APPACDM recusa coordenar CLAS de Arganil
Segunda, 03 Janeiro 2011 20:02 Márcio Baptista Alves
.A APPACDM de Coimbra - Unidade Funcional de Arganil - depois de aceitar, declina o convite, por vir a saber que já havia compromissos com a Misericórdia de Arganil.
A APPACDM de Coimbra Unidade Funcional de Arganil não vai aceitar o convite para ser entidade coordenadora do Contrato Local de Desenvolvimento Social (ClAS) de Arganil A informação foi confirmada pela própria direcção, que assume claramente que a recusa tem tão só a ver com o facto de a instituição não saber que já anteriormente havia compromissos assumidos com a Santa Casa da MisericórdiadeArganil.
"Só aceitamos se todas as entidades envolvidas - a Misericórdia, a Segurança Social e Câmara Municipal - estiverem em acordo", declarou ao Diário de Coimbra Helena Albuquerque, frisando que, numa primeira fase, a instituição aceitou o convite porque desconhecia que "o processo estivesse tão adiantado" relativamente às conversações com a Misericórdia. Aliás, já numa reunião de Novembro, o executivo municipal tinha aprovado, por unanimidade, que a Misericórdia de Arganil ocuparia o lugar de entidade coordenadora do CLAS.
APPACDM SÓ ACEITA COM ACORDO ENTRE AS TRÊS INSTITUIÇÕES
Helena Albuquerque admite que o projecto "beneficiaria" a APPADCM, desde logo "na inserção dos nossos jovens na formação profissional", mas tal está colocado de parte, reafirma, "até que todas as partes estejam de acordo".
Sobre algumas acusações de que a coordenação do projecto estaria a ser entregue a uma instituição que nem sequer é de Arganil, Helena Albuquerque deixa claro que isso "não é argumento". "Somos tanto de Arganil como qualquer outra instituição. Sentimo-nos como tal", afirma, para considerar que apesar de a direcção da instituição não estar sedeada em Arganil. "não quer dizer", que não se preocupe "tanto como as outras".
Polémica entre maioria e oposição
A questão levantou-se na quarta-feira, no seguimento de uma reunião extraordinária na Câmara de Arganil, em que o executivo municipal aprovou, com os votos contra dos vereadores Miguel Ventura (PS) e Rui Silva (independente) e na ausência dos vereadores do PSD Paula Dinis e António Cardoso, a atribuição da responsabilidade de Entidade Coordenadora do CLAS à APPACDM, retirando a responsabilidade, aprovada em Novembro, à Santa Casa da Misericórdia de Arganil. No mesmo encontro, e para maior espanto da oposição, foi nomeado como coordenador do CLAS o actual número dois da Assembleia Municipal e ex-presidente da concelhia do PSD, Luis Quaresma, que vai receber, criticam os vereadores da oposição, 2.400 euros mensais. Miguel Ventura e Rui Silva desde logo fizeram questão de marcar a sua posição, reprovando a mudança de entidade gestora e o cargo de Luis Quaresma, que dizem ser mais um "job for the boy".
O presidente da Câmara de Arganil, Ricardo Pereira Alves, defendeu-se, afirmando que em causa estiveram apenas "visões diferentes" entre a autarquia e a Santa Casa da Misericórdia de Arganil, pelo que foi necessário encontrar outra instituição. Sobre o rendimento de 2.400 euros, o autarca disse estar dentro dos limites previstos na legislação do CLAS. Face aos novos desenvolvimentos, e à recusa assumida pela APPACDM, o Diário de Coimbra tentou obter esclarecimentos de Ricardo Pereira Alves, mas tal não foi possível, assim como não foi da Santa Casa da Misericórdia de Arganil.
Escrito por: Margarida Alvarinhas no Diário de Coimbra
arganil.eu
Segunda, 03 Janeiro 2011 20:02 Márcio Baptista Alves
.A APPACDM de Coimbra - Unidade Funcional de Arganil - depois de aceitar, declina o convite, por vir a saber que já havia compromissos com a Misericórdia de Arganil.
A APPACDM de Coimbra Unidade Funcional de Arganil não vai aceitar o convite para ser entidade coordenadora do Contrato Local de Desenvolvimento Social (ClAS) de Arganil A informação foi confirmada pela própria direcção, que assume claramente que a recusa tem tão só a ver com o facto de a instituição não saber que já anteriormente havia compromissos assumidos com a Santa Casa da MisericórdiadeArganil.
"Só aceitamos se todas as entidades envolvidas - a Misericórdia, a Segurança Social e Câmara Municipal - estiverem em acordo", declarou ao Diário de Coimbra Helena Albuquerque, frisando que, numa primeira fase, a instituição aceitou o convite porque desconhecia que "o processo estivesse tão adiantado" relativamente às conversações com a Misericórdia. Aliás, já numa reunião de Novembro, o executivo municipal tinha aprovado, por unanimidade, que a Misericórdia de Arganil ocuparia o lugar de entidade coordenadora do CLAS.
APPACDM SÓ ACEITA COM ACORDO ENTRE AS TRÊS INSTITUIÇÕES
Helena Albuquerque admite que o projecto "beneficiaria" a APPADCM, desde logo "na inserção dos nossos jovens na formação profissional", mas tal está colocado de parte, reafirma, "até que todas as partes estejam de acordo".
Sobre algumas acusações de que a coordenação do projecto estaria a ser entregue a uma instituição que nem sequer é de Arganil, Helena Albuquerque deixa claro que isso "não é argumento". "Somos tanto de Arganil como qualquer outra instituição. Sentimo-nos como tal", afirma, para considerar que apesar de a direcção da instituição não estar sedeada em Arganil. "não quer dizer", que não se preocupe "tanto como as outras".
Polémica entre maioria e oposição
A questão levantou-se na quarta-feira, no seguimento de uma reunião extraordinária na Câmara de Arganil, em que o executivo municipal aprovou, com os votos contra dos vereadores Miguel Ventura (PS) e Rui Silva (independente) e na ausência dos vereadores do PSD Paula Dinis e António Cardoso, a atribuição da responsabilidade de Entidade Coordenadora do CLAS à APPACDM, retirando a responsabilidade, aprovada em Novembro, à Santa Casa da Misericórdia de Arganil. No mesmo encontro, e para maior espanto da oposição, foi nomeado como coordenador do CLAS o actual número dois da Assembleia Municipal e ex-presidente da concelhia do PSD, Luis Quaresma, que vai receber, criticam os vereadores da oposição, 2.400 euros mensais. Miguel Ventura e Rui Silva desde logo fizeram questão de marcar a sua posição, reprovando a mudança de entidade gestora e o cargo de Luis Quaresma, que dizem ser mais um "job for the boy".
O presidente da Câmara de Arganil, Ricardo Pereira Alves, defendeu-se, afirmando que em causa estiveram apenas "visões diferentes" entre a autarquia e a Santa Casa da Misericórdia de Arganil, pelo que foi necessário encontrar outra instituição. Sobre o rendimento de 2.400 euros, o autarca disse estar dentro dos limites previstos na legislação do CLAS. Face aos novos desenvolvimentos, e à recusa assumida pela APPACDM, o Diário de Coimbra tentou obter esclarecimentos de Ricardo Pereira Alves, mas tal não foi possível, assim como não foi da Santa Casa da Misericórdia de Arganil.
Escrito por: Margarida Alvarinhas no Diário de Coimbra
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