Salários e subsídio ainda por pagar no hospital
Ontem
Margarida Luzio
Preocupados com a indefinição em que continua a viver o Hospital de Valpaços, uma comissão de trabalhadores reuniu, ontem, com o presidente da Câmara. O autarca prometeu continuar a fazer o possível para que a unidade não encerre.
Ao que o JN conseguiu apurar, administrativos e pessoal de enfermagem terão em atraso os subsídios de Natal e os médicos que asseguram a urgência, o mês de Novembro. No entanto, os pagamentos em atraso não serão a principal preocupação dos trabalhadores do Hospital de Valpaços que, ontem à tarde, foram bater à porta da Câmara.
Dada a indefinição que continua a pairar sobre a sobrevivência da unidade, devido à guerra aberta entre a empresa que gere o hospital, a Lusipaços, e a Misericórdia valpacense, proprietária e a entidade que mantém com o Governo o acordo que permite que, mesmo sendo privado, o hospital funcione como se fosse público, temem pela manutenção dos postos de trabalho.
"Vieram, sobretudo, dar-me conhecimento da situação e pedir para que seja quem for a entidade patronal que vier a tomar conta do hospital mantenham as condições de trabalho", explicou, ao JN, o presidente da Câmara de Valpaços, Francisco Tavares.
Segundo a administração Hospital de Valpaços, os problemas financeiros devem-se ao facto de a Misericórdia ter deixado de transferir a verba referente às comparticipações dos doentes do Sistema Nacional de Saúde, a principal fonte de receita da unidade. Pelas contas da Lusipaços, em Outubro, o valor ascendia a um milhão de euros. Ao que foi possível apurar, a Misericórdia, que tem escusado falar do assunto à imprensa, quererá assumir a gestão da unidade.
A Lusipaços já terá aceite a rescisão. No entanto, o que estará agora em causa são as condições da rescisão. De acordo com um dos gerentes da empresa, Gaspar Borges, a empresa só rescindirá caso a Misericórdia se comprometa a pagar o valor de todo o equipamento médico comprado pela empresa, a pagar os lucros cessantes, uma vez que o contrato só terminava em 2014, bem como a garantir a situação dos trabalhadores. A Misericórdia não estará de acordo.
JN
Ontem
Margarida Luzio
Preocupados com a indefinição em que continua a viver o Hospital de Valpaços, uma comissão de trabalhadores reuniu, ontem, com o presidente da Câmara. O autarca prometeu continuar a fazer o possível para que a unidade não encerre.
Ao que o JN conseguiu apurar, administrativos e pessoal de enfermagem terão em atraso os subsídios de Natal e os médicos que asseguram a urgência, o mês de Novembro. No entanto, os pagamentos em atraso não serão a principal preocupação dos trabalhadores do Hospital de Valpaços que, ontem à tarde, foram bater à porta da Câmara.
Dada a indefinição que continua a pairar sobre a sobrevivência da unidade, devido à guerra aberta entre a empresa que gere o hospital, a Lusipaços, e a Misericórdia valpacense, proprietária e a entidade que mantém com o Governo o acordo que permite que, mesmo sendo privado, o hospital funcione como se fosse público, temem pela manutenção dos postos de trabalho.
"Vieram, sobretudo, dar-me conhecimento da situação e pedir para que seja quem for a entidade patronal que vier a tomar conta do hospital mantenham as condições de trabalho", explicou, ao JN, o presidente da Câmara de Valpaços, Francisco Tavares.
Segundo a administração Hospital de Valpaços, os problemas financeiros devem-se ao facto de a Misericórdia ter deixado de transferir a verba referente às comparticipações dos doentes do Sistema Nacional de Saúde, a principal fonte de receita da unidade. Pelas contas da Lusipaços, em Outubro, o valor ascendia a um milhão de euros. Ao que foi possível apurar, a Misericórdia, que tem escusado falar do assunto à imprensa, quererá assumir a gestão da unidade.
A Lusipaços já terá aceite a rescisão. No entanto, o que estará agora em causa são as condições da rescisão. De acordo com um dos gerentes da empresa, Gaspar Borges, a empresa só rescindirá caso a Misericórdia se comprometa a pagar o valor de todo o equipamento médico comprado pela empresa, a pagar os lucros cessantes, uma vez que o contrato só terminava em 2014, bem como a garantir a situação dos trabalhadores. A Misericórdia não estará de acordo.
JN
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