Escrito por Isabel Duarte
Arganil
Misericórdia investe
em nova Unidade
de Cuidados Continuados
Cinco anos após a inauguração do Hospital de Cuidados Continuados Dr. Fernando Vale, a Misericórdia de Arganil pretende avançar com outro projecto, no sentido de alargar a rede de cuidados continuados no concelho. Em causa está uma nova unidade, a implementar no antigo Hospital Condessa das Canas, cujo investimento total será de 1. 187.345,50 euros. O projecto foi alvo de uma candidatura ao programa Modelar II, que garante um apoio de 60%, do investimento, cabendo os restantes 40% à Misericórdia de Arganil.
Reunidos os meios financeiros, o próximo passo é a «abertura dos procedimentos de concurso, a 20 de Novembro, e posterior envio dos convites a empresas, beneficiando do regime de excepção que vigora até ao final do ano», explicou Nuno Gomes, director-geral da Misericórdia de Arganil, na apresentação do projecto. As obras deverão começar no primeiro semestre do próximo ano, prevendo-se a sua conclusão um ano depois.
Aquele responsável sublinha que os principais objectivos desta nova unidade passam essencialmente por «aumentar a taxa de cobertura da Rede Nacional de Cuidados Continuados, ampliar o contributo da Misericórdia nesse esforço colectivo, rentabilizar um conjunto de serviços e experiências, replicando o modelo já existente», bem como «reforçar as parcerias, contribuindo para a melhoria das condições, quer para o Centro de Saúde, quer para o SUB» e, por último, «recuperar, remodelar e requalificar um edifício com enorme simbolismo local».
A remodelação do antigo hospital Condessa das Canas representa ainda uma oportunidade para uma melhoria das acessibilidades ao Centro de Saúde e ao SUB e a criação de um heliporto, obras da responsabilidade da autarquia. Isso mesmo disse Ricardo Pereira Alves, presidente da Câmara de Arganil, ao afirmar que «com um equipamento desta importância é necessário acautelar as questões relacionadas com as acessibilidades». Assim, a autarquia, em parceria com a Misericórdia, desenvolveu um estudo prévio para «melhorar as acessibilidades às urgências e ao novo equipamento», explicou o autarca, que anunciou, também, a construção de um heliporto, que ficará em terrenos da Misericórdia.
Consolidar desenvolvimento
Ainda sobre os acessos, Pereira Alves explicou a necessidade de introduzir algumas alterações, tendo em conta que junto ao Centro de Saúde, «o estacionamento está algo desordenado, o que gera algumas dificuldades a quem chega à urgência». Nesse sentido, a autarquia equaciona o «alargamento da via de entrada do Centro de Saúde, alterando também o acesso ao parque de estacionamento, criando uma zona de circulação mais larga para um melhor fluxo de ambulâncias».
Segundo Nuno Gomes, a nova Unidade de Cuidados Continuados «representa uma oportunidade para o concelho e para a região» e «foi esse o espírito subjacente à candidatura apresentada». «Este projecto é também de desenvolvimento local», pois, «à semelhança do que foi conseguido com o hospital Dr. Fernando Vale, pretende-se também que este projecto seja capaz de consolidar localmente a existência de equipas especializadas na área da saúde», adiantou.
José Dias Coimbra, provedor da Misericórdia de Arganil mostrou-se «muito feliz» pela solução do conflito provocado pelo estacionamento, felicitando o presidente da Câmara «pela sua colaboração, neste caso em todos os outros». Sublinhando que a remodelação do antigo hospital «é um sonho antigo de muitos arganilenses», o provedor declara tratar-se de um acto «muito importante, não só para a Misericórdia e concelho de Arganil, como para toda a Beira Serra».
Investimento “honra
o concelho de Arganil”
Para Pereira Alves, este investimento «honra o concelho de Arganil e fortalece e consolida aquilo que é, já hoje, uma imagem de marca do concelho, que representa um trabalho absolutamente notável da instituição, quer na área social, quer na parceria que tem estabelecido na área da saúde». O presidente da Câmara sublinhou ainda ao seu «grande apreço e reconhecimento pelo trabalho que a Misericórdia tem desenvolvido em diferentes áreas, apontando caminhos para o futuro, dando passos seguros e construindo aquilo que são os modelos ideias para responder às necessidades dos utentes, idosos e crianças».
Também João Pedro Pimentel se regozijou pela criação desta nova unidade, considerando que «assinalamos hoje o início do processo de alargamento da rede de cuidados continuados em Arganil a mais 24 camas», o que considera «da maior importância». Desta forma, «vamos alargar a resposta que a rede, através da unidade Fernando Vale presta já à população de Arganil e a outros concelhos da região Centro», acrescentando que, com esta obra, «ajudamos a requalificar as instalações do velho hospital Condessa das Canas, património da vila de Arganil com relevantes serviços prestados na área da saúde e da assistência social».
