António Tavares foi eleito provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto
Por Álvaro Vieira
Provedor eleito convidou o bispo emérito D. Manuel Martins para colaborar no fundo de emergência para carenciados que quer ver instituído já em 2011
António Tavares, que, na sequência do falecimento de José Luís Novaes, em Agosto passado, já vinha assumindo as funções de provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, foi ontem eleito para o cargo. A lista que propôs para a mesa administrativa, o órgão executivo que elege o provedor entre os seus membros, obteve 506 votos. Guimarães dos Santos, que foi provedor da Misericórdia do Porto entre 2004 e 2008 não conseguiu regressar ao cargo. A lista que liderou para a mesa administrativa ficou-se pelos 370 votos.
"Foi uma votação expressiva, que nos permite começar a trabalhar bem", comentou ontem à noite António Tavares, ressalvando que, agora, "já não há lista A nem lista B, mas apenas Misericórdia".
Para António Tavares, que foi vice-provedor na equipa de José Luís Novaes, a acção social é mais do que uma prioridade, é uma imposição. O provedor eleito disse ao PÚBLICO que já convidou o bispo emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, para ajudar a criar o "fundo de emergência para famílias carenciadas e cidadãos" que deverá estar já a apoiar necessitados em 2011. António Tavares recordou o papel desempenhado por D. Manuel Martins entre 1983 e 1985, na procura de soluções para as famílias acossadas pelos salários em atraso e desemprego no distrito de Setúbal, e manifestou-se convicto de que ele será "um bom conselheiro". "Não vamos deixar para trás os nossos concidadãos apanhados por esta crise, que atinge pessoas mesmo da classe média", prometeu.
Dentro de dias, serão inaugurados os cinco apartamentos protegidos que a Misericórdia do Porto preparou para jovens entre os 16 e os 18 anos que não tenham família. O projecto, no qual António Tavares já estava envolvido, visa apoiar a inserção destes jovens na vida activa.
António Tavares garante que não deixará cair duas bandeiras eleitoriais: a criação de uma residência assistida para doentes com Alzheimer; e a criação do museu da da Misericórdia do Porto, uma aspiração centenária da instituição, que devera ser instalado na Rua das Flores, para "reanimar a Baixa do Porto". Os novos corpos gerentes tomam posse a 3 de Janeiro.
Público
Por Álvaro Vieira
Provedor eleito convidou o bispo emérito D. Manuel Martins para colaborar no fundo de emergência para carenciados que quer ver instituído já em 2011
António Tavares, que, na sequência do falecimento de José Luís Novaes, em Agosto passado, já vinha assumindo as funções de provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, foi ontem eleito para o cargo. A lista que propôs para a mesa administrativa, o órgão executivo que elege o provedor entre os seus membros, obteve 506 votos. Guimarães dos Santos, que foi provedor da Misericórdia do Porto entre 2004 e 2008 não conseguiu regressar ao cargo. A lista que liderou para a mesa administrativa ficou-se pelos 370 votos.
"Foi uma votação expressiva, que nos permite começar a trabalhar bem", comentou ontem à noite António Tavares, ressalvando que, agora, "já não há lista A nem lista B, mas apenas Misericórdia".
Para António Tavares, que foi vice-provedor na equipa de José Luís Novaes, a acção social é mais do que uma prioridade, é uma imposição. O provedor eleito disse ao PÚBLICO que já convidou o bispo emérito de Setúbal, D. Manuel Martins, para ajudar a criar o "fundo de emergência para famílias carenciadas e cidadãos" que deverá estar já a apoiar necessitados em 2011. António Tavares recordou o papel desempenhado por D. Manuel Martins entre 1983 e 1985, na procura de soluções para as famílias acossadas pelos salários em atraso e desemprego no distrito de Setúbal, e manifestou-se convicto de que ele será "um bom conselheiro". "Não vamos deixar para trás os nossos concidadãos apanhados por esta crise, que atinge pessoas mesmo da classe média", prometeu.
Dentro de dias, serão inaugurados os cinco apartamentos protegidos que a Misericórdia do Porto preparou para jovens entre os 16 e os 18 anos que não tenham família. O projecto, no qual António Tavares já estava envolvido, visa apoiar a inserção destes jovens na vida activa.
António Tavares garante que não deixará cair duas bandeiras eleitoriais: a criação de uma residência assistida para doentes com Alzheimer; e a criação do museu da da Misericórdia do Porto, uma aspiração centenária da instituição, que devera ser instalado na Rua das Flores, para "reanimar a Baixa do Porto". Os novos corpos gerentes tomam posse a 3 de Janeiro.
Público
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