segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Cavaco visita Misericórdia de Santarém em dia de pré-campanha pelo distrito
Autor João Nuno Pepino em destaque, twitter, Últimas Jan 9, 2011

Um dia antes do arranque oficial da campanha eleitoral, Cavaco Silva elegeu o distrito para várias acções que começaram em Santarém, com uma visita às instalações da Santa Casa da Misericórdia, no Largo Cândido dos Reis.

Com mais de uma hora de atraso em relação ao que tinha sido anunciado pela organização, o actual Presidente da República tinha à sua espera poucos populares, destacando-se apenas os militantes das estruturas regionais do PSD e CDS/PP.

Pela primeira vez nesta campanha, Cavaco contou com a presença de um alto dirigente social-democrata, Miguel Relvas, destacando-se também a figura de Pacheco Pereira, deputado eleito pelo círculo de Santarém.

O candidato e a esposa foram recebidos pelo provedor da Misericórdia, Mário Rebelo, e restantes elementos da mesa administrativa, que lhe deram um breve resumo dos mais de 500 anos de actividade da Santa Casa e do trabalho que desenvolve actualmente, durante uma não muito demorada passagem pelas várias valências da instituição.


À excepção de militantes do PSD, CDS/PP e respectivas "jotas", que estão sempre presentes, Cavaco Silva tinha poucos populares à sua espera em Santarém.
Em declarações aos jornalistas, Cavaco Silva aproveitou para desejar uma “rápida recuperação” a Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, que de manhã tinha sido hospitalizado com um enfarte do miocárdio agudo e submetido a uma intervenção cirúrgica.

“Quero desejar-lhe de todo o coração um rápido restabelecimento. Quero que em breve os portugueses possam regozijar-se, e os madeirenses, em particular, com o regresso à actividade plena a favor da sua terra do doutor Alberto João Jardim”.

De Santarém, a caravana saiu para uma visita ao Centro de Reabilitação e Integração Torrejano, em Torres Novas, antes de parar na Casa do Povo de Fátima e de terminar a jornada num jantar / comício em Ourém, que reuniu cerca de 1.000 pessoas, segundo números da organização.

Estando num concelho onde o ensino particular e cooperativo assume grande importância, Cavaco Silva referiu-se a esta questão considerando que “os governantes que estabeleceram os cortes no financiamento talvez tivessem sido iluminados” se tivessem ido à manifestação de pais e alunos que tinha decorrido horas antes em Fátima.

“Ouvi-os com atenção, tinham velas na mão, era uma luz iluminadora. Só tenho pena que os responsáveis políticos que tomaram as decisões de cortes acentuados nas verbas que são dadas às escolas do ensino particular e cooperativo não estivessem ali. Talvez aquelas luzes das verbas os pudessem iluminar”, considerou o candidato, que se voltou a demarcar da portaria do Ministério da Educação que regulamentou o diploma relativo aos apoios do Estado ao ensino particular e cooperativo, defendendo que não pode faltar dinheiro para a educação.

“O país está em situação difícil, e pode faltar dinheiro para muita coisa, mas não pode faltar dinheiro para a educação das nossas crianças, que são o futuro de Portugal”, declarou.

O Ribatejo

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