Funcionários da Santa Casa não fizeram greve apesar dos salários em atraso
Actualmente, os cerca de 267 funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Chaves lidam com as dificuldades inerentes a dois meses de salário e um subsídio de férias em atraso, mas no dia 24 de Novembro “não houve uma única comunicação de qualquer trabalhador que iria aderir à greve geral”, avançou o Provedor da instituição, João Paulo Abreu, elogiando o “brio profissional” e “empenho” demonstrados.
A equipa de animação optou por não fazer greve para realizar o projecto sociocultural “Envelhecer com Vida”. “De facto, a instituição está a passar uma fase menos boa, no entanto acho que tenho dever não só profissional, mas sobretudo ético para com os idosos e não poderia deixá-los sozinhos”, justificou Pedro Pinto de Almeida, animador sociocultural da Santa Casa. “Sabemos que é uma situação bastante complicada, mas acima de tudo queremos trabalhar. Se não o fizermos, se a Casa não andar para a frente, não há dinheiro. Não havendo, também não há para pagar os ordenados. Por isso, o objectivo é continuar a trabalhar e ter paciência”, rematou Pedro Pinto de Almeida.
“Esta nova mesa administrativa está a envidar todos os esforços no sentido de que esta situação seja normalizada o mais rapidamente possível”, admitiu João Paulo Abreu, há nove semanas na direcção da Santa Casa de Chaves. Até lá, “queremos unir e ouvir toda a comunidade flaviense porque entendemos que é em conjunto que se criam condições para que haja uma evolução positiva da instituição”, apontou o Provedor. No que toca à realização de obras urgentes nos equipamentos da Santa Casa, João Paulo Abreu tem apelado à autarquia e aos empresários da região, que têm vindo a demonstrar “abertura”.
@tual
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