13:40 - 01.07.2011
Misericórdia do Porto “disponível” para gerir Santo António
A Santa Casa da Misericórdia do Porto (SCMP) está “disponível” para gerir o Hospital de Santo António, bem como outras unidades de saúde na Área Metropolitana do Porto, anunciou esta sexta-feira o provedor, António Tavares.
“É com grande expectativa que vamos aguardar as propostas do Governo, até porque temos um grande hospital, o Santo António, que neste momento está a ser gerido pelo Estado”, disse, acrescentando que a SCMP está disponível para receber a sua gestão.
“Seria a devolução de um grande hospital depois de quase 40 anos”, sublinhou.
António Tavares disse mesmo que a SCMP “está receptiva a estudar” a possibilidade de passar a gerir não só o Santo António, como também a Maternidade Júlio Dinis e o Hospital Maria Pia, que constituem o Centro Hospitalar do Porto.
“Provavelmente faz todo o sentido que este trabalho que tem sido feito nos últimos anos não seja terminado abruptamente e que se mantenha esta integração, e da nossa parte há grande receptividade”, sublinhou o provedor.
Lembrando que a SCMP “tem uma tradição de mais 5 séculos na prestação de cuidados de saúde”, António Tavares adiantou ter já solicitado uma reunião com o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Leal da Costa, “para mostrar disponibilidade para essa parceria, bem como para as chamadas unidades de saúde de cuidados integrados”.
O provedor lembrou que a SCMP é responsável pela gestão do Hospital da Prelada, afirmando que este exemplo “mostra bem que a Santa Casa tem uma tradição” na prestação de cuidados de saúde e “sempre com qualidade, como provam os níveis não só da eficiência dos contratos programa como também na qualidade que os próprios doentes e utentes dão” àquela unidade hospitalar do Porto.
“Temos uma experiência de 500 anos nesta matéria. Até ao surgimento do Hospital de S. João foi sempre a SCMP que assegurou os cuidados de saúde no território”, disse.
António Tavares enalteceu o programa do Governo para a saúde, destacando o facto de permitir ao cidadão escolher o médico por quem quer ser atendido, bem como o local onde quer ser seguido.
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