Lar, doce lar!!!
por José Neves em Junho 23,2010
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Pioneiras em Portugal na solidariedade e na consciência em ajudar o próximo, as Santas Casas da Misericórdia construíram no país uma vasta rede de instituições que desenvolvem, nos dias de hoje, a sua actividade em todas as valências da vida da sociedade.
Seguindo o exemplo e acompanhando esse objectivo de servir quem precisa, quem está abandonado e não tem ninguém que olhe e cuide por si quando as forças vão faltando, a comunidade embrenhou-se e empenhou-se nesse espírito de também ser irmã: irmã do seu próximo e não necessariamente sê-lo, apenas, por uma questão de berço.
Por todo o país, surgem novas instituições, fruto do contributo generoso das suas populações, criando novas condições de vida e acompanhamento de crianças, jovens e idosos, numa afirmação de cidadania e respeito consequente pela comunidade: no amparo a quem está debilitado e na palavra de conforto e esperança a quem, penosamente, os vai perdendo.
Águeda e as suas 20 freguesias tem estado na linha da frente, o concelho ultima obras nesta área, numa envolvência da sua gente, no empenho do poder local e no voluntariado e dádiva que caracterizam uma sociedade adulta, desenvolvida e responsável.
Os tempos são de crise, os orçamentos das autarquias tem as suas limitações e é compreensível que a política de subsídios da Câmara Municipal de Águeda reflicta o momento de restrições e dificuldade que o país atravessa.
Mas há obras que não podem parar, por muito magro que seja este tempo político e esbanjadas que foram - em tempo de vacas gordas - verbas que se esfumaram na ignorância e na vaidade das políticas de palanque, na procura do voto fácil e na promíscua luta pelo poder.
Tem o concelho instituições com obras paradas e algumas à espera de lançar a primeira pedra.
O político não pode ficar indiferente a estas situações e lavar as mãos, como fez Pilatos.
É sua obrigação tudo fazer para que as obras se façam em tempo útil, acompanhando em permanência as dificuldades de quem, devotadamente e sem nada em troca - dá o melhor de si à frente destas instituições, na concretização do velho sonho do poeta: Ter um lar que adoce a amargura da vida, seja companhia na solidão e nos dê a mão na hora da descrença.
A Assembleia Municipal de Águeda tem uma palavra a dizer sobre uma área tão sensível para todos nós.
Cabe-lhe, também por isso, estar atenta, ver e analisar o que se passa no concelho e encontrar as soluções que permitam às instituições levar por diante o seu trabalho, na concretização de objectivos e a bem da qualidade de vida dos nossos concidadãos.
Se a política local, logo à primeira vaga da crise, abandona os seus munícipes, as consciências interrogar-se-ão sobre se terá valido a pena escolher tais timoneiros.
Não estás de acordo, Beatriz? n JNS
Soberania do Povo
por José Neves em Junho 23,2010
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Seguindo o exemplo e acompanhando esse objectivo de servir quem precisa, quem está abandonado e não tem ninguém que olhe e cuide por si quando as forças vão faltando, a comunidade embrenhou-se e empenhou-se nesse espírito de também ser irmã: irmã do seu próximo e não necessariamente sê-lo, apenas, por uma questão de berço.
Por todo o país, surgem novas instituições, fruto do contributo generoso das suas populações, criando novas condições de vida e acompanhamento de crianças, jovens e idosos, numa afirmação de cidadania e respeito consequente pela comunidade: no amparo a quem está debilitado e na palavra de conforto e esperança a quem, penosamente, os vai perdendo.
Águeda e as suas 20 freguesias tem estado na linha da frente, o concelho ultima obras nesta área, numa envolvência da sua gente, no empenho do poder local e no voluntariado e dádiva que caracterizam uma sociedade adulta, desenvolvida e responsável.
Os tempos são de crise, os orçamentos das autarquias tem as suas limitações e é compreensível que a política de subsídios da Câmara Municipal de Águeda reflicta o momento de restrições e dificuldade que o país atravessa.
Mas há obras que não podem parar, por muito magro que seja este tempo político e esbanjadas que foram - em tempo de vacas gordas - verbas que se esfumaram na ignorância e na vaidade das políticas de palanque, na procura do voto fácil e na promíscua luta pelo poder.
Tem o concelho instituições com obras paradas e algumas à espera de lançar a primeira pedra.
O político não pode ficar indiferente a estas situações e lavar as mãos, como fez Pilatos.
É sua obrigação tudo fazer para que as obras se façam em tempo útil, acompanhando em permanência as dificuldades de quem, devotadamente e sem nada em troca - dá o melhor de si à frente destas instituições, na concretização do velho sonho do poeta: Ter um lar que adoce a amargura da vida, seja companhia na solidão e nos dê a mão na hora da descrença.
A Assembleia Municipal de Águeda tem uma palavra a dizer sobre uma área tão sensível para todos nós.
Cabe-lhe, também por isso, estar atenta, ver e analisar o que se passa no concelho e encontrar as soluções que permitam às instituições levar por diante o seu trabalho, na concretização de objectivos e a bem da qualidade de vida dos nossos concidadãos.
Se a política local, logo à primeira vaga da crise, abandona os seus munícipes, as consciências interrogar-se-ão sobre se terá valido a pena escolher tais timoneiros.
Não estás de acordo, Beatriz? n JNS
Soberania do Povo
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