Diário de Coimbra
Arganil
Misericórdia investe
em nova Unidade
de Cuidados Continuados
Cinco anos após a inauguração do Hospital de Cuidados Continuados Dr. Fernando Vale, a Misericórdia de Arganil pretende avançar com outro projecto, no sentido de alargar a rede de cuidados continuados no concelho. Em causa está uma nova unidade, a implementar no antigo Hospital Condessa das Canas, cujo investimento total será de 1. 187.345,50 euros. O projecto foi alvo de uma candidatura ao programa Modelar II, que garante um apoio de 60%, do investimento, cabendo os restantes 40% à Misericórdia de Arganil.
Reunidos os meios financeiros, o próximo passo é a «abertura dos procedimentos de concurso, a 20 de Novembro, e posterior envio dos convites a empresas, beneficiando do regime de excepção que vigora até ao final do ano», explicou Nuno Gomes, director-geral da Misericórdia de Arganil, na apresentação do projecto. As obras deverão começar no primeiro semestre do próximo ano, prevendo-se a sua conclusão um ano depois.
Aquele responsável sublinha que os principais objectivos desta nova unidade passam essencialmente por «aumentar a taxa de cobertura da Rede Nacional de Cuidados Continuados, ampliar o contributo da Misericórdia nesse esforço colectivo, rentabilizar um conjunto de serviços e experiências, replicando o modelo já existente», bem como «reforçar as parcerias, contribuindo para a melhoria das condições, quer para o Centro de Saúde, quer para o SUB» e, por último, «recuperar, remodelar e requalificar um edifício com enorme simbolismo local».
A remodelação do antigo hospital Condessa das Canas representa ainda uma oportunidade para uma melhoria das acessibilidades ao Centro de Saúde e ao SUB e a criação de um heliporto, obras da responsabilidade da autarquia. Isso mesmo disse Ricardo Pereira Alves, presidente da Câmara de Arganil, ao afirmar que «com um equipamento desta importância é necessário acautelar as questões relacionadas com as acessibilidades». Assim, a autarquia, em parceria com a Misericórdia, desenvolveu um estudo prévio para «melhorar as acessibilidades às urgências e ao novo equipamento», explicou o autarca, que anunciou, também, a construção de um heliporto, que ficará em terrenos da Misericórdia.
Consolidar desenvolvimento
Ainda sobre os acessos, Pereira Alves explicou a necessidade de introduzir algumas alterações, tendo em conta que junto ao Centro de Saúde, «o estacionamento está algo desordenado, o que gera algumas dificuldades a quem chega à urgência». Nesse sentido, a autarquia equaciona o «alargamento da via de entrada do Centro de Saúde, alterando também o acesso ao parque de estacionamento, criando uma zona de circulação mais larga para um melhor fluxo de ambulâncias».
Segundo Nuno Gomes, a nova Unidade de Cuidados Continuados «representa uma oportunidade para o concelho e para a região» e «foi esse o espírito subjacente à candidatura apresentada». «Este projecto é também de desenvolvimento local», pois, «à semelhança do que foi conseguido com o hospital Dr. Fernando Vale, pretende-se também que este projecto seja capaz de consolidar localmente a existência de equipas especializadas na área da saúde», adiantou.
José Dias Coimbra, provedor da Misericórdia de Arganil mostrou-se «muito feliz» pela solução do conflito provocado pelo estacionamento, felicitando o presidente da Câmara «pela sua colaboração, neste caso em todos os outros». Sublinhando que a remodelação do antigo hospital «é um sonho antigo de muitos arganilenses», o provedor declara tratar-se de um acto «muito importante, não só para a Misericórdia e concelho de Arganil, como para toda a Beira Serra».
Investimento “honra
o concelho de Arganil”
Para Pereira Alves, este investimento «honra o concelho de Arganil e fortalece e consolida aquilo que é, já hoje, uma imagem de marca do concelho, que representa um trabalho absolutamente notável da instituição, quer na área social, quer na parceria que tem estabelecido na área da saúde». O presidente da Câmara sublinhou ainda ao seu «grande apreço e reconhecimento pelo trabalho que a Misericórdia tem desenvolvido em diferentes áreas, apontando caminhos para o futuro, dando passos seguros e construindo aquilo que são os modelos ideias para responder às necessidades dos utentes, idosos e crianças».
Também João Pedro Pimentel se regozijou pela criação desta nova unidade, considerando que «assinalamos hoje o início do processo de alargamento da rede de cuidados continuados em Arganil a mais 24 camas», o que considera «da maior importância». Desta forma, «vamos alargar a resposta que a rede, através da unidade Fernando Vale presta já à população de Arganil e a outros concelhos da região Centro», acrescentando que, com esta obra, «ajudamos a requalificar as instalações do velho hospital Condessa das Canas, património da vila de Arganil com relevantes serviços prestados na área da saúde e da assistência social».
Diário de Coimbra
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