Entrega indevida de alimentos à Misericórdia
Câmara diz que foi um erro e que produtos serão repostos
00h15m
Salomão Rodrigues
Alimentos pertencentes ao Banco Alimentar foram entregues irregularmente à Santa Casa da Misericórdia pela Câmara de Castelo de Paiva. O erro foi assumido publicamente pela Autarquia que vai agora repor os alimentos retirados indevidamente.
"Houve efectivamente um lapso, mas os alimentos estavam a ficar no fim do prazo de validade", justificou o presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, ao JN.
O autarca, que recusa adiantar de quem partiu a iniciativa dentro da Autarquia, afirma, ainda, que a situação irá ser regularizada com a entrega ao Banco Alimentar da quantidade de alimentos em causa, mas dentro do prazo da validade.
A justificação do fim de vida útil dos alimentos não convence no entanto alguns dos parceiros da Rede Social, entidade constituída pelas instituições do concelho a quem cabe a tarefa de analisar pedidos e distribuir os alimentos pelas diferentes instituições e que, neste caso, foi preterida pela acção unilateral da edilidade.
Alegam que muitos dos alimentos distribuídos, como as massas, não eram perecíveis de estarem em fim de validade.
A contestação pela entrega ao arrepio das normas definidas pelos parceiros sociais foi sentida numa das reuniões da Rede Social (núcleo executivo) onde o assunto foi discutido e na Assembleia Municipal onde o deputado municipal Rocha Pereira pediu explicações.
Também aqui o presidente da Câmara apresentou as mesmas justificações e recusou igualmente denunciar de que pelouro ou serviço partiu a irregularidade. E com o assunto a ser do conhecimento público, teme que nos futuros peditórios de alimentos (o próximo é já no fim-de-semana) os cidadãos contribuam em menor escala.
Os alimentos recolhidos pelo Banco Alimentar são anualmente guardados num espaço situado numa cave do edifício da Câmara e depois distribuídos pele Rede Social de acordo com as necessidades das famílias carenciadas do concelho.
JN
Câmara diz que foi um erro e que produtos serão repostos
00h15m
Salomão Rodrigues
Alimentos pertencentes ao Banco Alimentar foram entregues irregularmente à Santa Casa da Misericórdia pela Câmara de Castelo de Paiva. O erro foi assumido publicamente pela Autarquia que vai agora repor os alimentos retirados indevidamente.
"Houve efectivamente um lapso, mas os alimentos estavam a ficar no fim do prazo de validade", justificou o presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, ao JN.
O autarca, que recusa adiantar de quem partiu a iniciativa dentro da Autarquia, afirma, ainda, que a situação irá ser regularizada com a entrega ao Banco Alimentar da quantidade de alimentos em causa, mas dentro do prazo da validade.
A justificação do fim de vida útil dos alimentos não convence no entanto alguns dos parceiros da Rede Social, entidade constituída pelas instituições do concelho a quem cabe a tarefa de analisar pedidos e distribuir os alimentos pelas diferentes instituições e que, neste caso, foi preterida pela acção unilateral da edilidade.
Alegam que muitos dos alimentos distribuídos, como as massas, não eram perecíveis de estarem em fim de validade.
A contestação pela entrega ao arrepio das normas definidas pelos parceiros sociais foi sentida numa das reuniões da Rede Social (núcleo executivo) onde o assunto foi discutido e na Assembleia Municipal onde o deputado municipal Rocha Pereira pediu explicações.
Também aqui o presidente da Câmara apresentou as mesmas justificações e recusou igualmente denunciar de que pelouro ou serviço partiu a irregularidade. E com o assunto a ser do conhecimento público, teme que nos futuros peditórios de alimentos (o próximo é já no fim-de-semana) os cidadãos contribuam em menor escala.
Os alimentos recolhidos pelo Banco Alimentar são anualmente guardados num espaço situado numa cave do edifício da Câmara e depois distribuídos pele Rede Social de acordo com as necessidades das famílias carenciadas do concelho.
JN
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