«Gerimos bem e somos castigados», observou o provedor, frisando que «a casa abrigo está pronta e, porque não é usada, está a degradar-se».
Joaquim João Pereira acrescentou que quando a instituição decidiu avançar para a construção do equipamento consultou a Segurança Social, que reconheceu a existência de «carências» neste tipo de espaços, tendo «chegado a sugerir alterações ao projecto que tiveram de ser feitas».
O director do Centro Distrital da Segurança Social de Leiria, Fernando Gonçalves, reconheceu que esta «resposta social, de facto, esteve incluída na previsão do orçamento programa de 2010».
«Ocorre, porém, que não foi possível o seu financiamento devido à prioridade que foi dada à deficiência e outras problemáticas igualmente prioritárias», esclareceu Fernando Gonçalves, garantindo que o processo para a abertura da estrutura «está em análise».
IOL
Destinada a vítimas mantém-se fechada porque ainda não foi assinado o protocolo com a segurança social
Por: Redacção / AMG
A casa abrigo para vítimas de violência doméstica, da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, está concluída há um ano, mas mantém-se fechada porque ainda não foi assinado o protocolo com a segurança social, disse o provedor.
«Estamos desde Outubro do ano passado à espera da celebração do protocolo financeiro com a Segurança Social», explicou à agência Lusa Joaquim João Pereira, sustentando que sem acordo a Misericórdia «não tem hipótese de assegurar o funcionamento» da casa abrigo, cujo investimento é de 250 mil euros.
Segundo o responsável, «o argumento da Segurança Social para não comparticipar o equipamento, é que a Misericórdia tem uma gestão equilibrada».
«Gerimos bem e somos castigados», observou o provedor, frisando que «a casa abrigo está pronta e, porque não é usada, está a degradar-se».
Joaquim João Pereira acrescentou que quando a instituição decidiu avançar para a construção do equipamento consultou a Segurança Social, que reconheceu a existência de «carências» neste tipo de espaços, tendo «chegado a sugerir alterações ao projecto que tiveram de ser feitas».
O director do Centro Distrital da Segurança Social de Leiria, Fernando Gonçalves, reconheceu que esta «resposta social, de facto, esteve incluída na previsão do orçamento programa de 2010».
«Ocorre, porém, que não foi possível o seu financiamento devido à prioridade que foi dada à deficiência e outras problemáticas igualmente prioritárias», esclareceu Fernando Gonçalves, garantindo que o processo para a abertura da estrutura «está em análise».
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