Diocese ignorou denúncia de fraude na Misericórdia de Constância
Autor João Nuno Pepino
Nov 13, 2009
A alegada fraude cometida por antigos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Constância (SCMC) só chegou ao conhecimento do Ministério Público porque a Diocese de Portalegre / Castelo Branco nunca deu andamento ao assunto, do qual teve conhecimento dois anos antes.
Quem o garantiu foi o próprio autor da denúncia ao MP, José Maria da Luz, durante a segunda sessão do julgamento em que um ex-provedor e um ex-tesoureiro da instituição, assim como um arquitecto de Constância, estão a responder por um crime de fraude na obtenção de subsídio, ao darem por concluída uma obra que nem sequer tinha sido iniciada, recebendo assim uma comparticipação de 62.500 euros do PIDDAC de 1999.
No final do seu depoimento, José da Luz afirmou ao nosso jornal que “em Julho de 2003, ao aperceber-me da falsificação de um auto de medições, dei de imediato conhecimento à Diocese, que devia ter investigado e denunciado o caso à justiça”.
Este antigo presidente da Mesa da Assembleia-Geral da SCMC adianta ainda que “a simples denúncia do caso provocou grande incómodo dentro da Diocese”, então presidida pelo bispo Augusto César, hoje aposentado.
José da Luz denunciou o caso ao MP em 2005, quando se apercebeu que o processo não avançava dentro da Igreja e que já estavam a ser levantadas acusações contra o seu comportamento.
Notícia completa na nossa edição semanal, que sai sexta-feira, 13 de Novembro, para as bancas.
O Ribatejo
Autor João Nuno Pepino
Nov 13, 2009
A alegada fraude cometida por antigos responsáveis da Santa Casa da Misericórdia de Constância (SCMC) só chegou ao conhecimento do Ministério Público porque a Diocese de Portalegre / Castelo Branco nunca deu andamento ao assunto, do qual teve conhecimento dois anos antes.
Quem o garantiu foi o próprio autor da denúncia ao MP, José Maria da Luz, durante a segunda sessão do julgamento em que um ex-provedor e um ex-tesoureiro da instituição, assim como um arquitecto de Constância, estão a responder por um crime de fraude na obtenção de subsídio, ao darem por concluída uma obra que nem sequer tinha sido iniciada, recebendo assim uma comparticipação de 62.500 euros do PIDDAC de 1999.
No final do seu depoimento, José da Luz afirmou ao nosso jornal que “em Julho de 2003, ao aperceber-me da falsificação de um auto de medições, dei de imediato conhecimento à Diocese, que devia ter investigado e denunciado o caso à justiça”.
Este antigo presidente da Mesa da Assembleia-Geral da SCMC adianta ainda que “a simples denúncia do caso provocou grande incómodo dentro da Diocese”, então presidida pelo bispo Augusto César, hoje aposentado.
José da Luz denunciou o caso ao MP em 2005, quando se apercebeu que o processo não avançava dentro da Igreja e que já estavam a ser levantadas acusações contra o seu comportamento.
Notícia completa na nossa edição semanal, que sai sexta-feira, 13 de Novembro, para as bancas.
O Ribatejo
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