Liberdade para auxiliar que agrediu bebé
Funcionária de creche de Ponta de Lima condenada a um ano e dois meses de prisão
Por: Redacção /CP 11-06-2010 11: 44
Uma auxiliar da creche da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima foi condenada a um ano e dois meses de prisão, com pena suspensa, por agressão a um bebé de sete meses, disse à Lusa fonte judicial.
Segundo a fonte, a auxiliar foi condenada pelo crime de maus-tratos, tendo o tribunal dado como provado que ela agrediu o bebé «com duas ou três bofetadas» na cara.
A suspensão da pena deveu-se sobretudo à ausência de antecedentes criminais e de outros comportamentos semelhantes.
Contactado pela Lusa, o provedor da Santa Casa de Ponte de Lima, António Veloso, disse ainda não ter conhecimento oficial da decisão do tribunal, mas garantiu que a funcionária vai voltar ao serviço, após cumprida a pena de suspensão que lhe tinha sido aplicada, na sequência de um processo disciplinar.
«Não sei as datas ao certo, mas penso que a suspensão acaba em finais deste mês. A partir daí, a funcionária voltará ao serviço, naturalmente», disse.
Os factos remontam a finais de Dezembro de 2009, quando os pais do bebé denunciaram a alegada agressão de que o filho teria sido vítima.
«O meu filho andou com a cara negra durante duas semanas. Na creche ainda alegaram que ele poderia ter batido com a cara contra a grade da cama, mas nós vimos logo que essa era uma desculpa que não fazia qualquer sentido», disse o pai do bebé.
Jaime Matos garantiu que, durante o julgamento, duas outras funcionárias da creche confirmaram a agressão, tendo uma garantida que viu e a outra que «ouviu». «Para se ouvir, é porque os estalos foram violentos», acrescentou.
O progenitor disse ainda esperar que a condenação da funcionária funcione como «factor dissuasor» de mais agressões a menores e de «incentivo para que os pais não fiquem parados, perante suspeitas de maus-tratos».
Após a denúncia da alegada agressão, feita pelos pais a 28 de Dezembro, a Santa Casa abriu «de imediato» um inquérito interno e a funcionária, que trabalha na instituição há 17 anos, acabou por ser suspensa, sem vencimento.
«A suspensão foi uma medida preventiva. O processo disciplinar é que há de dizer se é uma medida que peca por escasso ou por defeito», disse ainda o provedor.
Os pais retiraram, entretanto, o bebé daquela creche.
TVI24
Funcionária de creche de Ponta de Lima condenada a um ano e dois meses de prisão
Por: Redacção /CP 11-06-2010 11: 44
Uma auxiliar da creche da Santa Casa da Misericórdia de Ponte de Lima foi condenada a um ano e dois meses de prisão, com pena suspensa, por agressão a um bebé de sete meses, disse à Lusa fonte judicial.
Segundo a fonte, a auxiliar foi condenada pelo crime de maus-tratos, tendo o tribunal dado como provado que ela agrediu o bebé «com duas ou três bofetadas» na cara.
A suspensão da pena deveu-se sobretudo à ausência de antecedentes criminais e de outros comportamentos semelhantes.
Contactado pela Lusa, o provedor da Santa Casa de Ponte de Lima, António Veloso, disse ainda não ter conhecimento oficial da decisão do tribunal, mas garantiu que a funcionária vai voltar ao serviço, após cumprida a pena de suspensão que lhe tinha sido aplicada, na sequência de um processo disciplinar.
«Não sei as datas ao certo, mas penso que a suspensão acaba em finais deste mês. A partir daí, a funcionária voltará ao serviço, naturalmente», disse.
Os factos remontam a finais de Dezembro de 2009, quando os pais do bebé denunciaram a alegada agressão de que o filho teria sido vítima.
«O meu filho andou com a cara negra durante duas semanas. Na creche ainda alegaram que ele poderia ter batido com a cara contra a grade da cama, mas nós vimos logo que essa era uma desculpa que não fazia qualquer sentido», disse o pai do bebé.
Jaime Matos garantiu que, durante o julgamento, duas outras funcionárias da creche confirmaram a agressão, tendo uma garantida que viu e a outra que «ouviu». «Para se ouvir, é porque os estalos foram violentos», acrescentou.
O progenitor disse ainda esperar que a condenação da funcionária funcione como «factor dissuasor» de mais agressões a menores e de «incentivo para que os pais não fiquem parados, perante suspeitas de maus-tratos».
Após a denúncia da alegada agressão, feita pelos pais a 28 de Dezembro, a Santa Casa abriu «de imediato» um inquérito interno e a funcionária, que trabalha na instituição há 17 anos, acabou por ser suspensa, sem vencimento.
«A suspensão foi uma medida preventiva. O processo disciplinar é que há de dizer se é uma medida que peca por escasso ou por defeito», disse ainda o provedor.
Os pais retiraram, entretanto, o bebé daquela creche.
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